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Métricas de Avaliações de Previsões
            Numéricas
           José Roberto Rozante
1) Introdução.
2) Por que avaliar as previsões numéricas?
3) Como avaliar as previsões numéricas.
4) Tipos de Avaliações.
5) Página de Avaliação do CPTEC/INPE
1) Introdução
Avaliar : testar o grau de correspondência entre as
previsões numéricas e as observações/análises.
A idéia de avaliar as previsões tempo surgiu em
1884 (Finley, 1884) . A partir da década 50 essa
idéia foi incorporada a previsão numérica.
A avaliação é uma das principais etapas durante
o processo de desenvolvimento/aperfeiçoamento
de modelos numéricos .
2) Por que avaliar as previsões numéricas?
 Melhorar o entendimento no que diz respeito à
confiabilidade, à sensibilidade e as limitações do
sistema de previsão;
 Monitorar a qualidade das previsões ao longo do
tempo;
Melhorar a qualidade das previsões através de
um melhor entendimento dos erros encontrados;
Verificar o impacto de inserção de novas
implementações (física, dinâmica, resolução e etc ...)
nos modelos numéricos.
3) Como avaliar as previsões numéricas
 Avaliar contra análises
 Avaliar contra observações
Contra as análises
     Vantagens
1) Pontos de grades;
2) Facilidade na obtenção dos índices;
3) Tamanho maior da amostra;
4) Distribuição espacial;
5) Não é necessário utilizar métodos de interpolações
ou aproximação para pontos mais próximos.
     Desvantagens
1) Erros embutidos na própria análises não serão
detectados;
2) Não existe a possibilidade de avaliar a
precipitação.
Contra as observações
    Vantagens
1) Em geral, possui maior confiabilidade;
2) Em alguns dados, maior freqüência temporal;
3) Menor custo para o armazenamento.
    Desvantagens
1) Necessidade de um rigoroso controle de qualidade;
2) Distribuição não homogênea;
3) Escassez de dados sobre algumas regiões do
domínio (ex: oceanos e florestas);
4) Necessidade de Interpolações ou aproximações
para o ponto de grade do modelo;
5) Dificuldade maior no cálculo de índices.
4) Tipos de Avaliações
Avaliação Objetiva - estabelece padrões de comportamento
entre as previsões e as observações que podem ser medidos
através de números/índices.
Avaliação Subjetiva - estabelece padrões de
comportamento entre as previsões e as observações que
podem ser verificados através de fatos
observáveis/interferência humana.
Avaliação-Semi Objetiva - estabelece padrões de
comportamento entre as previsões e as observações que
podem ser verificados através de algoritmos numéricos
juntamente com a interferência humana.
4a) Exemplos de Avaliações Objetivas
Erro Médio (ME) - diferença entre a média da
previsão e a média das observações/análises. Indica
tendências de superestimativas e subestimativas.

                    1
                ME = (Fk  Ok )
                    n
               F= previsão
               O=observação/análise


Exemplos Gráficos
4a) Exemplos de Avaliações Objetivas
Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE) - raiz quadrada do valor
médio do quadrado das diferenças entre a previsão e a observação.
Indica a magnitude dos erros.


                    RMSE =
                                  (Fk  Ok )2
                                      n
                   F= previsão
                   O=observação/análise




 Exemplos Gráficos
4a) Exemplos de Avaliações Objetivas
Correlação de Anomalia (AC) - Correlação linear entre as
anomalias dos valores previstos e as anomalias das análises, ambas
calculadas em relação a reanálises do NCEP.


   C
      
    
 C  CC
  FF AA  
                
                  
                   
                
AC          *
            1
 C  
      2
   C 
        
     CC
 FF A  A
           2
                   
                        F= Previsão
                        C=Climatologia
                        A= Análises


 Exemplos Gráficos
4a) Exemplos de Avaliações Objetivas
Correlação de Pearson (r) - medida do grau de relação linear entre
as previsões e observações.

                  F                           
                 n

                           i    F  Ai  Ai
                 i=1                                             COV(F, A)
    r=                                                     =
                                                               var (F)  var (A)
           F                          A          
           n                              n
                                2                      2
                       i   F                i   A
           i=1                          i=1


                                    F= Previsão
                                    A= Análises

 R>0 positiva              r<0 negativa           r=0 não dependem linearmente

Exemplos Gráficos
4a) QPF Índices quantitativos - precipitação
                                                                 Limiares (mm)‫‏‬
                                                                 0.254 2.540
                                                                 6.53 12.7 19.05
                                                                 25.4 38.1 50.8



POD - relação do evento de chuva prevista corretamente            POD=
                                                                             a
com os eventos previstos correta ou incorretamente. (perf=1)                a+c
RAF - proporção de previsões de ocorrência de chuva                RAF=
                                                                            b
que na verdade não ocorreu (+ próx. 1 previsão ruim)                       a+b

BIAS - razão simples das previsões de chuva com as                BIAS=
                                                                           a+b
chuvas observadas (<1 subestima.    >1 superestima)                        a+c
                                                                              ( a a R )‫‏‬
ETS - definido a partir do threat score (TS)                       ETS
                                                                           ( a  b  c  a R )‫‏‬
com objetivo retirar a tendência de acertos               (a + b)(a + c)
aleatórios (Mesinger e Black, 1992).                 aR =
                                                                n
Exemplos Gráficos
4b) Exemplo de Avaliação Subjetiva
análise
 análise
                         Sistema Avaliado – Baixa Associada ao Sistema Frontal
                              Modelo     posição Fct-24 Fct-48 ..           ..
                             Eta 20km 30S-40W        AC        AD      AT NP
                                ....
                            N. modelos
4c)Avaliação Semi-Objetiva - Sistema Frontal
                                            Jun/jul 2009




DANL/FCT = 300 km          => acerto
300 km > DANL/FCT <800km => adiantou
300 km > DANL/FCT <800km => atrasou
         (latFCT < latANL)‫‏‬
DANL/FCT > 800km            => não previu
Obrigado !!!

roberto.rozante@cptec.inpe.br
Finley,J. P.,1884:Tornado predictions. Amer. Meteor .J., 1, 85–88.




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J. Rozante - Metrics for the Evaluation of Numerical Predictions

  • 1. Métricas de Avaliações de Previsões Numéricas José Roberto Rozante
  • 2. 1) Introdução. 2) Por que avaliar as previsões numéricas? 3) Como avaliar as previsões numéricas. 4) Tipos de Avaliações. 5) Página de Avaliação do CPTEC/INPE
  • 3. 1) Introdução Avaliar : testar o grau de correspondência entre as previsões numéricas e as observações/análises. A idéia de avaliar as previsões tempo surgiu em 1884 (Finley, 1884) . A partir da década 50 essa idéia foi incorporada a previsão numérica. A avaliação é uma das principais etapas durante o processo de desenvolvimento/aperfeiçoamento de modelos numéricos .
  • 4. 2) Por que avaliar as previsões numéricas?  Melhorar o entendimento no que diz respeito à confiabilidade, à sensibilidade e as limitações do sistema de previsão;  Monitorar a qualidade das previsões ao longo do tempo; Melhorar a qualidade das previsões através de um melhor entendimento dos erros encontrados; Verificar o impacto de inserção de novas implementações (física, dinâmica, resolução e etc ...) nos modelos numéricos.
  • 5. 3) Como avaliar as previsões numéricas  Avaliar contra análises  Avaliar contra observações
  • 6. Contra as análises Vantagens 1) Pontos de grades; 2) Facilidade na obtenção dos índices; 3) Tamanho maior da amostra; 4) Distribuição espacial; 5) Não é necessário utilizar métodos de interpolações ou aproximação para pontos mais próximos. Desvantagens 1) Erros embutidos na própria análises não serão detectados; 2) Não existe a possibilidade de avaliar a precipitação.
  • 7. Contra as observações Vantagens 1) Em geral, possui maior confiabilidade; 2) Em alguns dados, maior freqüência temporal; 3) Menor custo para o armazenamento. Desvantagens 1) Necessidade de um rigoroso controle de qualidade; 2) Distribuição não homogênea; 3) Escassez de dados sobre algumas regiões do domínio (ex: oceanos e florestas); 4) Necessidade de Interpolações ou aproximações para o ponto de grade do modelo; 5) Dificuldade maior no cálculo de índices.
  • 8. 4) Tipos de Avaliações Avaliação Objetiva - estabelece padrões de comportamento entre as previsões e as observações que podem ser medidos através de números/índices. Avaliação Subjetiva - estabelece padrões de comportamento entre as previsões e as observações que podem ser verificados através de fatos observáveis/interferência humana. Avaliação-Semi Objetiva - estabelece padrões de comportamento entre as previsões e as observações que podem ser verificados através de algoritmos numéricos juntamente com a interferência humana.
  • 9. 4a) Exemplos de Avaliações Objetivas Erro Médio (ME) - diferença entre a média da previsão e a média das observações/análises. Indica tendências de superestimativas e subestimativas. 1 ME = (Fk  Ok ) n F= previsão O=observação/análise Exemplos Gráficos
  • 10. 4a) Exemplos de Avaliações Objetivas Raiz do Erro Quadrático Médio (RMSE) - raiz quadrada do valor médio do quadrado das diferenças entre a previsão e a observação. Indica a magnitude dos erros. RMSE =  (Fk  Ok )2 n F= previsão O=observação/análise Exemplos Gráficos
  • 11. 4a) Exemplos de Avaliações Objetivas Correlação de Anomalia (AC) - Correlação linear entre as anomalias dos valores previstos e as anomalias das análises, ambas calculadas em relação a reanálises do NCEP.   C        C  CC FF AA             AC * 1 C   2  C        CC FF A  A 2   F= Previsão C=Climatologia A= Análises Exemplos Gráficos
  • 12. 4a) Exemplos de Avaliações Objetivas Correlação de Pearson (r) - medida do grau de relação linear entre as previsões e observações.  F    n i  F  Ai  Ai i=1 COV(F, A) r= = var (F)  var (A)  F   A  n n 2 2 i F  i A i=1 i=1 F= Previsão A= Análises R>0 positiva r<0 negativa r=0 não dependem linearmente Exemplos Gráficos
  • 13. 4a) QPF Índices quantitativos - precipitação Limiares (mm)‫‏‬ 0.254 2.540 6.53 12.7 19.05 25.4 38.1 50.8 POD - relação do evento de chuva prevista corretamente POD= a com os eventos previstos correta ou incorretamente. (perf=1) a+c RAF - proporção de previsões de ocorrência de chuva RAF= b que na verdade não ocorreu (+ próx. 1 previsão ruim) a+b BIAS - razão simples das previsões de chuva com as BIAS= a+b chuvas observadas (<1 subestima. >1 superestima) a+c  ( a a R )‫‏‬ ETS - definido a partir do threat score (TS) ETS ( a  b  c  a R )‫‏‬ com objetivo retirar a tendência de acertos (a + b)(a + c) aleatórios (Mesinger e Black, 1992). aR = n Exemplos Gráficos
  • 14. 4b) Exemplo de Avaliação Subjetiva análise análise Sistema Avaliado – Baixa Associada ao Sistema Frontal Modelo posição Fct-24 Fct-48 .. .. Eta 20km 30S-40W AC AD AT NP .... N. modelos
  • 15. 4c)Avaliação Semi-Objetiva - Sistema Frontal Jun/jul 2009 DANL/FCT = 300 km => acerto 300 km > DANL/FCT <800km => adiantou 300 km > DANL/FCT <800km => atrasou (latFCT < latANL)‫‏‬ DANL/FCT > 800km => não previu
  • 16.
  • 18. Finley,J. P.,1884:Tornado predictions. Amer. Meteor .J., 1, 85–88. Voltar
  • 19. ETA 40 CATT-BRAMS T126 24 horas 48 horas
  • 20.
  • 22. ETA 40 CATT-BRAMS T126 24 horas 48 horas VOLTAR
  • 25.
  • 29. Altura Geopotencial CPTEC UKMet ECMWF Autrália T062 T126 T213 voltar