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Cirurgia guiada                  Inflamação        preconceito
digital                          tratamento        idosos
precisão no                      endodôntico       portadores de
procedimento                     contemporâneo     doenças mentais




www.apcd-saude.org.br
Rua Rondinha, 54 - C. Inglesa
São Paulo - SP - CEP 04140-010


                                                         Julho | Agosto | Setembro | 2009 | nº 25




                                                 Reabilitação
                                                 Protética
                                                         É possível uma
                                                           reabilitação
                                                              estética e
                                                         funcional sem
                                                             a perda ou
                                                            desgaste de
                                                            estruturas
                                                                hígidas?

                                                                               PCD Saúd
                                                                             sA
                                                                                 ção:
                                                                         o



                                                                                        e
                                                                     Curs




                                                                           Aten tadas.
                                                                                   i
                                                                              s lim suas
                                                                        Vaga      já
                                                                                m
                                                                          Faça ições.
                                                                            i nscr
                                                                                       re




                                                                             2º semest




IMPRESSO
 Pode ser aberto pela ECT
| APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
Editorial
                                   expediente


                                                                           Regional
                   Rua Rondinha, 54 - Chácara Inglesa
                   São Paulo - SP - CEP 04140-010
                                                                           participativa
                                                                                         A
                   Fone (11) 5078-7960
                   www.apcd-saude.org.br                                                          participação da APCD Saúde
                   contato@apcd-saude.org.br
                   apcd.reg.saude@gmail.com                                                       se fez presente em várias fes-
                   Atendimento: 2ª a 6ª das 9h às 18h                                             tividades de outras Regionais e
                   Presidente
                   Gilberto Machado Coimbra                                da APCD Central, como podemos comprovar
                   1º Vice-Presidente                                      nesta edição.
                   Takashi Yagui
                   2º Vice-Presidente                                                    Os cursos e palestras oferecidos pela Re-
                   Wagner Nascimento Moreno
                   Assessor da Presidência                                 gional continuam a todo vapor. Não podemos
                   Admar Kfouri                                            deixar de agradecer aos ilustres colaboradores
                   Secretária Geral
                   Arne Aued Guirar Ventura                                que enviaram seus artigos para publicação em                     Dr. Sérgio Yunes - Editor
                   1º Secretário
                   Durval Paupério Sério                                   nossa revista.
                   Tesoureiro Geral
                   Ossamu Massaoka                                                       Vários temas são abordados nesta edição,    contemporâneo; Preconceito: idosos portado-
                   1º Tesoureiro                                           entre os quais: Reabilitação Protética (É possí-          res de doenças mentais; A saúde gengival; Im-
                   Kunio Shimabukuro
                   Depto. Assessor de Benefícios                           vel uma reabilitação estética e funcional sem             plante de qualidade; Atendimento: Observando
                   Auro Massatake Minei
                   Depto. Assessores Científico                            a perda ou desgaste de estruturas hígidas?);              seu paciente - o corpo fala.
                   Cheng Te Hua                                            Cirurgia guiada digital: precisão no procedi-
                   Cidney Hiroaki Cato
                   Jum Kasawara                                            mento; Inflamação: tratamento endodôntico                     Desejamos a todos uma boa leitura!
                   Luci Z. Finotti
                   Depto. Assessor de Comunicações
                   Luis Ide
                   Depto. Assessor de Congressos e Feiras



                                                                           Índice
                   Luis Afonso de Souza Lima
                   Depto. Assessores Cultural
                   Sonia Maria Moraes Ceccone
                   Valsuir José Vezzoni
                   Depto. Assessores de Defesa de Classe
                   Elizabeth Aparecida Braga                               Reabilitação protética. .......................... 4
                                                                                                 .                                   Curso de Cirurgia Ortognática. ........... 17
                                                                                                                                                                  .
                   Helenice Formentin Ikegami
                   Depto. Assessores E.A.P                                 Cirurgia guiada digital........................... 6      Cursos APCD Saúde - 2º Semestre........ 18
                                                                                                                                                                    .
                   Hiroshi Miasiro
                                                                           Tratamento endodôntico..................... 10            Whiteness recebe prêmio de design...... 19
                   Milton de Souza Teixeira
                   Samuel Cecconi                                          Reintervenção em Endodontia............. 11               Observando seu paciente..................... 20
                   Depto. Assessores de Esportes
                   Carlos Teruo Itabashi                                   Saúde gengival................................... 12      Humor............................................... 21
                   Mauricio Fazzura
                   Depto. Assessores de Patrimônio                         Implante de qualidade........................ 13          Regional participativa. ....................... 22
                                                                                                                                                           .
                   Moacyr Nunes Leite Jr.
                   Paulo Yoshiteru Nagamine                                Idosos com doenças mentais............... 14              Aniversariantes. ................................. 24
                                                                                                                                                    .
                   Depto. Assessor de Prevenção
                   Luiz Carlos Serrano Lima                                Saúde bucal na terceira idade............. 16             Indicador Profissional........................ 26
                                                                                                                                                           .
                   Nicola Felipe L. Bempensante
                   Depto. Assessor de Rel. Internacionais



                                                                          4                                        12                                20
                   Arnaldo Baptista F. Júnior
                   Depto. Assessores da Revista e Informática
                   Sérgio Yunes
                   Depto. Assessores Social
                   Julia Uchida
                   Marta Tashiro
                   Mauricio Nishimura
                   Depto. Assessores de Turismo
                   Ricardo Ugayama
                                                                          Caso clínico




                   Shindi Nakajima
                                                                                                                                                       Atendimento
                                                                                                                     Reabilitação
Capa: Stockxpert




                   Jornalista Responsável
                   Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156
                   Edição de Arte
                   Guilherme Gonçalves
                   Impressão
                   GT Editora e Gráfica




                                                                                                                                                   APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
Caso Clínico



Impactação do segmento posterior
da maxila através de osteotomia para
reabilitação protética
Relato de caso


    A
           perda prematura dos dentes naturais provoca importantes
           alterações, podendo ocasionar desde a migração de den-
           tes até a extrusão do processo alveolar, especialmente em
paciente que não utilizam nenhum tipo de prótese no arco antagonista.
Quando ocorre uma extrusão severa do processo alveolar, a extração
dos dentes torna-se inevitável. Para solucionar o problema, existe a
                                                                                                     Figura C - Antes




                                                                                                    Figura D - Depois


                                                                        alternativa de realizar a técnica de impactação da região posterior da
                                                                        maxila por meio de osteotomia unilateral ou bilateral, para possibilitar
                                                                        uma futura reabilitação estética e funcional, sem a perda ou desgaste
                                                                        de estruturas hígidas.
                                                                             Introdução: Quando o paciente apresenta ausência dos ele-
                                                                        mentos dentários durante um longo período de tempo, não reabilitando
        Figura A - Osteotomia do segmento posterior da maxila           essas regiões frequentemente ocorre extrusão dentária ou extrusão de
                                                                        todo o segmento ósseo do arco antagonista. A extrusão do segmento
                                                                        ósseo posterior resulta em uma diminuição do espaço interoclusal que
                                                                        impossibilita, na maioria das vezes, a reabilitação protética adequada
                                                                        através de próteses fixas, removíveis ou sobre implantes (SHOEMAN
                                                                         SUBRAMANIAN, 1996; RENOUARD  RANGERT, 2001).
                                                                             A osteotomia segmentar posterior da maxila foi relatada pela
                                                                        primeira vez por STOKER  EPKER (1974) e tem sido utilizada como
                                                                        recurso na correção de extrusões severas do processo alveolar, na
                                                                        presença ou ausência de elementos dentários, quando esta contra-
                                                                        indicada à correção através mini-implantes (MEDEIROS, 2001).
                                                                             RELATO DO CASO CLÍNICO: Paciente M.L.O.L, 31 anos, sexo
                                                                        feminino, ASA I apresentava dificuldade mastigatória pela ausência
                                                                        de elementos dentários. Ao exame clínico intra-oral, constataram-se
                                                                        a ausência dos elementos dentários posteriores, extrusão bilateral
                                                                        do complexo dento-alveolar, ocasionando diminuição do espaço pro-
    Figura B - Prótese removível confeccionada após cirurgia nos
                                                                        tético posterior bilateral inferior, inviabilizando a reabilitação protética
     modelos de gesso para determinar o novo espaço protético           (figuras C e E).



 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
Foi solicitado ao ortodontista a instalação de aparelho ortodôn-    impactar o segmento (figura A). Dessa forma, e referencia para o
tico fixo com esporões cirúrgicos. Após a análise das radiografias       quanto seria impactado foi uma prótese removível, confeccionada
(panorâmica, teleradiografia de perfil e frontal) e com os modelos       após a cirurgia dos modelos. Foram utilizadas placas de fixação do
montados em relação cêntrica no articulador, foi planejado o trata-      sistema 2.0 para fixação das osteotomias.
mento cirúrgico de impactação dos rebordos alveolares posteriores            Atualmente a paciente encontra-se reabilitada com uma prótese
bilateral de maxila com restabelecimento do espaço adequado para         parcial removível inferior, satisfazendo todos os requisitos funcionais
a reabilitação protética.                                                e estéticos.
     A cirurgia de modelo consistiu na impactação dos rebordos               CONCLUSÕES: A osteotomia segmentar posterior da maxila é uma
alveolares posteriores de maxila, de modo que uma prótese parcial        terapia cirúrgica segura e eficaz que preserva as estruturas dentárias
removível (PPR) inferior pudesse ser confeccionada com a dimensão        sadias. O uso desta técnica para restabelecer o espaço protético em
vertical restabelecida. Aos dentes posteriores da PPR, foram colados     casos de extrusão do processo alveolar e dentário na região posterior
bráquetes ortodônticos para a realização do Bloqueio Maxilo Man-         da maxila possui um bom prognóstico (figuras E, F, C e D).
dibular (BMM), sendo utilizada como guia cirúrgico para o correto
posicionamento dos segmentos osteotomizados durante a cirurgia                              REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
(figura B).                                                              Beltrão GC, Weismann R, Santana Filho M. Osteotomia - Maxila e
     A cirurgia foi realizada sob anestesia geral, com a finalidade de   Mandíbula fins protéticos-ortodônticos. Rev Odonto Ciênc 1992;
                                                                         7(14):167-75.
                                                                         Laboissiére Jr M, Villela H, Bezerra F, Laboissiére M, Diaz L. Ancora-
                                                                         gem absoluta utilizando microparafusos ortodônticos: Protocolo para
                                                                         aplicação clínica (trilogia – Pt2). Implant News 2005; 2:37-46.
                                                                         Martins CH. Postoperative results of posterior maxillary osteotomy
                                                                         after long-term immobilization. J Oral Surgery 1980; 38:103.
                                                                         Renouard F, Rangert B. Fatores de risco dos implantes. São Paulo:
                                                                         Quintessense, 2001. 176 p.
                                                                         Shoeman R, Subramanian L. The use of Orthognatic Surgery to faci-
                                                                         lite Implant Placement: A Case Report. Int J Oral Maxillofac Implants
                                                                         1996; 11:682-4.
                                                                         Stoker NG, Epker BN. The posterior maxillary osteotomy: A retrospes-
                                                                         tive study of treatment results. Int J Oral Surg 1974; 33:153-7.
                                                                         Stuller CB, Schaberg SJ. Use of the segmented Le Fort I osteotomy to
                          Figura E - Antes                               correct severe extrusion of maxillary posterior teeth or tuberosities.
                                                                         The Journal Of Prosthetic Dentistry 1983;50:157. 1983.




                                                                           Gustavo Henrique Motta
                                                                           Especialista em Cirurgia e Traumatologia
                                                                           Buco MaxiloFacial; Prof. Cirurgia Avançada
                                                                           AOL; Prof. Deformidade dentofacial Unip;
                                                                           Implantodontia; Clínica Privada de Cirurgia
                                                                           Ortognática


                                                                           Aluisio Galeano, Octavio Margoni e Marcos Pitta
                                                                           Especialistas em Cirurgia Ortognática pela Baylor University/EUA
                          Figura F - Depois




                                                                                                               APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
Implantodontia



Cirurgia guiada digital em
paciente palato - fendido

    O
             salto tecnológico acontecido em todas as áreas da
             medicina nos últimos anos levou ao desenvolvimento
             e à evolução de ferramentas digitais que auxiliam
os cirurgiões-dentistas. Esse progresso ocorre por meio de
planejamentos cirúrgicos virtuais e da criação de guias estereo-
litografados na implantodontia, entre outras aplicações, como
na prótese dentária e na cirurgia ortognática.
     O uso de guias em implantodontia é um procedimento utiliza-
do com freqüência, sejam cirúrgicos, radiográficos, diagnósticos
ou multifuncionais. A criação de guias por intermédio de sistemas
digitais permite mais agilidade e precisão no procedimento.
     Além de facilitar e otimizar resultados em casos regulares,
o uso dessas tecnologias pode auxiliar em planejamentos mais
complexos, oferecendo uma qualidade reabilitadora muito inte-
                                                                              1. Desenho do guia no software CAD
ressante. Com o uso do guia é possível, também, selecionar
o número, tamanho e inclinação dos implantes, baseando-se
sempre nas condições anatômicas do paciente e no resultado
protético final pretendido.
     No caso descrito abaixo foram utilizadas próteses do tipo
overdentures bimaxilares, sendo que a superior também teria
a função de obturação da fenda palatina. A opção pela prótese
móvel levou em conta a condição financeira do paciente, a dispo-
nibilidade óssea e a facilidade de higienização, já que o paciente
tem a coordenação motora diminuída por falanges amputadas.
     Por se tratar de um desdentado total, optou-se pelo desenvol-
vimento de um guia cirúrgico que permitisse um posicionamento
                                                                      2. Guia superior posicionado com implantes instalados
rápido em ambas as arcadas. Sendo assim, o guia foi projetado a
partir de próteses provisórias, com três suportes que permitem o
encaixe entre eles (figura 1). Os locais da instalação dos implan-
tes foram determinados através de tomografia computadorizada e
do software de planejamento virtual Nemotec. Por ser um produto
com características específicas, o guia foi criado com o auxílio
de um engenheiro cadista e por meio de softwares CAD variados,
como Spider e Delcam.
     Para a cirurgia aplicou-se anestesia local e cada um dos guias
foi fixado em três pontos diferentes (figuras 2 e 3) através de
parafusos específicos. Foram instalados ainda implantes cônicos
com hexágono externo (Linha Conus HE, Sistema INP São Paulo),
                                                        ,
                                                                      3. Guia inferior posicionado com implantes instalados
facilitando a execução das próteses.



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Por se tratar de um caso complexo, optamos por manter os
                                        implantes sepultos pelo período da osseointegração, e, após
      4. Barra-clipe superior
                                        cinco meses (tempo indicado devido os implantes superiores),
                                        iniciamos a reabilitação protética. Na prótese superior empre-
                                        gou-se o sistema barra-clipe, utilizando clipe de Hader em três
                                        pontos distintos, conferindo estabilidade em polígono. Já na
                                        arcada inferior utilizou-se um método composto, com barra-clipe
                                        entre os implantes e um sistema de colchetes em cantilever, para
                                        minimizar a movimentação postero-anterior da prótese inferior
                                        (figuras 4 e 5).
                                             Como próteses móveis foram instaladas, o paciente recebeu
                                        orientação sobre todas as técnicas de higiene para preservação
                                        dos implantes, determinações estas, baseadas nas limitações
                                        específicas da pessoa atendida (figuras 6 e 7). Em acompa-
5. Barra-clipe e colchetes inferiores
                                        nhamento há 12 meses, o paciente foi submetido a uma única
                                        reposição de clipes e O-rings, além de passar por uma limpeza
                                        profissional nas barras metálicas.
                                             Não há dúvida de que o caso relatado poderia ser reabilitado
                                        utilizando de técnicas convencionais, entretanto, os benefícios
                                        da cirurgia guiada digital são muito superiores. O procedimento
                                        cirúrgico é simplificado (neste caso, para ambas as arcadas, o
                                        tempo total da cirurgia foi de 45 minutos) e agrega previsibilidade
                                        e segurança. Além disso, a obrigatoriedade de fundamentar o
                                        planejamento em um guia tomográfico (baseado na prótese de-
                                        finitiva) faz com que os implantes sejam instalados em posições
                                        adequadas, facilitando a reabilitação protética. É uma técnica em
       6. Próteses instaladas
                                        crescimento constante, de valor acessível e, uma vez avaliado
                                        o custo-benefício pelo profissional, não restam dúvidas que a
                                        técnica será adotada.



                                          Dr. Rogério Gonçalves Velasco
                                          Doutorando em Implantodontia; Mestre em
                                          Medicina/Cirurgia de Cabeça e Pescoço; Es-
                                          pecialista em Prótese Dentária; Especialista
                                          em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial;
                                          Coordenador do curso de Especialização em
                                          Implantodontia do Centro de Estudos e de
                                          Técnicas Odontológicas - www.ceto.com.br
                                          rogerio@grupovelasco.com.br
  7. Sorriso forçado do paciente




                                                                              APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
Endodontia



Inflamação decorrente do tratamento
endodôntico contemporâneo
Correlações clínico-patológicas




    A
            idéia deste texto é unir ações clínicas da tera-   vascular e linfático de todo o periodonto e é considerado
            pia endodôntica contemporânea com a biologia       uma área do organismo com altíssima atividade metabólica
            e patologia através da análise de conceitos e      e por onde as células inflamatórias e de defesa chegam.
técnicas. A Odontologia nos dias de hoje exige um conheci-     Devemos lembrar que as células inflamatórias chegam a
mento e dedicação que vai além da nossa clínica cotidiana.     partir da região apical para buscar o objetivo final da infla-
Precisamos enxergar além da nossa radiografia periapical.      mação que é a cura.
Precisamos entender o principio biológico que está por trás        No limite CDC encontramos assim mudanças anatômicas
da técnica de instrumentação que estamos utilizando.           e histológicas importantes para a biologia endodôntica. Deve
    Dessa maneira, conhecer e relembrar os aspectos            ficar entendido que o canal cementário também faz parte da
histológicos, fisiológicos e morfológicos da região apical     anatomia do sistema de canais e que precisamos deixá-lo
são essenciais para a compreensão dos eventos ocorrem          com um ambiente favorável ao processo de reparo.
nesta região.                                                      Segundo Spironelli-Ramos  Bramante (2005), a
    Primeiramente, devemos saber que existe uma divi-          constrição apical não apenas limita a constrição apical,
são entre canal dentinário e canal cementário. O canal         mas também delineia o ponto onde as células de defesa
dentinário é mais longo, inicia-se na câmera pulpar e é        orgânica do hospedeiro realmente se apresentam eficazes
completamente revestido por dentina. Converge no sen-          contra a progressão de agentes etiológicos bacterianos.
tido apical até um diâmetro mínimo, no chamado limite          Ainda em 1984, Hession define que o limite apical da ob-
cemento-dentina (CDC). A partir dai, inicia-se um canal com    turação deve atingir até o ponto onde a defesa orgânica
paredes divergentes, revestidos por cemento, o chamado         possa alcançar, para assim promover e assegurar o sane-
canal cementário, abrindo-se no forame apical maior. Esta      amento apical e periapical, livre dos agentes irritantes do
porção pode muitas vezes apresentar uma topografia pe-         interior do canal.
culiar, lateralmente ao vértice apical.                            Dessa maneira, saber que o tecido do sistema de canais
    O canal dentinário apresenta o tecido pulpar propria-      é uma invaginação do mesmo tecido mesenquimal que
mente dito: um tecido conjuntivo frouxo com presença de        compõe o ligamento periodontal, existindo uma continuida-
fibroblastos, odontoblastos, alguns macrófagos, vasos e        de entre eles e que o reparo de um depende do reparo do
nervos. Já o canal cementário é histologicamente uma inva-     outro são conceitos e idéias fundamentais para a prática
ginação do ligamento periodontal, com um tecido conjuntivo     clínica. Se não tivermos este conhecimento, certamente
mais fibroso. Enquanto a polpa tem a função primordial de      estaremos limitando nossas ações.
produzir dentina, o tecido periodontal apical apresenta-se         A condição periapical é essencial e muito importante para
sem odontoblastos, constituindo-se nos centros nervoso,        o estabelecimento do limite CDC. A principio, em casos de


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polpa vida há uma manutenção espacial de toda região apical,      É impossível limpar totalmente o sistema de canais sem
porém em casos de necrose pulpar a presença de reabsor-        realizar a patência foraminal. Podemos ainda dizer que a
ções faz com que a região fique completamente alterada.        patência irá ainda diminuir a chance de transporte apical,
    Outra definição importante é a do forame apical. O Fora-   contribuirá para a manutenção do comprimento de trabalho
me é uma região espacial por onde o feixe vásculo-nervoso      e permitirá o uso correto dos localizadores foraminais.
penetra da região periapical para a cavidade pulpar e é           O adequado treinamento, uma excelente técnica e o
limitada por uma saída maior (saída foraminal) e uma saída     domínio da anatomia são essenciais para que o procedi-
menor (constrição apical). A sua importância espacial bem      mento não desloque material necrótico para a região apical
como da sua precisa localização são fundamentais para o        e promova dor pós-operatória.




                                                                                Radiografias finais de casos
                                                                                 realizados pelo Dr. Eduardo
                                                                                    Fregnani seguindo os
                                                                                critérios contemporâneos de
                                                                                instrumentação e obturação



                                                                   As técnicas contemporâneas de instrumentação apre-
                                                               goam a limpeza ou até mesmo a ampliação do forame,
sucesso da terapia endodôntica. E de tão importante que        visando a eliminação de microorganismo alojados nesta
esta localização é para a especialidade e pela imprecisão      região mais apical do canal. E mesmo em casos de bio-
que os meios clínicos e radiográficos nos oferecem, foram      pulpectomia onde sob o ponto de vista biológico a limpeza
desenvolvidos equipamentos eletrônicos muito específicos,      foraminal não é fundamental, sob o aspecto mecânico a
os localizadores foraminais.                                   manutenção do comprimento de trabalho com o emprego
    Outro conceito fundamental para uma endodontia             de limas transforaminais que impedem o acumulo de debris
moderna é a da patência. Patência significa acesso e ela       na porção apical, fazem com que a técnica seja a mesma
pode ser do canal, dos túbulos dentinários e também do         para qualquer que seja o estado pulpar.
forame apical. Uma lima patente é uma lima que atravessa           Com a utilização dos sistemas rotatórios, passou-se a
passivamente o forame apical.                                  estudar não apenas um degrau apical, mas todo um preparo
    Alem disso, ela previne obstruções e não tem nenhuma       dos últimos milímetros apicais vem sendo considerado e
influência no desconforto pós-operatório, sendo o evento       estudado visando uma melhor modelagem e acomodação
semelhante a injeção intramuscular com agulha descartá-        do material obturador nesta área que é denominada por
vel. A passagem de um instrumento de pequeno calibre           alguns pesquisadores a área de matriz apical.
usado na odontometria e de recapitulação durante a instru-         Terminar o preparo e obturação no ápice ou 1mm aquém
mentação, não é um fator importante para a irritação dos       do ápice radicular implica dizer que todo ou praticamente
tecidos periapicais. Obviamente que em nível molecular,        todo o tecido restante é periodontal que possui alto me-
vai ocorrer aumento da permeabilidade vascular, chegada        tabolismo e alto potencial de cicatrização e esse tecido
de neutrófilos e liberação de mediadores químicos porém        periodontal mesmo se removido, se regenera, como mos-
é um processo rápido, passageiro, resolvido prontamente        trou Prof. Francisco Souza Filho e Prof. Benatti nas suas
pelo nosso sistema de defesa e pode-se dizer que esta          teses na década de 80.
reação inflamatório não tem repercussão clínica.                   Com o ambiente favorável a inflamação chega em seu


                                                                                               APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
Endodontia


objetivo final de cura. A reparação será obtida desde que     versos estudos de biocompatibilidade em subcutâneo de
não existam microorganismos envolvidos e a formação ou        ratos. Porém este cimento extravasado ou será fagocitado
não de cemento osteóide dependerá principalmente do limite    e absorvido ou será encapsulado. A cápsula fibrosa isola o
da obturação. Estando a obturação no limite do canal, o       material, é um sinal de tolerância tecidu al e fator positivo
tecido periapical danificado pela sobre-instrumentação será   para a análise dos cimentos endodônticos.
renovado por novo tecido conjuntivo que invaginará até as         O extravasamento de cimento deve ser evitado sim-
imediações do material obturador, podendo tornar-se minera-   plesmente porque é desnecessário. De qualquer maneira,
lizado devido aos tipos celulares presentes nessa região.     a irritação causada no periápice resultará em fenômenos
    Em decorrência destes procedimentos, ou seja, da          sub-clínicos e sem conseqüências
patência e da instrumentação no limite apical, o extrava-     importantes para o sucesso do
samento de cimento endodôntico pode surgir como uma           tratamento endodôntico.
conseqüência. Um dente é sobre-obturado mostra que seu
sistema de canais radiculares foi obturado hermeticamente
e onde um excesso de material sofreu extrusão além do
forame apical. Porém, quando uma obturação é sobre-
estendida, significa que houve extravasamento de cone e,        Prof. Dr. Ruy Hizatugu
                                                                Especialista em Endodontia e em Biologia
portanto, não houve selamento na porção apical.
                                                                Celular e Livre-Docente em Endodontia
    Os cimentos endodônticos têm como principais obje-
tivos o controle da percolação apical, ter capacidade de
escoamento para as ramificações e melhorar a adaptação
na interface dentina-guta-percha. Os cimentos a base de
óxido de zinco e eugenol são os mais utilizados no mundo
(Pulp Canal Sealer) e possui excelentes propriedades físi-
cas, porém apresentam maior agressividade e potencial
                                                                Prof. Dr. Eduardo Fregnani
tóxico se houver excesso de eugenol. É sabido que todo          Especialista em Endodontia, Mestre em Pato-
material extravasado no periápice apresenta uma resposta        logia Bucal e Doutor em Ciências
inflamatória inicial e isto foi demonstrado através de di-




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Eventos



Reintervenção em Endodontia

                                                 N
                                                          o dia 18 de agosto, na Livraria da Vila, nos Jardins (SP),
                                                          aconteceu o lançamento do livro “Reintervenção em
                                                          Endodontia”(Editora Santos – 1ª edição, R$ 150,00),
                                             dos autores Mário Luis Zuolo, Daniel Kherlakian, José Eduardo de
                                             Mello Jr., Maria Cristina Coelho de Carvalho e Maria Inês Ranazzi
                                             Cabral Fagundes. O coquetel de lançamento contou com a pre-
                                             sença de mais de 250 pessoas para a dedicatória.




Em noite concorrida para
a dedicatória dos autores...



          ...que contou com a presença do
        diretor da APCD Saúde, Dr. Hiroshi
                                                                                              Longa fila para os
                   Miasiro (camisa branca)
                                                                                       cumprimentos aos autores




                                                                                APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 11
Reabilitação



Saúde gengival
                                                                                   Decorrido 4 meses, a colocação de um elemento provisório fora
                                                                               de suma importância pois esse teve o importante papel de manipu-
                                                                               lar a gengiva através de compressão, nas margens mesial e distal,
                                                                               durante 60 dias.
                                                                                   No termino do trabalho, o elemento definitivo fora feito metalo-
                                                                               cerâmica cimentada, sobre implante.




                  Dente 11 com fratura de raiz e fístula




                                                                                               Provisório sobre implante, elemento 11




Papila mesial e distal conformada através do provisório e perfil do implante




    T
           emos hoje uma grande necessidade de preservar a saúde
           gengival. Em casos da reabilitação odontológica através de
           implante ósseo, a papila interdentária tornou-se em alguns
casos, uma grande dificuldade para sua promoção ou preservação.
O clínico deve estar atento as estruturas do periodonto bem como o
espaço que devemos utilizar para um implante.
    Muitas vezes estamos atento ao comprimento que podemos
colocar um implante e deixamos sem muita importância o espaço                           Final - Metalo-cerâmica cimentado sobre implante
adjacentes entre os elemento. Poder contar com elemento dentário
adjacente aumenta em muito nossa previsibilidade de uma estética
satisfatória juntamente com o desejo do paciente, que tudo fique o
mais natural possível.
    Depois de estabelecermos normas de saúde, devemos estar                                                 Raio-X
muito atento ao modelo de implante a ser utilizado. Implantes de                                            implante
conexão interna, por exemplo Hexágono interno e com plataforma e                                            elemento
                                                                                                            11
em alguns casos com superfície tratada podem oferecer condições
para que a reabsorção ao redor do implante, na região cervical seja
o menor possível.
    A paciente apresentou no consultório com fratura de raiz no
elemento 11, devido a pino intra radicular Flex Post, muito utilizado
no passado.
    Antes de fazer a extração do elemento, instalamos aparelho                   Dr. Luís Henrique Vinagre
                                                                                 Cirurgião-dentista; Ministrador e Palestrante;
ortodôntico afim de promover a extrusão do mesmo, durante 60 dias,
                                                                                 Graduado pela Faculdade de Odontologia de
para minimizar os efeitos da remodelação óssea após exodontia.                   Lins; Pós graduado em Implante e Prótese; Se-
    Após a extração do elemento dentário, foi instalado implante                 cretário Estética APCD 2000 e 2002; Secretário
HI cone Morse CAPSA, após 3 meses, pois uma infecção crônica                     APCD Pirituba/Perus; Diretor Jornal ABO SP
estava em curso.


12 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
Implantodontia



Implante de qualidade

   A
           história de Implantodontia brasileira passou por uma      maior. Fraturas dentro do osso e ajustes de fixação de próteses
           grande virada na última década. Há cerca de 10 anos,      são alguns inconvenientes, que surgem se forem utilizados ma-
           os implantes dentários eram de origem estrangeira,        teriais inadequados.
o que tornava os procedimentos acessíveis a uma minoria da               Como cliente, converse com o fabricante de sua confiança
população. Com o aumento da expectativa de vida e a crescente        sobre a confiabilidade do material que usará em seus pacientes.
valorização da estética, a necessidade da reabilitação e inclusão    Não se engane com promessas milagrosas ou de custo reduzi-
se fez evidente, provocando o desenvolvimento e a adaptação das      do. Quando vamos ao supermercado, compramos baseados na
empresas a essa nova realidade. No Brasil, que é reconhecido         confiança que temos em determinada marca. Na Odontologia não
como o país dos desdentados, a Implantodontia representou a          deve ser diferente. Lembre-se que devemos escolher produtos e
maior descoberta da Odontologia, como um procedimento eficaz         tecnologias que atendam as expectativas de nossos clientes.
que permite a devolução de um dente perdido.
     No entanto, como em qualquer outro tratamento, é importante
que o paciente tenha conhecimento sobre o material que será
utilizado para a realização do implante, já que este fará parte de     Dra. Renata Cavassa
seu organismo pelo princípio da osseointegração. Com a diversi-        Formada pela Univ. Santa Cecília dos Bandei-
ficação de marcas disponíveis no mercado, nem sempre o cliente         rantes - Santos; Especialista em cirurgia buco
se preocupa com a qualidade do produto, como por exemplo, se           maxilo facial; Atua nas áreas de implantes, pró-
ele está dentro das normas de fabricação ou possui as licenças         tese sobre implante, próteses convencionais e
dos órgãos fiscalizadores. Se não houver garantias por parte do        estética; Fundadora do projeto social Mereça
                                                                       um Sorriso, entidade que cuida de crianças com paralisia cerebral
fabricante, o que seria uma solução pode virar um problema ainda




                                                                                                         APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 13
Odontogeriatria



Os preconceitos no tratamento
com próteses dos idosos portadores
de doenças mentais
    A
            média de idade do ser humano vem rapidamente aumen-          atitude incomum na maioria dos idosos usuários deste serviço de
            tando em todo o globo, apresentando novos desafios ao        prótese. A idéia primeira sobre a queixa foi, tanto do nosso ponto de
            tratamento odontológico, muitas vezes relacionados com       observação quanto da cuidadora, desta ser improcedente, devido ao
os, não raros, problemas neurocognitivos presentes no idoso (CHIA-       estado mental da paciente. A despeito disto, pedimos para ela repetir
PPELLI et al.¹, 2002).                                                   suas queixas, exigência que ela atendeu prontamente, com mesma
     O ideal seria sempre proporcionar saúde juntamente com qualida-     exatidão e velocidade anteriormente observadas.
de de vida, uma vez que estão inter-relacionadas (FONSECA; PAÚL³,             Efetuamos logo a seguir um desgaste nas regiões apontadas. A
2007). Infelizmente, a óptica com a qual
muitas vezes a sociedade ocidental
enxerga a velhice pode influenciar na
nossa conduta profissional. Vicente
Faleiros (UCB), em 2008, afirma que
a sociedade crê “que os idosos estão
fora de época, de lugar e, por isso, são
incapazes e vistos como descartáveis”.
Neste mesmo ano, Isolda Günther
(UnB), apregoa que devemos “deixar de
entender a velhice como um momento
de perdas e inutilidade”. Esta visão,
muitas vezes negativa, e partilhada
freqüentemente pelo próprio idoso,             Paciente sem as próteses totais (vista frontal)         Paciente com as próteses novas (vista frontal)
pode ser incrementada se o paciente
geriátrico possuir, ainda, uma doença mental (SPADINI; SOUZA¹º,          paciente, então, ao colocar novamente a PT superior, afirmou que a
2007; GONÇALVES7, 2008). Apresentaremos a seguir um caso clínico         peça tornou-se confortável.
no qual foi observada a aparição de preconceitos tanto por parte da           A mesma faltou nas duas sessões subseqüentes, retornando
equipe odontológica como da cuidadora em relação às observações          apenas em 9, 21 e 28 de janeiro de 2009. Nestas últimas datas, a
externadas pela paciente.                                                paciente reclamou pontos de incômodo desta vez na PT inferior. A
     RELATO DO CASO CLÍNICO - Paciente S.E.D., sexo feminino, raça       reclamação quanto à superior passou apenas à referência que “a de
latina, 63 anos, procurou atendimento odontológico no Centro de          cima junta muito cuspe” (sic).
Referência do Idoso “José Ermírio de Moraes” (CRI – Leste), acompa-           Neste mesmo mês, encaminhamos S.E.D. para o setor de Psicolo-
nhada de sua irmã e cuidadora D.E.D., almejando confeccionar uma         gia Clínica do CRI – Leste, que constatou, entre outras características
Prótese Total (PT): superior e inferior.                                 da paciente, desorientação temporo-espacial, atenção e concentração
     Na anamnese, a acompanhante relatou que a paciente portava          rebaixadas, embotamento afetivo, percepção delirante, pensamento
esquizofrenia, fazendo inclusive uso contínuo de risperidona, medi-      e discurso desorganizados, ilusões intensas, incoerência ideoverbal,
camento antipsicótico e neuroléptico. A paciente disse estar sem         nos fornecendo o setor acima uma hipótese diagnóstica de esquizo-
usar suas próteses há cerca de dois anos, relato desmentido pela         frenia indiferenciada.
cuidadora, que retificou o lapso de tempo para 25 anos.                       CONSIDERAÇÕES FINAIS - A estigmatização social da loucura
     A confecção das PTs (que seriam muco suportadas, o tipo co-         leva não raro à formação de preconceitos. Não necessariamente um
mumente confeccionado neste local) durou aproximadamente dois            portador de doença mental terá um QI menor do que uma pessoa
meses (de 6/08 a 8/10/2008), quando foram entregues à paciente.          mentalmente saudável no contexto daquela comunidade. Yellowitz¹²
É importante notificar que, durante as consultas, a paciente “falava     (2005) nos aconselha a atentar para o reconhecimento de alterações
sozinha” constantemente.                                                 cognitivas em idosos, e Tibério et al.¹¹ (2006) chegam a sugerir o uso
     Na consulta seguinte, realizada uma semana depois, a paciente       de avaliações do nível de depressão ou demência do paciente como
queixou-se que a PT superior estava “machucando”. Ao ser indaga-         auxílio do plano de tratamento.
da onde seria, retirou-a da boca e apontou com precisão e rapidez             É imprescindível ao Odontogeriatra e para o clínico geral que trata
as regiões de freio labial superior e de bridas laterais superiores,     de idosos o contato com outras áreas. A multidisciplinaridade num


14 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
enfoque interdisciplinar faz-se mister para todos os que trabalham         Rev EAP/APCD São José Campos, v.1, n.2, p.14-8, 2000.
  com Gerontologia, otimizando o resultado final do tratamento (MON-         MONTENEGRO, F.L.B.; MARCHINI, L.; BRUNETTI, R.F. Aspectos impor-
  TENEGRO et al.7, 2002; DURSO², 2005; PADILHA et al.8, 2006).               tantes na prótese total para a 3ª. Idade. In: CUNHA, V.P .; MARCHINI,
                                                                                                                                       .P
  A orientação e a troca de informações em relação aos cuidadores            L. Prótese Total Contemporânea em Reabilitação Oral. São Paulo: Ed.
  e/ou à família é igualmente importante: eles estão em contato com o        Santos, 2007, p.177-94.
  paciente por muito mais tempo do que o cirurgião-dentista. Existem         MONTENEGRO, F.L.B.; BRUNETTI, R.F.; MANETTA, C.E. Aspectos psicoló-
  diversas associações, inclusive no Brasil, que procuram, por meio de       gicos no atendimento do idoso. In: BRUNETTI, R.F.; MONTENEGRO F.L.B.
  palestras e outras atividades, englobar no tratamento os familiares        Odontogeriatria – Noções de interesse clínico. São Paulo: Artes Médicas,
                                                                             2002, p.71-84.
  de portadores de transtornos mentais (SOARES9, 2008).
                                                                             PADILHA D.; HILGERT J.B.; HUGO, F. Saúde bucal. In: FREITAS, E.V. et al.
      Cremos que o cuidado sugerido por Durso² (2005) em relação a
                                                                             Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-
  manter-se em contato com outros profissionais é válido, mas também
                                                                             Koogan, 2006, p.1189-96.
  é importante não desviarmos o foco da nossa capacidade técnica             SOARES, J. Engajamento da família é fundamental. Metrô News, v.7,
  particular, ou seja, odontológica. Talvez déssemos maior valor às          n.327, p. 14, 2008.
  reclamações de S.E.D., se focalizássemos a PT confeccionada, e não         SPADINI, S.S.; SOUZA, M.C.B.M. A doença mental sob o olhar de pacientes
  o comportamento psicossocial da paciente.                                  e familiares. Rev esc enferm USP v.40, n.1, p.123-7, 2006.
                                                                                                              ,
      Marchini et al.5 (2000) ressaltam a necessidade do acompa-             TIBÉRIO, D.; FERRARI, F.L.; SANTOS, M.T.B.R. Instrumentos avaliativos




Paciente sem as próteses em vista lateral             Paciente com as próteses novas (vista lateral)            Vista interna das próteses novas, mostrando
                                                                                                                   boa fidelidade de ajuste e acabamento

  nhamento do paciente após a conclusão do tratamento, comumente             para o atendimento odontológico aos pacientes geriátricos. Rev Assoc
  negligenciado não só pelos profissionais, mas também pelos pa-             Paul Cir Dent, v.60, n.5, p. 362-5, 2006.
  cientes. Lesões na fibromucosa podem ocorrer em usuários de PT,            YELLOWITZ, J.A. Cognitive function, aging, and ethical decisions: recog-
  tornando importante o controle profissional do trabalho, muitas vezes      nizing change. Dent Clin N Am, v.49, p.389-410, 2005.
  realizando constantes pequenos ajustes. Aliás, lesões nos tecidos
  moles podem ocorrer mesmo em usuários de PTs bem adaptadas                 “Como publicado na Revista da APCD-EAP,v.8,n.2, Junho 2009,ISSN-
  (MONTENEGRO et al.6, 2007).                                                1517-4611”.
      Finalizando, acreditamos serem a técnica e os conhecimentos
  específicos de extrema valia, e se constituem em instrumentos que se-
  rão potencializados pela interdisciplinaridade, agindo sinergicamente        Stefano Frugoli Peixoto
  no cuidado da saúde global do paciente, na tentativa de proporcionar         Cirurgião-dentista do CRI-Leste; Especialista em Odontogeriatria; Mes-
  uma melhor qualidade de vida.                                                trando em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa
                                                                               Casa de São Paulo
                    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  CHIAPPELLI, F. et al. Dental needs of the elderly in the 21st century.
  General dentistry, v.50, n.4, p.358-63, 2002.                                Luciana Cassimiro
  DURSO, S.C. Interaction with other health team members in caring for         Psicóloga do CRI-Leste; Gerontóloga; Especializanda em Neuropsicologia
                                                                               pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
  elderly patients. Dent Clin N Am, v.49, p.377-88, 2005.
  FONSECA, A.M.; PAÚL, C. Saúde e qualidade de vida ao envelhecer:
  perdas, ganhos e um paradoxo. Geriatria e Gerontologia, v.2, n.1, p.32-
  7, 2008.                                                                     Fernando Luiz Brunetti Montenegro
                                                                               Mestre e Doutor FOUSP; Prof. Adjunto UnG; Pesquisador-mentor do Por-
  GONÇALVES, M.G.M. Um olhar sobre o envelhecimento. Jorn Cons Fed
                                                                               tal do Envelhecimento (PUC-SP) e coordenador Saúde bucal da Ondina
  Psico, v.21, n.91, p. 3, 2008.
                                                                               Lobo e CEDPES
  MARCHINI, L. et al. Próteses totais: orientações e cuidados posteriores.



                                                                                                                  APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 15
Prevenção



                 Qualidade de vida e saúde
                 bucal na terceira idade
Loretta Humble




                     J
                           á é sabido por toda a sociedade que está ocorrendo o      à medicina é melhorar a qualidade de vida e proporcionar um
                           aumento da população idosa. Nos últimos 50 anos ocor-     envelhecimento saudável. E envelhecer com saúde, disposição e
                           reu um grande avanço tecnológico e novas descobertas      qualidade de vida, estão envolvidos aspectos não só biológicos,
                 que buscam desesperadamente maneiras de prolongar a vida das        mas também psicológicos, econômicos, sociais. A boca é um dos
                 pessoas e propiciar uma melhor qualidade de vida.                   elementos que merecem atenção no processo de envelhecimento,
                     O crescimento da população idosa no Brasil, tem acarretado      porque é por meio dela que podemos expressar, através do sor-
                 um grande impacto, devido à falta de planejamento, de medidas       riso, nossos sentimentos de alegria, de sedução. Os dentes irão
                 assistenciais, de formação e capacitação do material humano         representar um papel fundamental nesse aspecto. Um idoso que
                 necessário. Somado a esses fatores, grande parte de nossos          tem bons dentes, que tem uma boa mastigação, tem uma melhor
                 idosos apresenta, além dos problemas de saúde, problemas            qualidade de vida do que um idoso que apresenta muitas cáries,
                 sócio-econômicos.                                                   devido ter uma higienização incorreta, e acaba comprometendo
                     Mas o que tem a ver isso com a saúde bucal? Tem tudo a ver,     sua saúde como todo.
                 pois a saúde bucal depende de vários fatores, como por exemplo          A promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, devem
                 de políticas públicas adequadas, de investimentos em programas      estar inseridas na rotina de todas as instituições, e em especial
                 de saúde direcionados à terceira idade etc.                         naquelas dos indivíduos da terceira idade, uma vez que a condição
                     E investir na saúde na terceira idade, assim como em outras     bucal em última instância influencia diretamente a qualidade de
                 fases da vida, é de extrema importância, pois a saúde bucal me-     vida, por definir sua capacidade de mastigação, nutrição, fonéti-
                 lhora a saúde geral, assim como a estética agradável mantém a       ca e de socialização. E por isso, é importante para o idoso ser
                 auto-estima e o bom desempenho social.                              orientado em relação a vários aspectos de sua saúde, como por
                     Dentro de políticas sociais, a prevenção deve ser um direito    exemplo, saber qual a melhor dieta, saber cuidar dos dentes e
                 de todos e na terceira idade é fundamental no que se refere         gengivas, saber realizar um auto-exame na boca para ver se tem
                 a qualidade de vida. E qualidade de vida significa, além de ter     anormalidades etc. Enfim, realizar a prevenção na terceira idade
                 uma qualidade de saúde bucal, ter também qualidade de saúde         é fundamental para ter saúde bucal e a qualidade de vida em
                 geral, qualidade de vida social, qualidade de relacionamentos,      todos os sentidos.
                 qualidade material, qualidade espiritual, e outras, até chegarmos
                 à qualidade total, como o objetivo maior de toda a sociedade na       Dr. Marco Tulio Pettinato Pereira
                 modernidade.                                                          Cirurgião-dentista com especialização em Saúde de Família (UCAM),
                                                                                       Saúde Pública (UNAERP) e Saúde Coletiva (SL Mandic)
                     O principal objetivo da prevenção em todas as áreas ligadas


                 16 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
Aprendizado



Curso gratuito de Cirurgia Ortognática
                          Curso realizado em 25 de junho de 2009,
                          das 8h30 às 17h30. Da esq. p/ dir., Prof.
                          Dr. Glacio Avolio, Prof. Dr. Octavio Margo-
                          ni Neto,Dra. Renata Ferreira de Oliveira,
                          Prof. Dr. Marcos Pitta, Prof. Dr. Gustavo
                          H. Mota e Prof. Dr. Aluisio Galiano
Cursos APCD Saúde




Cursos APCD Saúde                                                        2009                             2º SEMESTRE
        Maiores Informações                                                          IMPORTANTE
       Tel./fax: (11) 5078-7960                                A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número
   E-mail: contato@apcd-saude.org.br                             de vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão ser
      Site: www.apcd-saude.org.br                               remanejados em função de uma melhor operacionalização.


  Curso de Aperfeiçoamento para Clínico
  Geral – “Estética e Função Odontológica
  baseada em Evidências”                                                        INTERAÇÃO CLÍNICA DE ENDO-DENTÍSTICA
  Início: 4 de setembro de 2009                                                 - ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO
  Dia da semana: sextas-feiras                                                  Início: fevereiro de 2010
  Horário: 17h às 22h                                                           Término: dezembro de 2010
  Carga Horária: 190 h/aula                                                     Dia da semana: quartas-feiras
  Natureza: teórico / prático                                                   Horário: 19h às 22h
  Duração: 10 meses                                                             Carga Horária: 132 h/aula
  Vagas: 8                                         Dr. Luis Ide                 Vagas: 8
  Valor: 12 x R$ 250,00 (sócio efetivo)                                         Natureza: teórico prático com
  12 x R$ 125,00 (sócio recém-formado e acadêmico)                              atendimento de pacientes
  Ministrador: Prof. Dr. Luis Ide (Mestre em Periodontia - USP)                 Valor: R$ 350,00                          Dr. Maeda
  Colaboradores: Luiz Carlos Serrano Lima, José Maria de Oliveira               Coordenador: Prof. Dr. Sergio
  de Castro, Luiz Afonso de Souza Lima, Valsuir José Vezzoni, Alzira            T. Maeda
  Kyomi Suzuki e professores convidados.                                        Equipe: Profs. Drs. Marcio Braga Lauretti, José Lauriere
  Objetivo: Oferecer conhecimento científico e clínico para planejar            H. Guimarães e Adriana Paisano; Profs. MS. Kleber K.T.
  e executar o tratamento. Serão submetidos a treinamentos perso-               Carvalho, Luis Marcos Mansi, Luis Guilherme B. Lauretti
  nalizados para que possam aprender com mais eficiência e com                  e Sergio Koiti Kamei; Profs. Katia Cristina Pompermayer,
  total segurança. Prepará-los para ter um bom relacionamento ético             Debora Calvo, Keiji Nishikawa e Marcele Arouca.
  e profissional. Orientá-los claramente a importância da Prática
  Odontológica Baseada em Evidências, para auxiliar o processo de
  decisão, conduzindo a melhores resultados para os pacientes.



Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral                                Buco Maxilo Facial pela FOUSP); Prof. Dr. Marcelo Marcucci (Doutor
Menor                                                                                           em Ciências pela Escola Paulista de Medicina
Início: 2009                                                                                    – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatolo-
Dia da semana: quintas-feiras                                                                   gia Buco Maxilo Facial pela FOUSP).
Horário: 19h às 22h30                                                                           Objetivo: Trata-se de um curso eminente-
Carga Horária: 62 h/aula                                                                        mente prático que visa o desenvolvimento
Vagas: 16                                                                                       e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da
Natureza: teórico / prático / demonstrativo                                                     cirurgia oral menor. Serão abordados aspec-
com atendimento de pacientes                                                                    tos referentes ao diagnóstico, planejamento,
Duração: 5 meses                                     Dr. Glácio              Dr. Marcucci       técnica cirúrgica, complicações e terapêutica
Valor: 5 x R$ 350,00 (sócio efetivo)                                                            medicamentosa, priorizando o tratamento
5 x R$ 175,00 (sócio recém-formado e acadêmico)                          cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no
Ministradores: Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola   planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas
Paulista de Medicina – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia      situações possíveis de ocorrer em consultório.




18 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
mercado



Whiteness HP Blue recebe prêmio de design

   A
            FGM, líder na fabricação de clareadores dentais para a
            Amércia Latina, conquistou o Troféu Bronze, prêmio na-
            cional de design do IDEA/Brasil 2009 pelo Whiteness
HP Blue, na categoria embalagem, na quinta-feira 30.
    Esta é a segunda edição do International Design Excellence
Award (Idea) realizada no Brasil. O IDEA é o maior prêmio de design
dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo, promovido des-
de 1980 pela Industrial Designers Society of America (IDSA). Os
premiados no IDEA/Brasil participam de exposições nas principais
capitais brasileiras e nos Estados Unidos. A embalagem foi desen-
volvida pela Design Inverso, escritório de design de Joinville.
    O Whiteness HP Blue é um clareador dental à base de Peró-
xido de Hidrogênio de uso profissional nas concentrações 20% e
35%. O novo produto possui Cálcio que minimiza uma possível
desmineralização dental decorrente do clareamento, é aplicado         Whiteness. No mercado externo, a empresa exporta para países
uma única vez por sessão e dispensa o uso de fontes externas          da América, Europa e Ásia. A empresa mantém parque fabril de
de aceleração.                                                        2.600 metros quadrados, em Joinville, Santa Catarina.
    A FGM Produtos Odontológicos tem 13 anos de mercado e                 Além dos clareadores dentais, a FGM fabrica ampla linha de
é a marca mais vendida no Brasil no segmento de clareadores           produtos odontológicos, como resinas compostas, pinos de fibra
dentais com mais de 6 milhões de sorrisos atendidos pela linha        de vidro, produtos para cimentação, entre outros.




                                                                                                     APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 19
Atendimento



Observando seu paciente - o corpo fala
    C
            omo podemos interpretar todos os sentimentos que estão
            passando pela cabeça de nosso paciente? Temos alguns
            recursos há muito estudados que podemos avaliar melhor
nosso cliente. Qual a sensação que ele está sentido? Como podemos
abordar questões sobre um plano de tratamento e verificar sua reação,
sua aceitação por assim dizer?
      Pesquisas revelam o impacto de uma informação ao ouvinte na
linguagem corporal em porcentagem:
• 7% verbal (o que falado ou escrito pelo ouvinte)
• 38% vocal (o tom da voz e as inflexões do ouvinte)
• 55% não verbal (gestos e movimentos)
      Vamos a alguns exemplos, que todos nós percebemos e já diag-              • Desconfiança: corpo inclinado ou de lado, sobrancelhas contraídas,
nosticamos, como por exemplo, o medo do cliente ao sentar em uma                olhar de canto de olho, rosto virado para o lado, mãos seguram seus
cadeira odontológica:                                                           pertences, braços cruzados;
• Paciente mulher segura a bolsa, não larga, não sabe se senta com a            • Mutismo: paciente não quer externar seus sentimentos, morde os
bolsa ou põe num cabide longe do seu alcance - linguagem não verbal:            lábios, cruza os braços e os joelhos, vira o rosto, cotovelo apóia a
desconforto; vontade de correr da situação; medo.                               cabeça olha para outro ponto;
• Criança agarrada à mão da mãe, olhar assustado, boca aberta ou                • Persuasão: paciente conta sua história, mão expressa ao falar,
mão na boca - medo, duvida se confia ou não, insegurança.                       corpo inclinado para frente, desencosta da cadeira ao falar, olhar fixo
• Cliente ao entrar na sala de atendimento aperta sua mão com                   no interlocutor;
firmeza, olhos firmes, não desvia olhar, sorri, postura ereta - paciente        • Firmeza: peito aberto, senta ereto e confortável na cadeira, olhar
sente-se a vontade, tem segurança, está confortável.                            atento e aberto;
• Cliente ao entrar estufa o peito, levanta o nariz, olhar superior             • Expectativa: cabeça projetada para frente, cotovelos apoiados na
- cliente sente-se superior a você, mantêm-se a distância, precisa ser          mesa, sorriso nos lábios, peito descoberto mostra o coração, mãos
convencido do melhor para si.                                                   e braços relaxados.
      Todas esta emoções são visíveis e já às presenciamos e sabe-                  Podemos fazer uso de um conhecimento
mos como devemos tratar. Vamos então aprimorar nosso dom da                     que está no nosso subconsciente e a partir daí
observação. Na primeira consulta após o exame clínico e exames de               conduzir melhor nossa conduta perante o nosso
diagnóstico, percebemos nosso cliente ansioso com olhar fixo na nossa           parceiro de negócios que é nosso cliente.
postura. Qualquer levantada de sobrancelha pode parecer espanto                     Vamos a luta, boa sorte!
de nossa parte o que pode ser uma má noticia para ele. Temos que
fazê-lo entender nosso raciocínio e nossa seqüência de tratamento
para devolver seu bem-estar, motivo que o trouxe até nós.                         Dra. Maria Teresa Ratto
      Observe a linguagem não verbal do seu cliente:                              www.clinicamteresaratto.com.br
                                                                                  mtratto@yahoo.com.br
• Receio: olhar aflito, braços protegendo o peito, corpo inclinado para trás;




                                                                                                               Doe brinquedos
                                                                                                               novos e usados,
                                                                                                             em bom estado de
                                                                                                            conservação, na sede
                                                                                                              da APCD Regional
                                                                                                              Saúde. Eles serão
                                                                                                                 doados para
                                                                                                              crianças carentes.


20 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
espaço Aberto




              Humor
              Especialista
              Um português estava com uma tremenda dor de dente e sem dinheiro.

              Disseram para ele ir onde tivessem cursos, que o atenderiam quase de graça.

              Ele foi, entrou na primeira faculdade que viu e ao ser atendido foi logo falando,
              sem perceber que não era um consultório dentário:

              - Estou com uma dor de matar no meu canino ESQUERDO.

              O aluno sem entender responde:- Ô portuga, aqui é faculdade de DIREITO.

              Pô, não sabia que tinha uma faculdade para cada dente.




           Para anunciar, pegue já o seu telefone
        e converse com o Israel (11) 3477-4156
            ou 9263-1935 e faça bons negócios!




                                                                                APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 21
Departamento social




Regional participativa
Veja as fotos dos membros da Regional Saúde em momentos importantes




   Arraiá da Odonto na Central
      O arraial mais divertido da
    Odontologia aconteceu no dia
   18 de julho, a partir das 18h30,
   na sede da APCD e contou com a
  participação de várias regionais da
     capital e Grande São Paulo.




                                                 Regional participa
                                                de festa no Ipiranga
                                           A APCD Saúde marcou presença
                                          durante as festividades do Núcleo
                                             dos Cirurgiões Dentistas do
                                           Ipiranga. Na ocasião foi servida
                                                 uma deliciosa Paella.




22 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
A APCD Regional Saúde
comemorou a chegada do inverno
   com a festa do Queijo  Vinho
Os associados da APCD Regional Saúde
comemoraram no dia 13 de junho, com
muito entusiasmo, a chegada do inverno
 na capital paulista com muito Queijo
      Vinho na sede da entidade.




                                         APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 23
aniversariantes



                                                                     22	 CLAUDIA GASPAROTTI
              Aniversariantes de Julho                               22	 MARCUS AUGUSTO SCALON ANACLETO
                                                                     23	 ANA PAULA HARES PARO FEVERSANI
      01	 TAMARA SILVIA RENNO                                        23	 ANA PAULA DE MANINCOR BASILE
Dia
      02	 VITOR LOPES PEDROSA                                        24	 DEBORAH CALVO
      02	 THAIS KURNET                                               25	 MOACYR DA SILVA
      03	 CELIA REGINA PINHEIRO CHENG                                25	 MARIA FERNANDA DE ARAUJO
      03	 THEREZA CHRISTINA FARIA LIMA                               25	 NILZA PAVANELLI EDO DE OLIVEIRA
      04	 MARIA INEZ DE ANDERAUS PRADO ALVES                         25	 CYNTIA TIEMI OTA ISHIHARA
      04	 GIULIANE JACKLIN BORTOLI                                   26	 ANDREA FAUSTINO MANEJA
      06	 FRANCINE AMBROSI DOS SANTOS                                26	 CRISTIANE ONISHI
      07	 ELCE GUERREIRO SPONTON C INOJOSA                           26	 ROSE MARY GONZALES MANSOUIR
      07	 WALDIRIA DE AVILA E FARIA                                  27	 MARIA CONCEICAO PERES LOBERTO
      07	 ROBERTO TADASHI MISUNO                                     27	 RUBENS INACIO HIRATA
      08	 CESAR ALBERTO FERREIRA                                     27	 MARICELI SERAFINI GONÇALVES NAUM
      09	 CRISTIANE YUMI KOGA                                        28	 LAURA COVELLO
      09	 JULIANA DATTI ROQUE                                        28	 MARIA CRISTINA FUJII DOS SANTOS
      10	 ADRIANA DA FONSECA ALVAREZ                                 29	 MARIA CRISTINA MALULY CARDOSO




                                                                                                               ra
      10	 LUCIANA SIMOES                                             29	 SILVIA HELENA FELIPPELLI CECCHINI




                                                                                                             he
                                                                                                               Be
                                                                                                                ta
      10	 SABRINA FERREIRA                                           29	 SUZYLANE BRAGA ANTUNES




                                                                                                                          n
                                                                                                                       ya
                                                                                                                    Ja
      12	 MARIA CRISTINA P DE ALENCAR                                30	 MOACYR NUNES LEITE JUNIOR
      12	 CAMILA ZANCHETTA MUNIZ                                     30	 SABRINA TOMIZAWA
      12	 JORGE LUIZ DE REZENDE                                      31	 ANDREA DA FONSECA ALVAREZ
      13	 HUGO DELGADO DE AGUIAR                                     31	 ANA PAULA DE OLIVEIRA FUKUSHIMA
      14	 RUBEN ENRIQUE RUBINIAK
      15	 MILTON DE SOUZA TEIXEIRA
      15	 ISABELLA COELHO DE OLIVEIRA                                     Aniversariantes de Agosto
      15	 MARTA CHAMOUN HAKIM
      15	 LILIAN KEIKO YAMAMOTO                                      01	 CRISTIANE TAKATA
                                                               Dia
      15	 GLAUCIA ARASHIRO                                           02	 MARGARIDA TAVARES BARBOSA
      17	 ANDREA HAYAKAWA                                            02	 ROGERIO KAZUO AKITI
      17	 RITA MARIA PORTUGAL DE ALMEIDA                             03	 MARIA JOSE PEREIRA DE SOUZA
      18	 VALERIA CAMPASSI REIS GAMBIER                              03	 MARIANA NATALE DE PAULA PEREIRA
      18	 ANA CAROLINA DE ASCENÇÃO LIMA                              04	 JOSE CARLOS MACORIN
      19	 NAIARA VALERIO DE OLIVEIRA MORITA                          04	 MASSANORI NISHIOKA
      19	 AFONSO LUIS PUIG PEREIRA                                   04	 MARTA CRISTINA KFOURI DI PILLO
      19	 ALEXANDRA SAMPRONHA CHIARASTELLI                           05	 LUIZ HIROMITSU SASAKI
      19	 INDAIA DUQUE FERNANDES                                     05	 OSSAMU MASSAOKA
      19	 TALITA TORINO GUIMARAES                                    05	 MARIA AMALIA DO C R SONNEWEND
      20	 MAURICIO NISHIMURA                                         05	 KARINA TIEME SHIMADA
      20	 CRISTINA ITO                                               05	 ROGERIO FANTOZZI
      20	 MIRTES TOKEIAMA                                            05	 PATRICIA ROSA SILVA CASTRO
      20	 ANDRE DUARTE DE AZEVEDO MARQUES                            05	 JOEL DA COSTA FERRER
      20	 PATRICIA CIOTTARIELLO                                      05	 GRAZIELLA DE JESUS COMENALLI
                                            Teod
      20	 CLARISSA FURUTA MORIKIO                ora V
                                                       laicu         06	 IEDA SANTOS ABREU
      20	 VANESSA FERRIELLO                                          06	 BEATRIZ DAVANCO BORELLA
      20	 SUELY GONDO                                                06	 OSMAR MODENA MOREIRA DE ARAUJO
      21	 LUCAS ISSAMU TERUYA                                        06	 PAULO TONY RUBINATO
      22	 MELISSA BOSSAN                                             08	 MARIO DE SOUZA E SILVA
      22	 ADILEA VIEIRA DE CARVALHO                                  08	 ELZA YAEKO KANENOBU



  24 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
09	 SERGIO YUNES                      06	 HIROSHI MIASIRO JUNIOR
      09	 PAULO ROBERTO MIRANDA             06	 TERCIO OBARA
      10	 FLAVIO DE ALMEIDA CUNHA           07	 DANIEL FALLEIROS NUNZIATA
      10	 ROSANA NUNES ESPOSO               08	 MIRTES HELENA MANGUEIRA DA SILVA DIAS
      10	 RICARDO PIMENTA D AVILA           08	 ELAINE PEREIRA
      11	 YUKUO SAHEKI                      08	 ANTONIO ROBERTO VIEIRA SILVA
      11	 LIZE GABRIELA YOSHINAGA           09	 MARIA LUCIA KIMIKO YASUI
      11	 WALTERSON MATHIAS PRADO           09	 MAURICIO FAZZURA
      11	 MICHELE MARTINS SOARES            09	 THAIS MIEKO KUBO
      11	 CRISTIANE HITOMI KASHIMA          09	 CAMILA BASILE MEIRA
      13	 PLINIO GOLONI                     09	 JULIANA MACHADO MATHEUZ
      13	 KUNIO SHIMABUKURO                 10	 MARCELO GOTARDO
      13	 CLARISSA MARIA PESENTE            10	 LUCIANA ALLEMAND LOPES WESTIN
      15	 LIVIA LIE SONODA                  10	 CARLOS NEY XAVIER DE SOUSA NETO
      16	 CLAUDIA ERIKO TSUJI               10	 CRISTINA MORAGHI DIAS DA SILVA
      17	 LUCIA OGAWA                       11	 EDUARDO SAKAI
      17	 KATIA YUKIE KANO OZEKI            11	 DANIELA CRISTINA DE OLIVEIRA NUNES
      18	 MARCOS ERNANI TOMOTANI            11	 REGINALDO BRUNO DA SILVA
      19	 PATRICIA DUARTE CINELLI VICIANA   11	 SILVIA REGINA NAJAR OSTASKA
                                            14	 DURVAL PAUPERIO SERIO
      20	 ANDRE CARNEIRO SCHERTEL
                                            15	 FERNANDA DAS DORES DA SILVA
      20	 ALEXANDRE CAMARA OZAKI
                                            16	 MARIANA COELHO CARRARA
      21	 MARCIA REGINA SALLES
                                            17	 IZAURA REIKA WASANO
      21	 LILIAM BERNARDES MANDIA
                                            18	 JORGE KHADOUR
      22	 LUCIA MARIA NEY PIZZOCOLO
                                            19	 CINTIA MARGARETE SPINA TANAKA
      26	 FEYEZ AYACHE
                                            19	 LJILJANA ZIVANOVIC FARAH
      26	 ANDREA DOS SANTOS CARVALHO
                                            19	 FLAVIA PECORA CARNEIRO FARIA
      27	 MILENE MAYUMI AKUTSU
                                            19	 ANDREA DO AMARAL
      28	 RENATA PIVOTTO RODRIGUES
                                            21	 ARNE AUED GUIRAR VENTURA
      28	 VANESSA GONÇALVES
                                            21	 MAUREN RIKA TABATA ARAI
      28	 MIRIAM OKAMURA
                                            21	 CARLA DANIELA PESSINI CAMPOS
      30	 MARIO HARUMITSU OTA
                                            22	 FABIANE BRAGA MARTINS BARBOSA
      30	 DENISE SARTORATO SOUBHIE
                                            22	 VICTOR D’ ASCOLA MARTIN
      31	 ELLEA LIE NAKANO                  23	 SUZELEI IZZO FORGER
                                            23	 JULIANA DOMINGUES CABANAS
                                            24	 FABIO CAMILO
         Aniversariantes de Setembro        25	 MARIA GORETI NOGUEIRA
                                            25	 ELCIO MATTOS BAHIA
      01	 RAUF ABBUD                                                                                                   d
                                                                                                                       eo

Dia                                         25	 PATRICK YENDO MINOWA
                                                                                                                     cL
                                                                                                                M



      01	 IRACI AKEMI SAKASHITA
                                                                                                                 m




                                            26	 MARIANA BARBARA AKKARI
                                                                                                              Ky




      01	 CINTIA FURUSE NUNES               27	 DIRCE RIEKO HOJO
      01	 PAULO JORGE DA SILVA BONFIM       27	 VICTOR ANTONIO MONTEIRO SOPHIA
      02	 CLARISSA NOEMY YOSHINAGA CHIBA    28	 YUMI OZAWA SAKAI
      02	 CHANTAL ALTERO BISPO              28	 INGRID DE MELLO RODE
      02	 SUENY SAYURI TATIBANA             28	 REGINA MARIA PULITI
      02	 PRISCILA AFIF ABMUSSI             28	 RENATA GARGIONE PRADO
      02	 CLAUDIA DOS SANTOS COSTA          28	 MAURICIO KATO
      04	 FLAVIO ALVES MOREIRA              28	 CAIO VINICIUS BARDI MATAI
      04	 ROSANGELA MORONI DIAS GRANERO     29	 SILVANA MARIA POSSEBON
      05	 REGINA MITIE MIYAKE               30	 VANIA CRISTINA FONSECA BAGNATO
      06	 MARCIA DE MELLO MENDONCA          30	 SUZANA MACEDO DE OLIVEIRA



                                                                    APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 25
Indicador PROFISSIONAL
     Indicador PROFISSIONAL


icador PROFISSIONAL INd
   Dr. Admar Kfouri
   Periodontia
                                           Dr. Gustavo Henrique Mota
                                           CROSP 62990
                                                                                   Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126
                                                                                   Ortodontia / Clínica Geral




dor PROFISSIONAL indica
   Implantodontia                          Implantodontia / Cirurgia Ortognática   R. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303
   Prótese                                 Tel. (11) 7894-8890 / 3822-2089         - Paraíso - Tel. (11) 3285-0973
   Rua das Glicínias, 49                                                           Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02
   Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166                                                 Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 /
                                                                                   6856-0717
                                           Dra. Helenice Formentin




 PROFISSIONAL indicador
                                           Ikegami - CROSP 25639
   Dr. Arnaldo B. Ferreira Jr.
                                           Cirurgiã-Dentista
   Odontologia Estética
                                           Rua Padre Raposo, 171 - Moóca
   Implantes                                                                       Dr. Nicola F. Bempensante
                                           CEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 3881-
   Rua Joaquim de Almeida, 478                                                     Cirurgião-Dentista
                                           7399 / 2698-5443 / 9846-4905
   Planalto Paulista                                                               Rua Augusta, 2192
                                           heleniceformentin@yahoo.com.br




FISSIONAL indicador pro
   Tel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812                                                CEP 01412-000 - Jardins
                                           heleniceformentin@zipmail.com.br
   dr.arnaldojr@uol.com.br                                                         Tel. (11) 3082-5275
                                                                                   bempensante@uol.com
                                           Dr. Luci Finotti
   Dra. Arne Aued Guirar Ventura
                                           CROSP 21700
   CROSP 15.186



SIONAL indicador profis
                                           Periodontia / Implantadontia /
   Ortopedia Funcional dos Maxilares /
                                           Cirurgia Plástica / Periodontal/        Dr. Samuel Moraes Cecconi
   Ortodontia
                                           Estética Dental (tratamento a laser)    CROSP 74351
   Av. Pedroso de Moraes, 677
                                           Av. Prof. Noé de Azevedo,               Ortopedia Funcional dos Maxilares /
   Cj. 83 - CEP 05419-001
                                           208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana)         Clínica Geral
   Tel. (11) 3564-6892
                                           Tel. (11) 5572-5605                     Rua Santa Cruz, 690 - Vila Mariana



NAL Indicador PROFISSIo
   arneguirar@gmail.com
                                                                                   CEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262
                                                                                   familiacecconi@ig.com.br
   Dr. Auro Massatake Minei                Dra. Luciana Kfouri
   Clínica Geral                           CROSP 58635
   Especialista em Prótese                 Endodontia




 Indicador PROFISSIONAL
   Dental e Ortopedia                      Rua das Glicínias, 49 - Vila Mariana
                                           CEP 04048-050                           Dr. Sergio T. Maeda
   Funcional dos Maxilares                                                         CROSP 8256
   Av. Sen. Casemiro da Rocha, 693         Tel. (11) 276-0001 / 276-4166
                                                                                   Endodontia
   CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599                                             Cirurgia Parendodôntica
   minei@apcd.org.br                                                               Av. Iraí, 393 - Cj. 12 - Moema




icador PROFISSIONAL INd
                                           Dr. Luis Ide - CROSP 20811              CEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985
                                           Periodontia                             sergio.maeda@metodista.br
   Dr. Carlos Teruo Itabashi               Implantodontia
   Cirurgião-Dentista                      R. Afonso Celso, 1.173
   Rua Lourenço Nunes, 72                  CEP 04119-061 - Vila Mariana
   Tel. (11) 5564-7057                     Tel. (11) 5589-3269




dor PROFISSIONAL indica
                                                                                   Dr. Sergio Yunes - CROSP 20563
                                                                                   Ortodontista
                                                                                   Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73
   Dr. Cheng Te Hua                        Dr. Luiz Afonso Souza Lima              (Metrô Vila Mariana)
   CROSP 21421                             Cirurgião-Dentista                      Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765
   Cirurgião-Dentista                      Rua José Antonio Coelho Lima, 281       syorto@globo.com




 PROFISSIONAL indicador
   Rua Santa Cruz, 1838                    Paraíso - CEP 04011-060
   CEP 04122-002 - Vila Gumercindo         Tel. (11) 5572-9445
   Tel. (11) 5062-0380
   Fax (11) 5063-3757
                                                                                   Dra. Sônia Maria Moraes Cecconi
                                           Dr. Luiz Carlos Serrano Lima
                                                                                   CROSP 12998




FISSIONAL indicador pro
                                           CROSP 20445
   Dra. Claudia Bosquê Schneider                                                   Pacientes com necessidades especiais
                                           Ortodontia /
   Crefito 11747-F                                                                 / Odontopediatria
                                           Odontologia Estética
   Fisioterapia em DTM / DOF / RPG                                                 Rua Santa Cruz, 690
                                           Rua Pedro de Toledo, 897
   Mobilização Articular                                                           CEP 04122-000 - Vila Mariana
                                           CEP 04039-032 - V. Clementino
   Av. Cursino, 422 - V. Gumercindo                                                Tel. (11) 5579-6262
                                           Tel. (11) 5083-5690




SIONAL indicador profis
   Av. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415
   Tel. (11) 5061-1841
                                           Dr. Maurício Bento da Silva
                                           CRO 60.980                              Dr. Takashi Yagui
   Dr. Durval Paupério Sério               Cirurgia Buco Maxilo Facial             CROSP 20637
   Endodontista



NAL Indicador PROFISSIo
                                           Rua Vergueiro, 2045 - Cj. 507/510       Cirurgião-Dentista
   Rua Rio Grande, 785                     Vila Mariana - São Paulo - SP           Rua Lourenço Nunez, 72
   CEP 04018-002 - Vila Mariana            Tel. (11) 5579-5172                     Cidade Ademar
   Tel. (11) 5579-1108                     bento_mauricio@ig.com.br                Tel. (11) 5562-3765




 26 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 27
28 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009

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Revista "O SORRISO" - Associação Paulista dos Cirurgiões-Dentistas (APCD) - Prevenção Odontologia - Odontogeriatria - Cirurgia e Traumotologia Buco MaxiloFacial - Implantodontia

  • 1. Cirurgia guiada Inflamação preconceito digital tratamento idosos precisão no endodôntico portadores de procedimento contemporâneo doenças mentais www.apcd-saude.org.br Rua Rondinha, 54 - C. Inglesa São Paulo - SP - CEP 04140-010 Julho | Agosto | Setembro | 2009 | nº 25 Reabilitação Protética É possível uma reabilitação estética e funcional sem a perda ou desgaste de estruturas hígidas? PCD Saúd sA ção: o e Curs Aten tadas. i s lim suas Vaga já m Faça ições. i nscr re 2º semest IMPRESSO Pode ser aberto pela ECT
  • 2. | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 3. Editorial expediente Regional Rua Rondinha, 54 - Chácara Inglesa São Paulo - SP - CEP 04140-010 participativa A Fone (11) 5078-7960 www.apcd-saude.org.br participação da APCD Saúde contato@apcd-saude.org.br apcd.reg.saude@gmail.com se fez presente em várias fes- Atendimento: 2ª a 6ª das 9h às 18h tividades de outras Regionais e Presidente Gilberto Machado Coimbra da APCD Central, como podemos comprovar 1º Vice-Presidente nesta edição. Takashi Yagui 2º Vice-Presidente Os cursos e palestras oferecidos pela Re- Wagner Nascimento Moreno Assessor da Presidência gional continuam a todo vapor. Não podemos Admar Kfouri deixar de agradecer aos ilustres colaboradores Secretária Geral Arne Aued Guirar Ventura que enviaram seus artigos para publicação em Dr. Sérgio Yunes - Editor 1º Secretário Durval Paupério Sério nossa revista. Tesoureiro Geral Ossamu Massaoka Vários temas são abordados nesta edição, contemporâneo; Preconceito: idosos portado- 1º Tesoureiro entre os quais: Reabilitação Protética (É possí- res de doenças mentais; A saúde gengival; Im- Kunio Shimabukuro Depto. Assessor de Benefícios vel uma reabilitação estética e funcional sem plante de qualidade; Atendimento: Observando Auro Massatake Minei Depto. Assessores Científico a perda ou desgaste de estruturas hígidas?); seu paciente - o corpo fala. Cheng Te Hua Cirurgia guiada digital: precisão no procedi- Cidney Hiroaki Cato Jum Kasawara mento; Inflamação: tratamento endodôntico Desejamos a todos uma boa leitura! Luci Z. Finotti Depto. Assessor de Comunicações Luis Ide Depto. Assessor de Congressos e Feiras Índice Luis Afonso de Souza Lima Depto. Assessores Cultural Sonia Maria Moraes Ceccone Valsuir José Vezzoni Depto. Assessores de Defesa de Classe Elizabeth Aparecida Braga Reabilitação protética. .......................... 4 . Curso de Cirurgia Ortognática. ........... 17 . Helenice Formentin Ikegami Depto. Assessores E.A.P Cirurgia guiada digital........................... 6 Cursos APCD Saúde - 2º Semestre........ 18 . Hiroshi Miasiro Tratamento endodôntico..................... 10 Whiteness recebe prêmio de design...... 19 Milton de Souza Teixeira Samuel Cecconi Reintervenção em Endodontia............. 11 Observando seu paciente..................... 20 Depto. Assessores de Esportes Carlos Teruo Itabashi Saúde gengival................................... 12 Humor............................................... 21 Mauricio Fazzura Depto. Assessores de Patrimônio Implante de qualidade........................ 13 Regional participativa. ....................... 22 . Moacyr Nunes Leite Jr. Paulo Yoshiteru Nagamine Idosos com doenças mentais............... 14 Aniversariantes. ................................. 24 . Depto. Assessor de Prevenção Luiz Carlos Serrano Lima Saúde bucal na terceira idade............. 16 Indicador Profissional........................ 26 . Nicola Felipe L. Bempensante Depto. Assessor de Rel. Internacionais 4 12 20 Arnaldo Baptista F. Júnior Depto. Assessores da Revista e Informática Sérgio Yunes Depto. Assessores Social Julia Uchida Marta Tashiro Mauricio Nishimura Depto. Assessores de Turismo Ricardo Ugayama Caso clínico Shindi Nakajima Atendimento Reabilitação Capa: Stockxpert Jornalista Responsável Israel Correia de Lima (Mtb 14.204) - Tel. 3477-4156 Edição de Arte Guilherme Gonçalves Impressão GT Editora e Gráfica APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
  • 4. Caso Clínico Impactação do segmento posterior da maxila através de osteotomia para reabilitação protética Relato de caso A perda prematura dos dentes naturais provoca importantes alterações, podendo ocasionar desde a migração de den- tes até a extrusão do processo alveolar, especialmente em paciente que não utilizam nenhum tipo de prótese no arco antagonista. Quando ocorre uma extrusão severa do processo alveolar, a extração dos dentes torna-se inevitável. Para solucionar o problema, existe a Figura C - Antes Figura D - Depois alternativa de realizar a técnica de impactação da região posterior da maxila por meio de osteotomia unilateral ou bilateral, para possibilitar uma futura reabilitação estética e funcional, sem a perda ou desgaste de estruturas hígidas. Introdução: Quando o paciente apresenta ausência dos ele- mentos dentários durante um longo período de tempo, não reabilitando Figura A - Osteotomia do segmento posterior da maxila essas regiões frequentemente ocorre extrusão dentária ou extrusão de todo o segmento ósseo do arco antagonista. A extrusão do segmento ósseo posterior resulta em uma diminuição do espaço interoclusal que impossibilita, na maioria das vezes, a reabilitação protética adequada através de próteses fixas, removíveis ou sobre implantes (SHOEMAN SUBRAMANIAN, 1996; RENOUARD RANGERT, 2001). A osteotomia segmentar posterior da maxila foi relatada pela primeira vez por STOKER EPKER (1974) e tem sido utilizada como recurso na correção de extrusões severas do processo alveolar, na presença ou ausência de elementos dentários, quando esta contra- indicada à correção através mini-implantes (MEDEIROS, 2001). RELATO DO CASO CLÍNICO: Paciente M.L.O.L, 31 anos, sexo feminino, ASA I apresentava dificuldade mastigatória pela ausência de elementos dentários. Ao exame clínico intra-oral, constataram-se a ausência dos elementos dentários posteriores, extrusão bilateral do complexo dento-alveolar, ocasionando diminuição do espaço pro- Figura B - Prótese removível confeccionada após cirurgia nos tético posterior bilateral inferior, inviabilizando a reabilitação protética modelos de gesso para determinar o novo espaço protético (figuras C e E). | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 5. Foi solicitado ao ortodontista a instalação de aparelho ortodôn- impactar o segmento (figura A). Dessa forma, e referencia para o tico fixo com esporões cirúrgicos. Após a análise das radiografias quanto seria impactado foi uma prótese removível, confeccionada (panorâmica, teleradiografia de perfil e frontal) e com os modelos após a cirurgia dos modelos. Foram utilizadas placas de fixação do montados em relação cêntrica no articulador, foi planejado o trata- sistema 2.0 para fixação das osteotomias. mento cirúrgico de impactação dos rebordos alveolares posteriores Atualmente a paciente encontra-se reabilitada com uma prótese bilateral de maxila com restabelecimento do espaço adequado para parcial removível inferior, satisfazendo todos os requisitos funcionais a reabilitação protética. e estéticos. A cirurgia de modelo consistiu na impactação dos rebordos CONCLUSÕES: A osteotomia segmentar posterior da maxila é uma alveolares posteriores de maxila, de modo que uma prótese parcial terapia cirúrgica segura e eficaz que preserva as estruturas dentárias removível (PPR) inferior pudesse ser confeccionada com a dimensão sadias. O uso desta técnica para restabelecer o espaço protético em vertical restabelecida. Aos dentes posteriores da PPR, foram colados casos de extrusão do processo alveolar e dentário na região posterior bráquetes ortodônticos para a realização do Bloqueio Maxilo Man- da maxila possui um bom prognóstico (figuras E, F, C e D). dibular (BMM), sendo utilizada como guia cirúrgico para o correto posicionamento dos segmentos osteotomizados durante a cirurgia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (figura B). Beltrão GC, Weismann R, Santana Filho M. Osteotomia - Maxila e A cirurgia foi realizada sob anestesia geral, com a finalidade de Mandíbula fins protéticos-ortodônticos. Rev Odonto Ciênc 1992; 7(14):167-75. Laboissiére Jr M, Villela H, Bezerra F, Laboissiére M, Diaz L. Ancora- gem absoluta utilizando microparafusos ortodônticos: Protocolo para aplicação clínica (trilogia – Pt2). Implant News 2005; 2:37-46. Martins CH. Postoperative results of posterior maxillary osteotomy after long-term immobilization. J Oral Surgery 1980; 38:103. Renouard F, Rangert B. Fatores de risco dos implantes. São Paulo: Quintessense, 2001. 176 p. Shoeman R, Subramanian L. The use of Orthognatic Surgery to faci- lite Implant Placement: A Case Report. Int J Oral Maxillofac Implants 1996; 11:682-4. Stoker NG, Epker BN. The posterior maxillary osteotomy: A retrospes- tive study of treatment results. Int J Oral Surg 1974; 33:153-7. Stuller CB, Schaberg SJ. Use of the segmented Le Fort I osteotomy to Figura E - Antes correct severe extrusion of maxillary posterior teeth or tuberosities. The Journal Of Prosthetic Dentistry 1983;50:157. 1983. Gustavo Henrique Motta Especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco MaxiloFacial; Prof. Cirurgia Avançada AOL; Prof. Deformidade dentofacial Unip; Implantodontia; Clínica Privada de Cirurgia Ortognática Aluisio Galeano, Octavio Margoni e Marcos Pitta Especialistas em Cirurgia Ortognática pela Baylor University/EUA Figura F - Depois APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
  • 6. Implantodontia Cirurgia guiada digital em paciente palato - fendido O salto tecnológico acontecido em todas as áreas da medicina nos últimos anos levou ao desenvolvimento e à evolução de ferramentas digitais que auxiliam os cirurgiões-dentistas. Esse progresso ocorre por meio de planejamentos cirúrgicos virtuais e da criação de guias estereo- litografados na implantodontia, entre outras aplicações, como na prótese dentária e na cirurgia ortognática. O uso de guias em implantodontia é um procedimento utiliza- do com freqüência, sejam cirúrgicos, radiográficos, diagnósticos ou multifuncionais. A criação de guias por intermédio de sistemas digitais permite mais agilidade e precisão no procedimento. Além de facilitar e otimizar resultados em casos regulares, o uso dessas tecnologias pode auxiliar em planejamentos mais complexos, oferecendo uma qualidade reabilitadora muito inte- 1. Desenho do guia no software CAD ressante. Com o uso do guia é possível, também, selecionar o número, tamanho e inclinação dos implantes, baseando-se sempre nas condições anatômicas do paciente e no resultado protético final pretendido. No caso descrito abaixo foram utilizadas próteses do tipo overdentures bimaxilares, sendo que a superior também teria a função de obturação da fenda palatina. A opção pela prótese móvel levou em conta a condição financeira do paciente, a dispo- nibilidade óssea e a facilidade de higienização, já que o paciente tem a coordenação motora diminuída por falanges amputadas. Por se tratar de um desdentado total, optou-se pelo desenvol- vimento de um guia cirúrgico que permitisse um posicionamento 2. Guia superior posicionado com implantes instalados rápido em ambas as arcadas. Sendo assim, o guia foi projetado a partir de próteses provisórias, com três suportes que permitem o encaixe entre eles (figura 1). Os locais da instalação dos implan- tes foram determinados através de tomografia computadorizada e do software de planejamento virtual Nemotec. Por ser um produto com características específicas, o guia foi criado com o auxílio de um engenheiro cadista e por meio de softwares CAD variados, como Spider e Delcam. Para a cirurgia aplicou-se anestesia local e cada um dos guias foi fixado em três pontos diferentes (figuras 2 e 3) através de parafusos específicos. Foram instalados ainda implantes cônicos com hexágono externo (Linha Conus HE, Sistema INP São Paulo), , 3. Guia inferior posicionado com implantes instalados facilitando a execução das próteses. | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 7. Por se tratar de um caso complexo, optamos por manter os implantes sepultos pelo período da osseointegração, e, após 4. Barra-clipe superior cinco meses (tempo indicado devido os implantes superiores), iniciamos a reabilitação protética. Na prótese superior empre- gou-se o sistema barra-clipe, utilizando clipe de Hader em três pontos distintos, conferindo estabilidade em polígono. Já na arcada inferior utilizou-se um método composto, com barra-clipe entre os implantes e um sistema de colchetes em cantilever, para minimizar a movimentação postero-anterior da prótese inferior (figuras 4 e 5). Como próteses móveis foram instaladas, o paciente recebeu orientação sobre todas as técnicas de higiene para preservação dos implantes, determinações estas, baseadas nas limitações específicas da pessoa atendida (figuras 6 e 7). Em acompa- 5. Barra-clipe e colchetes inferiores nhamento há 12 meses, o paciente foi submetido a uma única reposição de clipes e O-rings, além de passar por uma limpeza profissional nas barras metálicas. Não há dúvida de que o caso relatado poderia ser reabilitado utilizando de técnicas convencionais, entretanto, os benefícios da cirurgia guiada digital são muito superiores. O procedimento cirúrgico é simplificado (neste caso, para ambas as arcadas, o tempo total da cirurgia foi de 45 minutos) e agrega previsibilidade e segurança. Além disso, a obrigatoriedade de fundamentar o planejamento em um guia tomográfico (baseado na prótese de- finitiva) faz com que os implantes sejam instalados em posições adequadas, facilitando a reabilitação protética. É uma técnica em 6. Próteses instaladas crescimento constante, de valor acessível e, uma vez avaliado o custo-benefício pelo profissional, não restam dúvidas que a técnica será adotada. Dr. Rogério Gonçalves Velasco Doutorando em Implantodontia; Mestre em Medicina/Cirurgia de Cabeça e Pescoço; Es- pecialista em Prótese Dentária; Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial; Coordenador do curso de Especialização em Implantodontia do Centro de Estudos e de Técnicas Odontológicas - www.ceto.com.br rogerio@grupovelasco.com.br 7. Sorriso forçado do paciente APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
  • 8. Endodontia Inflamação decorrente do tratamento endodôntico contemporâneo Correlações clínico-patológicas A idéia deste texto é unir ações clínicas da tera- vascular e linfático de todo o periodonto e é considerado pia endodôntica contemporânea com a biologia uma área do organismo com altíssima atividade metabólica e patologia através da análise de conceitos e e por onde as células inflamatórias e de defesa chegam. técnicas. A Odontologia nos dias de hoje exige um conheci- Devemos lembrar que as células inflamatórias chegam a mento e dedicação que vai além da nossa clínica cotidiana. partir da região apical para buscar o objetivo final da infla- Precisamos enxergar além da nossa radiografia periapical. mação que é a cura. Precisamos entender o principio biológico que está por trás No limite CDC encontramos assim mudanças anatômicas da técnica de instrumentação que estamos utilizando. e histológicas importantes para a biologia endodôntica. Deve Dessa maneira, conhecer e relembrar os aspectos ficar entendido que o canal cementário também faz parte da histológicos, fisiológicos e morfológicos da região apical anatomia do sistema de canais e que precisamos deixá-lo são essenciais para a compreensão dos eventos ocorrem com um ambiente favorável ao processo de reparo. nesta região. Segundo Spironelli-Ramos Bramante (2005), a Primeiramente, devemos saber que existe uma divi- constrição apical não apenas limita a constrição apical, são entre canal dentinário e canal cementário. O canal mas também delineia o ponto onde as células de defesa dentinário é mais longo, inicia-se na câmera pulpar e é orgânica do hospedeiro realmente se apresentam eficazes completamente revestido por dentina. Converge no sen- contra a progressão de agentes etiológicos bacterianos. tido apical até um diâmetro mínimo, no chamado limite Ainda em 1984, Hession define que o limite apical da ob- cemento-dentina (CDC). A partir dai, inicia-se um canal com turação deve atingir até o ponto onde a defesa orgânica paredes divergentes, revestidos por cemento, o chamado possa alcançar, para assim promover e assegurar o sane- canal cementário, abrindo-se no forame apical maior. Esta amento apical e periapical, livre dos agentes irritantes do porção pode muitas vezes apresentar uma topografia pe- interior do canal. culiar, lateralmente ao vértice apical. Dessa maneira, saber que o tecido do sistema de canais O canal dentinário apresenta o tecido pulpar propria- é uma invaginação do mesmo tecido mesenquimal que mente dito: um tecido conjuntivo frouxo com presença de compõe o ligamento periodontal, existindo uma continuida- fibroblastos, odontoblastos, alguns macrófagos, vasos e de entre eles e que o reparo de um depende do reparo do nervos. Já o canal cementário é histologicamente uma inva- outro são conceitos e idéias fundamentais para a prática ginação do ligamento periodontal, com um tecido conjuntivo clínica. Se não tivermos este conhecimento, certamente mais fibroso. Enquanto a polpa tem a função primordial de estaremos limitando nossas ações. produzir dentina, o tecido periodontal apical apresenta-se A condição periapical é essencial e muito importante para sem odontoblastos, constituindo-se nos centros nervoso, o estabelecimento do limite CDC. A principio, em casos de | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 9. polpa vida há uma manutenção espacial de toda região apical, É impossível limpar totalmente o sistema de canais sem porém em casos de necrose pulpar a presença de reabsor- realizar a patência foraminal. Podemos ainda dizer que a ções faz com que a região fique completamente alterada. patência irá ainda diminuir a chance de transporte apical, Outra definição importante é a do forame apical. O Fora- contribuirá para a manutenção do comprimento de trabalho me é uma região espacial por onde o feixe vásculo-nervoso e permitirá o uso correto dos localizadores foraminais. penetra da região periapical para a cavidade pulpar e é O adequado treinamento, uma excelente técnica e o limitada por uma saída maior (saída foraminal) e uma saída domínio da anatomia são essenciais para que o procedi- menor (constrição apical). A sua importância espacial bem mento não desloque material necrótico para a região apical como da sua precisa localização são fundamentais para o e promova dor pós-operatória. Radiografias finais de casos realizados pelo Dr. Eduardo Fregnani seguindo os critérios contemporâneos de instrumentação e obturação As técnicas contemporâneas de instrumentação apre- goam a limpeza ou até mesmo a ampliação do forame, sucesso da terapia endodôntica. E de tão importante que visando a eliminação de microorganismo alojados nesta esta localização é para a especialidade e pela imprecisão região mais apical do canal. E mesmo em casos de bio- que os meios clínicos e radiográficos nos oferecem, foram pulpectomia onde sob o ponto de vista biológico a limpeza desenvolvidos equipamentos eletrônicos muito específicos, foraminal não é fundamental, sob o aspecto mecânico a os localizadores foraminais. manutenção do comprimento de trabalho com o emprego Outro conceito fundamental para uma endodontia de limas transforaminais que impedem o acumulo de debris moderna é a da patência. Patência significa acesso e ela na porção apical, fazem com que a técnica seja a mesma pode ser do canal, dos túbulos dentinários e também do para qualquer que seja o estado pulpar. forame apical. Uma lima patente é uma lima que atravessa Com a utilização dos sistemas rotatórios, passou-se a passivamente o forame apical. estudar não apenas um degrau apical, mas todo um preparo Alem disso, ela previne obstruções e não tem nenhuma dos últimos milímetros apicais vem sendo considerado e influência no desconforto pós-operatório, sendo o evento estudado visando uma melhor modelagem e acomodação semelhante a injeção intramuscular com agulha descartá- do material obturador nesta área que é denominada por vel. A passagem de um instrumento de pequeno calibre alguns pesquisadores a área de matriz apical. usado na odontometria e de recapitulação durante a instru- Terminar o preparo e obturação no ápice ou 1mm aquém mentação, não é um fator importante para a irritação dos do ápice radicular implica dizer que todo ou praticamente tecidos periapicais. Obviamente que em nível molecular, todo o tecido restante é periodontal que possui alto me- vai ocorrer aumento da permeabilidade vascular, chegada tabolismo e alto potencial de cicatrização e esse tecido de neutrófilos e liberação de mediadores químicos porém periodontal mesmo se removido, se regenera, como mos- é um processo rápido, passageiro, resolvido prontamente trou Prof. Francisco Souza Filho e Prof. Benatti nas suas pelo nosso sistema de defesa e pode-se dizer que esta teses na década de 80. reação inflamatório não tem repercussão clínica. Com o ambiente favorável a inflamação chega em seu APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 |
  • 10. Endodontia objetivo final de cura. A reparação será obtida desde que versos estudos de biocompatibilidade em subcutâneo de não existam microorganismos envolvidos e a formação ou ratos. Porém este cimento extravasado ou será fagocitado não de cemento osteóide dependerá principalmente do limite e absorvido ou será encapsulado. A cápsula fibrosa isola o da obturação. Estando a obturação no limite do canal, o material, é um sinal de tolerância tecidu al e fator positivo tecido periapical danificado pela sobre-instrumentação será para a análise dos cimentos endodônticos. renovado por novo tecido conjuntivo que invaginará até as O extravasamento de cimento deve ser evitado sim- imediações do material obturador, podendo tornar-se minera- plesmente porque é desnecessário. De qualquer maneira, lizado devido aos tipos celulares presentes nessa região. a irritação causada no periápice resultará em fenômenos Em decorrência destes procedimentos, ou seja, da sub-clínicos e sem conseqüências patência e da instrumentação no limite apical, o extrava- importantes para o sucesso do samento de cimento endodôntico pode surgir como uma tratamento endodôntico. conseqüência. Um dente é sobre-obturado mostra que seu sistema de canais radiculares foi obturado hermeticamente e onde um excesso de material sofreu extrusão além do forame apical. Porém, quando uma obturação é sobre- estendida, significa que houve extravasamento de cone e, Prof. Dr. Ruy Hizatugu Especialista em Endodontia e em Biologia portanto, não houve selamento na porção apical. Celular e Livre-Docente em Endodontia Os cimentos endodônticos têm como principais obje- tivos o controle da percolação apical, ter capacidade de escoamento para as ramificações e melhorar a adaptação na interface dentina-guta-percha. Os cimentos a base de óxido de zinco e eugenol são os mais utilizados no mundo (Pulp Canal Sealer) e possui excelentes propriedades físi- cas, porém apresentam maior agressividade e potencial Prof. Dr. Eduardo Fregnani tóxico se houver excesso de eugenol. É sabido que todo Especialista em Endodontia, Mestre em Pato- material extravasado no periápice apresenta uma resposta logia Bucal e Doutor em Ciências inflamatória inicial e isto foi demonstrado através de di- 10 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 11. Eventos Reintervenção em Endodontia N o dia 18 de agosto, na Livraria da Vila, nos Jardins (SP), aconteceu o lançamento do livro “Reintervenção em Endodontia”(Editora Santos – 1ª edição, R$ 150,00), dos autores Mário Luis Zuolo, Daniel Kherlakian, José Eduardo de Mello Jr., Maria Cristina Coelho de Carvalho e Maria Inês Ranazzi Cabral Fagundes. O coquetel de lançamento contou com a pre- sença de mais de 250 pessoas para a dedicatória. Em noite concorrida para a dedicatória dos autores... ...que contou com a presença do diretor da APCD Saúde, Dr. Hiroshi Longa fila para os Miasiro (camisa branca) cumprimentos aos autores APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 11
  • 12. Reabilitação Saúde gengival Decorrido 4 meses, a colocação de um elemento provisório fora de suma importância pois esse teve o importante papel de manipu- lar a gengiva através de compressão, nas margens mesial e distal, durante 60 dias. No termino do trabalho, o elemento definitivo fora feito metalo- cerâmica cimentada, sobre implante. Dente 11 com fratura de raiz e fístula Provisório sobre implante, elemento 11 Papila mesial e distal conformada através do provisório e perfil do implante T emos hoje uma grande necessidade de preservar a saúde gengival. Em casos da reabilitação odontológica através de implante ósseo, a papila interdentária tornou-se em alguns casos, uma grande dificuldade para sua promoção ou preservação. O clínico deve estar atento as estruturas do periodonto bem como o espaço que devemos utilizar para um implante. Muitas vezes estamos atento ao comprimento que podemos colocar um implante e deixamos sem muita importância o espaço Final - Metalo-cerâmica cimentado sobre implante adjacentes entre os elemento. Poder contar com elemento dentário adjacente aumenta em muito nossa previsibilidade de uma estética satisfatória juntamente com o desejo do paciente, que tudo fique o mais natural possível. Depois de estabelecermos normas de saúde, devemos estar Raio-X muito atento ao modelo de implante a ser utilizado. Implantes de implante conexão interna, por exemplo Hexágono interno e com plataforma e elemento 11 em alguns casos com superfície tratada podem oferecer condições para que a reabsorção ao redor do implante, na região cervical seja o menor possível. A paciente apresentou no consultório com fratura de raiz no elemento 11, devido a pino intra radicular Flex Post, muito utilizado no passado. Antes de fazer a extração do elemento, instalamos aparelho Dr. Luís Henrique Vinagre Cirurgião-dentista; Ministrador e Palestrante; ortodôntico afim de promover a extrusão do mesmo, durante 60 dias, Graduado pela Faculdade de Odontologia de para minimizar os efeitos da remodelação óssea após exodontia. Lins; Pós graduado em Implante e Prótese; Se- Após a extração do elemento dentário, foi instalado implante cretário Estética APCD 2000 e 2002; Secretário HI cone Morse CAPSA, após 3 meses, pois uma infecção crônica APCD Pirituba/Perus; Diretor Jornal ABO SP estava em curso. 12 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 13. Implantodontia Implante de qualidade A história de Implantodontia brasileira passou por uma maior. Fraturas dentro do osso e ajustes de fixação de próteses grande virada na última década. Há cerca de 10 anos, são alguns inconvenientes, que surgem se forem utilizados ma- os implantes dentários eram de origem estrangeira, teriais inadequados. o que tornava os procedimentos acessíveis a uma minoria da Como cliente, converse com o fabricante de sua confiança população. Com o aumento da expectativa de vida e a crescente sobre a confiabilidade do material que usará em seus pacientes. valorização da estética, a necessidade da reabilitação e inclusão Não se engane com promessas milagrosas ou de custo reduzi- se fez evidente, provocando o desenvolvimento e a adaptação das do. Quando vamos ao supermercado, compramos baseados na empresas a essa nova realidade. No Brasil, que é reconhecido confiança que temos em determinada marca. Na Odontologia não como o país dos desdentados, a Implantodontia representou a deve ser diferente. Lembre-se que devemos escolher produtos e maior descoberta da Odontologia, como um procedimento eficaz tecnologias que atendam as expectativas de nossos clientes. que permite a devolução de um dente perdido. No entanto, como em qualquer outro tratamento, é importante que o paciente tenha conhecimento sobre o material que será utilizado para a realização do implante, já que este fará parte de Dra. Renata Cavassa seu organismo pelo princípio da osseointegração. Com a diversi- Formada pela Univ. Santa Cecília dos Bandei- ficação de marcas disponíveis no mercado, nem sempre o cliente rantes - Santos; Especialista em cirurgia buco se preocupa com a qualidade do produto, como por exemplo, se maxilo facial; Atua nas áreas de implantes, pró- ele está dentro das normas de fabricação ou possui as licenças tese sobre implante, próteses convencionais e dos órgãos fiscalizadores. Se não houver garantias por parte do estética; Fundadora do projeto social Mereça um Sorriso, entidade que cuida de crianças com paralisia cerebral fabricante, o que seria uma solução pode virar um problema ainda APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 13
  • 14. Odontogeriatria Os preconceitos no tratamento com próteses dos idosos portadores de doenças mentais A média de idade do ser humano vem rapidamente aumen- atitude incomum na maioria dos idosos usuários deste serviço de tando em todo o globo, apresentando novos desafios ao prótese. A idéia primeira sobre a queixa foi, tanto do nosso ponto de tratamento odontológico, muitas vezes relacionados com observação quanto da cuidadora, desta ser improcedente, devido ao os, não raros, problemas neurocognitivos presentes no idoso (CHIA- estado mental da paciente. A despeito disto, pedimos para ela repetir PPELLI et al.¹, 2002). suas queixas, exigência que ela atendeu prontamente, com mesma O ideal seria sempre proporcionar saúde juntamente com qualida- exatidão e velocidade anteriormente observadas. de de vida, uma vez que estão inter-relacionadas (FONSECA; PAÚL³, Efetuamos logo a seguir um desgaste nas regiões apontadas. A 2007). Infelizmente, a óptica com a qual muitas vezes a sociedade ocidental enxerga a velhice pode influenciar na nossa conduta profissional. Vicente Faleiros (UCB), em 2008, afirma que a sociedade crê “que os idosos estão fora de época, de lugar e, por isso, são incapazes e vistos como descartáveis”. Neste mesmo ano, Isolda Günther (UnB), apregoa que devemos “deixar de entender a velhice como um momento de perdas e inutilidade”. Esta visão, muitas vezes negativa, e partilhada freqüentemente pelo próprio idoso, Paciente sem as próteses totais (vista frontal) Paciente com as próteses novas (vista frontal) pode ser incrementada se o paciente geriátrico possuir, ainda, uma doença mental (SPADINI; SOUZA¹º, paciente, então, ao colocar novamente a PT superior, afirmou que a 2007; GONÇALVES7, 2008). Apresentaremos a seguir um caso clínico peça tornou-se confortável. no qual foi observada a aparição de preconceitos tanto por parte da A mesma faltou nas duas sessões subseqüentes, retornando equipe odontológica como da cuidadora em relação às observações apenas em 9, 21 e 28 de janeiro de 2009. Nestas últimas datas, a externadas pela paciente. paciente reclamou pontos de incômodo desta vez na PT inferior. A RELATO DO CASO CLÍNICO - Paciente S.E.D., sexo feminino, raça reclamação quanto à superior passou apenas à referência que “a de latina, 63 anos, procurou atendimento odontológico no Centro de cima junta muito cuspe” (sic). Referência do Idoso “José Ermírio de Moraes” (CRI – Leste), acompa- Neste mesmo mês, encaminhamos S.E.D. para o setor de Psicolo- nhada de sua irmã e cuidadora D.E.D., almejando confeccionar uma gia Clínica do CRI – Leste, que constatou, entre outras características Prótese Total (PT): superior e inferior. da paciente, desorientação temporo-espacial, atenção e concentração Na anamnese, a acompanhante relatou que a paciente portava rebaixadas, embotamento afetivo, percepção delirante, pensamento esquizofrenia, fazendo inclusive uso contínuo de risperidona, medi- e discurso desorganizados, ilusões intensas, incoerência ideoverbal, camento antipsicótico e neuroléptico. A paciente disse estar sem nos fornecendo o setor acima uma hipótese diagnóstica de esquizo- usar suas próteses há cerca de dois anos, relato desmentido pela frenia indiferenciada. cuidadora, que retificou o lapso de tempo para 25 anos. CONSIDERAÇÕES FINAIS - A estigmatização social da loucura A confecção das PTs (que seriam muco suportadas, o tipo co- leva não raro à formação de preconceitos. Não necessariamente um mumente confeccionado neste local) durou aproximadamente dois portador de doença mental terá um QI menor do que uma pessoa meses (de 6/08 a 8/10/2008), quando foram entregues à paciente. mentalmente saudável no contexto daquela comunidade. Yellowitz¹² É importante notificar que, durante as consultas, a paciente “falava (2005) nos aconselha a atentar para o reconhecimento de alterações sozinha” constantemente. cognitivas em idosos, e Tibério et al.¹¹ (2006) chegam a sugerir o uso Na consulta seguinte, realizada uma semana depois, a paciente de avaliações do nível de depressão ou demência do paciente como queixou-se que a PT superior estava “machucando”. Ao ser indaga- auxílio do plano de tratamento. da onde seria, retirou-a da boca e apontou com precisão e rapidez É imprescindível ao Odontogeriatra e para o clínico geral que trata as regiões de freio labial superior e de bridas laterais superiores, de idosos o contato com outras áreas. A multidisciplinaridade num 14 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 15. enfoque interdisciplinar faz-se mister para todos os que trabalham Rev EAP/APCD São José Campos, v.1, n.2, p.14-8, 2000. com Gerontologia, otimizando o resultado final do tratamento (MON- MONTENEGRO, F.L.B.; MARCHINI, L.; BRUNETTI, R.F. Aspectos impor- TENEGRO et al.7, 2002; DURSO², 2005; PADILHA et al.8, 2006). tantes na prótese total para a 3ª. Idade. In: CUNHA, V.P .; MARCHINI, .P A orientação e a troca de informações em relação aos cuidadores L. Prótese Total Contemporânea em Reabilitação Oral. São Paulo: Ed. e/ou à família é igualmente importante: eles estão em contato com o Santos, 2007, p.177-94. paciente por muito mais tempo do que o cirurgião-dentista. Existem MONTENEGRO, F.L.B.; BRUNETTI, R.F.; MANETTA, C.E. Aspectos psicoló- diversas associações, inclusive no Brasil, que procuram, por meio de gicos no atendimento do idoso. In: BRUNETTI, R.F.; MONTENEGRO F.L.B. palestras e outras atividades, englobar no tratamento os familiares Odontogeriatria – Noções de interesse clínico. São Paulo: Artes Médicas, 2002, p.71-84. de portadores de transtornos mentais (SOARES9, 2008). PADILHA D.; HILGERT J.B.; HUGO, F. Saúde bucal. In: FREITAS, E.V. et al. Cremos que o cuidado sugerido por Durso² (2005) em relação a Tratado de Geriatria e Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara- manter-se em contato com outros profissionais é válido, mas também Koogan, 2006, p.1189-96. é importante não desviarmos o foco da nossa capacidade técnica SOARES, J. Engajamento da família é fundamental. Metrô News, v.7, particular, ou seja, odontológica. Talvez déssemos maior valor às n.327, p. 14, 2008. reclamações de S.E.D., se focalizássemos a PT confeccionada, e não SPADINI, S.S.; SOUZA, M.C.B.M. A doença mental sob o olhar de pacientes o comportamento psicossocial da paciente. e familiares. Rev esc enferm USP v.40, n.1, p.123-7, 2006. , Marchini et al.5 (2000) ressaltam a necessidade do acompa- TIBÉRIO, D.; FERRARI, F.L.; SANTOS, M.T.B.R. Instrumentos avaliativos Paciente sem as próteses em vista lateral Paciente com as próteses novas (vista lateral) Vista interna das próteses novas, mostrando boa fidelidade de ajuste e acabamento nhamento do paciente após a conclusão do tratamento, comumente para o atendimento odontológico aos pacientes geriátricos. Rev Assoc negligenciado não só pelos profissionais, mas também pelos pa- Paul Cir Dent, v.60, n.5, p. 362-5, 2006. cientes. Lesões na fibromucosa podem ocorrer em usuários de PT, YELLOWITZ, J.A. Cognitive function, aging, and ethical decisions: recog- tornando importante o controle profissional do trabalho, muitas vezes nizing change. Dent Clin N Am, v.49, p.389-410, 2005. realizando constantes pequenos ajustes. Aliás, lesões nos tecidos moles podem ocorrer mesmo em usuários de PTs bem adaptadas “Como publicado na Revista da APCD-EAP,v.8,n.2, Junho 2009,ISSN- (MONTENEGRO et al.6, 2007). 1517-4611”. Finalizando, acreditamos serem a técnica e os conhecimentos específicos de extrema valia, e se constituem em instrumentos que se- rão potencializados pela interdisciplinaridade, agindo sinergicamente Stefano Frugoli Peixoto no cuidado da saúde global do paciente, na tentativa de proporcionar Cirurgião-dentista do CRI-Leste; Especialista em Odontogeriatria; Mes- uma melhor qualidade de vida. trando em Saúde Coletiva pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CHIAPPELLI, F. et al. Dental needs of the elderly in the 21st century. General dentistry, v.50, n.4, p.358-63, 2002. Luciana Cassimiro DURSO, S.C. Interaction with other health team members in caring for Psicóloga do CRI-Leste; Gerontóloga; Especializanda em Neuropsicologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo elderly patients. Dent Clin N Am, v.49, p.377-88, 2005. FONSECA, A.M.; PAÚL, C. Saúde e qualidade de vida ao envelhecer: perdas, ganhos e um paradoxo. Geriatria e Gerontologia, v.2, n.1, p.32- 7, 2008. Fernando Luiz Brunetti Montenegro Mestre e Doutor FOUSP; Prof. Adjunto UnG; Pesquisador-mentor do Por- GONÇALVES, M.G.M. Um olhar sobre o envelhecimento. Jorn Cons Fed tal do Envelhecimento (PUC-SP) e coordenador Saúde bucal da Ondina Psico, v.21, n.91, p. 3, 2008. Lobo e CEDPES MARCHINI, L. et al. Próteses totais: orientações e cuidados posteriores. APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 15
  • 16. Prevenção Qualidade de vida e saúde bucal na terceira idade Loretta Humble J á é sabido por toda a sociedade que está ocorrendo o à medicina é melhorar a qualidade de vida e proporcionar um aumento da população idosa. Nos últimos 50 anos ocor- envelhecimento saudável. E envelhecer com saúde, disposição e reu um grande avanço tecnológico e novas descobertas qualidade de vida, estão envolvidos aspectos não só biológicos, que buscam desesperadamente maneiras de prolongar a vida das mas também psicológicos, econômicos, sociais. A boca é um dos pessoas e propiciar uma melhor qualidade de vida. elementos que merecem atenção no processo de envelhecimento, O crescimento da população idosa no Brasil, tem acarretado porque é por meio dela que podemos expressar, através do sor- um grande impacto, devido à falta de planejamento, de medidas riso, nossos sentimentos de alegria, de sedução. Os dentes irão assistenciais, de formação e capacitação do material humano representar um papel fundamental nesse aspecto. Um idoso que necessário. Somado a esses fatores, grande parte de nossos tem bons dentes, que tem uma boa mastigação, tem uma melhor idosos apresenta, além dos problemas de saúde, problemas qualidade de vida do que um idoso que apresenta muitas cáries, sócio-econômicos. devido ter uma higienização incorreta, e acaba comprometendo Mas o que tem a ver isso com a saúde bucal? Tem tudo a ver, sua saúde como todo. pois a saúde bucal depende de vários fatores, como por exemplo A promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal, devem de políticas públicas adequadas, de investimentos em programas estar inseridas na rotina de todas as instituições, e em especial de saúde direcionados à terceira idade etc. naquelas dos indivíduos da terceira idade, uma vez que a condição E investir na saúde na terceira idade, assim como em outras bucal em última instância influencia diretamente a qualidade de fases da vida, é de extrema importância, pois a saúde bucal me- vida, por definir sua capacidade de mastigação, nutrição, fonéti- lhora a saúde geral, assim como a estética agradável mantém a ca e de socialização. E por isso, é importante para o idoso ser auto-estima e o bom desempenho social. orientado em relação a vários aspectos de sua saúde, como por Dentro de políticas sociais, a prevenção deve ser um direito exemplo, saber qual a melhor dieta, saber cuidar dos dentes e de todos e na terceira idade é fundamental no que se refere gengivas, saber realizar um auto-exame na boca para ver se tem a qualidade de vida. E qualidade de vida significa, além de ter anormalidades etc. Enfim, realizar a prevenção na terceira idade uma qualidade de saúde bucal, ter também qualidade de saúde é fundamental para ter saúde bucal e a qualidade de vida em geral, qualidade de vida social, qualidade de relacionamentos, todos os sentidos. qualidade material, qualidade espiritual, e outras, até chegarmos à qualidade total, como o objetivo maior de toda a sociedade na Dr. Marco Tulio Pettinato Pereira modernidade. Cirurgião-dentista com especialização em Saúde de Família (UCAM), Saúde Pública (UNAERP) e Saúde Coletiva (SL Mandic) O principal objetivo da prevenção em todas as áreas ligadas 16 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 17. Aprendizado Curso gratuito de Cirurgia Ortognática Curso realizado em 25 de junho de 2009, das 8h30 às 17h30. Da esq. p/ dir., Prof. Dr. Glacio Avolio, Prof. Dr. Octavio Margo- ni Neto,Dra. Renata Ferreira de Oliveira, Prof. Dr. Marcos Pitta, Prof. Dr. Gustavo H. Mota e Prof. Dr. Aluisio Galiano
  • 18. Cursos APCD Saúde Cursos APCD Saúde 2009 2º SEMESTRE Maiores Informações IMPORTANTE Tel./fax: (11) 5078-7960 A EAP poderá cancelar os cursos previamente, caso o número E-mail: contato@apcd-saude.org.br de vagas não sejam preenchidos. Os horários poderão ser Site: www.apcd-saude.org.br remanejados em função de uma melhor operacionalização. Curso de Aperfeiçoamento para Clínico Geral – “Estética e Função Odontológica baseada em Evidências” INTERAÇÃO CLÍNICA DE ENDO-DENTÍSTICA Início: 4 de setembro de 2009 - ATUALIZAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO Dia da semana: sextas-feiras Início: fevereiro de 2010 Horário: 17h às 22h Término: dezembro de 2010 Carga Horária: 190 h/aula Dia da semana: quartas-feiras Natureza: teórico / prático Horário: 19h às 22h Duração: 10 meses Carga Horária: 132 h/aula Vagas: 8 Dr. Luis Ide Vagas: 8 Valor: 12 x R$ 250,00 (sócio efetivo) Natureza: teórico prático com 12 x R$ 125,00 (sócio recém-formado e acadêmico) atendimento de pacientes Ministrador: Prof. Dr. Luis Ide (Mestre em Periodontia - USP) Valor: R$ 350,00 Dr. Maeda Colaboradores: Luiz Carlos Serrano Lima, José Maria de Oliveira Coordenador: Prof. Dr. Sergio de Castro, Luiz Afonso de Souza Lima, Valsuir José Vezzoni, Alzira T. Maeda Kyomi Suzuki e professores convidados. Equipe: Profs. Drs. Marcio Braga Lauretti, José Lauriere Objetivo: Oferecer conhecimento científico e clínico para planejar H. Guimarães e Adriana Paisano; Profs. MS. Kleber K.T. e executar o tratamento. Serão submetidos a treinamentos perso- Carvalho, Luis Marcos Mansi, Luis Guilherme B. Lauretti nalizados para que possam aprender com mais eficiência e com e Sergio Koiti Kamei; Profs. Katia Cristina Pompermayer, total segurança. Prepará-los para ter um bom relacionamento ético Debora Calvo, Keiji Nishikawa e Marcele Arouca. e profissional. Orientá-los claramente a importância da Prática Odontológica Baseada em Evidências, para auxiliar o processo de decisão, conduzindo a melhores resultados para os pacientes. Curso de Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral Buco Maxilo Facial pela FOUSP); Prof. Dr. Marcelo Marcucci (Doutor Menor em Ciências pela Escola Paulista de Medicina Início: 2009 – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatolo- Dia da semana: quintas-feiras gia Buco Maxilo Facial pela FOUSP). Horário: 19h às 22h30 Objetivo: Trata-se de um curso eminente- Carga Horária: 62 h/aula mente prático que visa o desenvolvimento Vagas: 16 e aperfeiçoamento do aluno no âmbito da Natureza: teórico / prático / demonstrativo cirurgia oral menor. Serão abordados aspec- com atendimento de pacientes tos referentes ao diagnóstico, planejamento, Duração: 5 meses Dr. Glácio Dr. Marcucci técnica cirúrgica, complicações e terapêutica Valor: 5 x R$ 350,00 (sócio efetivo) medicamentosa, priorizando o tratamento 5 x R$ 175,00 (sócio recém-formado e acadêmico) cirúrgico dos dentes retidos. O objetivo final é habilitar o aluno no Ministradores: Prof. Dr. Glácio Avólio (Doutor em Ciências pela Escola planejamento e execução da prática cirúrgica nas mais diversas Paulista de Medicina – UNIFESP e Mestre em Cirurgia e Traumatologia situações possíveis de ocorrer em consultório. 18 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 19. mercado Whiteness HP Blue recebe prêmio de design A FGM, líder na fabricação de clareadores dentais para a Amércia Latina, conquistou o Troféu Bronze, prêmio na- cional de design do IDEA/Brasil 2009 pelo Whiteness HP Blue, na categoria embalagem, na quinta-feira 30. Esta é a segunda edição do International Design Excellence Award (Idea) realizada no Brasil. O IDEA é o maior prêmio de design dos Estados Unidos e um dos maiores do mundo, promovido des- de 1980 pela Industrial Designers Society of America (IDSA). Os premiados no IDEA/Brasil participam de exposições nas principais capitais brasileiras e nos Estados Unidos. A embalagem foi desen- volvida pela Design Inverso, escritório de design de Joinville. O Whiteness HP Blue é um clareador dental à base de Peró- xido de Hidrogênio de uso profissional nas concentrações 20% e 35%. O novo produto possui Cálcio que minimiza uma possível desmineralização dental decorrente do clareamento, é aplicado Whiteness. No mercado externo, a empresa exporta para países uma única vez por sessão e dispensa o uso de fontes externas da América, Europa e Ásia. A empresa mantém parque fabril de de aceleração. 2.600 metros quadrados, em Joinville, Santa Catarina. A FGM Produtos Odontológicos tem 13 anos de mercado e Além dos clareadores dentais, a FGM fabrica ampla linha de é a marca mais vendida no Brasil no segmento de clareadores produtos odontológicos, como resinas compostas, pinos de fibra dentais com mais de 6 milhões de sorrisos atendidos pela linha de vidro, produtos para cimentação, entre outros. APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 19
  • 20. Atendimento Observando seu paciente - o corpo fala C omo podemos interpretar todos os sentimentos que estão passando pela cabeça de nosso paciente? Temos alguns recursos há muito estudados que podemos avaliar melhor nosso cliente. Qual a sensação que ele está sentido? Como podemos abordar questões sobre um plano de tratamento e verificar sua reação, sua aceitação por assim dizer? Pesquisas revelam o impacto de uma informação ao ouvinte na linguagem corporal em porcentagem: • 7% verbal (o que falado ou escrito pelo ouvinte) • 38% vocal (o tom da voz e as inflexões do ouvinte) • 55% não verbal (gestos e movimentos) Vamos a alguns exemplos, que todos nós percebemos e já diag- • Desconfiança: corpo inclinado ou de lado, sobrancelhas contraídas, nosticamos, como por exemplo, o medo do cliente ao sentar em uma olhar de canto de olho, rosto virado para o lado, mãos seguram seus cadeira odontológica: pertences, braços cruzados; • Paciente mulher segura a bolsa, não larga, não sabe se senta com a • Mutismo: paciente não quer externar seus sentimentos, morde os bolsa ou põe num cabide longe do seu alcance - linguagem não verbal: lábios, cruza os braços e os joelhos, vira o rosto, cotovelo apóia a desconforto; vontade de correr da situação; medo. cabeça olha para outro ponto; • Criança agarrada à mão da mãe, olhar assustado, boca aberta ou • Persuasão: paciente conta sua história, mão expressa ao falar, mão na boca - medo, duvida se confia ou não, insegurança. corpo inclinado para frente, desencosta da cadeira ao falar, olhar fixo • Cliente ao entrar na sala de atendimento aperta sua mão com no interlocutor; firmeza, olhos firmes, não desvia olhar, sorri, postura ereta - paciente • Firmeza: peito aberto, senta ereto e confortável na cadeira, olhar sente-se a vontade, tem segurança, está confortável. atento e aberto; • Cliente ao entrar estufa o peito, levanta o nariz, olhar superior • Expectativa: cabeça projetada para frente, cotovelos apoiados na - cliente sente-se superior a você, mantêm-se a distância, precisa ser mesa, sorriso nos lábios, peito descoberto mostra o coração, mãos convencido do melhor para si. e braços relaxados. Todas esta emoções são visíveis e já às presenciamos e sabe- Podemos fazer uso de um conhecimento mos como devemos tratar. Vamos então aprimorar nosso dom da que está no nosso subconsciente e a partir daí observação. Na primeira consulta após o exame clínico e exames de conduzir melhor nossa conduta perante o nosso diagnóstico, percebemos nosso cliente ansioso com olhar fixo na nossa parceiro de negócios que é nosso cliente. postura. Qualquer levantada de sobrancelha pode parecer espanto Vamos a luta, boa sorte! de nossa parte o que pode ser uma má noticia para ele. Temos que fazê-lo entender nosso raciocínio e nossa seqüência de tratamento para devolver seu bem-estar, motivo que o trouxe até nós. Dra. Maria Teresa Ratto Observe a linguagem não verbal do seu cliente: www.clinicamteresaratto.com.br mtratto@yahoo.com.br • Receio: olhar aflito, braços protegendo o peito, corpo inclinado para trás; Doe brinquedos novos e usados, em bom estado de conservação, na sede da APCD Regional Saúde. Eles serão doados para crianças carentes. 20 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 21. espaço Aberto Humor Especialista Um português estava com uma tremenda dor de dente e sem dinheiro. Disseram para ele ir onde tivessem cursos, que o atenderiam quase de graça. Ele foi, entrou na primeira faculdade que viu e ao ser atendido foi logo falando, sem perceber que não era um consultório dentário: - Estou com uma dor de matar no meu canino ESQUERDO. O aluno sem entender responde:- Ô portuga, aqui é faculdade de DIREITO. Pô, não sabia que tinha uma faculdade para cada dente. Para anunciar, pegue já o seu telefone e converse com o Israel (11) 3477-4156 ou 9263-1935 e faça bons negócios! APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 21
  • 22. Departamento social Regional participativa Veja as fotos dos membros da Regional Saúde em momentos importantes Arraiá da Odonto na Central O arraial mais divertido da Odontologia aconteceu no dia 18 de julho, a partir das 18h30, na sede da APCD e contou com a participação de várias regionais da capital e Grande São Paulo. Regional participa de festa no Ipiranga A APCD Saúde marcou presença durante as festividades do Núcleo dos Cirurgiões Dentistas do Ipiranga. Na ocasião foi servida uma deliciosa Paella. 22 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 23. A APCD Regional Saúde comemorou a chegada do inverno com a festa do Queijo Vinho Os associados da APCD Regional Saúde comemoraram no dia 13 de junho, com muito entusiasmo, a chegada do inverno na capital paulista com muito Queijo Vinho na sede da entidade. APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 23
  • 24. aniversariantes 22 CLAUDIA GASPAROTTI Aniversariantes de Julho 22 MARCUS AUGUSTO SCALON ANACLETO 23 ANA PAULA HARES PARO FEVERSANI 01 TAMARA SILVIA RENNO 23 ANA PAULA DE MANINCOR BASILE Dia 02 VITOR LOPES PEDROSA 24 DEBORAH CALVO 02 THAIS KURNET 25 MOACYR DA SILVA 03 CELIA REGINA PINHEIRO CHENG 25 MARIA FERNANDA DE ARAUJO 03 THEREZA CHRISTINA FARIA LIMA 25 NILZA PAVANELLI EDO DE OLIVEIRA 04 MARIA INEZ DE ANDERAUS PRADO ALVES 25 CYNTIA TIEMI OTA ISHIHARA 04 GIULIANE JACKLIN BORTOLI 26 ANDREA FAUSTINO MANEJA 06 FRANCINE AMBROSI DOS SANTOS 26 CRISTIANE ONISHI 07 ELCE GUERREIRO SPONTON C INOJOSA 26 ROSE MARY GONZALES MANSOUIR 07 WALDIRIA DE AVILA E FARIA 27 MARIA CONCEICAO PERES LOBERTO 07 ROBERTO TADASHI MISUNO 27 RUBENS INACIO HIRATA 08 CESAR ALBERTO FERREIRA 27 MARICELI SERAFINI GONÇALVES NAUM 09 CRISTIANE YUMI KOGA 28 LAURA COVELLO 09 JULIANA DATTI ROQUE 28 MARIA CRISTINA FUJII DOS SANTOS 10 ADRIANA DA FONSECA ALVAREZ 29 MARIA CRISTINA MALULY CARDOSO ra 10 LUCIANA SIMOES 29 SILVIA HELENA FELIPPELLI CECCHINI he Be ta 10 SABRINA FERREIRA 29 SUZYLANE BRAGA ANTUNES n ya Ja 12 MARIA CRISTINA P DE ALENCAR 30 MOACYR NUNES LEITE JUNIOR 12 CAMILA ZANCHETTA MUNIZ 30 SABRINA TOMIZAWA 12 JORGE LUIZ DE REZENDE 31 ANDREA DA FONSECA ALVAREZ 13 HUGO DELGADO DE AGUIAR 31 ANA PAULA DE OLIVEIRA FUKUSHIMA 14 RUBEN ENRIQUE RUBINIAK 15 MILTON DE SOUZA TEIXEIRA 15 ISABELLA COELHO DE OLIVEIRA Aniversariantes de Agosto 15 MARTA CHAMOUN HAKIM 15 LILIAN KEIKO YAMAMOTO 01 CRISTIANE TAKATA Dia 15 GLAUCIA ARASHIRO 02 MARGARIDA TAVARES BARBOSA 17 ANDREA HAYAKAWA 02 ROGERIO KAZUO AKITI 17 RITA MARIA PORTUGAL DE ALMEIDA 03 MARIA JOSE PEREIRA DE SOUZA 18 VALERIA CAMPASSI REIS GAMBIER 03 MARIANA NATALE DE PAULA PEREIRA 18 ANA CAROLINA DE ASCENÇÃO LIMA 04 JOSE CARLOS MACORIN 19 NAIARA VALERIO DE OLIVEIRA MORITA 04 MASSANORI NISHIOKA 19 AFONSO LUIS PUIG PEREIRA 04 MARTA CRISTINA KFOURI DI PILLO 19 ALEXANDRA SAMPRONHA CHIARASTELLI 05 LUIZ HIROMITSU SASAKI 19 INDAIA DUQUE FERNANDES 05 OSSAMU MASSAOKA 19 TALITA TORINO GUIMARAES 05 MARIA AMALIA DO C R SONNEWEND 20 MAURICIO NISHIMURA 05 KARINA TIEME SHIMADA 20 CRISTINA ITO 05 ROGERIO FANTOZZI 20 MIRTES TOKEIAMA 05 PATRICIA ROSA SILVA CASTRO 20 ANDRE DUARTE DE AZEVEDO MARQUES 05 JOEL DA COSTA FERRER 20 PATRICIA CIOTTARIELLO 05 GRAZIELLA DE JESUS COMENALLI Teod 20 CLARISSA FURUTA MORIKIO ora V laicu 06 IEDA SANTOS ABREU 20 VANESSA FERRIELLO 06 BEATRIZ DAVANCO BORELLA 20 SUELY GONDO 06 OSMAR MODENA MOREIRA DE ARAUJO 21 LUCAS ISSAMU TERUYA 06 PAULO TONY RUBINATO 22 MELISSA BOSSAN 08 MARIO DE SOUZA E SILVA 22 ADILEA VIEIRA DE CARVALHO 08 ELZA YAEKO KANENOBU 24 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 25. 09 SERGIO YUNES 06 HIROSHI MIASIRO JUNIOR 09 PAULO ROBERTO MIRANDA 06 TERCIO OBARA 10 FLAVIO DE ALMEIDA CUNHA 07 DANIEL FALLEIROS NUNZIATA 10 ROSANA NUNES ESPOSO 08 MIRTES HELENA MANGUEIRA DA SILVA DIAS 10 RICARDO PIMENTA D AVILA 08 ELAINE PEREIRA 11 YUKUO SAHEKI 08 ANTONIO ROBERTO VIEIRA SILVA 11 LIZE GABRIELA YOSHINAGA 09 MARIA LUCIA KIMIKO YASUI 11 WALTERSON MATHIAS PRADO 09 MAURICIO FAZZURA 11 MICHELE MARTINS SOARES 09 THAIS MIEKO KUBO 11 CRISTIANE HITOMI KASHIMA 09 CAMILA BASILE MEIRA 13 PLINIO GOLONI 09 JULIANA MACHADO MATHEUZ 13 KUNIO SHIMABUKURO 10 MARCELO GOTARDO 13 CLARISSA MARIA PESENTE 10 LUCIANA ALLEMAND LOPES WESTIN 15 LIVIA LIE SONODA 10 CARLOS NEY XAVIER DE SOUSA NETO 16 CLAUDIA ERIKO TSUJI 10 CRISTINA MORAGHI DIAS DA SILVA 17 LUCIA OGAWA 11 EDUARDO SAKAI 17 KATIA YUKIE KANO OZEKI 11 DANIELA CRISTINA DE OLIVEIRA NUNES 18 MARCOS ERNANI TOMOTANI 11 REGINALDO BRUNO DA SILVA 19 PATRICIA DUARTE CINELLI VICIANA 11 SILVIA REGINA NAJAR OSTASKA 14 DURVAL PAUPERIO SERIO 20 ANDRE CARNEIRO SCHERTEL 15 FERNANDA DAS DORES DA SILVA 20 ALEXANDRE CAMARA OZAKI 16 MARIANA COELHO CARRARA 21 MARCIA REGINA SALLES 17 IZAURA REIKA WASANO 21 LILIAM BERNARDES MANDIA 18 JORGE KHADOUR 22 LUCIA MARIA NEY PIZZOCOLO 19 CINTIA MARGARETE SPINA TANAKA 26 FEYEZ AYACHE 19 LJILJANA ZIVANOVIC FARAH 26 ANDREA DOS SANTOS CARVALHO 19 FLAVIA PECORA CARNEIRO FARIA 27 MILENE MAYUMI AKUTSU 19 ANDREA DO AMARAL 28 RENATA PIVOTTO RODRIGUES 21 ARNE AUED GUIRAR VENTURA 28 VANESSA GONÇALVES 21 MAUREN RIKA TABATA ARAI 28 MIRIAM OKAMURA 21 CARLA DANIELA PESSINI CAMPOS 30 MARIO HARUMITSU OTA 22 FABIANE BRAGA MARTINS BARBOSA 30 DENISE SARTORATO SOUBHIE 22 VICTOR D’ ASCOLA MARTIN 31 ELLEA LIE NAKANO 23 SUZELEI IZZO FORGER 23 JULIANA DOMINGUES CABANAS 24 FABIO CAMILO Aniversariantes de Setembro 25 MARIA GORETI NOGUEIRA 25 ELCIO MATTOS BAHIA 01 RAUF ABBUD d eo Dia 25 PATRICK YENDO MINOWA cL M 01 IRACI AKEMI SAKASHITA m 26 MARIANA BARBARA AKKARI Ky 01 CINTIA FURUSE NUNES 27 DIRCE RIEKO HOJO 01 PAULO JORGE DA SILVA BONFIM 27 VICTOR ANTONIO MONTEIRO SOPHIA 02 CLARISSA NOEMY YOSHINAGA CHIBA 28 YUMI OZAWA SAKAI 02 CHANTAL ALTERO BISPO 28 INGRID DE MELLO RODE 02 SUENY SAYURI TATIBANA 28 REGINA MARIA PULITI 02 PRISCILA AFIF ABMUSSI 28 RENATA GARGIONE PRADO 02 CLAUDIA DOS SANTOS COSTA 28 MAURICIO KATO 04 FLAVIO ALVES MOREIRA 28 CAIO VINICIUS BARDI MATAI 04 ROSANGELA MORONI DIAS GRANERO 29 SILVANA MARIA POSSEBON 05 REGINA MITIE MIYAKE 30 VANIA CRISTINA FONSECA BAGNATO 06 MARCIA DE MELLO MENDONCA 30 SUZANA MACEDO DE OLIVEIRA APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 25
  • 26. Indicador PROFISSIONAL Indicador PROFISSIONAL icador PROFISSIONAL INd Dr. Admar Kfouri Periodontia Dr. Gustavo Henrique Mota CROSP 62990 Dr. Mauricio Fazzura - CROSP 52126 Ortodontia / Clínica Geral dor PROFISSIONAL indica Implantodontia Implantodontia / Cirurgia Ortognática R. Ramon Penharrubia, 130 - Cj. 303 Prótese Tel. (11) 7894-8890 / 3822-2089 - Paraíso - Tel. (11) 3285-0973 Rua das Glicínias, 49 Av. Cupecê, 6062 - Bl. 04 - Sl. 02 Tel. (11) 2276-0001 / 2276-4166 Jd. Miriam - Tel. (11) 5623-7632 / 6856-0717 Dra. Helenice Formentin PROFISSIONAL indicador Ikegami - CROSP 25639 Dr. Arnaldo B. Ferreira Jr. Cirurgiã-Dentista Odontologia Estética Rua Padre Raposo, 171 - Moóca Implantes Dr. Nicola F. Bempensante CEP 03118-000 - SP - Tel. (11) 3881- Rua Joaquim de Almeida, 478 Cirurgião-Dentista 7399 / 2698-5443 / 9846-4905 Planalto Paulista Rua Augusta, 2192 heleniceformentin@yahoo.com.br FISSIONAL indicador pro Tel. (11) 5583 -3005 / 2577-0812 CEP 01412-000 - Jardins heleniceformentin@zipmail.com.br dr.arnaldojr@uol.com.br Tel. (11) 3082-5275 bempensante@uol.com Dr. Luci Finotti Dra. Arne Aued Guirar Ventura CROSP 21700 CROSP 15.186 SIONAL indicador profis Periodontia / Implantadontia / Ortopedia Funcional dos Maxilares / Cirurgia Plástica / Periodontal/ Dr. Samuel Moraes Cecconi Ortodontia Estética Dental (tratamento a laser) CROSP 74351 Av. Pedroso de Moraes, 677 Av. Prof. Noé de Azevedo, Ortopedia Funcional dos Maxilares / Cj. 83 - CEP 05419-001 208 - Cj. 22 (Metrô V. Mariana) Clínica Geral Tel. (11) 3564-6892 Tel. (11) 5572-5605 Rua Santa Cruz, 690 - Vila Mariana NAL Indicador PROFISSIo arneguirar@gmail.com CEP 04122-000 - Tel. (11) 5579-6262 familiacecconi@ig.com.br Dr. Auro Massatake Minei Dra. Luciana Kfouri Clínica Geral CROSP 58635 Especialista em Prótese Endodontia Indicador PROFISSIONAL Dental e Ortopedia Rua das Glicínias, 49 - Vila Mariana CEP 04048-050 Dr. Sergio T. Maeda Funcional dos Maxilares CROSP 8256 Av. Sen. Casemiro da Rocha, 693 Tel. (11) 276-0001 / 276-4166 Endodontia CEP 04047-001 - Tel. (11) 2577-4599 Cirurgia Parendodôntica minei@apcd.org.br Av. Iraí, 393 - Cj. 12 - Moema icador PROFISSIONAL INd Dr. Luis Ide - CROSP 20811 CEP 04082-001 - Tel. (11) 5543-3985 Periodontia sergio.maeda@metodista.br Dr. Carlos Teruo Itabashi Implantodontia Cirurgião-Dentista R. Afonso Celso, 1.173 Rua Lourenço Nunes, 72 CEP 04119-061 - Vila Mariana Tel. (11) 5564-7057 Tel. (11) 5589-3269 dor PROFISSIONAL indica Dr. Sergio Yunes - CROSP 20563 Ortodontista Av. Prof. Noé de Azevedo, 208 - Cj. 73 Dr. Cheng Te Hua Dr. Luiz Afonso Souza Lima (Metrô Vila Mariana) CROSP 21421 Cirurgião-Dentista Tel. (11) 5083-6943 / 9684-5765 Cirurgião-Dentista Rua José Antonio Coelho Lima, 281 syorto@globo.com PROFISSIONAL indicador Rua Santa Cruz, 1838 Paraíso - CEP 04011-060 CEP 04122-002 - Vila Gumercindo Tel. (11) 5572-9445 Tel. (11) 5062-0380 Fax (11) 5063-3757 Dra. Sônia Maria Moraes Cecconi Dr. Luiz Carlos Serrano Lima CROSP 12998 FISSIONAL indicador pro CROSP 20445 Dra. Claudia Bosquê Schneider Pacientes com necessidades especiais Ortodontia / Crefito 11747-F / Odontopediatria Odontologia Estética Fisioterapia em DTM / DOF / RPG Rua Santa Cruz, 690 Rua Pedro de Toledo, 897 Mobilização Articular CEP 04122-000 - Vila Mariana CEP 04039-032 - V. Clementino Av. Cursino, 422 - V. Gumercindo Tel. (11) 5579-6262 Tel. (11) 5083-5690 SIONAL indicador profis Av. Ibirapuera, 2907 - Sl. 415 Tel. (11) 5061-1841 Dr. Maurício Bento da Silva CRO 60.980 Dr. Takashi Yagui Dr. Durval Paupério Sério Cirurgia Buco Maxilo Facial CROSP 20637 Endodontista NAL Indicador PROFISSIo Rua Vergueiro, 2045 - Cj. 507/510 Cirurgião-Dentista Rua Rio Grande, 785 Vila Mariana - São Paulo - SP Rua Lourenço Nunez, 72 CEP 04018-002 - Vila Mariana Tel. (11) 5579-5172 Cidade Ademar Tel. (11) 5579-1108 bento_mauricio@ig.com.br Tel. (11) 5562-3765 26 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009
  • 27. APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009 | 27
  • 28. 28 | APCD SAÚDE | JUL | AGO |SET | 2009