O documento discute o fungo patogênico Oidium sp. que causa oídio em culturas de Eucalyptus spp. O fungo ataca brotações e gemas, causando deformações foliares e redução do crescimento. As condições favoráveis para a disseminação do fungo incluem estiagem e contato entre plantas doentes e sadias. Embora não existam fungicidas registrados, óleos vegetais e extratos podem ser efetivos no controle, assim como o melhoramento genético visando resistência.
2. INTRODUÇÃO
O Eucalipto é oriundo da Austrália
Uma das principais fontes de matéria prima para produzir papel.
Pertence à família Mirtaceae,
Gênero Eucalyptus
Mais de 600 espécies.
No Brasil, o eucalipto leva em torno de sete anos para ser cortado
e requer poucas ações do homem sobre o solo
4. CARACTERISTICA DO PATÓGENO
O Oidium sp. é um fungo patogênico, biotrófico, isto é, depende
inteiramente de seus hospedeiros vivos para sobreviver, pois
necessita de nutrientes específicos, não possuindo crescimento
saprofítico.
Os oídios são comuns em vários grupos de plantas, além das
espécies florestais, estão presentes em hortaliças, fruteiras e
plantas ornamentais, dentre outras.
5. CARACTERISTICA DO PATÓGENO
Esse fungo ataca várias espécies de eucalipto em condições de
viveiro, casa de vegetação e campo.
6. CARACTERISTICA DO PATÓGENO
As brotações e gemas são preferencialmente atacados e
quando não morrem causam a formação de limbos adultos
enrugados, afilados e geralmente com uma metade mais
estreita do que a outra.
7. CARACTERISTICA DO PATÓGENO
As brotações novas emitidas são também atacadas e o ataque
sucessivo resulta em superbrotamento da planta.
O superbrotamento afeta a qualidade da muda, porém no campo
é que o sintoma toma importância, pela perda da dominância
apical, o que compromete a formação do fuste.
8. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS
A doença dissemina-se facilmente através do contato
entre plantas doentes e sadias, ou pelo vento e
respingos de chuva e irrigação. A incidência do oídio
em eucalipto é mais frequente na época de estiagem.
9. SINAIS, SINTOMAS E DANOS
Observa-se na superfície da folha e ramos uma formação
esbranquiçada, (ao longo do tempo vai se transformando
em uma cor mais acinzentada) parecendo uma teia, que é
o micélio externo do fungo.
Em microscópio, são observados conídios cilíndricos,
unicelulares, produzidos em cadeia sobre conidióforos
eretos, que se formam sobre as hifas.
11. SINAIS, SINTOMAS E DANOS
Os sintomas mais evidentes são a redução do crescimento,
superbrotamento, deformação do limbo foliar, atrofia, necrose e
queda das folhas (causando redução da fotossíntese).
Quando as lesões secam, podem provocar uma necrose no
limbo foliar de coloração castanho avermelhada
Muitas vezes, a infecção se inicia nos locais onde as gotas de
água permanecem retidas no limbo foliar.
13. ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
Segundo Brasil (2011), ainda não existem fungicidas
registrados no país para o controle do oídio na cultura do
eucalipto. Os fungicidas do grupo dos triazóis associados
ou não a estrubirulinas são eficientes, porém, não estão
registrados.
Já foi demonstrada a eficiência do leite cru de bovinos
devido suas propriedades germicidas e seus sais.
Também a aplicação de óleos vegetais, extratos vegetais.
14. ESTRATÉGIAS DE CONTROLE
A existência de indivíduos sem apresentar doença ou com baixa
severidade, mostra a possibilidade do uso do melhoramento
genético.
O melhor método para controle desta doença em plantações, é a
exploração da variabilidade genética, utilizando-se espécies
tolerantes ou resistentes.