O documento descreve a doença de Parkinson, incluindo sua descrição, sintomas, tratamentos e considerações. A doença é neurodegenerativa e causa tremores, rigidez e lentidão dos movimentos. O tratamento envolve terapia sintomática com medicamentos como levodopa e agonistas de dopamina, bem como terapias de estimulação cerebral.
2. O que é? Doença neurodegenerativa de progressão lenta que afecta principalmente a motricidade. Esta doença foi primeiramente descrita pelo médico James Parkinson em 1817.
3. Epidemiologia A incidência média desta doença é entre 85 a 187 casos em 100.000 habitantes. Pensa-se que em Portugal existam 12.000 pessoas afectadas. O pico da doença é por volta dos 60 anos e a incidência aumenta com a idade, sendo esta considerada um factor de risco.
4. Principais sintomas Tremor (o mais característico) Tremor Clássico Parkinsoniano Aumenta quando o paciente se encontra em repouso ou situações de stress/cansaço Movimento voluntário atenua o tremor e este desaparece completamente durante o sono.
15. Não é fatal, mas torna o paciente mais susceptível e fraco Aumenta o risco de infecções e outros episódios com potencial mortal ( ex: pneumonia de aspiração)
18. Esta DEGENERAÇÃO diminui os níveis de dopamina na substância negra diminuir a projecção/acção desta no corpo estriado Explica a depressão, psicose e perda cognitiva
23. Parkinsonismo Doença de Parkinson Parkinsonismo é um termo genérico que designa uma série de doenças com causas diferentes e que têm em comum a presença de sintomas encontrados na doença de Parkinson. A doença de Parkinson é uma das muitas formas de Parkinsonismo e também a mais frequente.
25. Terapia sintomática Administração de remédios inibidores de MAO Aumento dos níveis de dopamina Levodopa - eficaz na diminuição da rigidez muscular e da bradicinesia - pode acelerar a degeneração - pode causar discinesia
26. Agonistas de dopamina – estimulam os receptores dopaminérgicos do corpo estriado Anticolinérgicos– inibem a produção de acetilcolina e diminuem os tremores
27. Terapia neuroprotectora Selegilina – inibe o metabolismo oxidativo da Levodopa Reduzindo a produção de radicais livres e fomentar a neuroprotecção alfa nucleína
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29. Considerações finais A grande “arma” da medicina hoje para combater o Parkinson consiste nos remédios e cirurgias, além da fisioterapia, a terapia ocupacional e a terapia da fala, entre outros profissionais, pois através da actuação de uma equipa multidisciplinar é possível proporcionar ao paciente uma boa qualidade de vida, funcionalidade e auto-estima.