O documento discute como a Doutrina Espírita esclarece sobre a morte, vendo-a não como um fim, mas como um recomeço. A morte é apenas o desligamento do espírito do corpo físico, facilitando sua transição para a vida espiritual. Compreender a natureza da existência humana e que a Terra não é nosso lar verdadeiro pode ajudar a superar o medo da morte.
3. • O primeiro passo neste sentido é o de tirar da
morte o aspecto fúnebre, mórbido, temível,
sobrenatural...
• Há condicionamentos milenares neste sentido.
• Há pessoas que simplesmente recusam-se a
conceber o falecimento de um familiar ou o seu
próprio.
• Transferem o “assunto” para um futuro remoto.
Por isso se desajustam quando chega o tempo da
separação.
4. • O Medo é um sentimento natural e necessário
para que sejamos prudentes frente a perigos que
possam prejudicar nossa vida. Como menciona
Joanna de Angelis em várias de suas obras, o medo
da morte resulta do instinto de conservação que
trabalha a favor da manutenção da existência.
5. Manoel Philomeno de Miranda, pelo médium Divaldo Franco assegura:
O que gera esse medo descontrolado da morte é:
1º: Ninguém pode ter controle em relação a morte. Ela é certa para
todos.
Segundo a doutrina espírita a única coisa que é fatal na vida é o
instante da morte. Todos os outros fatos da nossa vida nós podemos
modificar de acordo com nossas atitudes, mas a morte nos é
inevitável.
2º: A falsa visão e informação que temos da morte.
Somos acostumados a acreditar que existe um Céu e um inferno e
torna-se apavorante a idéia de que respondemos pelos atos da vida
através da condenação ou do descanso eterno.
3º: O Materialismo.
Quanto mais nos prendemos aos bens materiais, mais tememos a
morte, pois sabemos que não poderemos levar riquezas para o túmulo.
8. COMPREENDER QUE
A VIDA NÃO É MERO
ACIDENTE
EXISTÊNCIA HUMANA
NÃO É RECREAÇÃO
A TERRA NÃO É
NOSSO LAR...
NO MUNDO
ESPIRITUAL PODEMOS
VIVER EM PLENITUDE
ESCOLA
11. Desligamento espiritual
É o processo através do qual o Espírito
desencarnante se afasta definitivamente do
corpo físico que o abrigava durante a vida na
Terra.
14. DIFICULDADES PARA O
DESLIGAMENTO
• A inconformação e o desespero dos familiares
tecem uma espécie de teia de retenção.
A melhora da morte...
15. Atitude da família
Léon Denis diz:
• “No estado de perturbação, a alma tem
consciência dos pensamentos que se lhe
dirigem. Os pensamentos de amor e caridade, as
vibrações dos corações afetuosos brilham para
ela como raios na névoa que a envolve: ajudam-
na a soltar-se dos últimos laços que a
acorrentam à Terra, a sair da sombra em que
está imersa.“
16. Tipo de morte
• As mortes súbitas, traumáticas acompanham-se
geralmente de um estado de perturbação maior.
A doença crônica, arrastada, facilita o desligamento do
Espírito e sua identifição com a vida pós-túmulo.
• Nas desencarnações violentas = responsabilidade
• Acidentes que o desencarnante não tem culpa atual,
passando o brusco choque, o periodo perturbardor
tem curta duração.
17. Muitas vezes, os seres que chorais e que ides
procurar no cemitério estão ao vosso lado.
Leon Denis
18. Visita ao cemitério
• “A visita ao túmulo proporciona mais
satisfação ao Espírito do que uma prece feita
em sua intenção?“
• - a visita ao túmulo é uma maneira de se
manifestar que se pensa no Espírito ausente,
é a exteriorização desse fato. Eu já vos disse
que é a prece que santifica o ato de lembrar;
pouco importa o lugar, se a lembrança é
ditada pelo coração.“
• LE q 323
20. Representa horas que sucedem ao
desencarne e que são importantes
para o recém liberto.
21. • As preces pelos Espíritos que acabam de
deixar a Terra têm por fim, não apenas
proporcionar-lhes uma prova de simpatia, mas
também ajudá-los a se libertarem das ligações
terrenas, abreviando a perturbação que segue
sempre à separação do corpo, e tornando mais
calmo o seu despertar.
(ESE-capXXVIII,it 59)
23. “A saudade somente constrói quando
associada ao labor do bem.“
André Luiz
24. • As saudades da partida são
decerto, legítimas, e as
lágrimas sinceras sagradas;
mas, quando demasiado
violentas, estas saudades
entristecem e desanima
aquele que é objeto e, muitas
vezes, testemunha delas. Em
vez de lhe facilitarem o oo
para o espaço, retêm-no nos
lugares onde sofreu e onde
ainda estão sofrendo aqueles
que lhe são caros.
25. Joanna de Ângelis/Franco, Divaldo
"Sementes da Vida Eterna" – Capítulo 56
• Quanto àqueles que viste partir, de quem sofres
saudades infinitas e impreenchíveis vazios no
sentimento, entrega-os a Deus, confiando-os e
confiando-te ao Pai, na certeza de que, se souberes
abrir a Alma à esperança e à fé, conseguirás senti-
los, ouvi-los, deles haurindo a confortadora
energia com que te fortalecerás até ao instante da
união sem dor, sem sombra, sem separação, pelos
caminhos do tempo sem fim, no amanhã ditoso."
26.
27. • Por isso se trabalharmos
por termos sempre a
consciência tranqüila,
não teremos medo da
morte, nem do que nos
espera. Sabendo que
tudo o que nos acontece
é conseqüência de
nossos atos, obtemos a
tranqüilidade de que,
agindo retamente
teremos bons resultados
no futuro.
28. • Passamos então a ver a
morte, não mais com a
possibilidade de um fim,
e sim a certeza de um
recomeço. Por meio do
nosso desprendimento
material, através da
pratica da caridade e
adotando Jesus e sua
mensagem por modelo e
guia, não temos o que
temer do futuro nem da
morte.