1) O documento discute a importância da formação dos leigos para cumprirem sua missão de evangelizar a sociedade.
2) Os leigos recebem sua missão no batismo e devem estar preparados para anunciar Cristo de forma adequada ao mundo atual.
3) A formação deve ser sistemática e permanente, abrangendo conhecimentos humanos, teológicos, eclesiais e pastorais.
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
A missão dos leigos na Igreja e na sociedade
1. OAno do Laicato veio para alertar a grande maioria do
Povo de Deus sobre a sua insubstituível missão de ser sinal
da NovaAliança numa sociedade pluralista que se esfacela
em velocidade acelerada. Um furacão de múltiplas causas
ameaçaahumanidadenasuasobrevivêncianesteplaneta.
Na Exortação Apostólica “AAlegria do Evangelho”, o
Papa Francisco se pronuncia: “O processo de seculariza-
ção [...], com a negação de toda a transcendência, produziu
uma crescente deformação ética, um enfraquecimento do
sentido do pecado pessoal e social,
e um aumento progressivo do
relativismo; e tudo isso provoca
uma desorientação generalizada,
especialmente na fase tão vulnerá-
vel às mudanças da adolescência e
juventude. (EG 64)”. Nesse texto,
o Pontífice destaca a “deformação
ética” responsável “pela perda do
sentido pessoal e social do peca-
do”, assim como “um aumento
progressivo do relativismo”. Tudo
é permitido, tudo é relativo é o
refrão do ser humano do 3.º milê-
nio, que se lança nos despenhadei-
ros perigosos da permissividade e
entra nos túneis escuros de uma
filosofia de vida indiferente a
Deus e ao irmão. Para salvar a
humanidade dessa crise, o leigo
cristão é requisitado para ser sinal
da Aliança, que foi perdida no passado pelo pecado do ser
humano, mas posteriormente resgatada pela Paixão, Morte
eRessurreiçãodeJesus.
Durante seu trajeto pelo tempo, o Homem de Nazaré
reuniu 12 homens, conviveu com eles e preparou-os para
lhe darem colaboração no anuncio do Reino de Deus,
comunidade a ser construída sobre os alicerces da justiça,
da fraternidade e da liberdade. Fez o bem a muita gente e
ensinou todos a viverem como irmãos. Conclui sua missão
de Redentor morrendo numa cruz depois de uma via sacra
de dores e humilhações. É sepultado, porém ressuscita no
terceiro dia, porque o Filho de Deus não pode ser vencido
pela morte.Ainda passa mais alguns dias na terra e retorna
à casa do seu Pai, de onde saiu para nos salvar. Entretanto,
não considerou a história da salvação concluída. Pede-nos
assumi-la com esta ordem: “Vão e façam com que todos os
povos se tornem meus discípu-
los...”(Mt28, 18-19).
Nessa hora confusa que já
coloca o Brasil na fronteira do
caos, a Páscoa celebrada em 1.º
de abril convoca os leigos a
serem sinais do pacto de amor
que Deus assinou com o ser
humano ao criá-lo. A este com-
pete ser fiel à proposta divina
através de uma vida santa e
santificadora, num mundo frio
e cruel onde não se respeitam as
criaturas porque Deus é esque-
cido, e os irmãos desrespeita-
dos aténodireitoàvida.
Caro leigo, a Igreja lhe pede
uma ação evangelizadora cora-
josa e perseverante, capaz de
poupar a humanidade de tantos
sofrimentos. O mundo se deba-
te entre ondas violentas. Você deve ser o salva-vidas dos
que lhe estão mais próximos. Saia do banco da reserva e
encaminhe-se para o campo da luta.Avitória está conosco
porque somos parceiros do Ressuscitado. Com a minha
bênção de pároco, acompanho o esforço de todos que res-
ponderemàconvocaçãodoAno doLaicato.
UmafelizesantaPáscoa!
Padre Aderbal Galvão de Sousa
O Papa Francisco convida os
integrantes da Diaconia da Beleza a
viverem de modo comunitário a
paixão pela arte. Página 4
Em seu artigo na página 7, Yvette
Amaral destaca que é preciso
ressuscitar a esperança
“Deus nos concedeu poderes de
parceria no processo de criação do
mundo. Deu-nos livre escolha para
melhorar o mundo ou fazê-lo pior”,
frisa Eliane Azevêdo na página 8
2. “Eu batizo vocês com água. Mas vai chegar alguém
maisfortedoqueeu.EleéquembatizarávocêscomoEspí-
rito Santo e com fogo”. Essas palavras ditas por João
Batista ao povo que o seguia na expectativa da vinda do
Messias prometido são bem claras. E é porque não é só
com água, mas também no Espírito que somos batizados,
que esse primeiro sacramento da Igreja nos liga indissolu-
velmente a Cristo e nos insere na comunidade eclesial.
Pelo Batismo somos todos mergulhados, enxertados em
Cristo, revestidos de Cristo. Identificados com ele, anima-
dos pelo mesmo Espírito que O guiou e O conduziu no
mundo,teremoscondiçõesdevivercomoEleviveueanun-
ciar ao mundo, de forma adequada e atualizada, a mensa-
gemdoEvangelho.
A missão dos leigos não vem do Clero, mas de Deus,
através do Batismo, que é a fonte de todas as vocações e
essa é a razão porque nossa consagração não pode ser con-
siderada de menor valor ou responsabilidade que a do
sacerdote. A diferença entre clero e laicato está nas fun-
ções. Mas “padre é padre e leigo é leigo”. Ao sacerdote
compete governar, ensinar, orientar o povo, alimentá-lo
com o pão da Palavra e da Eucaristia. Nós, leigos, não o
substituímos, mas vivemos e trabalhamos em união frater-
na e comunhão com ele. E embora nossa principal função
seja a de ser sal e luz no mundo, embora nosso campo espe-
cífico de atuação não seja a sacristia, mas lá onde palpita o
coração do mundo com suas dores e alegrias, trevas e
luzes, somos chamados a realizar diversas tarefas como a
de catequista, ministro da Eucaristia, ministro da Palavra,
agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos
doentes...Tal como o casal Áquila e Priscila, que ajudaram
Paulo a fundar a comunidade de Corinto, cabe a nós, lei-
gos, colaborar com o padre no governo da Paróquia e auxi-
liá-lo nas diversas atividades pastorais.Reconheço que não
éfácilanunciaroCristoRessuscitadonumasociedadeindi-
vidualista e relativista onde as coisas mudam numa rapi-
dez alucinante e a cada dia aparecem novidades e proble-
mas. Não é fácil, repito, ser sal e luz num mundo que per-
deuogostopelobomebeloeacostumou-seavivernaescu-
ridão. Mas essa é a nossa missão, dela não podemos fugir
e, para exercê-la, precisamos estar preparados. Afinal,
“qual de vós, querendo construir uma torre, não se concen-
tra primeiro e calcula os gastos para ver se tem o suficiente
para terminar?” (Lc 14,28). De fato, para que possamos
cumprir com solicitude e eficácia a missão que nos cabe, é
imprescindível que conheçamos bem a Igreja e sua doutri-
na e estejamos permanentemente em busca de uma sólida
formação humana, moral, teológica e pastoral, vez que não
nos é permitido ensinar o que achamos ou queremos, mas o
que a Igreja prega e ensina. O tema da formação humana,
teológica, eclesiológica e pastoral do leigo é atual e urgen-
te não só para o trabalho na comunidade como para a socie-
dade de modo geral. Refiro-me não a uma formação ocasi-
onal para dar resposta a um determinado trabalho ou mis-
são,masaumaformaçãosistemáticaepermanente.
É grande, nas paróquias, o número de leigos que parti-
cipam das missas dominicais e dos momentos devocionais
e oracionais, contudo nem todos (alegando muitas vezes
falta de preparo) assumem as missões régia, profética e
sacerdotal recebidas no Batismo.Anecessidade de um lai-
cato que reza, estuda e trabalha foi muito bem definida
pelo Papa Emérito Bento XVI quando recomendou a um
grupo de bispos ucranianos “empenho na formação de um
laicato que saiba dar ao mundo as razões de sua fé e possua
clarosobjetivospastorais”.
Nós, católicos, somos privilegiados porque contamos
com o Magistério da Igreja, que vem ao nosso encontro,
recordando-nos, ensinando-nos, orientando-nos, esclare-
cendo nossas dúvidas. O Magistério, formado pelos bispos
em união com o Papa, goza da assistência do Espírito San-
to, tem a responsabilidade de zelar para que a mensagem
do Evangelho não seja deturpada e permaneça viva no
meio do povo a fim de que desse povo se possa dizer o que
disse Lucas das primitivas comunidades cristãs: “Amulti-
dão dos fiéis era um só coração e um só alma” (At 4,32). É
oSagradoMagistérioquenos dáacertezadequeoquepro-
fessamos e ensinamos está em perfeita sintonia com o que
Jesus ensinou aos Doze. Sem ele, com tanta gente pensan-
do de seu jeito e ansiando para que sua verdade prevaleça,
aIgrejaseriaumantrodedesordemedesunião.
Entretanto, embora a formação, o conhecimento e o
estudo sejam de fundamental importância, jamais respon-
deremos aos anseios de fraternidadee justiçada sociedade,
jamais seremos autênticas testemunhas do Evangelho se
abdicarmos do encontro pessoal com o Senhor, se não
fizermos a experiência do amor a Deus e ao próximo na
vidacomunitária.
Zélia Vianna
zelia.vianna@yahoo.com.br
3. DOMINGO DE PÁSCOA: 1.º de abril. Missa às 7h30,
9h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
HORA SANTA E MISSA DO SAGRADO
CORAÇÃO DE JESUS: 6 de abril, Hora Santa às 9h, e
missaàs10h, naIgrejadeSão Pedro.
PREPARAÇÃO DE PAIS E PADRINHOS PARA O
BATISMO DE CRIANÇAS: 7 de abril, das 14h às 18h,
naIgrejaNossa SenhoradaConceiçãodaLapa.
BATISMO DE CRIANÇAS: 8 de abril, às 8h30, na
IgrejadeSão Pedro.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE DOM
ESTEVÃO:10 deabril.
ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DO DIÁCONO
LOURIVAL:11 deabril.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DOADORES DO BAZAR: 15 de abril, missa às 7h30,
9h30 e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
DIADE SANTOEXPEDITO:19 deabril.
FERIADO DE TIRADENTES: 21 de abril. As igrejas
de São Pedro, Senhor Bom Jesus dos Aflitos, Nossa
Senhora da Conceição da Lapa e Nossa Senhora do
Rosárioestarãofechadas.
M I S S A E M A Ç Ã O D E G R A Ç A S P E L O S
DIZIMISTAS DA PARÓQUIA: 22 de abril, missa às
7h30,9h30e11h30, naIgrejadeSãoPedro.
DIADOS EMPREGADOS DO LAR:27deabril.
ESCOLA DE MARIA: Todo sábado, às 9h, na Igreja de
SãoPedro.
GRUPO DE MÃES QUE ORAM PELOS FILHOS:
Todo sábado, às 8h30, na Igreja Nossa Senhora da
ConceiçãodaLapa.Venhaparticipar!
01: Dia do Trabalhador, abertura do Mês de
Maria, aniversário de ordenação sacerdotal de
PadreAderbal. Missa às 9h30, na Igreja Nossa
Senhora da Conceição da Lapa. Não haverá
missanaIgrejadeSãoPedro.
04: Hora Santa e Missa do Sagrado Coração de
Jesus;
05 e 19: Preparação de pais e padrinhos para o
batismodecrianças;
06 e20:Batismodecrianças;
13: Dia das Mães e dia de Nossa Senhora de
Fátima;
20:Pentecostes;
20: Missa em ação de graças pelos doadores do
bazar;
27:SantíssimaTrindade;
27: Missa em ação de graças pelos dizimistas
daParóquia;
30:CoroaçãodeNossa Senhora;
31:Corpus Christi.
A nossa Paróquia mantém três espaços com o Bazar da
Solidariedade, que são frutos de doações de roupas,
sapatos, objetos de decoração, móveis e utensílios
domésticos em bom uso que são postos à venda com o
objetivo de ajudar no trabalho social que a Paróquia
desenvolve.
Faça uma arrumação na sua casa, no seu guarda-roupa!
Doe o que você não precisa mais para o nosso Bazar!
Visite os espaços do Bazar da Solidariedade, onde
também podem ser feitas as doações:
Igreja Nossa Senhora da Conceição da Lapa
Av. Joana Angélica, 41 - Lapa
Igreja Nossa Senhora do Rosário
Av. Sete de Setembro, 819 - Rosário
Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos
Largo dos Aflitos, s/n - Aflitos
Informações pelo telefone: 2137-8666
4. PAPA EXORTA “DIACONIA DA BELEZA” A
PROMOVER CULTURA DO ENCONTRO
Em 24 de fevereiro passado, o Papa Francisco
recebeu em audiência, no Vaticano, os membros da
“Diaconia da Beleza”, um movimento da Igreja nas-
cido com a finalidade de construir uma ponte entre os
artistas e Deus, para torná-los testemunhas da Sua
beleza. Os componentes da “Diaconia” são músicos,
poetas, cantores, pintores, arquitetos, cineastas,
escultores, atores e bailarinos que buscam viver de
modo comunitário sua busca pela verdade e paixão
pelaarte.
“AIgreja conta com vocês para tornar perceptível
a Beleza inefável do amor de Deus e para permitir a
cada um descobrir a beleza de ser amado por Deus,
de ser preenchido por Seu amor, para viver deste
amor e dar testemunho dele na atenção aos outros,
em particular, àqueles que são excluídos, feridos,
rejeitados em nossas sociedades”, disse o Santo
Padre.
Dirigindo-se aos presentes, o Pontífice quis esten-
der sua saudação a todos os artistas que buscam fazer
resplandecer a beleza com seus talentos e sua paixão,
bem como às pessoas em condições de fragilidade
que se restabelecem graças à experiência da beleza
na arte. Citando São João Paulo II na Carta aosArtis-
tas, Francisco ressaltou: “O artista vive uma relação
peculiar com a beleza. Num sentido muito verdadei-
ro, pode-se dizer que a beleza é a vocação a ele con-
cedidapeloCriadorcomodomdo 'talentoartístico'”.
O Papa lembrou que a “Diaconia da Beleza” fin-
cou suas raízes em Roma por ocasião do Sínodo
sobre a Nova Evangelização, realizado em outubro
de 2012, agradecendo a Deus, junto com eles, pelo
caminho trilhado e pela variedade dos talentos que o
Senhor os chama a desenvolver a serviço do próximo
e de toda a humanidade. Em seguida, destacou que os
dons que receberam são para cada um deles uma res-
ponsabilidade e uma missão. Efetivamente, acres-
centou, é pedido a vocês que trabalhem sem se deixar
dominarpelabuscadavãglóriaou deumafácilpopu-
laridade, e muito menos pelo cálculo muitas vezes
mesquinhodo lucropessoalunicamente.
“Num mundo no qual a técnica é muitas vezes
entendida como o principal recurso para interpretar a
existência,vocês são chamados,medianteseus talen-
tos e haurindo das fontes da espiritualidade cristã, a
propor 'um modo alternativo de entender a qualidade
da vida, a encorajar um estilo de vida profético e con-
templativo capaz de alegrar profundamente sem ser
obcecado pelo consumo', e a servir à criação e à tutela
de 'oásis de beleza' em nossas cidades muitas vezes
cimentadasesemalma”,frisou Francisco.
O Santo Padre os exortou a desenvolver seus
talentos para contribuir para uma conversão ecológi-
ca que reconheça a eminente dignidade de toda pes-
soa, seu valor peculiar, sua criatividade e sua capaci-
dadedepromovero bemcomum.
Francisco acrescentou: “Encorajo-os nessa 'Dia-
conia da Beleza' a promover uma cultura do encon-
tro, a construir pontes entre as pessoas, entre os
povos, num mundo em que ainda se elevam tantos
muros por medo dos outros. Tenham a peito também
testemunhar, na expressão da arte de vocês, que crer
em Jesus Cristo e segui-lo não é simplesmente uma
coisa verdadeira e justa, mas também bonita, capaz
de preencher a vida de um novo esplendor e de uma
alegriaprofunda,mesmoemmeioàs provações”.
Fonte:VaticanNews
FESTA DE SANTO ANTÔNIO DE
CATEGERÓ
Em 14 de março passado, foi realizada a festa de
SantoAntônio de Categeró, nas missas das 8h e 17h,
na Igreja de São Pedro. A devoção a este santo acon-
tecenanossa ParóquiadesdeoséculoXVII.
5. FESTA DE SÃO JOSÉ
Em 19 de março
último, foi celebrada a
festa de São José, em
todas as missas, na
nossa Paróquia.
VIVENCIANDO A PÁSCOA
O tempo pascal compreende 50 dias (em grego =
“pentecostes”), vividos e celebrados como um só
dia: “os 50 dias entre o domingo da Ressurreição até
o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com
alegria e júbilo, como se se tratasse de um só e único
dia festivo, como um grande domingo” (Normas
Universais doAno Litúrgico,n22).
O tempo pascal é o mais forte de todo o ano, inau-
gurado na Vigília Pascal e celebrado durante sete
semanas até Pentecostes. É a Páscoa (passagem) de
Cristo, do Senhor, que passou da morte à vida, a sua
existência definitiva e gloriosa. É a Páscoa também
da Igreja, seu Corpo, que é introduzida na Vida Nova
de seu Senhor por meio do Espírito que Cristo lhe deu
no dia do primeiro Pentecostes. A origem desta cin-
quentenaremonta-seàs origensdoAno litúrgico.
Os judeus já celebravam a “festa das semanas”
(Cf. Dt 16,9-10), festa inicialmente agrícola e depois
comemorativa da Aliança no Sinai, aos 50 dias da
Páscoa.Acelebração cristã da Páscoa organizada em
sete semanas é para prolongar a alegria da Ressurrei-
ção e para celebrar ao final dos 50 dias a festa de Pen-
tecostes: o dom do Espírito Santo. Já no século II
temos o testemunho de Tertuliano que fala que neste
espaço de tempo não se jejua, mas que se vive uma
prolongadaalegria.
A liturgia insiste muito no caráter unitário destas
sete semanas. A primeira semana é a “oitava da Pás-
coa”, em que já por irradiação os batizados na Vigília
Pascal, eram introduzidos a uma mais profunda sin-
tonia com o Mistério de Cristo que a liturgia celebra.
A“oitavadaPáscoa”terminacomo domingodaoita-
va, chamado “in albis”, porque nesse dia os recém
batizados retiravam, em outros tempos, as vestes
brancas recebidas no dia de seu Batismo. O 2.º
domingo, é chamado de Domingo da Divina Miseri-
córdia,eo4.º domingo,deDomingodo BomPastor.
Dentro destes 50 dias da Páscoa, é celebrada a
festa da Ascensão do Senhor, agora não necessaria-
mente aos 40 dias da Páscoa, mas no 7.º domingo da
Páscoa, porque a preocupação não é tanto cronológi-
ca mas teológica, e aAscensão pertence simplesmen-
te ao mistério da Páscoa do Senhor. E conclui tudo
comavindado EspíritoemPentecostes.
A unidade vivida nestes 50 dias é também desta-
cada pela presença do
Círio Pascal aceso em
todas as celebrações, até
o domingo de Pentecos-
tes. As celebrações litúr-
gicas no período da Pás-
coa expressam e nos aju-
dam a viver o mistério
pascal comunicado aos
discípulos do Senhor
Jesus.
As leituras da Palavra
de Deus dos oito domin-
gos desteTempo na Santa
Missa estão organizadas
com essa intenção. A
primeira leitura é sempre
dosAtos dosApóstolos, a
história da Igreja primiti-
va, que em meio a suas
debilidades, viveu e
difundiu a Páscoa do Senhor Jesus.Asegunda leitura
muda segundo os ciclos A, B e C, com predominân-
cia da 1.ª carta de São Pedro, da 1.ª carta de São João
edo livrodoApocalipse,respectivamente.
6. 01-CÉLIA CABRAL DE SOUZA
01-LUTHGARDES PORTELA DOS SANTOS
01-THIAGO SAMPAIO ALMEIDA
01-VITALINA SANTOS DA CONCEIÇÃO
02-ALEXANDRINA DANTAS DOS SANTOS
02-FERNANDO BASTOS VALENTE
02-FRANCISCA RIBEIRO PASSOS
02-TERESA CRISTINA BONFIM SOUSA
03-ANA RITA FRAGOZO
03-M.ª BERNADETE DE JESUS SANTANA
04-ALANA PLÁCIDO CAETANO DA SILVA
04-CECÍLIA LEONOR N. L. LEAL RIBEIRO
05-ALFRENA DA COSTA LIMA
05-GERALDO PEDRAL SAMPAIO
05-IRENE RIBEIRO SANTANA
05-LUCIENE LIMA SOUZA
05-WALDELICE CONCEIÇÃO MARTINS
06-ÂNGELA FERNANDA NAPOLI PEIXOTO
06-CLÁUDIA DE ALMEIDA E SILVA
06-CREMILDA VIEIRA DE VILAR
06-M.ª DE LURDES OLIVEIRA MARQUES
07-ANÁLIA DA SILVA BATISTA
07-HINARACY MARIA DE ARAÚJO DIAS
07-MARINALVA VIEIRA QUEIROZ
07-NEUZAALMEIDAANTON
08-ANA CLARA OLIVEIRA SILVA
08-CELSITO RIBEIRO DE ARAUJO
08-EVANY CORREA LEAL
09-ARLINDA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA
10-M.ª DAS GRAÇAS OLIVEIRA DE
ARAÚJO
10-Mª DE LOURDES CANELAS RUBIM
10-REGINA PALMAAZEVEDO DE
SANTANA
11-ALBA REGINA MOREIRA DE
CARVALHO
11-LOURIVAL CERQUEIRAALMEIDA
12-EDITE SILVA CORREIA DE ARAÚJO
12-ELZA MARIA SANTOS TINOCO
12-RENATO DE JESUS LIMA
13-BERNADETE Mª DA SILVAALMEIDA
13-JOSÉ CARLOS SÃO PEDRO ACCIOLY
13-M.ª CONCEIÇÃO MELO FILHA
13-VANDA CARDOSO CARVALHO
14-JUREMITA DO CARMO DA SILVA
14-SARA MOTA DOS SANTOS
15-BERNADETE SANTOS LIMA
15-CÉLIA MARIA CORREIA NASCIMENTO
15-LÚCIA DE SOUZA
16-BERNADETE DOS SANTOS CERQUEIRA
16-TEREZINHA DO ROSÁRIO
17-EDELZUITA PEREIRA SOUZA
17-INDIRA SILVA DE MATOS
17-ROSELITA SANTOS DE CARVALHO
17-TIAGO SANTOS VIEIRA
18-ALDECIR NUNES TEIXEIRA
18-VERA LÚCIAABREU
19-CONCEIÇÃO BÁRBARA DOS SANTOS
19-IRACEMA FERREIRA DA SILVA
20-ADELAIDE FRANÇA DOS SANTOS
20-HÉLIA SAMPAIO SANTOS
20-LUIZ CARLOS SOUZA TEIXEIRA
20-OLINDINA MARIA BISPO DOS SANTOS
22-ROBSON DE SANTANA BORGES
22-SIMONE SANTOS RIBEIRO
23-Mª DA PIEDADE CERQUEIRA BARBOSA
23-MARGARETE ROSE OLIVEIRA NEDER
23-NILZA SILVA HEREDA
24-DAISY LEONOR FERREIRA
24-PEDRO PAULO ROCHA DE ANDRADE
25-ANGELITA DALTRO DOS REIS ALONSO
25-GEORGINA DOS SANTOS ÁVILA
25-IOLANDI SANTOS DE AGUIAR
25-TATIANA BRITO CRUZ
26-CLÁUDIA MÁRCIA L. DE MORAES LOBO
26-HELOIZA TEIXEIRA DE MELO
26-LOURDETE VILASBOAS CARDOSO
26-WALDELICE RIBEIRO DOS SANTOS
27-JAYRA DOS SANTOS
28-JOSÉ MARIA RAMOS DE OLIVEIRA
28-TEREZINHA FERNANDES DE JESUS
29-CAROLINA MARIA ROXO SILVA
29-EDITH MARIA DE SOUZA
29-KATHERINE DOS SANTOS ZUZA
29-LARISSA GABRIELA B. SANTIAGO
29-ROBERTO EMILIANO DE BRITO
29-YVES WEST BEHRENS
30-M.ª EULINA MANGABEIRA FRANÇA
30-M.ª DA CONCEIÇÃO BISPO DOS SANTOS
A você, meu irmão, minha irmã, que assume esta Paróquia como dizimista e se compromete com o trabalho
pastoral, parabéns! Como presente do seu aniversário, a comunidade paroquial estará unida a você, seus amigos e
familiares, nesse dia tão especial, para celebrar esta data.
Venha participar, nesse dia, da Santa Missa, às 8h, na Igreja de São Pedro.
Caso a data seja no Domingo ou Dia Santo, a missa começa às 7h30.
PARÓQUIA DE SÃO PEDRO
MOVIMENTO FINANCEIRO
FEVEREIRO/2018
RECEITAS
Espórtulas de missas ............................... 7.660,00
Espórtulas de batizados .............................. 320,00
Espórtulas de matrimônios .......................... 928,00
Dízimos .................................................. 30.800,00
Coletas ordinárias .................................. 8.765,20
Donativos ............................................... 3.500,00
Rendimento do bazar ............................. 6.756,00
Rendimento do restaurante .................... 8.740,00
Rendimento de aplicações ........................... 45,67
TOTAL ............................................... 67.514,87
DESPESAS
Manutenção e conservação .................. 3.564,50
Material litúrgico ...................................... 1.964,10
Ajuda pastoral a moradores de rua .......... 1.000,00
Ajuda pastoral a mulheres marginalizadas 954,00
Promoção humana/formação ................. 1.000,00
Assistência social .................................. 1.954,00
Salários ....................................... 20.210,97
Vale refeição ......................................... 8.550,34
Vale transporte ..................................... 1.995,80
Encargos sociais ......................... 12.636,36
Assistência odontológica a funcionários .. 247,00
Côngrua ao pároco ....................... 3.000,00
Material de informática ......................... 1.150,00
Taxa de programa SGCP (informática).. 110,50
Correios .................................................. 1.224,20
Água, energia e telefonia ........................ 2.004,67
Taxa à Cúria .................................. 4.694,81
Tarifa bancária .............................................133,40
TOTAL ............................................. 66.394,65
SALDO DO MÊS 1.120,22
O dízimo consiste no gesto
alegre de devolver a Deus, na
comunidade, um pouco de tudo
que Ele nos dá.
SEJA DIZIMISTA
INSCREVA-SE NA SECRETARIA
PAROQUIAL
7. O brasileiro atual é um carente de tudo. Falta-lhe pão,
emprego, assistência médica, segurança, bem-estar social
e... esperança. As sucessivas decepções na política e na
administração pública, a luta inglória pela sobrevivência,
a falta de perspectiva quanto ao futuro levam a sociedade
ao pessimismo e à descrença. Como mingua a comida no
prato, mingua a esperança na vida, e sem esta nenhuma
vitória se conquista. E nada motiva mais o ser humano do
que a esperança.Apaciência no sofrimento e o entusiasmo
na hora do cansaço são objetos obrigatórios na mochila do
viajante. Só com esperança se faz a história, e sem ela
nenhumhomemseconstrói.
Ela, porém, não decorre apenas das disposições inte-
riores de cada um. Para se desenvolver carece do caldo de
cultura de uma vida digna, de um trabalho gratificante, de
uma sociedade humana e de uma fé madura. Não adianta
semeá-la no solo árido das circunstâncias adversas. Elas
morrem sem nunca frutificar. É o que acontece com a crise
brasileira: o povo massacrado por tantas cruzes não conse-
guelevantaros olhosparadescobriralgumaestrela.
É urgente a ressurreição da esperança, e não há
momento melhor do que o tempo pascal. Frutos maduros
estão pendentes na árvore da Vida. Basta esticar o braço
para colocá-los à nossa disposição. Mas, sozinho, o
homem não consegue resgatá-la; necessita da ajuda do
outro e da realidade social. Por que não tentar a operação-
esperança para recuperar esse valor tão benéfico para a
alma do brasileiro que está no seu limite de tolerância à
dor,beirandoodesespero?
Será que a Terra de Santa Cruz, como já foi chamado o
Brasil, outrora qualificado por Stefan Zweig como país do
futuro, não é capaz de associar o verde da bandeira ao
verde da esperança para avançar numa rota de estabilidade
e paz? Mesmo nos dias de densas nuvens, o sol brilha por
trás delas.Vamos afastá-las do nosso céu, para que o astro-
rei retorne com sua luminosidade. Não podemos mergu-
lhar nas ondas agitadas que nos ameaçam. A Páscoa nos
conclama à renovação, à recuperação de valores que enri-
queceram o nosso passado sem os quais não conhecere-
mos dias melhores. Não é possível continuarmos cercados
pelo lixo da desonestidade manifestada tanto em pequenos
gestos do cotidiano, como pelos dentes dos dragões cor-
ruptos. Sem escrúpulos nem vergonha, estes se investem
do poder para sugar, com suas garras, as reservas do tesou-
ropúblico,muitasprovenientesdobolso dos pobres.
Vamosreagiraesses ataquescomasarmaslevesdajus-
tiça e da caridade. Ainda é tempo de reconstruirmos um
paísquepermitaviver-senasegurançaetranquilidade.
Yvette Amaral
yvettealemosmaral@gmail.com
Agota é uma doença hereditária crônica do metabolis-
mo das purinas que acomete preferencialmente o sexo
masculino entre a terceira e quarta décadas de vida. Geral-
mente é causada pela concentração elevada dos níveis
sanguíneos do ácido úrico, acarretando deposição nos
tecidos dos cristais de urato, tanto em articulações, quanto
em outros tecidos. Além disso, há uma diminuição da
excreçãorenaldo ácidoúrico.
Clinicamente, essa enfermidade caracteriza-se por
ataques recorrentes de artrite aguda, durante os quais é
possível se detectar cristais de urato dentro dos leucócitos
isolados do líquido sinovial. Esses surtos têm duração e
intensidade variáveis e se restringem a poucas articula-
ções, quase sempre nos membros inferiores, no seu início.
Esses episódios de crise são sucedidos por um período de
acalmiatotal.
A deposição dos cristais em partes moles ao redor das
articulações, ou sobre elas, promove a formação de tofos
que podem levar, em alguns casos, a deformidades. Quan-
do depositados nos rins, podem causar doença renal, aco-
metendo esse órgão como um todo, não sendo rara a ocor-
rênciadecálculosrenaisdeácidoúrico.
O aumento do ácido úrico na corrente sanguínea pode
resultar tanto do excesso de produção do urato quanto da
diminuição da excreção urinária de ácido úrico. O termo
gota primária refere-se à doença clínica que resulta do
aumentodos níveisséricosdouratocausadoporerrometa-
bólico de origem genética, e também por decréscimo de
sua excreção pelos rins.Agota secundária advém do acú-
mulo de ácido úrico decorrente de doenças que apresen-
tam elevado metabolismo das purinas (mieloma múltiplo,
linfomas, psoríase, entre outras) ou por ação de medica-
mentos (ácido salicílico, diuréticos tiazídicos, ciclospori-
nas,entreoutros),porexemplo.
Obesidade, diabete melito, triglicérides elevados,
hipertensão arterial sistêmica, aterosclerose, consumo de
álcool, hipotireoidismo, pós-parto são condições que
podem estar associadas à gota. É importante que o pacien-
te portador de gota faça uma redução da ingestão de pro-
teínas,pois elassão fontesdeproduçãodeácidoúrico.
GOTA
Dr. Getúlio Tanajura Machado
gemachado@bol.com.br - tel. 71-3328-5633
8. Informativo da Paróquia de São Pedro
Praça da Piedade, 11 - São Pedro - CEP: 40.060-300 - Salvador - Bahia - Brasil
Site: www.paroquiadesaopedro.org - E-mail: salvador.paroquiasaopedro@gmail.com
Direção e Coordenação: Padre Aderbal Galvão de Sousa Diagramação e Revisão: Equipe da Pastoral da Comunicação
Colaboração: Getúlio Machado, Yvette Amaral, Zélia Vianna, Eliane S. Azevedo
Ilustrações: Getúlio Machado, Rivelino Silva e internet
Jornalista responsável: Maria Alcina Pipolo - MTb/DRT/BA 915
Tiragem: 5 mil exemplares Distribuição Gratuita
Arquidiocese de São Salvador da Bahia - Brasil
Expediente:
Fone: (71) 3329-3280
Cada pessoa é única na seleção de palavras ou pensa-
mentos que atingem o coração. Às vezes, ouvimos longas
falas ou lemos longos textos que, simplesmente, passam.
Outras vezes, em meio a mil palavras, umas poucas batem
forte na alma, lá se cravam e mudam algo dentro de nós.
Passam a fazer parte do nosso “eu”. Uma dessas frases
arrebatou-me em profunda reflexão e mudou algo em
mim: “Deus não criou o mundo, está criando”.Aautoria é
do admirável teólogo, pesquisador e padre jesuíta Pierre
TeilharddeChardin.
Desde a infância, ouvia ensinamentos que Deus “cri-
ou” (verbo no passado) o mundo. Tal afirmativa gerava a
ideia de um mundo já concluído, entregue pronto, finali-
zado. Dar uma volta no pensamento e imaginar que Deus
continua criando o mundo estabelece uma dinâmica evo-
lutiva entre nós, o mundo e Deus. Estamos no mundo não
apenas como “criatura”, mas também como “criador(a)”.
Nossas ações, boas ou más, integram-se ao continuado
processo de criação do mundo. Os humanos, diferente-
mente de outros seres vivos que, ao morrerem, deixam
memória apenas do que foram, nós deixamos memória do
quefomos edo quefalamosefizemos.
Deus nos concedeu poderes de parceria no processo de
criação do mundo. Deu-nos também a livre escolha para
melhorar o mundo ou fazê-lo pior. Imaginemos que, em
certo momento, toda
a humanidade esti-
vesse agindo na pro-
m o ç ã o d o b e m .
Teríamos, então, a
presença do Reino
dos Céus, conforme
anunciado. Por outro
lado, estando toda a
humanidade comprometida em promover maldades em
escala universal, teríamos a revelação do inferno em
temporeal.
Somos mais poderosos do que imaginamos. Temos o
poder da palavra que constrói tanto a violência quanto a
paz; tanto destrói conceitos, coisas e pessoas, como resga-
tavaloresquenos dignificam.
Costumamos valorizar pouco o que acrescentamos ao
mundo, quer em palavras ou ações. Mas, por menor que
sejam nossas atitudes, elas estarão sempre acrescentando
algoaomundo:fazendo-omaisoumenosviolento.
Patriarcas, profetas, apóstolos, todos eles viviam ali-
mentados pela palavra e reconheciam o poder da palavra.
“No princípio havia a palavra...” O próprio Jesus advertiu
sobre o poder do que sai pela boca, porque vem do cora-
ção.
Dr.ª Eliane S. Azevedo
Páscoa ...
É a passagem da morte para a vida,
É crer na vida que vence a morte,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento,
É dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É ajudar mais gente a ser gente,
É ser capaz de estar aberto às mudanças,
É viver em constante libertação,
É ser “sal da terra” e “luz do mundo”.
Desejo a você uma feliz e santa Páscoa.
Que, neste período pascal, você possa também renascer e se renovar!
Padre Aderbal Galvão de Sousa
Pároco