4. A oratória é a mais típica e a mais gráfica
manifestação da arte, porque é a arte da palavra –
da palavra que é a vestimenta do pensamento, da
palavra que é a forma da ideia, da palavra que é a
nítida voz da natureza e do espírito, da palavra que é
tão leve como o ar e tão irisada como a mariposa, da
palavra palavra que é transparente como a gaze e
tão sonora como o bronze, da palavra que cicia
como a aura e troa como o canhão, que murmura
como o arroio e ruge como a tormenta.
Alves Mendes.
Um conceito de oratória
5. Atualmente aqueles que imaginam a
extinção do estudo da oratória nos dias atuais,
enganam-se profundamente. A grande mudança
de hoje esta nos ouvintes e consequentemente
na orientação da arte de falar.
Hoje falar bem não é mais privilégio de
religiosos ou políticos, mas se tornou peça chave
para o desenvolvimento de qualquer pessoa.
A oratória nos dias atuais.
8. De acordo com o grande estudioso do
comportamento humano Emílio Mira Y López, o
medo constitui o gigante negro do ser humano,
fazendo com que a criatividade seja limitada e
haja o uma estagnação no desenvolvimento e
nos despertar das potencialidades humanas.
Nasce com o homem e abraça-o por toda vida.
Todos estamos sujeitos as investidas deste
fantasma que quase sempre é resultado da
fabulação de nosso espírito.
O Medo de falar em público.
9. Após inúmeros estudos realizados sobre as
estratégias de comunicação humana, constatou-se de
que independentemente do nível cultural das pessoas,
elas limitam-se apenas por não acreditarem em suas
qualidades como comunicadores. Sabemos que para
que esta muralha seja derrubada, deixando com que o
desenvolvimento da comunicação contribua para o
desenvolvimento do indivíduo em todos os aspectos,
deve haver a auto valorização das qualidades de cada
um, sem considerar falhas ou aspectos negativos de suas
apresentações.
O Medo de falar em público.
10. O homem possui na constituição da
sua expressão verbal, mais ou menos
desenvolvidos, dois oradores, normalmente
diferenciados, coexistindo dentro da mesma
pessoa: um orador real e outro imaginado.
O Medo de falar em público.
11. É a verdadeira imagem do
comunicador, composta dos defeitos naturais
do ser humano, mas também das qualidades
visíveis ou potencialmente prontas para
serem aproveitadas. É o orador que aparece
aos olhos da plateia.
O Orador Real.
12. É a imagem que o comunicador pensa que
transmite aos ouvintes. Durante a formação do
homem, ele recebe toda a sorte de pressões e
acumula em suas complexas entranhas os fracassos
e os dissabores que a vida oferece. Estes fatores
isolados ou inter-relacionados, constroem uma
imagem distorcida, imaginada dentro de um perfil
psicológico tão concreto que parece verdadeira.
Nasce aí a falta de confiança e suas possibilidades
de insucesso para falar diante de auditórios.
O Orador Imaginado.
13. Conhece todas as técnicas mas não acredita
em si mesmo(a).
IMAGINADO: Cria qualidade inexistentes.
X
REAL: Conhece os aspectos positivos de sua
expressão verbal, adquire confiança através desta
avaliação e cria um retrato interior imaginado mais
próximo da realidade.
Imaginado X Real.
14. 1 – Quando o medo aparecer encare-o
normalmente.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
15. Não se preocupe, você não é o único que
sente medo de falar em público. Mesmo os
melhores oradores tem esse medo, em
variações diferente, mas ele existe.
Mesmo havendo algumas pessoas que
neguem o medo de falar em público, facilmente
podemos notar a face pálida, o tremor das mãos
e a movimentação desordenada das pernas, o
que evidencia o gigante negro.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
16. 2 – Controle o seu nervosismo.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
17. Ao se aproximar o momento de sua fala, seja
diante de um auditório ou em uma simples reunião
social, não alimente a chama do nervosismo.
Atitudes como fumar seguidamente, roer as unhas,
cruzar de maneira descontrolada os braços ou andar
sem rumo de um lado para outro são condenáveis e
farão você ficar ainda mais tenso.
Procure deixar o corpo em posição
descontraída, solte os braços e as pernas, não fume
muito e respire fundo. Logo irá perceber que a
anciedade aos poucos vai diminuir.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
18. 3 – Tenha uma atitude correta.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
19. Renomados psicólogos estudaram
profundamente o significado dos gestos, e hoje
podemos conhecer com pequena margem de erro o
que as pessoas estão sentindo ou pretendendo, sem
ouvirmos uma só palavra, isto é, apenas analisando
a linguagem do corpo. Normalmente nossos gestos
são inconscientes, mas, observados até por leigos
neste campo da psicologia, podem transmitir o que
se passa em nosso intimo. Nunca esqueça que a
imagem de equilíbrio emocional é sempre positiva.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
20. 4 – Antes de pensar como, saiba o que falar.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
21. Neste ponto podemos imaginar a situação de
uma pessoa caminhando em um campo minado. Se
o orador não se preparar adequadamente para
transmitir as informações poderá correr vários riscos,
ou pisar em uma bomba. Certamente mudanças na
oratória, a adição de exemplos ou perguntas dos
ouvintes (clientes), podem incrementar o trabalho
prático, mas nunca conte com isso. Tenha cuidado,
pois nem sempre saberá qual é o nível de
conhecimento dos seus clientes.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
22. 5 – Não pinte o diabo mais feio do que é.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
23. É muito importante não esquecermos de que
“achismos” são muito perigosos. Fale o que realmente é
coerente e se possível tenha consigo as bibliografias ou
fontes, pois muitas vezes não conhecemos todos em
nossa plateia.
Erros comuns, como se perder em uma
explicação, engasgar, trocar algum nome ou data, não
devem ser motivadores do desespero, podem acontecer,
e sim, acontecem muitas vezes. O importante é poder
tonar o fato o mais positivo possível, muitas vezes até
mesmo interagindo com o público.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
24. 6 – Não adquira vícios.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
25. Constantemente notamos que profissionais que
se utilizam da fala buscam algo que lhes dê uma falsa
segurança. Então observamos mãos no bolso,
canetas ou folhas nas mãos ou até mesmo apertos no
fio do microfone. Não se iluda, ao invés de dar
segurança, estes atos quando viram vícios tiram muito
a concentração dos ouvintes, o que faz com que
percam a atenção nas palavras do orador. Um
exercício simples é o de apertar as mãos, para
descarregar o excesso de tensão, antes de subir a
tribuna.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
26. 7 – Chame sua voz com a respiração.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
27. É muito fácil de notarmos quando uma
pessoa esta nervosa, e um fato que certamente
deixa isso muito claro é ouvir alguém falando de
maneira ofegante, com a voz “enroscada” onde
se pronuncia frases com dificuldade. Tossir,
pigarrear, além de ser desagradável aos
ouvidos, não resolve o problema, do contrário,
poderá agrava-lo. Se ocorrer um desiquilíbrio, o
melhor a se fazer é respirar fundo e em seguida
provavelmente a voz voltará ao normal.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
28. 8 – A prática irá proporcionar-lhe o reflexo.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
29. Antes de falar do assunto, vamos lembrar de um
episódio que quase todos já passaram. Quando
começamos a aprender a dirigir, tudo parecia muito difícil.
Fazer marcha, embreagem, pisar no freio devagar, e tudo
de uma vez? Realmente, ficávamos boquiabertos quando
passávamos por outros condutores, e estes, de uma
maneira tão natural, faziam tudo isso de uma só vez. O
desenvolvimento de uma boa comunicação segue o
mesmo caminho, ou seja, para que possamos melhorar
devemos praticar, mais e mais. Algum dia provavelmente
vamos rir muito de algumas situações que passamos, e
foram constrangedoras.
Oito recomendações para controlar
o medo de falar em público.
31. Então todos pensam: “Ora, quero ser um bom
comunicador.” Mas ser “bom” depende da concepção
que tange essa palavra, ou seja, depende o que é
ser bom para você. Muitas pessoas podem buscar
apenas tem uma melhora em alguns pontos de sua
comunicação, outras podem querer ir muito mais
longe, acredite, tudo depende somente de você. O
importante é saber de que inevitavelmente, se você
se comunicar bem, irá obter melhores resultados em
praticamente todas as relações que tem, sejam elas
profissionais, ou não.
Comunicação estratégica.
32. “A vida é como uma pedra de amolar, tanto
pode desgastar-nos quanto afiar-nos, tudo
depende do metal de que fomos
constituídos” – Bernard Shaw.
Comunicação Estratégica.
33. - A memória.
“Mesmo esquecendo de tudo na hora
H, conseguiu fazer o melhor discurso de sua
vida”.
Comunicação Estratégica.
34. - A habilidade.
“Quando me deparei com aquela
plateia, inevitavelmente alterei drasticamente
o que iria falar”.
Comunicação Estratégica.
35. O vocabulário.
“Me sentei diante do orador, mas infelizmente
não entendia nada o que ele queria dizer”.
Comunicação Estratégica.
36. A expressão corporal.
“ O homem parecia tão Natural, sua Voz era boa
de se ouvir, a posição de suas Pernas era
apropriada, seus gestos com as Mãos eram
adequados, seu Semblante era impecável,
enfim, era um ótimo comunicador”.
Falar em público.
38. Vamos analisar as dicas que não podem faltar
ao iniciar os estudos e a prática da oratória:
- Aprenda a conversar;
- Seja bem-humorado(a);
- Acabe com o né e o ããã:
Desenvolvendo Vínculos.
39. - Deu branco? Improvise, dê ênfase as últimas frases.
- Seja gentil e simpático(a);
- Faça do nós, uma expressão mágica;
- Considere o nível intelectual dos clientes;
- Leve em conta a faixa etária dos clientes e não
esqueça: os jovens gostam do futuro;
Desenvolvendo Vínculos.
40. - Você acha ou tem certeza?
- Use a roupa certa;
- O volume de voz ideal;
Desenvolvendo Vínculos.
41. - Falando depressa ou devagar?
- Descubra como é o SEU vocabulário;
- O estrangeirismo na medida certa;
- Olhe para os clientes;
Desenvolvendo Vínculos.
42. - Conquiste a atenção dos clientes, saia da
mesmice;
- Capriche no encerramento;
- A ideia final.
Falar em público.
44. Nas unhas do homem, nas mangas do seu
paletó, nos seus sapatos, nos joelhos da calça, nos
calos do seu polegar e do seu indicador, na sua
expressão, nos punhos de sua camisa, nos seus
movimentos – em cada um desses traços a
ocupação de um homem se revela. É quase
inconcebível que todos estes traços reunidos não
sejam suficientes para esclarecer, em qualquer
circunstância, o investigador competente.
Sherlock holmes, 1892.
Falar em público.
45. Como a linguagem corporal revela nossas
emoções e pensamentos?
Pois é um reflexo externo do
inconsciente.
Linguagem Corporal
46. Três regras básicas para uma leitura precisa
da linguagem corporal:
1 – Leia os gestos no contexto;
2 – Fique de olho na coerência (o que fala e
o que expressa);
3- Leve em conta o contexto (ambiente).
Linguagem Corporal
47. Como as palmas das mãos são usadas para
controlar.
A mão espalmada:
Para cima = sinal de submissão, desarmamento ou iniciativa
ao outro falar.
Para baixo = informa autoridade, ordem (Hitler).
A mão fechada com o dedo indicador apontado, suscita
sentimentos negativos.
Linguagem Corporal
48. Aperto de mão.
Os apertos de mãos ativam informações inconscientes sobre
dominação e controle:
Dominação: “Ele esta tentando me dominar, é melhor eu ter cuidado”.
Submissão: “Eu posso dominar essa pessoa. Ela fará o que eu
quiser”.
Igualdade: “Eu me sinto à vontade com essa
pessoa”.
Linguagem Corporal
49. Assumindo o controle:
Em um cumprimento, a dominação é
transmitida virando-se a mão de tal modo
que a palma fique para baixo, embora ela
não precise ficar totalmente virada para
baixo.
Linguagem Corporal
50. A submissão:
O oposto do aperto de mão dominador é
oferecer a mão com a palma virada para
cima, dando simbolicamente à outra pessoa
a posição da mão por cima.
Linguagem Corporal
51. A igualdade ou equilíbrio:
A melhor transmissão de informação em um
aperto de mão se dá pelo aperto na
horizontal, enviando a informação ao
inconsciente de que quer uma relação
amigável e de igual para igual.
Linguagem Corporal
52. O sorriso.
Um sorriso natural produz rugas características
ao redor dos olhos – as pessoas pouco
sinceras sorriem apenas com a boca.
A ciência provou que quanto mais você sorri,
mais respostas positivas obtém das outras
pessoas.
Linguagem Corporal
53. O sorriso.
Quando um mentiroso mente, o lado esquerdo do
seu sorriso é quase sempre mais pronunciado que o
direito.
Note: Quanto mais velhos, mais sérios nos tornamos
a respeito da vida. Um adulto ri, em média, 15 vezes
por dia, uma criança em idade pré-escolar, 400
vezes.
Linguagem Corporal
54. Os olhos.
Lembrando de uma imagem: acima e a direita;
Lembrando de um som: horizontalmente para a
esquerda;
Lembrando de um sentimento: para baixo
inclinados à direita.
Conversando consigo mesmo: para baixo
inclinados à esquerda.
Linguagem Corporal
55. Os olhos.
O contato olho a olho com os clientes instiga
o envolvimento. Desta forma irá criar uma
relação mais adequada entre você e a
pessoa a qual esta atendendo.
Linguagem Corporal
56. Os olhos (em apresentações visuais).
Ao apresentar informações visuais para a um
maior número de clientes, fixe o olhar nas
pessoas que estão lhe ouvindo. Estudos
demonstram que as informações chegam
83% pelos olhos 11% pelos ouvidos, 6%
pelos demais órgãos dos sentidos.
Linguagem Corporal
57. A invasão de espaço.
Zona íntima – 14 – 46 cm
Zona pessoal – 46 cm – 1m20cm
Zona social – 1m20cm – 3m60cm
Zona pública – mais de 3m60cm
Clientes exprimidos em algum lugar é sinônimo de invasão de
espaços.
Mascaras? Constate você mesmo as máscaras de emoções nos
elevadores.
Linguagem Corporal
58. Você sabe o que é espelhar?
Espelhando a linguagem corporal e a aparência de
outra pessoa, demonstra humildade e impede que
uma pessoa se sinta com vantagem sobre a outra.
Espelhar a voz cria relações consistentes.
Linguagem Corporal