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Na década de 1850, a economia de exportação mais desenvolvida da América espanhola era a de Cuba, o que atraía a atenção dos Estados Unidos, que não desistiam do propósito de anexar a ilha. No período entre 1861 e 1864, as exportações da ilha alcançaram o valor médio anual de 57 milhões de pesos e, no começo da década de 1870, as vendas externas representavam, em valor, quase o dobro do obtido pelas repúblicas hispano-americanas independentes. Nessa época, os Estados Unidos já possuíam investimentos em Cuba nas plantações de açúcar. Os interesses comerciais norte-americanos também estavam presentes em outros segmentos como no tabaco, minério de ferro, manganês e nas ferrovias.  
JOSÉ MARTI (1853-1895) Cuba passou por duas guerras de independência. A primeira (1868-1878) foi marcada pelo embate de proprietários rurais, liderados por Carlos Manuel Céspedes, contra o domínio espanhol. Os Estados Unidos não se envolveram na insurreição, pois, apesar dos anseios anexionistas, tinham emergido de uma guerra civil. Entretanto, no final do conflito, o capital norte-americano conseguiu penetrar ainda mais na ilha caribenha, com a compra de propriedades de cana que ficaram falidas e devastadas durante a revolta.  Foi no segundo embate pela independência, chamado de Guerra Hispano-Americana, que os Estados Unidos desempenharam papel determinante para seus objetivos de colonização de Cuba. A luta dos cubanos pela libertação do domínio espanhol reacendeu-se em 1895, sob a liderança de José Martí, Antonio Maceo e Máximo Gomez.
“ Tudo tranquilo. Não há distúrbios aqui. Não haverá guerra. Desejo regressar” , disse o ilustrador Frederic Remington para o lendário William Randolph Hearst, magnata da imprensa estadunidense, um dos precursores do  yellow journalism , a chamada imprensa marrom. Hearst, editor do  New York Journal , tinha enviado Remington para Havana com o objetivo de realizar a cobertura do levante da guerrilha cubana contra a Espanha, em 1898. Preocupado com a concorrência com o  New York World , de Joseph Pulitzer, Hearst rebateu:  “Fique, por favor. Você providencia as imagens e eu providenciarei a guerra.”
Hundimiento del USS  Maine , 1898 A Guerra Hispano-Americana de 1898 No final do século XIX, a Espanha era um país pobre e em decadência, A guerra contra os Estados Unidos, em 1898 , deixou clara a fraqueza militar, além de significar a perda do que restava do seu outrora glorioso império na América .
Após intensa cobertura sobre a Guerra Hispano-Americana, Hearst conseguiu seu pretexto para fomentar a guerra em Cuba: o navio de guerra norte-americano Maine explodiu no porto de Havana, matando cerca de 260 marinheiros, marines e oficiais a bordo, na noite de 15 de fevereiro de 1898. “A destruição do navio de guerra Maine foi trabalho do inimigo”, dizia a manchete do  Journal  em 17 de fevereiro de 1898. William Randolph Hearst atribuiu aos espanhóis a culpa pelo ocorrido, sem, entretanto, apresentar provas. Isso despertou uma grande reação pública e suporte popular para que os Estados Unidos declarassem guerra contra a Espanha, com a intenção de libertar a ilha.
Hearst comandou uma campanha durante várias semanas clamando por vingança pelo ocorrido, e repetia nos textos a frase: “ Remember the Maine! In hell with Spain ” (Lembrem-se do Maine! A Espanha que vá para o inferno). Menos de dois meses após a explosão do Maine, o Congresso norte-americano aprovou uma resolução segundo a qual os Estados Unidos exigiam que a Espanha renunciasse a sua autoridade sobre Cuba e pela qual autorizava o presidente a usar as forças territoriais e navais para executar tal medida. Em 25 de abril, rojões foram lançados do telhado do  Journal  para celebrar a declaração de guerra. O jornal chegou a oferecer um prêmio de US$ 1 mil para o leitor que apresentasse as melhores ideias para conduzir a guerra , que permitiu posteriormente que os Estados Unidos tutelassem Cuba e se apoderassem das Filipinas, Porto Rico e de Guam. Em 1911, treze anos depois, uma comissão investigaria a destruição do Maine e concluiria que o acidente com o navio foi causado por uma explosão acidental na sala de máquinas.  Com a cobertura jornalística da Guerra Hispano-Americana, o  Journal  conseguiu aumentar significativamente sua circulação. Passou de 30 mil em 1895 para 400 mil em 1897 e, após o episódio com o Maine, quando o meio de comunicação publicou uma média diária de oito páginas sobre o fato, a publicação tornou-se a primeira a vender 1 milhão de exemplares num só dia.
1898 1898 tornou-se uma data-símbolo na historiografia espanhola, vista como um marco de mudanças importantes na Espanha e América Hispânica. Em 1898 os Estados Unidos emergiram como grande potência.Seu primeiro feito de destaque foi a derrubada dos últimos bastiões espanhóis na América (Cuba e Porto Rico) e na Ásia (Filipinas).Mas 98 não representou unicamente uma grande vitória da nova potência imperialista - os EUA -, mas o fim do decadente colonialismo espanhol.
Caricatura do início do século XX que mostra Tio Sam (símbolo dos EUA) enorme em relação a Tio Bull (símbolo da Inglaterra), mostrando o crescimento dos norte-americanos no cenário mundial do imperialismo
Emenda Platt - 1901 ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
BIG STICK  –  corolário da Doutrina Monroe ,[object Object],[object Object]
A map of Middle America, showing the places affected by the proverbial big stick
 
 
 
 
 
 
Fidel Castro ,[object Object],Tendo à suas costas a bandeira de Cuba e o retrato de Eduardo Chibás, Fidel discursa numa reunião do Partido Ortodoxo, em Havana, no ano de 1951
1952- Golpe de Estado em cuba Fulgêncio Batista , em 10 de março de 1952, três semanas antes das eleições presidenciais, liderou um golpe de Estado e assumiu o poder de Cuba. O governo de Batista foi marcado pela violenta repressão. Os partidos políticos foram dissolvidos. Acabou liberando o país para a ação da máfia norte-americana, facilitando o tráfico de drogas e a prostituição.
1953 -  Ataque ao Quartel Moncada   ,[object Object],[object Object]
Fidel Castro foi condenado a 15 anos de reclusão na Fortaleza Militar de La Cabana, mas foi beneficiado por uma anistia concedida pelo governo de Batista em 1955. Partiu para o exílio no México, onde conheceu o médico argentino Ernesto “Che” Guevara, também envolvido em causas sociais. De lá organizou um grupo de rebeldes, ao mesmo tempo em que estabelecia contatos com opositores ao governo Batista que ainda viviam em Cuba, criando assim o M-26 (Movimento 26 de Julho) – nome dado em alusão à data do assalto ao Quartel Moncada –, que se tornou um movimento de alcance nacional e internacional.
 
Fidel Castro (seta) e 21 companheiros posam para uma foto na Cidade do México, em 24 de junho de 1956
Dezembro de 1956     A chegada do Granma ,[object Object]
 
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Os barbudos
1959  – a vitória dos barbudos ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
Cronología de la revolución cubana 1 de enero de 1959  Ante el avance de las columnas guerrilleras de Fidel Castro, el dictador Fulgencio Batista huye de Cuba. La revolución triunfa en el país  6 de agosto de 1960  Fidel Castro anuncia la nacionalización de las refinerías de petróleo, centrales azucareras y compañías de teléfonos y electricidad de EE.UU.  11 de enero de 1961  Cuba inicia la campaña nacional de alfabetización  17 de abril de 1961  Unos 1500 batistianos adiestrados por la CIA desembarcan en Playa Girón, en la Bahía de Cochinos. En 72 horas, el ejército rebelde desbarata la invasión  3 de febrero de 1962  El presidente J. F. Kennedy ordena el embargo económico y financiero contra la isla, que se prolonga hasta hoy.
1961
Playa Giron (Baía dos Porcos) Cuba
1961  – CUBA SOCIALISTA ,[object Object]
“ O que não podem perdoar [...] é que tenhamos feito uma revolução socialista bem no nariz dos Estados Unidos! E que esta revolução socialista seja defendida com estes fuzis!”
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Entrevista com o irmão Robert kennedy – Casa Branca
 
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A incorporação de Cuba ao bloco socialista provocou mudanças na política norte-americana em relação à América Latina. Era necessário evitar, a qualquer custo, que outros países da região seguissem o caminho trilhado por Havana. Era a chamada teoria do efeito dominó. As autoridades na Casa Branca temiam que a emergência de um país socialista numa região pudesse contaminar os vizinhos. Esse mesmo argumento foi utilizado para justificar o aumento da presença militar norte-americana em um pequeno país do sudeste asiático. Em pouco tempo, as tropas ianques estavam mergulhadas na guerra do Vietnã.
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Revolução cubana

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  • 4. Na década de 1850, a economia de exportação mais desenvolvida da América espanhola era a de Cuba, o que atraía a atenção dos Estados Unidos, que não desistiam do propósito de anexar a ilha. No período entre 1861 e 1864, as exportações da ilha alcançaram o valor médio anual de 57 milhões de pesos e, no começo da década de 1870, as vendas externas representavam, em valor, quase o dobro do obtido pelas repúblicas hispano-americanas independentes. Nessa época, os Estados Unidos já possuíam investimentos em Cuba nas plantações de açúcar. Os interesses comerciais norte-americanos também estavam presentes em outros segmentos como no tabaco, minério de ferro, manganês e nas ferrovias.  
  • 5. JOSÉ MARTI (1853-1895) Cuba passou por duas guerras de independência. A primeira (1868-1878) foi marcada pelo embate de proprietários rurais, liderados por Carlos Manuel Céspedes, contra o domínio espanhol. Os Estados Unidos não se envolveram na insurreição, pois, apesar dos anseios anexionistas, tinham emergido de uma guerra civil. Entretanto, no final do conflito, o capital norte-americano conseguiu penetrar ainda mais na ilha caribenha, com a compra de propriedades de cana que ficaram falidas e devastadas durante a revolta. Foi no segundo embate pela independência, chamado de Guerra Hispano-Americana, que os Estados Unidos desempenharam papel determinante para seus objetivos de colonização de Cuba. A luta dos cubanos pela libertação do domínio espanhol reacendeu-se em 1895, sob a liderança de José Martí, Antonio Maceo e Máximo Gomez.
  • 6. “ Tudo tranquilo. Não há distúrbios aqui. Não haverá guerra. Desejo regressar” , disse o ilustrador Frederic Remington para o lendário William Randolph Hearst, magnata da imprensa estadunidense, um dos precursores do yellow journalism , a chamada imprensa marrom. Hearst, editor do New York Journal , tinha enviado Remington para Havana com o objetivo de realizar a cobertura do levante da guerrilha cubana contra a Espanha, em 1898. Preocupado com a concorrência com o New York World , de Joseph Pulitzer, Hearst rebateu: “Fique, por favor. Você providencia as imagens e eu providenciarei a guerra.”
  • 7. Hundimiento del USS Maine , 1898 A Guerra Hispano-Americana de 1898 No final do século XIX, a Espanha era um país pobre e em decadência, A guerra contra os Estados Unidos, em 1898 , deixou clara a fraqueza militar, além de significar a perda do que restava do seu outrora glorioso império na América .
  • 8. Após intensa cobertura sobre a Guerra Hispano-Americana, Hearst conseguiu seu pretexto para fomentar a guerra em Cuba: o navio de guerra norte-americano Maine explodiu no porto de Havana, matando cerca de 260 marinheiros, marines e oficiais a bordo, na noite de 15 de fevereiro de 1898. “A destruição do navio de guerra Maine foi trabalho do inimigo”, dizia a manchete do Journal em 17 de fevereiro de 1898. William Randolph Hearst atribuiu aos espanhóis a culpa pelo ocorrido, sem, entretanto, apresentar provas. Isso despertou uma grande reação pública e suporte popular para que os Estados Unidos declarassem guerra contra a Espanha, com a intenção de libertar a ilha.
  • 9. Hearst comandou uma campanha durante várias semanas clamando por vingança pelo ocorrido, e repetia nos textos a frase: “ Remember the Maine! In hell with Spain ” (Lembrem-se do Maine! A Espanha que vá para o inferno). Menos de dois meses após a explosão do Maine, o Congresso norte-americano aprovou uma resolução segundo a qual os Estados Unidos exigiam que a Espanha renunciasse a sua autoridade sobre Cuba e pela qual autorizava o presidente a usar as forças territoriais e navais para executar tal medida. Em 25 de abril, rojões foram lançados do telhado do Journal para celebrar a declaração de guerra. O jornal chegou a oferecer um prêmio de US$ 1 mil para o leitor que apresentasse as melhores ideias para conduzir a guerra , que permitiu posteriormente que os Estados Unidos tutelassem Cuba e se apoderassem das Filipinas, Porto Rico e de Guam. Em 1911, treze anos depois, uma comissão investigaria a destruição do Maine e concluiria que o acidente com o navio foi causado por uma explosão acidental na sala de máquinas. Com a cobertura jornalística da Guerra Hispano-Americana, o Journal conseguiu aumentar significativamente sua circulação. Passou de 30 mil em 1895 para 400 mil em 1897 e, após o episódio com o Maine, quando o meio de comunicação publicou uma média diária de oito páginas sobre o fato, a publicação tornou-se a primeira a vender 1 milhão de exemplares num só dia.
  • 10. 1898 1898 tornou-se uma data-símbolo na historiografia espanhola, vista como um marco de mudanças importantes na Espanha e América Hispânica. Em 1898 os Estados Unidos emergiram como grande potência.Seu primeiro feito de destaque foi a derrubada dos últimos bastiões espanhóis na América (Cuba e Porto Rico) e na Ásia (Filipinas).Mas 98 não representou unicamente uma grande vitória da nova potência imperialista - os EUA -, mas o fim do decadente colonialismo espanhol.
  • 11. Caricatura do início do século XX que mostra Tio Sam (símbolo dos EUA) enorme em relação a Tio Bull (símbolo da Inglaterra), mostrando o crescimento dos norte-americanos no cenário mundial do imperialismo
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  • 14. A map of Middle America, showing the places affected by the proverbial big stick
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  • 22. 1952- Golpe de Estado em cuba Fulgêncio Batista , em 10 de março de 1952, três semanas antes das eleições presidenciais, liderou um golpe de Estado e assumiu o poder de Cuba. O governo de Batista foi marcado pela violenta repressão. Os partidos políticos foram dissolvidos. Acabou liberando o país para a ação da máfia norte-americana, facilitando o tráfico de drogas e a prostituição.
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  • 24. Fidel Castro foi condenado a 15 anos de reclusão na Fortaleza Militar de La Cabana, mas foi beneficiado por uma anistia concedida pelo governo de Batista em 1955. Partiu para o exílio no México, onde conheceu o médico argentino Ernesto “Che” Guevara, também envolvido em causas sociais. De lá organizou um grupo de rebeldes, ao mesmo tempo em que estabelecia contatos com opositores ao governo Batista que ainda viviam em Cuba, criando assim o M-26 (Movimento 26 de Julho) – nome dado em alusão à data do assalto ao Quartel Moncada –, que se tornou um movimento de alcance nacional e internacional.
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  • 26. Fidel Castro (seta) e 21 companheiros posam para uma foto na Cidade do México, em 24 de junho de 1956
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  • 29. FIDEL CASTRO EM SIERRA MAESTRA
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  • 33. Cronología de la revolución cubana 1 de enero de 1959 Ante el avance de las columnas guerrilleras de Fidel Castro, el dictador Fulgencio Batista huye de Cuba. La revolución triunfa en el país 6 de agosto de 1960 Fidel Castro anuncia la nacionalización de las refinerías de petróleo, centrales azucareras y compañías de teléfonos y electricidad de EE.UU. 11 de enero de 1961 Cuba inicia la campaña nacional de alfabetización 17 de abril de 1961 Unos 1500 batistianos adiestrados por la CIA desembarcan en Playa Girón, en la Bahía de Cochinos. En 72 horas, el ejército rebelde desbarata la invasión 3 de febrero de 1962 El presidente J. F. Kennedy ordena el embargo económico y financiero contra la isla, que se prolonga hasta hoy.
  • 34. 1961
  • 35. Playa Giron (Baía dos Porcos) Cuba
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  • 37. “ O que não podem perdoar [...] é que tenhamos feito uma revolução socialista bem no nariz dos Estados Unidos! E que esta revolução socialista seja defendida com estes fuzis!”
  • 38. Final del desfile del 2 de Enero de 1962 en la Plaza de la Revolución
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  • 40. El Che Guevara en la Plaza Roja de Moscú
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  • 45. President Kennedy signs Cuba quarantine proclamation 23 October 1962
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  • 47. Entrevista com o irmão Robert kennedy – Casa Branca
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  • 49. caricatura de um jornal britânico - 26 de outubro de 1962
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  • 51. A incorporação de Cuba ao bloco socialista provocou mudanças na política norte-americana em relação à América Latina. Era necessário evitar, a qualquer custo, que outros países da região seguissem o caminho trilhado por Havana. Era a chamada teoria do efeito dominó. As autoridades na Casa Branca temiam que a emergência de um país socialista numa região pudesse contaminar os vizinhos. Esse mesmo argumento foi utilizado para justificar o aumento da presença militar norte-americana em um pequeno país do sudeste asiático. Em pouco tempo, as tropas ianques estavam mergulhadas na guerra do Vietnã.
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  • 68. 8 de junio del 2005 : Un grupo de balseros cubanos llegan a las costas de Florida a bordo de un vehículo Mercury del año 1949 que fue transformado en una improvisada embarcación.
  • 69. 21 a 25 de enero de 1998
  • 70. 20 de outubro de 2004
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