Apresentação da Dra. Marlene Zwierewicz, Pró-reitora de Ensino de Graduação do Centro Universitário Barriga Verde (UNIBAVE), denominada “Do Ensino Superior Linear às Práticas Transdisciplinares: experiências metodológicas dos Projetos Criativos Ecoformadores”, exibida durante o I Encontro de Educação – Brasil 2016 realizado em Florianópolis, de 20 a 22 de janeiro. Presentación de la Dra. Marlene Zwierewicz, Decana de los estudios de Postgrado del Centro Universitario Barriga Verde (UNIBAVE), titulada "Do Ensino Superior linear às práticas transdisciplinares: experiências metodológicas dos Projetos Criativos Ecoformadores", realizada en el Encuentro de Educación celebrado en Florianópolis (Brasil) el 20 y 21 de enero de 2016.
FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016.
1. DO ENSINO SUPERIOR LINEAR
ÀS PRÁTICAS TRANSDISCIPLINARES:
EXPERIÊNCIAS METODOLÓGICAS DOS PROJETOS
CRIATIVOS ECOFORMADORES - PCE
Marlene Zwierewicz, Dra.
PRIMEIRO ENCONTRO DE EDUCAÇÃO FUNIBER
Florianópolis, 20 de janeiro de 2016
2. Sequência didática
Marco situacional
Paradigmas educacionais
Bases conceituais das Escolas Criativas: da
interdisciplinaridade à transdisciplinaridade
Metodologia dos Projetos Criativos Ecoformadores (PCE)
Experiência com PCE no Ensino Superior
3. realidades ou problemas cada vez [...] transversais,
multidimensionais e transnacionais, globais, planetários.
(MORIN, 2009, p. 13).
Há inadequação cada vez mais
ampla, profunda e grave entre os
saberes separados, fragmentados,
compartimentados entre
disciplinas, e, por outro lado,
Imagem: www.substantivoplural.com.br
8. Uma transformação em um sistema social
somente pode ocorrer a partir da
transformação no comportamento
daqueles que a integram (MATURANA,
2001).
Não é viável transformar uma instituição
sem transformar, simultaneamente, as
mentes. Da mesma forma, não é viável
transformar as mentes sem transformar,
simultaneamente, as instituições
(MORIN, 2009).
Imagem 1 - commons.wikimedia.org
Imagem 2 - juanjogutierrez.cl
14. 1989 – Queda do Muro de Berlim
2015 – Média de muros transfronteiriços
16
65
(ZH NOTÍCIAS, 2015)
Espanha / Marrocos Irlanda do Norte
(separando católicos de protestantes)
Fonte: Imagem 1 - www.brasilalemanha.com.br; Imagem 2 - noticias.r7.com; Imagem 3 - poracaso.com; Imagem 4 - www.voxeurop.eu
15. Muitos estudantes permanecem “[...] sentados em
bancos desconfortáveis por horas intermináveis,
ouvindo um professor após outro falar e escrever
sobre coisas mortas, conhecimentos construídos
por outros, ideias totalmente fora do contexto em
que estão inseridos, sem relação com suas vidas,
seus trabalhos, suas famílias, seus desejos [...]”
(ROSA; BASSO; BORGES, 2009, p. 19).
16. É nesse contexto que o docente assume a função
de um simples “[...] intérprete mascarado pela
retórica, apoiado no que leu e no que sua
experiência lhe outorga a partir de sua vivência
laboral ou simples titulação universitária, com
pensamento unidirecional, reducionista e
mecanicista.”
(GONZÁLEZ VELASCO, 2011, p. 87)
17. Do ponto de vista legal, a Educação Infantil é a primeira etapa
da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento
integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus
aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social,
complementando a ação da família e da comunidade (Lei nº
9.394/96, art. 29). (BRASIL, 2013b, p. 83).
Físico Afetivo Intelectual Linguístico Social
Educação Infantil
18. A prova do Enade 2015 teve, no componente de Formação Geral, 10
(dez) questões, sendo 2 (duas) discursivas e 08 (oito) de múltipla
escolha, envolvendo situações-problema e estudos de casos.
A prova do Enade 2015 teve, no componente específico da área de
Ciências Contábeis, 30 (trinta) questões, sendo 3 (três) discursivas e
27 (vinte e sete) de múltipla escolha, envolvendo situações-
problema e estudos de casos.
Situações-
problema
Estudo de caso
Educação Superior
INEP (2015a)
19. Sistema de Avaliação dos Cursos de ES
Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC
Sociais
Culturais
EconômicasAmbientais
Políticas
INEP (2015b)
20. Escolas Criativas - Origem
Conceito
Universidade de Barcelona - UB Grupo de Investigación y Asesoramiento Didáctico -
GIAD
São instituições que vão mais adiante do lugar
do qual partem (transcendem), que dão mais
do que têm e ultrapassam o que delas se
espera (recriam), que reconhecem o melhor de
seus estudantes e professores (valorizam),
que crescem por dentro e por fora, buscando
em tudo a qualidade e a melhora
(transformam).
Saturnino de la Torre
Torre (2013, p. 153)
22. “[...] é possível aprender com prazer,
respondendo a desafios,
solucionando problemas
relacionados à própria vida [...]”
(ROSA; BASSO; BORGES, 2009, p.
31).
25. TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
QUE INFLUENCIAM NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
LIBERAIS
TRADICIONAL
RENOVADA
PROGRESSIVISTA
RENOVADA NÃO-
DIRETIVA
TECNICISTA
PROGRESSISTAS
LIBERTADORA
LIBERTÁRIA
CRÍTICO-SOCIAL DOS
CONTEÚDOS
Papel da Escola
Conteúdos
Metodologia
Relações
Avaliação
Libâneo (2001)
26. CORRENTES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS
Holismo
Teoria da complexidade
Teoria naturalista do conhecimento
Ecopedagogia
Conhecimento em rede
Pós-estruturalismo
Neopragmatismo
Libâneo (2005)
27. Professor 1
Geralmente apresento o que será
realizado, solicito aos estudantes que
participem das atividades e se
concentrem nos exercícios ou outras
ações que estimulam o
desenvolvimento cognitivo. Depois das
explicações e de um período necessário
para a realização das atividades, confiro
os resultados e emito meu parecer.
Professor 2
Geralmente apresento o que realizado e
desenvolvo atividades diversificadas,
estimulando que os estudantes
expressem suas percepções em relação
ao proposto. Nesse processo, as
práticas avaliativas estimulam a
reflexão e valorizam diferentes pontos
de vista.
Professor 3
Geralmente parto de uma situação-
problema e apresento o que precisa ser
estudado. Na sequência, realizo
atividades diversificadas, estimulando
que os estudantes analisem o contexto
e observem as relações implicadas no
que está sendo trabalhado. Nesse
processo, as práticas avaliativas
estimulam a reflexão e valorizam o
desenvolvimento da análise crítica.
Professor 4
Geralmente utilizo problemas da
realidade como ponto de partida dos
projetos desenvolvidos em sala de aula.
A partir disso, os estudantes se
amparam nos conteúdos curriculares e
em situações vivenciadas, buscando
soluções para os problemas
diagnosticados. Nesse processo, as
práticas avaliativas valorizam o
desenvolvimento integral e a implicação
na transformação da realidade.
28. Paradigma Positivista
Descrição de aspectos concretos da
situação: hora, lugar, forma que ocorreu,
pessoas envolvidas...
Dados observáveis e mensuráveis.
Não faz referência aos sentimentos das
pessoas, causas e consequências do
fato.
Moraes (2004)
TRADICIONAL
RENOVADA PROGRESSIVISTA
RENOVADA NÃO-DIRETIVA
TECNICISTA
Tendências Pedagógicas
Liberais
Libâneo (2001)
29. Paradigma Interpretativo
Impacto que a situação produz na
pessoa.
O fato adquire importância a partir
da interpretação que a pessoa
atribui a ele.
Moraes (2004)
TRADICIONAL
RENOVADA PROGRESSIVISTA
RENOVADA NÃO-DIRETIVA
TECNICISTA
Tendências Pedagógicas
Liberais
Libâneo (2001)
Moraes (2004)
30. Paradigma Sociocrítico
Enquanto o positivista focaliza no fato
ou objeto, o interpretativo na vivência
das pessoas, ou seja, na subjetividade,
o sociocrítico agrega o contexto
sociocultural.
Contextualiza o acontecimento a partir
dos valores sociais envolvidos na
conduta dos responsáveis pela
situação. Moraes (2004)
LIBERTADORA
LIBERTÁRIA
CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS
Tendências
Pedagógicas
Progressistas
Libâneo (2001)
31. Paradigma Ecossistêmico
Positivista = fato ou objeto
Interpretativo = subjetividade
Sociocrítico = enfoque sociocultural
No ecossistêmico importam os fatos, as interpretações, as
interações dos valores dominantes e as demais questões
envolvidas no entorno, especialmente a capacidade humana
de diagnosticar e de intervir.
Valoriza, portanto, a interação entre o objeto do conhecimento,
o sujeito, os valores, normas sociais, as questões ambientais...
Considera a dimensão multidimensional do fenômeno.
Moraes (2004)
Teoria da
complexidade
Tendências Pedagógicas Contemporâneas
Libâneo (2005)
Tendências
Contemporâneas
32. Bases conceituais das Escolas Criativas:
da disciplinaridade à transdisciplinaridade
34. “[...] a realidade emerge como unidade global, complexa,
integrada por fatos, situações, contextos, pessoas, valores
socioculturais, etc. Trata-se de um sistema interativo e
dinâmico no qual a modificação de um dos elementos altera
as relações entre todos eles.” (MORAES, 2004, p. 21).
Não há “[...] separatividade, inércia ou passividade [...]. Tudo
está relacionado, conectado e em renovação contínua.”
(MORAES, 1996, p. 61).
Paradigma Ecossistêmico
A realidade
35. Espera-se desse paradigma uma importante contribuição no
resgate do ser humano, a partir de uma visão de totalidade,
pois estimula um olhar sistêmico que reconhece a
interdependência de todos os fenômenos e o entrosamento
dos indivíduos e das sociedades nos processos cíclicos da
natureza (MORAES, 1996, p. 61).
É o oposto de uma perspectiva que isola os objetos daquilo que os
envolve e que persiste no que Morin (2001) nomeia como
inteligência cega por destruir os conjuntos e a totalidade.
Contribuição do Paradigma Ecossistêmico
36. O paradigma ecossistêmico prioriza a educação a partir da
vida e para a vida e que sua efetivação promove mudanças
nos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, no
ambiente da sala de aula, no contexto das instituições e nos
seus entornos (TORRE; ZWIEREWICZ, 2009).
As escolas que têm como base esse paradigma procuram
contribuir para a formação de pessoas que acessam, se
apropriam, produzem e difundem conhecimentos científicos,
analisam criticamente a realidade, fazem projeções sobre
possíveis soluções e as utilizam para uma transformação de si
próprios e do entorno.
A educação no viés do Paradigma Ecossistêmico
37. - Percebe de forma diferenciada dos princípios cartesianos
de fragmentação do conhecimento e dicotomia das
dualidades, amparados em Descartes, propondo, em seu
lugar, outra forma de pensar os problemas contemporâneos
(SANTOS, 2009).
- É oposto ao pensamento reducionista, que para Morin
(2004, p. 112) não apreende a “[...] multidimensionalidade
das realidades [...].”
Pensamento complexo
Edgar Morin
A realidade
Fonte da imagem escoladeredes.n
38. O pensamento complexo é considerado uma referência
para a superação da cegueira do conhecimento, anunciada
por Morin (2007) e que se perpetua na educação durante
séculos, centrando-se muito mais na reprodução de
conteúdos que no bem-estar das pessoas, da sociedade e
da natureza (TORRE; ZWIEREWICZ, 2009).
Contribuições do Pensamento Complexo
39. O pensamento complexo contribui para a inserção no
currículo escolar de “[...] questões relacionadas ao meio
ambiente, aos valores humanos, à solidariedade e tantos
outros aspectos esquecidos pela escola desconectada da
vida [...]” (ZWIEREWICZ, 2013, p. 9).
Consolidar uma prática pedagógica que supera a ênfase de
processos que “[...] ensinam a isolar os objetos (de seu
meio ambiente), a separar as disciplinas (em vez de
reconhecer suas correlações), a dissociar os problemas, no
lugar de reunir e integrar.” (MORIN, 2009, p. 15).
A educação no viés do Pensamento Complexo
41. Disciplinaridade
Iribarry (2OO3)
Exploração científica e especializada de
determinado domínio homogêneo de
estudo.
Ex: Matemática pura
Psicologia do Desenvolvimento I
Análise do Discurso
Técnicas de Avaliação Psicológica III
Psicologia da Saúde
42. Multidisciplinaridade
Evoca várias disciplinas simultaneamente, sem
fazer aparecer as relações entre elas,
demonstrando a ausência de articulação. Não há
cooperação entre as disciplinas.
Ex: Na disciplina de Matemática é estudado o
cálculo do logaritmo e na Química se usa o
logaritmo na Química Orgânica.
Psicologia do Desenvolvimento
Análise do Discurso
Técnicas de Avaliação Psicológica
Psicologia da Saúde
Iribarry (2OO3)
43. 43
Pluridisciplinaridade
Estuda um tópico em disciplinas mais
convergentes. Ex: Um quadro de um pintor
famoso pode ser estudado não apenas dentro
da história da arte, mas dentro da história das
religiões, do contexto histórico e geográfico
do país ou continente e da geometria.
Psicologia do Desenvolvimento
Técnicas de Avaliação Psicológica
Psicologia da Saúde
Iribarry (2OO3)
44. 44
Interdisciplinaridade Diz respeito à
transferência de métodos
de uma disciplina à outra.
Técnicas de Avaliação Psicológica
Psicologia do Desenvolvimento
Psicologia da Saúde
Iribarry (2OO3)
45. Assim como a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade
ultrapassa as disciplinas, mas seu objetivo permanece
dentro do mesmo quadro de referência da pesquisa
disciplinar.
Nicolescu (1997)
46. 46
Transdisciplinaridade
A transdisciplinaridade diz
respeito ao que está entre as
disciplinas, através das
disciplinas e além de toda
disciplina (NICOLESCU, 2014, p.
51).
Existe algo entre ou através
das disciplinas e além de
todas as disciplinas?
O espaço entre as disciplinas, através e além
das disciplinas está cheio, assim como o
vácuo quântico está cheio de possibilidades.
Nicolescu (1997)
47. D 1
D 7
D 5
D 2
D 8 D 9
D 4
D 3
D 6
VALORES
EMOÇÃO
ESPIRITUAL
AVANÇOS /
PROBLEMAS
Resiliência - capacidade gerenciar conflitos - conviver
autoestima - perseverança
Sociais
Econômicos
Políticos
Culturais
Ambientais
Educacionais
Crença - paz - compaixão -
compromisso social - éticaRespeito
Civilidade
Diálogo
Tolerância
Criatividade
Cooperação
Generosidade
Amizade
Liberdade
Sensibilidade
Paz
Alegria
Autocrítica
Arrojo
Responsabilidade
49. A transdisciplinaridade, juntamente com a interdisciplinaridade,
não tem por pretensão subestimar a importância da
disciplinaridade, tampouco da multidisciplinaridade e da
pluridisciplinaridade.
“[...] seria muito perigoso considerar essa distinção como
absoluta, pois com isso a transdisciplinaridade seria esvaziada
de todo o seu conteúdo e a eficácia de sua ação seria reduzida
a nada.” (NICOLESCU, 1997, p. 6).
50. Definida como a busca do sentido da vida por meio de
relações entre os diversos saberes (ciências exatas,
humanas e artes) numa democracia cognitiva (SANTOS,
2009).
Sua função é a compreensão do mundo, tendo com um
dos imperativos a unidade do conhecimento
(NICOLESCU, 1997).
Contribuições da Transdisciplinaridade
51. Sua incorporação no ensino contribui para criar
metodologias educacionais que estimulem uma
compreensão mais global do mundo, considerando, nesse
processo, o universo interior do ser humano, o universo
exterior e a interação que existe entre esses dois universos
(NICOLESCU, 2005).
A inserção de uma proposta transdisciplinar, em sala de
aula, sugere para Santos (2005, p. 2-3) a “[...] superação da
mentalidade fragmentária, incentivando conexões e
criando uma visão contextualizada do conhecimento, da
vida e do mundo.”
A educação no viés da Transdisciplinaridade
52. Compreendida “[...] como a formação recebida e construída na
origem das relações diretas com o ambiente material: os não
humanos, os elementos, a matéria, as coisas, a paisagem.” (SILVA,
2008, p. 101).
Ecoformação
Gaston Pineau
Fonte da imagem: fr.wikipedia.org
53. O termo passou a ser veiculado na década de 1990, sob a
influência do Grupo de Pesquisa em Ecoformação e Educação
para o Ambiente da Universidade de Montréal/Québec,
articulando-o às reflexões sobre a aplicabilidade dos
pressupostos do Pensamento Complexo no campo da
Educação Socioambiental. Esse grupo de pesquisa era
coordenado, na época, por Gaston Pineau (SILVA, 2008).
54. A intenção da Ecoformação é contribuir para “[...] estabelecer
as premissas teóricas das unidades ecológicas de base que
religam o homem à natureza [...]” enfatizando “[...] a relação
com o ambiente natural como processo essencial de
consolidação da condição humana.” (SILVA, 2008, p. 101).
Silva (2008) destaca também que a Ecoformação fortalece as
relações recíprocas pessoa-ambiente, sendo que “[...] o
objeto da educação relativa ao ambiente não é o ambiente
enquanto tal, mas a relação do homem com ele.”
A educação no viés da Ecoformação
55. Preocupações com as demandas da realidade atual,
considerando os resultados de “[...] condutas [...] orientadas
à obtenção de grandes benefícios particulares em curto
prazo, sem entender suas consequências para os demais ou
para as futuras gerações.” Esse comportamento é “[...] fruto
do hábito de atender somente o mais próximo, espacial e
temporalmente, e desatender as previsíveis consequências
futuras de nossas ações.” (MALLART, 2009, p. 29).
57. Método de
Projetos
Projetos de
Trabalho
Criado nas primeiras
décadas do século
XX
Estados Unidos
Criado durante a
década de 1990
Espanha
Outras propostas:
Pedagogia de Projeto, criada por Josette Jollibert (1994) - França.
As contribuições de Delia Lerner (1995) e Ana Maria Kauffman (1984).
Menezes e Cruz (2007)
RealidadeCiência
60. Descrição dos organizadores conceituais do PCE
Com base em Torre e Zwierewicz (2009)
Esta parte do material descreve os organizadores
conceituais que compõem a sequência didática dos Projetos
Criativos Ecoformadores (PCE). Depois de delimitar o
pensamento organizador, justificando a proposta, cada
organizador conceitual é definido e registrado, podendo ser
aperfeiçoado durante o processo, em virtude da flexibilidade
da proposta.
61. Epítome
Ponto de partida, a âncora, o entorno de interação entre teoria e prática e,
portanto, entre a ciência e a realidade, seus valores, problemas e potencialidades.
Como momento fundamental para criar o clima propício à aprendizagem, a
situação se caracteriza em um movimento em que a realidade atual se articula
com as perspectivas em relação ao futuro, ajudando a perceber desafios e
projetar possibilidades. Enquanto se efetiva, provoca um encantamento sobre a
aprendizagem, pois ajuda a mover o estudante que se impacta com a realidade
conectada, com apoio da situação criada para iniciar o projeto.
Legitimação teórica
Justifica a importância, o interesse, a atualidade, a relevância e o impacto em
função dos conhecimentos publicados em livros didáticos, vídeos e outros
materiais que contenham conhecimentos científicos e curriculares e servem de
apoio aos docentes e estudantes.
62. Legitimação pragmática
Promove a conexão da proposta com as necessidades e potencialidades
da realidade atual e incertezas em relação ao futuro, evitando a
cegueira do conhecimento comentada por Morin (2001). Ela auxilia na
identificação de situações emergenciais da realidade que justifiquem
possíveis intervenções.
Perguntas geradoras
Estimulam a criatividade e a própria atitude indagadora, contribuindo
para o desenvolvimento de habilidades cognitivas como: reconhecer,
identificar, observar, analisar, avaliar, criar, transformar e difundir.
Contribuem também para que sejam consideradas dimensões além da
cognitiva, estimulando o desenvolvimento integral.
63. Constituem o resultado fortemente desejado, marcando a direção, o sentido dentro
de uma determinada visão de ser humano e de uma concepção educativa. Elas têm
um valor para quem as propõem e, por isso, estão dentro de cada um, da mesma
forma que estão os sonhos, as aspirações. É um termo que se diferencia quando
comparado aos objetivos, que geralmente são definidos de fora para dentro, ou seja,
do sistema para a pessoa.
Metas
Eixos norteadores
Formados pelos objetivos, conceitos/conteúdos e recursos, os eixos norteadores
têm a tarefa de ajudar na sensibilização e na tomada de consciência em relação ao
papel de cada um diante do que se trabalha no projeto e que, de alguma forma, está
conectado à vida. Não são, portanto, relações de conteúdos previstos pelo sistema e
trabalhados sem uma contextualização em relação às demandas da realidade,
tampouco são elementos sem vinculação com as metas e os outros organizadores
conceituais desta sequência didática.
64. Formados por atividades organizadas desde uma perspectiva sistêmica, complexa,
transdisciplinar e ecoformadora. Sua organização está ligada aos outros organizadores
conceituais e, por isso, mantêm uma vinculação permanente com as perguntas
geradoras, os objetivos e os outros aspectos que constituem o PCE.
Itinerários
Eixos norteadores
Constituem o tempo disponível para desenvolvimento do PCE, prevendo o período
necessário para alcançar as metas e possibilitar a satisfação das necessidades
individuais e coletivas, sejam elas intelectuais, emocionais, físicas, relacionais ou de
outra ordem, bem como o tempo necessário para o despertar da consciência diante
da realidade estudada, traçar, viabilizar e difundir as intervenções.
65. É uma ação formativa fundamental para comprovar resultados e, sobretudo, para
acompanhar, revisar, intervir, avançar, compartilhar e potencializar. Por isso, seu foco
não deve ser somente o planejado, mas também o não previsto, o emergente e que,
por algum motivo, passou a fazer parte do processo, tal como a tomada de
consciência, a sensibilidade, os valores, os hábitos, as relações. o PCE.
Avaliação emergente
Polinização
É a fecundação do projeto no entorno em que foi desenvolvido e em outros
contextos, dando vida à proposta matricial, de tal modo que as ideias e valores
sigam ativos após o término do PCE, diferenciando-se das grandes ideias que têm
vida curta porque não germinam em um sistema que possibilita sua continuidade.
Por isso, é importante com-partilhar o projeto e os resultados em entornos que
estimulem sua sequência, entendendo-se, portanto, que é preciso polinizar para
seguir adiante. É o que fica depois de terminar o PCE.
66. Experiência com PCE no
Ensino Superior
Conhecer o presente para projetar o
futuro de nossa cidade
Título do PCE
67. Como trabalhar a formação de
Engenheiros Civis em uma cidade em
vias de verticalização?
Pensamento organizador
Fonte da imagem: www.orleans.sc.gov.br
68. IES UNIBAVE
CURSO Engenharia Civil
FASE 2ª Fase
DISCIPLINA Metodologia Científica I
CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO DO PCE
70. Século XX: seus cem anos poderiam ter sido
simplesmente gloriosos, mas não foram porque o ser
humano tingiu de sangue este legado. Triste contradição
(OLIVEIRA, 2011, p. 4).
71. É possível listar, minimamente, 40 guerras que abalaram o
século XX. Entre elas:
I Guerra Mundial
II Guerra Mundial
Guerra do Golfo (1990 - 1991)
Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988)
Guerra do Vietnã (1964 - 1973)
Guerra do Suez (1956)
Guerra da Coréia (1950 - 1953)
Guerra Fria (1948 - 1989)
Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939)
Guerra do Contestado (1912 - 1916)...
75. FRITZ MÜLLER
Blumenau – 2011
Fonte: http://www.google.com.br/search?
O que
podemos e
devemos
fazer?
76. 1º - indivíduo comprometido com a qualidade
1º - com habilidade para trabalhar em equipe
2º - com habilidade para conviver com mudanças
3º - com visão clara do papel cliente consumidor
3º - com iniciativa para tomadas de decisões
3º - usuário das ferramentas básicas de informática
4º - com domínio do inglês
5º - fiel para a organização em que trabalha
6º - que valoriza a ética profissional
6º - com ambição profissional/vontade de crescer
7º - capacitado para o planejamento
7º - com visão das necessidades do mercado
8º - que valoriza a dignidade/tem honra pessoal
9º - com visão do conjunto da profissão
9º - com habilidade para economizar recursos
10º - preocupado com a segurança no trabalho
10º - com habilidade para conduzir homens
(MORAES, s. d.)
Resultado da pesquisa
realizada em 1998, pela
Escola Politécnica de
Engenharia da USP
(POLI/USP).
Objetivo: conhecer o perfil
profissional ideal do novo
engenheiro que estaria
sendo requerido pelo
mercado de trabalho do ano
2002.
Contexto da pesquisa:
empresas do Estado de
São Paulo.
Universo pesquisado:
17.518 estabelecimentos
comerciais do Estado de
São Paulo
Legitimação teórica
77. http://www.sicelo.br
TRISTAO, Ana Maria Delazari e PAULINO, Ana Adalgisa Dias. Núcleo de documentação e informação técnica em engenharia
civil. Prod. [online]. 1994, vol.4, n.spe, pp. 32-37.
CARVALHO, SONIA NAHAS DE. Estatuto da cidade: aspectos políticos e técnicos do plano diretor. São Paulo Perspec.
[online]. 2001, vol.15, n.4, pp. 130-135.
MAROTTA, Humberto; SANTOS, Roselaine Oliveira dos e ENRICH-PRAST, Alex. Monitoramento limnológico: um instrumento
para a conservação dos recursos hídricos no planejamento e na gestão urbano-ambientais. Ambient. soc. [online]. 2008, vol.11,
n.1, pp. 67-79.
79. Que cidade queremos?
Outras cidades
jornaldehoje.com.br
projetoaguaslimpas.blogspot.com
noticias.uol.com.br956
Borås - Suécia
80. Engenharia
Quais são as competências do Engenheiro Civil
na atualidade?
Como e quando surgiu a Engenharia Civil?
O que apontam as Diretrizes Curriculares da
Engenharia Civil?
Quais competências o Curso de Engenharia Civil
do Unibave estimula?
Cidade
Ambiente
Qual é o conceito de desenvolvimento
sustentável e sustentabilidade?
Qual é a realidade mundial/nacional da
degradação ambiental?
Perguntas geradoras – ampliar horizontes
81. Plano
Diretor
O que é um Plano Diretor?
Como elaborar um Plano Diretor?
De que forma um Plano Diretor pode contribuir na
organização de uma cidade sustentável?
Quais são as necessidades para Orleans ser
transformada em uma cidade sustentável?
Planeja-
mento
Urbano
Qual é o conceito de planejamento urbano?
O que é planejamento urbano sustentável?
Como Orleans foi planejada desde o início da
colonização?
Como planejar a acessibilidade, o transporte
urbano, o saneamento básico?
82. Entrevistar 3 profissionais da Engenharia Civil, 1 museólogo/historiador e
5 profissionais envolvidos no desenvolvimento local.
Ler 2 capítulos de livro e 2 artigos científicos.
Analisar 3 documentos referentes à história de colonização de
Orleans e região.
Participar de uma palestra sobre o papel do Engenheiro Civil no
planejamento urbano.
Dominar as normas para elaboração de citações, referências de livros e
artigos científicos.
Elaborar 1 artigo científico por meio de um trabalho colaborativo.
Organizar 4 apresentações em PowerPoint com a qualidade que permita
sua publicação.
Metas – clareza
83. Conhecer técnicas e normas para
elaboração, sistematização e
comunicação de trabalhos acadêmicos,
aplicando-as em atividades de pesquisa
vinculadas à realidade local e regional.
Objetivo Da Disciplina
Eixos norteadores
85. Visita ao Museu da Imigração
Leituras orientadas
Entrevistas
Pesquisa em bases de dado
Aplicação de questionários
Aulas expositivas
Seminário
Publicação do material
Itinerários
86. Conscientes de que...
ao transformar o ambiente
estamos transformando as
condições de vida das
comunidades
COMO FOI CONSTITUÍDA
NOSSA CIDADE?
87. Os egressos da Engenharia
Civil do Unibave precisam
estar atentos às demandas
do entorno em que as obras
são executadas e às
necessidades das pessoas
que delas farão uso.
88.
89. CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE – UNIBAVE
NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO NUPCI
NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO NUTEC
QUESTIONÁRIO SOBRE O PLANEJAMENTO URBANO DE ORLEANS
Este instrumento tem como objetivo possibilitar a coleta de dados referentes à percepção sobre o
planejamento urbano sustentável de Orleans. Para viabilizar a referida coleta, solicitamos que seja
assinalada uma das opções de cada item, considerando o grau concordância em cada aspecto
mencionado.
Somos gratos pela sua participação, pois a pesquisa é fundamental para o diagnóstico da realidade
que envolverá a atuação do egresso do Curso de Engenharia Civil do UNIBAVE.
Dados de identificação:
Idade: ( ) de 16 a 19 anos ( ) de 20 a 30 anos ( ) de 31 a 40 anos ( ) 41 anos a 50 anos
Sexo: ( ) feminino ( ) masculino
Titulação: ( ) Graduando ( ) Graduado ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor
Situação: ( ) Acadêmico ( ) Coordenador de Curso ( ) Engenheiro Civil
N◦ Item Sempre
Quase
Sempre
Às
vezes
Rara-
mente
Nunca
01
O desenvolvimento de Orleans condiz com as premissas do
planejamento urbano sustentável?
02
Na urbanização de Orleans é perceptível a aplicação de
medidas de preservação ambiental?
03
As áreas de lazer públicas de Orleans são compatíveis com
o número de habitantes do entorno?
04
O desenvolvimento de Orleans caracteriza uma cidade com
dificuldades no planejamento urbano?
05
O desenvolvimento urbano de Orleans comprova
preocupação com o futuro de seus moradores?
06
A distribuição da população nos bairros demonstra
equilíbrio no desenvolvimento urbano de Orleans?
07
A construção dos edifícios de Orleans demonstra
preocupação com o bem-estar integral dos moradores?
08
Os edifícios mais novos construídos em Orleans têm
considerado limites geográficos que favoreçam a
convivência dos moradores?
09
As áreas comuns são incluídas nos projetos nos edifícios
mais novos de Orleans?
10
A construção de edifícios públicos de Orleans acompanha o
crescimento da construção de edifícios residenciais?
11
A ampliação da construção de edifícios em Orleans tem
sido acompanhada pela ampliação das vias públicas?
12
A ampliação do número de edifícios construídos em
Orleans nestes últimos anos demonstra a realidade com
necessidade de investir no planejamento urbano
sustentável?
90. Este PCE foi desenvolvido durante um semestre letivo.
Coordenadas temporais
Avaliação emergente
No caso do exemplo, a avaliação possibilitou analisar não somente o
domínio dos conteúdos, mas outros aspectos presentes na formação
integral.
91. O ENGENHEIRO CIVIL E O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL:
HISTORICIDADE E DEMANDAS DA REALIDADE ORLEANENSE
Resumo: O desenvolvimento urbano sustentável é uma questão inerente a qualquer área
envolvida na organização das cidades, refletindo diretamente nas competências que
configuram os profissionais responsáveis pelas decisões e ações que implicam na realidade
atual. Considerando que essa é uma questão em que também atinge a Engenharia Civil, este
estudo objetiva definir o perfil do Engenheiro Civil, que pretende atuar na cidade de Orleans –
Santa Catarina – Brasil, considerando a realidade histórica e as atuais necessidades de
urbanização sustentável. Para tanto, apresenta competências atribuídas ao Engenheiro Civil do
século XXI e as especificidades da realidade local pesquisada. Tendo como sujeitos um
museólogo conhecedor da formação do município e os próprios acadêmicos autores deste
artigo, a pesquisa foi caracterizada pelo método exploratório e pela abordagem qualitativa e
quantitativa. Os principais resultados apontam que entre as causas geradoras dos principais
problemas que dificultam o desenvolvimento urbano sustentável de Orleans, o planejamento
das ruas no processo de colonização, bem como a forma como está sendo ampliada a
construção, especialmente de edifícios, nestes últimos anos da zona urbana do referido
município.
Palavras-chave: Desenvolvimento urbano. Sustentabilidade. Engenheiro Civil.
Competências. Planto Diretor.
INTRODUÇÃO
Tanto como outras profissões, o Engenheiro Civil agrega valores ao desenvolver um
trabalho comprometido com o desenvolvimento urbano sustentável. Nessa direção, os
projetos que realiza vão além de linhas que se entrecruzam, de cálculos que definem áreas e
de indicações que aferem a qualidade técnica das obras.
É com uma nova roupagem que emerge um perfil profissional diferenciado e que para
Bazzo (2002 apud SANTOS, 2010) realiza um trabalho de equilíbrio com o meio, tornando-se
vital para o desenvolvimento urbano sustentável. É dessa forma que Santos (2010) ilustra a
responsabilidade do Engenheiro Civil comprometido com a qualidade de vida das atuais e
futuras gerações.
No decorrer deste artigo são abordadas perspectivas que delimitam o perfil do
Engenheiro Civil na atualidade, considerando pesquisas precedentes, bem como definições
das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia (MEC, 2007).
Produção de um material
coletivo, sistematizando
todo o estudo. Foram
incluídas sugestões para
estimular o
desenvolvimento de uma
Orleans sustentável.
Polinização
93. Programa de formação-ação para docentes
Linear Transdisciplinar
- Ouvir
- Reproduzir
- Replicar a
reprodução
- Interagir
- Inovar
- Transformar e
valorizar
95. Resultados
- Ampliação da produção dos
docentes
- Iniciativas mais amplas de inserção
tecnológica
- Plano de Gestão de Resíduos
- Participação de estudantes como
palestrantes do programa
96. Programa de formação-ação para coordenadores
Estudo de caracterização da realidade de
inserção institucional
Aprofundamento teórico
Revisão de todos os Projetos
Pedagógicos dos Cursos
Resultados:
Interação entre as diferentes
áreas
Transformações geradas a
partir da interação entre os
cursos e entre os cursos e as
demandas da realidade
101. “[...] é possível aprender com prazer,
respondendo a desafios, solucionando
problemas relacionados à própria vida [...]”
(ROSA; BASSO; BORGES, 2009, p. 31).
102. As Escolas Criativas são instituições que vão
mais adiante do lugar do qual partem
(transcendem), dão mais do que têm e
ultrapassam o que delas se espera (recriam),
reconhecem o melhor de seus estudantes e
professores (valorizam), crescem por dentro e
por fora, buscando em tudo a qualidade e a
melhora (transformam). (TORRE, 2013, p. 153,
grifo do autor).
103. Nosso propósito é contribuir para superar
práticas pedagógicas mantidas nos cativeiros
disciplinares e que não respondem às
necessidades da realidade (ZWIEREWICZ, 2013).
Muito obrigada!
marlenezwie@unibave.net
104. BRASIL. Portaria Inep nº 220, de 10 de junho de 2015. Brasília: INEP, 2015a. Disponível em:
<http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/legislacao/2015/ciencias_contabeis_porta
ria_inep_n220_10062015.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2015a.
_______. Instrumento de Avaliação Institucional Externa. Brasília: MEC/
Inep/DAES/SINAES, 2015b.
_______. Relatório Educação para Todos no Brasil 2000-2015 - Versão Preliminar: Brasília:
MEC, 2015c. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15774-ept-
relatorio-06062014&Itemid=30192>. Acesso em: 10 jan. 2016.
GONZÁLEZ VELASCO. Juan Miguel. Aplicações educativas da teoria transcomplexa. In:
TORRE, Saturnino de la; ZWIEREWICZ, Marlene; FURLANETTO, Ecleide Cunico (Org.).
Formação docente e pesquisa transdisciplinar: criar e inovar com outra consciência.
Blumenau: Nova Letra. p. 75-98.
IRIBARRY, Isac Nikos. Aproximações sobre a transdisciplinaridade. Algumas linhas históricas,
fundamentos e princípios aplicados ao trabalho de equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica, n.
16, v. 3, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo:
Cortez, 2005.
Referências
105. _______. Pedagogia e pedagogos, para quê? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
MALLART, Joan. Ecoformação para a escola do século XXI. In: ZWIEREWICZ, Marlene; TORRE,
Saturnino. Uma escola para o século XXI: Escolas Criativas e resiliência na
educação. Florianópolis: Insular, 2009. p. 29-42.
MATURANA, Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana. Tradução: Cristina Magro,
Victor Paredes. Belo Horizonte: UFMG, 2001.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 16. ed.
Tradução de Elá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
________. Em busca dos fundamentos perdidos: textos sobre o marxismo. Tradução de
Maria Lúcia Rodrigues e Salma Tannnus. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004.
________. Os sete saberes necessários à educação do futuro . 3. ed. São Paulo:
Cortez; Brasília: UNESCO, 2001.
MORAES, Maria Cândida. Além da aprendizagem: um paradigma para a vida. In: MORAES,
Maria Cândida; TORRE, Saturnino de la (Org.). Sentipensar: fundamentos e estratégias
para reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 19-25.
_______. O paradigma educacional emergente: implicações na formação do professor e
nas práticas pedagógicas. Em Aberto, Brasília, a. 16, n. 70, abr-jun, 1996.
106. NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. Tradução de Lucia
Pereira de Souza. 3. ed. São Paulo: TRIOM, 2005.
_______. Transdisciplinariedad: pasado, presente y futuro. In: MARTINEZ, Ana Cecilia;
GALVANI, Pascal (Org.). Transdisciplinariedad y formación universitaria: teorías y
prácticas emergentes. Puerto Vallarta: CEUArkos, 2014. p. 45-90.
______. A evolução transdisciplinar da universidade:condição para o
desenvolvimento sustentável. In: Congresso International “A Responsabilidade da
Universidade para com a Sociedade”, 1997, Bangkok: International Association of
Universities, Chulalongkorn University, 1997. Disponível em:
<http://www.moodle.fmb.unesp.br/mod/resource/view.
php?id=60>. Acesso em: 27 jun. 2012.
ROSA, João Bernardo; BASSO, Nara Regina de Souza; BORGES, Regina Maria
Rabello. Transdisciplinaridade: a natureza íntima da educação científica. Porto Alegre:
Edipucrs, 2007.
SANTOS, Akiko. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios
para resgatar o elo perdido. In: SANTOS, Akiko; SOMMERMAN, Américo. Complexidade
e transdisciplinaridade: em busca da totalidade perdida. Porto Alegre: Sulina, 2009. p.
15-38.
107. _________. O que é transdisciplinaridade – parte I. Rural Semanal, UFRRJ, Rio de
Janeiro-RJ, n° 31, 28 ago. 2005. Disponível em:
http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/O_QUE_e_TRANSDISCIPLINARIDADE.pdf. Acesso
em: 10 set. 2013.
SILVA, Ana Tereza Reis. Ecoformação: reflexões para uma pedagogia ambiental, a partir
de Rousseau, Morin e Pineau. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, UFPR, n.
18, p. 95-104, jul./dez. 2008.
TORRE, Saturnino. Movimento de Escolas Criativas: fazendo parte da história de
formação e transformação. In: ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Criatividade e inovação
no Ensino Superior: experiências latino-americanas em foco. Blumenau: Nova Letra,
2013. p. 139-162.
ZWIEREWICZ, Marlene; TORRE, Saturnino de la. Movimento de Escolas Criativas:
fazendo parte da história de formação e transformação. In: ZWIEREWICZ, Marlene
(Org.). Criatividade e inovação no Ensino Superior: experiências latino-americanas
em foco. Blumenau: Nova Letra, 2013. p. 139-162.
ZWIEREWICZ, Marlene. Apresentação. In: ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Criatividade
e inovação no Ensino Superior: experiências latino-americanas em foco. Blumenau:
Nova Letra, 2013. p. 9-16.
______________________________________________________________________
As imagens que envolvem as ações foram cedidas pelas instituições responsáveis ou são imagens próprias.