SlideShare a Scribd company logo
1 of 47
PLANTAS
TRANSGÊNIC
AS
Patrícia Gomes
João Evangelista
Laiane Fernanda
INTRODUÇÃO
Nos organismos ocorrem mutações gênicas que
sofrem a ação da seleção natural;
 Há cerca de 10.000 anos o homem iniciou a
agricultura;
 Domesticação de algumas plantas:


 Cevada,

trigo, ervilha e lentilhas data de 7.000 anos a.C;
 Banana, maçã, batata, milho e outros vegetais datam de
5.000 anos a.C;
 Abacaxi, certas hortaliças, morango, seringueira e dendê
foram melhorados já na era cristã;
Redescoberta das leis de Mendel no início do século
XX;
 Melhoramento convencional;
 Hibridação introgressiva;
 Indução de mutações por agentes mutagênicos
químicos ou por radiações;
 Muitas metodologias de transformação genética
vegetal foram desenvolvidas nas últimas décadas.
 Mas a maioria das plantas transgênicas até agora
obtidas foi produzida por:


 Transformação

mediada por agrobactéria;
 Transferência direta de DNA para protoplastos;
 Aceleração de partículas.
Melhoramento tradicional de plantas

Biotecnologia de plantas
TRANSFERÊNCIA DE GENES
MEDIADA POR
AGROBACTÉRIAS
Primeiro método utilizado para gerar plantas transgênicas;
 Agrobacterium tumefaciens e a A. rhizogenes;
 A Agrobacterium tumefaciens é o agente causador da
galha-da-coroa, doença caracterizada pelo crescimento de tumores na junção entre o caule e a raiz;
 O T-DNA;
 A preparação de uma linhagem de Agrobacterium
para ser utilizada como vetor no processo de transformação de plantas inclui duas etapas;

Na primeira, os oncogenes são deletados, obtendo-se
uma linhagem desarmada;
 Na segunda, os vetores são preparados de modo que
eles irão apresentar apenas as extremidades direita e
esquerda e os genes de interesse;
 Esse método é utilizado para transformar dicotiledôneas (tabaco, batata, soja etc.).

Transformação genética mediada por agrobactérias
TRANSFERÊNCIA DIRETA
DE DNA PARA
PROTOPLASTOS
Protoplastos são células que tiveram suas paredes
celulares removidas, permanecendo a membrana
plasmática;
 Os protoplastos são submetidos a tratamentos
químicos ou elétricos para absorver DNA ou outras
moléculas desejáveis;

Incorporação de DNA mediada por
polietilenoglicol
Cátions

carregados positivamente:

 Unem

as moléculas de PEG e DNA aos protoplastos;

Ligação

do DNA à superfície da célula;
A primeira espécie transformada foi o tabaco;
Outras dicotiledôneas e monocotiledôneas transformadas através desse método atualmente:
 Azevém
 Trigo
Incorporação De DNA Promovida Por
Eletroporação
Os

protoplastos são expostos a pulsos elétricos curtos
e de alta voltagem, na presença de DNA exógeno;
Esse método tem sido utilizado para um número
limitado de espécies vegetais;
Primeiro
cereal transgênico fértil gerado por
eletroporação:
 Arroz
Transferência direta de DNA para protoplastos por eletroporação
GENÉTICA POR
ACELERAÇÃO DE
PARTÍCULAS
É a introdução de moléculas de DNA em células
vegetais intactas, através da utilização de microprojéteis acelerados a alta velocidade;
 Qualquer tecido com potencial de regeneração é
adequado para a transformação genética através
desta técnica;

Os aparelhos para acelerar as micropartículas
podem ter propulsão a ar comprimido, a vapor
d’água, a pólvora, a gás hélio ou a eletricidade.
 Praticamente todos os vegetais de importância
agronômica já foram transformados por esse método;
 Adequado tanto para dicotiledôneas como para monocotiledôneas.

Tubo
de aceleração de
gás

Micropartículas
contendo DNA
Células-alvo
Transformação genética mediada por biobalística
IMPORTÂNCIA DA
CULTURA DE TECIDOS
Não é um pré-requisito;
 Arabidopsis thaliana mediada por Agrobacterium:


 Pode

ser obtido pela inoculação direta de plântulas;
 Replantio das mesmas no solo;
 Seleção sobre plântulas germinadas a partir de sementes geradas de plantas transformadas.

Método empregado na maioria dos procedimentos;
 Eficiência na transferência do gene, na seleção e na
regeneração dos transformantes;
 Os MC são preparados a partir de soluções
concentradas de macronutrientes, micronutrientes,
vitaminas, ferro, e outros aditivos;

Podem também ser preparados a partir de
preparados liofilizados;
 Existem vários tipos de meios de cultura: MS, B5 e
NN;
 O período de cultura in vitro deve ser minimizado.


Preparação do meio de cultura
GENES MARCADORES E
GENES REPÓRTERES
Uma pequena % de células será estavelmente transformada com qualquer das técnicas;
 Genes marcadores e genes repórteres são incluídos
na maioria dos procedimentos;


Genes marcadores → conferem resistência ou tolerância a determinados agentes seletivos;
 Apenas células que contenham e expressem o gene
crescerão normalmente;
 Gene aphA2:
 Mais

usado;
 Isolado do transposon Tn5 de E. coli;
 Codifica

a enzima aminoglicosídeo 3-fosfotransferase II
[APH(3)II];
 A APH(3)II inibe antibióticos aminoglicosídicos.


Gene hpt:
 Isolado

de E. coli;
 Codifica a enzima higromicina fosfotransferase (HPT);
 Usado em plantas sem resistência a antibióticos aminoglicosídicos, como cevada, aveia e soja.

Genes que conferem resistência a herbicidas: csr1,
aroA e bar;
 Gene crs1:


 Isolado

de mutantes de A. thaliana;
 Codifica uma forma alterada da enzima ácido hidroxiacético sintetase (AHAS);
 AHAS é essencial a biossíntese de aminoacidos (valina,
leucina, isoleucina).
 Herbicidas

derivados de sulfoniluréias e de imidazolinonas inibem a AHAS.



Gene aroA:
 Isolado

de Salmonella typhimurium resistente a glifosato;
 Enzima
5-enolpiruvil-3-fosfochiquimato
sintetase
(EPSPS):
 Rota Biosintética de aminoácidos aromáticos (triptofano e fenilalanina).
 O gene codifica uma proteína com menor afinidade ao
glifosato.


Gene bar:
 Isolado

de Streptomyces hygroscopicus;
 Codifica
a enzima fosfinotricina-N-acetiltransferase
(PAT);
 PAT inativa o herbicida fosfinotricina.
Genes repórteres → Permitem monitorar a transformação
 Deve codificar uma enzima não presente na célula e
de fácil evidencia;
 Gene gusA:
 Mais

utilizado;
 Isolado de E. coli;
 Codifica a β-glicuronidase (GUS);
 Detecção da enzima histoquimicamente – precipitado
azul.

Embrião imaturo de Apricot expressando gene repórter GUS (biolística)
Material de controlo, não co-cultivado

Material
co-cultivado
com
A.
tumefaciens: a marcação a azul
evidencia a transferência do gene
repórter
 Desvantagem

do gene gusA:
 Morte das células no momento da análise.



Genes luc e gfp:
 Gene

luc codifica a enzima luciferase de Photinus pyralis
 Luciferase + ATP → luz verde-amarelada.
 Gene gfp codifica a proteína de fluorescência verde (GFP)
 GFP absorve luz azul ou UV emitindo luz verde.

Planta expressando a luciferase
Microscopia de grãos de pólen fluorescentes (GFP) na antera de uma planta
transgênica de Arabidopsis.
INTEGRAÇÃO DO DNA
Espera-se que o DNA exógeno seja integrado no
genoma receptor por recombinação ilegítima;
 Pareamento homólogo entre seqüências curtas, por
pequenas deleções no local da inserção;
 Ocorrência de síntese de DNA (reparo) em trechos
curtos entre a seqüência transferida e a seqüênciaalvo;
 DNA de fita simples → transformação por agrobactérias;
 DNA de fita dupla → aceleração de partículas e
outros;



Controle do local de integração no genoma e do
número de cópias;
 Inclusão

de segmentos de homologia com regiões cromos-

sômicas;
 Espera-se recombinação homóloga → DNA exógeno e
região genômica correspondente
 Regiões escolhidas → transcrição ativa;


Número de cópias do T-DNA:
 Usualmente

baixo;
 Raramente 12 cópias.
MÉTODOS ALTERNATIVOS
DE TRANSFORMAÇÃO
GENÉTICA
Eletroporação de tecido intactos:
Mesmos princípios usados na eletroporação de protoplastos;
 Tecidos intactos são usados como alvo;
 A parede celular é levemente modificada;
 Enzimas (celulases, ligninases e pectinases);
 Lipídios polares (lipofectina ou lipofectamina);
 Alvos mais adequados:


 Embriões

zigóticos imaturos;
 Culturas embriogênicas.
Microinjeção de DNA:
Agulhas microcapilares e microscópios são usados;
 Deposição de DNA diretamente nos núcleos de células definidas;
 Óvulos fecundados;
 Método pouco utilizado → parede celular espessa;
 Uma célula por vez;
 Freqüência de transformação alta (51%);
 Tabaco e canola.

TRANSFORMAÇÃO
GENÉTICA DE PLASTÍDEOS
E MITOCÔNDRIAS
Platídeos e mitocôndrias podem ser alvos;
 Biobalística é o método preferencial;
 Cada célula de folha:


 100

cloroplastos em média;
 100 plastomas em média;
 10.000 plastomas além dos genomas mitocondriais.



Vantagens:
 Herança

materna permite o maior controle da dispersão

do gene;
 Transcrição e síntese protéica maior;
 Controle do local de integração e do número de copias.


Plantas transplastômicas:
 Dicotiledôneas:

Tabaco;
 Batata;
 Tomate;
 Arabidopsis.
 Monocotiledôneas:
 Arroz.

O QUE É ENGENHARIA
GENÉTICA?


Compreende um conjunto de instrumentos não
convencionais com vistas à transferência de informação genética de um organismo, seja ele um
microrganismo, um vegetal ou um animal, para o
outro.
SISTEMAS PARA A
REMOÇÃO DE GENES DE
SELEÇÃO
Plantas com características transgênicas múltiplas
poderão ser obtidas pelo processo de retransformação
de uma planta já transformada ou pelo cruzamento
sexual de diferentes plantas transgênicas que comtenham, cada uma, um gene exógeno.
 Tipos de sistema de remoção:


 Co-transformação

pelo co-cultivo de A. tumefaciens.
 Sistema de recombinação sítio-específica, denominado
Cre/lox
Geração de plantas transgênicas livres de genes marcadores por métodos
de co-transformação
Remoção do transgene marcador pelos sistemas Cre/lox
EMPREGO COMERCIAL DE
PLANTAS TRANSGÊNICAS
Adoção comercial mais rápida;
 Durante um período de 7 anos:


A

área global das culturas transgênicas aumentou mais
de 35 vezes;
 1,7 milhões de hectares em 1996
 58,7 milhões de hectares em 2002.


Países que cultivaram plantas transgênicas em
ordem decrescente de área foram:


Principais culturas transgênicas: soja, milho, algodão
e canola.
CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCOS E
BENEFÍCIOS DOS VEGETAIS
TRANSGÊNICOS


Vantagens:
 Fornece

uma melhor qualidade de alimentos;
 Melhor teor protéico e proteínas mais completas;
 Óleos mais saudáveis;
 Arroz com mais carotenos;
 Cenouras com mais vitamina C etc.
 Plantas mais resistentes a insetos, pragas, herbicidas,
metais tóxicos do solo, fungos e amadurecimento precoce;
 Aumento da produtividade
 Efetiva redução no uso de agrotóxicos;
 Redução nos custos de produção, tornando-se assim
adequadas para evitar a degradação ambiental.
Tomate transformado com
gene da toxina Bt (direita); a
esquerda (controle)


Desvantagens:
 Poucos

laboratórios têm os equipamentos;
 Reagentes dispendiosos;
 Poucos pesquisadores capazes de obter organismos
transgênicos com toda segurança requerida pela Lei de
Biossegurança, fiscalizada pela CTNBio.
 Críticas de OGN’s leigas;
 Introdução de alergenos em alimentos;
 Culturas transgênicas carrearem genes de resistência a
antibióticos para o homem ou bactérias do trato intestinal;
 Pragas desenvolverem resistência a toxinas produzidas
por culturas de GM;
 Risco destas toxinas afetarem outros organismos.
O QUE HÁ DE TRANSGÊNICO
PLANTADO NO
BRASIL?
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou as zonas de exclusão para o
plantio de algodão transgênico em 21/10/2005;
 Até então, somente a soja transgênica era liberada
no Brasil;
 As suas primeiras variedades de milho GM receberam liberação inicial e aguardam aprovação final
para plantio em 2008/09.

ROTULAGEM DE
TRANSGÊNICOS


DECRETO Nº 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003:
 Revoga

o DECRETO Nº 3.871, de 18 de Julho de 2001.
 Art. 2o : Na comercialização de alimentos e ingredientes
alimentares destinados ao consumo que contenham ou
sejam produzidos a partir de OGMs, com presença acima
do limite de 1% do produto, o consumidor deverá ser
informado.
 § 2o. O consumidor deverá ser informado sobre a espécie
doadora do gene no local reservado para a identificação
dos ingredientes.
CONCLUSÕES
A tecnologia dos transgênicos não é isenta de
riscos, a exemplo de outras tecnologias atuais na
agricultura;
 Os transgênicos liberados são tão seguros quanto
os alimentos convencionais (ou mais);
 Há benefícios decorrentes da adoção dos transgênicos;
 A sociedade deve estar bem informada.

Ontem, hoje e
sempre!!!

More Related Content

What's hot

Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
UERGS
 
Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)
Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)
Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)
Cassio Leal
 
Fotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizadoFotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizado
MARCIAMP
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidas
Geagra UFG
 
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Ronaldo Santana
 

What's hot (20)

Transgênicos
TransgênicosTransgênicos
Transgênicos
 
Melhoramento Genético e Transgênicos
Melhoramento Genético e TransgênicosMelhoramento Genético e Transgênicos
Melhoramento Genético e Transgênicos
 
Introducao à Biotecnologia I
Introducao à Biotecnologia IIntroducao à Biotecnologia I
Introducao à Biotecnologia I
 
Alimentos transgenicos
Alimentos transgenicosAlimentos transgenicos
Alimentos transgenicos
 
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
Origem, evolução e domesticação das plantas aula 2
 
Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)
Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)
Apresentação sobre Transgênicos (UFBA)
 
Alimentos Transgênicos
Alimentos TransgênicosAlimentos Transgênicos
Alimentos Transgênicos
 
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificaçõesControle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
Controle biológico de pragas e doenças, organismos de controle e especificações
 
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de PlantasManejo Integrado de Doenças de Plantas
Manejo Integrado de Doenças de Plantas
 
Fotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizadoFotossíntese atualizado
Fotossíntese atualizado
 
Caracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativosCaracteres qualitativos e quantitativos
Caracteres qualitativos e quantitativos
 
Mecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidasMecanismo de ação de inseticidas
Mecanismo de ação de inseticidas
 
Agronomia
AgronomiaAgronomia
Agronomia
 
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
Aula Biologia: Bases da Ecologia [1° Ano do Ensino Médio]
 
Cadeia alimentar
Cadeia alimentarCadeia alimentar
Cadeia alimentar
 
III. 1 Histórico Biotecnologia
III. 1 Histórico BiotecnologiaIII. 1 Histórico Biotecnologia
III. 1 Histórico Biotecnologia
 
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIASEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
SEMANA 05 - BIOLOGIA - 3ª SÉRIE - BIOTECNOLOGIA
 
Introdução Biotecnologia (1).pptx
Introdução Biotecnologia (1).pptxIntrodução Biotecnologia (1).pptx
Introdução Biotecnologia (1).pptx
 
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
FUNGICIDAS (Trazóis, Estrobirulina e Carboxamidas)
 
Bio aulas praticas
Bio aulas praticasBio aulas praticas
Bio aulas praticas
 

Viewers also liked

Viewers also liked (11)

Palestra sobre agrotóxicos e alimentos orgânicos
Palestra sobre agrotóxicos e alimentos orgânicosPalestra sobre agrotóxicos e alimentos orgânicos
Palestra sobre agrotóxicos e alimentos orgânicos
 
Alimentos orgânicos
Alimentos orgânicosAlimentos orgânicos
Alimentos orgânicos
 
Alimentos organicos
Alimentos organicos Alimentos organicos
Alimentos organicos
 
Produtos Orgânicos
Produtos OrgânicosProdutos Orgânicos
Produtos Orgânicos
 
Biotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'S
Biotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'SBiotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'S
Biotecnologia - Organismos Geneticamente Modificados - OGM'S
 
Aula Engenharia Genetica
Aula  Engenharia GeneticaAula  Engenharia Genetica
Aula Engenharia Genetica
 
Tecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinanteTecnologia do DNA recombinante
Tecnologia do DNA recombinante
 
Alimentos orgânicos
Alimentos orgânicosAlimentos orgânicos
Alimentos orgânicos
 
Apresentação 11
Apresentação 11Apresentação 11
Apresentação 11
 
Dna recombinante ppt
Dna recombinante pptDna recombinante ppt
Dna recombinante ppt
 
Agrotoxicos slide
Agrotoxicos slideAgrotoxicos slide
Agrotoxicos slide
 

Similar to Biologia molecular seminário - plantas transgênicas

Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Bio
 
Fusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungosFusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungos
UERGS
 
Produção Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas RecombinantesProdução Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas Recombinantes
LABIMUNO UFBA
 
Contenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadas
Contenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadasContenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadas
Contenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadas
Caetana Coevas
 
Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...
Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...
Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...
Sofia Iba
 
Expressão heteróloga
Expressão heterólogaExpressão heteróloga
Expressão heteróloga
Ivson Cassiano
 
281112 andrea v2
281112 andrea v2281112 andrea v2
281112 andrea v2
Sofia Iba
 

Similar to Biologia molecular seminário - plantas transgênicas (20)

Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
Biotecnologia e Engenharia Genética (Power Point)
 
genética
genéticagenética
genética
 
Fusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungosFusão de protoplastos em fungos
Fusão de protoplastos em fungos
 
Terapia genética
Terapia genéticaTerapia genética
Terapia genética
 
Transgenicidade
TransgenicidadeTransgenicidade
Transgenicidade
 
3S_Terapias genicas
3S_Terapias genicas3S_Terapias genicas
3S_Terapias genicas
 
Produção Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas RecombinantesProdução Proteínas Recombinantes
Produção Proteínas Recombinantes
 
11 - biotecnologia e engenharia genética
11 - biotecnologia e engenharia genética11 - biotecnologia e engenharia genética
11 - biotecnologia e engenharia genética
 
Contenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadas
Contenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadasContenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadas
Contenção do fluxo gênico de plantas geneticamente modificadas
 
Resumo
ResumoResumo
Resumo
 
Biotecnologia
Biotecnologia Biotecnologia
Biotecnologia
 
TRANSGENICOS-1.pdf
TRANSGENICOS-1.pdfTRANSGENICOS-1.pdf
TRANSGENICOS-1.pdf
 
Técnicas1
Técnicas1Técnicas1
Técnicas1
 
Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...
Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...
Andrea a. carneiro introdução da tecnologia do dna recombinante e producao de...
 
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases  Moleculares Da OncologiaCarcinogenese e Bases  Moleculares Da Oncologia
Carcinogenese e Bases Moleculares Da Oncologia
 
Expressão heteróloga
Expressão heterólogaExpressão heteróloga
Expressão heteróloga
 
Alimentos Transgênicos
Alimentos Transgênicos Alimentos Transgênicos
Alimentos Transgênicos
 
281112 andrea v2
281112 andrea v2281112 andrea v2
281112 andrea v2
 
Micro ppes2
Micro ppes2Micro ppes2
Micro ppes2
 
Patologia GáStrica
Patologia GáStricaPatologia GáStrica
Patologia GáStrica
 

More from Filho João Evangelista (10)

Bio 1 a base molecular da vida
Bio 1   a base molecular da vidaBio 1   a base molecular da vida
Bio 1 a base molecular da vida
 
Biologia 3 introdução a ecologia
Biologia 3   introdução a ecologiaBiologia 3   introdução a ecologia
Biologia 3 introdução a ecologia
 
Biologia 3 a queda do equilíbrio ambiental
Biologia 3   a queda do equilíbrio ambientalBiologia 3   a queda do equilíbrio ambiental
Biologia 3 a queda do equilíbrio ambiental
 
Biologia 3 ecossistemas terrestres e aquáticos
Biologia 3   ecossistemas terrestres e aquáticosBiologia 3   ecossistemas terrestres e aquáticos
Biologia 3 ecossistemas terrestres e aquáticos
 
Biologia 3 a genética e os genes
Biologia 3   a genética e os genesBiologia 3   a genética e os genes
Biologia 3 a genética e os genes
 
Evolução dos peixes
Evolução dos peixesEvolução dos peixes
Evolução dos peixes
 
Biologia bactérias
Biologia   bactériasBiologia   bactérias
Biologia bactérias
 
Imunologia palestra sobre aids
Imunologia   palestra sobre aidsImunologia   palestra sobre aids
Imunologia palestra sobre aids
 
Evolução humana
Evolução humanaEvolução humana
Evolução humana
 
Microbiologia seminário - família enterobacteriaceae
Microbiologia   seminário - família enterobacteriaceaeMicrobiologia   seminário - família enterobacteriaceae
Microbiologia seminário - família enterobacteriaceae
 

Recently uploaded

GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 

Recently uploaded (20)

PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 

Biologia molecular seminário - plantas transgênicas

  • 2. INTRODUÇÃO Nos organismos ocorrem mutações gênicas que sofrem a ação da seleção natural;  Há cerca de 10.000 anos o homem iniciou a agricultura;  Domesticação de algumas plantas:   Cevada, trigo, ervilha e lentilhas data de 7.000 anos a.C;  Banana, maçã, batata, milho e outros vegetais datam de 5.000 anos a.C;  Abacaxi, certas hortaliças, morango, seringueira e dendê foram melhorados já na era cristã;
  • 3. Redescoberta das leis de Mendel no início do século XX;  Melhoramento convencional;  Hibridação introgressiva;  Indução de mutações por agentes mutagênicos químicos ou por radiações;  Muitas metodologias de transformação genética vegetal foram desenvolvidas nas últimas décadas.  Mas a maioria das plantas transgênicas até agora obtidas foi produzida por:   Transformação mediada por agrobactéria;  Transferência direta de DNA para protoplastos;  Aceleração de partículas.
  • 4. Melhoramento tradicional de plantas Biotecnologia de plantas
  • 5. TRANSFERÊNCIA DE GENES MEDIADA POR AGROBACTÉRIAS Primeiro método utilizado para gerar plantas transgênicas;  Agrobacterium tumefaciens e a A. rhizogenes;  A Agrobacterium tumefaciens é o agente causador da galha-da-coroa, doença caracterizada pelo crescimento de tumores na junção entre o caule e a raiz;  O T-DNA;  A preparação de uma linhagem de Agrobacterium para ser utilizada como vetor no processo de transformação de plantas inclui duas etapas; 
  • 6. Na primeira, os oncogenes são deletados, obtendo-se uma linhagem desarmada;  Na segunda, os vetores são preparados de modo que eles irão apresentar apenas as extremidades direita e esquerda e os genes de interesse;  Esse método é utilizado para transformar dicotiledôneas (tabaco, batata, soja etc.). 
  • 8. TRANSFERÊNCIA DIRETA DE DNA PARA PROTOPLASTOS Protoplastos são células que tiveram suas paredes celulares removidas, permanecendo a membrana plasmática;  Os protoplastos são submetidos a tratamentos químicos ou elétricos para absorver DNA ou outras moléculas desejáveis; 
  • 9. Incorporação de DNA mediada por polietilenoglicol Cátions carregados positivamente:  Unem as moléculas de PEG e DNA aos protoplastos; Ligação do DNA à superfície da célula; A primeira espécie transformada foi o tabaco; Outras dicotiledôneas e monocotiledôneas transformadas através desse método atualmente:  Azevém  Trigo
  • 10. Incorporação De DNA Promovida Por Eletroporação Os protoplastos são expostos a pulsos elétricos curtos e de alta voltagem, na presença de DNA exógeno; Esse método tem sido utilizado para um número limitado de espécies vegetais; Primeiro cereal transgênico fértil gerado por eletroporação:  Arroz
  • 11. Transferência direta de DNA para protoplastos por eletroporação
  • 12. GENÉTICA POR ACELERAÇÃO DE PARTÍCULAS É a introdução de moléculas de DNA em células vegetais intactas, através da utilização de microprojéteis acelerados a alta velocidade;  Qualquer tecido com potencial de regeneração é adequado para a transformação genética através desta técnica; 
  • 13. Os aparelhos para acelerar as micropartículas podem ter propulsão a ar comprimido, a vapor d’água, a pólvora, a gás hélio ou a eletricidade.  Praticamente todos os vegetais de importância agronômica já foram transformados por esse método;  Adequado tanto para dicotiledôneas como para monocotiledôneas. 
  • 16. IMPORTÂNCIA DA CULTURA DE TECIDOS Não é um pré-requisito;  Arabidopsis thaliana mediada por Agrobacterium:   Pode ser obtido pela inoculação direta de plântulas;  Replantio das mesmas no solo;  Seleção sobre plântulas germinadas a partir de sementes geradas de plantas transformadas. Método empregado na maioria dos procedimentos;  Eficiência na transferência do gene, na seleção e na regeneração dos transformantes;  Os MC são preparados a partir de soluções concentradas de macronutrientes, micronutrientes, vitaminas, ferro, e outros aditivos; 
  • 17. Podem também ser preparados a partir de preparados liofilizados;  Existem vários tipos de meios de cultura: MS, B5 e NN;  O período de cultura in vitro deve ser minimizado.  Preparação do meio de cultura
  • 18. GENES MARCADORES E GENES REPÓRTERES Uma pequena % de células será estavelmente transformada com qualquer das técnicas;  Genes marcadores e genes repórteres são incluídos na maioria dos procedimentos;  Genes marcadores → conferem resistência ou tolerância a determinados agentes seletivos;  Apenas células que contenham e expressem o gene crescerão normalmente;  Gene aphA2:  Mais usado;  Isolado do transposon Tn5 de E. coli;
  • 19.  Codifica a enzima aminoglicosídeo 3-fosfotransferase II [APH(3)II];  A APH(3)II inibe antibióticos aminoglicosídicos.  Gene hpt:  Isolado de E. coli;  Codifica a enzima higromicina fosfotransferase (HPT);  Usado em plantas sem resistência a antibióticos aminoglicosídicos, como cevada, aveia e soja. Genes que conferem resistência a herbicidas: csr1, aroA e bar;  Gene crs1:   Isolado de mutantes de A. thaliana;  Codifica uma forma alterada da enzima ácido hidroxiacético sintetase (AHAS);  AHAS é essencial a biossíntese de aminoacidos (valina, leucina, isoleucina).
  • 20.  Herbicidas derivados de sulfoniluréias e de imidazolinonas inibem a AHAS.  Gene aroA:  Isolado de Salmonella typhimurium resistente a glifosato;  Enzima 5-enolpiruvil-3-fosfochiquimato sintetase (EPSPS):  Rota Biosintética de aminoácidos aromáticos (triptofano e fenilalanina).  O gene codifica uma proteína com menor afinidade ao glifosato.  Gene bar:  Isolado de Streptomyces hygroscopicus;  Codifica a enzima fosfinotricina-N-acetiltransferase (PAT);  PAT inativa o herbicida fosfinotricina.
  • 21. Genes repórteres → Permitem monitorar a transformação  Deve codificar uma enzima não presente na célula e de fácil evidencia;  Gene gusA:  Mais utilizado;  Isolado de E. coli;  Codifica a β-glicuronidase (GUS);  Detecção da enzima histoquimicamente – precipitado azul. Embrião imaturo de Apricot expressando gene repórter GUS (biolística)
  • 22. Material de controlo, não co-cultivado Material co-cultivado com A. tumefaciens: a marcação a azul evidencia a transferência do gene repórter
  • 23.  Desvantagem do gene gusA:  Morte das células no momento da análise.  Genes luc e gfp:  Gene luc codifica a enzima luciferase de Photinus pyralis  Luciferase + ATP → luz verde-amarelada.  Gene gfp codifica a proteína de fluorescência verde (GFP)  GFP absorve luz azul ou UV emitindo luz verde. Planta expressando a luciferase
  • 24. Microscopia de grãos de pólen fluorescentes (GFP) na antera de uma planta transgênica de Arabidopsis.
  • 25. INTEGRAÇÃO DO DNA Espera-se que o DNA exógeno seja integrado no genoma receptor por recombinação ilegítima;  Pareamento homólogo entre seqüências curtas, por pequenas deleções no local da inserção;  Ocorrência de síntese de DNA (reparo) em trechos curtos entre a seqüência transferida e a seqüênciaalvo;  DNA de fita simples → transformação por agrobactérias;  DNA de fita dupla → aceleração de partículas e outros; 
  • 26.  Controle do local de integração no genoma e do número de cópias;  Inclusão de segmentos de homologia com regiões cromos- sômicas;  Espera-se recombinação homóloga → DNA exógeno e região genômica correspondente  Regiões escolhidas → transcrição ativa;  Número de cópias do T-DNA:  Usualmente baixo;  Raramente 12 cópias.
  • 27. MÉTODOS ALTERNATIVOS DE TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA Eletroporação de tecido intactos: Mesmos princípios usados na eletroporação de protoplastos;  Tecidos intactos são usados como alvo;  A parede celular é levemente modificada;  Enzimas (celulases, ligninases e pectinases);  Lipídios polares (lipofectina ou lipofectamina);  Alvos mais adequados:   Embriões zigóticos imaturos;  Culturas embriogênicas.
  • 28. Microinjeção de DNA: Agulhas microcapilares e microscópios são usados;  Deposição de DNA diretamente nos núcleos de células definidas;  Óvulos fecundados;  Método pouco utilizado → parede celular espessa;  Uma célula por vez;  Freqüência de transformação alta (51%);  Tabaco e canola. 
  • 29.
  • 30. TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA DE PLASTÍDEOS E MITOCÔNDRIAS Platídeos e mitocôndrias podem ser alvos;  Biobalística é o método preferencial;  Cada célula de folha:   100 cloroplastos em média;  100 plastomas em média;  10.000 plastomas além dos genomas mitocondriais.  Vantagens:  Herança materna permite o maior controle da dispersão do gene;  Transcrição e síntese protéica maior;  Controle do local de integração e do número de copias.
  • 31.  Plantas transplastômicas:  Dicotiledôneas: Tabaco;  Batata;  Tomate;  Arabidopsis.  Monocotiledôneas:  Arroz. 
  • 32. O QUE É ENGENHARIA GENÉTICA?  Compreende um conjunto de instrumentos não convencionais com vistas à transferência de informação genética de um organismo, seja ele um microrganismo, um vegetal ou um animal, para o outro.
  • 33. SISTEMAS PARA A REMOÇÃO DE GENES DE SELEÇÃO Plantas com características transgênicas múltiplas poderão ser obtidas pelo processo de retransformação de uma planta já transformada ou pelo cruzamento sexual de diferentes plantas transgênicas que comtenham, cada uma, um gene exógeno.  Tipos de sistema de remoção:   Co-transformação pelo co-cultivo de A. tumefaciens.  Sistema de recombinação sítio-específica, denominado Cre/lox
  • 34. Geração de plantas transgênicas livres de genes marcadores por métodos de co-transformação
  • 35. Remoção do transgene marcador pelos sistemas Cre/lox
  • 36. EMPREGO COMERCIAL DE PLANTAS TRANSGÊNICAS Adoção comercial mais rápida;  Durante um período de 7 anos:  A área global das culturas transgênicas aumentou mais de 35 vezes;  1,7 milhões de hectares em 1996  58,7 milhões de hectares em 2002.  Países que cultivaram plantas transgênicas em ordem decrescente de área foram:
  • 37.  Principais culturas transgênicas: soja, milho, algodão e canola.
  • 38. CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCOS E BENEFÍCIOS DOS VEGETAIS TRANSGÊNICOS  Vantagens:  Fornece uma melhor qualidade de alimentos;  Melhor teor protéico e proteínas mais completas;  Óleos mais saudáveis;  Arroz com mais carotenos;  Cenouras com mais vitamina C etc.  Plantas mais resistentes a insetos, pragas, herbicidas, metais tóxicos do solo, fungos e amadurecimento precoce;  Aumento da produtividade  Efetiva redução no uso de agrotóxicos;  Redução nos custos de produção, tornando-se assim adequadas para evitar a degradação ambiental.
  • 39. Tomate transformado com gene da toxina Bt (direita); a esquerda (controle)
  • 40.  Desvantagens:  Poucos laboratórios têm os equipamentos;  Reagentes dispendiosos;  Poucos pesquisadores capazes de obter organismos transgênicos com toda segurança requerida pela Lei de Biossegurança, fiscalizada pela CTNBio.  Críticas de OGN’s leigas;  Introdução de alergenos em alimentos;  Culturas transgênicas carrearem genes de resistência a antibióticos para o homem ou bactérias do trato intestinal;  Pragas desenvolverem resistência a toxinas produzidas por culturas de GM;  Risco destas toxinas afetarem outros organismos.
  • 41. O QUE HÁ DE TRANSGÊNICO PLANTADO NO BRASIL? O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou as zonas de exclusão para o plantio de algodão transgênico em 21/10/2005;  Até então, somente a soja transgênica era liberada no Brasil;  As suas primeiras variedades de milho GM receberam liberação inicial e aguardam aprovação final para plantio em 2008/09. 
  • 42. ROTULAGEM DE TRANSGÊNICOS  DECRETO Nº 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003:  Revoga o DECRETO Nº 3.871, de 18 de Julho de 2001.  Art. 2o : Na comercialização de alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo que contenham ou sejam produzidos a partir de OGMs, com presença acima do limite de 1% do produto, o consumidor deverá ser informado.  § 2o. O consumidor deverá ser informado sobre a espécie doadora do gene no local reservado para a identificação dos ingredientes.
  • 43.
  • 44. CONCLUSÕES A tecnologia dos transgênicos não é isenta de riscos, a exemplo de outras tecnologias atuais na agricultura;  Os transgênicos liberados são tão seguros quanto os alimentos convencionais (ou mais);  Há benefícios decorrentes da adoção dos transgênicos;  A sociedade deve estar bem informada. 
  • 45.
  • 46.