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Docente
Profª Mª Andreia Regina Moura Mendes

atenasregina@yahoo.com.br


Dilema principal: uma única espécie com uma imensa pluralidade
cultural, mesma carga genética e comportamentos diferenciados.



Cultura é o que diferencia os humanos dos demais animais. (GEERTZ)



Cultura diferencia os homens entre si. (GEERTZ)



Desde a antiguidade, pensadores como Heródoto e Tácito questionavam
sobre a cultura dos outros povos.



Durante a Idade Moderna, Michel de Montaigne afirmava: “na verdade,
cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra”. O
relativismo aparece na obra deste francês, comparando o canibalismo
ritual indígena com as ações da inquisição espanhola.



Alguns julgam as diferenças de comportamento como influências do meio
físico. O que nós podemos afirmar?



Para observar a diversidade cultural da espécie humana, basta comparar
os costumes de nossos contemporâneos.



Tanto o determinismo biológico quanto o determinismo geográfico não
são suficientes para explicar o dilema da pluralidade cultural.

atenasregina@yahoo.com.br


As diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. A
faculdade de aprender e a plasticidade do conhecimento humano são os
fatores fundamentais para sua evolução.



Pesquisas comprovam que os grupos humanos possuem as mesmas
capacidades mentais, por exemplo, a divisão sexual do trabalho em
diferentes povos revela um determinismo cultural, não uma função
biológica.



O comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de um
processo chamado endoculturação.



O determinismo geográfico começou a ser refutado a partir de 1920,
quando antropólogos como Boas, Wissler, Kroeber refutaram esta tese e
apresentaram a limitada influência do meio geográfico sobre os fatores
culturais, sendo possível existir uma grande diversidade cultural num
mesmo ambiente físico.



Segundo a moderna antropologia, a cultura age de forma seletiva, e não
de maneira casual sobre seu meio ambiente, explorando determinadas
possibilidades e limitações ao desenvolvimento. É a cultura e a história
cultural de cada grupo que trabalha nesta seleção.
atenasregina@yahoo.com.br
atenasregina@yahoo.com.br


Kultur: aspectos espirituais (Alemanha- século XVIII).



Civilization: realizações materiais (França- século XVIII).



Culture:conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes,
hábitos adquiridos (Edward Tylor. Inglaterra- século XIX).



Precursores do conceito de cultura:



John Locke: defensor do relativismo cultural através do conceito
de tábula rasa.



“Nenhuma ordem social é baseada em verdades inatas, uma
mudança no ambiente resulta numa mudança no
comportamento”. Locke.



Jacques Turgot: o homem é capaz de transmitir a sua cultura.



Jean Jacques Rousseau: a educação como caminho para a
transformação do homem.



Alfred Kroeber: o fator cultural exerce maior influência que o
biológico.
atenasregina@yahoo.com.br
atenasregina@yahoo.com.br











Edward Tylor considerava a cultura como um fenômeno natural logo,
pode ser objeto de estudo sistematizado.
“Para muitas mentes educadas parece alguma coisa presunçosa e
repulsiva o ponto de vista que a história da humanidade é parte
integrante da história da natureza”. Tylor.
Para Tylor, a diversidade é explicada por ele como resultado da
desigualdade de estágios existentes no processo de evolução: selvageria,
barbárie e civilização. Sua corrente de pensamento é conhecida como
evolucionismo.
No século XIX, o etnocentrismo predominou ao lado das ciências positivas.
Tylor comete erros a não reconhecer os múltiplos caminhos da cultura.
Franz Boas representou a reação ao evolucionismo. Segundo ele, a
antropologia deve reconstruir a história de povos ou regiões e comparar a
vida social de diferentes povos. Defensor da comparação dos resultados
obtidos através dos estudos históricos das culturas simples e compreensão
dos efeitos das condições psicológicas e dos meios ambientes.
Boas desenvolveu o
particularismo histórico, a Escola Cultural
Americana.
A abordagem multilinear significa que cada grupo humano evolui a partir
de seu próprio caminho.

atenasregina@yahoo.com.br

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

Alfred Kroeber mostrou como a cultura atua sobre o homem. Considerou o homem
como um ser capaz de transpor as limitações orgânicas.
As necessidades biológicas são iguais para todos os seres humanos, porém as formas
de satisfazê-las varia de uma cultura para outra.
“É esta grande variedade na operação de um número tão pequeno de funções que
faz com que o homem seja considerado um ser predominantemente cultural”.
Kroeber.
Para Kroeber, o processo de desenvolvimento da civilização é cumulativo,
conservando-se o antigo, apesar da aquisição do novo. Kroeber ainda mostrou que
superando o orgânico, o homem libertou-se da natureza.
Há também explicações da natureza humana que podem ser perigosas, associando
tipos de discriminações raciais e sociais, enquanto justificativa para as diferenças
sociais.Como exemplo, o criminalista italiano Lombroso que procurou correlacionar
a aparência física com tendência a comportamentos criminosos.
O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um herdeiro
de um longo processo cumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência
adquirida pelas numerosas gerações que o antecederam.
Resumindo o pensamento de Kroeber:
A cultura determina e justifica o comportamento do homem.
O homem age de acordo com seus padrões culturais.
A cultura é o meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos.
O homem transformou toda a terra em seu habitat.
Adquirindo cultura, o homem é dependente do aprendizado.
O processo de aprendizagem determina o comportamento, as capacidades artísticas
e profissionais.
A cultura é um processo acumulativo.
Os gênios realizam suas descobertas graças ao aparato cultural que dispõem, sendo
este conhecimento construído pelos indivíduos da sociedade.

atenasregina@yahoo.com.br
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
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


Richard Leakey e Roger Lewin: a origem da
cultura está na vida arborícola.
David Pilbeam: o bipedismo diferenciou os
hominídeos.
Kenneth P. Oakley: as habilidades manuais
estimularam o crescimento do cérebro
atuando para sua complexidade.
Claude Lévi- Strauss: a cultura surgiu quando
o homem convencionou a primeira regra.
Leslie White: a passagem do estado de
animal para humanidade ocorreu quando o
cérebro foi capaz de gerar símbolos.
atenasregina@yahoo.com.br
atenasregina@yahoo.com.br
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



Teorias modernas: culturas são sistemas de padrões de
comportamento socialmente transmitidos.
O homem através da cultura se adapta ao meio para sobreviver.
Tecnologia, economia e sociedade constituem o domínio mais
adaptativo da cultura.
Os comportamentos ideológicos dos sistemas culturais poder ter
conseqüências adaptativas no controle da população, da
subsistência, da manutenção do ecossistema, etc.
Teorias idealistas: a cultura como sistema cognitivo (análise dos
modelos construídos pelos membros da comunidade a respeito de
seu próprio universo).
A cultura como sistemas estruturais, definindo-se como sistema
simbólico que é por sua vez, uma criação acumulativa da mente
humana.
Para Geertz, todos os homens são geneticamente aptos para
receber um programa e este programa é o chamamos de cultura.

atenasregina@yahoo.com.br
atenasregina@yahoo.com.br











A cultura condiciona a visão de mundo do homem.
A nossa herança cultural desenvolvida através de inúmeras gerações,
sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao
comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria
da comunidade. Por isto discriminamos o comportamento desviante.
Todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a
utilização do mesmo ao invés de ser determinada geneticamente,
depende de um aprendizado e este consiste na cópia de padrões que
fazem parte da herança cultural do grupo.
O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como
conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais
correto e o mais natural. Tal tendência denominada de etnocentrismo é
responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos
conflitos sociais.
“(...)É comum assim a crença no povo eleito predestinado por seres
sobrenaturais para ser superior aos demais. Tais crenças contêm o germe
do racismo da intolerância e freqüentemente, são utilizadas para
justificar a violência praticada contra os outros”.
Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações
negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Práticas de outros
sistemas culturais são catalogadas como absurdas, deprimentes e imorais.

atenasregina@yahoo.com.br


Reação oposta ao etnocentrismo.



Em lugar de superestimar os valores de sua própria sociedade, numa dada
situação de crise, os membros de uma cultura abandonam a crença na
mesma e, conseqüentemente perdem a motivação que os mantêm unidos
e vivos.



As doenças psicossomáticas são fortemente influenciadas pelos padrões
culturais.



A cultura também é capaz de provocar curas.



Os indivíduos participam de forma diferente de sua cultura:



A participação do indivíduo em sua cultura é sempre limitada, nenhuma
pessoa é capaz de participar de todos os elementos de sua cultura.



A cultura tem uma lógica própria: “(...) assim, ao invés de um contínuo
magia-religião-ciência, temos de fato sistemas simultâneos e nãosucessivos da humanidade.



A cultura é dinâmica:



Podemos afirmar que existem dois tipos de mudanças culturais: uma que
é interna, resultante da dinâmica do próprio sistema cultural, e uma
segunda que é o resultado do contato de um sistema cultural com um
outro.
atenasregina@yahoo.com.br


LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um
conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor. 1993, 9 ed.

atenasregina@yahoo.com.br

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Cultura um conceito antropológico

  • 1. Docente Profª Mª Andreia Regina Moura Mendes atenasregina@yahoo.com.br
  • 2.  Dilema principal: uma única espécie com uma imensa pluralidade cultural, mesma carga genética e comportamentos diferenciados.  Cultura é o que diferencia os humanos dos demais animais. (GEERTZ)  Cultura diferencia os homens entre si. (GEERTZ)  Desde a antiguidade, pensadores como Heródoto e Tácito questionavam sobre a cultura dos outros povos.  Durante a Idade Moderna, Michel de Montaigne afirmava: “na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra”. O relativismo aparece na obra deste francês, comparando o canibalismo ritual indígena com as ações da inquisição espanhola.  Alguns julgam as diferenças de comportamento como influências do meio físico. O que nós podemos afirmar?  Para observar a diversidade cultural da espécie humana, basta comparar os costumes de nossos contemporâneos.  Tanto o determinismo biológico quanto o determinismo geográfico não são suficientes para explicar o dilema da pluralidade cultural. atenasregina@yahoo.com.br
  • 3.  As diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. A faculdade de aprender e a plasticidade do conhecimento humano são os fatores fundamentais para sua evolução.  Pesquisas comprovam que os grupos humanos possuem as mesmas capacidades mentais, por exemplo, a divisão sexual do trabalho em diferentes povos revela um determinismo cultural, não uma função biológica.  O comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de um processo chamado endoculturação.  O determinismo geográfico começou a ser refutado a partir de 1920, quando antropólogos como Boas, Wissler, Kroeber refutaram esta tese e apresentaram a limitada influência do meio geográfico sobre os fatores culturais, sendo possível existir uma grande diversidade cultural num mesmo ambiente físico.  Segundo a moderna antropologia, a cultura age de forma seletiva, e não de maneira casual sobre seu meio ambiente, explorando determinadas possibilidades e limitações ao desenvolvimento. É a cultura e a história cultural de cada grupo que trabalha nesta seleção. atenasregina@yahoo.com.br
  • 5.  Kultur: aspectos espirituais (Alemanha- século XVIII).  Civilization: realizações materiais (França- século XVIII).  Culture:conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes, hábitos adquiridos (Edward Tylor. Inglaterra- século XIX).  Precursores do conceito de cultura:  John Locke: defensor do relativismo cultural através do conceito de tábula rasa.  “Nenhuma ordem social é baseada em verdades inatas, uma mudança no ambiente resulta numa mudança no comportamento”. Locke.  Jacques Turgot: o homem é capaz de transmitir a sua cultura.  Jean Jacques Rousseau: a educação como caminho para a transformação do homem.  Alfred Kroeber: o fator cultural exerce maior influência que o biológico. atenasregina@yahoo.com.br
  • 7.        Edward Tylor considerava a cultura como um fenômeno natural logo, pode ser objeto de estudo sistematizado. “Para muitas mentes educadas parece alguma coisa presunçosa e repulsiva o ponto de vista que a história da humanidade é parte integrante da história da natureza”. Tylor. Para Tylor, a diversidade é explicada por ele como resultado da desigualdade de estágios existentes no processo de evolução: selvageria, barbárie e civilização. Sua corrente de pensamento é conhecida como evolucionismo. No século XIX, o etnocentrismo predominou ao lado das ciências positivas. Tylor comete erros a não reconhecer os múltiplos caminhos da cultura. Franz Boas representou a reação ao evolucionismo. Segundo ele, a antropologia deve reconstruir a história de povos ou regiões e comparar a vida social de diferentes povos. Defensor da comparação dos resultados obtidos através dos estudos históricos das culturas simples e compreensão dos efeitos das condições psicológicas e dos meios ambientes. Boas desenvolveu o particularismo histórico, a Escola Cultural Americana. A abordagem multilinear significa que cada grupo humano evolui a partir de seu próprio caminho. atenasregina@yahoo.com.br
  • 8.                Alfred Kroeber mostrou como a cultura atua sobre o homem. Considerou o homem como um ser capaz de transpor as limitações orgânicas. As necessidades biológicas são iguais para todos os seres humanos, porém as formas de satisfazê-las varia de uma cultura para outra. “É esta grande variedade na operação de um número tão pequeno de funções que faz com que o homem seja considerado um ser predominantemente cultural”. Kroeber. Para Kroeber, o processo de desenvolvimento da civilização é cumulativo, conservando-se o antigo, apesar da aquisição do novo. Kroeber ainda mostrou que superando o orgânico, o homem libertou-se da natureza. Há também explicações da natureza humana que podem ser perigosas, associando tipos de discriminações raciais e sociais, enquanto justificativa para as diferenças sociais.Como exemplo, o criminalista italiano Lombroso que procurou correlacionar a aparência física com tendência a comportamentos criminosos. O homem é o resultado do meio cultural em que foi socializado. Ele é um herdeiro de um longo processo cumulativo, que reflete o conhecimento e a experiência adquirida pelas numerosas gerações que o antecederam. Resumindo o pensamento de Kroeber: A cultura determina e justifica o comportamento do homem. O homem age de acordo com seus padrões culturais. A cultura é o meio de adaptação aos diferentes ambientes ecológicos. O homem transformou toda a terra em seu habitat. Adquirindo cultura, o homem é dependente do aprendizado. O processo de aprendizagem determina o comportamento, as capacidades artísticas e profissionais. A cultura é um processo acumulativo. Os gênios realizam suas descobertas graças ao aparato cultural que dispõem, sendo este conhecimento construído pelos indivíduos da sociedade. atenasregina@yahoo.com.br
  • 9.      Richard Leakey e Roger Lewin: a origem da cultura está na vida arborícola. David Pilbeam: o bipedismo diferenciou os hominídeos. Kenneth P. Oakley: as habilidades manuais estimularam o crescimento do cérebro atuando para sua complexidade. Claude Lévi- Strauss: a cultura surgiu quando o homem convencionou a primeira regra. Leslie White: a passagem do estado de animal para humanidade ocorreu quando o cérebro foi capaz de gerar símbolos. atenasregina@yahoo.com.br
  • 11.        Teorias modernas: culturas são sistemas de padrões de comportamento socialmente transmitidos. O homem através da cultura se adapta ao meio para sobreviver. Tecnologia, economia e sociedade constituem o domínio mais adaptativo da cultura. Os comportamentos ideológicos dos sistemas culturais poder ter conseqüências adaptativas no controle da população, da subsistência, da manutenção do ecossistema, etc. Teorias idealistas: a cultura como sistema cognitivo (análise dos modelos construídos pelos membros da comunidade a respeito de seu próprio universo). A cultura como sistemas estruturais, definindo-se como sistema simbólico que é por sua vez, uma criação acumulativa da mente humana. Para Geertz, todos os homens são geneticamente aptos para receber um programa e este programa é o chamamos de cultura. atenasregina@yahoo.com.br
  • 13.       A cultura condiciona a visão de mundo do homem. A nossa herança cultural desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos padrões aceitos pela maioria da comunidade. Por isto discriminamos o comportamento desviante. Todos os homens são dotados do mesmo equipamento anatômico, mas a utilização do mesmo ao invés de ser determinada geneticamente, depende de um aprendizado e este consiste na cópia de padrões que fazem parte da herança cultural do grupo. O fato de que o homem vê o mundo através de sua cultura tem como conseqüência a propensão em considerar o seu modo de vida como o mais correto e o mais natural. Tal tendência denominada de etnocentrismo é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. “(...)É comum assim a crença no povo eleito predestinado por seres sobrenaturais para ser superior aos demais. Tais crenças contêm o germe do racismo da intolerância e freqüentemente, são utilizadas para justificar a violência praticada contra os outros”. Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdas, deprimentes e imorais. atenasregina@yahoo.com.br
  • 14.  Reação oposta ao etnocentrismo.  Em lugar de superestimar os valores de sua própria sociedade, numa dada situação de crise, os membros de uma cultura abandonam a crença na mesma e, conseqüentemente perdem a motivação que os mantêm unidos e vivos.  As doenças psicossomáticas são fortemente influenciadas pelos padrões culturais.  A cultura também é capaz de provocar curas.  Os indivíduos participam de forma diferente de sua cultura:  A participação do indivíduo em sua cultura é sempre limitada, nenhuma pessoa é capaz de participar de todos os elementos de sua cultura.  A cultura tem uma lógica própria: “(...) assim, ao invés de um contínuo magia-religião-ciência, temos de fato sistemas simultâneos e nãosucessivos da humanidade.  A cultura é dinâmica:  Podemos afirmar que existem dois tipos de mudanças culturais: uma que é interna, resultante da dinâmica do próprio sistema cultural, e uma segunda que é o resultado do contato de um sistema cultural com um outro. atenasregina@yahoo.com.br
  • 15.  LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1993, 9 ed. atenasregina@yahoo.com.br

Editor's Notes

  1. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Evans Pritchard.