O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e a Corregedoria da Polícia Civil investigam uma série de ameaças de morte feitas supostamente por policiais do Denarc contra promotores do caso e familiares, após a operação deflagrada em 15 de julho, com a prisão de 13 agentes temporariamente. Em correspondências e telefonemas feitos aos promotores, há ameaças à família, levantamento de dados, como fotos de residências, carros em propriedade dos promotores e outros detalhes pessoais, feitos para mostrar que eles estão sendo monitorados pelos denunciados. Em uma carta enviada em 22 de julho para a casa de um dos promotores do caso, por exemplo, há fotos da casa de parentes, de sua casa e dados de CPF. “O que fica claro é que eles fizeram isso com dados oficiais que evidenciam o envolvimento de policiais”, conta Amaury Silveira Filho. Na carta, eles escrevem que “mais um policial do Denarc que você sacanear” resultará no esquartejamento de um parente. “Você vai levar tanto tiro de AR15 que a perícia não vai nem conseguir contar as perfurações”, ameaçam. “Por um quilo de pó o PCC faz o trabalho para nós.”. MANDADOS DE PRISÃO. Justiça mandou prender 11 policiais do Denarc, acusados de sequestro e tortura de traficantes; eles teriam produzido dossiês para intimidar promotores, o que reforçou a necessidade das prisões. Veja matéria completa: