Este documento presenta los resultados del sistema previsional privado en Chile entre 1982 y 2008. En primer lugar, resume los principales tipos de beneficios pagados por el sistema de AFP, incluyendo pensiones de vejez, invalidez y sobrevivencia. Luego, analiza los resultados financieros de las AFP y compañías de seguros durante este período, así como los recursos embolsados por los afiliados. Finalmente, discute la factibilidad de restablecer un sistema de reparto.
El cobre nacionalizado por Salvador Allende fue desnacionalizado por la conce...
Resultados sistema previsional privado 1982-2008
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Resultados para sus Afiliados
de las AFP y Compañías de
Seguros Relacionadas con la
Previsión
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Índice
Índice.......................................................................................................................................................2
Nomenclatura ....................................................................................................................... 6
Pensiones y Otros Beneficios Otorgados por el INP................................................................6
Conceptos Asociados al Sistema de AFP......................................................................................7
Resultados para sus Afiliados de las AFP y Compañías de Seguros Relacionadas
con la Previsión.................................................................................................................... 9
Resumen ejecutivo..............................................................................................................................9
Abstract................................................................................................................................................ 10
Introducción....................................................................................................................................... 12
Resultados agregados del sistema previsional privado, 1982-2008............................. 15
Pensiones pagadas por el sistema AFP.....................................................................................................15
Cuadro 1: Beneficios pagados por el sistema previsional privado, por tipo...........................15
Diagrama 1: Tipos de beneficios pagados por el sistema privado, Número y monto anual,
2008 ................................................................................................................................................................16
..........................................................................................................................................................................16
Diagrama 2: Tipos de beneficios pagados por el sistema privado, Monto acumulado 1982-
2008 ................................................................................................................................................................17
Cuadro 2: Beneficios pagados por el sistema previsional privado, por modalidad .............18
Diagrama 3: Modalidades de beneficios pagados, sistema previsional privado, 2008,
número y monto anual..............................................................................................................................18
Diagrama 4: Modalidades de beneficios pagados, sistema previsional privado, monto
acumulado 1982-2008..............................................................................................................................19
Resultados financieros del sistema de AFP y compañías de Seguros, 1982-2008............. 19
Cuadro 3: Resultados Sistema AFP 1982-2008................................................................................20
Recursos de los afiliados embolsados por las AFP y Cías de Seguros....................................... 21
Cuadro 4: Recursos de los afiliados embolsados por AFP y compañías de Seguros, 1982-
2008 (millones $ 2008) ............................................................................................................................23
Rentabilidad efectiva de los depósitos de los afiliados y el fisco en el sistema de AFP y
compañías de seguros considerados en su conjunto......................................................................... 25
Esquema de Flujos, Costos y Activos del Sistema AFP y Cías de Seguros, 1982-2008.....27
Diagrama 5: Flujos, Activos y Costos Sistema AFP y Cias de seguros, 1982-2008 ...............28
Cuadro 5: Destinatarios de las inversiones del fondo de pensiones, diciembre 2008........29
Factibilidad de restablecer el sistema de reparto............................................................................... 29
Cuadro 6: Pensiones pagadas por sistema público y privado, número y monto, 2008.......30
Bibliografía..........................................................................................................................32
Cuadros y Diagramas Anexos.........................................................................................33
Cuadro anexo 1: Pensiones pagadas en el sistema previsional, por modalidad 1982-2008.34
Cuadro anexo 2: Número anual pensiones pagadas, por tipo y modalidad, 2008.....................35
Cuadro anexo 3: Monto anual pensiones pagadas, por tipo y modalidad, 2008 (millones $
2008) ...................................................................................................................................................................36
Cuadro anexo 4: Monto acumulado pensione pagadas, por tipo y modalidad, 1982-2008
(millones $ 2008)............................................................................................................................................37
Cuadro anexo 5: Pensiones pagadas por el sistema previsional privado, según modalidad,
2008, acumulado 1982-2008......................................................................................................................38
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Diagrama anexo 1: Pensiones pagadas por el sistema previsional privado, según tipo y
modalidad ..........................................................................................................................................................39
Cuadro anexo 6: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, por tipo, anual,
1982-2008 (millones $ 2008).....................................................................................................................40
Diagrama anexo 2: Pensiones pagadas por sistema previsional privado, distribución por
tipo, 1982-2008................................................................................................................................................41
Diagrama anexo 3: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, por tipo,
1982-2008 .........................................................................................................................................................42
Cuadro anexo 7: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, según
modalidad, anual, 1982-2008 (millones $ 2008).................................................................................43
Diagrama anexo 4: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, distribución
según modalidad, 1982-2008......................................................................................................................44
Diagrama anexo 5: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, según
modalidad, 1982-2008..................................................................................................................................45
Cuadro anexo 8.1: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Total.....................................................................................................................................................................46
Cuadro anexo 8.2: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Vejez Edad..........................................................................................................................................................47
Cuadro anexo 8.3: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Vejez Anticipada ..............................................................................................................................................48
Cuadro anexo 8.4: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Invalidez Total..................................................................................................................................................49
Cuadro anexo 8.5: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Invalidez Parcial...............................................................................................................................................50
Cuadro anexo 8.6: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Viudez..................................................................................................................................................................51
Cuadro anexo 8.7: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Orfandad.............................................................................................................................................................52
Cuadro anexo 8.8: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto
promedio, monto anual y acumulado, según tipo y modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 :
Otras.....................................................................................................................................................................53
Cuadro anexo 9: Pensiones pagadas por el sistema previsional público, adultos mayores y
total, 2008 (millones dic $ 2008)...............................................................................................................54
Cuadro anexo 9.1: Pensiones pagadas por el sistema previsional público, 2008 (millones dic
$ 2008)................................................................................................................................................................55
Cuadro anexo 10: Balance resultados AFP, 2005-2006-2007-2008, (millones $ diciembre
cada año)............................................................................................................................................................56
Cuadro anexo 11: Sistema AFP: Aportes de afiliados y Fisco, Beneficios pagados por las AFP,
Excedente, 1990-2008...................................................................................................................................57
Cuadro anexo 12: Variación Patrimonial Fondos de Pensiones, anual, 1982-2008 (millones $
2008) ...................................................................................................................................................................58
Cuadro anexo 13: Resultados Sistema AFP y compañías de Seguros en Conjunto, anual
1982-2008 (millones $ 2008).....................................................................................................................59
Cuadro anexo 14: Tasa interna de retorno (TIR) depósitos en el sistema AFP y compañías de
Seguros en Conjunto, 1982-2008 (millones $ 2008)...........................................................................61
Cuadro anexo : Conciliación Pensiones pagadas por AFP y compañías de Seguros ................62
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Cuadro anexo 15: Gasto tributario por tratamiento especial ahorros previsionales 2002-
2008 (millones $ 2008).................................................................................................................................63
Cuadro anexo 16: Recursos de los afiliados embolsados por AFP y compañías De Seguros,
1982-2008 (millones $ 2008).....................................................................................................................64
Cuadro anexo 17: Resultados para sus Afiliados del Sistema AFP y compañías de Seguros en
Conjunto, 1982-2008 .....................................................................................................................................65
Cuadro anexo 18: Notas al cuadro “Resultados para sus afiliados del Sistema AFP y
compañías de Seguros en conjunto, 1982-2006".................................................................................66
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Prepararon:
Manuel Riesco y Francisco Durán
CENDA
Versión: 22 de marzo de 2010
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Nomenclatura
Pensiones y Otros Beneficios Otorgados por el INP
AM, Adultos Mayores: Mujeres mayores de 60 años y a los hombres mayores de 65
años.
BR, Bonos de Reconocimiento: Subsidio del Estado a quiénes se mudaron del antiguo
sistema a las AFP. Proporcional a las cotizaciones en el sistema antiguo y a los
sueldos de fines de los años 1970.
CAPREDENA y DIPRECA: Caja de Previsión de la Defensa Nacional y Dirección de
Previsión de Carabineros.
CELADE: Centro Latinoamericano de Demografía, de CEPAL.
DIPRES; Dirección de Presupuesto del Ministerio de Hacienda.
EE.PP.: Empleados Públicos.
GPM, Garantía de Pensión Mínima o Garantía Estatal de Pensión Mínima: Subsidio
otorgado por el Estado a los jubilados por el sistema de AFP que no logran financiar
la PM con sus propios ahorros previsionales. Exige haber enterado 240 cotizaciones
(20 años).
GPP, Gasto Público Previsional o Gasto Público en Previsión o Gasto Público en
Pensiones): Corresponde al total del gasto público en pensiones e incluye las
pensiones no asistenciales, las pensiones asistenciales, los bonos de reconocimiento,
todos los cuales son pagados por el INP, además de la Garantía Estatal de Pensiones
Mínimas y el presupuesto de CAPREDENA y DIPRECA.
INP, Instituto de Normalización Previsional, organismo que atiende le sistema público
de pensiones chileno.
PASIS, Pensiones Asistenciales: Pensiones no contributivas otorgadas por el Estado a
personas pobres o inválidas. Su monto es aproximadamente la mitad de la PM.
PNA, Pensiones No Asistenciales: Corresponden a todas las pensiones y beneficios
previsionales otorgados por el INP, a excepción de las pensiones asistenciales.
Incluyen las llamadas Pensiones Previsionales del INP. Por otra parte, incluyen los
llamados Otros Beneficios Previsionales del INP
Pensiones Previsionales del INP: son aquellas derivadas de las leyes previsionales, es
decir, la Ley Orgánica del INP que agrupa a las antiguas Cajas y la Ley 15,386, así
como Ley N° 16.744 de Accidentes del Trabajo.
PP, Población Pasiva: resulta de la suma de dos términos: la población menor de 15
años y en el otro extremo, la población AM.
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PA, Población Activa: está conformada por el resto de la población, es decir, todos
aquellos mayores de 15 años que no han alcanzado la categoría de AM.
PIB: Producto Interno Bruto.
PB, Pensión Básica: una pensión que reemplace las actuales pensiones asistenciales
destinadas a AM, así como la garantía de pensión mínima a los jubilados por AFP. Se
sugiere que la Pensión Básica sea complementaria con las pensiones obtenidas de los
ahorros en las AFP.
SAFP: Superintendencia de AFP.
S.S.S., Servicio de Seguro Social: la principal caja del antiguo sistema previsional
chileno, destinada a los obreros, creada en 1925.
TD, Tasa de Dependencia: Es la relación entre la población pasiva y la población
activa. En otras palabras, dicha relación mide cuantas personas pasivas dependen de
cada persona activa en el conjunto de la población del país.
Otros Beneficios Previsionales del INP: Estos son beneficios que complementan las
pensiones de los afiliados a algunas de las antiguas cajas. Incluyen Asignación por
Muerte, Desahucios, Seguros de Vida e Indemnizaciones por Años de Servicio. Estos
beneficios son otorgados por los fondos complementarios que mantienen algunas de
las antiguas cajas, los que se formaron con la cotización adicional para estos efectos
de alrededor de 1.5 por ciento de los salarios de los afiliados a estas cajas. Dichos
fondos mantienen actualmente alrededor de 40 mil millones de pesos invertidos en
instrumentos financieros manejados por el INP y que obtienen rentabilidades del
orden del 4 por ciento por año.
Conceptos Asociados al Sistema de AFP
Afiliados totales: Afiliados al sistema de AFP, es decir, personas que tienen una
cuenta de capitalización individual, activa o inactiva, y son trabajadores activos o
están pensionados, asociada a su RUT.
Afiliados pasivos: Afiliados que reciben pensión de algún tipo.
Afiliados activos o simplemente Afiliados: Subconjunto del anterior. Son aquellos no
pensionados y no fallecidos, es decir, excluyen a los pensionados cotizantes y
rezagos. Para efectos del presente estudio, se trabajará con los afiliados activos y
“afiliados” será sinónimo de afiliados activos a no ser que se especifique lo contrario.
Suman 7,080,646 a diciembre 2004.
Afiliados Cubiertos por el Seguro: Subconjunto de los afiliados que mantienen activo
al menos el seguro de inhabilidad, aún cuando no coticen regularmente. Suman
3,600,313 a diciembre 2004.
Cotizantes Totales: Subconjunto de los afiliados totales. Corresponde al número de
cotizaciones pagadas por afiliados activos, pasivos y rezagos, en diciembre de cada
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uno de los años, por el mes en anterior y otros meses.. Suman 3.571,864 a
diciembre 2004.
Cotizantes del mes o simplemente Cotizantes: Subconjunto de los afiliados activos.
Corresponde al número de afiliados activos que cotizó en diciembre de cada uno de
los años por el mes anterior. Suman 3,036,987 a diciembre 2004. Para efectos del
presente trabajo se trabajará principalmente con la serie de cotizantes del mes y
“cotizantes” será sinónimo de cotizante del mes a no ser que se indique lo contrario
Cobertura Estadística: Corresponde a los afiliados activos divididos por la fuerza de
trabajo.
Cobertura Efectiva: Corresponde a los cotizantes divididos por la fuerza de trabajo
(Nota: Subestima levemente la cobertura al excluir los cotizantes de otros meses
distintos del anterior. En otros estudios se divide los cotizantes totales por la fuerza
de trabajo, lo que sobrestima la cobertura al incluir los cotizantes pasivos).
Cobertura Ocupacional: Corresponde a los cotizantes divididos por los ocupados (ver
nota cobertura efectiva).
Rezagos: Cotizaciones que no tienen una cuenta claramente identificada (son
alrededor del 9.3 por ciento de las cotizaciones pagadas cada mes al 2004).
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Resultados para sus Afiliados de las AFP y
Compañías de Seguros Relacionadas con
la Previsión
1982-2008
Resumen ejecutivo
El trabajo muestra los resultados para sus afiliados, del sistema de AFP y las
compañías de seguros relacionadas con el negocio, consideradas ambas industrias en
su conjunto, a lo largo de los 27 años de operación del sistema previsional privado
en Chile. En diciembre del 2008, pagó 677 mil pensiones, sin embargo, sólo 203 mil
son de vejez, siendo la mayor parte pensiones anticipadas y otros beneficios no
percibidos por adultos mayores. Ello se compara con 961.600 pensiones otorgadas
por el sistema público a adultos mayores, de un total de 1,3 millones de pensiones
públicas pagadas en diciembre del 2008. El 58 por ciento de las pensiones del
sistema privado no son pagados por las AFP, sino por compañías de seguros
relacionadas al sistema. Del mismo modo, estas empresas se embolsan la mayor
parte de los cobros que el sistema hace a sus afiliados. El balance entre 1982 y 2008
muestra cómo los afiliados han aportado un total de 37,4 billones de pesos en
cotizaciones obligatorias y 4,7 billones de pesos en cotizaciones voluntarias y otros
aportes netos. En el mismo período, los pensionados por el sistema privado han
percibido pensiones y otros beneficios por 6,3 billones de las AFP, y adicionalmente
8,2 billones en pensiones vitalicias y otras pagadas por las compañías de seguros. Al
mismo tiempo, sin embargo, el fisco ha aportado al sistema un total de 8,6 billones
de pesos en bonos de reconocimiento y subsidios de pensiones mínimas, que
equivalen a un 60 por ciento de los beneficios pagados por el sistema privado.
Resulta impactante comprobar que las AFP y compañías de seguros en conjunto se
han apropiado de un saldo neto – es decir comisiones y primas menos beneficios
pagados - de 12,5 billones de pesos a favor de ellas mismas, del cual las primeras se
apropiaron de 5,3 billones y 7,2 billones las segundas. De este modo, en conjunto,
las AFP y compañías de seguros - varias de las cuales pertenecen a los mismos
conglomerados - se han embolsado exactamente uno de cada tres pesos cotizados
en forma obligatoria en el sistema. El impacto de la crisis fue letal. En el curso del
2008, la revalorización neta del fondo se redujo en 15,5 billones de pesos, que
representan el 60 por ciento de la revalorización acumulada hasta fines del 2007.
Ello significa que en un año, las AFP perdieron un 60 por ciento de todas las
ganancias netas acumuladas por el fondo en los 26 años previos. Adicionalmente, la
industria de seguros privada, de la cual depende el sistema para las pensiones
vitalicias, colapsó globalmente, teniendo que ser rescatada por los Estados. A
consecuencia de todo ello, la tasa interna de retorno (TIR) de los depósitos en el
sistema en su conjunto se reduce a 2,2 por ciento promedio anual. Es decir, las AFP
y compañías de seguros en su conjunto se apropian de tres cuartas partes de la
rentabilidad real del fondo de pensiones, que en período alcanzó a 8,5 por ciento real
anual, en promedio. Se presenta, asimismo, el flujo de franquicias tributarias
otorgadas por el fisco, que al momento suman un total del orden de 4,7 billones,
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cuyos destinatarios son los afiliados de más altos ingresos. El trabajo recuerda
finalmente quiénes son los destinatarios de los fondos de pensiones. A fines del
2008, un 47 por ciento estaba en manos de grandes grupos económicos privados
que operan en Chile, de los cuales solo 12, entre ellos los propietarios de las AFP,
concentran la mitad de dichas inversiones. Un 28,5 por ciento adicional se
encontraba en manos de conglomerados privados en el extranjero, la mitad de este
monto en manos de solo 8 fondos de inversión. De este modo, un 80 por ciento del
fondo se encuentra en manos de unos pocos conglomerados privados, mientras el
resto se ha invertido en bonos y empresas del Estado. Estos han sido los verdaderos
beneficiarios de la privatización del sistema chilenos de pensiones. Mientras tanto, la
reforma en curso ha reconocido que el Estado deberá hacerse cargo de dos tercios
de los afiliados, los de menores ingresos, quiénes no recibirán ningún beneficio
significativo del sistema. Aquellos que los reciben, descubren que su monto es
alrededor de la mitad de los que otorga el antiguo sistema público de reparto y
mucho peor en el caso de las mujeres, que en virtud de su mayor esperanza de vida
son discriminadas por el sistema, puesto que obtienen una pensión
significativamente menor que los hombres de la misma edad y que han acumulado el
mismo fondo al jubilar.
Abstract
The paper shows the financial results for its affiliates, of the AFP system and the
insurance companies related to the business, considered as a whole, along 27 years
of operation of the privatized Chilean pension system. In December 2008, it paid 677
thousand benefits, however, only 203 thousand of them are old age pensions,
meanwhile most are anticipated pensions, and other benefits received by persons
below the retirement age. In comparison, the old pay-as-you-go public system paid
961,600 old age pensions, out of 1.3 million benefits paid by that system in
December 2008. Insurance companies, not the AFP, pay over two thirds of the
benefits of the private system. Likewise, the former receive most of the huge fees
charged by the system. The balance of the system shows that from 1982 to 2008,
the affiliates have paid a total of US$59 billion in forceful contributions – roughly one
third of Chilean 2008 GDP -, and US$7.5b in net additional deposits. At the same
time, however, the State has contributed a total of US$13.7b in “recognition bonds”
and “minimum pensions” subsidies, which have financed 60 per cent of all benefits
paid by the private system. These flows leave a net balance of US$19.9b in fees and
other charges by the AFP and related insurance companies, of which the former
received US$8.5b, and the latter US$11.4b. It was known that the AFP charged one
out of every five dollars contributed to the system, but this paper shows that
together, AFP and related insurance companies – which belong to the same
conglomerates -, have charged one out of every three dollars forcefully contributed
to the system. The impact of the world crisis was lethal. During 2008, the net returns
of the pension fund were reduced by US$24.7b, which represent 60 per cent of the
net returns accumulated by the end of 2007. That means that in one year, the AFP
lost 60 per cent of the accumulated net earnings of the fund along the previous 26
years. In addition, the private insurance industry, on which the system depends for
lifelong pensions, suffered a global collapse and had to be rescued by the
governments. Because of all the above, the internal rate of return (IRR) of the net
deposits in the system by both affiliates and the State, is reduced to 2.2 per cent,
about one quarter of the official rate of return of the pension fund, which averaged
8.5 per cent a year in real terms. The paper also shows the tax breaks offered to
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savings in the AFP system, which amount to an extra US$7,4b, which benefits only a
tiny group of high income affiliates. Finally, the paper recalls who have received the
investments of the pensions funds. By the end of 2008, large economic
conglomerates operating in Chile had received 47 per cent of the fund, and only
twelve groups, the owners of AFP among them, concentrate half of this amount,
while another 28,5 por ciento of the fund is invested abroad, half of it in hands of
only eight international fund managers. These have been the real beneficiaries of the
privatization of the Chilean pension system. Meanwhile, the recent reform has
acknowledged that the State will have to take charge of two thirds of the affiliates
who will not receive any pensions whatsoever out of the system. At the same time,
those who do receive benefits find out that their pensions are roughly half of the
ones delivered by the old pay-as-you go public system. In the case of women this is
much worse, because they are discriminated against: because of her longer life
expectancy, a woman receives a pension that is significantly lower than a man of the
same age and with the same fund.
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Introducción
Las AFP continúan vendiendo ilusiones. Están eufóricas por haberse salvado de caer
en un abismo que en un momento vieron como inminente y alentados por una
transitoria recuperación de los mercados emergentes, a los que han apostado buena
parte del fondo de pensiones, provocada principalmente por la especulación. Han
desatado una gigantesca ofensiva publicitaria, ciertamente financiada por comisiones
extraídas a sus afiliados, en la cual incluso contrataron a artistas y otras figuras
queridas del público, que se prestaron a cantar loas al sistema.
Como ha sido su costumbre desde la partida, recurren a publicidad engañosa sin
recato ni medida. Por ejemplo, han publicado recientemente un nuevo ejercicio de
matemáticas financieras elementales, que supuestamente demostraría que cotizando
apenas la mitad de su vida laboral, sus afiliados obtendrían pensiones equivalentes a
sus últimos salarios y que las mujeres tienen las mismas pensiones que los hombres.
No dicen que los resultados de su estudio consideran casos muy especiales, de
ingresos muy bajos, que logran esas pensiones, asimismo muy bajas,
exclusivamente en virtud de los subsidios públicos aprobados en la reciente reforma.
Tampoco aclaran que se basa en el supuesto heroico que no se van a repetir en el
futuro, episodios de crisis mundial como el que se acaba de vivir. Recuerda los
muchos estudios similares que han venido publicando desde la privatización del
sistema, en 1981: todos ofrecen la misma falsa promesa de pensiones suculentas
con cotizaciones moderadas, todo gracias a la utopía del interés compuesto; la
supuesta capacidad del dinero de crecer por sí mismo de modo estable y con
retornos interesantes.
La realidad al cabo de más de un cuarto de siglo muestra un cuadro bien distinto: los
únicos beneficiados con la privatización del sistema han sido los grandes grupos
financieros, en primer lugar los propietarios de las AFP y compañías de seguros
relacionadas con la previsión. Ellos se han apropiado íntegramente de una porción
significativa de los salarios de millones de chilenos a lo largo de más de un cuarto de
siglo. Mientras tanto, el Estado se ha tenido que hacer cargo de las pensiones de la
mayoría y los que reciben pensiones de las AFP descubren que son muy inferiores a
las que hubiesen obtenido de permanecer en el sistema antiguo, especialmente las
mujeres, que han sido discriminadas negativamente por la privatización de las
pensiones. La crisis derrumbó la utopía del interés compuesto. En un año de crisis, el
fondo de pensiones perdió un tercio de su valor y más de la mitad de todas las
ganancias obtenidas a lo largo de un cuarto de siglo. Quedó en evidencia que en
largo plazo estas grandes perturbaciones son recurrentes, debido a lo cual los
mercados financieros han estado a pérdida la mayor parte del tiempo y sus retornos
anuales promedio resultan muy bajos. Adicionalmente, cayeron en falencia las
principales compañías de seguros del mundo, la que debieron ser rescatadas por sus
gobiernos. Como se muestra en el presente estudio, el sistema chileno ha traspasado
a dichas compañías más del 70 por ciento de los fondos de quiénes se han jubilado.
Una mirada al historial completo del sistema de pensiones privado permite apreciar,
en perspectiva, lo que ha representado la privatización de las pensiones para los
trabajadores chilenos. Una ventaja indiscutible del sistema son sus magníficas
estadísticas. Por ejemplo, la SAFP publica periódicamente, desde 1982, un cuadro
agregado, denominado “Estado de Variación Patrimonial de los Fondos de
Pensiones,” que consigna detalladamente todas las partidas de aumento y
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disminución de los mismos, considerando el sistema en su conjunto. En base a dicha
información, CENDA ha venido publicando, desde 1997, un índice corregido de la
rentabilidad de los aportes de los afiliados, el que sistemáticamente indica que éstos
han recibido sólo una fracción de la rentabilidad obtenida por los fondos de
pensiones (CENDA 2001). El presente estudio se ha construido recurriendo
principalmente a esta fuente, así como los balances de las AFP y la detallada
información acerca de los beneficios entregados por el sistema. De este modo,
descansa sobre una verdadera montaña de datos, miles de cifras se han condensado
en unos pocos cuadros significativos.
Estos muestran los resultados para sus afiliados del sistema de AFP, considerando en
su conjunto las administradoras y las compañías de seguro relacionadas con el
sistema previsional, las cuales pertenecen generalmente a los mismos
conglomerados. Las primeras recaudan las cotizaciones, manejan las inversiones y
pagan algunas pensiones y beneficios, aparte de administrar sus relaciones públicas.
Sin embargo, contratan con las segundas los seguros de invalidez y sobrevivencia
por cuenta de sus afiliados y éstos, por su parte, al jubilar, adquieren pensiones
vitalicias y otros “productos” de esta industria. De este modo, la mayor parte de los
beneficios otorgados por el sistema previsional privado son en realidad contratados
con estas compañías de seguro. Por lo tanto, para conocer el verdadero costo del
sistema para los afiliados, hay que agregar las primas y comisiones cobradas por
estas compañías, a los cobros de administración de las propias AFP. Las cifras
indican que las compañías de seguros se han embolsado fondos de los afiliados en
magnitudes que superan largamente los costos de administración y utilidades de las
propias AFP, que de por sí constituyen una cifra considerable. Se sabía que las AFP
cobran en comisiones más de uno de cada cinco pesos cotizados en el sistema. Este
trabajo demuestra que, en conjunto, ambas industrias se han embolsado uno de
cada tres pesos cotizados en el sistema a lo largo de toda su historia.
De este modo, los grandes beneficiados de la privatización del sistema chileno de
pensiones han sido las propias AFP, y muy especialmente sus compañías y
corredores de seguros relacionados. Por otra parte, en un trabajo anterior (CENDA
2006b) se ha demostrado que un puñado de grandes conglomerados han terminado
siendo los depositarios del grueso de los fondos de pensiones. La mitad de los fondos
invertidos en Chile se encuentran en poder de 12 grandes grupos, entre ellos, los
propietarios de las AFP y las principales compañías de seguros. Sin embargo, como
ha quedado en evidencia a raíz de la reciente reforma, el sistema no otorga
jubilaciones a dos tercios de sus afiliados, las que han debido ser asumidas por el
Estado, mientras al resto les otorga pensiones muy inferiores a las que entrega el
sistema antiguo. Las mujeres son discriminadas de manera flagrante, puesto que a
consecuencia de su mayor expectativa de vida, ellas reciben pensiones
sustancialmente inferiores a las de los hombres que jubilan a la misma edad y con el
mismo fondo.
La crisis mundial resultó letal para el sistema de AFP. El estudio muestra que durante
el 2008, la revalorización neta se redujo en 15,5 billones de pesos, lo que representa
el 60 por ciento de la revalorización neta del fondo acumulado hasta fines del 2007.
En otras palabras, en un año, las AFP perdieron el 60 por ciento de todas las
ganancias netas del fondo a lo largo de los 26 años precedentes. La crisis mostró,
asimismo, que debido a la recurrencia de estas crisis seculares, a lo largo del últimos
cien años, los mercados financieros han estado a pérdida la mayor parte del tiempo
y sus rendimientos promedio han resultados inferiores al uno por ciento anual.
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Adicionalmente, la industria de seguros privada, de la cual depende el sistema para
las pensiones vitalicias, colapsó globalmente, teniendo que ser rescatada por los
Estados.
Nada de ello ha sido reconocido aún ni por las AFP ni por las autoridades. La
respuesta a la crisis consistió en duplicar la apuesta, es decir, aumentar aún más el
nivel de riesgo de los fondos. Aunque parezca increíble, en el curso de la crisis se
aprobó un incremento del límite de inversión en el extranjero, que subió de 45 a 60
por ciento. Asimismo, se eliminaron las últimas restricciones existentes para las
inversiones de los fondos, estableciéndose ahora un sistema basado exclusivamente
en el análisis de riesgo, que en definitiva descansa en el criterio de las agencias
clasificadoras de riesgo ¡las mismas que otorgaban nivel AAA a derivados financieros
basados en hipotecas "sub-prime"!
Aprovechando las nuevas disposiciones, las AFP aumentaron fuertemente su
exposición a los mercados emergentes. Aparentemente, ello ha reducido el nivel de
pérdidas más o menos a la tercera parte, puesto que se han beneficiado de la
burbuja especulativa que ha inflado dichos mercados y monedas en el curso de los
meses recientes. De hecho, el mercado más inflado por esta burbuja es
precisamente el chileno, donde las AFP mantienen una elevadísima exposición en la
bolsa de comercio.
Sin embargo, se ha extendido una conciencia generalizada de la inviabilidad del
sistema en el largo plazo y la necesidad de su reemplazo por un sistema público
basado en el esquema de reparto. No sería de extrañar que se termine más
temprano que tarde en una situación como la ocurrida en Argentina, que terminó
definitivamente con las AFJP. Hay una fuerte presión para que se permita el retorno
al sistema antiguo a quiénes fueron forzados a cambiarse, tal como ha ocurrido en
Perú, donde la abrumadora mayoría ha aprobado la alternativa de regresar sin más
al antiguo sistema público de reparto.
Es necesario y factible - como lo demuestra un estudio de CENDA presentado al
Consejo Asesor Presidencial para la Reforma Previsional (Riesco 2007)- restablecer
un pilar de reparto con cargo a contribuciones patronales, que permita recalcular las
pensiones a todos los que jubilan por AFP y garantizar a todos y especialmente a las
mujeres, pensiones al menos equivalentes a las que otorga hoy el sistema antiguo.
Debe terminarse con la afiliación obligatoria a las AFP y todos los chilenos deben
poder inscribirse en el INP. Éste puede recaudar todas las cotizaciones y pagar todas
las pensiones, así como contratar todos los seguros, a un costo operacional reducido,
administrar el pilar de reparto y arbitrar un nuevo sistema de gestión del pilar de
capitalización. Este último debe pasar de único sostén de las pensiones contributivas
a pilar complementario y las AFP - ojalá muchas de ellas, como existen en otros
países, y al menos una estatal - deben remitirse a lo que dicen saber hacer, que es
invertir los fondos de pensiones.
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Resultados agregados del sistema previsional
privado, 1982-2008
A diciembre del 2008, más de dos tercios por ciento del monto y cerca del 60 por
ciento del número, de beneficios del sistema previsional privado, correspondían a
pensiones anticipadas y otras pagadas por compañías de seguros relacionadas con el
negocio (Cuadros 1 y 2). Al mismo tiempo, dichas compañías se han apropiado de
recursos que exceden largamente los beneficios pagados. De hecho, las compañías
de seguros se han apropiado de aún más recursos de los afiliados que las propias
AFP y entre ambas se han apoderado de un tercio de las contribuciones obligatorias.
Visto de otro modo, los recursos apropiados por ambas industrias han absorbido más
de la mitad de todas las ganancias obtenidas por el fondo de pensiones a lo largo de
toda su historia, las que no han sido pocas. Por este motivo, es necesario considerar
ambas industrias en su conjunto, para conocer los resultados financieros reales de la
privatización del sistema de pensiones para sus aportantes.
Pensiones pagadas por el sistema AFP
El sistema previsional privado pagó 677.968 beneficios en diciembre del 2008, sin
embargo, como se muestra en el cuadro y diagramas que siguen, las pensiones de
vejez edad en diciembre del 2008 representan poco más de un cuarto de las mismas.
En ese mes alcanzaron a 203.14 (Cuadro 1). Aún si se consideran adicionalmente
una parte de las 115.740 pensiones de viudez, el número total de pensiones pagadas
por el sistema privado a adultos mayores constituye una fracción de las que
otorgadas por el sistema público, que a diciembre del 2008 pagaba 961.600
pensiones a adultos mayores, es decir, a mujeres mayores de 60 y hombres
mayores de 65, sobre un total de 1.349.882 pensiones públicas (Cuadro 14 en
anexo).
Cuadro 1: Beneficios pagados por el sistema previsional privado, por tipo
Tipo Número
Monto promedio
mensual en $
diciembre
Monto Anual, en
millones $
diciembre
Monto acumulado,
1982-2008 en
millones $
diciembre
2008 2008 2008
Vejez Edad 203.144 $173.122 $395.022 $3.011.671
Vejez anticipada 240.425 $231.044 $670.952 $6.002.811
Invalidez total 45.419 $202.512 $109.003 $1.229.637
Invalidez parcial 7.627 $159.822 $14.150 $93.733
Viudez 115.740 $134.937 $181.537 $1.467.824
Orfandad 53.219 $45.479 $28.930 $415.420
Otras 12.394 $65.001 $9.490 $73.622
Total 677.968 $176.967 $1.409.085 $12.294.718
Fuente: CENDA en base a SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"
Según su monto en pesos, las pensiones de vejez por edad pagadas por el sistema
privado han representado un 24,4 por ciento del total pagado entre 1982 y 2008
(Cuadro anexo 9) y este último año dicha proporción ha aumentado a 33 por ciento
(Cuadro (Anexo 8). En cambio, la mayor parte de los beneficios pagados por el
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sistema previsional privado corresponden a pensiones anticipadas, las que han
representado el 49 por ciento del monto acumulado desde 1982 al 2008 (Cuadro 1,
Diagrama 1, Cuadro anexo 9).
Las pensiones de vejez anticipada representaron en diciembre 2008 el 35 por ciento
del número total, sin embargo, como su monto promedio ($231.044 mensuales) es
superior al promedio general ($176.967 mensuales), las pensiones anticipadas
representaron el 48 por ciento del monto de las pensiones pagadas ese año y el 49
por ciento del total acumulado desde 1982 al 2008.
De este modo, la mitad del monto de beneficios pagados por el sistema privado son
pensiones anticipadas, una cuarta parte corresponde a pensiones de vejez y la
mayor parte del cuarto restante se divide aproximadamente en partes iguales entre
pensiones de viudez e invalidez (Cuadro 1, Diagrama 1, Cuadro anexo ).
Diagrama 1: Tipos de beneficios pagados por el sistema privado, Número y monto anual, 2008
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Diagrama 2: Tipos de beneficios pagados por el sistema privado, Monto acumulado 1982-2008
Desde el punto de vista de la modalidad de los beneficios, la mayor parte de los
mismos corresponde, de lejos, a rentas vitalicias. En efecto, como se muestra en el
cuadro 2 y diagramas que siguen, dicha modalidad representa el 56 por ciento del
número de pensiones pagadas por el sistema privado en diciembre del 2008. Sin
embargo, dado que su monto promedio ($209.138 mensuales) es superior al
promedio general ($176.967 mensuales), las rentas vitalicias representaron ese año
un total de 933.504 millones de pesos, lo que equivale al 66 por ciento de los 1,4
billones de pesos pagados en pensiones por el sistema privado en el curso de dicho
año (Cuadro 2, Diagrama 2 y Cuadros anexo 7 y 8).
Si se considera el monto acumulado desde 1982 al 2008, las pensiones vitalicias
representan el 60 por ciento de los 12.3 billones de pesos pagados por el sistema
privado de pensiones a lo largo de toda su existencia. Las pensiones vitalicias no son
pagadas por las AFP, sino por las compañías de seguros. Si se agregan las pensiones
en modalidad “cubiertas por el seguro,” se concluye que estas últimas empresas
otorgan el 60 por ciento del número de pensiones y el 68 por ciento del monto total
pagado el 2008, y representan el 67 por ciento del monto total pagado entre 1982 y
2008 (Cuadro 2, Diagrama 2 y Cuadros anexo 9).
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Cuadro 2: Beneficios pagados por el sistema previsional privado, por modalidad
Beneficios pagados por el sistema previsional privado
Modalidad Número
Monto promedio
mensual en $
diciembre
Monto Anual, en
millones $
diciembre
Monto acumulado,
1982-2008 en
millones $
diciembre
2008 2008 2008
Retiros programados 271.731 $122.142 $388.959 $3.412.081
Rentas temporales 8.053 $515.287 $55.918 $663.714
Rentas vitalicias 383.017 $209.138 $933.504 $7.402.531
Cubiertas por el seguro 15.167 $167.484 $30.804 $816.678
sub total 677.968 $176.974 $1.409.184 $12.295.004
ajuste cuadros 0 ($7) ($100) ($287)
Total 677.968 $176.967 $1.409.085 $12.294.718
Fuente: CENDA en base a SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"
La modalidad de retiro programado, en cambio, si bien representa un 40 por ciento
del número de pensiones pagadas a diciembre del 2008, dado que su monto
($122.142 mensuales) es muy inferior al promedio, representan actualmente sólo un
28 por ciento del monto desembolsado anualmente en pensiones por el sistema
privado. Desde 1982 a 2008, la modalidad de retiro programado representó
asimismo un 28 por ciento del monto total desembolsado. Como se sabe, las AFP
pagan ellas mismas las pensiones en retiro programado y rentas temporales,
mientras las otras modalidades corresponden a pensiones pagadas por compañías de
seguros. De este modo, si se suman las pensiones de retiro programado y rentas
temporales pagadas por las AFP, se alcanza el 41 por ciento del número de
pensiones y el 32 por ciento del monto pagado el 2008.
Diagrama 3: Modalidades de beneficios pagados, sistema previsional privado, 2008, número y
monto anual
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Diagrama 4: Modalidades de beneficios pagados, sistema previsional privado, monto
acumulado 1982-2008
De este modo, actualmente las compañías de seguros pagan más de dos tercios del
monto total las pensiones del sistema privado. En otras palabras, mientras las AFP se
dedican principalmente a recaudar cotizaciones y gestionar las inversiones, son las
compañías de seguros – en su mayor parte de propiedad de los mismos
conglomerados dueños de las AFP -, las que se hacen cargo de pagar la gran
mayoría de las pensiones. Como se verá a continuación, tanto las AFP como las
compañías de seguros relacionadas con este negocio, cobran enormes comisiones
por estos servicios y en conjunto se han embolsado más de una tercera parte de las
cotizaciones obligatorias de los afiliados al sistema.
Resultados financieros del sistema de AFP y compañías de
Seguros, 1982-2008
El cuadro que sigue resume los resultados para sus afiliados del sistema de AFP y
compañías de seguros relacionadas, considerados en su conjunto, a lo largo de toda
su existencia, desde 1982 al 2008. Muestra el total de aportes efectuados por los
afiliados y el fisco, todos los beneficios recibidos por los afiliados y a partir de esos
datos y los fondos inicial y final, calcula la revalorización neta del fondo de
pensiones, es decir, el aumento del mismo debido a intereses y otras ganancias,
descontados los recursos del fondo que se han embolsado las AFP y las compañías
de seguros.
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Cuadro 3: Resultados Sistema AFP 1982-2008
Resultados Sistema AFP y
Cías de Seguros en
Conjunto 1982 - 2008
Millones $ 2008
Item 2008
Total Acumulado
desde 1982 (1)
% de
beneficios+fondo
final-inicial
Fondo inicial $59.690.729 $203.588 0,3%
Aportes Afiliados y Fisco $3.817.974 $50.735.551 83,8%
Incluye: Cotización obligatoria 3 $2.711.988 $37.386.927 61,8%
Otros aportes netos 4 $432.741 $4.745.616 7,8%
Bonos de Reconocimiento 5 $637.641 $8.034.189 13,3%
Subsidios pensión mínima 6 $35.604 $568.820 0,9%
Beneficios 2 $1.494.522 $14.499.370 23,9%
Incluye: Beneficios pagados por las AFP 7 $530.214 $6.280.162 10,4%
Incluye: Pensiones pagadas por AFP (retiros
programados y temporales) 7.1 $444.876 $4.075.796 6,7%
Otros beneficios pagados por AFP (herencia,
cuotas mortuorias, libre disposición) 7.2 $85.337 $2.204.366 3,6%
Beneficios pagados por Cías. de Seguros 8 $964.308 $8.219.208 13,6%
Incluye: Pensiones vitalicias 8.1 $933.504 $7.402.531 12,2%
Pensiones cubiertas por el seguro 8.2 $30.804 $816.678 1,3%
Ajustes 9 ($242.328) ($151.728) -0,3%
Revalorización neta 10 ($15.524.677) $9.959.135 16,4%
Incluye: Revalorización Bruta 11 ($14.682.296) $23.027.995 38,0%
(menos) Comisiones administración AFP 12 ($305.890) ($5.322.127) -8,8%
(menos) Primas netas anticipadas y otros
excedentes Cías. de Seguros 13 ($500.887) ($7.177.913) -11,9%
(menos) Subsidios pensión mínima 14 ($35.604) ($568.820) -0,9%
Fondo Final $46.247.176 $46.247.176 76,4%
Fuente: CENDA en base a SAFP, "Variación Patrimonial Fondos de
Pensiones," "Número y Monto de Pensiones," 1982-2008. Ver notas en
anexo.
$/US$= 629,11
$/UF= 21.452,57
Ver notas en anexo.
Como se puede apreciar, entre 1982 y el 2008 los afiliados y el fisco han aportado a
las AFP un total de 50.7 billones de pesos, cifra que excede el saldo del fondo de
pensiones, que a diciembre del 2008 alcanzaba a 46,2 billones de pesos. Los aportes
de los afiliados incluyen 37,4 billones en cotizaciones obligatorias y 4,8 billones en
otros aportes netos. Estos últimos consideran los depósitos menos retiros de ahorro
voluntario, adicional, convenido, indemnización y otros. Adicionalmente, el fisco ha
aportado 8.1 billones de pesos en bonos de reconocimiento y 0,5 billones en
subsidios de pensiones mínimas, es decir, un total de más de 8,6 billones de pesos
[1].
En el mismo período, los beneficios percibidos por los afiliados totalizan 14,5 billones
de pesos, los que incluyen 6,3 billones en beneficios pagos por las AFP y 8,2 billones
pagados por las compañías de seguros. Los primeros incluyen 4.1 billones en
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pensiones en modalidades de retiros programados y temporales, principalmente.
Sumadas a las pensiones vitalicias y cubiertas por el seguro, ellas totalizan los 12,3
billones de pesos pagados en pensiones por el sistema privado. Incluye,
adicionalmente, 2,2 billones, en otros beneficios pagados por las AFP, entre los
cuales se consideran las herencias, cuotas mortuorias y libre disposición y otras.
Lo anterior arroja una revalorización neta del fondo de pensiones de 9,96 billones de
pesos. Es decir, el fondo inicial al 31 de diciembre de 1981 ($0,20b), más los aportes
de usuarios y del fisco ($50,8b), menos los beneficios ($14,5b), más los ajustes
($0,81b)[2] y más la revalorización neta ($9,96b), arroja el saldo final del fondo de
pensiones ($46,2b), al 31 de diciembre de 2008.
Desde otro punto de vista, la revalorización neta del fondo de pensiones es igual a la
revalorización bruta del mismo menos los recursos netos embolsados por las AFP y
compañías de seguros. Los balances de variación de patrimonio de los fondos de
pensiones publicados por la SAFP arrojan una revalorización bruta, es decir,
descontada la inflación, de 28,4 billones de pesos obtenidos en intereses, dividendos,
utilidades accionarias y otras ganancias. Sin embargo, las AFP y compañías de
seguros se embolsaron ellas mismas más de 12,4 billones de pesos, cifra que
equivale a cerca de la tercera parte de las ganancias obtenidas por los fondos de
pensiones. Por otra parte, también es necesario descontar los subsidios de pensiones
mínimas aportados por el Estado incluidos más arriba entre los aportes, los cuales no
están considerados en el cálculo de revalorización bruta [3].
Es interesante comparar los aportes y la revalorización neta del fondo con el
aumento total del fondo en el período más los beneficios retirados por los afiliados,
es decir, apreciar cuánto ha aportado cada cual al total de haberes de los afiliados.
Se puede apreciar que los aportes de los afiliados y el fisco representan un 83,8 por
ciento de los haberes totales, mientras que la revalorización neta del fondo
representa un 16,4 por ciento de los mismos. En otras palabras, los aportes de los
propios afiliados y el fisco han financiado más de cuatro quintos tercios de los
beneficios percibidos, así como también más de cuatro quintos de los aumentos
totales de los fondos de pensiones, a lo largo de toda la existencia del sistema de
AFP. La revalorización neta del fondo ha aportado, por su parte, menos de un quinto
de dichos haberes.
Recursos de los afiliados embolsados por las AFP y Cías de
Seguros
Como se aprecia en el Cuadro Nº 4, que sigue, las AFP devengaron comisiones de
sus cotizantes por 8,1 billones de pesos entre 1982 y 2008, lo que equivale al 21,4
por ciento del total de cotizaciones obligatorias, las que alcanzaron a 37,4 billones en
el mismo período, como se ha mencionado. Es decir, a lo largo de 27 años las AFP
descontaron más de uno de cada cinco pesos cotizados por los afiliados. Esta cifra
incluye las comisiones de administración de las propias AFP y las primas de seguros
de invalidez y sobrevivencia, que contratan por cuenta de los afiliados con compañías
de seguros relacionadas con el negocio.
Como se puede apreciar en el mismo cuadro, las AFP traspasaron a las compañías de
seguros 2,7 billones de pesos por este último concepto, mientras se embolsaron
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directamente poco más de 5,3 billones de pesos en comisiones de administración
propiamente tales.
Desde un punto de vista, las comisiones de administración de las AFP se componen
de comisiones porcentuales, que son proporcionales a la remuneración del cotizante
y se descuentan de la cotización misma y comisiones fijas, que descuentan del fondo
de pensiones. Como se aprecia en el cuadro Nº4, las primeras representan
aproximadamente más del 90 por ciento de las comisiones totales cobradas y las
segundas el 10 por ciento de las mismas.
Desde otro punto de vista, las comisiones de administración de las AFP financian los
“costos” en que incurren estas empresas y las utilidades netas que se embolsan. Del
cuadro Nº 4 se comprueba asimismo que, entre 1982 y 2008, las utilidades netas de
las AFP sumaron 1,7 billones de pesos, lo que representa aproximadamente un tercio
de las comisiones de administración, las que sumaron 5,3 billones en el mismo
período, como se ha mencionado. Ello significa un margen de operación muy
interesante y desde luego superior al de todas las demás industrias del país,
probablemente con la sola excepción de la minería del cobre. Como mostró un
estudio de la UC, la rentabilidad de estas empresas superó un promedio de 50 por
ciento sobre activos a lo largo de varios años, incluso antes del alza de comisiones
realizadas el 2008, en plena crisis.
Adicionalmente, es necesario considerar que estas empresas presentan “costos” muy
abultados, entre los cuales se cuentan las millonarias remuneraciones de sus
ejecutivos y dietas de sus directores. Por ejemplo, el 2008 las AFP gastaron 105.386
millones de pesos en remuneraciones, las que incluyen 1.253 millones destinadas a
dietas de sus directores. El gerente general de una AFP gana más de 15 millones de
pesos mensuales y esta “industria” está entre las tres que mejor pagan a sus
ejecutivos, según un estudio de Price-Waterhouse publicado por El Mercurio del 23
de enero del 2010. Aparte, gastaron 67.342 millones de pesos en otros gastos de
administración y ventas. De este modo, el mantener a las cinco AFP existentes en el
mercado representó el 2008 un gasto de 305.890 millones de pesos a sus afiliados.
Como referencia, el gasto total de operación del ex - INP (2004) era de 57,330
millones de pesos (INP-CENDA 2005a). Es decir, sin considerar utilidades ni una
serie de otros gastos, solamente las remuneraciones y otros gastos de
administración y ventas de las AFP casi triplican el costo de operación total del INP.
Incluyendo esos ítemes, el costo total que representan las cinco AFP existentes es
del orden de cinco veces el costo del ex - INP. Sin embargo, esta última institución
recauda tantas cotizaciones como todas las AFP juntas, puesto que aparte de sus
propios afiliados, recauda todas las cotizaciones del sistema de salud público,
FONASA, al cual están afiliados el 85 por ciento de los trabajadores. Adicionalmente,
paga más del doble de beneficios que el sistema privado, donde además la mayor
parte no las pagan las AFP sino las compañías de seguros, como se ha visto. Aparte
de ello, atiende a tres de cada cuatro adultos mayores y a casi todos los mayores de
70 años existentes en el país, que son sus afiliados, con beneficios como vacaciones
y otros. Por si fuera poco, el INP administra también un fondo de pensiones de las
antiguas cajas de previsión, que al 2004 sumaba más de 40.000 millones de pesos
(las cifras de este párrafo en pesos del 2004).
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Cuadro 4: Recursos de los afiliados embolsados por AFP y compañías de Seguros, 1982-2008
(millones $ 2008)
Recursos de los Afiliados Embolsados por las AFP y Compañías de Seguros
Millones $ 2008
Items 2008
% de
cotizaciones
obligatorias
Total Acumulado
desde 1982
% de
cotizaciones
obligatorias
Cotizaciones obligatorias 2.711.988 100,00% 37.386.927 100,00%
Comisiones Administración AFP 305.890 11,28% 5.322.127 14,24%
incluyen: comisiones porcentuales 275.301 10,15% 4.789.915 12,81%
comisiones fijas 30.589 1,13% 532.213 1,42%
incluyen: costos de administración 309.003 11,39% 3.632.485 9,72%
utilidades AFP -3.113 -0,11% 1.689.643 4,52%
Seguros de invalidez y sobrevivencia 291.033 10,73% 2.690.925 7,20%
Subtotal comisiones devengadas a AFP 596.923 22,01% 8.013.052 21,43%
Primas pensiones vitalicias traspasadas a cías. de seguros 1.174.162 43,30% 12.706.197 33,99%
(menos) Rentas vitalicias pagadas por Cías de Seguros (933.504) -34,42% (7.402.531) -19,80%
Primas netas anticipadas por pensiones vitalicias 240.658 8,87% 5.303.666 14%
Primas seguros de invalidez y sobrevivencia 291.033 10,73% 2.690.925 7,20%
(menos) Pensiones cubiertas por el seguro (30.804) -1,14% (816.678) -2,18%
Excedentes seguros invalidez y sobrevivencia 260.229 9,60% 1.874.247 5%
Primas netas anticipadas a Cías. de Seguros 500.887 18,47% 7.177.913 19%
(menos) Seguros de invalidez y sobrevivencia (291.033) -10,73% (2.690.925) -7,20%
Total recursos de afiliados embolsados por
AFP y Cías de seguros en su conjunto 806.777 29,75% 12.500.040 33,43%
Fuente: CENDA en base a SAFP, "Variación Patrimonial
Fondos de Pensiones," "Número y Monto de Pensiones,"
1982-1996. Ver notas en anexo. $/US$= 629,11
$/UF= 21.452,57
Sin embargo, por elevadas que resultan las comisiones de administración cobradas
por las AFP, las compañías de seguros relacionadas con el negocio previsional han
representado un costo aún mayor para los afiliados. En efecto, como se aprecia en el
cuadro anterior, si las AFP cobraron comisiones de administración por 5,3 billones de
pesos entre 1982 y el 2008, las compañías de seguros se embolsaron primas netas
anticipadas y otros excedentes por 7,2 billones en el mismo período. La última cifra
es la diferencia entre los 12,7 billones que las AFP les han traspasado en primas de
pensiones vitalicias, además de 2,7 billones en primas de invalidez y sobrevivencia,
menos las rentas vitalicias y cubiertas por el seguro pagadas por estas compañías
La diferencia entre las primas de seguros de invalidez y sobrevivencia traspasados
por las AFP a las compañías de seguros y las pensiones pagadas por estas últimas
empresas bajo la modalidad “cubiertas por el seguro” es muy sustancial. De hecho,
como se aprecia en el cuadro, las primas de invalidez y sobrevivencia suman más de
2,7 billones de pesos desde 1982 a 2008, mientras las pensiones pagadas en la
modalidad referida alcanzan a poco más de 0,8 billones en el mismo período, es
decir, alrededor de la tercera parte de las primas. Las compañías de seguro se
embolsaron casi 1,9 billones de pesos en utilidades netas por esta diferencia. Se ha
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criticado que las AFP aumentan constantemente las primas de invalidez y
sobrevivencia que cobran a sus afiliados, mientras la siniestralidad por este concepto
aumenta mucho menos. Las cifras anteriores parecen dar la razón a estas críticas.
Se ha hecho notar que las más de las veces las AFP contratan los seguros con
compañías relacionadas con sus grupos controladores, de modo que parte de estos
cobros serían una manera de ocultar utilidades, transfiriéndolas desde las AFP a las
últimas compañías. Por este motivo, la reforma en curso se había propuesto
centralizar en la SAFP la licitación anual de los seguros de invalidez y sobrevivencia,
lo cual fue resistido fuertemente por las AFP, las que finalmente lograron dejar sin
efecto esta parte de la reforma.
El mayor costo para los afiliados, sin embargo, lo representan los pagos anticipados
de primas de rentas vitalicias a compañías de seguros. Como se comprueba en el
cuadro anterior, entre 1982 y 2008, las AFP traspasaron 12,7 billones de pesos a las
compañías de seguros por este concepto. En el mismo período, los pagos de
pensiones efectuados por estas últimas en la modalidad de rentas vitalicias suma
poco menos de 7,4 billones de pesos, lo que arroja una diferencia de 5,3 billones de
pesos en primas anticipadas. Esta diferencia por si sola es equivalente a las
comisiones de administración cobradas por las AFP.
Ello se debe principalmente a que las rentas vitalicias del sistema de pensiones
constituyen un tipo de seguro muy peculiar, cuya prima total se paga al contado y
por adelantado. Los seguros normalmente operan al revés, es decir, los asegurados
pagan primas pequeñas y el seguro es el que aporta la suma completa en caso de
siniestro, la que financia con el flujo de primas del resto de los asegurados. En
cambio, cuando los afiliados contratan rentas vitalicias, deben traspasar el total o la
mayor parte de sus fondos de pensiones a las compañías de seguros. “Por lo tanto –
advierte la propia SAFP en su página web -, al seleccionar una renta vitalicia, el
afiliado deja de tener la propiedad de sus fondos.” Es verdad que al mismo tiempo
adquiere un derecho al pago de una renta por el resto de su vida. Sin embargo, a
cambio de un derecho efectúa un sustancial pago en efectivo, por adelantado.
Desde luego, no hay garantía alguna para que devuelvan este "depósito," si las
compañías de seguro entran en falencia. Ello ya ocurrió con Seguros Le Mans, del
grupo Inverlink, que sencillamente se embolsó el dinero de las primas y luego fue a
la quiebra fraudulenta – uno de sus ejecutivos era un ex superintendente de AFP, y
uno de sus directores un ex Ministro, ambos de gobiernos democráticos. Tampoco
existen regulaciones que obliguen a las compañías de seguros a mantener un fondo
especial que garantice su solvencia al menos en este aspecto tan especial (y
rentable) de sus operaciones. De continuar este sistema, las compañías de seguros
continuarán año tras año embolsándose un importante flujo de primas anticipadas,
en dinero contante y sonante, el cual les permite pagar todas las pensiones vitalicias
contratadas y les dejará un importante y creciente excedente.
Es importante comprender el mecanismo de rentas vitalicias, puesto que es la forma
principal en que las AFP y compañías de seguros relacionadas con la previsión se
apropian de los recursos de los afiliados. Para ello, es clarificador observar lo que
ocurre el año 2008, cuando las AFP traspasaron a las compañías de seguros un total
de 1,2 billones de pesos en primas de renta vitalicia, que corresponde a la totalidad
de los fondos ahorrados por los afiliados que se jubilaron ese año en esta modalidad,
cuya propiedad se transfiere en ese momento a las compañías de seguros. Dicha
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cantidad alcanzó para pagar todas las pensiones vitalicias ese año, que sumaron 0,9
billones de pesos. Es decir, las primas de los nuevos jubilados fueron suficientes para
pagar tanto sus propias pensiones como las de todos los jubilados en dicha
modalidad, quedando un excedente neto de 240.000 millones de pesos a favor de las
compañías de seguros. Esto mismo se repite año tras año.
Es decir, las compañías de seguros que operan en renta vitalicia pueden funcionar
con un esquema piramidal similar al que Madoff utilizaba para estafar a sus
depositantes. Ciertamente, al igual que Madoff, la compañías de seguros asumen un
compromiso con los afiliados, que consiste en devolverles el dinero depositado. En
otras palabras, a cambio del traspaso de la propiedad de la totalidad de sus fondos
de pensiones en dinero contante y sonante, la compañía de seguros le entrega al
afiliado un papel, donde escribe que le va a devolver su dinero en cuotas iguales,
hasta que fallezca.
Sin embargo, ello es válido solo mientras la compañía se mantenga solvente y pueda
continuar pagando las pensiones comprometidas. En el curso de la crisis actual, las
principales compañías de seguros del mundo cayeron en la insolvencia, puesto que
habían apostado los dineros recibidos en primas en riesgosas operaciones con
derivados financieros, las que resultaron en pérdidas inmensas. Solamente AIG, la
mayor aseguradora mundial y con importante presencia en Chile en el mercado de
las rentas vitalicias a través de su filial Interamericana, tuvo que recibir más de
200.000 millones de dólares del gobierno estadounidense, que tuvo que asumir en
los hechos la propiedad de la compañía. Otras compañías de seguros que recibieron
ayuda de sus gobiernos fueron ING, Principal y Metlife, que entre las tres suman más
de la mitad del mercado de rentas vitalicias en Chile. De hecho, la primera de ellas
fue forzada por el gobierno holandés a vender su cartera de rentas vitalicias en
Chile, la que fue comprada por CorpBanca, de propiedad del grupo Saieh, uno de los
más beneficiados con las inversiones del fondo de pensiones y propietario del diario
La Tercera, gran defensor del sistema de AFP.
Rentabilidad efectiva de los depósitos de los afiliados y el fisco
en el sistema de AFP y compañías de seguros considerados en
su conjunto
Ciertamente, los costos de las AFP y el traspaso de primas a las compañías de
seguros han reducido apreciablemente la rentabilidad efectiva de los depósitos
efectuados por los afiliados en el fondo de pensiones. Adicionalmente, parte
importante de los beneficios pagados por estas industrias han sido financiados de
hecho por subsidios entregados por el Estado. En los cuadros anteriores se puede
comprobar que el total de 14,5 billones de pesos en beneficios recibidos por los
afiliados entre 1982 y 2008, los subsidios estatales han financiado 8,6 billones,
principalmente en bonos de reconocimiento. Es decir, los subsidios fiscales han
financiado alrededor de las dos terceras partes de los beneficios totales entregados
por el sistema previsional privado en este período. Ello afecta la revalorización neta
de los fondos si se consideran los aportes de los afiliados y el fisco en conjunto,
puesto que una mayor parte de aumentos de los mismos se debe en realidad a
subsidios fiscales y no a ganancias por intereses y otros. Por los motivos aludidos, la
rentabilidad efectiva de los depósitos de los afiliados y el fisco en el sistema de AFP
es sustancialmente inferior a la elevada rentabilidad promedio lograda por los fondos
de pensiones y que al 2008 alcanza un promedio simple de 8,5 por ciento.
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El cálculo de la revalorización neta del fondo de pensiones presentado más arriba en
el Cuadro 3, para 2008 y acumulado 1982-2008, se reproduce año tras año en el
cuadro “Tasa interna de retorno (TIR) de los aportes de los afiliados y el fisco en
sistema de AFP y Cías de Seguros considerados en su conjunto,” en el anexo. Ello
permite comprobar que la revalorización neta del fondo de pensiones ha sido
negativa en varios períodos. En otras palabras, las ganancias del fondo de pensiones
no han sido suficientes en varios años para pagar los costos de las AFP y los recursos
embolsados por las compañías de seguros. Ello ha ocurrido en 1984, 1988, 1992,
1995, 1996, 1998 y desde luego el 2008. Precisamente en esos mismos años, la
rentabilidad oficial del fondo de pensiones ha sido moderada, e incluso negativa en
1995 (-2,5%), 1998 (-1,1%) y desde luego el 2008 (-25%)[4].
En el mismo cuadro se calcula la tasa interna de retorno (TIR) de los depósitos
netos, es decir, (aportes - beneficios +/- ajustes), de los afiliados y el fisco en el
sistema de AFP y compañías de seguro considerados en su conjunto. En el primero y
último períodos se agregan a dichos flujos el fondo inicial y final, respectivamente,
para generar los flujos financieros netos. Los aportes y fondo inicial se contabilizan
con signo negativo y los beneficios y saldo final con signo positivo.
Para estimar la rentabilidad de los aportes efectuados al sistema de AFP y las
compañías de seguros relacionados con la previsión, se considera a ambas en
conjunto, como si fueran un banco en el cual cada año se efectúan depósitos y
retiros. Los primeros son las cotizaciones de los afiliados y los subsidios del fisco,
mientras que los segundos son los beneficios pagados, tanto por las AFP como por
las compañías de seguros. La diferencia entre ambos son los aportes netos
realizados cada año, los que se van acumulando en el fondo de pensiones. Si el
fondo acumulado al cabo del último año resulta mayor a la suma del saldo inicial y
todos los aportes anuales netos, ello significa que los aportes a este "banco" han
arrojado una determinada rentabilidad. La tasa interna de retorno (TIR) es
precisamente la tasa de interés que, aplicada al fondo inicial y a cada uno de los
aportes netos anuales, iguala la suma de todos ellos al fondo final. Por cierto, dicha
rentabilidad resulta más relevante para el saldo inicial y los aportes de los primeros
años, puesto que se va acumulando intereses a lo largo de todos los años
transcurridos desde que se efectuó cada aporte. Los últimos aportes, en cambio,
acumulan menos años de intereses.
El resultado de dicho cálculo es que la tasa interna de retorno (TIR) de los aportes
netos resulta de 2,2 por ciento anual en promedio, para el período 1981-2008. En
otras palabras, los depósitos netos de los afiliados y el fisco en el “banco”
representado por las AFP y compañías de seguro relacionadas, arrojó una
rentabilidad real muy inferior a la modesta cuenta de ahorro del Banco del Estado
que cada chileno posee.
Incluso sin considerar el 2008, cuando el fondo perdió más de la mitad de todo lo
ganado a lo largo de los 26 años anteriores, la TIR para el período 1981-2007 resulta
de 5,5 por ciento anual en promedio (Cuadro 18, en anexo). Ello es
aproximadamente la mitad de la rentabilidad promedio del fondo en el mismo
período, la que alcanzó a 9,8 por ciento anual. Es importante destacar que la crisis
ha dejado en evidencia que dicho período coincide con la extendida fase ascendente
del ciclo secular de la economía mundial, que se inicia en 1981 y culmina el 2000.
Este larguísimo “boom” explica en buena medida la extraordinaria rentabilidad
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obtenida por el fondo de pensiones a lo largo de sus primeros 26 años. Las pérdidas
experimentadas durante la crisis, por lo tanto, lejos de constituir una “anomalía,” de
hecho ha empezado a corregir la inusual rentabilidad lograda hasta el momento.
Como la crisis ha dejado de manifiesto, a lo largo de los últimos cien años, los
mercados financieros mundiales han estado a pérdida la mayor parte del tiempo si se
descuenta la inflación y su rentabilidad promedio ha sido inferior al 1 por ciento
anual real, en promedio (Riesco 2010).
Adicionalmente, en dicho cálculo de la TIR no se está considerando el costo de las
franquicias tributarias de que gozan los sueldos elevados que ahorran en las AFP, los
que suman otros 4,7 billones en el período y que harían disminuir dicha rentabilidad
más aún. Como se aprecia, su monto es del mismo orden de magnitud del gasto en
bonos de reconocimiento. Los destinatarios de estas franquicias son los afiliados de
más altos ingresos, que por lo tanto pagan impuestos y pueden beneficiarse con
estas franquicias. Alrededor de un 10 por ciento de los afiliados declara un salario
superior a $800.000 mensuales y por lo tanto podrían beneficiarse de las franquicias.
Sin embargo, las mismas se concentran en el 1 por ciento de los afiliados que cotiza
por el tope de 60UF y adicionalmente efectúa ahorro previsional voluntario. Como se
sabe y las AFP se encargan de anunciarlo a página completa en las franquicias son
de tal magnitud, que compensan prácticamente todo el ahorro voluntario y en no
pocos casos dejan un excedente al beneficiado.
Esquema de Flujos, Costos y Activos del Sistema AFP y Cías de
Seguros, 1982-2008
En el diagrama que sigue se presentan de modo esquemático los principales flujos
financieros y costos del Sistema AFP y Cías de Seguros en el período 1982-2008, así
como el destino de los fondos de pensiones.
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Diagrama 5: Flujos, Activos y Costos Sistema AFP y Cias de seguros, 1982-2008
El esquema de flujos muestra como entre 1982 y 2008 los afiliados han aportado al
sistema de AFP y compañías de seguros un total de 37,3 billones de pesos en
cotizaciones obligatorias y 4,7 billones en otros aportes netos.
Los afiliados han percibido beneficios por 6,2 billones en pensiones de retiro
programado y otros beneficios pagados por las AFP y adicionalmente 8,2 billones en
pensiones vitalicias y otras cubiertas por las compañías de seguros.
Al mismo tiempo, sin embargo, el fisco ha aportado al sistema un total de 8,6
billones de pesos en bonos de reconocimiento y subsidios de pensiones mínimas.
Estos flujos arrojan un saldo neto de 12,5 billones de pesos a favor de las AFP y
compañías de seguros, del cual las primeras se han embolsado 5,3 billones y 7,2 las
segundas.
Finalmente, el esquema muestra quiénes son este momento los destinatarios de los
fondos de pensiones, de los cuales un 51,5 por ciento está en manos de grandes
grupos económicos privados que operan en Chile, de los cuales solo 12 de ellos
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concentra la mitad de estas inversiones. Un 28,5 por ciento adicional se encuentra
en manos de conglomerados privados en el extranjero, la mitad de este monto en
manos de solo 8 fondos de inversión.
Estas últimas se presentan en el cuadro que sigue, que muestra que el 80 por ciento
de los fondos está en manos de un pequeño grupo de grandes conglomerados que
operan en Chile, o en el extranjero.
Cuadro 5: Destinatarios de las inversiones del fondo de pensiones, diciembre 2008.
Destinatarios de inversiones del fondo de pensiones
Diciembre 2008
Destinatarios Millones $ dic
% 2008
Fisco y empresas del Estado 20,00% 9.249.435
Grupos económicos en Chile (12 grupos concentran la mitad) 51,50% 23.817.296
Sub-total inversiones en Chile 71,50% 33.066.731
Inversiones en el extranjero (8 fondos concentran la mitad) 28,50% 13.180.445
Sub.total inversiones en grupos privados 80,00% 36.997.741
Total 100,00% 46.247.176
Fuente: Estimación preliminar CENDA en base a "Inversiones AFP, Marzo
2006," disponible en www.cendachile.cl
Finalmente, el esquema incluye el flujo de franquicias tributarias otorgadas por el
fisco, que al momento suman un total del orden de 4,7 billones.
Las cotizaciones obligatorias son suficientes para pagar todas las pensiones del
sistema, tanto públicas como privadas.
Factibilidad de restablecer el sistema de reparto
¿Es posible terminar de inmediato con el sistema de AFP y restablecer en Chile el
sistema público de reparto, tal como acaba de hacer el gobierno Argentino? La
factibilidad financiera de dicha medida queda de manifiesto al comprobar que las
cotizaciones y aportes anuales efectuados al sistema por los afiliados y el fisco,
resultan más que suficientes para financiar el pago anual de todas las pensiones,
tanto las públicas como las privadas, quedando un excedente sustancial; aparte de la
totalidad del fondo de pensiones acumulado, que puede ser ahorrado para el futuro.
Como se muestra en el cuadro 6, a continuación, al año 2008, las pensiones pagadas
por el sistema público tenían un costo anual de 1,98 billones de pesos. El grueso de
dicha suma corresponde a las pensiones del antiguo sistema de reparto, en las
cuales el Estado gasta 1,5 billones de pesos anuales, y también las nuevas pensiones
solidarias, que al 2008 tuvieron un costo de 0,43 billones de pesos. Cabe mencionar
que mientras las primeras van bajando, las segundas se van incrementando, aunque
a un ritmo menor, de modo que la suma total se mantiene en el tiempo. Dicha suma
no incluye las pensiones a las FFAA y carabineros, que tienen una caja aparte que
arroja un déficit cuantioso (INP-CENDA 2005a).
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Por otra parte, como se ha visto las pensiones pagadas por el sistema privatizado el
2008,alcanzan un monto de 1,4 billones de pesos anuales. Dicha cifra incluye las
pensiones en modalidad de retiro programado y rentas temporales, pagadas ambas
por las AFP y las de retiro anticipado y cubietas por el seguro, pagadas ambas por
las compañías de seguros.
Cuadro 6: Pensiones pagadas por sistema público y privado, número y monto, 2008
Pensiones pagadas por sistema público y privado, número y
monto, 2008
Sistemas de pensiones
Número (diciembre
2008)
Monto anual, 2008
(millones $ 2008)
Pensiones públicas 1.349.882 1.977.207
incluyen: sistema de reparto 791.801 1.542.913
pensiones solidarias 558.081 434.295
Pensiones sistema privatizado 677.968 1.409.085
incluyen: Pensiones pagadas por AFP 279.784 444.876
incluyen: retiro programado 271.731 388.959
rentas temporales 8.053 55.918
Pensiones pagadas por compañías de seguros 398.184 964.308
incluyen: rentas vitalicias 383.017 933.504
otras cubiertas por el seguro 15.167 30.804
Total sistema previsional público y privado 2.027.850 3.386.292
Fuente: CENDA en base a www.safp.cl
De este modo, el gasto total en pensiones civiles alcanza a poco menos de 3,4
billones de pesos anuales. Sin embargo, las cotizaciones obligatorias del año 2008
sumaron 2,7 billones de pesos, a los que se agregan ese mismo año 0,43 billones de
pesos en otros aportes netos realizados por los afiliados y 0,63 billones de pesos
aportados por el fisco en bonos de reconocimiento y otros subsidios directos (Cuadro
3 y Cuadro anexo 11).
Ello arroja un total de 3,8 billones de pesos en aportes anuales al sistema de AFP, lo
cual es suficiente para pagar todas las pensiones, tanto las del sistema privado como
del sistema público, que tienen un costo anual de 3,4 billones de pesos (cuadro 6),
quedando un excedente de 0,4 billones de pesos anuales.
Visto de otra forma, los aportes realizados por los afiliados y el fisco al sistema de
AFP son más que suficientes para financiar todas las pensiones pagadas por dicho
sistema, tanto por las AFP como las compañías de seguros, quedando un excedente
de poco menos de 2,4 billones de pesos, que corrresponde al 63 por ciento de los
aportes totales. Por otra parte, dichos excedentes son suficientes para pagar todas
las pensiones públicas, que tienen un costo de 2 billones de pesos, quedando un
excedente de 0,4 billones de pesos anuales.
Por otra parte, el flujo de cotizaciones previsionales resulta establemente creciente
en el tiempo, a una tasa que entre 1990 y 2008 alcanzó un promedio anual de 6,18
por ciento. Dichas tasa de incremento duplica el ritmo de aumento de los adultos
mayores, que en el mismo período es en Chile de 3 por ciento anual (INP-CENDA
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2005a). En otras palabras, las cotizaciones alcanzan para pagar todas las pensiones
y crecen el doble más rápido que el número de adultos mayores, por lo cual cada
año quedan más recursos disponibles para mejorar sucesivamente las pensiones, sin
aumentar la tasa de cotizaciones.
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Resultados para sus Afiliados de las AFP y Compañías de
Seguros Relacionadas con la Previsión
1982-2008
Cuadros y Diagramas Anexos
Nota: Todos los cuadros del presente estudio, tanto los que aparecen en el texto como en los presentes anexos, están
disponibles en las planillas Google que se señalan a continuación: Resultados_AFP_82_08, Res_AFP_Pensiones_Pagadas,
Res_AFP_Var_Patrimonial_Fondos, Resultados_AFP_Balances, Inversiones. Todos ellos están disponibles en www.cendachile.cl,
visitado el 8 de marzo del 2010.
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Cuadro anexo 1: Pensiones pagadas en el sistema previsional, por modalidad 1982-2008
Pensiones pagadas por modalidad, 2008 y acumulado
2008 Monto acumulado 1982-08
Modalidad
Número
(diciembre)
%
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre, en
$ dic
Monto Anual
en millones
$ dic
% millones $ %
%
Número
% Monto
anual
c/u UF 2008 2008 2008
Retiros programados 271.731 45% 5,69 122.142 388.959 28% 3.412.081 28% 38% 25%
Rentas temporales 8.053 1% 24,02 515.287 55.918 4% 663.714 5% 1% 4%
Rentas vitalicias 383.017 63% 9,75 209.138 933.504 66% 7.402.531 60% 58% 69%
Cubiertas por el seguro 15.167 3% 7,81 167.484 30.804 2% 816.678 7% 3% 3%
sub total 677.968 112% 8,25 176.974 1.409.184 100% 12.295.004 100% 100% 100%
ajuste cuadros 0 0,00 -7 -100 -287 0%
Total pensiones pagadas 677.968 8,25 176.967 1.409.085 12.294.718 100%
% del total pensiones 112% 0% 102% 102% 116% 100%
Fuente: SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"
35. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 35
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 2: Número anual pensiones pagadas, por tipo y modalidad, 2008
Número anual pensiones pagadas, por tipo y modalidad, 2008
Tipos /Modalidad
Pensiones Vejez Edad
Vejez
anticipada
Invalidez
total
Invalidez
parcial Viudez Orfandad Otras Total %
Número
Retiros programados 130.852 23.034 22.797 5.700 50.185 32.204 6.959 271.731 40%
Rentas temporales 4.810 2.144 899 148 31 16 5 8.053 1%
Rentas vitalicias 67.482 215.247 17.025 1.779 56.262 20.480 4.742 383.017 56%
Cubiertas por el seguro 4.698 9.262 519 688 15.167 2%
sub total 203.144 240.425 45.419 7.627 115.740 53.219 12.394 677.968 100%
ajuste cuadros 0 0 0 0 0 0 0 0 0%
Total pensiones pagadas 203.144 240.425 45.419 7.627 115.740 53.219 12.394 677.968 100%
% 30% 35% 7% 1% 17% 8% 2% 100%
36. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 36
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 3: Monto anual pensiones pagadas, por tipo y modalidad, 2008 (millones $ 2008)
Tipos /Modalidad
Pensiones Vejez Edad
Vejez
anticipada
Invalidez
total
Invalidez
parcial Viudez Orfandad Otras Total %
Retiros programados 187.403 76.907 35.703 8.125 60.985 15.645 4.191 388.959 28%
Rentas temporales 24.714 22.815 7.085 1.086 178 29 11 55.918 4%
Rentas vitalicias 182.995 571.336 51.595 4.939 104.939 12.977 4.723 933.504 66%
Cubiertas por el seguro 0 0 14.596 0 15.372 267 569 30.804 2%
sub total 395.112 671.058 108.979 14.149 181.473 28.919 9.495 1.409.184 100%
ajuste cuadros -90 -105 25 0 63 12 -5 -100 0%
Total pensiones pagadas 395.022 670.952 109.003 14.150 181.537 28.930 9.490 1.409.085 100%
% 33% 48% 8% 1% 13% 2% 1% 100%
37. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 37
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 4: Monto acumulado pensione pagadas, por tipo y modalidad, 1982-2008 (millones $ 2008)
Tipos /Modalidad
Pensiones Vejez Edad
Vejez
anticipada
Invalidez
total
Invalidez
parcial Viudez Orfandad Otras Total %
Retiros programados 1.504.599 765.585 316.184 48.819 551.196 190.208 35.490 3.412.081 28%
Rentas temporales 135.120 464.620 51.748 9.605 2.131 438 52 663.714 5%
Rentas vitalicias 1.371.714 4.773.343 393.736 35.315 634.125 167.262 27.037 7.402.531 60%
Cubiertas por el seguro 0 0 467.938 0 280.214 57.510 11.015 816.678 7%
sub total 3.011.433 6.003.548 1.229.606 93.739 1.467.667 415.417 73.594 12.295.004 100%
ajuste cuadros 238 -737 32 -6 158 2 28 -287 0%
Total pensiones pagadas 3.011.671 6.002.811 1.229.637 93.733 1.467.824 415.420 73.622 12.294.718 100%
% 24% 49% 10% 1% 12% 3% 1% 100%
38. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 38
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 5: Pensiones pagadas por el sistema previsional privado, según modalidad, 2008, acumulado 1982-2008
Modalidad Número
Monto promedio mensual
en $ diciembre
Monto Anual, en
millones $ diciembre
Monto acumulado, 1982-
2008 en millones $
diciembre
2008 2008 2008
Retiros programados $271.731 $122.142 $388.959 $3.412.081
Rentas temporales $8.053 $515.287 $55.918 $663.714
Rentas vitalicias $383.017 $209.138 $933.504 $7.402.531
Cubiertas por el seguro $15.167 $167.484 $30.804 $816.678
sub total $677.968 $176.974 $1.409.184 $12.295.004
ajuste cuadros $0 ($7) ($100) ($287)
Total $677.968 $176.967 $1.409.085 $12.294.718
Fuente: CENDA en base a SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"
39. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 39
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Diagrama anexo 1: Pensiones pagadas por el sistema previsional privado, según tipo y modalidad
41. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 41
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Diagrama anexo 2: Pensiones pagadas por sistema previsional privado, distribución por tipo, 1982-2008
42. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 42
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Diagrama anexo 3: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, por tipo, 1982-2008
44. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 44
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Diagrama anexo 4: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, distribución según modalidad, 1982-2008
45. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 45
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Diagrama anexo 5: Monto pensiones pagadas por sistema previsional privado, según modalidad, 1982-2008
46. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 46
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 8.1: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto promedio, monto anual y acumulado, según tipo y
modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 : Total
Pensiones pagadas en el sistema previsional privado 1982-2008 por Tipo y Modalidad: Total
2007 2008
Monto acumulado
1982-08
Modalidad
Número
(diciembre) %
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre,
en $ dic
Monto
Anual en
millones
$ dic %
Número
(diciembre) %
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre,
en $ dic
Monto
Anual en
millones
$ dic % millones $ %
c/u UF 2008 2008 c/u UF 2008 2008 2008
Retiros
programados 252.095 42% 5,85 125.495 351.163 27% 271.731 45% 5,69 122.142 388.959 28% 3.412.081 28%
Rentas
vitalicias 8.578 1% 28,09 602.707 54.063 4% 8.053 1% 24,02 515.287 55.918 4% 663.714 5%
Rentas
temporales 365.732 60% 9,62 206.382 883.651 67% 383.017 63% 9,75 209.138 933.504 66% 7.402.531 60%
Cubiertas
por el seguro 15.659 3% 7,72 165.645 31.280 2% 15.167 3% 7,81 167.484 30.804 2% 816.678 7%
sub total 642.064 106% 8,34 178.925 1.320.157 100% 677.968 112% 8,25 176.974 1.409.184 100% 12.295.004 100%
ajuste
cuadros 0 0,00 -18 -356 0 0,00 -7 -100 -287
Total
pensiones
pagadas 642.064 8,34 178.907 1.319.801 677.968 8,25 176.967 1.409.085 12.294.718
% del total
pensiones 112% 0% 106% 106% 109% 112% 0% 102% 102% 116% 100%
Fuente: CENDA en base a SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"
47. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 47
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 8.2: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto promedio, monto anual y acumulado, según tipo y
modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 : Vejez Edad
Vejez Edad
2007 2008
Monto acumulado
1982-08
Modalidad
Número
(diciembre)
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre,
en $ dic
Monto
Anual en
millones
$ dic %
Número
(diciembre)
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre,
en $ dic
Monto
Anual en
millones
$ dic % millones $ %
c/u UF 2008 2008 c/u UF 2008 2008 2008
Retiros programados 115.969 5,9 126.999 163.072 47% 130.852 5,9 126.141 187.403 47% 1.504.599 50%
Rentas vitalicias 3.240 25,7 550.258 19.581 6% 4.810 22,6 485.686 24.714 6% 135.120 4%
Rentas temporales 59.937 11,0 236.407 163.257 47% 67.482 11,3 241.985 182.995 46% 1.371.714 46%
Cubiertas por el seguro 0 0 0% 0 0 0% 0 0%
sub total 179.146 8,0 171.259 345.910 100% 203.144 8,1 173.136 395.112 100% 3.011.433 100%
ajuste cuadros 0 0,0 -67 -72 0 0,0 -14 -90 238
Total pensiones pagadas 179.146 7,98 171.192 345.838 203.144 8,1 173.122 395.022 3.011.671
% del total pensiones 30% 99% 15% 28% 34% 100% 15% 33% 24%
Fuente: CENDA en base a SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"
48. Centro de Estudios Nacionales de Desarrollo Alternativo 48
Tel: (562) 6883760 www.cendachile.cl cenda@cendachile.cl Vergara 578, Santiago, Chile
Cuadro anexo 8.3: Pensiones pagadas en el sistema previsional privado, número, monto promedio, monto anual y acumulado, según tipo y
modalidad, 2007, 2008, 1982-2008 : Vejez Anticipada
Vejez Anticipada
2007 2008
Monto acumulado
1982-08
Modalidad
Número
(diciembre)
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre,
en $ dic
Monto
Anual en
millones
$ dic %
Número
(diciembre)
Monto
promedio
diciembre
Monto
promedio
diciembre,
en $ dic
Monto
Anual en
millones
$ dic % millones $ %
c/u UF 2008 2008 c/u UF 2008 2008 2008
Retiros programados 23.379 13,3 285.963 72.751 11% 23.034 12,4 266.226 76.907 11% 765.585 13%
Rentas vitalicias 4.049 29,8 638.428 25.699 4% 2.144 26,5 567.850 22.815 3% 464.620 8%
Rentas temporales 212.362 10,3 221.391 555.831 85% 215.247 10,4 223.965 571.336 85% 4.773.343 80%
Cubiertas por el seguro 0 0 0% 0 0 0% 0 0%
sub total 239.790 10,9 234.728 654.280 100% 240.425 10,8 231.080 671.058 100% 6.003.548 100%
ajuste cuadros 0 0,0 -37 -354 0 0,0 -36 -105 -737
Total pensiones pagadas 239.790 10,94 234.691 653.926 240.425 10,8 231.044 670.952 6.002.811
% del total pensiones 42% 138% 138% 54% 40% 133% 133% 55% 49%
Fuente: CENDA en base a SAFP, Cuadros " Número y monto promedio en U.F. de las pensiones pagadas"