Este documento fornece um resumo do perfil, estratégia e desempenho financeiro do BICBANCO no primeiro semestre de 2009. O banco teve lucro líquido de R$156,3 milhões no período, com rentabilidade sobre patrimônio de 19,3%. A carteira de crédito totalizou R$7,4 bilhões, concentrada em empresas de médio e grande porte.
5. Perfil
F
undado em 1938, o BICBANCO é um dos A especialidade
bancos privados mais antigos do Brasil; do BICBANCO é
É
controlado pelo Grupo Financeiro Bezerra conceder crédito
de Menezes desde a sua fundação; às empresas de
médio e grande
F
oi um banco regional até os anos 80; a partir
de então, passou a operar em escala nacional; portes.
Adota as melhores práticas de Governança Corporativa;
E
m outubro de 2007, o Banco concluiu o processo de
abertura de capital (IPO), com ações negociadas na Bovespa;
É
o 5º maior Banco de capital nacional privado
por operações de crédito*.
* (Fonte: BACEN – março/2009).
1
6. Principais Números
Jun/2009
As Operações Operações de Crédito R$ 7,4 bilhões
de Crédito
correspondem a Ativos Totais R$ 10,0 bilhões
74% dos ativos Captação Total R$ 7,1 bilhões
do Banco.
Patrimônio Líquido R$ 1,7 bilhão
Lucro Líquido do semestre R$ 156,3 milhões
ROAE* 19,3%
Índice de Basileia 18,4%
*Retorno sobre o PL médio anualizado.
2
7. Posicionamento no Sistema Financeiro
Ranking por Operações de Crédito* – R$ milhões
Ranking Bancos Bancos Nacionais Crédito +
Instituição
Bancos Geral Privados Privados Leasing(*)
1 Banco do Brasil 220.531
Privados 2 1 1 Itaú-Unibanco 173.214
3 2 2 Bradesco 139.500
Nacionais 4 3 Santander 115.503
5 Caixa Econômica Federal 89.210
Operações de Crédito 5º 6 4 3 Votorantim 35.882
7 5 HSBC 31.689
Ativos Totais 7º 8 6 4 Safra 14.251
9 Banrisul 11.237
10 7 Citibank 10.299
Depósitos Totais 6º 11 Banco do Nordeste do Brasil 6.830
12 8 5 BICBANCO 6.245
Patrimônio Líquido 7º 13 9 6 Alfa 5.550
14 10 BNP Paribas 5.388
Lucro Líquido 5º 15 11 7 BMG 4.283
16 12 ABC-Brasil 4.045
17 13 Credit Suisse 3.890
18 14 8 Mercantil do Brasil 3.886
19 15 9 Panamericano 3.416
20 16 10 Banco Cooperativo Sicredi 3.202
21 17 Ibibank 3.099
22 18 Société Generale 2.984
23 19 11 Daycoval 2.970
24 20 12 Fibra 2.884
25 Banco de Brasília 2.794
26 21 Rabobank 2.753
27 Banestes 2.692
28 22 13 Pine 2.346
(*) Não inclui ACC. 29 23 14 Sofisa 2.046
Fonte: BACEN, data-base mar/2009. 30 24 John Deere 1.905
3
8. Pontos de Atendimento
Cidade Ponto de Atendimento
AL Maceió Maceió
BA Salvador Salvador
Aldeota
Fortaleza Bezerra
CE Centro
Juazeiro do Norte Juazeiro do Norte
DF Brasília Brasília
GO Goiânia Goiânia
MA São Luís São Luís
Belo Horizonte
Belo Horizonte
MG Minas Gerais
Uberlândia Uberlândia
MT Cuiabá Cuiabá
PB João Pessoa João Pessoa
PE Recife Recife
PI Teresina Teresina
Curitiba Curitiba
PR Londrina Londrina
Assembleia
RJ Rio de Janeiro
Rio de Janeiro
RN Natal
Presente nas principais Porto Alegre
Natal
Carlos Gomes
RS
capitais e cidades do País. Caxias do Sul
Porto Alegre
Caxias do Sul
Blumenau Blumenau
SC Florianópolis Florianópolis
No Brasil: SE Aracaju Aracaju
Campinas Campinas
36 pontos de atendimento. Guarulhos Guarulhos
Santo André ABC
Santos Santos
Em Grand Cayman: SP Augusta
São Paulo Berrini
1 agência. Masp
Paulista
Ribeirão Preto Ribeirão Preto
4
9. Ratings
Data do Data da
Rating/
Âmbito/Classificação Balanço Publicação
Índice
Analisado do Rating O Banco é
Escala Global
– epósitos
D avaliado por
Ba2/Ba1
– Moeda estrangeira/local
Escala nacional
seis Agências
31/12/2008
Moody´s
Aa2.br
– epósitos
D 02/03/2009
de Rating,
– Longo prazo
BR-1 – Curto prazo três delas
Estável
Perspectiva
internacionais
Escala Global (Rating de contraparte)
– Moeda estrangeira/local (Moody´s,
Standard BB- – Longo prazo
Poor’s B – Curto prazo
31/03/2009 24/06/2009 Standard
brA-
Estável
Escala Nacional
Perspectiva
Poor’s e Fitch).
Escala Nacional
A-(bra) – Longo prazo
Fitch Ratings 31/03/2009 21/05/2009
F2(bra) – Curto prazo
Estável
Perspectiva
Austin Rating A+ Escala nacional de longo prazo 31/12/2008 19/03/2009
LF Rating A+ Moeda nacional 31/03/2009 13/07/2009
RISKbank 10,26 Baixo risco para médio prazo (-) 31/03/2009 Julho/2009
5
10. Vantagens Competitivas
E
xpertise e credibilidade acumulados ao longo de 70 anos
com foco no segmento de Middle Market;
F
orte capacidade de originação de operações de crédito e potencial
crescimento com os recursos atualmente existentes;
A
gilidade na percepção das oportunidades, na análise
de risco e na aprovação de créditos;
I
ntensidade de relacionamento com seus clientes;
Estrutura tecnológica customizada e eficiente;
Pulverização dos riscos; e
C
omprometimento com as melhores práticas
de Governança Corporativa e controles internos.
6
12. Destaques do 1º Semestre de 2009
Lucro Líquido e rentabilidade Depósitos a Prazo – (R$ milhões)
+12,0%
156,3 3.724
3.325
+10,3%
74,3 82,0
21,0
19,0 19,3
1T09 2T09 1S09 1T09 2T09
Trimestres Semestre
Lucro Líquido (R$ milhões)
ROAE (%)
A despeito da crise econômica mundial, o Lucro Líquido A recuperação da liquidez doméstica
do semestre atingiu R$ 156,3 milhões. A rentabilidade está refletida no crescimento da captação
sobre o Patrimônio Líquido atingiu 19,3% no semestre. dos Depósitos a Prazo que atingiram
Destaca-se o movimento de evolução entre os trimestres: R$ 3,7 bilhões no final de junho 2009,
o resultado obtido no segundo trimestre de 2009 de montante 12,0% superior ao final
R$ 82,0 milhões superou em 10,3% o anterior. de março de 2009 (sem impacto do DPGE).
7
13. Carteira de Crédito
R$ milhões 96% dos
8.066
créditos são
7.618
6%
5% 7.370 direcionados a
4%
21% 24% empresas.
21%
4.434
10%
25%
73% 71%
75%
65%
dez/06 dez/07 dez/08 jun/09
Créditos corporativos em Reais
Trade Finance
Crédito Consignado
8
14. Carteira de Crédito por Produto – Junho 2009
% da
Jun/09
Carteira
Carteira comercial
(capital de giro, contas garantidas, leasing,
95,8%
Crédito cheque empresarial) 5.499,0 74,6%
Corporativo
Trade finance
(ACC, financiamento à importação e exportação) 1.560,3 21,2%
Crédito consignado 310,5 4,2%
4,2%
Crédito
Pessoal Total 7.369,8 100,0%
O Crédito Corporativo representa cerca de 96% das operações.
9
15. Captação Total
R$ milhões A captação
total apresenta-
8.829 se diversificada
23%
e adequada
7.137
6.936 ao perfil da
16%
26%
22%
Carteira de
4.596 22% 17% Crédito, tanto
21% em volumes
23%
51% quanto em
62% 61%
56%
prazos.
dez/06 dez/07 dez/08 jun/09
Captações em Reais - principalmente CDB´s
Captações para Trade Finance
Captações em Moeda Estrangeira
10
16. Patrimônio
R$ milhões O PL mantém
nível apreciável,
1.685 1.698 mesmo com
1.563 importantes
distribuições
de lucros e
recompras de
ações.
527
dez/06 dez/07 dez/08 jun/09
11
17. Lucro Líquido
R$ milhões O Índice de
320,5 retorno não foi
afetado pela
crise.
181,9
156,3
104,1
20,2 19,7 19,3
18,7
dez/06 dez/07 dez/08 jun/09
(12 meses) (6 meses)
Lucro Líquido
ROAE (%) – Rentabilidade sobre o
patrimônio líquido médio anualizada
12
19. Descrição do Negócio
F
ornecimento de produtos e serviços bancários
a empresas de portes médio e grande;
B
ase principal da formação de receitas:
margens advindas da atividade de crédito;
P
articipação ativa e tradicional no Comércio Exterior;
A
Tesouraria atua, em complemento à atividade creditícia,
para servir aos clientes em suas demandas de hedges e,
em menor escala, na administração de posições proprietárias.
13
20. Características Operacionais
Os objetivos da Instituição
e sua sustentabilidade dão ênfase à
pulverização de riscos e à
diversificação das fontes
de recursos.
14
21. Diversidade
Das regiões geográficas cobertas – % – Jun/09
A dispersão
regional das
0–5
13 – 22
Operações de
Crédito do
Banco apresenta
proporções
semelhantes à
distribuição
13 – 9 57 – 46 do PIB.
Cayman – 3
16 – 16
BICBANCO – Operações de crédito – %
PIB – %
Fonte: IBGE – 2006.
15
23. Diversidade
Dos produtos oferecidos – %
Jun/09
54,9% Capital de giro
21,2% rade Finance
T
(ACC, Financiamento à importação e
Financiamento à exportação)
10,7% Contas garantidas
4,2% Crédito consignado
2,0% Financiamentos Agrícolas
1,9% Arrendamento Mercantil
0,8% Cheque Empresarial
4,3% Outros créditos
(Resolução 2770, Compror, Vendor, etc.)
17
24. Pulverização dos Principais Riscos
A política de
Jun/09 % da Carteira pulverização
de Crédito da carteira de
Maior risco 2,7 crédito se traduz
em não haver
10 Maiores riscos 11,3
concentração de
20 Maiores riscos 16,7 risco, tanto para
um único cliente,
quanto para um
pequeno número
de clientes.
18
25. Vencimento das Operações de Crédito
Jun/09 Predomínio das
1,2% 0,7% 1,6% 2,1%
operações de
16,7%
curto prazo.
20,6% 19,6% 22,6%
Cerca de 75%
dos créditos
33,1%
41,7% 37,7% 38,5% possuem
vencimentos
inferiores a um
40,4% 41,0%
45,7% ano.
36,8%
Historicamente
dez/06 dez/07 dez/08 jun/09
é bastante baixa
Até 3 meses a inadimplência
De 3 meses a 1 ano da carteira.
Acima de 1 ano
Vencidos a partir de 15 dias
19
26. Origens da Captação
Jun/09 Os CDBs
representam a
Captação total – R$ 7.137,1 milhões modalidade de
funding mais
expressiva.
52,2% Depósito a prazo
17,5% brigações por empréstimos
O
no exterior Em Junho/09
11,0% Emissões de títulos no exterior
6,7% Outros depósitos os CDBs
(à vista, poupança e interfinanceiros) atingiram
5,4% Obrigações por repasses
(Exterior + BNDES)
R$ 3,7 bilhões.
3,3% Dívida Subordinada
2,8% FIDC
1,1% Debêntures
20
27. Depósitos por Tipo de Cliente
Sobre depósitos a prazo – % Os depósitos do
Banco provêem
Jun/09
de uma base
tradicional
de clientes e
64,6% Pessoas jurídicas mantêm uma
18,8% essoas físicas
P
15,5% Investidores institucionais
diversidade
1,1% Instituições financeiras equilibrada de
origens.
21
28. Caixa Livre
R$ milhões O Banco
Jun/08 Dez/08 Jun/09
mantém
Caixa e títulos de alta liquidez 946 1.964 1.596 um volume
confortável
de recursos de
alta liquidez,
em função das
necessidades
sugeridas
pelo cenário
econômico.
22
29. Acesso ao Mercado Internacional
L
inhas para Comércio Exterior: 43 bancos internacionais
concedem mais de US$ 600 milhões;
E
mpréstimos e garantias concedidas por Instituições Multilaterais –
IFC, BID e IIC em valores superiores a US$ 370 milhões;
C
D/Short-Term Notes Program através da Agência de Grand
Cayman com emissões permanentes;
M
edium-Term Notes Program de US$ 1 bilhão,
com mais de US$ 330 milhões outstanding;
E
missão de Dívida Subordinada de US$ 120 milhões em 2006
com prazo de dez anos. Esta modalidade representa uma extensão
do capital, de acordo com o Banco Central.
23
32. Missão, Visão e Valores
Missão Institucional
Desenvolver uma atividade financeira que, ao mesmo tempo e de forma integrada, maximize o
retorno dos Acionistas, garanta um crescimento consistente e sadio da Instituição e valorize a
Comunidade em que está inserida.
Visão
Como corolário do cumprimento de sua Missão, a Instituição ambiciona ter seus Colaboradores
reconhecidos pelos Clientes e pelo Mercado como a melhor equipe de profissionais em
produtos e serviços financeiros voltados para o Middle Market.
Valores
Respeito aos Colaboradores;
Conformidade às normas da Instituição;
Reconhecimento do desempenho;
Incentivo ao trabalho em equipe;
Promoção da Transparência;
Ênfase na Integridade das ações;
Incentivo à inserção ativa no ambiente financeiro;
Responsabilidade Social perante a Comunidade.
26
33. Compromissos
Transparência sistemática;
S
istema moderno e completo de Gestão de Riscos;
Ê
nfase nos procedimentos de Responsabilidade Socioambiental;
Governança
C
onstituição de um modelo de Sustentabilidade;
Corporativa
É
tica empresarial;
A
desão ao Nível I de Governança Corporativa da BOVESPA;
00% de tag-along para ações preferenciais.
1
27
34. Reconhecimentos
C
onjuntura Econômica – Fundação Getúlio Vargas/IBRE
A Revista Conjuntura Econômica e o Instituto Brasileiro de Economia
– IBRE da Fundação Getúlio Vargas, em seu anuário “Melhores
e Maiores Conglomerados Financeiros do País”, considerou o
BICBANCO na categoria médios e pequenos Bancos como:
“O maior Banco por Operações de Crédito”
“O maior por Lucro Líquido”
28
35. Sustentabilidade
S
ustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o
ambiente, tanto agora como no futuro;
C
ada ação, cada escolha, cada atitude, individual e coletiva deve
ter a consciência de que outras áreas são atingidas;
você
ambiental
financeiro
social
O
símbolo representa a iniciativa individual repercurtindo nos
negócios, no ambiente e na sociedade.
25