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Trabalho realizado por:
-Margarida Tapadas, nº21
-Miriam Jesus, nº23
-Sofia Pinto, nº 26
-Tatiana Melo, nº27
11ºB
INTRODUÇÃO
Na área da disciplina de biologia, foi-nos proposto apresentar um trabalho sobre um dos
cinco reinos do sistema de classificação de whittaker.

A escolha do nosso grupo incidiu sobre o reino dos fungos ou reino Fungi.
Este reino é composto por cerca de 70 mil espécies de fungos, na sua grande maioria
terrestres, sendo os mesmos considerados até 1969 como vegetais.
CARACTERÍSTICAS DOS
FUNGOS


São eucariontes e geralmente multicelulares;



São heterotróficos por absorção e não possuem pigmentos fotossintéticos;



Podem atuar como decompositores, como parasitas, ou ainda, como simbiontes;



Os fungos multicelulares, estruturalmente, são constituídos por hifas que formam o
micélio;



A parede celular, quando existente, é constituída por quitina e não contém celulose
(exceto em alguns fungos aquáticos);



A reprodução dos fungos ocorre, na grande maioria das vezes, através de reprodução
assexuada;



Desenvolvem-se, preferencialmente, em ambientes húmidos;
ALIMENTAÇÃO


Os fungos não possuem clorofilas, por isso não podem realizar fotossíntese, e
consequentemente, não produzem o seu próprio alimento. Capturam os seus
alimentos, libertando uma enzima digestiva na sua superfície, a exoenzima,
que permite a digestão de moléculas orgânicas no meio ambiente, sendo a
mesma chamada de digestão extracorporal.



Os fungos também se alimentam de organismos vivos ou mortos, consoante o
seu tipo (saprófitos, parasitas ou simbiontes).



Os fungos multicelulares são compostos por hifas, redes filamentosas
ramificadas que se geram como formações tubulares a partir de esporos, e que
constituem o micélio. O mesmo, estende-se até ao alimento e absorve todos os
nutrientes necessários.



As hifas podem transformar-se para produzir estruturas celulares altamente
especializadas.
FUNGOS SIMBIONTES


Fig.1- Liquenes na
São fungos que estabelecem relações de simbiose com outros seres, madeira
nomeadamente seres

autotróficos (produtores). Estas relações são benéficas para ambos e permitem ao fungo
sobreviver num habitat, submetido às condições do mesmo. Sem a simbiose o fungo não
poderia resistir.
Exemplos:

Líquenes:

Os Líquenes são organismos resultantes de associações simbióticas estáveis entre um fungo
(micobionte) e pelo menos um parceiro fotossintético (fotobionte), podendo ser uma alga,
uma cianobactéria ou ambos. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas
que tinham inicialmente, passando a formar parte do corpo do líquen. Os líquenes
reproduzem-se de forma assexuada e podem viver em condições climáticas extremas.
Micorrizos

Os Micorrizos são associações simbióticas de fungos com raízes de plantas. Cerca de 90% das
grandes árvores possuem micorrizos, bem como a maioria das plantas vasculares mais
pequenas.

As plantas com micorrizos parecem ser mais resistentes que outras às alterações climáticas
(seca, frio, chuvas ácidas) e á falta de nutrientes.
FUNGOS PARASITAS


São fungos que retiram o seu alimento do corpo do seu hospedeiro.

Os fungos parasitas podem prejudicar gravemente o
desenvolvimento de forma saudável do seu hospedeiro.


Reproduzem-se por fragmentação, esporulação ou
gemiparidade, podendo afetar humanos, animais e plantas.




Têm hifas especializadas chamadas de haustórios.

Fig.2,3,4- Fungos parasitas nos troncos de árvores e nas folhas.
FUNGOS SAPRÓFITOS


São fungos que se alimentam a partir de matéria orgânica morta, tendo
assim a função de decompositores do ecossistema, obtendo os nutrientes
através de parte do micélio que cresce por cima da fonte de alimento,
originando estruturas reprodutoras. O resto do micélio desenvolve-se no
interior do substrato permitindo a sua decomposição.



Existem muitos fungos saprófitos comestíveis e venenosos.

Fig.5,6,7,8- Fungos saprófitos decompondo matéria orgânica morta
REPRODUÇÃO
Reprodução Assexuada


A reprodução assexuada nos fungos realiza-se de três formas diferentes: esporulação,
gemulação e fragmentação. Na esporulação são produzidos esporos por mitoses sucessivas,
e os mesmos ao caírem num local/organismo que lhe forneça as condições necessárias ao
seu desenvolvimento, originam um novo bolor (fungo). Na gemulação dá-se o crescimento de
brotos/gomos no micélio, que separada do mesmo forma uma cadeia de novas células. Por
fim, na fragmentação, o micélio sofre uma separação, dando origem a novos micélios, como
no exemplo da Penicilina.

Reprodução Sexuada


No ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, a produção de gâmetas flagelados fundemse e geram zigotos que produzem por sua vez, novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe
um ciclo de reprodução no qual a produção de esporos é feita por meiose. Os esporos, ao
desenvolverem-se, geram hifas haplóides e quando estas se fundem entre si geram novas
hifas diplóides, dentro das quais ocorrem novas meioses para a produção de mais esporos
meióticos. A alternância de meiose e da fusão de hifas (que se comportam como gâmetas)
caracteriza o processo de reprodução sexuada, que normalmente ocorre quando as
condições do meio não são favoráveis, contribuindo para a diversidade de Fungos.
METABOLISMO


Os fungos são microrganismos heterotróficos e, na sua maioria, aeróbios
obrigatórios. No entanto, certas leveduras podem ser aeróbias facultativas,
desenvolvendo-se em ambientes com pouco oxigénio ou mesmo na sua ausência.



O PH e a temperatura são fatores fundamentais para o desenvolvimento dos fungos.



O crescimento vegetativo e a reprodução assexuada ocorrem em condições
anaeróbias, enquanto a reprodução sexuada ocorre apenas em condições aeróbias.
Os fungos, tal como os restantes seres vivos, necessitam de água para se
desenvolverem, no entanto alguns são halofílicos, desenvolvendo-se em ambientes
com elevada concentração de sal.

Fig.15- Diversidade de fungos
DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS:








Pitiríase versicolor: popularmente conhecida como impingem, ou inflamação da
pele.
Micoses: Desenvolvem-se nas zonas mais húmidas do corpo (virilhas, pregas
cutâneas, pés, espaço interdigital).
Inflamações nas unhas: Conhecidas por onicomicoses ou popularmente como
unheiros.
Candidíase: doença provocada pelo fungo cândida albicans, que se desenvolve
preferencialmente na cavidade oral, unhas ou genitais (DST).

Pitiríase Versicolor

Micose no couro cabeludo
Pé-de-atleta
Fig.9.10.11,12- Doenças causadas por fungos.

Candidíase Oral
Curiosidades












A palavra fungo deriva do termo latino Fungus (cogumelo) e do grego
Sphongos (esponja).
A ciência que estuda os fungos é a Micologia, palavra que deriva do grego
Mykes (cogumelo) e Logos (discurso).
Antigamente , os fungos eram abrangidos no Reino Plantae.
Os exemplos mais conhecidos são o bolor de pão, o mofo, as leveduras e os
cogumelos.
Têm uma grande importância ecológica e económica.
Os fungos são semelhantes aos insetos, devido á presença de quitina.
A descoberta da Penicilina,é uma das maiores descobertas na área da
medicina, e é produzida a partir do fungo Penicillium chrysogenum (bolor do
pão).

Fig.13,14- Alexander Fleming
( cientista que descobriu a penincilina).
MACROFUNGOS



http://www.youtube.com/watch?v=UqAWT6oj_s8&list=PLDFE98E8573108D8
4



Cogumelos



Seres visíveis a olho nu



Ricos em fibras e proteínas
CONCLUSÃO
Os fungos, constituintes do reino Fungi, encontram-se na natureza com os mais
diversos aspetos e em grande quantidade, podendo chegar aos milhares. Por este
motivo houve necessidade de dividir o reino Fungi em vários grupos: Os fungos
saprófitos, fungos simbiontes e fungos parasitas. Os fungos podem reproduzir-se
de forma sexuada ou assexuada, consoante as condições do meio. Os fungos têm
uma elevada importância a nível ecológico, pois são responsáveis pela
decomposição da matéria orgânica em matéria inorgânica e interferem no
desenvolvimento dos ecossistemas pelas suas relações de simbiose que
estabelecem com os outros seres vivos. Contudo têm uma especificidade menos
positiva, nomeadamente por serem grandes causadores de doenças.
A pesquisa realizada para a recolha de informação e de amostras para este
trabalho permite enriquecer os nossos conhecimentos científicos e quotidianos.
Disponibiliza-se assim a informação, recorrendo-se ao uso de imagens e
observação de amostras de forma a dinamizar a apresentação do mesmo trabalho.
Bibliografia
Imagens e Informação:
http://www.ajudaalunos.com
http://www.algosobre.com.br
http://www.crentinho.wordpress.com
http://www.curlygirl.no.sapo.pt/fungi.htm
http://www.enq.ufsc.br
http://www.freewords.com.br
http://www.grupoescolar.com
http://www.infoescola.com
http://www.jcascienciasdaterra.blogspot.pt
http://www.naturlink.sapo.pt
http://www.olhares.sapo.pt
http://www.prof2000.pt
http://www.professorasilviacristina21.blogspot.pt
http://www.saude.culturamix.com
http://www.saudemedicina.com
http://www.scielo.br
http://www.slideshare.net
http://www.sobiologia.com.br
http://www.suapesquisa.com
http://www.temastop.com
http://www.uellingtonguedes.blogspot.pt

Livros:
Silva, A. D. et al. 2012. TERRA, UNIVERSO DE VIDA, 1ª Parte, Biologia. Porto Editora;

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Reino Fungi

  • 1. Trabalho realizado por: -Margarida Tapadas, nº21 -Miriam Jesus, nº23 -Sofia Pinto, nº 26 -Tatiana Melo, nº27 11ºB
  • 2. INTRODUÇÃO Na área da disciplina de biologia, foi-nos proposto apresentar um trabalho sobre um dos cinco reinos do sistema de classificação de whittaker. A escolha do nosso grupo incidiu sobre o reino dos fungos ou reino Fungi. Este reino é composto por cerca de 70 mil espécies de fungos, na sua grande maioria terrestres, sendo os mesmos considerados até 1969 como vegetais.
  • 3. CARACTERÍSTICAS DOS FUNGOS  São eucariontes e geralmente multicelulares;  São heterotróficos por absorção e não possuem pigmentos fotossintéticos;  Podem atuar como decompositores, como parasitas, ou ainda, como simbiontes;  Os fungos multicelulares, estruturalmente, são constituídos por hifas que formam o micélio;  A parede celular, quando existente, é constituída por quitina e não contém celulose (exceto em alguns fungos aquáticos);  A reprodução dos fungos ocorre, na grande maioria das vezes, através de reprodução assexuada;  Desenvolvem-se, preferencialmente, em ambientes húmidos;
  • 4. ALIMENTAÇÃO  Os fungos não possuem clorofilas, por isso não podem realizar fotossíntese, e consequentemente, não produzem o seu próprio alimento. Capturam os seus alimentos, libertando uma enzima digestiva na sua superfície, a exoenzima, que permite a digestão de moléculas orgânicas no meio ambiente, sendo a mesma chamada de digestão extracorporal.  Os fungos também se alimentam de organismos vivos ou mortos, consoante o seu tipo (saprófitos, parasitas ou simbiontes).  Os fungos multicelulares são compostos por hifas, redes filamentosas ramificadas que se geram como formações tubulares a partir de esporos, e que constituem o micélio. O mesmo, estende-se até ao alimento e absorve todos os nutrientes necessários.  As hifas podem transformar-se para produzir estruturas celulares altamente especializadas.
  • 5. FUNGOS SIMBIONTES  Fig.1- Liquenes na São fungos que estabelecem relações de simbiose com outros seres, madeira nomeadamente seres autotróficos (produtores). Estas relações são benéficas para ambos e permitem ao fungo sobreviver num habitat, submetido às condições do mesmo. Sem a simbiose o fungo não poderia resistir. Exemplos: Líquenes:  Os Líquenes são organismos resultantes de associações simbióticas estáveis entre um fungo (micobionte) e pelo menos um parceiro fotossintético (fotobionte), podendo ser uma alga, uma cianobactéria ou ambos. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinham inicialmente, passando a formar parte do corpo do líquen. Os líquenes reproduzem-se de forma assexuada e podem viver em condições climáticas extremas. Micorrizos  Os Micorrizos são associações simbióticas de fungos com raízes de plantas. Cerca de 90% das grandes árvores possuem micorrizos, bem como a maioria das plantas vasculares mais pequenas.  As plantas com micorrizos parecem ser mais resistentes que outras às alterações climáticas (seca, frio, chuvas ácidas) e á falta de nutrientes.
  • 6. FUNGOS PARASITAS  São fungos que retiram o seu alimento do corpo do seu hospedeiro. Os fungos parasitas podem prejudicar gravemente o desenvolvimento de forma saudável do seu hospedeiro.  Reproduzem-se por fragmentação, esporulação ou gemiparidade, podendo afetar humanos, animais e plantas.   Têm hifas especializadas chamadas de haustórios. Fig.2,3,4- Fungos parasitas nos troncos de árvores e nas folhas.
  • 7. FUNGOS SAPRÓFITOS  São fungos que se alimentam a partir de matéria orgânica morta, tendo assim a função de decompositores do ecossistema, obtendo os nutrientes através de parte do micélio que cresce por cima da fonte de alimento, originando estruturas reprodutoras. O resto do micélio desenvolve-se no interior do substrato permitindo a sua decomposição.  Existem muitos fungos saprófitos comestíveis e venenosos. Fig.5,6,7,8- Fungos saprófitos decompondo matéria orgânica morta
  • 8. REPRODUÇÃO Reprodução Assexuada  A reprodução assexuada nos fungos realiza-se de três formas diferentes: esporulação, gemulação e fragmentação. Na esporulação são produzidos esporos por mitoses sucessivas, e os mesmos ao caírem num local/organismo que lhe forneça as condições necessárias ao seu desenvolvimento, originam um novo bolor (fungo). Na gemulação dá-se o crescimento de brotos/gomos no micélio, que separada do mesmo forma uma cadeia de novas células. Por fim, na fragmentação, o micélio sofre uma separação, dando origem a novos micélios, como no exemplo da Penicilina. Reprodução Sexuada  No ciclo reprodutivo de alguns fungos aquáticos, a produção de gâmetas flagelados fundemse e geram zigotos que produzem por sua vez, novos indivíduos. Nos fungos terrestres, existe um ciclo de reprodução no qual a produção de esporos é feita por meiose. Os esporos, ao desenvolverem-se, geram hifas haplóides e quando estas se fundem entre si geram novas hifas diplóides, dentro das quais ocorrem novas meioses para a produção de mais esporos meióticos. A alternância de meiose e da fusão de hifas (que se comportam como gâmetas) caracteriza o processo de reprodução sexuada, que normalmente ocorre quando as condições do meio não são favoráveis, contribuindo para a diversidade de Fungos.
  • 9.
  • 10. METABOLISMO  Os fungos são microrganismos heterotróficos e, na sua maioria, aeróbios obrigatórios. No entanto, certas leveduras podem ser aeróbias facultativas, desenvolvendo-se em ambientes com pouco oxigénio ou mesmo na sua ausência.  O PH e a temperatura são fatores fundamentais para o desenvolvimento dos fungos.  O crescimento vegetativo e a reprodução assexuada ocorrem em condições anaeróbias, enquanto a reprodução sexuada ocorre apenas em condições aeróbias. Os fungos, tal como os restantes seres vivos, necessitam de água para se desenvolverem, no entanto alguns são halofílicos, desenvolvendo-se em ambientes com elevada concentração de sal. Fig.15- Diversidade de fungos
  • 11. DOENÇAS CAUSADAS POR FUNGOS:     Pitiríase versicolor: popularmente conhecida como impingem, ou inflamação da pele. Micoses: Desenvolvem-se nas zonas mais húmidas do corpo (virilhas, pregas cutâneas, pés, espaço interdigital). Inflamações nas unhas: Conhecidas por onicomicoses ou popularmente como unheiros. Candidíase: doença provocada pelo fungo cândida albicans, que se desenvolve preferencialmente na cavidade oral, unhas ou genitais (DST). Pitiríase Versicolor Micose no couro cabeludo Pé-de-atleta Fig.9.10.11,12- Doenças causadas por fungos. Candidíase Oral
  • 12. Curiosidades        A palavra fungo deriva do termo latino Fungus (cogumelo) e do grego Sphongos (esponja). A ciência que estuda os fungos é a Micologia, palavra que deriva do grego Mykes (cogumelo) e Logos (discurso). Antigamente , os fungos eram abrangidos no Reino Plantae. Os exemplos mais conhecidos são o bolor de pão, o mofo, as leveduras e os cogumelos. Têm uma grande importância ecológica e económica. Os fungos são semelhantes aos insetos, devido á presença de quitina. A descoberta da Penicilina,é uma das maiores descobertas na área da medicina, e é produzida a partir do fungo Penicillium chrysogenum (bolor do pão). Fig.13,14- Alexander Fleming ( cientista que descobriu a penincilina).
  • 14. CONCLUSÃO Os fungos, constituintes do reino Fungi, encontram-se na natureza com os mais diversos aspetos e em grande quantidade, podendo chegar aos milhares. Por este motivo houve necessidade de dividir o reino Fungi em vários grupos: Os fungos saprófitos, fungos simbiontes e fungos parasitas. Os fungos podem reproduzir-se de forma sexuada ou assexuada, consoante as condições do meio. Os fungos têm uma elevada importância a nível ecológico, pois são responsáveis pela decomposição da matéria orgânica em matéria inorgânica e interferem no desenvolvimento dos ecossistemas pelas suas relações de simbiose que estabelecem com os outros seres vivos. Contudo têm uma especificidade menos positiva, nomeadamente por serem grandes causadores de doenças. A pesquisa realizada para a recolha de informação e de amostras para este trabalho permite enriquecer os nossos conhecimentos científicos e quotidianos. Disponibiliza-se assim a informação, recorrendo-se ao uso de imagens e observação de amostras de forma a dinamizar a apresentação do mesmo trabalho.