O documento discute os conceitos fundamentais da comunicação interativa, comparando-a com a comunicação de massa tradicional. A comunicação interativa é descrita como "muitos para muitos", envolvendo feedback rápido entre emissores e receptores. Vários formatos de mídia digital são discutidos, incluindo blogs, microblogs, fotologs e redes sociais. Quatro elementos da experiência do usuário são destacados: usuários, contexto de uso, cenário de uso e affordances.
Arquitetura da Informação e Experiência do Usuário
Comunicação interativa: linguagens e canais
1. Comunicação Interativa
“O Arquiteto da Informação é o novo diplomata da
informação do século 21: eleela mapeia determinada
informação e nos disponibiliza o mapa, de modo a
que todos possamos criar nossos caminhos próprios
em direção ao conhecimento.”
Tirado de Wikipedia
Elementos da Experiência do Usuário
T h a ïs C a m p a
2. Comunicação Interativa
x
Comunicação Contemporânea
A comunicação convencional é a chamada “comunicação de massa”.
Neste modelo convencional, aplicado pela mídia tradicional, há um emissor, a
mensagem, o canal e os receptores.
É a chamada “comunicação UM para MUITOS.
Seus mecanismos de feedback são mais lentos e imprecisos.
Não há como o receptor interagir com a mensagem ou canal.
Trabalhamos com pesquisas de opinião e mercado.
3. Comunicação Interativa
x
Comunicação Contemporânea
A comunicação interativa é a chamada “comunicação colaborativa”.
Neste novo modelo, aplicado pelas novas mídias (tendo como base a plataforma da
internet), há vários emissores, muitas mensagens sobre um mesmo assunto, e interação
entre emissores e receptores em tempo real.
É a chamada “comunicação MUITOS para MUITOS.
Seus mecanismos de feedback são muito velozes e incontroláveis.
O receptor é capaz de interagir com a mensagem e o próprio canal, modificando forma
e conteúdo.
Trabalhamos com estudos de usabilidade e experiência do usuário.
4. O jornalismo na internet:
A exclusividade da “fonte ” é quebrada. Os relatos “amadores” ganham força e
desafiam a manipulação dos “formadores de opinião”.
Coberturas rápidas com informações detalhadas e pontuais em tempo real –
informação instantânea e globalizada.
Canais colaborativos em explosão: blogs e microblogs. Fotologs e Videoblogs.
Mecanismos de feedback velozes e incontroláveis.
O jornalismo objetivo é questionado. O poder da informação que circula
livremente (sem censura) e em diversos formatos se sobrepõe ao poder da
mídia convencional.
O jornalismo interpretativo ganha expressão, valor e espaço junto ao público.
Paradoxo: choque de culturas e línguas: a comunicação é globalizada porém o
jornalismo regional e comunitário também cresce.
5. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
6. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais: publicações como UOL, Globo e Terra. Contemplam todos os
assuntos e oferecem aplicativos, jogos, redes sociais e até comércio eletrônico.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
7. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais: Contemplam conteúdo específico para um segmento de público,
usuários ou assuntos e assim como os portais horizontais, oferecem aplicativos,
jogos, redes sociais e até comércio eletrônico.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
8. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais: publicações como UOL, Globo e Terra. Contemplam todos os
assuntos e oferecem aplicativos, jogos, redes sociais e até comércio eletrônico.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
9. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais.
Blogs: diários online, geralmente focados em assuntos específicos de domínio e
interesse de seus criadores. Em jornalismo , é um instrumento poderoso do conteúdo
opinativo e interpretativo de livre expressão.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
10. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs: Informação instantânea em forma de “pílulas”, detalhes ou fatos centrais.
Ao contrário do blog, o microblog do ponto de vista informativo é altamente factual.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
11. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs: Relatos através de fotos, a fotografia possui sua própria linguagem e
expressividade, transmitindo mensagens completas, com assuntos, abordagens e
motivações variadas. Fotologs sem um assunto definido, contemplando diversidade
de experiências e vivências, são os mais comuns.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
12. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs: “Reportagens inteiras, entrevistas, documentários… todos os formatos
se cruzam, é possível mesclar a “função propaganda” com a “função notícia”e a
“função educação”.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração.
13. Muitas linguagens, com a quebra da rigidez de formatos
convencionais de mídia:
Nunca houve tanta liberdade efetiva de expressão e de formatos.
Indivíduos e grupos se expressam em comunidades e redes, quebrando o antigo
papel do jornalismo como formador de opinião.
Portais horizontais.
Portais verticais.
Blogs.
Microblogs.
Fotologs.
Videoblogs.
Redes Sociais com diversas funções de colaboração: grandes redes que se focam
em linguagem específica como o youtube e redes focadas em assuntos específicos
(blogs, fotologs e etc são reunidos em comunidades). As publicações são
“comentados”pelas comunidades.
14. Na comunicação interativa, os canais com os quais trabalhamos são
dinâmicos e híbridos (informacionais e operacionais ao mesmo tempo).
Os canais são ambientes que transcendem a função tradicional da mídia
que é informar e formar opinião. Os ambientes proporcionam algo mais: a
experiência de uso. Uso da informação, uso dos mecanismos e recursos de
interação.
A comunicação interativa está fundamentada no Design Centrado no
Usuário ou UX centered.
UX, por sua vez, está fundamentada no estudo dos
fatores humanos em tecnologia, porém com uma abordagem
diferente da usabilidade de inspetoria, pois abrange a utilidade
dos objetos/ interfaces.
Usabilidade refere-se ao conforto, eficiência e eficácia
de uso dos objetos/ interfaces.
UX abrange a análise da funcionalidade/ finalidade e
uso de objetos/ interfaces.
15. Projetos UX centered – centrados na experiência do usuário – foram
desenvolvidos com base na utilização de objetos/interfaces dentro de
contextos e cenários de uso específicos.
A usabilidade de inspetoria baseada nas premissas identificadas por Nielsen
conhecidas como as “10 Heurísticas” visa localizar possíveis inadequações,
problemas e becos sem saída no Design de Interação.
Em UX, vamos além dos problemas para identificar oportunidades de inovação.
Criamos diferenciais de produto e trabalhamos com o impacto do “novo”.
16. Para entender e trabalhar com a experiência do usuário é preciso
conhecer 04 conceitos ou elementos básicos:
Usuários
Contexto de Uso.
Cenário de Uso.
Affordances.
17. Usuários podem ser dividos em:
Primários: são o público-alvo do projeto.
Secundários: são os administradores e colaboradores do projeto.
Terciários: segmentos de usuários não previstos na estratégia principal do
projeto, mas que surgem ao longo do tempo, em busca de informações e muitas
vezes se manisfestam em formulários de contato e promoções.
Pontos de Atenção:
Não montar estratégias baseadas na visão do usuário
secundário.
Nunca deixar de pesquisar o usuário terciário durante
o ciclo de vida do produto.
Testes de usabilidade devem ser planejados levando
em consideração a seleção de usuários
comprovadamente primários.
18. Contexto de Uso é
Motivação imediata do usuário em interagir com um
objeto, interface e/ou sistema.
Situação ou circunstância em que isso acontece.
Condições básicas e imediatas em que a interação
ocorre.
Exemplo de Contexto: (uso de GPS)
Motivação: Usuário busca endereço e trajeto do ponto
onde se encontra até o destino pretendido.
Situação: Usuário está dirigindo veículo em via pública
urbana.
Condições básicas e imediatas: condições do trânsito
são tensas e não há local de parada para manipular o
equipamento.
19. Cenário de Uso é
Infraestrutura e conectividade.
Ao contexto se agregam
variáveis materiais como máquina,
conexão, ambiente (rede segura,
via celular, banda larga, acesso de
casa, do trabalho e etc). Exemplo de Cenário: (uso de GPS)
Trânsito com condições diversas, pode
estar confuso, é uma situação de mobilidade
e sujeita a surpresas. Também é uma
situação em que o usuário é levado a
executar mais de uma tarefa ao mesmo
tempo e sofre a pressão para definir
caminhos de acordo com as necessidades
do momento: pode estar com pressa, preferir
vias principais ou secundárias, e etc.
20. Affordance é:
Refere-se ao atributo de um
objeto que permite às
pessoas aferir como utilizá-
lo. Norman (em1988) definiu o termo
como “dar uma pista” e introduziu o
termo para falar sobre o design de
objetos de uso diário.
Norman dividiu as
affordances em dois tipos
básicos:
Affordances reais
e
Affordances percebidas
21. Affordances
reais:
Pistas concretas
diretas de como
utilizar um objeto ou
interface dura
(hardware).
Affordances
Percebidas:
Pistas abstratas de
como utilizar as
metáforas e artefatos
dentro das interfaces.
22. Na Comunicação
Interativa:
Trabalhamos principalmente
com Affordances Percebidas:
Rotulações;
Classificação e níveis
hierárquicos da informação;
Posição da informação na
tela;
Apresentação estética da
informação;
Direção de Arte do Projeto
– escolha de cores, tipografia
e formas;
Artefatos ou Padrões de
Interação.
23. Considerações Finais sobre Affordances:
Estão profundamente ligadas ao processo de inovação, pois referem-se à utilidade
das interfaces.
São fundamentais para fechar o conceito de produtos.
Refletem necessidades e as soluções latentes para projetos de produtos.
A experiência do usuário evolui com o passar do tempo, assim como a descoberta
de novas utilidades para algo conhecido ou “antigo”.
Algo que não fazia sentido, passa a fazer parte do repertório do usuário algum
tempo depois, criando novas “Affordances”.
24. Ainda sobre Affordances:
Uma pista imediatamente reconhecida pelo usuário é um conhecimento em
“terceiridade”, ou seja, trata-se de uma pista que já faz parte do repertório do
usuário.
O conceito de Affordance tornou-se muito popular entre designers: a interface
dos objetos deve ser projetada de maneira a tornar óbvio o seu padrão de
utilização.
25. Afinal, em termos de design, o que são projetos centrados no
usuário?
Projetos centrados no usuário são projetos desenvolvidos a partir da
utilidade do produto concebido. (Affordances)
Além da utilidade, levamos em consideração as heurísticas que tornam
a inteface mais “amigável”. (Usabilidade de Inspetoria)
Levamos em consideração também a embalagem estética e a
tecnologia aplicada que deve fornecer integralmente aquilo que
“promete”. (Design Emocional)
26. Exemplos de User Centered Design
iPhone/ iPod/ iPad.
Programas de mensagens instantâneas como o MSN.
Redes Sociais como Facebook, Twitter e a chamada Blogosfera.
28. Introdução à Arquitetura da Informação:
Final – aula 02
Thais Campas
thcampas@gmail.com
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Senior Information Architect
UX and Usability Consultant
Behavior Analyst