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Torres Novas, 17 de Junho 2011




SUMÁRIO
    Nós e …
   A Escola
pág. [2.. 7]
   os Outros
pág. [8..13 ]
   A Nossa Cidade
pág. [14..16]
   Crónica Política -
    social
pág. [17..19]
   As Tecnologias
pág. [20.. 22]
   A Poesia
pág. 24 e 25

      Música
Entrevista ao profes-
     sor Lucas

                                    A Feira Medieval                Um Acto de Vandalismo
            Pág. 23




                                                          pág. 14                  pág. 5
A Escola na Nossa Vida
                                        A Escola da Nossa Vida




   A minha nova escola
Vamos mudar-nos!
- Disse a minha mãe quando che-
guei a casa de mais um dia cansati-
vo.
- O quê?! Ó mãe tu estás é maluca,
                                                                                    Determinados dias, tínhamos mui-
só pode ser!                                            História da
                                                                                    tas disciplinas teóricas, como por
- Então porquê?                                        nossa turma
                                                                                    exemplo à Segunda-feira, o que
- Ó mãe eu ainda há pouco tempo
                                                                                    exigia uma maior concentração da
cheguei aqui!                                     No início de Setembro de 2010,
                                                                                    nossa parte.
-Mas, filha, a mãe arranjou um                 num dia quente e cansativo, uma
                                                                                         Voltar de novo à escola tam-
sítio muito melhor que este, uma               turma reuniu-se. Era na realidade
                                                                                    bém tem as suas vantagens. A
casa maior e a escola também é                 uma turma unida, amiga, trabalha-
                                                                                    escola é um tempo de aprendiza-
muito melhor!                                  dora e empenhada. Nela entraram
                                                                                    gem que nos irá ser útil no futuro.
Eu nunca iria aceitar aquela deci-             alunos novos que gostavam de
                                                                                         O que aprendemos hoje nas
são, pois      já ali tinha bastantes          aprender em grupo. Uns mais cal-
                                                                                    aulas contribui para a nossa for-
amigos para estar a deixar tudo                mos e outros mais rebeldes, cada
                                                                                    mação académica e muitos alunos
para trás.                                     um com o seu estilo.
                                                                                    demonstram vontade de conti-
      Fui para a tal cidade enorme e                Com a chegada à escola, mui-
                                                                                    nuar essa formação…”
muito melhor como a mãe dizia.                 tos se reencontraram, outros des-
Quando aí cheguei pela primeira                cobriram novas amizades.
vez, vi muitos jovens da minha ida-            “O dia começou em grande! Neste
de, na rua, com os seus amigos.                dia houve poucas aulas pois era o
                                                                                       Texto realizado colectivamente
Quando fui ver a escola, também                primeiro dia e apenas tivemos
                                                                                                       pela turma 8ºE
pela primeira vez, verifiquei que              apresentações.
era enorme e, como a mãe dizia,                     Os professores deixaram-nos
muito conhecida.                               sair um pouco mais cedo. Neste dia
O Verão passou e chegou o primei-              verificámos que o nosso horário
ro dia de aulas. Foi logo aí que eu            não era muito mau, pois tínhamos
conheci muitos amigos e comecei                uma tarde livre. Também constatá-
a pensar “afinal nem tudo o que                mos que tínhamos dois dias em
parece é”.                                     que entrávamos às 10:20 horas. Foi
                                               difícil habituarmo-nos ao novo
                                               horário, uma vez que entrávamos
                       Diana Girão, 8ºE        três vezes às 8:30 horas.

2 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
A Escola da Nossa Vida




                                                                                                    Editorial

                                                                                                 O Arturzinho do Oitavo é
                                                                                           uma publicação, em formato de
                                                                                           jornal, que visa o treino da lei-
                                                                                           tura e da escrita e o trabalho
                                                                                           com várias ferramentas tecno-
O Último dia de aulas                     Depois aquando da colocação do
                                                                                           lógicas.      Prossegue        também




A
                                          tabuleiro, o Miguel diz-me:
            cordei!                                                                        uma intenção interdisciplinar,
                                          - O dia hoje vai ser o máximo!
            Era uma manhã bela e                                                           em que a Língua Portuguesa é
                                                 Ao ouvir estas palavras, sorri
            quente, na realidade                                                           indispensável. A disciplina de
                                          como quem diz “Podem não saber
            impossível de descre-                                                          Área de Projecto, dada a sua
                                          que faço anos, mas pelo menos
ver…                                                                                       natureza,       multifacetada,             na
                                          sabem que é o último dia de aulas”.
Digamos, uma manhã que se pare-                                                            construção de saberes e apren-
                                                 Saí do refeitório e fui directo à
cia com o meu dia de aniversário…                                                          dizagens, com grande ênfase
                                          sala de aula. Quando lá entrei, e aí
Espera!... Era o meu dia de aniver-                                                        nas Tecnologias da Informação
                                          sim, havia papéis pelo ar, borrachas,
sário! Um dia diferente de todos os                                                        e Comunicação, oferece o seu
                                          livros, canetas, lápis, tudo estava a
outros… Não só eu fazia 14 anos,                                                           contributo na edição e divulga-
                                          “voar”.
como também era o último dia de                                                            ção deste projecto.
                                                 E foram assim as aulas naquele
aulas!                                    dia. No fim os pais chegaram e hou-
    Acordei e reparei que ninguém                                                               Esta edição fica também
                                          ve uma festa impossível de esque-
estava no dormitório… “será que                                                            disponível online, no Clube de
                                          cer…
adormeci?!” perguntei-me aflito,                                                           Comunicação. Acessível a partir
                                          Era o fim do ano! “Vamos de
pois estava num colégio de normas                                                          da página da escola.
                                          Férias!” todos gritavam…
rígidas em que era proibido chegar            Quando cheguei a casa, escrevi
atrasado às aulas. Vesti-me à pres-       tudo no diário, para me recordar
sa, lavei a cara, escovei os dentes e     sempre deste dia, apesar de só em
dirigi-me para o refeitório onde ia       casa me darem os parabéns, pelo
tomar o pequeno-almoço.                   meu aniversário.
     Assim que lá entrei, parecia             Mas o que era mais interessan-
que era um dia normal, igual aos
                                          te naquele momento era que: O
outros… “será que ninguém sabe
                                          ano lectivo chegara ao fim!
que hoje é o último dia de aulas?!”.
Sentei-me ao lado dos meus cole-
gas como habitualmente, e com                          Catarina Conceição, 8ºE
eles tomei o pequeno-almoço.


                                                                                     Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   3
Preservação dos Espaços Verdes da ESAG
                                        A Reciclagem na Escola



                                         F        requentando nós, autoras des-
                                                  te artigo, a Escola Artur Gon-
                                         çalves, é nossa opinião que a recolha e
                                         selecção do lixo, com vista à recicla-
                                                                                          Fazendo uma breve visita ao
                                                                                    bar/sala de alunos é fácil consta-
                                                                                    tarmos que existem caixotes para
                                                                                    as pessoas fazerem a separação
                                                                                    do lixo. Porém, reparamos que, no
                                                                                    interior desses caixotes, o lixo se
                                         gem, não está a ser feita correctamen-
                                                                                    encontra misturado, não havendo,
                                         te, embora tenhamos meios para o
                                                                                    por parte dos utentes daquele
                                         fazer. Surgiu, então, a oportunidade de
                                                                                    espaço, a preocupação de fazer a
                                         expormos o que pensamos sobre o
                                                                                    separação do lixo. Para além dis-
                                         assunto, à restante comunidade esco-
                                                                                    to, existe lixo espalhado pelo chão
                                         lar.
                                                                                    e nos bancos aí existentes. Esta
                                              Referimos o que achamos estar
                                                                                    situação não é admissível visto
                                         mal e o que deverá ser feito para
                                                                                    que, como já referimos, existem
                                         melhorar o que está menos bem.
                                                                                    caixotes específicos para o colo-
                                              O principal objectivo deste artigo
                                                                                    car.
                                         é sensibilizar os alunos, principais
                                         incumpridores, e apelar para a preser-
                                         vação dos espaços verdes da escola.


                                                   “Esta situação não é admissível!...”
                                               Numa das aulas de Área de Pro-                O caixote do lixo orgânico,
                                          jecto dedicadas a esta notícia, decidi-   onde se deve colocar todo o tipo
                                          mos sair da sala e fazer uma reporta-     de lixo; o caixote verde, para colo-
                                          gem fotográfica da realidade que se       car vidro; o caixote azul, para colo-
                                          vive nos espaços verdes da ESAG. Nes-     car papel e cartão e o caixote ama-
                                          tes espaços, como tivemos a oportuni-     relo, onde devemos deixar o plásti-
                                          dade de constatar, a reciclagem não é     co. Nos restantes espaços da esco-
                                          feita.                                    la existem caixotes orgânicos para
                                                 Observámos que existe lixo         colocar todo o lixo, mais uma razão
                                          espalhado pelo chão, o que não se         para não o encontrarmos pelo
                                          justifica pois existem caixotes para o    chão.
                                          colocar, e até separar num dos espa-               A Natureza é um bem que
                                          ços.                                      devemos preservar, é uma fonte
                                                 Esses caixotes existem para que    de vida! Nós, seres humanos des-
                                          se possa fazer a reciclagem no exte-      truímo-la com estes simples actos.
                                          rior, embora fiquem expostos às con-      Por isso: “Actua! Não fiques indife-
                                          dições atmosféricas, o que não favo-      rente!”.
                                          rece as fases posteriores deste pro-
                                          cesso.
                                                 Mas esta situação não impede
                                          os estudantes de fazer a reciclagem.
                                          Existem no espaço verde atrás do                         Ana Beatriz Silva
                                          pavilhão musgo, quatro tipos de caixo-                   Patrícia Martins, 8º C
                                          tes para fazer a reciclagem.



4 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Os espaços verdes da nossa escola.


A
              nossa escola tem muitos            Como curiosidade, temos na nos-
             espaços verdes distribuídos    sa escola uma árvore muito especial, a
             homogeneamente por todo        Ginko Biloba, tendo exemplares desta
             o    recinto.   Fotografámos   espécie resistido à bomba atómica de
algumas das árvores e verificámos que       Hiroshima.
existem mais de 30 espécies diferentes.          É importante que todos os alunos
Umas são de folha caduca e outras de        respeitem estes espaços verdes não
folha perene.                               deitando lixo para o chão, não desarru-
    Apesar da maior parte não dar fruto,    mando o mobiliário de plástico que
temos um limoeiro, uma nespereira, Oli-     existe e não estragando as plantas.
veira, pessegueiro, macieira, etc.          Assim todos nós podemos usufruir de
Existe também um espaço bastante largo      um espaço que nos proporciona bem-
e com relva que permite aos alunos usu-     estar e é bom, tanto para a nossa saú-
fruírem desse espaço de lazer.              de física como mental.




                                                 Desta feita, a estufa que tinha sido
                                             recentemente renovada para que os
                                             alunos fizessem experiências com
                                             plantas foi totalmente vandalizada,
                                             tendo sido o seu plástico cortado e
                                             deixado em muito mau estado impos-
                                             sibilitando os alunos de trabalhar.

                                                Queremos deixar aqui o nosso sen-
                                             timento de triste-

E     star sentado a apreciar a paisagem
      decorrente dos espaços verdes da
nossa escola é uma possibilidade que
                                             za e reprovação
                                             por estas atitu-
                                             des que nos indi-
                                             ciam um mau
temos e que nos ajuda a estar mais em        carácter de quem
contacto com a natureza mesmo nas horas      as comete e que
que estamos na escola.                       deixa todos os
                                             alunos sem a
        Há bancos espalhados pelo recinto
                                             possibilidade de
que nos proporcionam descanso e confra-      poder     usufruir
ternização com os nossos colegas. Tudo       das coisas boas
isso contribui para a nossa qualidade de     que esta escola nos dá.
                                             Esperemos que estes alunos sejam
vida. Pena é que nem todos pensem da
                                             encontrados para que os obriguem a
mesma forma. Alguns dos espaços feitos
                                             deixar tudo como estava e que apren-
para nós foram totalmente vandalizados
                                             dam a respeitar as coisas públicas.
por alunos que não respeitam tudo aquilo
que é feito para seu usufruto.
                                                                         Diogo Sá e Tiago Neves , 8º C



                                                                          Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   5
Liberdade e responsabilidade, a cor
                                        da confiança



          P
                   rocurámos saber como estão
                   atribuídos os cartões, Amarelo,
                   Verde e Vermelho, aos alunos na
                   nossa escola.
          A nossa intenção ao realizar este trabalho,
          foi tentar apurar acerca do menor ou
          maior grau de liberdade que os encarrega-
          dos de educação conferem aos seus edu-
          candos, bem como a confiança que neles
          depositam. O nosso estudo incidiu nos
          alunos das várias idades. Usámos como
          referência a turma B, de cada ano de
                                                                                                                   Gráfico 1
          escolaridade.

                       Análise dos dados
              Retirámos que na totalidade estão
          atribuídos, nestas turmas, 211 cartões
          estando distribuídos como: Amarelos,
          50%; Verdes, 61% e Vermelhos 15%.


                 No gráfico1, podemos observar que a
           partir do 9º ano, os pais ao escolherem os
           cartões para os seus educandos deposi-
           tam uma notável confiança, atribuindo-                                                                  Gráfico 2

           lhes um maior número de cartões verdes.                      Cartão
                                                         Ano     Ama-    Ve       Ver-                 Observações
           Observa-se uma grande diferença compa-                relo    rde     melho
                                                          5º      10      2        15    Há mais vermelhos que verde e amarelo.
           rando com o que acontece no 2º ciclo,          6º      13      5        8     Há mais amarelos que verde e amarelos

           cujo número de cartões vermelhos atri-         7º      9      14        4     Há mais verde que amarelo e vermelho.
                                                                                         É uma turma pequena em que o cartão
           buídos é bastante mais elevado. Ainda          8º      7       9        3     verde tem maioria sobre o amarelo e o
                                                                                         vermelho.
           assim, existem alguns alunos que tentam        9º      4      23        0
                                                                                         Há maioria absoluta de cartões verdes
                                                                                         com apenas quatro amarelos.
           violar as regras. Estes alunos tentam esca-   10º      6      23        1
                                                                                         Grande percentagem de verdes apenas
                                                                                         seis amarelos e um vermelho.
           par-se, mesmo quando o porteiro afirma                                        Verifica-se que nesta turma todos os
                                                         11º      0      29        0
                                                                                         alunos têm verde.
           não estarem autorizados a sair do estabe-                                     Grande parte da turma tem verde ape-
                                                         12º      1      25        0     nas um tem amarelo.
           lecimento de ensino. Nestes casos a esco-     Totai           13              Num total geral, nestas turmas, de 211
                                                                  50              31
                                                           s             0               cartões
           la reage, tomando as medidas de seguran-
           ça necessárias.                                                                                         Tabela 1
                                                           Márcia Dinis e Vera Moita, 8º D




6 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
N
             o passado dia 12          só ouvimos ou vemos na             nossa escola já ganharam
             de Novembro de            televisão. A Gala Nacional do      muitos prémios, entre eles
             2010,       realizou-se   Desporto Escolar, que nunca        o 1º lugar, em algumas
             pela primeira vez,        tinha ocorrido fora da Gran-       modalidades. A gala decor-
em Torres Novas, a Gala do Des-        de Lisboa, aconteceu na nos-       reu com tranquilidade no
                                       sa escola, o que muito nos         Pavilhão Desportivo da
porto Escolar. Esta festa contou
                                       honrou. Esta distinção deveu       escola. Foi um espectáculo
com a presença de muitas per-
                                       -se, certamente, ao mérito         agradável e com muita ani-
sonalidades de destaque, quer
                                       que lhe é reconhecido pelas        mação ligada ao desporto.
na área da Educação, como é o          prestações de destaque que         Contou, ainda, com partici-
caso da própria Ministra, quer         tem alcançado no Desporto          pações de teatro, dança e
no campo do Desporto Escolar,          Escolar. Os atletas da             música.
onde marcaram presença ele-
mentos dos órgãos dirigentes do
Comité Olímpico, os ex-atletas
de alta competição, Rosa Mota e
Carlos Lopes e o Presidente da
Câmara Municipal de Torres
Novas entre muitas outras per-
sonalidades, que habitualmente


  Beatriz Gonçalves e
  Carolina Parra, 8º C


                                                                  Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   7
Nós e os Outros                                       Não Excluas, Integra!...


 A
                exclusão é, de uma forma geral, a dificulda-
               de ou problema social que leva ao isolamen-
               to e até à discriminação de um determinado
               grupo. Estes grupos excluídos ou que sofrem
 de “exclusão social” precisam de estratégias e ou políti-
 cas de inserção de modo a que se possam integrar e ser
 aceites pela sociedade que os rodeia.


                                                   Algumas das respostas de inquiri-         “Disseram-me que queriam
 Procurámos, então, saber se existe
                                                   dos do sexo masculino:                  que eu me fosse embora e as
 exclusão social na ESAG.
                                                                                           deixasse em paz. Não queriam
    Para isso realizámos um estudo de
                                                                                           que eu andasse com elas.” (…)
 que iremos deixar aqui alguns dos                   “Em situações em que os meus
 resultados que obtivemos.
                                                   gostos diferem dos outros e isso
     Os inqueridos foram 30 alunos
 com idade inferior ou igual a 14 anos,            leva a que, por vezes, não seja          O que pensamos sobre
 que frequentam o 5º, 6º, 7º e 8º ano,             aceite nalgumas coisas.”                     este assunto
 escolhidos aleatoriamente. Pensamos
 que a amostra é representativa.
     Dos 30 jovens inquiridos 14 são
 do sexo feminino e 16 são do sexo
 masculino.
    Num total de 30 alunos inquiridos,
 18 têm menos de 12 anos, 10 estão
 entre os 12 e os 14 inclusive e 2 têm
 mais de 14 anos.
                                                      “É difícil de explicar. É como se
                                                                                               “A exclusão social é pobreza
                                                   não tivesses ninguém para te aju-
                                                                                           de espírito, de cultura, de civis-
                                                   dar, estar contigo, etc.”
                                                                                           mo. É pobre aquele não respeita
                                                      “Sentimo-nos mal, pois nin-
                                                                                           as diferenças.” (…)
                                                   guém quer estar connosco. Como
                                                                                               Infelizmente,     este proble-
                                                   se não tivéssemos amigos”
                                                                                           ma tem vindo a evoluir cada vez
                                                      “Na escola primária, os meus
                                                                                           mais na sociedade dos dias de
                                                   amigos jogavam futebol e rara-
                                                                                           hoje... As pessoas não se acei-
                                                   mente me deixavam jogar.”
                                                                                           tam umas às outras e são cada
                                                      “Dizem que eu sou parvo mas
                                                                                           vez mais preconceituosas.
                                                   na verdade só quero brincar com
      Com a análise e tratamento da variá-         eles e no jogo da apanhada dizem
vel, já alguma vez te puseram de parte,            que eu corro pouco.”
podemos concluir que em 30 alunos 23                                                           Veja o estudo completo
                                                      As raparigas que responderam
nunca foram excluídos de um grupo e 7 já
                                                                                           na Internet, Clube da Comu-
                                                   afirmativamente, referem ter sido
passaram por isso.
                                                                                           nicação, acessível a partir da
                                                   já excluídas, “Por ser gordinha.”       página da escola.
    Na situação em que a resposta era afir-
mativa, pedíamos que descrevessem              a
situação.
                                                                                  Beatriz Gonçalves e Carolina Parra, 8º C

8 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
N
              ós     decidi-   pesquisa   e     recolhemos
              mos esco-        uma     vasta    informação
              lher     este    que    organizámos    para
              tema, por-       este trabalho.
que consideramos que               Nesta edição do nosso
não devia haver exclusão       jornal, vamos falar sobre
de pessoas de diferentes       o     que é o racismo em
raças, cor, religião, sexo,    geral e sobre um tipo de
orientação    sexual     ou    racismo em particular - o
outras. Defendemos que                                             Junta-te a nós, na
                               racismo individual - Nas
todas as pessoas, à nas-                                         defesa desta causa!...
                               próximas edições iremos
cença, têm os mesmos           abordar outros tipos de
direitos.                      racismo.
    De acordo com este
  assunto, fizemos uma


            O que é o Racismo?



O
             racismo é a
            discrimina-
            ção de povos
            ou pessoas,
com base no preconcei-
to da sua inferioridade.
Durante muitos séculos
tem sido parte integran-       as sociedades mundiais,
te das sociedades, pas-        com um destaque espe-
sando de geração em            cial para muitos estados
geração ideias preconce-       do sul dos Estados Uni-
bidas e racistas. Estas        dos da América, onde
ideias foram a base da         esta evidência é ainda
escravatura e ainda hoje       mais acentuada.
se verificam em todas


                Diana Fernandes e Margarida Cruz, 8º D


                                                             Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   9
N
            o início do 2º               Destacamos a contribuição de
            Período foi-nos              uma professora da nossa
            sugerido o tema              escola, que nos surpreendeu
            “Solidariedade,              com um donativo, que muito
ajuda e voluntariado”, para a            dignificou toda a recolha, um
realização de um trabalho.               conjunto considerável de rou-
Neste âmbito, poderíamos                 pinhas de bebé.
conhecer melhor e até ajudar                  A entrega dos materiais
uma instituição da cidade.               foi feita no local, com a pre-
Pensámos       imediatamente             sença de algumas colaborado-                Beatriz e Cecília com a Dra. Corina
num projecto e num nome “O               ras da instituição, entre elas a
ROSTO”. Juntámos vontades                Dra. Corina. Foi um momento        Esta é a ima-
e disciplinas, Área de Projec-           de conversa muito interes-         gem que
to e Língua Portuguesa e ini-            sante, entre outras coisas,        visionamos
ciaram-se     os    contactos.           ficámos a saber mais sobre         quando
Começámos por entrevistar                uma das grandes valências          entramos na
uma das responsáveis e dina-             desta casa,“Os Rostinhos” – o      sala.
mizadora da instituição Dra.             ATL -
Rute que se disponibilizou                   Aproveitámos, com a devi-
para colaborar no que fosse              da autorização da Dra. Corina,
necessário. Com esta entre-              para fazer umas fotos dos                                        Esta imagem, em
vista ficámos a saber mais               desenhos que revestem as                                         particular, tem
sobre a instituição “O Rosto”            paredes. Achámos muito inte-                                     uma mensagem
e sobre o Banco Alimentar,               ressantes!      Os    desenhos                                   muito engraçada
organismos que se associam               foram pintados manualmen-                                        escrita manual-
na causa de ajudar. Após uma             te, de forma a identificar o                                     mente no próprio
conversa muito interessante,             sítio onde se encontram, tan-                                    livro.
recolhemos        informações            to no interior da instituição
necessárias para começarmos              como no exterior.
a desenvolver o nosso traba-                 Este foi, sem dúvida, um       Esta pintura
lho e a proceder a uma reco-             trabalho que gostámos muito        encontra-se ao
lha de produtos essenciais.              de desenvolver, foi enriquece-     lado dos lava-
Para esta recolha tivemos o              dor e útil. De certo que sozi-     tórios, onde os
apoio da direcção da nossa               nhas não o conseguiríamos          meninos tra-
escola, que para além de nos             concluir, portanto deixamos        tam da sua
encorajar, para o desenvolvi-            aqui os nossos agradecimen-        higiene, mãos
mento do projecto, promove-              tos às pessoas envolvidas.         e dentes!
ram a divulgação, com a leitu-
ra, em todas as turmas, do
nosso pedido para a recolha               Dra. Corina;
                                          Dra. Rute;
de materiais. Aqui fica o nos-
                                          D. Sara
so agradecimento. A recolha               Professora Almerinda Nunes;
dos produtos correu bem,                 Professora Fernanda Torrinha;
conseguimos um caixote de                                                         Imagem que se
                                          Direcção da Escola Artur Gonçal-
materiais escolares e outro              ves                                      encontra na porta
de produtos de higiene.                   Aos alunos e professores que contri-   de acesso ao qua-
                                         buíram nesta recolha, pois sem eles      dro eléctrico.
                                         nada seria possível.
                                         A todos eles um grande
                                                                  OBRIGADA!

                                                    Obrigada pela colaboração


12 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Entrevista à Dra. Rute da Instituição ATL “Rostinhos”.

Maria Beatriz e Cecília Gaspar –
Boa tarde, Sra. Dra Rute, gostaría-
mos de lhe fazer algumas pergun-
tas como por exemplo quem fun-
dou o Banco Alimentar em Torres
Novas, e como se organiza a insti-
tuição “Rosto” de forma a ajudar
as pessoas que a ele recorrem.

Dra Rute - O Instituição “Rosto”
apenas contribui com os donativos
angariados nas recolhas, e depois
entrega esses donativos a Abran-
tes.

MB&CG - Quais as maiores dificul-
dades que encontram para gerir o
                                       Dra Rute - Enquanto Assistente              Dra Rute - Quem essencialmente
Banco Alimentar?
                                       Social identifico as necessidades e         contribui mais nas recolhas são
                                       tento dar prioridade às famílias            aqueles que tem menos possibi-
Dra Rute - Como referi na resposta
                                       com maiores dificuldades, sou               lidades económicas porque
anterior, nós não gerimos o Banco
                                       também responsável pelas reco-              sentem mais de perto essas difi-
Alimentar. Este é ajudado com os
                                       lhas em Torres Novas e pela res-            culdades, mas fora disso acho
donativos a partir de duas distintas
                                       pectiva distribuição.                       que os adultos são os que con-
maneiras: o estado contribui com
                                                                                   tribuem mais.
bens alimentares, a outra fonte de
                                       MB&CG - Como surgiu o interesse
ajuda são os produtos das reco-
                                       no banco alimentar?                         MB&CG - Que instituições aju-
lhas, produtos das diversas mar-
                                                                                   dam nessa recolha?
cas, que depois das recolhas são
                                       Dra Rute - Já contribuía a nível indi-
distribuídos pelo país.
                                       vidual, mas sempre quis ajudar e            Dra Rute - O Intermarché é
                                       então juntei-me ao grupo de Tor-            onde fazemos as nossas reco-
MB&CG - Qual o trabalho que a
                                       res Novas e comecei a organizar as          lhas, mas a maioria das institui-
Dr. Rute desenvolve no banco ali-
                                       recolhas. Mas continuo a ajuda
mentar?                                                                            ções que ajudam nessa recolha
                                       pessoalmente.
                                                                                   querem sempre receber, são
                                       MB&CG - Quem é que mais contri-             poucas as que ajudam sem que-
                                       bui nas recolhas? Crianças, adul-           rer nada em troca...
                                       tos ou idosos?




                                                                                                   Beatriz Bispo
                                                                                                e Cecília Gaspar,
                                                                                                             8º D




                                                                                Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   13
Feira                                                                                            Torres Novas
 Medieval                                                                                              2011




                          O tema da Feira Medieval de 2011, inserida no âmbito do
                           projecto “Memórias da História”, foi as Cortes de 1438.




E
                                                onde famílias e amigos ceavam; as
                                                                                        Três Estados, em que fidalgos,
                                                bodegas distribuídas pelo Castelo e
                                                                                        membros do clero e procuradores
               ste tema abordava a              pela Praça 5 de Outubro, onde tínha-
                                                                                        do povo acorreram à vila para
               morte de el-Rei D.               mos a oportunidade de provar os
                                                                                        tomar parte numa discussão, que
Duarte e a sucessão do seu único                hábitos da gastronomia da época e da
                                                                                        dividiu “grandes” e “pequenos”; a
filho, o Príncipe D. Afonso V, com              altura; a Mouraria,      que nos ofe-
                                                                                        Chegada do Rei Menor, um aconte-
apenas seis anos. A menoridade                  recia uma variedade de costumes e
                                                                                        cimento que reuniu todo o povo na
do herdeiro levou a disputas pela               comércio da cultura Muçulmana; e o
                                                                                        Praça 5 de Outubro, para dar as
regência e a uma quase guerra                   Lugar do Petiz, onde crianças, amigos
                                                                                        boas vindas ao Rei, representado
civil e Torres Novas foi o cenário              e família podiam experimentar jogos
                                                                                        por Daniel Leal, e à sua mãe, D. Leo-
deste confronto.                                tradicionais e construir castelos.
                                                                                        nor de Aragão. Com eles vieram
         De 5 a 8 de Maio, pude-                        Quanto aos desfiles gostaría-   também o Infante D. Henrique e D.
mos desfrutar de uma feira que                  mos de dar especial ênfase: à Ronda     Pedro; e o Grande Cortejo de Des-
convidou pessoas de todas as fai-               do Pregão, onde o alcaide recebeu a     pedida, o momento em que nobres,
xas etárias a voltar atrás no tem-                                                       clero, músicos e artistas partem e
po e a relembrar antigos costu-                                                          deixam para trás uma cidade
mes e culturas que existiam no                                                           cheia de histórias, depois de um
século XV.                                                                               majestoso Baile da Corte, onde
                                                                                         houve um bonito fogo de artificio.
         De entre todas as atrac-
ções    permanentes        da     Feira                                                  Na nossa opinião, a Feira estava
Medieval, podemos destacar: o                                                            muito bem organizada e a carac-
                                                feira e deu as boas vindas, perante o
assustador Postigo da Traição,                                                          terização das personagens foi muito
                                                povo de Torres Novas; à Chegada dos
onde doentes e prostitutas luta-                                                        bem conseguida. Para o ano, esta-
vam pela sobrevivência diária; as                                                       mos lá outra vez!
várias tascas, como a Taberna do
Touro Bravo,
                                                                                        Ana Laura Limede e Inês Quinteiro, 8ºB

14 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Feira                                                                                Torres Novas
 Medieval                                                                                  2011




                       O tema da Feira Medieval de 2011, inserida no âmbito do
                        projecto “Memórias da História”, foi as Cortes de 1438.




D
              urante os dias 6,7 e 8 de Maio
              pudemos usufruir do ambiente
              dos nossos antepassados. Era
              possível avistarmos gansos e
ovelhas guiados por um pastor e seu inteli-
gente cão a vaguearem pelas ruas tal qual
como nos tempos antigos em que animas e
pessoas partilhavam as ruas... O cheiro agra-
dável de pão com chouriço ou crepes na pra-
ça 5 de Outubro era de facto reconhecível!
No meio dos feirantes avistávamos então o
passeio dos espíritos, local das bruxas e feiti-
ceiras.
Pelo ambiente em volta do castelo entráva-
mos subitamente na mouraria dos tempos
antigos, onde a dança do ventre, música
árabe e camelos se misturavam com o chei-
ro a chá de menta e especiarias...
Por dentro das muralhas encontrava-se
então o Postigo da Traição...Repleto de pes-
te bubónica, prostitutas, marginais e defi-
cientes à parte da sociedade de outrora…


O clima de tensão era notório entre todos os
visitantes deste tão misterioso túnel…




      Inês Montenegro e Maria Isabel, 8ºD




                                                                        Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   15
O voluntariado é um conjunto de acções de interesse social
    e comunitário. É feito sem que os voluntários recebam qualquer
    remuneração ou lucro.


                                                    O trabalho voluntário tem-
    O voluntariado:                             se tornado um importante fac-
                                                tor de crescimento das organi-           Neste    trabalho  foram
                                                                                      desenvolvidos muitos outros
    ESTÁ ao serviço das pessoas,               zações    não     governamentais
                                                                                      tópicos relacionados com o
    das famílias e das comunidades,             (ONG).                                tema, como:
    contribuindo para a melhoria da                Ao contrário do que pode
    qualidade de vida e do bem-                 parecer, o voluntariado é exer-          Direitos e    deveres   dos
                                                                                      voluntários;
    estar das populações.                       cido de forma séria e muitas
    DESENVOLVE-SE através de                   vezes necessita de uma espe-             Duas entrevistas em que o
    projectos e programas de enti-              cialização, já que as várias insti-   principal objectivo é perceber
    dades públicas e privadas com               tuições que aceitam voluntá-          quais as motivações que levam
                                                                                      uma pessoa a ser voluntária;
    condições para integrar volun-              rios podem precisar do auxílio
    tários.                                     de profissionais formados em             Portugal e os voluntários, o
    CORRESPONDE a uma decisão                  diversas áreas.                       que faz o nosso país face a
    livre e voluntária apoiada em                                                     esta questão;
    motivações e opções pessoais
                                                                                         Quais as Iniciativas Nacio-
    que caracterizam o voluntário.                                                    nais, como: a AMI; Bombeiros
                                                                                      Voluntários; Banco Alimentar;
              Quais os princípios do voluntariado?                                    Banco do Tempo e “Limpar
                                                                                      Portugal”.
    Solidariedade                                Gratuitidade
    • Responsabilidade de todos os               • O voluntário não é remune-          Quais as Iniciativas Inter-
    cidadãos na realização dos fins              rado pelo exercício do seu        nacionais, como: 2011 O Ano
    do voluntariado.                             voluntariado.                     Europeu do Voluntariado; a
    Participação                                 Responsabilidade                  ONU; a UNICEF e a Cruz Ver-
    • Intervenção de voluntários e               • O voluntário é responsável      melha.
    de entidades promotoras em                   pelo exercício da actividade
    áreas de interesse social.                   que se comprometeu reali-
    Cooperação                                   zar, dadas as expectativas
    • Concertação de esforços e de               criadas aos destinatários des-
    projectos de entidades promo-                se trabalho voluntário.
    toras de voluntariado.                       Convergência                              Ana Beatriz Silva e
    Complementaridade                            • Harmonização da actuação              Patrícia Martins, 8º C
    • O voluntário não deve substi-              do voluntário com a cultura e     Veja o trabalho completo no for-
    tuir os recursos humanos das                 objectivos da entidade pro- mato online deste jornal no Clube da
    entidades promotoras.                        motora.                        Comunicação (acessível a partir da pági-
                                                                                na da escola).


10 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Visita ao lar da raparigas

N
             o início do segundo
             período, na disciplina
             Área de Projecto, foi
             sugerido pela professo-
ra desta disciplina o tema
“Solidariedade, ajuda humanitária e
voluntariado”. Então, neste âmbito,
desenvolvemos um trabalho sobre
a “O Lar das Raparigas” em Torres                                         Imagem retirada do site da instituição
Novas.
    Conforme consta no blog                 Lançámos mãos à obra e con-          nos mostravam o Lar, conhece-
“Amigos do Lar Dr. Carlos de Azeve-     seguimos donativos muito diversi-        mos algumas das meninas. A Sur-
do Mendes (Lar das Raparigas) em        ficados. Depois da autorização,          presa foi quando as mais peque-
Torres Novas”, que consultámos          por parte da direcção da nossa           ninas resolveram dançar para
para saber mais sobre o assunto,        escola, a quem deixamos aqui o           nós e também quiseram dançar
alvo do nosso projecto, esta é uma      nosso agradecimento, procede-            connosco.
instituição que acolhe crianças e       mos à venda dos artigos angaria-              A visita terminou em anima-
jovens que, por algum motivo, não       dos, para adquirir material esco-        do convívio e ficámos a saber
têm possibilidades de viver com a       lar.                                     que as meninas são muito felizes
sua família biológica. Procurámos          Numa quarta-feira à tarde visi-       ali e iguais a todas as outras que
saber o que poderíamos fazer para       támos o lar acompanhadas das             vivem com a sua família.
nos aproximarmos da instituição de      nossas professoras de Área de                 Gostámos muito de ir ao lar,
forma a podermos ser solidários.        Projecto e Directora de Turma.           e adoraríamos repetir a nossa
Obtivemos essas informações após        Depois de esperarmos um pouco,           experiência.
as nossas professoras terem con-        receberam-nos as Educadora e a                        Rute Lopes, Ângela Duarte e
tactado directamente com a direc-       Psicóloga das crianças. Enquanto                               Daniel André, 8º A
tora do Lar.                            estas duas responsáveis

            “Escola no Hospital”
   Alunas do 8ºD na pediatria do Hospital




 A
              s alunas Mª Carolina       momentos menos bons das suas
              Silva, Mª Inês Oliveira   vidas. Estas três alunas concreti-
              e Mariana Soares esti-    zaram    actividades    lúdicas   e
              veram presentes na        didácticas em interacção com os
 tarde do dia 1 de Abril, na sala de    meninos que se encontravam
 actividades do Serviço de Pediatria    acompanhados pela Educadora             decorrentes do projecto que
                                                                                está a cargo da professora Paula
 do hospital de Torres Novas, para      Ana Sentieiro. As referidas alunas
                                                                                Martins e tem vindo a ser dina-
 conviver com as crianças aí inter-     também     realizaram    trabalhos
                                                                                mizado, ao longo do ano lectivo,
 nadas.                                 destinados a decorar e alegrar os
                                                                                pela turma do 12ºano.
      Este é mais um acto de solida-    quartos das crianças.
 riedade que pretende dar alegria           As actividades realizadas são
 às crianças, entretendo-as nos                                                Mª Carolina Silva; Mª Inês Oliveira;
                                                                               Mariana Soares, 8ºD



                                                                              Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   11
Torres Novas est une ville
                        portugaise       située   dans   la
                        province de Santarém,            au
                        centre du pays, dans la sous-
     région de la rivière Tejo. La ville de Torres
     Novas a cinq paroisses. La mairie de Torres
     Novas date du debut de la nationalité.



      «Jardim das Rosas» est un jardin situé à
      Torres Novas, conçu par l'architecte Luis
      Antonio Santos Pereira et a été inauguré le
      22 novembre, 2003.                                      Torres Novas a un château qui a été conquis par les
                                                              chrétiens aux musulmans, mais on pense que les
                                                              celtes et les romains habitaient ici après
                                                              l'occupation arabe. La conquête définitive de Torres
                                                              Novas a été faite par le roi D. Afonso Henriques,
                                                              environ 1148, mais avant il a essayé de le conquérir
                                                              en 1135, cependant il n’a pas réussi à cause des




     Il est situé près de la piscine municipale
     «Fernando Cunha» et de la Bibliothèque
     Municipale «Gustavo Pinto Lopes» et il est
     ainsi nommé en raison d'accueillir un nombre
     important de roses.                                      C'est un espace de divertissement excellent, car il y
                                                              a un espace de jeux et un amphithéâtre où vous
                                                              pouvez     faire   de      nombreuses     activités.




     Ici se déroulent les fêtes de la ville et on y
     expose un plateau géant pour jouer du
     théâtre et pour faire des concerts et des
                                                                                             Turma E, 8º Ano
     événements sportifs.

16 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Aulas de substituição
       Uma Crónica de
   Carlos Nunes, Francisco
           Matos e
         João Neves



O
          tema não é novo, mas recu-
          peramos a discussão, dado
          que ainda há muitos alunos
que se manifestam contra as aulas de
                                                                                   Escola EB 2/3 Artur Gonçalves
substituição.
                                         Acima de tudo, juntar uma turma
                                         com um professor que não tem          Com esta situação, para onde
                                         qualquer tipo de relação com          vai o nosso ensino? Deitar
                                         essa turma, geralmente provoca        mãos à obra, antes que seja
                                         reacções do tipo “vamos fazer         demasiado tarde. ˜
                                         «porcaria» a aula toda”. Resulta-
                                         do, a maior parte das aulas de
                                         substituição são um desperdício.       Opinião de JOSÉ PACHECO,
                                         O pior passa por um estudante          Mestre em Ciências da Edu-
   As aulas de substituição, no
                                         realizar um teste de avaliação na      cação, questiona, “Aulas de
entender de muitos, não funcionam.
                                         presença, não do seu professor,        substituição ou substituição das
Professores de disciplinas diferentes,                                          aulas?”
                                         mas de um dos professores dispo-
nada para fazer, hora e meia de
                                         níveis para o substituir. Isto pode
tédio, hora e meia inútil. Bem verda-
                                         causar o visível pouco à vontade
de. Acontece em muitos casos.
                                         dos estudantes, visto que alguns
        Há maior aborrecimento que       alunos podem ter uma boa opor-
ter uma aula de substituição, quando     tunidade de tirar dúvidas impor-
o que se faz é realizar um plano de      tantes que não podem ser tiradas
aula sem acompanhamento de um            com um professor qualquer.
professor da disciplina? Quantas         Entre situações deste género,
vezes os alunos têm que realizar exer-   alguns alunos problemáticos têm       Este Mestre refere que,
cícios de espanhol com um professor      a sensação que estas aulas são
de matemática, ou uma ficha de his-      para se juntarem no fundo da sala
tória com uma professor de Portu-
                                                                               “É um grave equívoco
                                         para infernizarem a aula ao pobre
guês? Quando temos uma questão a         professor, com a ajuda dos cole-      pensar que poderá
colocar, a única resposta que espera-    gas.                                  melhorar as escolas,
mos obter é “eu não percebo disso”
ou “eu já estudei isso há muitos anos
                                                 Por isso, muitos se quei-     aumentando o número
                                         xam de que já não têm idade e
e não me recordo”.                                                             de aulas, ou melhoran-
                                         paciência para serem entertainers
       Afinal, para quê ocupar o         (ou palhaços) de meninos mal-         do o modo como elas
tempo dos professores e alunos           educados.                             são dadas.”
quando ambos não irão produzir!




                                                                           Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   17
Crónica – A política e outros assuntos da vida
         económica e social, vistos por nós.


     V
                ivemos numa Demo-
                cracia    Parlamentar
                com constituição, Pre-
                sidente da República,
     governo e partidos políticos.
     Neste regime político o governo
     é eleito pelo povo, ou seja, a
     população, maior de idade, ele-
     ge mandatários para governar
     em seu nome. O governo tem
     como função criar leis, mais
     especificamente, tem o poder
     legislativo.
              Pensamos que a consti-
     tuição não é respeitada, que o
     Presidente da República não                Algo nos inquieta: a justiça/          O que temos visto e ouvido
     resolve nem deixa resolver pro-            injustiça. Se um processo como o       sobre a crise que o país atraves-
     blemas.                                    da Casa Pia, onde os envolvidos        sa leva-nos a fazer a pergunta:
     O governo caiu e provocou uma              têm escrito na testa “Pedófilo” e      voltaremos aos tempos do pé-
     crise política, esta foi causada           ainda assim só apanham de cinco a      de-meia? Será que compensa
     pelas divergências e lutas pelo            sete anos de prisão por vinte cri-     fazer depósitos bancários quan-
     poder entre os ditos partidos              mes, quando foram investigados         do as taxas de juro são tão bai-
     políticos.                                 duzentos. Então podemos afirmar        xas que não motivam a poupan-
              Segundo o que já lemos            que na nossa sociedade só os           ça? Já para não falar do risco de
     na História, encontramos nestas            pobres e os indefesos são punidos.     vir a ficar sem o dinheiro depo-
     políticas alguma semelhança                Um facto interessante, surpreende      sitado, devido à falência do ban-
     com o Absolutismo, com apenas              -nos que a classe baixa esteja cada    co!...
     uma diferença, sem as depen-               vez mais pobre e a alta cada vez       O país precisa de estabilidade
     dências religiosas, pois tais cren-        mais rica! Mas não é surpreenden-      política, económica, social, e
     ças sempre nos impediram de                te, pois se seguirmos o raciocínio     educacional. Como? É uma per-
     aderir à inovação e embarcar               de que todas as nossas famílias        gunta que todos fazemos e à
     nos movimentos universais da               trabalham e pagam impostos bru-        qual nenhum de nós consegue
     evolução humana.                           tais, IVA de vinte e três por cento,   responder.
               Pensamos também que              o maior da Europa, chegamos à          Assim esperamos por um mila-
     quanto maior a evolução, maior             conclusão de que alguém tem de         gre, coisa impossível pois a
     é a quantidade de corrupção e              ficar com o fruto do trabalho dos      mentalidade não muda de um
     nepotismo, palavra esta que é              portugueses. Todos estes impostos      dia para o outro.
     uma característica da monarquia            vão, anualmente, para os cofres do
     absolutista. Nepotismo, palavra            estado e como é? Achamos que
     com origem religiosa que era               estão a ser mal geridos!
     usada para designar o acto prati-                                                   João de Castro, Miguel Lince,
     cado por entidades do clero,                      Ficamos sem saber em            João Lopes e João Cardoso, 8ºD
     para colocar familiares ou pes-            quem confiar e ficamos a pensar:
     soas de conhecimento pessoal               como vão as famílias gerir a econo-
     em cargos altos de liderança.              mia doméstica?!




18 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Actualidade Nacional - Eleições Legislativas
                             No passado dia 23 de Março de 2011, o Presidente da República, Aníbal Cavaco
                             Silva, e o Primeiro-Ministro, Eng.º José Sócrates estiveram reunidos durante 20
                             minutos. Nesta reunião, José Sócrates apresentou ao Presidente a sua decisão
                             de se demitir do cargo. No final da reunião essa decisão foi também anuncia-
                             da ao país.
                                               Segundo as sondagens,



E
          m oposição ao partido do         as eleições serão equilibra-
          governo, os partidos que         das com os dois maiores par-
          constituem a oposição            tidos com percentagens mui-
          manifestaram-se contrários       to próximas, havendo uma
a todas as políticas que têm vindo a       pequena vantagem para o
ser tomadas e desenvolvidas por            PSD sobre o PS.
estes legisladores. Na sequência des-          Em pesquisas na Web
tes confrontos políticos, o 1º minis-      apurámos que as sondagens
tro Engº José Sócrates, anunciou ao        relativas às intenções de
país a sua intenção de se demitir des-
                                           voto dos portugueses são,
te cargo.
      Perante a inevitabilidade de         em 27 de Maio de 2011, as
eleições legislativas, alguns dos parti-   que se apresentam no gráfi-
dos políticos sugeriam que estas se        co.
realizassem a 28 de Maio, e outros, a
maioria, queriam que o evento ocor-                                                                  João Monteiro, 8ºE
resse a 5 de Junho. O Presidente da
República viria a corroborar a suges-
tão da maioria.




A
               ntigamente, o Burro         Hoje em dia quase não existem, e
               era um animal muito         se ainda se vê algum é considera-
               importante no meio          do animal de estimação, e a ele
               rural.   As    pessoas      também se recorre para atrair os
recorreram a este animal para pode-        turistas. Existem algumas reser-
rem deslocar–se, transportar os pro-       vas naturais no nosso país onde
dutos agrícolas e também para              existe maior número de burros.
poderem regar os campos uma vez            Desde de sempre este animal foi
que estes possuíam poços com               considerado teimoso a tal ponto
                                                                                   É pena que este animal que tanto
noras, além disso os seus excremen-        que deu origem à expressão
                                                                                   ajudou a população de outros
tos serviam também como adubo              popular: “És teimoso como um
                                                                                   tempos seja desconhecido para
para fertilizar os campos. A partir do     burro!”
                                                                                   tantos jovens dos nossos dias.
momento em que o homem começa                  O burro era para o pobre e o
a recorrer as máquinas agrícolas e         cavalo era para o rico, mas aquele      Crónica elaborada por:
aos meios de transporte, os burros,        fazia tanto como este.
                                                                                   Nuno Canais, Carlos Gonçalves,
começaram a entrar em desuso.                                                      Miguel Ângelo e Tiago Reis , 8ºD


                                                                                Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   19
Os Jovens e as Tecnologias - Vantagens/Perigos


N
            os nossos dias os
            jovens estão cada vez
            mais dependentes das
            tecnologias que os
rodeiam, nomeadamente compu-
tadores (redes sociais, videojogos,
chats, etc) e telemóveis. As tecno-
logias são, sem dúvida, uma mais
valia em todas as áreas.
         Com a Internet beneficia-              Este tipo de escrita, confusa, é a              Um chat ou um IM pode
mos principalmente da criação,                  que encontramos em redes sociais
edição e distribuição de conteú-                                                        ser, ao mesmo tempo, o local
                                                ou em chats públicos.
dos, podendo aceder-se e enviar                                                         escolhido por certos indivíduos
grande quantidade de informação.                         As redes sociais e chats são   para cometerem alguns crimes,
                                                outros dos artefactos das tecnolo-
A Internet é como uma grande                                                            tais como o roubo de identida-
revista na qual encontramos infor-              gias que podem arrastar grandes
                                                                                        de e muitas fraudes.
mação sobre todos os temas. Este                perigos.
aspecto é ainda muito vantajoso                         Os chats e os IMS podem                 No sentido de acautelar-
porque temos tudo sem termos                    ser locais perigosos para crian-        mos muitos dos perigos da Inter-
que nos deslocar, tudo à distância                                                      net, chats, redes sociais, etc,
                                                ças e jovens, dado nunca ter-
de um clique!... No entanto, a                                                          devemos adoptar algumas medi-
                                                mos a certeza de quem é o
Internet e o conjunto das tecnolo-                                                      das preventivas, entre elas:
gias arrastam muitos perigos. É,
por isso, necessário saber fazer o                                                       Ter atenção aos temas explora-
seu bom uso. Muitas pessoas ao                                                            dos
entrarem pelo mundo virtual aca-
bam por perder o controlo. Exis-                                                         Escolher um username que não
tem mesmo jogos que “oferecem”                                                            revele informação pessoal
às pessoas uma segunda vida, o                                                           Evitar preencher os campo de
jogo “Second Life”. Quanto a nós                                                          dados de perfil
isto consiste num problema, por-                                                         Não divulgar informações pri-
que as pessoas deixam influenciar-                                                        vadas
                                                cibernauta que se encontra do
se pelos jogos confundindo a reali-
                                                outro lado. Os chatrooms são             Não encontrar-se com desco-
dade com apenas um entreteni-
                                                um local privilegiado para os             nhecidos
mento digital. Outro dos grandes
problemas da Internet é a forma                 pedófilos angariarem crianças            Não abrir ficheiros enviados
utilizada, pelos jovens, na escrita             desprevenidas,       pelo   que    é      por desconhecidos
                                                importante preparar e educar os          Registar as sessões de conser-
                                                mais novos acerca dos poten-              vação
                                                ciais perigos deste meio.
                                                        Outro fenómeno ao qual
                                                devemos estar atentos é o do                           As cibernautas
                                                cyberbullying, que consiste em
                                                ameaçar, insultar ou denegrir             Vitória Dias e Inês
                                                uma pessoa através das mais               Mendes, 8º D
construída à pressa, que resulta na
abreviatura e erro.                             variadas técnicas.




20 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Os Jovens e as Tecnologias - Virus e Phishing


E
         m informática, um vírus é
         um programa malicioso
         desenvolvido por progra-
         madores que, tal como um
vírus biológico, infecta o sistema,
faz cópias de si mesmo e tenta
espalhar-se para outros computa-
dores, usando diversos meios.
     O vírus ataca agregando-se a
um determinado programa já insta-
lado no computador, de forma a
que, quando este arranca, o vírus
arranca com ele, propagando uma
                                        Como prevenir as amea-
infecção.                               ças?                                   roubar-lhe a sua identidade e
    Um vírus tanto pode ser um                                                 debitar contas ou cometer crimes
                                        Ter o antivirus actualizado           em seu nome;
inofensivo programa que pouco
                                        Não abrir ficheiros de origem
mais faz que incomodar ligeiramen-
                                         suspeita                                 Outras formas de phishing
te, como pode ir ao extremo de
                                        Ter o sistema operativo actua-        envolvem subterfúgios técnicos
destruir ficheiros e tornar um com-
                                         lizado                                têm como objectivo plantar um
putador inoperável.
                                        Ter   o firewall (programa de         programa malicioso no seu com-
                                         segurança) sempre activo.             putador que irá obter e enviar os
                                                                               dados pretendidos aos seus auto-
                                                O “phishing”                   res.
                                             O “phishing” (trocadilho com
                                        "phishing", ou “ir à pesca” em         Que cuidados devo
                                        inglês, dado que a informação é        ter?
                                        como que um “anzol” que se
    Uma característica comum a          espera que alguém “morda”) con-            Se receber um e-mail ou pop-
todos os vírus é a velocidade com       siste em utilizar métodos vários       up que lhe peça informação pes-
que se propagam, contaminando           que levem o cibernauta a revelar       soal ou financeira, não responda
outros ficheiros e computadores         dados pessoais e confidenciais,        nem clique no link da mensagem.
ligados à Internet que se revelem       como os seus números de cartão             Empresas legítimas não pedem
mais vulneráveis.                       de crédito, informação de contas       este tipo de informação por cor-
    Um vírus de computador está         bancárias, números de segurança        reio electrónico.
programado para se esconder da          social, passwords e outros.                Não envie informações pes-
melhor forma possível, para evitar a
                                                                               soais ou financeiras por e-mail.
sua detecção e remoção;
                                        Que perigos apresenta?                     Veja regularmente os extrac-
   Uma infecção por vírus pode tra-                                            tos do seu cartão de crédito e con-
zer sérias consequências para o pro-         A mensagem maliciosa que          tas bancárias para determinar se
prietário do material infectado, pois   foi enviada pode reencaminhar a        há débitos indevidos.
corrompe ficheiros, podendo até         pessoa para um sítio de Internet           Use software antivírus e man-
inutilizá-los, torna o sistema opera-   que parece legítimo, mas na ver-       tenha-o actualizado.
tivo muito mais lento e ocasional-      dade não é. O propósito deste             Seja cuidadoso no que respeita
mente pode até apoderar-se dos          sítio fraudulento é enganá-lo no       a abrir qualquer anexo ou descar-
dados pessoais do utilizador.           sentido de divulgar informação         regar quaisquer ficheiros a partir
                                        pessoal que permita aos burlões        de e-mails que receba, indepen-
                                                                               dentemente do remetente.

                                                                                                  Igor Coelho, 8º B

                                                                            Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   21
Os Jovens e as Tecnologias
                             O Uso e abuso dos telemóveis


                            E
                                         xistem Vários tipos   frustrações e dificuldades de
                                         de dependências, e    adaptação a esta fase da
                                         uma muito comum,      vida. Os amigos são o refú-
                                         hoje em dia, nos      gio eleito para a partilha de
                            adolescentes, é o uso das tec-     todos os sentimentos, sejam
                            nologias. O telemóvel é o          de alegria, de tristeza, de
                            objecto tecnológico que se         afectos,   rejeições,    etc.
                            tornou mais popular, impres-       Como nem sempre estão
                            cindível e mesmo viciante          juntos, então, surge a forma
                            entre os adolescentes.             ideal. comunicar – os SMS –
                                Nesta idade é frequente        Estamos, de facto, perante
                            surgirem alguns problemas,         uma dependência...


                                       A dependência do Telemóvel em vários
     Não à                                   parâmetros ou síndromes
     depen-
                              De acordo com as pesquisas       móvel;                          dificuldade em abando-
    dência!...                que realizámos, sobre este       3- Os “exibicionistas” do       nar o jogo antes de
                              assunto, consegue-se dividir     telemóvel, dão grande           alcançarem um novo
                              esta dependência em vários       importância à cor e ao          recorde;
                              parâmetros ou síndromes          design, para além do preço.     5- Os afectados pela
                              diferentes, a saber:             Andam sempre com o tele-        síndrome do telemóvel
                              1- A dependência dos SMS,        móvel nas mãos, mostran-        ligado (STL) têm um ver-
                              necessidade contínua de          do aos outros as funções        dadeiro horror do tele-
                              enviar e receber mensagens       do seu aparelho;                móvel descarregado ou
                              escritas;                        4- Os “game players”,           desligado.
                              2- A dependência do novo         transformam o telemóvel
                              modelo, compra continua          numa consola. Jogam mui-
                              de novos modelos de tele-        to, com muita frequência e

                                   Sofres de dependência do telemóvel?
                              Uma pessoa que sofre de
                                                               algumas horas por dia,          recolhemos ficarão dis-
                              dependência do telemóvel e,
                                                               depois iria aumentando o        poníveis na versão online
                              por isso, alimenta uma
                                                               número de horas, até poder      do nosso jornal.
                              necessidade forçada de
                                                               controlar a sua ansiedade.
                              comunicação       contínua,
                              deveria diminuir gradual-           No âmbito deste traba-
                              mente o seu uso.                 lho, fizemos um questionário
                                                               que aplicamos em 4 turmas,              Beatriz T. Clara e
                              Inicialmente poderia come-
                                                               na escola. Os dados que
                              çar por tê-lo desligado                                                     Patrícia Brites

                                                                                                                     8ºB


22 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
Guitarra


                  A
                               guitarra    é    guitarrista controlar                              Podería-
                              um      instru-   a altura da nota pro-                         mos      conti-
                              mento       de    duzida. Existem gui-                          nuar, o nos-
                              cordas belis-     tarras acústicas (que                         so      artigo,
                  cadas, que tem geral-         possuem    caixa    de                        falando      de
                  mente 6 cordas ao longo       ressonância, e eléc-                          outros      ins-
                  do instrumento e possui       tricas (que podem ou                          trumentos
                  um corpo com formato          não possuir caixa de                          musicais,
                  aproximado de um oito         ressonância),      mas                        mas resolve-
                  (embora também exista         utilizam amplificadores          mos ir conversar com
                  em diversos outros for-       para aumentar a intensi-         alguém que, tal como
                  matos), além de um bra-       dade do som do instru-           nós, gosta muito des-
                  ço, sobre o qual as cordas    mento.                           te tema - Música -
                  passam, permitindo ao

     “Não
acrescente dias
                  Entrevista ao professor                                Lucas Lemos
a sua vida, mas   Henrique e João - Quan-       seu?                            fazer com os alunos da
 vida aos seus    do começou a tocar gui-       P.L. Tenho dois CD              oficina de música?
     dias.”       tarra?                        meus.                           P.L. Boa figura na Gala,
                  Prof. Lucas - Com quinze      H&J - Já fez concertos-         como em outros anos.
  Harry           anos.                         quantos?                        H&J - Qual é o seu can-
                  H&J - Já participou nal-      P.L. Sim, muitos… para          tor/banda preferido?
  Benjamin
                  gum concurso de televi-       terem uma ideia, faço à         P.L. Michael Bublé e
                  são?                          volta de quinze, só no          Queen.
                  P.L. Sim, no programa         verão.                          H&J - Pretende conti-
                  Chuva de Estrelas, no         H&J - Há quantos anos           nuar a dar aulas de gui-
                  Cantigas da Rua e no Big      está nesta escola?              tarra, aqui na escola?
                  show Sic.                     P.L. Estou cá desde que         P.L. Sim.
                  H&J - ganhou?                 a escola abriu.                 H&J - Gosta dos seus
                  P.L. Não, ganhei juízo!...    H&J - Há quantos anos           alunos?
                  H&J - Já teve uma ban-        começou a dar aulas de          P.L. Claro que sim!...
                  da?                           guitarra nesta escola?
                  P.L. Umas oito bandas.        P.L. Há três anos.
                  H&J - O que mais gosta        H&J - Gosta do que faz?
                  de fazer?                     P.L. Sim.
                  P.L. Adoro passear…           H&J - Tem ido a concer-
                  H&J - Quantas guitarras       tos, quais?
                  tem?                          P.L. Sim, do Rui Veloso,
                  P.L. Tenho quatro guitar-     Paulo Gonzo, Pink Floyd
                                                                                    Henrique Afonso e
                  ras.                          e outros…                           João Pereira, 8º C
                  H&J - Tem algum CD            H&J - O que gostaria de




                                                                   Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   23
POESIA
                                                                                             Branco… branco
Poema para ti                                   O que é um poema?
                                                                                       Branco, o que significará branco?
                                                É descrever o indescritível!           Uma coisa sei: é palavra,
                                                Imaginar o inimaginável!               Imaginário à espera de ser transbordado
Pediram-me um poema                                                                    Com cor, alegria, noites apaixonadas,
                                                Atingir o inatingível,
Mas sei lá de que falar!                                                               Com a lua sobre o rio Tejo e…
                                                E transcendente…
Não tenho ideias nem tema                                                              É algo que nunca ninguém compreenderá
O que eu queria era desenhar!                                                          A essência de ser branco
                                                É única, a forma
Desenhar? Porquê?                                                                      é o mais importante
                                                com que se faz sentir,
A verdade é que não sei                                                                Quando uma criança nasce
                                                Pintar com as palavras…
Mas sempre que pego num pincel,                                                        E vê o mundo pela primeira vez…
                                                Com as letras e as cartas.
Pinto como nunca pintei!                                                               Isso… É branco
                                                Sem me ser possível mentir!
                                                                                       E ter uma vida branca
Maria Isabel, 8º D
                                                Esconder os sentimentos,               Cheia de emoções para preencher
                                                Com tecidos e lençóis…                 Aí perceberemos que o mais importante
                                                Metáforas e palavras…                  Não é ser branco,
                                                E algumas personificações!             É ter branco por encher…
                                                                                                            Mª Inês Oliveira, 8ºD
                                                                 João de Castro, 8ºD

 Se eu fosse…
                                                                                       Ser criança
 Se eu fosse mar e tu fosses barco
                                                                                       Ser criança é saber
 Guiar-te-ia através dos mares para o sul
                                                                                       aproveitar
 E nessas terras
                                                                                       É saber sorrir
 viveria sempre pensando em ti.
                                                                                       É poder correr e saltar
                                                                                       E passar os dias a rir
 Se eu fosse Marte e tu fosses Vénus
 Acabaria todas as guerras por ti
 E viveria contigo para sempre em paz.                                                 Ser criança é poder brincar à vontade
                                                                                       Mas também aprender
 Se eu fosse escudo e tu fosses cavaleira                                              Para um dia mais tarde
 Proteger-te-ia para sempre                                                            Saber crescer!
 Até o meu coração
 ser despedaçado por uma espada.                                                       Ser criança é ser amado
                                                                                       Mas também ter amor para dar!
 Se eu fosse sol e tu fosses planta                                                    É ter um rosto iluminado
 Iluminar-te-ia as folhas                                                              Com os olhos a brilhar
 E crescerias para sempre vigorosa.
                                                                                       Enquanto criança
 Se eu fosse elfo e tu fosses mulher                                                   Há que aproveitar,
 Abdicaria da imortalidade                                                             Pois enquanto adulto
 Para poder viver                                                                      Só se pensa em trabalhar
 só contigo durante a minha vida.
                                                                                       Ser criança é ter alegria
          Miguel Duarte, 8ºD                                                           Para dar e vender
                                                                                       Entrar num mundo de magia e fanta-
                                                                                       sia
                                                                                       E conseguir surpreender!

                                                                                                       Inês Montenegro, 8º D




24 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
POESIA
                                                                                    Se eu e tu…
Só… contigo                                                                         Se eu fosse água e tu areia,
                                                                                    Formaríamos a maior praia do
Uma história inacabada                                                              mundo
Mal contada, estragada
                                                                                    Se eu fosse sol e tu planta
Não consigo parar de pensar em ti                                                   Faria crescer o nosso amor
Não sais dentro de mim…
                                                                                    Se eu fosse céu e tu arco-íris
                                                                                    As tuas cores realçariam em mim
Preciso de te esquecer
Mas não te quero perder !                                                           Se eu fosse gelado e tu calor
                                                                                    Derreterias todo o meu sabor
Cada tua palavra
Soa dentro da minha alma                                                            Se eu fosse lápis e tu papel
                                     ABC da Amizade…                                Escreveria tudo o que sinto por ti
Vibrante no céu aberto
Sinto saudade do passado tão certo   Amigos do coração…                                       Diana Lopes, 8ºE

                                     Brincadeiras em vão…
Sempre que te vejo sorrir
                                     Caso-me com a tua amiza-
Dá-me vontade de reagir
                                     de…
Pareces incontrolável, imaginável    Dou-te o meu amor…
Mas para mim és amável               Estou sempre a teu lado…
                                     Fico contente quando penso em
Naquele dia tão incerto
Descobri o caminho certo!...         ti…
                                     Gosto das nossas tardes…                       Um poema para ti...
               Cláudio Luís, 8ºE     Honro-me por te conhecer…
                                     Igual a mim? Só tu…                            Pediram-me um poema
                                     Jogo e nunca me canso…                         E eu disse que sim
Quero um poema teu                                                                  Pensei no Branco
                                     Leio a teu lado…
                                                                                    E fi-lo assim:
Conhecemo-nos, adoramo-nos…          Miro a tua beleza…
Amamo-nos e separámo-nos…            Nunca me esquecerei de ti…                     O branco é…
Mas nunca esquecemos                                                                A cor da paz…
                                     Oiço a tua voz…
Somos o azeite e a água                                                             É a cor da alegria…
Que ouvindo uma bela cantiga se      Procuro-te quando não estou
                                                                                    É a cor
misturam…                            bem…                                           que nos faz olhar para trás.
Somos eu, somos tu:                  Quero estar contigo…
Nós…                                                                                O branco é…
                                     Rir é simples, mas…
Apenas nós                                                                          É como se fosse um espelho…
somos capazes de sonhar              Sorrir é a resposta a algo escuro…
                                                                                    É um conjunto de cores…
Telepatia em sonho                   Tu e eu…                                       É o tema de muitos amores.
Carinho na lembrança                 Unidos para sempre…
Esquecimento no conhecer.                                                           Assim o fiz…
                                     Vejo o dia a passar, vejo-te a ti…
                                                                                    Assim ele fica
                                     X… sentimentos tenho quando
                                                                                    Assim… é o meu poema
                Ana Sofia, 8ºE       estou contigo…
                                     Zelo por ti…                                             Cláudio Henriques, 8ºE
                                                    Catarina Conceição, 8ºE



                                                                              Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011   25
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  • 1. Torres Novas, 17 de Junho 2011 SUMÁRIO Nós e …  A Escola pág. [2.. 7]  os Outros pág. [8..13 ]  A Nossa Cidade pág. [14..16]  Crónica Política - social pág. [17..19]  As Tecnologias pág. [20.. 22]  A Poesia pág. 24 e 25 Música Entrevista ao profes- sor Lucas A Feira Medieval Um Acto de Vandalismo Pág. 23 pág. 14 pág. 5
  • 2. A Escola na Nossa Vida A Escola da Nossa Vida A minha nova escola Vamos mudar-nos! - Disse a minha mãe quando che- guei a casa de mais um dia cansati- vo. - O quê?! Ó mãe tu estás é maluca, Determinados dias, tínhamos mui- só pode ser! História da tas disciplinas teóricas, como por - Então porquê? nossa turma exemplo à Segunda-feira, o que - Ó mãe eu ainda há pouco tempo exigia uma maior concentração da cheguei aqui! No início de Setembro de 2010, nossa parte. -Mas, filha, a mãe arranjou um num dia quente e cansativo, uma Voltar de novo à escola tam- sítio muito melhor que este, uma turma reuniu-se. Era na realidade bém tem as suas vantagens. A casa maior e a escola também é uma turma unida, amiga, trabalha- escola é um tempo de aprendiza- muito melhor! dora e empenhada. Nela entraram gem que nos irá ser útil no futuro. Eu nunca iria aceitar aquela deci- alunos novos que gostavam de O que aprendemos hoje nas são, pois já ali tinha bastantes aprender em grupo. Uns mais cal- aulas contribui para a nossa for- amigos para estar a deixar tudo mos e outros mais rebeldes, cada mação académica e muitos alunos para trás. um com o seu estilo. demonstram vontade de conti- Fui para a tal cidade enorme e Com a chegada à escola, mui- nuar essa formação…” muito melhor como a mãe dizia. tos se reencontraram, outros des- Quando aí cheguei pela primeira cobriram novas amizades. vez, vi muitos jovens da minha ida- “O dia começou em grande! Neste de, na rua, com os seus amigos. dia houve poucas aulas pois era o Texto realizado colectivamente Quando fui ver a escola, também primeiro dia e apenas tivemos pela turma 8ºE pela primeira vez, verifiquei que apresentações. era enorme e, como a mãe dizia, Os professores deixaram-nos muito conhecida. sair um pouco mais cedo. Neste dia O Verão passou e chegou o primei- verificámos que o nosso horário ro dia de aulas. Foi logo aí que eu não era muito mau, pois tínhamos conheci muitos amigos e comecei uma tarde livre. Também constatá- a pensar “afinal nem tudo o que mos que tínhamos dois dias em parece é”. que entrávamos às 10:20 horas. Foi difícil habituarmo-nos ao novo horário, uma vez que entrávamos Diana Girão, 8ºE três vezes às 8:30 horas. 2 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 3. A Escola da Nossa Vida Editorial O Arturzinho do Oitavo é uma publicação, em formato de jornal, que visa o treino da lei- tura e da escrita e o trabalho com várias ferramentas tecno- O Último dia de aulas Depois aquando da colocação do lógicas. Prossegue também A tabuleiro, o Miguel diz-me: cordei! uma intenção interdisciplinar, - O dia hoje vai ser o máximo! Era uma manhã bela e em que a Língua Portuguesa é Ao ouvir estas palavras, sorri quente, na realidade indispensável. A disciplina de como quem diz “Podem não saber impossível de descre- Área de Projecto, dada a sua que faço anos, mas pelo menos ver… natureza, multifacetada, na sabem que é o último dia de aulas”. Digamos, uma manhã que se pare- construção de saberes e apren- Saí do refeitório e fui directo à cia com o meu dia de aniversário… dizagens, com grande ênfase sala de aula. Quando lá entrei, e aí Espera!... Era o meu dia de aniver- nas Tecnologias da Informação sim, havia papéis pelo ar, borrachas, sário! Um dia diferente de todos os e Comunicação, oferece o seu livros, canetas, lápis, tudo estava a outros… Não só eu fazia 14 anos, contributo na edição e divulga- “voar”. como também era o último dia de ção deste projecto. E foram assim as aulas naquele aulas! dia. No fim os pais chegaram e hou- Acordei e reparei que ninguém Esta edição fica também ve uma festa impossível de esque- estava no dormitório… “será que disponível online, no Clube de cer… adormeci?!” perguntei-me aflito, Comunicação. Acessível a partir Era o fim do ano! “Vamos de pois estava num colégio de normas da página da escola. Férias!” todos gritavam… rígidas em que era proibido chegar Quando cheguei a casa, escrevi atrasado às aulas. Vesti-me à pres- tudo no diário, para me recordar sa, lavei a cara, escovei os dentes e sempre deste dia, apesar de só em dirigi-me para o refeitório onde ia casa me darem os parabéns, pelo tomar o pequeno-almoço. meu aniversário. Assim que lá entrei, parecia Mas o que era mais interessan- que era um dia normal, igual aos te naquele momento era que: O outros… “será que ninguém sabe ano lectivo chegara ao fim! que hoje é o último dia de aulas?!”. Sentei-me ao lado dos meus cole- gas como habitualmente, e com Catarina Conceição, 8ºE eles tomei o pequeno-almoço. Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 3
  • 4. Preservação dos Espaços Verdes da ESAG A Reciclagem na Escola F requentando nós, autoras des- te artigo, a Escola Artur Gon- çalves, é nossa opinião que a recolha e selecção do lixo, com vista à recicla- Fazendo uma breve visita ao bar/sala de alunos é fácil consta- tarmos que existem caixotes para as pessoas fazerem a separação do lixo. Porém, reparamos que, no interior desses caixotes, o lixo se gem, não está a ser feita correctamen- encontra misturado, não havendo, te, embora tenhamos meios para o por parte dos utentes daquele fazer. Surgiu, então, a oportunidade de espaço, a preocupação de fazer a expormos o que pensamos sobre o separação do lixo. Para além dis- assunto, à restante comunidade esco- to, existe lixo espalhado pelo chão lar. e nos bancos aí existentes. Esta Referimos o que achamos estar situação não é admissível visto mal e o que deverá ser feito para que, como já referimos, existem melhorar o que está menos bem. caixotes específicos para o colo- O principal objectivo deste artigo car. é sensibilizar os alunos, principais incumpridores, e apelar para a preser- vação dos espaços verdes da escola. “Esta situação não é admissível!...” Numa das aulas de Área de Pro- O caixote do lixo orgânico, jecto dedicadas a esta notícia, decidi- onde se deve colocar todo o tipo mos sair da sala e fazer uma reporta- de lixo; o caixote verde, para colo- gem fotográfica da realidade que se car vidro; o caixote azul, para colo- vive nos espaços verdes da ESAG. Nes- car papel e cartão e o caixote ama- tes espaços, como tivemos a oportuni- relo, onde devemos deixar o plásti- dade de constatar, a reciclagem não é co. Nos restantes espaços da esco- feita. la existem caixotes orgânicos para Observámos que existe lixo colocar todo o lixo, mais uma razão espalhado pelo chão, o que não se para não o encontrarmos pelo justifica pois existem caixotes para o chão. colocar, e até separar num dos espa- A Natureza é um bem que ços. devemos preservar, é uma fonte Esses caixotes existem para que de vida! Nós, seres humanos des- se possa fazer a reciclagem no exte- truímo-la com estes simples actos. rior, embora fiquem expostos às con- Por isso: “Actua! Não fiques indife- dições atmosféricas, o que não favo- rente!”. rece as fases posteriores deste pro- cesso. Mas esta situação não impede os estudantes de fazer a reciclagem. Existem no espaço verde atrás do Ana Beatriz Silva pavilhão musgo, quatro tipos de caixo- Patrícia Martins, 8º C tes para fazer a reciclagem. 4 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 5. Os espaços verdes da nossa escola. A nossa escola tem muitos Como curiosidade, temos na nos- espaços verdes distribuídos sa escola uma árvore muito especial, a homogeneamente por todo Ginko Biloba, tendo exemplares desta o recinto. Fotografámos espécie resistido à bomba atómica de algumas das árvores e verificámos que Hiroshima. existem mais de 30 espécies diferentes. É importante que todos os alunos Umas são de folha caduca e outras de respeitem estes espaços verdes não folha perene. deitando lixo para o chão, não desarru- Apesar da maior parte não dar fruto, mando o mobiliário de plástico que temos um limoeiro, uma nespereira, Oli- existe e não estragando as plantas. veira, pessegueiro, macieira, etc. Assim todos nós podemos usufruir de Existe também um espaço bastante largo um espaço que nos proporciona bem- e com relva que permite aos alunos usu- estar e é bom, tanto para a nossa saú- fruírem desse espaço de lazer. de física como mental. Desta feita, a estufa que tinha sido recentemente renovada para que os alunos fizessem experiências com plantas foi totalmente vandalizada, tendo sido o seu plástico cortado e deixado em muito mau estado impos- sibilitando os alunos de trabalhar. Queremos deixar aqui o nosso sen- timento de triste- E star sentado a apreciar a paisagem decorrente dos espaços verdes da nossa escola é uma possibilidade que za e reprovação por estas atitu- des que nos indi- ciam um mau temos e que nos ajuda a estar mais em carácter de quem contacto com a natureza mesmo nas horas as comete e que que estamos na escola. deixa todos os alunos sem a Há bancos espalhados pelo recinto possibilidade de que nos proporcionam descanso e confra- poder usufruir ternização com os nossos colegas. Tudo das coisas boas isso contribui para a nossa qualidade de que esta escola nos dá. Esperemos que estes alunos sejam vida. Pena é que nem todos pensem da encontrados para que os obriguem a mesma forma. Alguns dos espaços feitos deixar tudo como estava e que apren- para nós foram totalmente vandalizados dam a respeitar as coisas públicas. por alunos que não respeitam tudo aquilo que é feito para seu usufruto. Diogo Sá e Tiago Neves , 8º C Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 5
  • 6. Liberdade e responsabilidade, a cor da confiança P rocurámos saber como estão atribuídos os cartões, Amarelo, Verde e Vermelho, aos alunos na nossa escola. A nossa intenção ao realizar este trabalho, foi tentar apurar acerca do menor ou maior grau de liberdade que os encarrega- dos de educação conferem aos seus edu- candos, bem como a confiança que neles depositam. O nosso estudo incidiu nos alunos das várias idades. Usámos como referência a turma B, de cada ano de Gráfico 1 escolaridade. Análise dos dados Retirámos que na totalidade estão atribuídos, nestas turmas, 211 cartões estando distribuídos como: Amarelos, 50%; Verdes, 61% e Vermelhos 15%. No gráfico1, podemos observar que a partir do 9º ano, os pais ao escolherem os cartões para os seus educandos deposi- tam uma notável confiança, atribuindo- Gráfico 2 lhes um maior número de cartões verdes. Cartão Ano Ama- Ve Ver- Observações Observa-se uma grande diferença compa- relo rde melho 5º 10 2 15 Há mais vermelhos que verde e amarelo. rando com o que acontece no 2º ciclo, 6º 13 5 8 Há mais amarelos que verde e amarelos cujo número de cartões vermelhos atri- 7º 9 14 4 Há mais verde que amarelo e vermelho. É uma turma pequena em que o cartão buídos é bastante mais elevado. Ainda 8º 7 9 3 verde tem maioria sobre o amarelo e o vermelho. assim, existem alguns alunos que tentam 9º 4 23 0 Há maioria absoluta de cartões verdes com apenas quatro amarelos. violar as regras. Estes alunos tentam esca- 10º 6 23 1 Grande percentagem de verdes apenas seis amarelos e um vermelho. par-se, mesmo quando o porteiro afirma Verifica-se que nesta turma todos os 11º 0 29 0 alunos têm verde. não estarem autorizados a sair do estabe- Grande parte da turma tem verde ape- 12º 1 25 0 nas um tem amarelo. lecimento de ensino. Nestes casos a esco- Totai 13 Num total geral, nestas turmas, de 211 50 31 s 0 cartões la reage, tomando as medidas de seguran- ça necessárias. Tabela 1 Márcia Dinis e Vera Moita, 8º D 6 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 7. N o passado dia 12 só ouvimos ou vemos na nossa escola já ganharam de Novembro de televisão. A Gala Nacional do muitos prémios, entre eles 2010, realizou-se Desporto Escolar, que nunca o 1º lugar, em algumas pela primeira vez, tinha ocorrido fora da Gran- modalidades. A gala decor- em Torres Novas, a Gala do Des- de Lisboa, aconteceu na nos- reu com tranquilidade no sa escola, o que muito nos Pavilhão Desportivo da porto Escolar. Esta festa contou honrou. Esta distinção deveu escola. Foi um espectáculo com a presença de muitas per- -se, certamente, ao mérito agradável e com muita ani- sonalidades de destaque, quer que lhe é reconhecido pelas mação ligada ao desporto. na área da Educação, como é o prestações de destaque que Contou, ainda, com partici- caso da própria Ministra, quer tem alcançado no Desporto pações de teatro, dança e no campo do Desporto Escolar, Escolar. Os atletas da música. onde marcaram presença ele- mentos dos órgãos dirigentes do Comité Olímpico, os ex-atletas de alta competição, Rosa Mota e Carlos Lopes e o Presidente da Câmara Municipal de Torres Novas entre muitas outras per- sonalidades, que habitualmente Beatriz Gonçalves e Carolina Parra, 8º C Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 7
  • 8. Nós e os Outros Não Excluas, Integra!... A exclusão é, de uma forma geral, a dificulda- de ou problema social que leva ao isolamen- to e até à discriminação de um determinado grupo. Estes grupos excluídos ou que sofrem de “exclusão social” precisam de estratégias e ou políti- cas de inserção de modo a que se possam integrar e ser aceites pela sociedade que os rodeia. Algumas das respostas de inquiri- “Disseram-me que queriam Procurámos, então, saber se existe dos do sexo masculino: que eu me fosse embora e as exclusão social na ESAG. deixasse em paz. Não queriam Para isso realizámos um estudo de que eu andasse com elas.” (…) que iremos deixar aqui alguns dos “Em situações em que os meus resultados que obtivemos. gostos diferem dos outros e isso Os inqueridos foram 30 alunos com idade inferior ou igual a 14 anos, leva a que, por vezes, não seja O que pensamos sobre que frequentam o 5º, 6º, 7º e 8º ano, aceite nalgumas coisas.” este assunto escolhidos aleatoriamente. Pensamos que a amostra é representativa. Dos 30 jovens inquiridos 14 são do sexo feminino e 16 são do sexo masculino. Num total de 30 alunos inquiridos, 18 têm menos de 12 anos, 10 estão entre os 12 e os 14 inclusive e 2 têm mais de 14 anos. “É difícil de explicar. É como se “A exclusão social é pobreza não tivesses ninguém para te aju- de espírito, de cultura, de civis- dar, estar contigo, etc.” mo. É pobre aquele não respeita “Sentimo-nos mal, pois nin- as diferenças.” (…) guém quer estar connosco. Como Infelizmente, este proble- se não tivéssemos amigos” ma tem vindo a evoluir cada vez “Na escola primária, os meus mais na sociedade dos dias de amigos jogavam futebol e rara- hoje... As pessoas não se acei- mente me deixavam jogar.” tam umas às outras e são cada “Dizem que eu sou parvo mas vez mais preconceituosas. na verdade só quero brincar com Com a análise e tratamento da variá- eles e no jogo da apanhada dizem vel, já alguma vez te puseram de parte, que eu corro pouco.” podemos concluir que em 30 alunos 23 Veja o estudo completo As raparigas que responderam nunca foram excluídos de um grupo e 7 já na Internet, Clube da Comu- afirmativamente, referem ter sido passaram por isso. nicação, acessível a partir da já excluídas, “Por ser gordinha.” página da escola. Na situação em que a resposta era afir- mativa, pedíamos que descrevessem a situação. Beatriz Gonçalves e Carolina Parra, 8º C 8 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 9. N ós decidi- pesquisa e recolhemos mos esco- uma vasta informação lher este que organizámos para tema, por- este trabalho. que consideramos que Nesta edição do nosso não devia haver exclusão jornal, vamos falar sobre de pessoas de diferentes o que é o racismo em raças, cor, religião, sexo, geral e sobre um tipo de orientação sexual ou racismo em particular - o outras. Defendemos que Junta-te a nós, na racismo individual - Nas todas as pessoas, à nas- defesa desta causa!... próximas edições iremos cença, têm os mesmos abordar outros tipos de direitos. racismo. De acordo com este assunto, fizemos uma O que é o Racismo? O racismo é a discrimina- ção de povos ou pessoas, com base no preconcei- to da sua inferioridade. Durante muitos séculos tem sido parte integran- as sociedades mundiais, te das sociedades, pas- com um destaque espe- sando de geração em cial para muitos estados geração ideias preconce- do sul dos Estados Uni- bidas e racistas. Estas dos da América, onde ideias foram a base da esta evidência é ainda escravatura e ainda hoje mais acentuada. se verificam em todas Diana Fernandes e Margarida Cruz, 8º D Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 9
  • 10. N o início do 2º Destacamos a contribuição de Período foi-nos uma professora da nossa sugerido o tema escola, que nos surpreendeu “Solidariedade, com um donativo, que muito ajuda e voluntariado”, para a dignificou toda a recolha, um realização de um trabalho. conjunto considerável de rou- Neste âmbito, poderíamos pinhas de bebé. conhecer melhor e até ajudar A entrega dos materiais uma instituição da cidade. foi feita no local, com a pre- Pensámos imediatamente sença de algumas colaborado- Beatriz e Cecília com a Dra. Corina num projecto e num nome “O ras da instituição, entre elas a ROSTO”. Juntámos vontades Dra. Corina. Foi um momento Esta é a ima- e disciplinas, Área de Projec- de conversa muito interes- gem que to e Língua Portuguesa e ini- sante, entre outras coisas, visionamos ciaram-se os contactos. ficámos a saber mais sobre quando Começámos por entrevistar uma das grandes valências entramos na uma das responsáveis e dina- desta casa,“Os Rostinhos” – o sala. mizadora da instituição Dra. ATL - Rute que se disponibilizou Aproveitámos, com a devi- para colaborar no que fosse da autorização da Dra. Corina, necessário. Com esta entre- para fazer umas fotos dos Esta imagem, em vista ficámos a saber mais desenhos que revestem as particular, tem sobre a instituição “O Rosto” paredes. Achámos muito inte- uma mensagem e sobre o Banco Alimentar, ressantes! Os desenhos muito engraçada organismos que se associam foram pintados manualmen- escrita manual- na causa de ajudar. Após uma te, de forma a identificar o mente no próprio conversa muito interessante, sítio onde se encontram, tan- livro. recolhemos informações to no interior da instituição necessárias para começarmos como no exterior. a desenvolver o nosso traba- Este foi, sem dúvida, um Esta pintura lho e a proceder a uma reco- trabalho que gostámos muito encontra-se ao lha de produtos essenciais. de desenvolver, foi enriquece- lado dos lava- Para esta recolha tivemos o dor e útil. De certo que sozi- tórios, onde os apoio da direcção da nossa nhas não o conseguiríamos meninos tra- escola, que para além de nos concluir, portanto deixamos tam da sua encorajar, para o desenvolvi- aqui os nossos agradecimen- higiene, mãos mento do projecto, promove- tos às pessoas envolvidas. e dentes! ram a divulgação, com a leitu- ra, em todas as turmas, do nosso pedido para a recolha  Dra. Corina;  Dra. Rute; de materiais. Aqui fica o nos-  D. Sara so agradecimento. A recolha  Professora Almerinda Nunes; dos produtos correu bem, Professora Fernanda Torrinha; conseguimos um caixote de Imagem que se  Direcção da Escola Artur Gonçal- materiais escolares e outro ves encontra na porta de produtos de higiene.  Aos alunos e professores que contri- de acesso ao qua- buíram nesta recolha, pois sem eles dro eléctrico. nada seria possível. A todos eles um grande OBRIGADA! Obrigada pela colaboração 12 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 11. Entrevista à Dra. Rute da Instituição ATL “Rostinhos”. Maria Beatriz e Cecília Gaspar – Boa tarde, Sra. Dra Rute, gostaría- mos de lhe fazer algumas pergun- tas como por exemplo quem fun- dou o Banco Alimentar em Torres Novas, e como se organiza a insti- tuição “Rosto” de forma a ajudar as pessoas que a ele recorrem. Dra Rute - O Instituição “Rosto” apenas contribui com os donativos angariados nas recolhas, e depois entrega esses donativos a Abran- tes. MB&CG - Quais as maiores dificul- dades que encontram para gerir o Dra Rute - Enquanto Assistente Dra Rute - Quem essencialmente Banco Alimentar? Social identifico as necessidades e contribui mais nas recolhas são tento dar prioridade às famílias aqueles que tem menos possibi- Dra Rute - Como referi na resposta com maiores dificuldades, sou lidades económicas porque anterior, nós não gerimos o Banco também responsável pelas reco- sentem mais de perto essas difi- Alimentar. Este é ajudado com os lhas em Torres Novas e pela res- culdades, mas fora disso acho donativos a partir de duas distintas pectiva distribuição. que os adultos são os que con- maneiras: o estado contribui com tribuem mais. bens alimentares, a outra fonte de MB&CG - Como surgiu o interesse ajuda são os produtos das reco- no banco alimentar? MB&CG - Que instituições aju- lhas, produtos das diversas mar- dam nessa recolha? cas, que depois das recolhas são Dra Rute - Já contribuía a nível indi- distribuídos pelo país. vidual, mas sempre quis ajudar e Dra Rute - O Intermarché é então juntei-me ao grupo de Tor- onde fazemos as nossas reco- MB&CG - Qual o trabalho que a res Novas e comecei a organizar as lhas, mas a maioria das institui- Dr. Rute desenvolve no banco ali- recolhas. Mas continuo a ajuda mentar? ções que ajudam nessa recolha pessoalmente. querem sempre receber, são MB&CG - Quem é que mais contri- poucas as que ajudam sem que- bui nas recolhas? Crianças, adul- rer nada em troca... tos ou idosos? Beatriz Bispo e Cecília Gaspar, 8º D Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 13
  • 12. Feira Torres Novas Medieval 2011 O tema da Feira Medieval de 2011, inserida no âmbito do projecto “Memórias da História”, foi as Cortes de 1438. E onde famílias e amigos ceavam; as Três Estados, em que fidalgos, bodegas distribuídas pelo Castelo e membros do clero e procuradores ste tema abordava a pela Praça 5 de Outubro, onde tínha- do povo acorreram à vila para morte de el-Rei D. mos a oportunidade de provar os tomar parte numa discussão, que Duarte e a sucessão do seu único hábitos da gastronomia da época e da dividiu “grandes” e “pequenos”; a filho, o Príncipe D. Afonso V, com altura; a Mouraria, que nos ofe- Chegada do Rei Menor, um aconte- apenas seis anos. A menoridade recia uma variedade de costumes e cimento que reuniu todo o povo na do herdeiro levou a disputas pela comércio da cultura Muçulmana; e o Praça 5 de Outubro, para dar as regência e a uma quase guerra Lugar do Petiz, onde crianças, amigos boas vindas ao Rei, representado civil e Torres Novas foi o cenário e família podiam experimentar jogos por Daniel Leal, e à sua mãe, D. Leo- deste confronto. tradicionais e construir castelos. nor de Aragão. Com eles vieram De 5 a 8 de Maio, pude- Quanto aos desfiles gostaría- também o Infante D. Henrique e D. mos desfrutar de uma feira que mos de dar especial ênfase: à Ronda Pedro; e o Grande Cortejo de Des- convidou pessoas de todas as fai- do Pregão, onde o alcaide recebeu a pedida, o momento em que nobres, xas etárias a voltar atrás no tem- clero, músicos e artistas partem e po e a relembrar antigos costu- deixam para trás uma cidade mes e culturas que existiam no cheia de histórias, depois de um século XV. majestoso Baile da Corte, onde houve um bonito fogo de artificio. De entre todas as atrac- ções permanentes da Feira Na nossa opinião, a Feira estava Medieval, podemos destacar: o muito bem organizada e a carac- feira e deu as boas vindas, perante o assustador Postigo da Traição, terização das personagens foi muito povo de Torres Novas; à Chegada dos onde doentes e prostitutas luta- bem conseguida. Para o ano, esta- vam pela sobrevivência diária; as mos lá outra vez! várias tascas, como a Taberna do Touro Bravo, Ana Laura Limede e Inês Quinteiro, 8ºB 14 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 13. Feira Torres Novas Medieval 2011 O tema da Feira Medieval de 2011, inserida no âmbito do projecto “Memórias da História”, foi as Cortes de 1438. D urante os dias 6,7 e 8 de Maio pudemos usufruir do ambiente dos nossos antepassados. Era possível avistarmos gansos e ovelhas guiados por um pastor e seu inteli- gente cão a vaguearem pelas ruas tal qual como nos tempos antigos em que animas e pessoas partilhavam as ruas... O cheiro agra- dável de pão com chouriço ou crepes na pra- ça 5 de Outubro era de facto reconhecível! No meio dos feirantes avistávamos então o passeio dos espíritos, local das bruxas e feiti- ceiras. Pelo ambiente em volta do castelo entráva- mos subitamente na mouraria dos tempos antigos, onde a dança do ventre, música árabe e camelos se misturavam com o chei- ro a chá de menta e especiarias... Por dentro das muralhas encontrava-se então o Postigo da Traição...Repleto de pes- te bubónica, prostitutas, marginais e defi- cientes à parte da sociedade de outrora… O clima de tensão era notório entre todos os visitantes deste tão misterioso túnel… Inês Montenegro e Maria Isabel, 8ºD Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 15
  • 14. O voluntariado é um conjunto de acções de interesse social e comunitário. É feito sem que os voluntários recebam qualquer remuneração ou lucro. O trabalho voluntário tem- O voluntariado: se tornado um importante fac- tor de crescimento das organi- Neste trabalho foram desenvolvidos muitos outros ESTÁ ao serviço das pessoas, zações não governamentais tópicos relacionados com o das famílias e das comunidades, (ONG). tema, como: contribuindo para a melhoria da Ao contrário do que pode qualidade de vida e do bem- parecer, o voluntariado é exer- Direitos e deveres dos voluntários; estar das populações. cido de forma séria e muitas DESENVOLVE-SE através de vezes necessita de uma espe- Duas entrevistas em que o projectos e programas de enti- cialização, já que as várias insti- principal objectivo é perceber dades públicas e privadas com tuições que aceitam voluntá- quais as motivações que levam uma pessoa a ser voluntária; condições para integrar volun- rios podem precisar do auxílio tários. de profissionais formados em Portugal e os voluntários, o CORRESPONDE a uma decisão diversas áreas. que faz o nosso país face a livre e voluntária apoiada em esta questão; motivações e opções pessoais Quais as Iniciativas Nacio- que caracterizam o voluntário. nais, como: a AMI; Bombeiros Voluntários; Banco Alimentar; Quais os princípios do voluntariado? Banco do Tempo e “Limpar Portugal”. Solidariedade Gratuitidade • Responsabilidade de todos os • O voluntário não é remune- Quais as Iniciativas Inter- cidadãos na realização dos fins rado pelo exercício do seu nacionais, como: 2011 O Ano do voluntariado. voluntariado. Europeu do Voluntariado; a Participação Responsabilidade ONU; a UNICEF e a Cruz Ver- • Intervenção de voluntários e • O voluntário é responsável melha. de entidades promotoras em pelo exercício da actividade áreas de interesse social. que se comprometeu reali- Cooperação zar, dadas as expectativas • Concertação de esforços e de criadas aos destinatários des- projectos de entidades promo- se trabalho voluntário. toras de voluntariado. Convergência Ana Beatriz Silva e Complementaridade • Harmonização da actuação Patrícia Martins, 8º C • O voluntário não deve substi- do voluntário com a cultura e Veja o trabalho completo no for- tuir os recursos humanos das objectivos da entidade pro- mato online deste jornal no Clube da entidades promotoras. motora. Comunicação (acessível a partir da pági- na da escola). 10 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 15. Visita ao lar da raparigas N o início do segundo período, na disciplina Área de Projecto, foi sugerido pela professo- ra desta disciplina o tema “Solidariedade, ajuda humanitária e voluntariado”. Então, neste âmbito, desenvolvemos um trabalho sobre a “O Lar das Raparigas” em Torres Imagem retirada do site da instituição Novas. Conforme consta no blog Lançámos mãos à obra e con- nos mostravam o Lar, conhece- “Amigos do Lar Dr. Carlos de Azeve- seguimos donativos muito diversi- mos algumas das meninas. A Sur- do Mendes (Lar das Raparigas) em ficados. Depois da autorização, presa foi quando as mais peque- Torres Novas”, que consultámos por parte da direcção da nossa ninas resolveram dançar para para saber mais sobre o assunto, escola, a quem deixamos aqui o nós e também quiseram dançar alvo do nosso projecto, esta é uma nosso agradecimento, procede- connosco. instituição que acolhe crianças e mos à venda dos artigos angaria- A visita terminou em anima- jovens que, por algum motivo, não dos, para adquirir material esco- do convívio e ficámos a saber têm possibilidades de viver com a lar. que as meninas são muito felizes sua família biológica. Procurámos Numa quarta-feira à tarde visi- ali e iguais a todas as outras que saber o que poderíamos fazer para támos o lar acompanhadas das vivem com a sua família. nos aproximarmos da instituição de nossas professoras de Área de Gostámos muito de ir ao lar, forma a podermos ser solidários. Projecto e Directora de Turma. e adoraríamos repetir a nossa Obtivemos essas informações após Depois de esperarmos um pouco, experiência. as nossas professoras terem con- receberam-nos as Educadora e a Rute Lopes, Ângela Duarte e tactado directamente com a direc- Psicóloga das crianças. Enquanto Daniel André, 8º A tora do Lar. estas duas responsáveis “Escola no Hospital” Alunas do 8ºD na pediatria do Hospital A s alunas Mª Carolina momentos menos bons das suas Silva, Mª Inês Oliveira vidas. Estas três alunas concreti- e Mariana Soares esti- zaram actividades lúdicas e veram presentes na didácticas em interacção com os tarde do dia 1 de Abril, na sala de meninos que se encontravam actividades do Serviço de Pediatria acompanhados pela Educadora decorrentes do projecto que está a cargo da professora Paula do hospital de Torres Novas, para Ana Sentieiro. As referidas alunas Martins e tem vindo a ser dina- conviver com as crianças aí inter- também realizaram trabalhos mizado, ao longo do ano lectivo, nadas. destinados a decorar e alegrar os pela turma do 12ºano. Este é mais um acto de solida- quartos das crianças. riedade que pretende dar alegria As actividades realizadas são às crianças, entretendo-as nos Mª Carolina Silva; Mª Inês Oliveira; Mariana Soares, 8ºD Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 11
  • 16. Torres Novas est une ville portugaise située dans la province de Santarém, au centre du pays, dans la sous- région de la rivière Tejo. La ville de Torres Novas a cinq paroisses. La mairie de Torres Novas date du debut de la nationalité. «Jardim das Rosas» est un jardin situé à Torres Novas, conçu par l'architecte Luis Antonio Santos Pereira et a été inauguré le 22 novembre, 2003. Torres Novas a un château qui a été conquis par les chrétiens aux musulmans, mais on pense que les celtes et les romains habitaient ici après l'occupation arabe. La conquête définitive de Torres Novas a été faite par le roi D. Afonso Henriques, environ 1148, mais avant il a essayé de le conquérir en 1135, cependant il n’a pas réussi à cause des Il est situé près de la piscine municipale «Fernando Cunha» et de la Bibliothèque Municipale «Gustavo Pinto Lopes» et il est ainsi nommé en raison d'accueillir un nombre important de roses. C'est un espace de divertissement excellent, car il y a un espace de jeux et un amphithéâtre où vous pouvez faire de nombreuses activités. Ici se déroulent les fêtes de la ville et on y expose un plateau géant pour jouer du théâtre et pour faire des concerts et des Turma E, 8º Ano événements sportifs. 16 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 17. Aulas de substituição Uma Crónica de Carlos Nunes, Francisco Matos e João Neves O tema não é novo, mas recu- peramos a discussão, dado que ainda há muitos alunos que se manifestam contra as aulas de Escola EB 2/3 Artur Gonçalves substituição. Acima de tudo, juntar uma turma com um professor que não tem Com esta situação, para onde qualquer tipo de relação com vai o nosso ensino? Deitar essa turma, geralmente provoca mãos à obra, antes que seja reacções do tipo “vamos fazer demasiado tarde. ˜ «porcaria» a aula toda”. Resulta- do, a maior parte das aulas de substituição são um desperdício. Opinião de JOSÉ PACHECO, O pior passa por um estudante Mestre em Ciências da Edu- As aulas de substituição, no realizar um teste de avaliação na cação, questiona, “Aulas de entender de muitos, não funcionam. presença, não do seu professor, substituição ou substituição das Professores de disciplinas diferentes, aulas?” mas de um dos professores dispo- nada para fazer, hora e meia de níveis para o substituir. Isto pode tédio, hora e meia inútil. Bem verda- causar o visível pouco à vontade de. Acontece em muitos casos. dos estudantes, visto que alguns Há maior aborrecimento que alunos podem ter uma boa opor- ter uma aula de substituição, quando tunidade de tirar dúvidas impor- o que se faz é realizar um plano de tantes que não podem ser tiradas aula sem acompanhamento de um com um professor qualquer. professor da disciplina? Quantas Entre situações deste género, vezes os alunos têm que realizar exer- alguns alunos problemáticos têm Este Mestre refere que, cícios de espanhol com um professor a sensação que estas aulas são de matemática, ou uma ficha de his- para se juntarem no fundo da sala tória com uma professor de Portu- “É um grave equívoco para infernizarem a aula ao pobre guês? Quando temos uma questão a professor, com a ajuda dos cole- pensar que poderá colocar, a única resposta que espera- gas. melhorar as escolas, mos obter é “eu não percebo disso” ou “eu já estudei isso há muitos anos Por isso, muitos se quei- aumentando o número xam de que já não têm idade e e não me recordo”. de aulas, ou melhoran- paciência para serem entertainers Afinal, para quê ocupar o (ou palhaços) de meninos mal- do o modo como elas tempo dos professores e alunos educados. são dadas.” quando ambos não irão produzir! Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 17
  • 18. Crónica – A política e outros assuntos da vida económica e social, vistos por nós. V ivemos numa Demo- cracia Parlamentar com constituição, Pre- sidente da República, governo e partidos políticos. Neste regime político o governo é eleito pelo povo, ou seja, a população, maior de idade, ele- ge mandatários para governar em seu nome. O governo tem como função criar leis, mais especificamente, tem o poder legislativo. Pensamos que a consti- tuição não é respeitada, que o Presidente da República não Algo nos inquieta: a justiça/ O que temos visto e ouvido resolve nem deixa resolver pro- injustiça. Se um processo como o sobre a crise que o país atraves- blemas. da Casa Pia, onde os envolvidos sa leva-nos a fazer a pergunta: O governo caiu e provocou uma têm escrito na testa “Pedófilo” e voltaremos aos tempos do pé- crise política, esta foi causada ainda assim só apanham de cinco a de-meia? Será que compensa pelas divergências e lutas pelo sete anos de prisão por vinte cri- fazer depósitos bancários quan- poder entre os ditos partidos mes, quando foram investigados do as taxas de juro são tão bai- políticos. duzentos. Então podemos afirmar xas que não motivam a poupan- Segundo o que já lemos que na nossa sociedade só os ça? Já para não falar do risco de na História, encontramos nestas pobres e os indefesos são punidos. vir a ficar sem o dinheiro depo- políticas alguma semelhança Um facto interessante, surpreende sitado, devido à falência do ban- com o Absolutismo, com apenas -nos que a classe baixa esteja cada co!... uma diferença, sem as depen- vez mais pobre e a alta cada vez O país precisa de estabilidade dências religiosas, pois tais cren- mais rica! Mas não é surpreenden- política, económica, social, e ças sempre nos impediram de te, pois se seguirmos o raciocínio educacional. Como? É uma per- aderir à inovação e embarcar de que todas as nossas famílias gunta que todos fazemos e à nos movimentos universais da trabalham e pagam impostos bru- qual nenhum de nós consegue evolução humana. tais, IVA de vinte e três por cento, responder. Pensamos também que o maior da Europa, chegamos à Assim esperamos por um mila- quanto maior a evolução, maior conclusão de que alguém tem de gre, coisa impossível pois a é a quantidade de corrupção e ficar com o fruto do trabalho dos mentalidade não muda de um nepotismo, palavra esta que é portugueses. Todos estes impostos dia para o outro. uma característica da monarquia vão, anualmente, para os cofres do absolutista. Nepotismo, palavra estado e como é? Achamos que com origem religiosa que era estão a ser mal geridos! usada para designar o acto prati- João de Castro, Miguel Lince, cado por entidades do clero, Ficamos sem saber em João Lopes e João Cardoso, 8ºD para colocar familiares ou pes- quem confiar e ficamos a pensar: soas de conhecimento pessoal como vão as famílias gerir a econo- em cargos altos de liderança. mia doméstica?! 18 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 19. Actualidade Nacional - Eleições Legislativas No passado dia 23 de Março de 2011, o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o Primeiro-Ministro, Eng.º José Sócrates estiveram reunidos durante 20 minutos. Nesta reunião, José Sócrates apresentou ao Presidente a sua decisão de se demitir do cargo. No final da reunião essa decisão foi também anuncia- da ao país. Segundo as sondagens, E m oposição ao partido do as eleições serão equilibra- governo, os partidos que das com os dois maiores par- constituem a oposição tidos com percentagens mui- manifestaram-se contrários to próximas, havendo uma a todas as políticas que têm vindo a pequena vantagem para o ser tomadas e desenvolvidas por PSD sobre o PS. estes legisladores. Na sequência des- Em pesquisas na Web tes confrontos políticos, o 1º minis- apurámos que as sondagens tro Engº José Sócrates, anunciou ao relativas às intenções de país a sua intenção de se demitir des- voto dos portugueses são, te cargo. Perante a inevitabilidade de em 27 de Maio de 2011, as eleições legislativas, alguns dos parti- que se apresentam no gráfi- dos políticos sugeriam que estas se co. realizassem a 28 de Maio, e outros, a maioria, queriam que o evento ocor- João Monteiro, 8ºE resse a 5 de Junho. O Presidente da República viria a corroborar a suges- tão da maioria. A ntigamente, o Burro Hoje em dia quase não existem, e era um animal muito se ainda se vê algum é considera- importante no meio do animal de estimação, e a ele rural. As pessoas também se recorre para atrair os recorreram a este animal para pode- turistas. Existem algumas reser- rem deslocar–se, transportar os pro- vas naturais no nosso país onde dutos agrícolas e também para existe maior número de burros. poderem regar os campos uma vez Desde de sempre este animal foi que estes possuíam poços com considerado teimoso a tal ponto É pena que este animal que tanto noras, além disso os seus excremen- que deu origem à expressão ajudou a população de outros tos serviam também como adubo popular: “És teimoso como um tempos seja desconhecido para para fertilizar os campos. A partir do burro!” tantos jovens dos nossos dias. momento em que o homem começa O burro era para o pobre e o a recorrer as máquinas agrícolas e cavalo era para o rico, mas aquele Crónica elaborada por: aos meios de transporte, os burros, fazia tanto como este. Nuno Canais, Carlos Gonçalves, começaram a entrar em desuso. Miguel Ângelo e Tiago Reis , 8ºD Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 19
  • 20. Os Jovens e as Tecnologias - Vantagens/Perigos N os nossos dias os jovens estão cada vez mais dependentes das tecnologias que os rodeiam, nomeadamente compu- tadores (redes sociais, videojogos, chats, etc) e telemóveis. As tecno- logias são, sem dúvida, uma mais valia em todas as áreas. Com a Internet beneficia- Este tipo de escrita, confusa, é a Um chat ou um IM pode mos principalmente da criação, que encontramos em redes sociais edição e distribuição de conteú- ser, ao mesmo tempo, o local ou em chats públicos. dos, podendo aceder-se e enviar escolhido por certos indivíduos grande quantidade de informação. As redes sociais e chats são para cometerem alguns crimes, outros dos artefactos das tecnolo- A Internet é como uma grande tais como o roubo de identida- revista na qual encontramos infor- gias que podem arrastar grandes de e muitas fraudes. mação sobre todos os temas. Este perigos. aspecto é ainda muito vantajoso Os chats e os IMS podem No sentido de acautelar- porque temos tudo sem termos ser locais perigosos para crian- mos muitos dos perigos da Inter- que nos deslocar, tudo à distância net, chats, redes sociais, etc, ças e jovens, dado nunca ter- de um clique!... No entanto, a devemos adoptar algumas medi- mos a certeza de quem é o Internet e o conjunto das tecnolo- das preventivas, entre elas: gias arrastam muitos perigos. É, por isso, necessário saber fazer o  Ter atenção aos temas explora- seu bom uso. Muitas pessoas ao dos entrarem pelo mundo virtual aca- bam por perder o controlo. Exis-  Escolher um username que não tem mesmo jogos que “oferecem” revele informação pessoal às pessoas uma segunda vida, o  Evitar preencher os campo de jogo “Second Life”. Quanto a nós dados de perfil isto consiste num problema, por-  Não divulgar informações pri- que as pessoas deixam influenciar- vadas cibernauta que se encontra do se pelos jogos confundindo a reali- outro lado. Os chatrooms são  Não encontrar-se com desco- dade com apenas um entreteni- um local privilegiado para os nhecidos mento digital. Outro dos grandes problemas da Internet é a forma pedófilos angariarem crianças  Não abrir ficheiros enviados utilizada, pelos jovens, na escrita desprevenidas, pelo que é por desconhecidos importante preparar e educar os  Registar as sessões de conser- mais novos acerca dos poten- vação ciais perigos deste meio. Outro fenómeno ao qual devemos estar atentos é o do As cibernautas cyberbullying, que consiste em ameaçar, insultar ou denegrir Vitória Dias e Inês uma pessoa através das mais Mendes, 8º D construída à pressa, que resulta na abreviatura e erro. variadas técnicas. 20 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 21. Os Jovens e as Tecnologias - Virus e Phishing E m informática, um vírus é um programa malicioso desenvolvido por progra- madores que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta espalhar-se para outros computa- dores, usando diversos meios. O vírus ataca agregando-se a um determinado programa já insta- lado no computador, de forma a que, quando este arranca, o vírus arranca com ele, propagando uma Como prevenir as amea- infecção. ças? roubar-lhe a sua identidade e Um vírus tanto pode ser um debitar contas ou cometer crimes Ter o antivirus actualizado em seu nome; inofensivo programa que pouco Não abrir ficheiros de origem mais faz que incomodar ligeiramen- suspeita Outras formas de phishing te, como pode ir ao extremo de Ter o sistema operativo actua- envolvem subterfúgios técnicos destruir ficheiros e tornar um com- lizado têm como objectivo plantar um putador inoperável. Ter o firewall (programa de programa malicioso no seu com- segurança) sempre activo. putador que irá obter e enviar os dados pretendidos aos seus auto- O “phishing” res. O “phishing” (trocadilho com "phishing", ou “ir à pesca” em Que cuidados devo inglês, dado que a informação é ter? como que um “anzol” que se Uma característica comum a espera que alguém “morda”) con- Se receber um e-mail ou pop- todos os vírus é a velocidade com siste em utilizar métodos vários up que lhe peça informação pes- que se propagam, contaminando que levem o cibernauta a revelar soal ou financeira, não responda outros ficheiros e computadores dados pessoais e confidenciais, nem clique no link da mensagem. ligados à Internet que se revelem como os seus números de cartão Empresas legítimas não pedem mais vulneráveis. de crédito, informação de contas este tipo de informação por cor- Um vírus de computador está bancárias, números de segurança reio electrónico. programado para se esconder da social, passwords e outros. Não envie informações pes- melhor forma possível, para evitar a soais ou financeiras por e-mail. sua detecção e remoção; Que perigos apresenta? Veja regularmente os extrac- Uma infecção por vírus pode tra- tos do seu cartão de crédito e con- zer sérias consequências para o pro- A mensagem maliciosa que tas bancárias para determinar se prietário do material infectado, pois foi enviada pode reencaminhar a há débitos indevidos. corrompe ficheiros, podendo até pessoa para um sítio de Internet Use software antivírus e man- inutilizá-los, torna o sistema opera- que parece legítimo, mas na ver- tenha-o actualizado. tivo muito mais lento e ocasional- dade não é. O propósito deste Seja cuidadoso no que respeita mente pode até apoderar-se dos sítio fraudulento é enganá-lo no a abrir qualquer anexo ou descar- dados pessoais do utilizador. sentido de divulgar informação regar quaisquer ficheiros a partir pessoal que permita aos burlões de e-mails que receba, indepen- dentemente do remetente. Igor Coelho, 8º B Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 21
  • 22. Os Jovens e as Tecnologias O Uso e abuso dos telemóveis E xistem Vários tipos frustrações e dificuldades de de dependências, e adaptação a esta fase da uma muito comum, vida. Os amigos são o refú- hoje em dia, nos gio eleito para a partilha de adolescentes, é o uso das tec- todos os sentimentos, sejam nologias. O telemóvel é o de alegria, de tristeza, de objecto tecnológico que se afectos, rejeições, etc. tornou mais popular, impres- Como nem sempre estão cindível e mesmo viciante juntos, então, surge a forma entre os adolescentes. ideal. comunicar – os SMS – Nesta idade é frequente Estamos, de facto, perante surgirem alguns problemas, uma dependência... A dependência do Telemóvel em vários Não à parâmetros ou síndromes depen- De acordo com as pesquisas móvel; dificuldade em abando- dência!... que realizámos, sobre este 3- Os “exibicionistas” do nar o jogo antes de assunto, consegue-se dividir telemóvel, dão grande alcançarem um novo esta dependência em vários importância à cor e ao recorde; parâmetros ou síndromes design, para além do preço. 5- Os afectados pela diferentes, a saber: Andam sempre com o tele- síndrome do telemóvel 1- A dependência dos SMS, móvel nas mãos, mostran- ligado (STL) têm um ver- necessidade contínua de do aos outros as funções dadeiro horror do tele- enviar e receber mensagens do seu aparelho; móvel descarregado ou escritas; 4- Os “game players”, desligado. 2- A dependência do novo transformam o telemóvel modelo, compra continua numa consola. Jogam mui- de novos modelos de tele- to, com muita frequência e Sofres de dependência do telemóvel? Uma pessoa que sofre de algumas horas por dia, recolhemos ficarão dis- dependência do telemóvel e, depois iria aumentando o poníveis na versão online por isso, alimenta uma número de horas, até poder do nosso jornal. necessidade forçada de controlar a sua ansiedade. comunicação contínua, deveria diminuir gradual- No âmbito deste traba- mente o seu uso. lho, fizemos um questionário que aplicamos em 4 turmas, Beatriz T. Clara e Inicialmente poderia come- na escola. Os dados que çar por tê-lo desligado Patrícia Brites 8ºB 22 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 23. Guitarra A guitarra é guitarrista controlar Podería- um instru- a altura da nota pro- mos conti- mento de duzida. Existem gui- nuar, o nos- cordas belis- tarras acústicas (que so artigo, cadas, que tem geral- possuem caixa de falando de mente 6 cordas ao longo ressonância, e eléc- outros ins- do instrumento e possui tricas (que podem ou trumentos um corpo com formato não possuir caixa de musicais, aproximado de um oito ressonância), mas mas resolve- (embora também exista utilizam amplificadores mos ir conversar com em diversos outros for- para aumentar a intensi- alguém que, tal como matos), além de um bra- dade do som do instru- nós, gosta muito des- ço, sobre o qual as cordas mento. te tema - Música - passam, permitindo ao “Não acrescente dias Entrevista ao professor Lucas Lemos a sua vida, mas Henrique e João - Quan- seu? fazer com os alunos da vida aos seus do começou a tocar gui- P.L. Tenho dois CD oficina de música? dias.” tarra? meus. P.L. Boa figura na Gala, Prof. Lucas - Com quinze H&J - Já fez concertos- como em outros anos. Harry anos. quantos? H&J - Qual é o seu can- H&J - Já participou nal- P.L. Sim, muitos… para tor/banda preferido? Benjamin gum concurso de televi- terem uma ideia, faço à P.L. Michael Bublé e são? volta de quinze, só no Queen. P.L. Sim, no programa verão. H&J - Pretende conti- Chuva de Estrelas, no H&J - Há quantos anos nuar a dar aulas de gui- Cantigas da Rua e no Big está nesta escola? tarra, aqui na escola? show Sic. P.L. Estou cá desde que P.L. Sim. H&J - ganhou? a escola abriu. H&J - Gosta dos seus P.L. Não, ganhei juízo!... H&J - Há quantos anos alunos? H&J - Já teve uma ban- começou a dar aulas de P.L. Claro que sim!... da? guitarra nesta escola? P.L. Umas oito bandas. P.L. Há três anos. H&J - O que mais gosta H&J - Gosta do que faz? de fazer? P.L. Sim. P.L. Adoro passear… H&J - Tem ido a concer- H&J - Quantas guitarras tos, quais? tem? P.L. Sim, do Rui Veloso, P.L. Tenho quatro guitar- Paulo Gonzo, Pink Floyd Henrique Afonso e ras. e outros… João Pereira, 8º C H&J - Tem algum CD H&J - O que gostaria de Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 23
  • 24. POESIA Branco… branco Poema para ti O que é um poema? Branco, o que significará branco? É descrever o indescritível! Uma coisa sei: é palavra, Imaginar o inimaginável! Imaginário à espera de ser transbordado Pediram-me um poema Com cor, alegria, noites apaixonadas, Atingir o inatingível, Mas sei lá de que falar! Com a lua sobre o rio Tejo e… E transcendente… Não tenho ideias nem tema É algo que nunca ninguém compreenderá O que eu queria era desenhar! A essência de ser branco É única, a forma Desenhar? Porquê? é o mais importante com que se faz sentir, A verdade é que não sei Quando uma criança nasce Pintar com as palavras… Mas sempre que pego num pincel, E vê o mundo pela primeira vez… Com as letras e as cartas. Pinto como nunca pintei! Isso… É branco Sem me ser possível mentir! E ter uma vida branca Maria Isabel, 8º D Esconder os sentimentos, Cheia de emoções para preencher Com tecidos e lençóis… Aí perceberemos que o mais importante Metáforas e palavras… Não é ser branco, E algumas personificações! É ter branco por encher… Mª Inês Oliveira, 8ºD João de Castro, 8ºD Se eu fosse… Ser criança Se eu fosse mar e tu fosses barco Ser criança é saber Guiar-te-ia através dos mares para o sul aproveitar E nessas terras É saber sorrir viveria sempre pensando em ti. É poder correr e saltar E passar os dias a rir Se eu fosse Marte e tu fosses Vénus Acabaria todas as guerras por ti E viveria contigo para sempre em paz. Ser criança é poder brincar à vontade Mas também aprender Se eu fosse escudo e tu fosses cavaleira Para um dia mais tarde Proteger-te-ia para sempre Saber crescer! Até o meu coração ser despedaçado por uma espada. Ser criança é ser amado Mas também ter amor para dar! Se eu fosse sol e tu fosses planta É ter um rosto iluminado Iluminar-te-ia as folhas Com os olhos a brilhar E crescerias para sempre vigorosa. Enquanto criança Se eu fosse elfo e tu fosses mulher Há que aproveitar, Abdicaria da imortalidade Pois enquanto adulto Para poder viver Só se pensa em trabalhar só contigo durante a minha vida. Ser criança é ter alegria Miguel Duarte, 8ºD Para dar e vender Entrar num mundo de magia e fanta- sia E conseguir surpreender! Inês Montenegro, 8º D 24 Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011
  • 25. POESIA Se eu e tu… Só… contigo Se eu fosse água e tu areia, Formaríamos a maior praia do Uma história inacabada mundo Mal contada, estragada Se eu fosse sol e tu planta Não consigo parar de pensar em ti Faria crescer o nosso amor Não sais dentro de mim… Se eu fosse céu e tu arco-íris As tuas cores realçariam em mim Preciso de te esquecer Mas não te quero perder ! Se eu fosse gelado e tu calor Derreterias todo o meu sabor Cada tua palavra Soa dentro da minha alma Se eu fosse lápis e tu papel ABC da Amizade… Escreveria tudo o que sinto por ti Vibrante no céu aberto Sinto saudade do passado tão certo Amigos do coração… Diana Lopes, 8ºE Brincadeiras em vão… Sempre que te vejo sorrir Caso-me com a tua amiza- Dá-me vontade de reagir de… Pareces incontrolável, imaginável Dou-te o meu amor… Mas para mim és amável Estou sempre a teu lado… Fico contente quando penso em Naquele dia tão incerto Descobri o caminho certo!... ti… Gosto das nossas tardes… Um poema para ti... Cláudio Luís, 8ºE Honro-me por te conhecer… Igual a mim? Só tu… Pediram-me um poema Jogo e nunca me canso… E eu disse que sim Quero um poema teu Pensei no Branco Leio a teu lado… E fi-lo assim: Conhecemo-nos, adoramo-nos… Miro a tua beleza… Amamo-nos e separámo-nos… Nunca me esquecerei de ti… O branco é… Mas nunca esquecemos A cor da paz… Oiço a tua voz… Somos o azeite e a água É a cor da alegria… Que ouvindo uma bela cantiga se Procuro-te quando não estou É a cor misturam… bem… que nos faz olhar para trás. Somos eu, somos tu: Quero estar contigo… Nós… O branco é… Rir é simples, mas… Apenas nós É como se fosse um espelho… somos capazes de sonhar Sorrir é a resposta a algo escuro… É um conjunto de cores… Telepatia em sonho Tu e eu… É o tema de muitos amores. Carinho na lembrança Unidos para sempre… Esquecimento no conhecer. Assim o fiz… Vejo o dia a passar, vejo-te a ti… Assim ele fica X… sentimentos tenho quando Assim… é o meu poema Ana Sofia, 8ºE estou contigo… Zelo por ti… Cláudio Henriques, 8ºE Catarina Conceição, 8ºE Arturzinho do Oitavo Ano Lectivo 2010-2011 25