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Diferentes sentidos da Arte
    através dos tempos
  Durante muito tempo, a arte foi
compreendida como representação
            do belo.
O Belo, segundo os gregos

• O BELO, O BOM E O VERDADEIRO DEVERIAM
  ESTAR PRESENTES NAS OBRAS, PARA EDUCAR
  OS HOMENS ATRAVÉS DOS VALORES MORAIS
   E LEVÁ-LOS A ALCANÇAR A PERFEIÇÃO E A
                 HARMONIA.
HERÓIS
   CLÁSSICOS
Os seres humanos
eram vistos como
modelo de
perfeição, mas não
quaisquer
humanos, somente
os valorosos
(deuses, reis,
heróis do povo).


                     O Discóbolo de Míron, 405 a.C.
Na Idade Média, a
medida de beleza
passa a ser o
sagrado. O belo é
aquilo que agrada
a Deus e obedece
ao dogma, educa
na moral cristã.
Valores cristãos:
Pecado, Inferno,
Céu, Virtude.


              Lucas Valdés (1661-1725), A Virgem do Rosário, São
              Domingos e Santa Catarina de Sena, Museu de Sevilha
No século XIX, o
Romantismo adota o
sentimento e a
imaginação como
princípio de criação
artística. O belo
desvincula-se da
harmonia.

Fusão entre o belo e o
grotesco.



                         "A Liberdade Guiando o Povo“, Delacroix,
                         1830
“A musa moderna – afirma Hugo – verá
mais coisas com um olhar mais elevado
e mais amplo. Sentirá que tudo na
criação não é humanamente belo, que o
feio existe ao lado do belo, o disforme
perto do gracioso, o grotesco no reverso
do sublime, o mal com o bem, a sombra
com a luz” (Victor Hugo)
Século XX
      A arte parte a representar também o
 movimento, a luz, a interpretação geométrica
   das formas existentes, tenta representar o
              inconsciente humano.
E, principalmente, preocupa-se com a recriação
da linguagem, a provocação, constitui-se como
     espaço de reflexão e de interrogação.
Fuga, Kandinsky, 1914, óleo sobre tela

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Princípios da arte através dos tempos

  • 1. Diferentes sentidos da Arte através dos tempos Durante muito tempo, a arte foi compreendida como representação do belo.
  • 2. O Belo, segundo os gregos • O BELO, O BOM E O VERDADEIRO DEVERIAM ESTAR PRESENTES NAS OBRAS, PARA EDUCAR OS HOMENS ATRAVÉS DOS VALORES MORAIS E LEVÁ-LOS A ALCANÇAR A PERFEIÇÃO E A HARMONIA.
  • 3. HERÓIS CLÁSSICOS Os seres humanos eram vistos como modelo de perfeição, mas não quaisquer humanos, somente os valorosos (deuses, reis, heróis do povo). O Discóbolo de Míron, 405 a.C.
  • 4. Na Idade Média, a medida de beleza passa a ser o sagrado. O belo é aquilo que agrada a Deus e obedece ao dogma, educa na moral cristã. Valores cristãos: Pecado, Inferno, Céu, Virtude. Lucas Valdés (1661-1725), A Virgem do Rosário, São Domingos e Santa Catarina de Sena, Museu de Sevilha
  • 5. No século XIX, o Romantismo adota o sentimento e a imaginação como princípio de criação artística. O belo desvincula-se da harmonia. Fusão entre o belo e o grotesco. "A Liberdade Guiando o Povo“, Delacroix, 1830
  • 6. “A musa moderna – afirma Hugo – verá mais coisas com um olhar mais elevado e mais amplo. Sentirá que tudo na criação não é humanamente belo, que o feio existe ao lado do belo, o disforme perto do gracioso, o grotesco no reverso do sublime, o mal com o bem, a sombra com a luz” (Victor Hugo)
  • 7. Século XX A arte parte a representar também o movimento, a luz, a interpretação geométrica das formas existentes, tenta representar o inconsciente humano. E, principalmente, preocupa-se com a recriação da linguagem, a provocação, constitui-se como espaço de reflexão e de interrogação.
  • 8. Fuga, Kandinsky, 1914, óleo sobre tela