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Normas para entrega de trabalhos.
‱ Os trabalhos deverão ser entregues na data
certa, nĂŁo serĂŁo aceitos na data errada sem
conversa com o professor.
‱ Os trabalhos devem ser entregues IMPRESSOS.
‱ O professor não cobrará a entrega dos
trabalhos, eles devem ser deixados na mesa e o
professor os levarĂĄ ao final da aula.
‱ Todos os trabalhos são individuais, com exceção do
trabalho do fim do semestre.
Critérios avaliativos.
‱ Todos os trabalhos devem ser apresentados nas
normas da ABNT. Caso contrĂĄrio a nota serĂĄ
automaticamente 6,5 (seis e meio) e a partir daĂ­
corrigido.
‱ Todas as citaçÔes devem aparecer nas referencias.
Caso contrĂĄrio a nota serĂĄ automaticamente 6,5
(seis e meio) e a partir daĂ­ corrigido.
‱ Caso ocorra o esquecimento de citação ou de
referencias a nota serĂĄ automaticamente 5,0 (cinco)
e a partir daĂ­ corrigido.
O que aumenta a nota.
‱ Normas da ABNT.
‱ Novidades.
‱ InformaçÔes pertinentes.
‱ Pesquisa bem feita.
‱ Objetividade.
‱ Clareza.
‱ Profundidade.
“Qual quer coisa” filetype:pdf
Onde “achar o erro”!
O que normalmente se vĂȘ...
Inicio, introdução,
ou similar....
Desenvolvimento,
comentĂĄrios,
referĂȘncias...
ConclusĂŁo,
fim, finalizando....
Inicio, introdução,
ou similar....
Desenvolvimento,
comentĂĄrios,
referĂȘncias...
ConclusĂŁo,
fim, finalizando....
Quando o ideal seria...
Trabalho para a prĂłxima aula:
‱ O que veio antes de Aaron T.
Beck na teoria Cognitiva.
PSICOTERAPIA COGNITIVA
“NĂŁo existe o bom ou o mau, Ă© o
pensamento que os
faz”(Shakespeare)
Modelo Cognitivo
Não é a situação que determina o que
sentimos e sim a leitura que fazemos
dela.
É esta percepção que chamamos de COGNIÇÃO
– Terapia Cognitiva
Cognição emoção comportamento
ALVO DA MUDANÇA
1a HIPÓTESE COGNITIVA
O portador de um Transtorno Emocional tem a
tendĂȘncia aumentada para distorcer eventos e
rigidez cognitiva, isto Ă©, resiste em reconhecer
interpretaçÔes alternativas
2a HIPÓTESE COGNITIVA
As cogniçÔes tĂȘm primazia sobre as emoçÔes e
comportamentos, embora nĂŁo de uma forma
rigidamente causal e de ordem temporal
“o pensamento Ă© o ensaio da ação...” ( Freud)
HIPÓTESE
‱ PACIENTES COM TRANSTORNOS NÃO SÃO
BONS SOLUCIONADORES DE PROBLEMAS
‱ NÃO POSSUEM FLEXIBILIDADE, APRESENTAM
RIGIDEZ COGNITIVA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
‱ QUAL É O PROBLEMA
‱ QUAL É A META
‱ QUAIS SÃO OS PASSOS QUE PRECISO TRILHAR
PARA ATINGIR A MINHA META
FLEXIBILIDADE COGNITIVA
‱ DUVIDAR E EXPERIMENTAR
‱ DESAFIAR PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
‱ DESAFIAR CRENÇAS
‱ BUSCAR MAIS ALTERNATIVAS PARA A
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
‱ NOVOS COMPORTAMENTOS, NOVAS
HABILIDADES DE ENFRENTAMENTO
OBJETIVOS
‱ Básico: REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA
aquisição de um novo instrumental cognitivo e
comportamental para lidar com a realidade –
paciente : prĂłprio terapeuta
‱ Realização de metas terapĂȘuticas –
abordagem de resolução de problemas
‱ Flexibilidade cognitiva
RESUMINDO...
METAS VAGAS - TERAPIA VAGA - RESULTADOS VAGOS
SABER O QUE SE ESTÁ FAZENDO E AONDE QUEREMOS
CHEGAR – conceituação/planejamento
Somos cientistas, buscamos testar hipĂłteses junto aos
pacientes, derrubar regras ou crenças através da
busca de evidĂȘncias reais
CARACTERÍSTICAS DA TC
‱ AARON BECK
‱ MODELO EMPIRICAMENTE VALIDADO
‱ MODELO INTEGRADO TEORIA E PRÁTICA –
‱ MODELO TEÓRICO DE PERSONALIDADE
‱ MODELO TEÓRICO DE PSICOPATOLOGIA
‱ MODELO APLICADO(CONJUNTO DE TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS)
‱ SEMI-ESTRUTURADO
‱ PROCESSO TERAPÊUTICO DIRETIVO
‱ ABORDAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
‱ EDUCATIVO
‱ AMPLA APLICABILIDADE
‱ PROCESSO DE TEMPO LIMITADO
CARACTERÍSTICAS DA TC
‱ PROCESSO COLABORATIVO
‱ SESSÕES SEMI-ESTRUTURADAS
‱ HOMEWORK
‱ AGENDA
‱ QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
‱ FOCO NO PRESENTE
‱ EMPATIA E ALIANÇA TERAPÊUTICA
MITOS
‱ DERIVADA DO BEHAVIORISMO E DIVERGENTE
DA PSICANÁLISE
‱ É FÁCIL E SUPERFICIAL
‱ NÃO HÁ ESPONTANEIDADE
‱ TERAPEUTAS COMPORTAMENTAIS SÃO
TERAPEUTAS COGNITIVOS
AUTOMATICAMENTE
‱ Filósofo estóico - Epitectus (50 anos AC), escravo de
Epafrodito, escreveu “Manual de Epitecto” .
‱ “O que perturba os homens não são as coisas, mas os juízos
que os homens formulam sobre as coisas” (Epitecto, p.23).
‱ ImplicaçÔes da afirmação: as situaçÔes sĂŁo (e.g., objectos do
mundo visual), sĂŁo mais bem observadas de determinados
Ăąngulos do que de outros, e em princĂ­pio, as pessoas
escolhem a sua orientação.
Origens teĂłricas do paradigma cognitivo-comportamental
 Tarefa da terapia comportamental-cognitiva - Ă© aliviar a
perturbação emocional ajudando as pessoas a mudar as suas
crenças e comportamentos desajustados, não adaptados.
Do ponto de vista da teoria da personalidade e da motivação
 A perspectiva comportamental-cognitiva da experiĂȘncia
humana Ă© vista como o produto de quatro elementos:
1.fisiologia
2.cognição
3.comportamento
4.emoção
‱A “orientação” pessoal - Ă© influenciada pelas crenças pessoais acerca
de si próprio em relação ao mundo (e.g., espectador futebol v.s.
ĂĄrbitro)
‱ Se estou tenso (fisiologia) quando escrevo um ensaio
‱ Penso “não vou escrever um bom ensaio” (cognição)
‱ O que me leva a sentir ansioso (emoção)
‱ Largo a caneta e vou dar um passeio a pĂ© (comportamento)
Efeito do passeio ...levanta o humor, o Ăąnimo!!!
‱ Reduzir a minha tensão (fisiologia)
‱ Posso pensar “na realidade eu escrevo bons ensaios”
(cognição)
‱ e isto pode relaxar-me (emoção).
O modelo cognitivo-comportamental
Na tradição cognitivo-comportamental, a quebra då-se através
de diferentes “portas de entrada”:
1. CogniçÔes
2. Comportamento
Comum nas perturbaçÔes emocionais (e.g., depressão e
ansiedade)
Mas também,
3. Fisiologia (e.g., relaxamento)
4.Emoção (e.g., ouvir disco favorito)
Comum no tratamento de perturbaçÔes de personalidade
‱Comportamento (passeio) -quebra a reação negativa em cadeia
Modelo das dificuldades do cliente de PersonÂŽs (1989):
Nível 1 - dificuldades “overt”(abertas), em que interagem de
modo recíproco, as cogniçÔes, emoçÔes e comportamentos.
Nível 2 - dificuldades “covert” (cobertas). É a este nível que as
crenças centrais, nucleares operam (e.g., “sou estĂșpido”).
O que são as crenças centrais?
 crenças tĂĄcitas que as pessoas tĂȘm acerca delas e da sua relação com o
mundo.
 raramente sĂŁo verbalizadas e operam geralmente ĂĄ margem do
conhecimento pessoal.
Pensamentos e crenças
“NĂŁo vou escrever um bom ensaio” porque “sou uma pessoa estĂșpida
e sem valor”.
Reciprocidade das interacçÔes entre o nível 1 e o nível 2.
 A crença “sou estĂșpido” aumenta a probabilidade do
pensamento automático “vou confundir tudo” quando me
confrontar com a tarefa.
Mas, se (if) conseguir mudar os pensamentos automĂĄticos, em
situaçÔes similares, então (then) poderei mudar as minhas
crenças.
 Os pensamentos automĂĄticos sĂŁo as ĂĄreas prioritĂĄrias nas
perturbaçÔes da ansiedade e da depressão.
 Nas perturbaçÔes de personalidade as crenças sĂŁo o fĂłcu
mais directo.
‱São crenças inferidas a partir das respostas das pessoas a uma
variedade de situaçÔes.
As pessoas diferem nas crenças centrais nucleares, e é a
onipresença das crenças individuais que torna o
comportamento pessoal:
 relativamente previsĂ­vel
 e confere a certa pessoa uma personalidade particular.
Beck et al., (1983) - personalidade
 autĂłnoma - baseia o sentido de auto-identidade nas suas
realizaçÔes e terĂĄ uma crença central do tipo “Se nĂŁo estiver
no topo então sou um falhado”
 sociotrĂłpica - crença que necessita da aprovação dos outros
“NĂŁo sou ninguĂ©m se nĂŁo receber aprovação dos outros”
Crenças e diferenças individuais
1.auto-eficåcia - crença da pessoa na capacidade de realizar uma
acção
2.expectativas de resultado - relaciona-se com a crença que o
resultado Ă© o esperado.
O processo de avaliação: identificar e distinguir diferentes
perturbaçÔes (diagnóstico diferencial)
Na abordagem cog.-comp.:
‱ entrevista clínica
‱ medidas de auto-relato/”self-report” (e.g., HADS; depressão
(perda); ansiedade (ameaça)
No paradigma comportamental-cognitivo a motivação das pessoas é
produto de dois conjuntos de crenças (Bandura, 1982)
No paradigma cogn.-comportamental Ă© sugerido que cada
perturbação emocional tem um conteĂșdo especĂ­fico, que
pode ser avaliado através de medidas de auto-relato.
Exemplo de avaliação de conteĂșdo: “a minha felicidade depende
mais das outras pessoas do que de mim” (Escala de Atitudes
Disfuncionais, Weissman, 1979).
Avaliação dos processos típicos de distorção cognitiva
“Que tratamento funciona melhor para cada
cliente?”(Paul, 1967)
1. Pensamento tudo ou nada -ver tudo como branco ou
preto (e.g., “se não tiver todo o controlo, perco o controlo
de tudo”
2. Hipergeneralização - o que é concluído a partir de um
acontecimento negativo, e se aplica a outros
acontecimentos relacionados ou nĂŁo (regra).
3. Abstracção selectiva - focalizar um detalhe retirado do
contexto, ignorando outros aspectos mais salientes da
situação, apoiando a totalidade da experiĂȘncia com base
nesse fragmento “a cidade estava cheia, foi horrível,..ah
sim encontrei alguns amigos...mas foi tão mau na cidade”
Processos de pensamentos distorcidos (Burns, 1980) ou erros
sistemĂĄticos no pensamento (e.g., pessoa deprimida, Beck, 1967).
4. Descontagem automĂĄtica -tendĂȘncia para absorver
informação negativa e descontar a informação
positiva, e.g., “Sim cumprimentou-me mas ele Ă© simpĂĄtico
para todas as pessoas.
5. Maximização e minimização - exagerar as imperfeiçÔes e
minimizar os atributos positivos.
6. Personalização - interpretação egocĂȘntrica de
acontecimentos interpessoais relacionados com o self
e.g., duas pessoas riem e sussurram na rua, enquanto
ando, devem estar a dizer que estou mal vestida”.
7. AfirmaçÔes “Should” - imperativos morais (devo
fazer, tenho que me comportar.)
8. Rotulagem - as reacçÔes emocionais são em larga medida
produto do rĂłtulo que a pessoa adiciona a um fenĂłmeno
Mudança = redução de sintomas e mudança no
comportamento
Exemplo: (o sucesso com um cliente ansioso Ă© atingido
atravĂ©s da redução do nÂș e intensidade de sintomas na
HADS).
Questão: operacionalização da mudança clínica significativa?
(pĂłs-testes grupos normativos, disfuncionais).
CaracterĂ­sticas comuns Ă s terapias cognitivo-
comportamentais:
1. Racional planeado - É a interpretação de um
acontecimento (B) que mais influencia a resposta emocional
(C) e nĂŁo o evento/estĂ­mulo(A) per se (e.g., mente v.s.
mĂĄquina fotogrĂĄfica)
O que significa a mudança terapĂȘutica, no paradigma comp.-
cog., e como se efectua?
2. A terapia promove formação em competĂȘncias - que o
cliente utiliza para aumentar a eficĂĄcia em lidar com as
situaçÔes do dia a dia (e.g., registo de experiĂȘncias entre as
sessÔes)
3. Ênfase no uso independente das competĂȘncias C.C. fora do
contexto terapĂȘutico
4. Encorajar os atributos do cliente na melhoria do seu
estado, em detrimento do terapeuta.
Categorização das terapias comportamental-cognitivas
‱ CompetĂȘncias para lidar com (Coping skills) :
a) auto-verbalização ou instrução
b) comportamento resultante
(e.g.,depressão, asserção, crença “nunca vou expressar as minhas
necessidades)
‱ Resolução de Problemas (problem solving) - o
cliente tem dificuldades na resolução de problemas
que levam à manutenção e desenvolvimento da
perturbação.
‱ Reestruturação cognitiva ( Cognitive restructuring) -
a) terapia cognitiva (cognitive therapy /CT; Beck et
al., 1979).
São as interpretaçÔes não adaptativas das situaçÔes que
levam ao distress emocional mais do que as crenças
irracionais (e.g., crianças abusadas v.s. timidez).
Recolha de dados sobre as interpretaçÔes desajustadas das
situaçÔes
A irracionalidade Ă© o maior determinante da
perturbação emocional . Pensamento
dominado por imperativos morais
‱ Terapia estrutural cognitiva (Structural
cognitive therapy; Liotti, 1986)
b) terapia comportamental racional emotiva (rational emotive
behavior therapy /REBT, Ellis, 1962; Dryden, 1990).
Preocupação com as estruturas
“profundas”.
Níveis de organização cognitiva
1. Nível central- crenças (esquemas) que as pessoas
formaram, geralmente na infĂąncia, e que sĂŁo aspectos
inquestionĂĄveis em ĂĄreas do self e da realidade.
2. Nível intermédio - verbalizaçÔes , descriçÔes explícitas do
self, outras pessoas e do mundo.
3. Nível periférico -os planos de acção e estratégias de
resolução de problemas que cada pessoa desenvolve no
dia a dia em confronto com o meio.
A preocupação desta terapia é explicitar o nível nuclear.
Explora-se as origens desenvolvimentais da perturbação.
‱ “Base teórica subjacente, segundo a qual o afeto e o comportamento
de uma pessoa sĂŁo determinados pelo modo como estrutura o
mundo”
‱ “As cogniçÔes (“ eventos” verbais ou imagens no sistema consciente )
baseiam-se em atitudes ou suposiçÔes (esquemas) desenvolvidas a
partir de experiĂȘncias prĂ©vias” (Beck,1979, p.17).
‱ “Sintomas-alvo” específicos (e.g., impulsos suicidas). Identificar
cogniçÔes que sustentam os sintomas (e.g., “A minha vida nĂŁo tem
valor nenhum e não posso mudar isso”). Investigação lógica e
empĂ­rica.
Definição de Terapia cognitiva“A terapia cognitiva Ă© uma abordagem
ativa, diretiva e estruturada, de prazo limitado usada no tratamento de uma variedade
de perturbaçÔes psiquiåtricas (e.g., depressão, ansiedade, fobias queixas ligadas a
dores).”
Trabalho para a prĂłxima aula:
‱ Trabalho sobre Pensamentos Automáticos!
‱ Para entrega – digitado – impresso.
Haveria um transtorno de
pensamento no cerne das
sĂ­ndromes psiquiĂĄtricas
(depressĂŁo e ansiedade)
tendĂȘncia a interpretar as
experiĂȘncias particulares.
Treinar os pacientes.
Em meados de 80 o “sistema de psicoterapia”
(1) – teoria da personalidade e psicopatologia, sólidos
achados empĂ­ricos para apoiar os postulados bĂĄsicos.
(2) – modelo de psicoterapia com conjunto de princípios
e estratégias que combinam com (1).
(3) – achados empíricos sólidos embasados em estudos
de resultados clĂ­nicos para apoiar a eficĂĄcia dessa
abordagem.
‱ Diferenças da terapia cognitiva para outras terapias.
Diferença da Psicanålise X Behaviorismo.
Inconsciente X Mundo embaixo da pele.
Cognitivo  pensamento
InĂ­cio de fundamentos teĂłricos da terapia
cognitiva,
‱ Produzir mudança cognitiva (mudanças
no pensamento e no sistema de crenças
do paciente) visando promover
mudança emocional e comportamental
duradoura.
‱ Principais autores da terapia cognitiva. Aaron T.
Beck /Albert Ellis / Donald Meichenbaum / Arnold
Lazarus / Vittorio Guidano / Giovanni Liotti
‱ As emoçÔes e os comportamentos das pessoas sĂŁo
influenciados por sua percepção dos eventos.
‱ A situação em si não afeta diretamente o que eles sentem.
‱ Crenças centrais são tão fundamentais que as pessoas
frequentemente nĂŁo as articulam nem para si mesmas
(verdades absolutas). Essa crença opera em determinados
casos  excitação, depressĂŁo, normalidade.
‱ Crenças centrais  normalmente o problema se origina aqui
‱ Crenças intermediĂĄrias (regras – atitudes – suposiçÔes) 
para entĂŁo mudar aqui, e consequentemente o problema.
‱ Pensamentos automĂĄticos  Ă© aqui onde aprece o
problema!
‱ Crenças centrais e intermediárias surgem
quando se tenta extrair sentido do ambiente
(jĂĄ no inicio do desenvolvimento)  frio -
quente, alto - baixo, feio – bonito, CERTO –
ERRADO
‱ A experiĂȘncia (que normalmente traz o
paciente a clinica) precisa ser organizada de
forma coerente para funcionar de forma
adaptativa.
‱ Crenças centrais X realidade  de quem?
‱ Inicio dos princípios da terapia cognitiva.
1) Formulação em continuo desenvolvimento do
paciente e de seus problemas em termos
cognitivos.
2) Aliança terapĂȘutica segura: cordialidade, empatia
atenção, respeito genuĂ­no e competĂȘncia. Escutar
com atenção e cuidado, resume acuradamente seus
pensamentos e sentimentos, realisticamente
otimista. Ao final de cada sessĂŁo como ela se sentiu
(entediada / positiva em relação a sessão).
3) Colaboração e participação ativa.
4) Orientada em meta e focalizada em problemas
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
‱ Inicio dos princípios da terapia cognitiva.
5) Enfatiza o presente.
6) Prevenção a recaĂ­da, Ă© educativa  o paciente seu
prĂłprio terapeuta
7) Tempo limitado (1 à 12 / 14 sessÔes)
8) SessĂ”es estruturadas – inicio meio e fim.
9) Identificar, avaliar e responder a seus pensamentos
e crenças disfuncionais (questionamento socråtico e
descoberta orientada)
10) TĂ©cnica para mudar pensamento, humor e
comportamento.
Estrutura da consulta
1. Verificar humor
2. Breve revisĂŁo da semana
3. Agenda da sessĂŁo
4. Feedback da sessĂŁo anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessĂŁo
9. Feedback da sessĂŁo atual.
Porque a estrutura da sessĂŁo
Ă© tĂŁo importante agora?
1. Ainda falta experiĂȘncia
2. Ainda falta experiĂȘncia
3. Ainda falta experiĂȘncia
4. Ainda falta experiĂȘncia
5. Ainda falta experiĂȘncia
6. Ainda falta experiĂȘncia
Ok... sem brincadeira...
‱ Insegurança
‱ Falta de conteĂșdo
‱ Falta de embasamento teórico
‱ Diferenciar o meu e o dele (problema, experiĂȘncia de
vida... por exemplo “eu sei como Ă©...”, “jĂĄ passei por isso...”)
‱ “diferença de tempo” o seu o do cliente. Não só de
relĂłgio, mas de tempo de melhora, de momento
de saber / ouvir / comprometimento. (vamos medir
um minuto)
‱ Frustração
‱ “medo de estragar” o que o cliente já tem.
Desenvolvimento como terapeuta
1. Aprende a estruturar a sessĂŁo / aprende a utilizar
técnicas båsicas / aprende a avaliação inicial /
aprende a obter informaçÔes na sessão /
habilidades bĂĄsicas de conceituar um caso.
2. Integra sua conceituação com a técnica / fortalece
habilidade de entender o fluxo da terapia /
identificar metas críticas / refina a conceituação.
3. Integra automaticamente os dados / refina
habilidade de formular hipĂłteses para confirmar
ou refutar sua visĂŁo do paciente / varia estrutura e
técnica.
Passo um:
‱ Estruturar a sessão
‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas
‱ Avaliação inicial
‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo
‱ Habilidades básicas de conceituar
um caso.
1. Verificar humor (Como vc estĂĄ? Tudo bem? Como vai? Tem estado feliz?)
2. Breve revisĂŁo da semana (Como tem passado? Como foi sua semana?)
3. Agenda da sessĂŁo (sobre o que vc quer falar hj? O que trabalharemos hoje?)
4. Feedback da sessĂŁo anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessĂŁo
9. Feedback da sessĂŁo atual.
Que vai se basear na superior
Que vai se basear na superior
Que vai se basear na superior
Que vai ter influĂȘncia da superior
Que vai ter influĂȘncia da superior
Que pode ter influĂȘncia da superior
Que vai se basear na superior
Que vai ter influĂȘncia da superior
Que vai influenciar a prĂłxima sessĂŁo
1. Verificar humor
2. Breve revisĂŁo da semana
3. Agenda da sessĂŁo
4. Feedback da sessão anterior (o que funcionou ou ñ/ foi bom ou ñ)
5. Revisa tarefa de casa (porque fez ou ñ fez / qual o resultado)
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessĂŁo
9. Feedback da sessĂŁo atual.
Que vai levar naturalmente a
Que vai levar naturalmente a
Que vai levar naturalmente a
Que vai levar naturalmente a
Que vai influenciar ...
Que vai influenciar...
Que vai influenciar...
Que vai influenciar...
Que vai influenciar a prĂłxima sessĂŁo
1. Verificar humor
2. Breve revisĂŁo da semana
3. Agenda da sessĂŁo
4. Feedback da sessĂŁo anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessĂŁo
9. Feedback da sessĂŁo atual.
1. Verificar humor
2. Breve revisĂŁo da semana
3. Agenda da sessĂŁo
4. Feedback da sessĂŁo anterior
5. Revisa tarefa de casa
6. Discute agenda
7. Tarefa de casa
8. Resume sessĂŁo
9. Feedback da sessĂŁo atual.
O
B
J
E
T
I
V
O
Passo um:
‱ Estruturar a sessão
‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas (outras aulas)
‱ Avaliação inicial
‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo
‱ Habilidades básicas de conceituar
um caso.
Avaliação inicial
‱ Porque ele esta aqui?
‱ Porque ele REALMENTE esta aqui?
‱ Quais outras pessoas envolvidas nisso?
‱ Fases do desenvolvimento... (faltou alguma coisa?)
‱ Há necessidade de relatório?
‱ Há CID ou DSM relatando a queixa?
‱ O que eu sei sobre isso?
‱ Qual a expectativa do cliente? O que ele espera?
‱ Quais outras queixas que “orbitam” a principal?
‱ Quais emoçÔes envolvidas?
Avaliação inicial
‱ Qual a facilidade de treinar o cliente na estrutura da
sessĂŁo?
‱ Qual a adesão do paciente ao tratamento? (Ele vai
voltar? Ele farĂĄ tarefa de casa?)
‱ Quais os termos (palavras) que posso ou ñ utilizar?
‱ Quem indicou-o? e qual o resultado obtido/
esperado?
‱ Quantas sessĂ”es serĂŁo necessĂĄrias?
‱ Qual estrutura utilizarei na terapia?
‱ Qual(is) tĂ©cnica(s) posso utilizar?
‱ Quais os pensamentos automáticos desse cliente?
‱ Esses pensamentos automĂĄticos sĂŁo vĂĄlidos, Ășteis?
‱ Os pensamentos automáticos do cliente são verbais
ou imagem?
‱ Qual a integração funcional desses pensamentos
automĂĄticos? (como eles se ligam)
‱ Qual será a reação do ambiente à mudança do
paciente? Como proceder?
Avaliação inicial
Esposo, filhos, amigos,
vizinhos, trabalho, ...
Qual serå a reação do ambiente à mudança
do paciente? Como proceder?
‱ Quando o paciente “muda” o ambiente o força a
voltar o que era ou nĂŁo o aceita mais...
Assim, algumas vezes o paciente “precisa” do
problema para continuar bem.
Trabalho para a prĂłxima aula:
‱ Trabalho sobre Crenças Centrais.
‱ Para entrega – digitado – impresso.
Passo um:
‱ Estruturar a sessão
‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas (outras aulas)
‱ Avaliação inicial
‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo
‱ Habilidades básicas de conceituar
um caso.
Obter informaçÔes na sessão
‱ Nome, idade.. Bla bla bla ....
‱ Profissão, tempo de trabalho (relacionamento)...
‱ Onde o problema mais ocorre
‱ Quando ocorreu
‱ Quanto tempo vem ocorrendo
‱ Como era antes do problema
‱Medidas
‱Pensamentos automáticos
ExercĂ­cio prĂĄtico
‱ Ficha de anamnese que vocĂȘs devem ter para
atuar na ClĂ­nica Escola.
Medidas
‱ De 0 a 10 (sempre ímpar) (em diversos pontos da
sessĂŁo, sempre relacionando, ex: antes de vir aqui...
de 0 a 10, e agora? O que mudou?)
‱ O que seria pior? ou, o que seria melhor?
‱ Se vocĂȘ saĂ­sse daqui “curado” como seria o mundo.
‱ Qual a diferença entre isso e aquilo (ex: ciĂșme x inveja)
‱ Com quem (ou quando) vocĂȘ consegue nĂŁo
apresentar o “problema”?
‱ AtĂ© onde vocĂȘ esta disposto a mudar?
‱ Como as pessoas vĂŁo lhe enxergar quando vocĂȘ
mudar?
Pensamentos automĂĄticos
‱ Pensamentos automáticos são um fluxo de
pensamento que coexiste com um fluxo de
pensamento mais manifesto.
‱ Normalmente são bastante breves, o cliente,
normalmente esta mais ciente da emoção que
sente em decorrĂȘncia do pensamento.
‱ Podem ser abreviados (ou soletrados, ex: oh não!,
sou um merda mesmo  bost... Droga) uma
expressĂŁo que transmite uma ideia.
‱ Podem ser verbais ou na forma de uma imagem.
‱ São avaliados de acordo com sua validade ou
utilidade.
‱ Validade:
– “Não fiz o que eu prometi” (pensamento válido)
– “sou uma má pessoa por isso” (não válido)
‱ Utilidade:
– Vou terminar isso de madrugada (Ăștil)
– NĂŁo vou dar conta (nĂŁo Ăștil pois Ă© seguido de um Ăștil)
‱ Pensamentos automáticos surgem
espontaneamente e sĂŁo aceitos como
verdadeiros, sem reflexão ou avaliação.
Explicando pensamento automĂĄtico ao
paciente.
‱ Na sessão
– SĂŁo situaçÔes que se apresentam NA SESSÃO ex: notei
que seu olho mudou o que vocĂȘ pensou?
– Seu pĂ© começou a balançar muito, o que mudou ai
dentro, o que vocĂȘ pensou para isso ocorrer?
– O que vocĂȘ pensa quando tem que anotar a tarefa de
casa? (Droga, ______ ou Eba_____?)
– VocĂȘ diz que para mim Ă© fĂĄcil, porque para vocĂȘ Ă© difĂ­cil?
Explicando pensamento automĂĄtico ao
paciente.
‱ Fora da sessão
– SĂŁo situaçÔes que se apresentam EXTERNAMENTE A
SESSÃO ex:
– O que vocĂȘ pensou quando seu chefe falou isso ?
– VocĂȘ disse que se sentiu com medo daquela pessoa, mas
o que vocĂȘ pensou antes disso?
– VocĂȘ diz que nĂŁo consegue _______, o que vocĂȘ pensa
nessas situaçÔes?
– Porque vocĂȘ pensa que eles estĂŁo certos e vocĂȘ errado?
‱ “O que nĂłs faremos Ă© ensina-lo a identificar
os seus pensamentos automĂĄticos e entĂŁo
avaliĂĄ-los para ver exatamente quĂŁo
acurados eles sĂŁo. Por exemplo, daqui um
minuto avaliaremos o pensamento “eu jamais
serei como (fulano). O que vocĂȘ pensa que
aconteceria com as suas emoçÔes se vocĂȘ
descobrisse que o seu pensamento nĂŁo era
verdadeiro – que quando a sua depressão
ceder vocĂȘ perceberĂĄ que Ă© como ou melhor
que (fulano)?”
‱ “Entenda, vocĂȘ pensa primeiro e sente depois. SĂł
que nesse ponto (o problema) vocĂȘ tem dado mais
valor aos sentimentos que surgem do seu
pensamento que ao pensamento em sĂ­. VocĂȘ
acredita que o que pensa Ă© verdade e pronto, ai a
emoção vem naturalmente. Então o problema não
estĂĄ na emoção, e sim no pensamento, no que vocĂȘ
acredita sem questionar. Isso que vocĂȘ pensa nem Ă©
seu, vocĂȘ aprendeu de alguĂ©m que tambĂ©m nĂŁo vai
fazer diferença saber quem é, mas se aprendeu
dessa forma vamos aprender a te conectar com a
realidade para que seus pensamentos reflitam a
realidade, nĂŁo aquilo que vocĂȘ acredita que Ă©.”
‱ “Entenda, (...) Isso que vocĂȘ pensa nem Ă© seu, vocĂȘ
aprendeu de alguĂ©m (...)”
‱ Essa frase Ă© importante na medida que interessar
ao terapeuta saber “quem” apresentará mais
problemas na melhora do cliente.
‱ Essa frase tira o foco da explicação do pensamento
automåtico, porém prepara o cliente para
identificar as influencias do ambiente em seu
pensamento (vale a pena perder um tempo nisso)
‱ “A terapia vai se dividir em trĂȘs fases:
1. Identificar pensamentos automĂĄticos
2. Avaliar e responder pensamentos
automĂĄticos
3. Fazer resolução de problemas se os
pensamentos forem verdadeiros.”
Explicando pensamento automĂĄtico ao
paciente.
Obtendo pensamentos automĂĄticos.
‱ Faça essa pergunta quando vocĂȘ perceber uma
mudança no (ou identificação de) afeto durante
uma sessĂŁo.
‱ Faça o paciente descreve uma situação
problemĂĄtica ou momento durante o qual ele
experimentou uma mudança de afeto, e faça a
pergunta
Pergunta bĂĄsica: O QUE ESTAVA
PASSANDO PELA SUA CABEÇA NESSE
MOMENTO?
‱ Caso necessário, faça o paciente utilizar uma
imagem para descrever a situação específica ou o
momento em detalhes (como se estivesse
acontecendo agora) e então faça a pergunta.
‱ Caso necessário ou desejado, fala o paciente
encenar um interação especifica com vocĂȘ e entĂŁo
faça a pergunta.
Outras formas...
‱ Sobre o que vocĂȘ acha que estava pensando?
‱ VocĂȘ acha que poderia ter pensado sobre _______?
‱ VocĂȘ estava imaginando algo que poderia acontecer
ou lembrando de algo que aconteceu?
‱ O que essa situação significou para vocĂȘ, ou diz
para vocĂȘ?
‱ VocĂȘ estava pensando _____? (aqui vc coloca um
pensamento oposta Ă  resposta)
Pensamentos automĂĄticos
complementares
‱ T. Então, quando vc recebeu o teste de volta, vc
pensou “eu deveria ter feito melhor. Eu deveria ter
estudado mais”. O que mais passou pela sua
cabeça?
‱ P. Todos os outros provavelmente foram melhor que
eu.
‱ T. e depois?
‱ P. Eu estava pensando: “Eu não deveria sequer estar
aqui. Eu sou um fracasso tão grande...”
Pensamentos automåticos interpretação.
‱ T. o que passou pela sua cabeça?
‱ P. eu acho que estava negando meus sentimentos.
‱ P. eu me sinto triste, com um vazio na boca do
estomago.
‱ T. AGORA, nesse momento o que passa pela sua
cabeça?
‱ ____ Ă© melhor que eu... eu nĂŁo sou nada
comparado a _______
Pensamentos automĂĄticos implĂ­citos no
discurso.
‱ ExpressĂ”es implĂ­citas
– Eu acho que estava
imaginando se ele gosta de
mim.
– Eu não sei se posso procurar
o professor seria uma perda
de tempo.
– Eu não poderia começar a
ler.
‱ Pensamentos automáticos
reais
– Ele gosta de mim?
– Eu provavelmente perderei
meu tempo.
– Eu não posso fazer isso.
Pensamentos automĂĄticos em forma de
pergunta.
‱ Pergunta
– Eu serei capaz de enfrentar?
– Como posso ficar sem ela?
– E se eu não puder fazer...?
– E se ela ficar furiosa
comigo?
– E se eu não puder mudar?
– Por que isso aconteceu
comigo?
‱ Declaração
– Eu não serei capaz de
enfrentar
– Eu não serei capaz de ficar
sem ela
– Eu perderei meu __ se eu
nĂŁo___.
– Ela me ferirá se ela ficar
furiosa comigo.
– Eu serei infeliz para sempre
se eu nĂŁo puder mudar.
– Isso não deveria ter
acontecido comigo.
Ensinando o paciente a identificar
pensamentos automĂĄticos.
‱ T. na próxima semana, quando vc perceber seu
humor mudando ou piorando, vc poderia perguntar
a si mesmo “o que esta passando pela minha
cabeça nesse exato momento?”
‱ T. durante a próxima semana, quando acontecer
algo que seja relacionado a queixa, reviva a situação
na sua cabeça (como acabamos de fazer), e então
pergunte, o que esta passando pela minha cabeça?
Trabalho para a prĂłxima aula:
‱ Trabalho sobre Crenças Intermediárias
‱ Para entrega – digitado – impresso.
Diferenciando a emoção do
pensamento automĂĄtico.
‱ O terapeuta pode atĂ© identificar a distorção da
emoção, mas não comunica isso. Ao
contrĂĄrio, reconhece e empatiza em como o
paciente se sente. A disforia nĂŁo Ă© o problema.
‱ Por traz das emoçÔes ele focaliza no pensamento
automĂĄtico.
‱ Foca em emoçÔes / sentimentos “bons”. Os ruins
são passados “rapidinho”.
Explicação dada ao paciente.
Situação - pensamento automåtico - reação
Emoção - comportamento - resposta fisiológica
O terapeuta esta constantemente conceituando ou
reformulando os problemas do paciente tentando entender a
experiĂȘncia do ponto de vista do paciente.
Quais as crenças subjacentes do paciente que deram lugar a
pensamentos automåticos específicos em uma situação
específica e influenciaram as emoçÔes e o comportamento
dele?
Diferenças entre
‱ CiĂșme – inveja.
‱ Nervoso – raiva.
‱ __________ - ___________
‱ __________ - ___________
Para 1 psicĂłlogo pode parecer fĂĄcil, mas para o
paciente?
‱ Pacientes normalmente exibem:
Vocabulårio pobre para emoçÔes
RĂłtulos emocionais intelectualmente aceitos, mas de
difícil denominação para si próprio.
Raivoso:
1. IrmĂŁo diz que
esta saindo
com amigos.
2. Colega nĂŁo
liga.
3. Colega nĂŁo
escuta.
Triste:
1. MĂŁe nĂŁo
cuida
2. Ninguém
presta
Atenção em
mim.
3. Nota baixa
Ansioso:
1. Tirar dĂșvidas
2. Fazendo TCC
3. Convidar alguém
para jantar.
‱ O que fazer?
Recordar de um evento ESPECÍFICO com determinada
emoção (correta)  avalia o pensamento
automĂĄtico do paciente.
Pede para lembrar outras duas vezes que “sentiu” a
mesma coisa. (qual a diferença?)
Pede para lembrar outras duas vezes que teve o
mesmo pensamento automĂĄtico. (qual a
diferença?)
O grau da emoção
‱ Triste, pra baixo, sozinho infeliz
‱ Ansioso, preocupado, temeroso, assustado, tenso.
‱ Raiva, furioso, irritado, aborrecido
‱ Vergonha, embaraço, humilhado
‱ Decepcionado, _________ , __________
‱ Inveja, ciĂșmes
‱ Desconfiado, ________ , ___________
0% 25% 50% 75% 100%
Sem
tristeza
alguma
Um
pouco
triste
Mediana
mente
triste
Bastante
triste
O + triste
que jĂĄ
senti
Dormin-
do
Ninguém
me liga
NĂŁo me
escutam
Me ligam
e nĂŁo
quero
fazer
nada
Meu gato
morreu.
Âș de e. Situação
0% Assistindo tv (semana passada)
10% Imaginando a terapia dessa semana
20% Dor de barriga
30% Na quantidade de trabalho a fazer
40% TCC
50% Precisando pedir aumento
60% Participando de reuniĂŁo
70% ___________________
80% ________________________
90% _______________________
100% _______________________
‱ O grau de aflição em relação a algo (situação)
pode ser uma boa medida do “assunto” da
sessĂŁo.
Como decidir sobre qual pensamento
automĂĄtico se deve focalizar?
1. Focalizar o pensamento automĂĄtico
2. Descobrir mais sobre a situação associada
3. Explorar se o pensamento automĂĄtico Ă© tĂ­pico
4. Identificar outros pensamentos automĂĄticos nessa
mesma situação
5. Fazer uma resolução de problemas sobre essa
situação
6. Explorar a crença subjacente vinculada a esse
pensamento automĂĄtico
7. Passar para outro tĂłpico
São 7 as opçÔes...
Como escolher entre umas das 7?
‱ Pergunte a si mesmo:
1. O que eu estou tentando alcançar nessa sessão?
Trabalhar com esse pensamento nos ajuda a atingir as
metas terapĂȘuticas que eu tenho na sessĂŁo?
2. O que o paciente colocou no roteiro? Focalizar esse
pensamento inclui o problema(s) sobre a qual ele
deseja trabalhar? Se nĂŁo, nĂłs teremos tempo
suficiente para chegar às preocupaçÔes dele? Ele
colaborarĂĄ comigo para avaliar esse pensamento?
3. Esse Ă© um pensamento importante a ser focalizado?
Ele parece significamente distorcido ou disfuncional?
QuĂŁo tĂ­pico ou central ele Ă©? Focaliza-lo ajudarĂĄ o
paciente em outras situaçÔes, além dessa? Explorå-lo
irĂĄ ajudar-me a conceituar melhor o paciente?
Ok, vc decidiu prestar atenção no
pensamento... O que fazer?
‱ Pergunte ao cliente.
1. O quanto vc acredita nesse pensamento agora (0%
- 100%).
2. Como esse pensamento o(a) faz sentir-se
(emocionalmente).
3. Quão forte (0% - 100%) é (essa emoção).
Ok Ă© um pensamento forte e aflitivo.
1. Quando vc teve esse pensamento? Qual situação
especĂ­fica?
2. Que outros pensamentos e imagens aflitivos vc
teve nessa situação
3. (principalmente em pacientes ansiosos) O que
percebeu acontecendo no seu corpo?
4. O que vc fez a seguir?
Ok, depois da resposta do cliente o que
fazer?
‱ Conceituar em voz alta ou para si mesmo como os
pensamentos nessa situação particular encaixam-se em sua
conceituação mais ampla do cliente.
‱ Use esse pensamento automático para reforçar o modelo
cognitivo implĂ­cito (ou explicito) Esse pensamento fez com
que vc fizesse isso e sentisse aquilo?....
‱ Ajude o paciente a avaliar e responder ao pensamento
através de questionamento socråtico. (quais as evidencias de
que isso trarĂĄ aquela consequĂȘncia?)
‱ Faça a resolução de problemas com o paciente. (o que vc
poderia fazer nessa situação?)
‱ (flecha descendente) (pĂ© no peito): se isso Ă© verdade, que vc
____________, o que isso significa para vc?
Questionando os pensamentos
automĂĄticos
‱ Quais as evidencias? (contra e a favor dessa ideia?)
‱ Existe uma explicação alternativa?
‱ O que de pior poderia acontecer? Eu poderia
superar isso? O que de melhor poderia acontecer?
Qual o resultado mais realista?
‱ Qual Ă© o efeito da minha crença no pensamento
automĂĄtico? Qual seria o efeito de mudar meu
pensamento?
‱ O que eu deveria fazer em relação a isso?
‱ O que ei diria (a FULANO) se ele estivesse na
mesma situação?
Passo um:
‱ Estruturar a sessão
‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas (outras aulas)
‱ Avaliação inicial
‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo
‱ Habilidades básicas de conceituar
um caso.
Trabalho para o fim do semestre.
Jogo
ProgramaçÔes de R Variåvel
‱ Reforçam a primeira resposta depois de uma
quantidade imprevisível de respostas. É o que
ocorre com os jogadores e pescadores. A
dificuldade de se extinguir tais comportamentos Ă©
de que o reforço aumenta à medida que aumentam
as respostas.
Numero de peixes pescados em um dia dividido pelos minutos
NĂșmero de cantadas atĂ© conseguir alguma coisa
NĂșmero carteados X as que eu ganhei.
Como funciona o comportamento de adição ao jogo.
O que estĂĄ presente aqui? E o que influencia o
comportamento de jogar?
Dia, clima, cueca, local, fé, crença, época do
ano, pessoas na mesa, tudo, nada e mais um
pouco.
O que mantém esse comportamento?
O ganho Infrequente.
Pensamentos automĂĄticos
‱ É hoje...
‱ Eu NUNCA ganho.
‱ Foi por pouco.
‱ Eu já ganhei uma fortuna.
‱ Só mais essa vez.
‱ Essa Ă© a Ășltima.
‱ Porque eu?
‱ Quando vai chegar a minha vez?
‱ Só falta um pouquinho.
Crenças intermediårias
‱ Estou em uma marĂ© de azar (sorte).
‱ Estava sem minha meia da sorte.
‱ Foi aquele cara que me azarou.
‱ O rapaz das cartaz trapaceou.
‱ Preciso recuperar o que perdi.
‱ Vou reconquistar minha esposa com $.
‱ Vou conseguir (reconhecimento, status, respeito...)
‱ Eu SOU um bom jogador.
‱ Eu só quero quebrar a banca.
‱ Preciso complementar a renda lá de casa.
Crenças centrais
‱ Jogar Ă© melhor que trabalhar.
‱ Só sou querido (tenho amigos) aqui.
‱ É o Ășnico lugar onde todos sĂŁo iguais.
‱ Só tenho uma chance de ser rico dessa forma.
‱ Não sirvo pra mais nada.
O que “não” funciona
‱ Relaxamento  a ansiedade quase nĂŁo Ă©
percebida.
‱ Dessensibilização sistemĂĄtica  precisa de
relaxamento.
‱ Treino em auto instruçÔes  o pensamento
automĂĄtico Ă© mais forte.
‱ Hipnose  sĂŁo muitas as variĂĄveis.
O que “talvez” funcione.
‱ Intenção Paradoxal (IP)  aumenta o repertĂłrio
comportamental.
‱ Duas regras:
– Surpreender o paciente SEMPRE.
– Que ele faça justamente o que o trouxe a terapia.
Isso funcionaria?
HistĂłria do entendimento da adicto ao
jogo.
Modelo Moral
‱ Vício, assim como o
tabagismo.
‱ Procura o prazer.
‱ É egoísta.
‱ Fraco
‱ Irresponsável
‱ Só quer se divertir
Modelo médico
‱ Alheio a vontade
‱ Inevitável
‱ Escapa ao controle
‱ compulsivo
‱ AusĂȘncia do jogo
‱ A posição que a pessoa
ocupa nesse
contĂ­nuo, Ă© resultado
de sua aprendizagem
social (hĂĄbito).
‱ Jogo problemático
Modelo dimensional
DSM-IV
‱ Preocupação com o jogo (história de jogos)
‱ Necessidade de jogar mais dinheiro para alcançar a
excitação desejada.
‱ Faz esforços repetitivos de controle para deixar ou
diminuir o jogar.
‱ Quando tenta deixar de jogar torna-se irritado e
inquieto.
‱ Quando perde, tira outro dia para recuperar-se.
‱ Mente quanto a dimensão do problema.
‱ Perde mais que $ (família, emprego, etc.)
‱ Precisa que outros lhe deem $.
Como graduar?
‱ Sim – NĂŁo (vocĂȘ tem jogado?)
‱ Quanto? (1, 2, 3,4... 100,.... 1.000, .... 10.000, 10000
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000
‱ Quanto tempo sem jogar?
‱ Qualquer resposta que seja positiva a diminuição do
jogo.
‱ Essa semana, menos $, não.
Avaliação
Sim NĂŁo
O jogo tem feito a sua vida menos feliz? X
Chegou a se preocupar com seu jogo?
X?
Joga para conseguir $ a fim de pagar suas dĂ­vidas? X
Joga quando se sente triste? X
Joga para relaxar, reduzir a ansiedade? X
Joga porque acha que Ă© melhor que os outros? X
Joga para se sentir excitado? X
Joga porque gosta de se arriscar? X
Joga porque tem sorte? X
Crença irracional
‱ Acredita que suas chances de ganho são
maiores do que realmente sĂŁo!!!
Tratamento
‱ Terapia aversiva
‱ Exposição externa
‱ Controle de estímulos
‱ Prevenção de respostas
‱ Condicionamento encoberto
‱ Auto controle
‱ Grupo
Prestem atenção nas setinhas vermelhas, elas são técnicas
utilizadas e DEVEM ser mostradas na apresentação do
trabalho de vocĂȘs
SessĂŁo 1
‱ Distanciamento do jogo (desintoxicação)
‱ Relaxamento (passivo e ativo)
‱ Identificar outros comportamentos que
podem ser adequados. (tarefa de casa tŽbém).
‱ Identificar formas de controle do $
5/8/2011
SessĂŁo 2
‱ Controle de $ especificamente – e tudo o que
vem atrelado a isso. EmoçÔes, sensaçÔes e
pensamentos automĂĄticos.
‱ TUDO, TODAS as formas de controle. AtĂ© o
nĂșmero do tel dos agiotas!!!
‱ Começar a imaginar como vai se sentir sem
entrar no local do jogo.
‱ Reforço de outros comportamentos adequados
12/8/2011
SessĂŁo 2b ou 3a
‱ Controle da família ou pessoas próximas.
‱ Adequação e adesão ao tratamento.
‱ Co-terapeutas (familiares)
‱ Acompanhamento 24x7x12x365x50
‱ Busca de ajuda
‱ Pensamentos automáticos da família
‱ Reforço de outros comportamentos adequados
11,12 ou 15/8/2011
SessĂŁo 3
‱ Mudança de hábitos – identificados na sessão 1 e 2.
‱ Mudança de hábitos – rotina.
‱ Como isso pode fazer bem a não entrar mais em
jogos.
‱ Imaginar um dia para a partir de lá não jogar mais.
Antes de terminar a terapia, o quĂŁo aversivo isso
pode ser?
‱ A falta fez falta? (ligar Ă  famĂ­lia para informaçÔes)
ver sessĂŁo 4
Faltou no dia 19/8/2011
Remarcou para o dia 22/08/2011
SessĂŁo 4
‱ Aquisição de habilidades de:
– Enfrentamento
– Controle
– Autocontrole
Continuar o controle das possĂ­veis respostas
negativas das sessÔes anteriores.
A falta de confiança influencia no tratamento? Ver
sessĂŁo 3
26/8/2011
*
SessĂŁo 5
‱ Habilidades de auto controle:
– Reestruturação cognitiva
– Exposição progressiva
Reforço de outros comportamentos adequados
Como vai ser quando ele mudar o comportamento?
Como vĂŁo trata-lo? VĂŁo pressiona-lo a jogar? (isso
jå é uma prevenção à recaída?)
2/9/2011
SessĂŁo 6
‱ Controle de resultados negativos das sessĂ”es
anteriores
‱ Reforçamento positivo de respostas
adequadas
‱ Como foi o feriado?
Reforço de outros comportamentos adequados
Faltou no dia 9/9/2011
Remarcou para o dia 16/09/2011
SessĂŁo 7
‱ Busca de grupos de apoio ou outros
“conhecidos” que possam querer tratamento.
‱ Reforça de comportamentos adequados.
‱ Inicio do controle de recaídas, e tudo o que
vem junto.
‱ Reforço de outros comportamentos
adequados
23/9/2011
SessĂŁo 7b ou 8a
‱ Re-consulta com a família para levantamento
de possĂ­veis problemas correlatos.
‱ Controle dos pensamentos automáticos da
famĂ­lia
‱ Reforço de outros comportamentos
adequados
30/9/2011
SessĂŁo 8
‱ Identificação dos problemas que “ficaram”.
‱ Delimitação do problema (Ă© o jogo), outras
coisas outros momentos (fuga).
7/10/2011
SessĂŁo 9 (a cada 15 dias)
‱ Identificação dos problemas que “ficaram”.
‱ Reforço dos comportamentos adequados
‱ Controle de recaídas.
‱ Grupos de apoio (possibilidade de ir junto).
14/10/2011
SessĂŁo 10 (ver a resposta de 15 dias)
‱ Aproximação sucessivas : passar perto de
onde joga e identificar e controlar as
respostas.
‱ Auto controle
28/10/2011
SessĂŁo 10b ou 11a
‱ Controle e acompanhamento das respostas
familiares e em interação com o cliente.
4/11/2011
SessĂŁo 11 (15 /30 dias?)
‱ Pensamentos automáticos remanescentes.
‱ Crenças intermediárias “estranhas” que
podem existir.
‱ Crenças centrais “estranhas” que podem
existir.
‱ Reforçamento da mudança das crenças
centrais / intermediĂĄrias e pensamentos
automĂĄticos.
‱ Controle de recaídas.
11/11/2011
SessĂŁo 12 (30 dias?)
‱ Esperanças e expectativas irreais...
‱ Comportamentos de risco...
‱ Limite de proximidade...
‱ A quem e como recorrer quando voltar a
vontade de jogar...
‱ Como será o natal esse ano?
‱ Mais uma sessão em 60 dias?
11/12/2011
Perceberam em TODA sessão houve uma aplicação de técnica?
SessĂŁo 13?
‱ HĂĄ dependĂȘncia do terapeuta?
‱ PARA QUE ESSA SESSÃO?
‱ O problema foi meu ou dele?
‱ Meu  estudar mais
‱ Dele? O que EU tenho deixado passar para que ele não
melhore?
‱ Outras estratĂ©gias.
‱ O que aconteceu quando ele mudou o
comportamento?
Datas
Grupos de até 3
1. PĂąnico e agorafobia__________________
2. Ansiedade e fobia social __________________
3. Obsessivo compulsivo __________________
4. Estresse pĂłs traumĂĄtico __________________
5. Transtorno afetivos __________________
6. Transtornos alimentares __________________
7. Tabagismo __________________
8. Adicção ao jogo __________________
9. TDAH __________________
10. DisfunçÔes sexuais __________________
11. Estratégias cognitivo-comportamentais para intervenção em
crises __________________
ANÁLISE FUNCIONAL DO
COMPORTAMENTO
‱ É a anĂĄlise das contingĂȘncias do presente e
do passado, que levaram o indivĂ­duo a ter este
repertĂłrio comportamental, e da queixa do
indivĂ­duo, investigando as causas de origem e
manutenção de um comportamento.
‱ Causas de origem: valores internalizados de
forma discriminada ou indiscriminada, que
nos fazem atuar no presente.
‱ Causas de manutenção: contingĂȘncias do
presente que mantĂȘm o comportamento
originado anteriormente. É o reforçamento
positivo ou negativo proporcionado pelo meio
ambiente.
‱ Estímulos antecedentes, que estão presentes no momento da
emissão do comportamento. Eles referem-se às ocasiÔes nas
quais o comportamento ocorre.
‱ O próprio comportamento (ou resposta) que se refere a
qualquer ação observåvel e mensuråvel executada por um
organismo vivo. Entretanto, a parte do comportamento
humano que Ă© frequentemente invisĂ­vel Ă© denominada
comportamento encoberto. Nesta categoria incluem-se os
atos de pensar e de ler, por exemplo.
‱ Os estímulos consequentes que ocorrem imediatamente após
o comportamento e que sĂŁo responsĂĄveis pela probabilidade
futura da emissão dessas respostas. Variando-se relação entre
um dado comportamento e seus estĂ­mulos consequentes,
esse comportamento, no futuro terĂĄ menor ou maior
probabilidade de voltar a ocorrer, em situaçÔes semelhantes.
O C
S R A C
M
‱ S= São o(s) estímulo(s) desencadeadore(s) da resposta, que
podem ser interno(s) ou externo(s) ao sujeito.
‱ O= Organismo ou o sujeito, com suas predisposiçÔes pessoais,
experiĂȘncias passadas, educação, moral, religiosa, etc.
Tudo isso funcionando como um filtro para a percepção do
estímulo e a seleção da resposta a ser emitida.
‱ R= É o comportamento emitido, e pode ser em trĂȘs (nĂ­veis)
diferentes:
‱ C – cognitivo (pensamentos, ideias, desejos, etc.);
‱ A – respostas autonîmicas ou reflexas (tensão muscular, sudorese,
etc.);
‱ M – motricidade, (como andar, falar, escrever, etc.).
‱ C= As consequĂȘncias da resposta - reforçamento, punição ou
extinção. Estas consequĂȘncias podem ser externas ou internas ao
indivĂ­duo que se comunica.
S O R
A
Taquicardia
Respostas
AutonĂŽmicas
C
Prateleira
cheia de
doces.
Criança
mimada
M
Grito / Choro
Motor
Ganha o
doce
C
Se chorar ganha doce
Cognitivo
(S+)
Stress pĂłs traumĂĄtico
Biblioterapia
‱ A biblioterapia pode ser conceituada como a
prescrição de materiais de leitura com função
terapĂȘutica. A prĂĄtica biblioterapĂȘutica pode ser
utilizada como um importante instrumento no
restabelecimento psĂ­quico de indivĂ­duos com
transtornos emocionais. Ela admite a possibilidade de
terapia por meio da leitura, contemplando nĂŁo apenas
a leitura de histórias, mas também os comentårios
adicionais a ela, e propÔe pråticas de leitura que
proporcionem a interpretação do texto.
‱ A fundação, no Brasil, da Sociedade Brasileira de
Biblioterapia ClĂ­nica pretende formar profissionais
específicos para que possam exercer a função, com
conhecimento de diversas ĂĄreas ligadas ao tema. Busca
também, desenvolver pesquisas e açÔes voltadas para
este tema, agregando conceitos das åreas médicas e
educacionais.
‱ Biblioterapia Ă© um termo criado por mĂ©dicos norte-
americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa
Ă©poca psiquiatras que acompanhavam as tropas
americanas notaram que os soldados feridos, que
tinham acesso Ă  leitura, e liam muito durante sua
recuperação no hospital, tinham uma evolução melhor,
em diferentes tipos de problemas de saĂșde,
comparados Ă queles que ficavam sem nada para fazer.
‱ Baseados nessa observação, esses psiquiatras
conseguiram um incentivo para dar acesso Ă  leitura a
todos os pacientes, ao mesmo tempo que começaram a
investigar o efeito da leitura em alguns problemas
psiquiåtricos. Na sua investigação, soldados, que
tinham um problema comum nas guerras, chamado
estresse pós-traumåtico, também se beneficiaram da
leitura de livros. Isso popularizou esse tratamento entre
médicos militares.
‱ O uso da leitura com objetivo terapĂȘutico Ă© antigo, e
muitos registros atestam essa utilização. Conforme
Alves (1982), no antigo Egito, o Faraó Rammsés II
mandou colocar no frontispĂ­cio de sua biblioteca a
seguinte frase: Remédios para a alma. Momtet (apud
CRUZ,1995), cita que as bibliotecas egĂ­pcias ficavam
localizadas em templos denominados de Casas de vida.
‱ Entre os romanos do primeiro sĂ©culo, encontramos em
Aulus Cornelius Celsus, palavras de estĂ­mulo ao uso da
leitura e discussĂŁo de obras como forma terapĂȘutica.
‱ TambĂ©m os gregos fizeram associação de livros como
forma de tratamento médico e espiritual ao
conceberem suas bibliotecas como a medicina da alma.
‱ JĂĄ, na abadia de SĂŁo Gall, na Idade MĂ©dia, havia a
inscrição : Tesouro dos remédios da alma.
‱ Talvez a primeira referĂȘncia do uso da leitura no
tratamento de insĂŽnia seja a lenda das mil e uma
noites. Nela a princesa Xerazade, estaria condenada a
morrer, porque o Rei Persa Xariar mandava decapitar
todas esposas na noite seguinte Ă s nĂșpcias temendo
uma traição. Ela escapa da morte contando histórias
que fazem o rei dormir. Ansiando para saber o final de
cada histĂłria, e agradecido por ela ter resolvido sua
dificuldade de dormir, ele poupa a vida da princesa dia
após dia contabilizando mil e uma noites, até que ele
desiste da execução. Hoje em dia muitos especialistas
em sono tĂȘm recomendado aos portadores de insĂŽnia
para evitar televisĂŁo e computador no final do dia,
trocando pelas pĂĄginas de um bom livro. As evidĂȘncias
sĂŁo que ler a noite ajuda a reduzir a atividade cerebral,
o que auxilia a conciliar o sono.
‱ Para ter alguns benefícios da leitura, basta começar
a ler um bom livro todos os dias. Mas quando se
trata de um tratamento com biblioterapia, a
estratégia é mais complexa, e exige uma
participação fundamental do terapeuta. No
tratamento o terapeuta escolhe os livros que o
paciente vai ler – que ele conhece o conteĂșdo –
para, em seguida, conversar sobre os conteĂșdos
lidos. O paciente pode receber uma recomendação
de reler o texto, em situaçÔes específicas. Ele pode
também ser estimulado a escrever ou desenhar
sobre os conteĂșdos lidos. As vezes o biblioterapeuta
pode ler os conteĂșdos para o paciente.
‱ NĂŁo somente o ato de ler Ă© benĂ©fico, mas os
conteĂșdos tambĂ©m sĂŁo importantes para os
resultados esperados. A prĂĄtica da biblioterapia estĂĄ
em escolher conteĂșdos, tipos de texto, tamanho e
ritmo de leitura, adequados, para o resultado
esperado. Por exemplo, a leitura adequada para
insĂŽnia Ă© mais lenta e repetitiva. NĂŁo Ă© adequado
propor um texto excitante de um romance para
isso. Por outro lado, muitas ficçÔes romanceadas
podem ajudar na elaboração de conflitos pessoais,
e por isso estĂŁo indicadas em diferentes problemas
psiquiĂĄtricos. Alguns psicĂłticos, como portadores
de esquizofrenia, tĂȘm uma excelente adaptação a
poesias e outros textos altamente simbĂłlicos.
‱ Como vincular pensamentos automáticos a
leituras?
‱ Como proceder controle estando longe do
paciente?
‱ Qual o nível de alfabetização do cliente?
‱ Qual a adesĂŁo do paciente a tĂ©cnica?
‱ Quais variáveis devem ser observadas?
– Tanto no livro como no paciente?
BIOFEEDBACK
‱ O quanto vocĂȘ acha que esta sua pulsação?
‱ Escreva em um papel.
‱ Meça sua pulsação.
‱ Preste atenção no seu corpo.
‱ Mais atenção
‱ Atente em cada região específica.
‱ O quĂŁo estressado(a) vocĂȘ estĂĄ? De 0 a 10, sendo 0
o mĂ­nimo possĂ­vel estando acordado(a) e 10 o
mĂĄximo de stress que vocĂȘ jĂĄ experienciou.
‱PRESTE MUITA
ATENÇÃO NO SEU
CORPO!
Mas antes...
‱ ENTREGAR UMA RESENHA CRÍTICA DO
ÚLTIMO LIVRO QUE VOCÊ LEU CONTENDO:
– A QUAL DISTÚRBIO ELE SE DIRECIONA
– COMO VOCÊ CONVENCERIA SEU CLIENTE A LÊ-LO
– CASO ELE NÃO LESSE O QUE VOCÊ FARIA?
‱ OBVIAMENTE, NOME DO LIVRO, NOME DO AUTOR,
EDITORA E CUSTO APROXIMADO DO LIVRO
‱ Quando vocĂȘ o leu e porque vocĂȘ leu tal livro.
VocĂȘs tem trĂȘs minutos para
VALE NOTA!
‱ Agora, quanto vocĂȘ acha que esta sua pulsação? Anote
em um papel.
‱ Meça sua pulsação.
‱ Preste atenção no seu corpo. Não tente relaxar.
‱ Mais atenção
‱ Atente em cada região específica.
‱ O quĂŁo estressado(a) vocĂȘ estĂĄ? De 0 a 10, sendo 0 o
mĂ­nimo possĂ­vel estando acordado(a) e 10 o mĂĄximo
de stress que vocĂȘ jĂĄ experienciou.
‱PRESTE MUITA ATENÇÃO
NO SEU CORPO!
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Escreva o quanto vocĂȘ acha que esta
sua pulsação?
‱ Preste atenção no seu corpo. Não tente relaxar.
‱ Mais atenção
‱ Atente em cada região específica.
‱ O quĂŁo estressado(a) vocĂȘ estĂĄ? De 0 a 10, sendo 0 o
mĂ­nimo possĂ­vel estando acordado(a) e 10 o mĂĄximo
de stress que vocĂȘ jĂĄ experienciou.
‱PRESTE MUITA ATENÇÃO
NO SEU CORPO!
‱Meça sua pulsação.
‱Quanto foi a diferença?
‱ Em ambientes educacionais e empresariais, o treinamento
em biofeedback Ă© uma ferramenta para o desenvolvimento
de relaxamento profundo e gerenciamento do
stress, processos que são importantes na prevenção das
doenças relacionadas ao stress. Em ambientes clínicos esses e
outros processos de auto regulação adquiridos através do
treinamento em biofeedback podem ser usados para reduzir
ou eliminar sintomas de desordens orgĂąnicas ou relacionadas
ao stress, para recuperar funçÔes musculares e reduzir a dor
resultante de um ferimento ou doença. Na clínica, o
treinamento em biofeedback pode ser a modalidade
terapĂȘutica principal ou pode ser usado com outras
intervençÔes terapĂȘuticas tais como, aconselhamento de
estilo de vida, treinamento em
dessensibilização, reestruturação cognitiva ou psicoterapia.
Em todas as aplicaçÔes a meta do treinamento em
biofeedback é a auto-regulação. Aprendendo como controlar
tanto os processos fĂ­sicos quanto mentais, o organismo Ă©
levado a um funcionamento melhor e mais saudĂĄvel.
Procedimentos e Processos
‱ O treinamento em biofeedback começa com um
instrumento sensĂ­vel destinado Ă  medir um processo
fisio-lógico específico, por exemplo, a atividade elétrica
do sistema mĂșsculo-esquelĂ©tico. O instrumento de
biofeedback Ă© conectado ao mĂșsculo com sensores
colocados sobre a pele; ele amplifica a resposta
fisiológica e a converte em informaçÔes
significativas, usualmente um som ou sinal visual que Ă©
mostrado para a pessoa. A pessoa usa a informação
como um guia enquanto pratica uma variedade de
procedimentos para reduzir a tensĂŁo muscular. Um
instrumento de biofeedback Ă© como um espelho
especial que provĂȘ informaçÔes sobre processos
internos do organismo dos quais a pessoa pode nĂŁo
estar ciente ou achar difĂ­cil regular.
‱ Tipicamente, processos de respiração profunda, relaxamento
e visualização são usados com o retorno da informação,
apesar de procedimentos especĂ­ficos de treinamento
variarem de acordo com o propĂłsito do treinamento ou
terapia.
‱ Aprender a mudar funçÔes fisiolĂłgicas Ă© uma meta, e como
em todas as metas, prĂĄtica e conhecimentos sĂŁo essenciais.
‱ A auto-regulação dos processos corporais Ă© possĂ­vel porque a
mente e o corpo interagem. Para entender o quanto Ă©
poderosa a conexĂŁo da mente com o corpo imagine o que
acontece dentro do seu corpo quando vocĂȘ se depara com
uma serpente negra. A primeira resposta da preparação
corporal é uma liberação de adrenalina e outras reaçÔes que
preparam o seu corpo para a luta ou fuga; entĂŁo vocĂȘ
descobre que a serpente, era somente uma mangueira de
jardim! Ou lembre-se do que acontece Ă  mente e ao corpo
quando vocĂȘ estĂĄ apressado para um encontro importante e
fica preso em um engarrafamento de trĂąnsito que nĂŁo anda.
A mente percebe o estressor e o corpo responde.
‱ Processos cerebrais bem conhecidos governam a resposta
fisiolĂłgica para atividades mentais tais como o stress. Quando
o stress se mantém, sintomas fisiológicos podem se
desenvolver. Através do relaxamento e gerenciamento de
stress, contudo outros processos cerebrais sĂŁo acessados com
a redução na reação de stress e habilitam o corpo para a
recuperação. Porque mente e corpo interagem, podemos
guiar o corpo em direção Ă  saĂșde quando stress, doenças ou
ferimentos tenham bloqueado a tendĂȘncia corporal natural
para permanecer saudĂĄvel. Instrumentos de biofeedback sĂŁo
importantes enquanto se aprende auto-regulação porque,
como o reflexo de um espelho, a retroalimentação do
instrumento ajudarĂĄ o cliente a ganhar controle de processos
mentais e psicofisiolĂłgicos que maximizam o funcionamento
ótimo do organismo. A instrumentação de biofeedback não
serĂĄ mais necessĂĄria quando as habilidades de auto-
regulação forem dominadas, como o espelho em um estĂșdio
de dança que não mais é necessårio quando o dançarino
dominou suas técnicas.
‱ Os elementos chaves no treinamento em biofeedback
que fazem a autoregulação possível são a interação
mente/corpo, o retorno de informaçÔes, aumento da
conscientização e a pråtica. Em muitas aplicaçÔes a
habilidade de relaxamento profundo é também
essencial, porque o relaxamento promove saĂșde e
ajuda no tratamento e prevenção de muitos distĂșrbios.
Em outras aplicaçÔes, tais como a recuperação da
função muscular depois de ferimentos, a ferramenta
primordial Ă© feedback, com um terapeuta funcionando
como um treinador, e ensinando técnicas para uma
melhoria de performance. O aparentemente simples
processo de feedback facilita a aprendizagem e
aquisição de técnicas de auto-regulação que se tornam
hĂĄbitos de vida.
Instrumentos de Biofeedback e suas
AplicaçÔes
‱ Instrumentos de biofeedback são altamente
sensĂ­veis e monitoram processos fisiolĂłgicos.
Sinais fisiolĂłgicos vindos do corpo sĂŁo
amplificados por instrumentos de feedback e
convertidos em informação Ăștil. O
instrumento de biofeedback poderĂĄ ter um
medidor, luzes, tela de computador ou tom
sonoro.
Feedback de TensĂŁo Muscular
‱ A eletromiografia (EMG) mensura a atividade elĂ©trica
dos mĂșsculos esquelĂ©ticos, monitorando com sensores
localizados na pele, sobre mĂșsculos apropriados.
Feedback de EMG Ă© usado para treinamento de
relaxamento geral e Ă© a modalidade primĂĄria para
tratamento da cefaleia de tensĂŁo, bruxismo e
problemas da articulação tĂȘmporo-mandibular, dor
crĂŽnica, espasmo muscular, paralisia parcial ou outras
disfunçÔes musculares devidas a ferimentos, contusÔes
ou distĂșrbios congĂȘnitos. Reabilitação fĂ­sica atravĂ©s da
reeducação neuro-muscular é uma importante
aplicação do feedback eletromiogråfico.
Feedback Termal (fluxo sanguĂ­neo)
‱ Instrumentos de feedback termal mensuram o fluxo
sanguĂ­neo na pele. Quando os pequenos vasos na pele se
dilatam, o fluxo sanguĂ­neo e a temperatura aumentam, e
quando esses vasos se contraem, o fluxo sanguĂ­neo e a
temperatura diminuem. Os vasos nos dedos sĂŁo
particularmente sensíveis ao stress (vasoconstricção ) e
relaxamento (vasodilatação). Desta maneira o feedback de
temperatura dos dedos Ă© uma ferramenta Ăștil em
treinamento de relaxa-mento. Feedback de fluxo sanguĂ­neo
Ă© tambĂ©m usado no tratamento dos distĂșrbios vasculares
específicos, incluindo enxaqueca, doença de Raynaud,
hipertensão essencial , complicaçÔes vasculares de outras
doenças como a Diabetes.
Feedback de reação eletro-dérmica
‱ Os instrumentos de feedback de reação
eletro-dérmica (RED) mensuram a
condutividade da pele dos dedos e palmas das
mãos. O RED é altamente sensível às emoçÔes
em algumas pessoas. Feedback RED tem sido
usado no tratamento da sudorese excessiva
(hyperhydrosis) e condiçÔes dermatológicas
relacionadas, e para relaxamento e
treinamento em dessensibilização.
Feedback de Onda Cerebral
‱ O eletroencefalógrafo (EEG) monitora atividade
das ondas cerebrais a partir de sensores
colocados no couro-cabeludo. TĂ©cnicas de
Biofeedback de EEG (também conhecido como
Neurofeedback) sĂŁo utilizadas no tratamento da
epilepsia, distĂșrbio de dĂ©ficit de atenção em
crianças (ADD), alcoolismo, dependĂȘncia quĂ­mica
e outros distĂșrbios devidos Ă 
drogadição, traumatismo craniano, desordens de
sono e insĂŽnia, depressĂŁo e distĂșrbio do PĂąnico.
Exemplos de AplicaçÔes Típicas do
Biofeedback
‱ Em Psicologia:
‱ Tratamento do Stress
Tratamento de Doenças Psicossomåticas
Tratamento do DistĂșrbio do DĂ©ficit de Atenção
Treinamento de Relaxamento
Treinamento de "Peak Performance" para Atletas e Executivos de
alto nĂ­vel
Tratamento do PĂąnico
Tratamento da InsĂŽnia
Em Odontologia:
‱ Tratamento do Bruxismo (hábito de ranger os dentes durante a
noite)
Tratamento da Nevralgia do TrigĂȘmeo
Tratamento de DistĂșrbios da ATM (Articulação Temporo-
Mandibular).
‱ Em Fisioterapia:
‱ Tratamento da IncontinĂȘncia Fecal e UrinĂĄria
Tratamento da Dor Patelo-Femural
Tratamento pĂłs OperatĂłrio do Joelho
Tratamento da Dor em Membro Fantasma
Tratamento da Dor CrĂŽnica das Costas.
Em Neurologia:
‱ Recuperação pós TCE (Traumatismo Crñneo-Encefálico)
Recuperação pós AVC (Acidente Vascular Cerebral)
Tratamento da Enxaqueca
Tratamento da Cefaléia de Tensão
Tratamento de DisfunçÔes Neuro-Musculares
Em Ergonomia:
‱ Ajuste ErgonomĂ©trico de EstaçÔes de Trabalho
Ajuste Ergonométrico de Consultórios Dentårios
Treinamento em Atenção Cinestésica no Local de Trabalho
Diagnóstico, Prevenção e Tratamento das LER (LesÔes por
Esforço Repetitivo)
Condicionamento
encoberto
Imaginação!!!
‱ Reforçamento positivo encoberto (RPE)
‱ Reforçamento negativo encoberto (RNE)
‱ Sensibilização encoberta (SE)
‱ Extinção encoberta (EE)
‱ Custo de resposta encoberta (CRE)
‱ Modelação encoberta (ME)
‱ Parada de pensamento (PP)
‱ “Tríade” de auto controle (TA) parada + relaxamento + reforço positivo.
Comportamentos antecedentes e
consequĂȘncias.
‱ Ambiente controla o comportamento.
‱ A consequĂȘncia pode ser +, -, ignorar.
‱ NÂș de reforços
‱ Intervalo entre ensaios
‱ Reforço imediato
‱ Programas de reforçamento.
– 1Âș ensaio + reforçamento
– 2Âș ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem
– 3 Âș ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem
– 4 Âș ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem
– 5Âș ensaio + reforçamento
Imagine uma cena
reforçadora / punitiva
que tenha base na
realidade.
Auto controle
‱ Um grupo de tĂ©cnicas.
‱ Resumidamente o cliente pensa e age como
duas pessoas, uma “faz” o problema e o outro
“controla/ensina” o primeiro.
‱ O 2Âș pode ser um cientista, professor ou outro
de valor social reconhecido pelo 1Âș
‱ 1ÂȘ etapa – auto registro
‱ 2ÂȘ etapa – auto avaliação, estabelecimento de
metas (reais),
‱ Auto atribuição, o que depende de mim e de
externas a mim; em todas as situaçÔes e em uma
Ășnica, +’s ou –’s,
– Atuação real
– ExperiĂȘncia vicĂĄria
– Persuasão verbal
– Estados fisiológicos
‱ 3ÂȘ etapa – auto reforço
PSICOTERAPIA ANALÍTICA FUNCIONAL -FAP
Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP
(Kohlenberg e Tsai, 2001)
“Quando penso naqueles pacientes que eu vi experimentarem
uma grande mudança, eu sei que o fogo estava na relação
terapĂȘutica.... Havia luta e medo, proximidade, amor e terror.
Havia intimidade e afronta, apreensĂŁo e vergonha...era uma
jornada significativa, mais para o paciente que vinha buscar ajuda
mas, de fato, para ambos os participantes. Era um processo que
percorria todo o desenrolar da terapia e deixava a ambos,
paciente e terapeuta, alterados pela experiĂȘncia... A relação
terapĂȘutica estĂĄ no prĂłprio centro da Psicoterapia e Ă© o veĂ­culo
atravĂ©s do qual a mudança terapĂȘutica acontece.” (Greben, 1981,
p. 453-454)
Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP
EXEMPLOS CRB1
CRBs - Comportamentos Clinicamente Relevantes
CRB1- Problemas do cliente que ocorrem na sessĂŁo
1-Uma mulher cujo padrĂŁo Ă© mergulhar em relacionamentos
inatingĂ­veis, apaixona-se pelo terapeuta.
2-Um homem, com ansiedade para falar, “congela” e não
consegue se comunicar com o terapeuta na sessĂŁo.
Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP
EXEMPLOS CRB1
3-Uma cliente cujo problema Ă© nĂŁo ter amigos e que
afirma “não saber conquistá-los” exibe comportamentos
como: evitar contato visual, responder a perguntas
falando excessivamente, de modo impreciso, tem uma
“crise” atrás da outra, exige ser cuidada, fica enfurecida
se o terapeuta nĂŁo lhe fornece todas as respostas, e
frequentemente queixa-se de que o mundo nĂŁo se
importa com ela e lhe reservou a pior parte.
Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP
EXEMPLOS CRB1
4 -Uma mulher, que foi abandonada por pessoas que “se
cansam” dela, inicia temas novos ao final da sessão,
freqĂŒentemente ameaça se matar e apareceu bĂȘbada na casa
do terapeuta no meio da noite .
5- Um homem que se descreve como “eremita” diz que
gostaria de construir uma relação de intimidade, estĂĄ hĂĄ trĂȘs
anos em terapia e continua periodicamente a brincar com seu
terapeuta afirmando que este sĂł se interessa pelo dinheiro do
cliente e secretamente o rejeita.
Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP
CRB2
‱ CRB2 Progressos do cliente que ocorrem na
sessĂŁo
‱ Baixa probabilidade de aparecimento quando
ainda ocorre CRB1
Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP
CRB3
‱ CRB3 InterpretaçÔes do comportamento
segundo o cliente
‱ Fala do cliente sobre seu próprio
comportamento, o que inclui “interpretaçÔes”
e “dar razĂ”es”.
‱ Envolve a observação e interpretação do
prĂłprio comportamento e dos estĂ­mulos
reforçadores, discriminativos e eliciadores
associados a ele.
TÉCNICA TERAPÊUTICA: AS CINCO REGRAS
‱ REGRA 1: Prestar atenção aos CRBs
‱ REGRA 2: Evocar CRBs
‱ REGRA 3: Reforçar CRBs
‱ REGRA 4: Observar os efeitos potencialmente
reforçadores do comportamento em relação aos
CRBs do cliente
‱ REGRA 5: Fornecer interpretaçÔes de variĂĄveis
que afetam o comportamento do cliente
A Divindade dos Homens
Uma velha lenda hindu conta que, numa Ă©poca imemorial, todos os
Homens da Terra eram deuses, mas os homens pecaram e abusaram tanto do
Divino que Brahma, o deus de todos os deuses, decidiu que a divindade fosse
Retirada dos homens e escondida em algum lugar onde jamais fosse
encontrada.
Um dos deuses disse: "EntĂŁo vamos enterrĂĄ-la profundamente na terra".
Brahma replicou: "Não o homem pode escavar a terra até encontrå-lo".
Outro deus disse: "EntĂŁo, vamos jogĂĄ-lo no oceano mais profundo".
Brahma nĂŁo concordou: "NĂŁo, o homem aprenderĂĄ a mergulhar e um dia
vai encontrĂĄ-la".
Um terceiro deus sugeriu: "Por que nĂŁo escondĂȘ-la na montanha mais alta?"
Brahma entĂŁo disse: "NĂŁo, o homem pode escalĂĄ-la. Tenho um lugar
melhor. Vamos escondĂȘ-la no interior do prĂłprio homem. Ele nunca vai pensar
em procurĂĄ-la lĂĄ".
Do livro: Qualidade Começa em Mim - Manual NeurolingĂŒĂ­stico de
Liderança e Comunicação Dr. Tom Chung - Editora Tempo/Maltese
Psicologia Comportamental-
Cognitiva
‱ A Psicologia Comportamental-Cognitiva vem
ganhando espaço dentre as diversas
abordagens teĂłricas, principalmente pela
sua objetividade e eficĂĄcia terapĂȘutica, o que
pode ser considerado uma vantagem no
tratamento de diversos problemas, assim
como de alguns transtornos psiquiĂĄtricos.
Situação
Pensamento Emoção
Comportamento
Atendimento PsicolĂłgico
‱ É realizado de forma ativa, estruturada, de
prazo limitado, ajudando as pessoas na
realização de modificaçÔes desejadas em seu
comportamento, concentrando-se sobretudo na
oportunidade de lhes oferecer uma
aprendizagem adaptativa e que lhes
proporcione uma melhoria na qualidade de vida.
Entrevista Comportamental:
‱ Delimitar quais as queixas/problemas
apresentados;
‱ Desenvolvimento do problema;
‱ Descrição do comportamento-problema
(AnĂĄlise funcional, contextos e variĂĄveis
moduladoras, fatores mantenedores);
‱ Evitação;
‱ Recursos de enfrentamento e outras
qualidades;
‱ Expectativas com relação ao tratamento.
Atendimento à crianças
‱ -Pais como mediadores das intervençÔes
preventivas e terapĂȘuticas.
‱ -São realizadas entrevistas com os pais,
orientaçÔes que visam a psicoeducação e
a discussão de estratégias a serem
implementadas, objetivando a
minimização das queixas apresentadas.
Objetivos da orientação de
pais:
‱ - introduzir mudanças nos aspectos do contexto
que estejam relacionados com o inĂ­cio do
comportamento-problema ou das dificuldades
que afetam o bom desenvolvimento e a correta
adaptação da criança;
Objetivos da orientação de
pais:
‱ - capacitar as pessoas envolvidas no
processo de habilidades e recursos, afim
de que possam tratar e prevenir, de forma
adequada, o maior nĂșmero possĂ­vel de
situaçÔes relacionadas com o início do
comportamento problema.
Caso ClĂ­nico:
- Criança atendida na clínica-escola da Universidade Federal
de Uberlùndia. Trata-se de uma criança de seis anos, sexo
masculino, filho Ășnico, adotivo. A iniciativa pelo tratamento
psicolĂłgico partiu dos pais, que apresentaram como
queixas iniciais agressividade, dificuldades na alimentação
(comer pouco e devagar) e suspeita de transtorno de
déficit de atenção/hiperatividade (TDH).
Atendimento aos pais:
‱ Com os pais realizou-se a conceitualização
do caso, que forneceu dados para as
orientaçÔes, formulaçÔes de novas
estratégias para lidar com as queixas
apresentadas Algumas técnicas utilizadas
foram a construção de quadros de regras e
outro de reforço para o comportamento
alimentar, crenças distorcidas sobre a
adoção, hiperatividade e outras questÔes
foram trabalhadas.
Atendimento à criança:
‱ Formulou-se a “caixinha de terapia”, que
continha os problemas da criança, suas
qualidades e as soluçÔes dos problemas
apontados pela criança e seus pais. Ensinou-
se estratégias para que o garoto lidasse com
a agressividade, bem como para que seu
comportamento alimentar se tornasse
adequado. Utilizamos recursos como
fantoches, role playing, encenaçÔes,
brincadeiras, quadro de regras para a
terapia, entre outros.
Resultados e ConclusĂŁo:
‱ Ao longo das sessĂ”es foi descartada a hipĂłtese
de TDAH e verificamos que a implantação de
regras consistentes foi suficiente para adequar o
comportamento da criança.
‱ Os tambĂ©m apresentaram mudanças em
relação as estratégias utilizadas para
intervenção e educação do filho.
A Abordagem Cognitivo-
Comportamental Aplicada a
Grupo.
Objetivo do Grupo
Capacitar o indivĂ­duo a usar
habilidades prĂłprias para
enfrentamento da doença e suas
vicissitudes.
TCC em Grupos
‱ A terapia grupal, pode ser uma alternativa aparentemente
mais pråtica e menos custosa para serviços de atendimento.
‱ A TCC em grupo pode apoiar a regulação da atenção em
pacientes em tratamento médico;
‱ A TCC grupal deve ser feita de modo mais intensivo em
termos de frequĂȘncia de sessĂ”es para apresentar o mesmo
desempenho de uma TCC individual (Peterson et al., 1995).
Dificuldades
‱ Poucos estudos sobre a prática da TCC em grupo;
‱ Geralmente está indicada para lidar com medos
e pensamentos irrealistas (fobias);
‱ Lidar com grupo aberto;
‱ Considerar deficiĂȘncias fĂ­sicas decorrentes da
doença.
Estrutura do Grupo
‱ Coordenado por duas estagiárias e uma
psicĂłloga concomitantemente;
‱ Contempla mulheres que foram acometidas
pelo cĂąncer;
‱ SessĂ”es semanais em regime aberto.
Estrutura das sessÔes
‱ Apresentação dos participantes;
‱ Apresentação do Modelo Cognitivo;
‱ Objetivo do grupo;
‱ Desenvolver um tema específico a partir dos relatos
que surgem, segundo as técnicas da Abordagem.
‱ Relaxamento;
‱ Fechamento (feedback e cartĂ”es de enfrentamento).
TĂ©cnicas prevalentes
‱ Modelagem participativa;
‱ Reestruturação de pensamentos
(Pensamentos AutomĂĄticos);
‱ Reestruturação de crenças;
‱ Psicoeducação combinada Ă  discussĂ”es que
promovam abertura pessoas e o trabalho de
integração.
PercepçÔes da pråtica
‱ Solidariedade gerada pela coesão grupal;
‱ Aprendizagens indiretas;
‱ Importñncia da empatia;
‱ Eficácia abordagem empírico colaborativa para o
alcance do otimismo realista;
‱ Geralmente as questĂ”es de angĂșstia psicolĂłgica nĂŁo
são diretamente relacionadas à doença (cùncer como
catalisador).

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  • 1. Normas para entrega de trabalhos. ‱ Os trabalhos deverĂŁo ser entregues na data certa, nĂŁo serĂŁo aceitos na data errada sem conversa com o professor. ‱ Os trabalhos devem ser entregues IMPRESSOS. ‱ O professor nĂŁo cobrarĂĄ a entrega dos trabalhos, eles devem ser deixados na mesa e o professor os levarĂĄ ao final da aula. ‱ Todos os trabalhos sĂŁo individuais, com exceção do trabalho do fim do semestre.
  • 2. CritĂ©rios avaliativos. ‱ Todos os trabalhos devem ser apresentados nas normas da ABNT. Caso contrĂĄrio a nota serĂĄ automaticamente 6,5 (seis e meio) e a partir daĂ­ corrigido. ‱ Todas as citaçÔes devem aparecer nas referencias. Caso contrĂĄrio a nota serĂĄ automaticamente 6,5 (seis e meio) e a partir daĂ­ corrigido. ‱ Caso ocorra o esquecimento de citação ou de referencias a nota serĂĄ automaticamente 5,0 (cinco) e a partir daĂ­ corrigido.
  • 3. O que aumenta a nota. ‱ Normas da ABNT. ‱ Novidades. ‱ InformaçÔes pertinentes. ‱ Pesquisa bem feita. ‱ Objetividade. ‱ Clareza. ‱ Profundidade.
  • 5. Onde “achar o erro”!
  • 6. O que normalmente se vĂȘ... Inicio, introdução, ou similar.... Desenvolvimento, comentĂĄrios, referĂȘncias... ConclusĂŁo, fim, finalizando....
  • 8.
  • 9. Trabalho para a prĂłxima aula: ‱ O que veio antes de Aaron T. Beck na teoria Cognitiva.
  • 11. “NĂŁo existe o bom ou o mau, Ă© o pensamento que os faz”(Shakespeare)
  • 12. Modelo Cognitivo NĂŁo Ă© a situação que determina o que sentimos e sim a leitura que fazemos dela.
  • 13. É esta percepção que chamamos de COGNIÇÃO – Terapia Cognitiva Cognição emoção comportamento ALVO DA MUDANÇA
  • 14. 1a HIPÓTESE COGNITIVA O portador de um Transtorno Emocional tem a tendĂȘncia aumentada para distorcer eventos e rigidez cognitiva, isto Ă©, resiste em reconhecer interpretaçÔes alternativas
  • 15. 2a HIPÓTESE COGNITIVA As cogniçÔes tĂȘm primazia sobre as emoçÔes e comportamentos, embora nĂŁo de uma forma rigidamente causal e de ordem temporal “o pensamento Ă© o ensaio da ação...” ( Freud)
  • 16. HIPÓTESE ‱ PACIENTES COM TRANSTORNOS NÃO SÃO BONS SOLUCIONADORES DE PROBLEMAS ‱ NÃO POSSUEM FLEXIBILIDADE, APRESENTAM RIGIDEZ COGNITIVA
  • 17. RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ‱ QUAL É O PROBLEMA ‱ QUAL É A META ‱ QUAIS SÃO OS PASSOS QUE PRECISO TRILHAR PARA ATINGIR A MINHA META
  • 18. FLEXIBILIDADE COGNITIVA ‱ DUVIDAR E EXPERIMENTAR ‱ DESAFIAR PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS ‱ DESAFIAR CRENÇAS ‱ BUSCAR MAIS ALTERNATIVAS PARA A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ‱ NOVOS COMPORTAMENTOS, NOVAS HABILIDADES DE ENFRENTAMENTO
  • 19. OBJETIVOS ‱ BĂĄsico: REESTRUTURAÇÃO COGNITIVA aquisição de um novo instrumental cognitivo e comportamental para lidar com a realidade – paciente : prĂłprio terapeuta ‱ Realização de metas terapĂȘuticas – abordagem de resolução de problemas ‱ Flexibilidade cognitiva
  • 20. RESUMINDO... METAS VAGAS - TERAPIA VAGA - RESULTADOS VAGOS SABER O QUE SE ESTÁ FAZENDO E AONDE QUEREMOS CHEGAR – conceituação/planejamento Somos cientistas, buscamos testar hipĂłteses junto aos pacientes, derrubar regras ou crenças atravĂ©s da busca de evidĂȘncias reais
  • 21. CARACTERÍSTICAS DA TC ‱ AARON BECK ‱ MODELO EMPIRICAMENTE VALIDADO ‱ MODELO INTEGRADO TEORIA E PRÁTICA – ‱ MODELO TEÓRICO DE PERSONALIDADE ‱ MODELO TEÓRICO DE PSICOPATOLOGIA ‱ MODELO APLICADO(CONJUNTO DE TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS TERAPÊUTICAS) ‱ SEMI-ESTRUTURADO ‱ PROCESSO TERAPÊUTICO DIRETIVO ‱ ABORDAGEM DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ‱ EDUCATIVO ‱ AMPLA APLICABILIDADE ‱ PROCESSO DE TEMPO LIMITADO
  • 22. CARACTERÍSTICAS DA TC ‱ PROCESSO COLABORATIVO ‱ SESSÕES SEMI-ESTRUTURADAS ‱ HOMEWORK ‱ AGENDA ‱ QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO ‱ FOCO NO PRESENTE ‱ EMPATIA E ALIANÇA TERAPÊUTICA
  • 23. MITOS ‱ DERIVADA DO BEHAVIORISMO E DIVERGENTE DA PSICANÁLISE ‱ É FÁCIL E SUPERFICIAL ‱ NÃO HÁ ESPONTANEIDADE ‱ TERAPEUTAS COMPORTAMENTAIS SÃO TERAPEUTAS COGNITIVOS AUTOMATICAMENTE
  • 24. ‱ FilĂłsofo estĂłico - Epitectus (50 anos AC), escravo de Epafrodito, escreveu “Manual de Epitecto” . ‱ “O que perturba os homens nĂŁo sĂŁo as coisas, mas os juĂ­zos que os homens formulam sobre as coisas” (Epitecto, p.23). ‱ ImplicaçÔes da afirmação: as situaçÔes sĂŁo (e.g., objectos do mundo visual), sĂŁo mais bem observadas de determinados Ăąngulos do que de outros, e em princĂ­pio, as pessoas escolhem a sua orientação. Origens teĂłricas do paradigma cognitivo-comportamental
  • 25.  Tarefa da terapia comportamental-cognitiva - Ă© aliviar a perturbação emocional ajudando as pessoas a mudar as suas crenças e comportamentos desajustados, nĂŁo adaptados. Do ponto de vista da teoria da personalidade e da motivação  A perspectiva comportamental-cognitiva da experiĂȘncia humana Ă© vista como o produto de quatro elementos: 1.fisiologia 2.cognição 3.comportamento 4.emoção ‱A “orientação” pessoal - Ă© influenciada pelas crenças pessoais acerca de si prĂłprio em relação ao mundo (e.g., espectador futebol v.s. ĂĄrbitro)
  • 26. ‱ Se estou tenso (fisiologia) quando escrevo um ensaio ‱ Penso “nĂŁo vou escrever um bom ensaio” (cognição) ‱ O que me leva a sentir ansioso (emoção) ‱ Largo a caneta e vou dar um passeio a pĂ© (comportamento) Efeito do passeio ...levanta o humor, o Ăąnimo!!! ‱ Reduzir a minha tensĂŁo (fisiologia) ‱ Posso pensar “na realidade eu escrevo bons ensaios” (cognição) ‱ e isto pode relaxar-me (emoção). O modelo cognitivo-comportamental
  • 27. Na tradição cognitivo-comportamental, a quebra dĂĄ-se atravĂ©s de diferentes “portas de entrada”: 1. CogniçÔes 2. Comportamento Comum nas perturbaçÔes emocionais (e.g., depressĂŁo e ansiedade) Mas tambĂ©m, 3. Fisiologia (e.g., relaxamento) 4.Emoção (e.g., ouvir disco favorito) Comum no tratamento de perturbaçÔes de personalidade ‱Comportamento (passeio) -quebra a reação negativa em cadeia
  • 28. Modelo das dificuldades do cliente de PersonÂŽs (1989): NĂ­vel 1 - dificuldades “overt”(abertas), em que interagem de modo recĂ­proco, as cogniçÔes, emoçÔes e comportamentos. NĂ­vel 2 - dificuldades “covert” (cobertas). É a este nĂ­vel que as crenças centrais, nucleares operam (e.g., “sou estĂșpido”). O que sĂŁo as crenças centrais?  crenças tĂĄcitas que as pessoas tĂȘm acerca delas e da sua relação com o mundo.  raramente sĂŁo verbalizadas e operam geralmente ĂĄ margem do conhecimento pessoal. Pensamentos e crenças “NĂŁo vou escrever um bom ensaio” porque “sou uma pessoa estĂșpida e sem valor”.
  • 29. Reciprocidade das interacçÔes entre o nĂ­vel 1 e o nĂ­vel 2.  A crença “sou estĂșpido” aumenta a probabilidade do pensamento automĂĄtico “vou confundir tudo” quando me confrontar com a tarefa. Mas, se (if) conseguir mudar os pensamentos automĂĄticos, em situaçÔes similares, entĂŁo (then) poderei mudar as minhas crenças.  Os pensamentos automĂĄticos sĂŁo as ĂĄreas prioritĂĄrias nas perturbaçÔes da ansiedade e da depressĂŁo.  Nas perturbaçÔes de personalidade as crenças sĂŁo o fĂłcu mais directo. ‱SĂŁo crenças inferidas a partir das respostas das pessoas a uma variedade de situaçÔes.
  • 30. As pessoas diferem nas crenças centrais nucleares, e Ă© a onipresença das crenças individuais que torna o comportamento pessoal:  relativamente previsĂ­vel  e confere a certa pessoa uma personalidade particular. Beck et al., (1983) - personalidade  autĂłnoma - baseia o sentido de auto-identidade nas suas realizaçÔes e terĂĄ uma crença central do tipo “Se nĂŁo estiver no topo entĂŁo sou um falhado”  sociotrĂłpica - crença que necessita da aprovação dos outros “NĂŁo sou ninguĂ©m se nĂŁo receber aprovação dos outros” Crenças e diferenças individuais
  • 31. 1.auto-eficĂĄcia - crença da pessoa na capacidade de realizar uma acção 2.expectativas de resultado - relaciona-se com a crença que o resultado Ă© o esperado. O processo de avaliação: identificar e distinguir diferentes perturbaçÔes (diagnĂłstico diferencial) Na abordagem cog.-comp.: ‱ entrevista clĂ­nica ‱ medidas de auto-relato/”self-report” (e.g., HADS; depressĂŁo (perda); ansiedade (ameaça) No paradigma comportamental-cognitivo a motivação das pessoas Ă© produto de dois conjuntos de crenças (Bandura, 1982)
  • 32. No paradigma cogn.-comportamental Ă© sugerido que cada perturbação emocional tem um conteĂșdo especĂ­fico, que pode ser avaliado atravĂ©s de medidas de auto-relato. Exemplo de avaliação de conteĂșdo: “a minha felicidade depende mais das outras pessoas do que de mim” (Escala de Atitudes Disfuncionais, Weissman, 1979). Avaliação dos processos tĂ­picos de distorção cognitiva “Que tratamento funciona melhor para cada cliente?”(Paul, 1967)
  • 33. 1. Pensamento tudo ou nada -ver tudo como branco ou preto (e.g., “se nĂŁo tiver todo o controlo, perco o controlo de tudo” 2. Hipergeneralização - o que Ă© concluĂ­do a partir de um acontecimento negativo, e se aplica a outros acontecimentos relacionados ou nĂŁo (regra). 3. Abstracção selectiva - focalizar um detalhe retirado do contexto, ignorando outros aspectos mais salientes da situação, apoiando a totalidade da experiĂȘncia com base nesse fragmento “a cidade estava cheia, foi horrĂ­vel,..ah sim encontrei alguns amigos...mas foi tĂŁo mau na cidade” Processos de pensamentos distorcidos (Burns, 1980) ou erros sistemĂĄticos no pensamento (e.g., pessoa deprimida, Beck, 1967).
  • 34. 4. Descontagem automĂĄtica -tendĂȘncia para absorver informação negativa e descontar a informação positiva, e.g., “Sim cumprimentou-me mas ele Ă© simpĂĄtico para todas as pessoas. 5. Maximização e minimização - exagerar as imperfeiçÔes e minimizar os atributos positivos. 6. Personalização - interpretação egocĂȘntrica de acontecimentos interpessoais relacionados com o self e.g., duas pessoas riem e sussurram na rua, enquanto ando, devem estar a dizer que estou mal vestida”. 7. AfirmaçÔes “Should” - imperativos morais (devo fazer, tenho que me comportar.) 8. Rotulagem - as reacçÔes emocionais sĂŁo em larga medida produto do rĂłtulo que a pessoa adiciona a um fenĂłmeno
  • 35. Mudança = redução de sintomas e mudança no comportamento Exemplo: (o sucesso com um cliente ansioso Ă© atingido atravĂ©s da redução do nÂș e intensidade de sintomas na HADS). QuestĂŁo: operacionalização da mudança clĂ­nica significativa? (pĂłs-testes grupos normativos, disfuncionais). CaracterĂ­sticas comuns Ă s terapias cognitivo- comportamentais: 1. Racional planeado - É a interpretação de um acontecimento (B) que mais influencia a resposta emocional (C) e nĂŁo o evento/estĂ­mulo(A) per se (e.g., mente v.s. mĂĄquina fotogrĂĄfica) O que significa a mudança terapĂȘutica, no paradigma comp.- cog., e como se efectua?
  • 36. 2. A terapia promove formação em competĂȘncias - que o cliente utiliza para aumentar a eficĂĄcia em lidar com as situaçÔes do dia a dia (e.g., registo de experiĂȘncias entre as sessĂ”es) 3. Ênfase no uso independente das competĂȘncias C.C. fora do contexto terapĂȘutico 4. Encorajar os atributos do cliente na melhoria do seu estado, em detrimento do terapeuta. Categorização das terapias comportamental-cognitivas ‱ CompetĂȘncias para lidar com (Coping skills) : a) auto-verbalização ou instrução b) comportamento resultante (e.g.,depressĂŁo, asserção, crença “nunca vou expressar as minhas necessidades)
  • 37. ‱ Resolução de Problemas (problem solving) - o cliente tem dificuldades na resolução de problemas que levam Ă  manutenção e desenvolvimento da perturbação. ‱ Reestruturação cognitiva ( Cognitive restructuring) - a) terapia cognitiva (cognitive therapy /CT; Beck et al., 1979). SĂŁo as interpretaçÔes nĂŁo adaptativas das situaçÔes que levam ao distress emocional mais do que as crenças irracionais (e.g., crianças abusadas v.s. timidez). Recolha de dados sobre as interpretaçÔes desajustadas das situaçÔes
  • 38. A irracionalidade Ă© o maior determinante da perturbação emocional . Pensamento dominado por imperativos morais ‱ Terapia estrutural cognitiva (Structural cognitive therapy; Liotti, 1986) b) terapia comportamental racional emotiva (rational emotive behavior therapy /REBT, Ellis, 1962; Dryden, 1990).
  • 39. Preocupação com as estruturas “profundas”. NĂ­veis de organização cognitiva 1. NĂ­vel central- crenças (esquemas) que as pessoas formaram, geralmente na infĂąncia, e que sĂŁo aspectos inquestionĂĄveis em ĂĄreas do self e da realidade. 2. NĂ­vel intermĂ©dio - verbalizaçÔes , descriçÔes explĂ­citas do self, outras pessoas e do mundo. 3. NĂ­vel perifĂ©rico -os planos de acção e estratĂ©gias de resolução de problemas que cada pessoa desenvolve no dia a dia em confronto com o meio. A preocupação desta terapia Ă© explicitar o nĂ­vel nuclear. Explora-se as origens desenvolvimentais da perturbação.
  • 40. ‱ “Base teĂłrica subjacente, segundo a qual o afeto e o comportamento de uma pessoa sĂŁo determinados pelo modo como estrutura o mundo” ‱ “As cogniçÔes (“ eventos” verbais ou imagens no sistema consciente ) baseiam-se em atitudes ou suposiçÔes (esquemas) desenvolvidas a partir de experiĂȘncias prĂ©vias” (Beck,1979, p.17). ‱ “Sintomas-alvo” especĂ­ficos (e.g., impulsos suicidas). Identificar cogniçÔes que sustentam os sintomas (e.g., “A minha vida nĂŁo tem valor nenhum e nĂŁo posso mudar isso”). Investigação lĂłgica e empĂ­rica. Definição de Terapia cognitiva“A terapia cognitiva Ă© uma abordagem ativa, diretiva e estruturada, de prazo limitado usada no tratamento de uma variedade de perturbaçÔes psiquiĂĄtricas (e.g., depressĂŁo, ansiedade, fobias queixas ligadas a dores).”
  • 41. Trabalho para a prĂłxima aula: ‱ Trabalho sobre Pensamentos AutomĂĄticos! ‱ Para entrega – digitado – impresso.
  • 42. Haveria um transtorno de pensamento no cerne das sĂ­ndromes psiquiĂĄtricas (depressĂŁo e ansiedade) tendĂȘncia a interpretar as experiĂȘncias particulares. Treinar os pacientes.
  • 43. Em meados de 80 o “sistema de psicoterapia” (1) – teoria da personalidade e psicopatologia, sĂłlidos achados empĂ­ricos para apoiar os postulados bĂĄsicos. (2) – modelo de psicoterapia com conjunto de princĂ­pios e estratĂ©gias que combinam com (1). (3) – achados empĂ­ricos sĂłlidos embasados em estudos de resultados clĂ­nicos para apoiar a eficĂĄcia dessa abordagem. ‱ Diferenças da terapia cognitiva para outras terapias. Diferença da PsicanĂĄlise X Behaviorismo. Inconsciente X Mundo embaixo da pele. Cognitivo  pensamento
  • 44. InĂ­cio de fundamentos teĂłricos da terapia cognitiva, ‱ Produzir mudança cognitiva (mudanças no pensamento e no sistema de crenças do paciente) visando promover mudança emocional e comportamental duradoura. ‱ Principais autores da terapia cognitiva. Aaron T. Beck /Albert Ellis / Donald Meichenbaum / Arnold Lazarus / Vittorio Guidano / Giovanni Liotti
  • 45. ‱ As emoçÔes e os comportamentos das pessoas sĂŁo influenciados por sua percepção dos eventos. ‱ A situação em si nĂŁo afeta diretamente o que eles sentem. ‱ Crenças centrais sĂŁo tĂŁo fundamentais que as pessoas frequentemente nĂŁo as articulam nem para si mesmas (verdades absolutas). Essa crença opera em determinados casos  excitação, depressĂŁo, normalidade. ‱ Crenças centrais  normalmente o problema se origina aqui ‱ Crenças intermediĂĄrias (regras – atitudes – suposiçÔes)  para entĂŁo mudar aqui, e consequentemente o problema. ‱ Pensamentos automĂĄticos  Ă© aqui onde aprece o problema!
  • 46.
  • 47. ‱ Crenças centrais e intermediĂĄrias surgem quando se tenta extrair sentido do ambiente (jĂĄ no inicio do desenvolvimento)  frio - quente, alto - baixo, feio – bonito, CERTO – ERRADO ‱ A experiĂȘncia (que normalmente traz o paciente a clinica) precisa ser organizada de forma coerente para funcionar de forma adaptativa. ‱ Crenças centrais X realidade  de quem?
  • 48. ‱ Inicio dos princĂ­pios da terapia cognitiva. 1) Formulação em continuo desenvolvimento do paciente e de seus problemas em termos cognitivos. 2) Aliança terapĂȘutica segura: cordialidade, empatia atenção, respeito genuĂ­no e competĂȘncia. Escutar com atenção e cuidado, resume acuradamente seus pensamentos e sentimentos, realisticamente otimista. Ao final de cada sessĂŁo como ela se sentiu (entediada / positiva em relação a sessĂŁo). 3) Colaboração e participação ativa. 4) Orientada em meta e focalizada em problemas RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS.
  • 49. ‱ Inicio dos princĂ­pios da terapia cognitiva. 5) Enfatiza o presente. 6) Prevenção a recaĂ­da, Ă© educativa  o paciente seu prĂłprio terapeuta 7) Tempo limitado (1 Ă  12 / 14 sessĂ”es) 8) SessĂ”es estruturadas – inicio meio e fim. 9) Identificar, avaliar e responder a seus pensamentos e crenças disfuncionais (questionamento socrĂĄtico e descoberta orientada) 10) TĂ©cnica para mudar pensamento, humor e comportamento.
  • 50. Estrutura da consulta 1. Verificar humor 2. Breve revisĂŁo da semana 3. Agenda da sessĂŁo 4. Feedback da sessĂŁo anterior 5. Revisa tarefa de casa 6. Discute agenda 7. Tarefa de casa 8. Resume sessĂŁo 9. Feedback da sessĂŁo atual.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Porque a estrutura da sessĂŁo Ă© tĂŁo importante agora? 1. Ainda falta experiĂȘncia 2. Ainda falta experiĂȘncia 3. Ainda falta experiĂȘncia 4. Ainda falta experiĂȘncia 5. Ainda falta experiĂȘncia 6. Ainda falta experiĂȘncia
  • 54. Ok... sem brincadeira... ‱ Insegurança ‱ Falta de conteĂșdo ‱ Falta de embasamento teĂłrico ‱ Diferenciar o meu e o dele (problema, experiĂȘncia de vida... por exemplo “eu sei como Ă©...”, “jĂĄ passei por isso...”) ‱ “diferença de tempo” o seu o do cliente. NĂŁo sĂł de relĂłgio, mas de tempo de melhora, de momento de saber / ouvir / comprometimento. (vamos medir um minuto) ‱ Frustração ‱ “medo de estragar” o que o cliente jĂĄ tem.
  • 55. Desenvolvimento como terapeuta 1. Aprende a estruturar a sessĂŁo / aprende a utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas / aprende a avaliação inicial / aprende a obter informaçÔes na sessĂŁo / habilidades bĂĄsicas de conceituar um caso. 2. Integra sua conceituação com a tĂ©cnica / fortalece habilidade de entender o fluxo da terapia / identificar metas crĂ­ticas / refina a conceituação. 3. Integra automaticamente os dados / refina habilidade de formular hipĂłteses para confirmar ou refutar sua visĂŁo do paciente / varia estrutura e tĂ©cnica.
  • 56. Passo um: ‱ Estruturar a sessĂŁo ‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas ‱ Avaliação inicial ‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo ‱ Habilidades bĂĄsicas de conceituar um caso.
  • 57. 1. Verificar humor (Como vc estĂĄ? Tudo bem? Como vai? Tem estado feliz?) 2. Breve revisĂŁo da semana (Como tem passado? Como foi sua semana?) 3. Agenda da sessĂŁo (sobre o que vc quer falar hj? O que trabalharemos hoje?) 4. Feedback da sessĂŁo anterior 5. Revisa tarefa de casa 6. Discute agenda 7. Tarefa de casa 8. Resume sessĂŁo 9. Feedback da sessĂŁo atual. Que vai se basear na superior Que vai se basear na superior Que vai se basear na superior Que vai ter influĂȘncia da superior Que vai ter influĂȘncia da superior Que pode ter influĂȘncia da superior Que vai se basear na superior Que vai ter influĂȘncia da superior Que vai influenciar a prĂłxima sessĂŁo
  • 58. 1. Verificar humor 2. Breve revisĂŁo da semana 3. Agenda da sessĂŁo 4. Feedback da sessĂŁo anterior (o que funcionou ou ñ/ foi bom ou ñ) 5. Revisa tarefa de casa (porque fez ou ñ fez / qual o resultado) 6. Discute agenda 7. Tarefa de casa 8. Resume sessĂŁo 9. Feedback da sessĂŁo atual. Que vai levar naturalmente a Que vai levar naturalmente a Que vai levar naturalmente a Que vai levar naturalmente a Que vai influenciar ... Que vai influenciar... Que vai influenciar... Que vai influenciar... Que vai influenciar a prĂłxima sessĂŁo
  • 59. 1. Verificar humor 2. Breve revisĂŁo da semana 3. Agenda da sessĂŁo 4. Feedback da sessĂŁo anterior 5. Revisa tarefa de casa 6. Discute agenda 7. Tarefa de casa 8. Resume sessĂŁo 9. Feedback da sessĂŁo atual.
  • 60. 1. Verificar humor 2. Breve revisĂŁo da semana 3. Agenda da sessĂŁo 4. Feedback da sessĂŁo anterior 5. Revisa tarefa de casa 6. Discute agenda 7. Tarefa de casa 8. Resume sessĂŁo 9. Feedback da sessĂŁo atual. O B J E T I V O
  • 61. Passo um: ‱ Estruturar a sessĂŁo ‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas (outras aulas) ‱ Avaliação inicial ‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo ‱ Habilidades bĂĄsicas de conceituar um caso.
  • 62. Avaliação inicial ‱ Porque ele esta aqui? ‱ Porque ele REALMENTE esta aqui? ‱ Quais outras pessoas envolvidas nisso? ‱ Fases do desenvolvimento... (faltou alguma coisa?) ‱ HĂĄ necessidade de relatĂłrio? ‱ HĂĄ CID ou DSM relatando a queixa? ‱ O que eu sei sobre isso? ‱ Qual a expectativa do cliente? O que ele espera? ‱ Quais outras queixas que “orbitam” a principal? ‱ Quais emoçÔes envolvidas?
  • 63. Avaliação inicial ‱ Qual a facilidade de treinar o cliente na estrutura da sessĂŁo? ‱ Qual a adesĂŁo do paciente ao tratamento? (Ele vai voltar? Ele farĂĄ tarefa de casa?) ‱ Quais os termos (palavras) que posso ou ñ utilizar? ‱ Quem indicou-o? e qual o resultado obtido/ esperado? ‱ Quantas sessĂ”es serĂŁo necessĂĄrias? ‱ Qual estrutura utilizarei na terapia? ‱ Qual(is) tĂ©cnica(s) posso utilizar?
  • 64. ‱ Quais os pensamentos automĂĄticos desse cliente? ‱ Esses pensamentos automĂĄticos sĂŁo vĂĄlidos, Ășteis? ‱ Os pensamentos automĂĄticos do cliente sĂŁo verbais ou imagem? ‱ Qual a integração funcional desses pensamentos automĂĄticos? (como eles se ligam) ‱ Qual serĂĄ a reação do ambiente Ă  mudança do paciente? Como proceder? Avaliação inicial Esposo, filhos, amigos, vizinhos, trabalho, ...
  • 65. Qual serĂĄ a reação do ambiente Ă  mudança do paciente? Como proceder? ‱ Quando o paciente “muda” o ambiente o força a voltar o que era ou nĂŁo o aceita mais... Assim, algumas vezes o paciente “precisa” do problema para continuar bem.
  • 66. Trabalho para a prĂłxima aula: ‱ Trabalho sobre Crenças Centrais. ‱ Para entrega – digitado – impresso.
  • 67. Passo um: ‱ Estruturar a sessĂŁo ‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas (outras aulas) ‱ Avaliação inicial ‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo ‱ Habilidades bĂĄsicas de conceituar um caso.
  • 68. Obter informaçÔes na sessĂŁo ‱ Nome, idade.. Bla bla bla .... ‱ ProfissĂŁo, tempo de trabalho (relacionamento)... ‱ Onde o problema mais ocorre ‱ Quando ocorreu ‱ Quanto tempo vem ocorrendo ‱ Como era antes do problema ‱Medidas ‱Pensamentos automĂĄticos
  • 69. ExercĂ­cio prĂĄtico ‱ Ficha de anamnese que vocĂȘs devem ter para atuar na ClĂ­nica Escola.
  • 70. Medidas ‱ De 0 a 10 (sempre Ă­mpar) (em diversos pontos da sessĂŁo, sempre relacionando, ex: antes de vir aqui... de 0 a 10, e agora? O que mudou?) ‱ O que seria pior? ou, o que seria melhor? ‱ Se vocĂȘ saĂ­sse daqui “curado” como seria o mundo. ‱ Qual a diferença entre isso e aquilo (ex: ciĂșme x inveja) ‱ Com quem (ou quando) vocĂȘ consegue nĂŁo apresentar o “problema”? ‱ AtĂ© onde vocĂȘ esta disposto a mudar? ‱ Como as pessoas vĂŁo lhe enxergar quando vocĂȘ mudar?
  • 71. Pensamentos automĂĄticos ‱ Pensamentos automĂĄticos sĂŁo um fluxo de pensamento que coexiste com um fluxo de pensamento mais manifesto. ‱ Normalmente sĂŁo bastante breves, o cliente, normalmente esta mais ciente da emoção que sente em decorrĂȘncia do pensamento. ‱ Podem ser abreviados (ou soletrados, ex: oh nĂŁo!, sou um merda mesmo  bost... Droga) uma expressĂŁo que transmite uma ideia.
  • 72. ‱ Podem ser verbais ou na forma de uma imagem. ‱ SĂŁo avaliados de acordo com sua validade ou utilidade. ‱ Validade: – “NĂŁo fiz o que eu prometi” (pensamento vĂĄlido) – “sou uma mĂĄ pessoa por isso” (nĂŁo vĂĄlido) ‱ Utilidade: – Vou terminar isso de madrugada (Ăștil) – NĂŁo vou dar conta (nĂŁo Ăștil pois Ă© seguido de um Ăștil) ‱ Pensamentos automĂĄticos surgem espontaneamente e sĂŁo aceitos como verdadeiros, sem reflexĂŁo ou avaliação.
  • 73. Explicando pensamento automĂĄtico ao paciente. ‱ Na sessĂŁo – SĂŁo situaçÔes que se apresentam NA SESSÃO ex: notei que seu olho mudou o que vocĂȘ pensou? – Seu pĂ© começou a balançar muito, o que mudou ai dentro, o que vocĂȘ pensou para isso ocorrer? – O que vocĂȘ pensa quando tem que anotar a tarefa de casa? (Droga, ______ ou Eba_____?) – VocĂȘ diz que para mim Ă© fĂĄcil, porque para vocĂȘ Ă© difĂ­cil?
  • 74. Explicando pensamento automĂĄtico ao paciente. ‱ Fora da sessĂŁo – SĂŁo situaçÔes que se apresentam EXTERNAMENTE A SESSÃO ex: – O que vocĂȘ pensou quando seu chefe falou isso ? – VocĂȘ disse que se sentiu com medo daquela pessoa, mas o que vocĂȘ pensou antes disso? – VocĂȘ diz que nĂŁo consegue _______, o que vocĂȘ pensa nessas situaçÔes? – Porque vocĂȘ pensa que eles estĂŁo certos e vocĂȘ errado?
  • 75. ‱ “O que nĂłs faremos Ă© ensina-lo a identificar os seus pensamentos automĂĄticos e entĂŁo avaliĂĄ-los para ver exatamente quĂŁo acurados eles sĂŁo. Por exemplo, daqui um minuto avaliaremos o pensamento “eu jamais serei como (fulano). O que vocĂȘ pensa que aconteceria com as suas emoçÔes se vocĂȘ descobrisse que o seu pensamento nĂŁo era verdadeiro – que quando a sua depressĂŁo ceder vocĂȘ perceberĂĄ que Ă© como ou melhor que (fulano)?”
  • 76. ‱ “Entenda, vocĂȘ pensa primeiro e sente depois. SĂł que nesse ponto (o problema) vocĂȘ tem dado mais valor aos sentimentos que surgem do seu pensamento que ao pensamento em sĂ­. VocĂȘ acredita que o que pensa Ă© verdade e pronto, ai a emoção vem naturalmente. EntĂŁo o problema nĂŁo estĂĄ na emoção, e sim no pensamento, no que vocĂȘ acredita sem questionar. Isso que vocĂȘ pensa nem Ă© seu, vocĂȘ aprendeu de alguĂ©m que tambĂ©m nĂŁo vai fazer diferença saber quem Ă©, mas se aprendeu dessa forma vamos aprender a te conectar com a realidade para que seus pensamentos reflitam a realidade, nĂŁo aquilo que vocĂȘ acredita que Ă©.”
  • 77. ‱ “Entenda, (...) Isso que vocĂȘ pensa nem Ă© seu, vocĂȘ aprendeu de alguĂ©m (...)” ‱ Essa frase Ă© importante na medida que interessar ao terapeuta saber “quem” apresentarĂĄ mais problemas na melhora do cliente. ‱ Essa frase tira o foco da explicação do pensamento automĂĄtico, porĂ©m prepara o cliente para identificar as influencias do ambiente em seu pensamento (vale a pena perder um tempo nisso)
  • 78. ‱ “A terapia vai se dividir em trĂȘs fases: 1. Identificar pensamentos automĂĄticos 2. Avaliar e responder pensamentos automĂĄticos 3. Fazer resolução de problemas se os pensamentos forem verdadeiros.” Explicando pensamento automĂĄtico ao paciente.
  • 79. Obtendo pensamentos automĂĄticos. ‱ Faça essa pergunta quando vocĂȘ perceber uma mudança no (ou identificação de) afeto durante uma sessĂŁo. ‱ Faça o paciente descreve uma situação problemĂĄtica ou momento durante o qual ele experimentou uma mudança de afeto, e faça a pergunta Pergunta bĂĄsica: O QUE ESTAVA PASSANDO PELA SUA CABEÇA NESSE MOMENTO?
  • 80. ‱ Caso necessĂĄrio, faça o paciente utilizar uma imagem para descrever a situação especĂ­fica ou o momento em detalhes (como se estivesse acontecendo agora) e entĂŁo faça a pergunta. ‱ Caso necessĂĄrio ou desejado, fala o paciente encenar um interação especifica com vocĂȘ e entĂŁo faça a pergunta.
  • 81. Outras formas... ‱ Sobre o que vocĂȘ acha que estava pensando? ‱ VocĂȘ acha que poderia ter pensado sobre _______? ‱ VocĂȘ estava imaginando algo que poderia acontecer ou lembrando de algo que aconteceu? ‱ O que essa situação significou para vocĂȘ, ou diz para vocĂȘ? ‱ VocĂȘ estava pensando _____? (aqui vc coloca um pensamento oposta Ă  resposta)
  • 82. Pensamentos automĂĄticos complementares ‱ T. EntĂŁo, quando vc recebeu o teste de volta, vc pensou “eu deveria ter feito melhor. Eu deveria ter estudado mais”. O que mais passou pela sua cabeça? ‱ P. Todos os outros provavelmente foram melhor que eu. ‱ T. e depois? ‱ P. Eu estava pensando: “Eu nĂŁo deveria sequer estar aqui. Eu sou um fracasso tĂŁo grande...”
  • 83. Pensamentos automĂĄticos interpretação. ‱ T. o que passou pela sua cabeça? ‱ P. eu acho que estava negando meus sentimentos. ‱ P. eu me sinto triste, com um vazio na boca do estomago. ‱ T. AGORA, nesse momento o que passa pela sua cabeça? ‱ ____ Ă© melhor que eu... eu nĂŁo sou nada comparado a _______
  • 84. Pensamentos automĂĄticos implĂ­citos no discurso. ‱ ExpressĂ”es implĂ­citas – Eu acho que estava imaginando se ele gosta de mim. – Eu nĂŁo sei se posso procurar o professor seria uma perda de tempo. – Eu nĂŁo poderia começar a ler. ‱ Pensamentos automĂĄticos reais – Ele gosta de mim? – Eu provavelmente perderei meu tempo. – Eu nĂŁo posso fazer isso.
  • 85. Pensamentos automĂĄticos em forma de pergunta. ‱ Pergunta – Eu serei capaz de enfrentar? – Como posso ficar sem ela? – E se eu nĂŁo puder fazer...? – E se ela ficar furiosa comigo? – E se eu nĂŁo puder mudar? – Por que isso aconteceu comigo? ‱ Declaração – Eu nĂŁo serei capaz de enfrentar – Eu nĂŁo serei capaz de ficar sem ela – Eu perderei meu __ se eu nĂŁo___. – Ela me ferirĂĄ se ela ficar furiosa comigo. – Eu serei infeliz para sempre se eu nĂŁo puder mudar. – Isso nĂŁo deveria ter acontecido comigo.
  • 86. Ensinando o paciente a identificar pensamentos automĂĄticos. ‱ T. na prĂłxima semana, quando vc perceber seu humor mudando ou piorando, vc poderia perguntar a si mesmo “o que esta passando pela minha cabeça nesse exato momento?” ‱ T. durante a prĂłxima semana, quando acontecer algo que seja relacionado a queixa, reviva a situação na sua cabeça (como acabamos de fazer), e entĂŁo pergunte, o que esta passando pela minha cabeça?
  • 87. Trabalho para a prĂłxima aula: ‱ Trabalho sobre Crenças IntermediĂĄrias ‱ Para entrega – digitado – impresso.
  • 88. Diferenciando a emoção do pensamento automĂĄtico. ‱ O terapeuta pode atĂ© identificar a distorção da emoção, mas nĂŁo comunica isso. Ao contrĂĄrio, reconhece e empatiza em como o paciente se sente. A disforia nĂŁo Ă© o problema. ‱ Por traz das emoçÔes ele focaliza no pensamento automĂĄtico. ‱ Foca em emoçÔes / sentimentos “bons”. Os ruins sĂŁo passados “rapidinho”.
  • 89. Explicação dada ao paciente. Situação - pensamento automĂĄtico - reação Emoção - comportamento - resposta fisiolĂłgica O terapeuta esta constantemente conceituando ou reformulando os problemas do paciente tentando entender a experiĂȘncia do ponto de vista do paciente. Quais as crenças subjacentes do paciente que deram lugar a pensamentos automĂĄticos especĂ­ficos em uma situação especĂ­fica e influenciaram as emoçÔes e o comportamento dele?
  • 90. Diferenças entre ‱ CiĂșme – inveja. ‱ Nervoso – raiva. ‱ __________ - ___________ ‱ __________ - ___________ Para 1 psicĂłlogo pode parecer fĂĄcil, mas para o paciente?
  • 91. ‱ Pacientes normalmente exibem: VocabulĂĄrio pobre para emoçÔes RĂłtulos emocionais intelectualmente aceitos, mas de difĂ­cil denominação para si prĂłprio. Raivoso: 1. IrmĂŁo diz que esta saindo com amigos. 2. Colega nĂŁo liga. 3. Colega nĂŁo escuta. Triste: 1. MĂŁe nĂŁo cuida 2. NinguĂ©m presta Atenção em mim. 3. Nota baixa Ansioso: 1. Tirar dĂșvidas 2. Fazendo TCC 3. Convidar alguĂ©m para jantar.
  • 92. ‱ O que fazer? Recordar de um evento ESPECÍFICO com determinada emoção (correta)  avalia o pensamento automĂĄtico do paciente. Pede para lembrar outras duas vezes que “sentiu” a mesma coisa. (qual a diferença?) Pede para lembrar outras duas vezes que teve o mesmo pensamento automĂĄtico. (qual a diferença?)
  • 93. O grau da emoção ‱ Triste, pra baixo, sozinho infeliz ‱ Ansioso, preocupado, temeroso, assustado, tenso. ‱ Raiva, furioso, irritado, aborrecido ‱ Vergonha, embaraço, humilhado ‱ Decepcionado, _________ , __________ ‱ Inveja, ciĂșmes ‱ Desconfiado, ________ , ___________
  • 94. 0% 25% 50% 75% 100% Sem tristeza alguma Um pouco triste Mediana mente triste Bastante triste O + triste que jĂĄ senti Dormin- do NinguĂ©m me liga NĂŁo me escutam Me ligam e nĂŁo quero fazer nada Meu gato morreu.
  • 95. Âș de e. Situação 0% Assistindo tv (semana passada) 10% Imaginando a terapia dessa semana 20% Dor de barriga 30% Na quantidade de trabalho a fazer 40% TCC 50% Precisando pedir aumento 60% Participando de reuniĂŁo 70% ___________________ 80% ________________________ 90% _______________________ 100% _______________________
  • 96. ‱ O grau de aflição em relação a algo (situação) pode ser uma boa medida do “assunto” da sessĂŁo.
  • 97. Como decidir sobre qual pensamento automĂĄtico se deve focalizar? 1. Focalizar o pensamento automĂĄtico 2. Descobrir mais sobre a situação associada 3. Explorar se o pensamento automĂĄtico Ă© tĂ­pico 4. Identificar outros pensamentos automĂĄticos nessa mesma situação 5. Fazer uma resolução de problemas sobre essa situação 6. Explorar a crença subjacente vinculada a esse pensamento automĂĄtico 7. Passar para outro tĂłpico SĂŁo 7 as opçÔes...
  • 98. Como escolher entre umas das 7? ‱ Pergunte a si mesmo: 1. O que eu estou tentando alcançar nessa sessĂŁo? Trabalhar com esse pensamento nos ajuda a atingir as metas terapĂȘuticas que eu tenho na sessĂŁo? 2. O que o paciente colocou no roteiro? Focalizar esse pensamento inclui o problema(s) sobre a qual ele deseja trabalhar? Se nĂŁo, nĂłs teremos tempo suficiente para chegar Ă s preocupaçÔes dele? Ele colaborarĂĄ comigo para avaliar esse pensamento? 3. Esse Ă© um pensamento importante a ser focalizado? Ele parece significamente distorcido ou disfuncional? QuĂŁo tĂ­pico ou central ele Ă©? Focaliza-lo ajudarĂĄ o paciente em outras situaçÔes, alĂ©m dessa? ExplorĂĄ-lo irĂĄ ajudar-me a conceituar melhor o paciente?
  • 99. Ok, vc decidiu prestar atenção no pensamento... O que fazer? ‱ Pergunte ao cliente. 1. O quanto vc acredita nesse pensamento agora (0% - 100%). 2. Como esse pensamento o(a) faz sentir-se (emocionalmente). 3. QuĂŁo forte (0% - 100%) Ă© (essa emoção).
  • 100. Ok Ă© um pensamento forte e aflitivo. 1. Quando vc teve esse pensamento? Qual situação especĂ­fica? 2. Que outros pensamentos e imagens aflitivos vc teve nessa situação 3. (principalmente em pacientes ansiosos) O que percebeu acontecendo no seu corpo? 4. O que vc fez a seguir?
  • 101. Ok, depois da resposta do cliente o que fazer? ‱ Conceituar em voz alta ou para si mesmo como os pensamentos nessa situação particular encaixam-se em sua conceituação mais ampla do cliente. ‱ Use esse pensamento automĂĄtico para reforçar o modelo cognitivo implĂ­cito (ou explicito) Esse pensamento fez com que vc fizesse isso e sentisse aquilo?.... ‱ Ajude o paciente a avaliar e responder ao pensamento atravĂ©s de questionamento socrĂĄtico. (quais as evidencias de que isso trarĂĄ aquela consequĂȘncia?) ‱ Faça a resolução de problemas com o paciente. (o que vc poderia fazer nessa situação?) ‱ (flecha descendente) (pĂ© no peito): se isso Ă© verdade, que vc ____________, o que isso significa para vc?
  • 102. Questionando os pensamentos automĂĄticos ‱ Quais as evidencias? (contra e a favor dessa ideia?) ‱ Existe uma explicação alternativa? ‱ O que de pior poderia acontecer? Eu poderia superar isso? O que de melhor poderia acontecer? Qual o resultado mais realista? ‱ Qual Ă© o efeito da minha crença no pensamento automĂĄtico? Qual seria o efeito de mudar meu pensamento? ‱ O que eu deveria fazer em relação a isso? ‱ O que ei diria (a FULANO) se ele estivesse na mesma situação?
  • 103. Passo um: ‱ Estruturar a sessĂŁo ‱ Utilizar tĂ©cnicas bĂĄsicas (outras aulas) ‱ Avaliação inicial ‱ Obter informaçÔes na sessĂŁo ‱ Habilidades bĂĄsicas de conceituar um caso.
  • 104. Trabalho para o fim do semestre.
  • 105. Jogo
  • 106. ProgramaçÔes de R VariĂĄvel ‱ Reforçam a primeira resposta depois de uma quantidade imprevisĂ­vel de respostas. É o que ocorre com os jogadores e pescadores. A dificuldade de se extinguir tais comportamentos Ă© de que o reforço aumenta Ă  medida que aumentam as respostas. Numero de peixes pescados em um dia dividido pelos minutos NĂșmero de cantadas atĂ© conseguir alguma coisa NĂșmero carteados X as que eu ganhei. Como funciona o comportamento de adição ao jogo.
  • 107. O que estĂĄ presente aqui? E o que influencia o comportamento de jogar? Dia, clima, cueca, local, fĂ©, crença, Ă©poca do ano, pessoas na mesa, tudo, nada e mais um pouco. O que mantĂ©m esse comportamento? O ganho Infrequente.
  • 108. Pensamentos automĂĄticos ‱ É hoje... ‱ Eu NUNCA ganho. ‱ Foi por pouco. ‱ Eu jĂĄ ganhei uma fortuna. ‱ SĂł mais essa vez. ‱ Essa Ă© a Ășltima. ‱ Porque eu? ‱ Quando vai chegar a minha vez? ‱ SĂł falta um pouquinho.
  • 109. Crenças intermediĂĄrias ‱ Estou em uma marĂ© de azar (sorte). ‱ Estava sem minha meia da sorte. ‱ Foi aquele cara que me azarou. ‱ O rapaz das cartaz trapaceou. ‱ Preciso recuperar o que perdi. ‱ Vou reconquistar minha esposa com $. ‱ Vou conseguir (reconhecimento, status, respeito...) ‱ Eu SOU um bom jogador. ‱ Eu sĂł quero quebrar a banca. ‱ Preciso complementar a renda lĂĄ de casa.
  • 110. Crenças centrais ‱ Jogar Ă© melhor que trabalhar. ‱ SĂł sou querido (tenho amigos) aqui. ‱ É o Ășnico lugar onde todos sĂŁo iguais. ‱ SĂł tenho uma chance de ser rico dessa forma. ‱ NĂŁo sirvo pra mais nada.
  • 111. O que “nĂŁo” funciona ‱ Relaxamento  a ansiedade quase nĂŁo Ă© percebida. ‱ Dessensibilização sistemĂĄtica  precisa de relaxamento. ‱ Treino em auto instruçÔes  o pensamento automĂĄtico Ă© mais forte. ‱ Hipnose  sĂŁo muitas as variĂĄveis.
  • 112. O que “talvez” funcione. ‱ Intenção Paradoxal (IP)  aumenta o repertĂłrio comportamental. ‱ Duas regras: – Surpreender o paciente SEMPRE. – Que ele faça justamente o que o trouxe a terapia. Isso funcionaria?
  • 113. HistĂłria do entendimento da adicto ao jogo. Modelo Moral ‱ VĂ­cio, assim como o tabagismo. ‱ Procura o prazer. ‱ É egoĂ­sta. ‱ Fraco ‱ IrresponsĂĄvel ‱ SĂł quer se divertir Modelo mĂ©dico ‱ Alheio a vontade ‱ InevitĂĄvel ‱ Escapa ao controle ‱ compulsivo ‱ AusĂȘncia do jogo ‱ A posição que a pessoa ocupa nesse contĂ­nuo, Ă© resultado de sua aprendizagem social (hĂĄbito). ‱ Jogo problemĂĄtico Modelo dimensional
  • 114. DSM-IV ‱ Preocupação com o jogo (histĂłria de jogos) ‱ Necessidade de jogar mais dinheiro para alcançar a excitação desejada. ‱ Faz esforços repetitivos de controle para deixar ou diminuir o jogar. ‱ Quando tenta deixar de jogar torna-se irritado e inquieto. ‱ Quando perde, tira outro dia para recuperar-se. ‱ Mente quanto a dimensĂŁo do problema. ‱ Perde mais que $ (famĂ­lia, emprego, etc.) ‱ Precisa que outros lhe deem $.
  • 115. Como graduar? ‱ Sim – NĂŁo (vocĂȘ tem jogado?) ‱ Quanto? (1, 2, 3,4... 100,.... 1.000, .... 10.000, 10000 1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 ‱ Quanto tempo sem jogar? ‱ Qualquer resposta que seja positiva a diminuição do jogo. ‱ Essa semana, menos $, nĂŁo.
  • 116. Avaliação Sim NĂŁo O jogo tem feito a sua vida menos feliz? X Chegou a se preocupar com seu jogo? X? Joga para conseguir $ a fim de pagar suas dĂ­vidas? X Joga quando se sente triste? X Joga para relaxar, reduzir a ansiedade? X Joga porque acha que Ă© melhor que os outros? X Joga para se sentir excitado? X Joga porque gosta de se arriscar? X Joga porque tem sorte? X
  • 117. Crença irracional ‱ Acredita que suas chances de ganho sĂŁo maiores do que realmente sĂŁo!!!
  • 118. Tratamento ‱ Terapia aversiva ‱ Exposição externa ‱ Controle de estĂ­mulos ‱ Prevenção de respostas ‱ Condicionamento encoberto ‱ Auto controle ‱ Grupo Prestem atenção nas setinhas vermelhas, elas sĂŁo tĂ©cnicas utilizadas e DEVEM ser mostradas na apresentação do trabalho de vocĂȘs
  • 119. SessĂŁo 1 ‱ Distanciamento do jogo (desintoxicação) ‱ Relaxamento (passivo e ativo) ‱ Identificar outros comportamentos que podem ser adequados. (tarefa de casa tÂŽbĂ©m). ‱ Identificar formas de controle do $ 5/8/2011
  • 120. SessĂŁo 2 ‱ Controle de $ especificamente – e tudo o que vem atrelado a isso. EmoçÔes, sensaçÔes e pensamentos automĂĄticos. ‱ TUDO, TODAS as formas de controle. AtĂ© o nĂșmero do tel dos agiotas!!! ‱ Começar a imaginar como vai se sentir sem entrar no local do jogo. ‱ Reforço de outros comportamentos adequados 12/8/2011
  • 121. SessĂŁo 2b ou 3a ‱ Controle da famĂ­lia ou pessoas prĂłximas. ‱ Adequação e adesĂŁo ao tratamento. ‱ Co-terapeutas (familiares) ‱ Acompanhamento 24x7x12x365x50 ‱ Busca de ajuda ‱ Pensamentos automĂĄticos da famĂ­lia ‱ Reforço de outros comportamentos adequados 11,12 ou 15/8/2011
  • 122. SessĂŁo 3 ‱ Mudança de hĂĄbitos – identificados na sessĂŁo 1 e 2. ‱ Mudança de hĂĄbitos – rotina. ‱ Como isso pode fazer bem a nĂŁo entrar mais em jogos. ‱ Imaginar um dia para a partir de lĂĄ nĂŁo jogar mais. Antes de terminar a terapia, o quĂŁo aversivo isso pode ser? ‱ A falta fez falta? (ligar Ă  famĂ­lia para informaçÔes) ver sessĂŁo 4 Faltou no dia 19/8/2011 Remarcou para o dia 22/08/2011
  • 123. SessĂŁo 4 ‱ Aquisição de habilidades de: – Enfrentamento – Controle – Autocontrole Continuar o controle das possĂ­veis respostas negativas das sessĂ”es anteriores. A falta de confiança influencia no tratamento? Ver sessĂŁo 3 26/8/2011 *
  • 124. SessĂŁo 5 ‱ Habilidades de auto controle: – Reestruturação cognitiva – Exposição progressiva Reforço de outros comportamentos adequados Como vai ser quando ele mudar o comportamento? Como vĂŁo trata-lo? VĂŁo pressiona-lo a jogar? (isso jĂĄ Ă© uma prevenção Ă  recaĂ­da?) 2/9/2011
  • 125. SessĂŁo 6 ‱ Controle de resultados negativos das sessĂ”es anteriores ‱ Reforçamento positivo de respostas adequadas ‱ Como foi o feriado? Reforço de outros comportamentos adequados Faltou no dia 9/9/2011 Remarcou para o dia 16/09/2011
  • 126. SessĂŁo 7 ‱ Busca de grupos de apoio ou outros “conhecidos” que possam querer tratamento. ‱ Reforça de comportamentos adequados. ‱ Inicio do controle de recaĂ­das, e tudo o que vem junto. ‱ Reforço de outros comportamentos adequados 23/9/2011
  • 127. SessĂŁo 7b ou 8a ‱ Re-consulta com a famĂ­lia para levantamento de possĂ­veis problemas correlatos. ‱ Controle dos pensamentos automĂĄticos da famĂ­lia ‱ Reforço de outros comportamentos adequados 30/9/2011
  • 128. SessĂŁo 8 ‱ Identificação dos problemas que “ficaram”. ‱ Delimitação do problema (Ă© o jogo), outras coisas outros momentos (fuga). 7/10/2011
  • 129. SessĂŁo 9 (a cada 15 dias) ‱ Identificação dos problemas que “ficaram”. ‱ Reforço dos comportamentos adequados ‱ Controle de recaĂ­das. ‱ Grupos de apoio (possibilidade de ir junto). 14/10/2011
  • 130. SessĂŁo 10 (ver a resposta de 15 dias) ‱ Aproximação sucessivas : passar perto de onde joga e identificar e controlar as respostas. ‱ Auto controle 28/10/2011
  • 131. SessĂŁo 10b ou 11a ‱ Controle e acompanhamento das respostas familiares e em interação com o cliente. 4/11/2011
  • 132. SessĂŁo 11 (15 /30 dias?) ‱ Pensamentos automĂĄticos remanescentes. ‱ Crenças intermediĂĄrias “estranhas” que podem existir. ‱ Crenças centrais “estranhas” que podem existir. ‱ Reforçamento da mudança das crenças centrais / intermediĂĄrias e pensamentos automĂĄticos. ‱ Controle de recaĂ­das. 11/11/2011
  • 133. SessĂŁo 12 (30 dias?) ‱ Esperanças e expectativas irreais... ‱ Comportamentos de risco... ‱ Limite de proximidade... ‱ A quem e como recorrer quando voltar a vontade de jogar... ‱ Como serĂĄ o natal esse ano? ‱ Mais uma sessĂŁo em 60 dias? 11/12/2011 Perceberam em TODA sessĂŁo houve uma aplicação de tĂ©cnica?
  • 134. SessĂŁo 13? ‱ HĂĄ dependĂȘncia do terapeuta? ‱ PARA QUE ESSA SESSÃO? ‱ O problema foi meu ou dele? ‱ Meu  estudar mais ‱ Dele? O que EU tenho deixado passar para que ele nĂŁo melhore? ‱ Outras estratĂ©gias. ‱ O que aconteceu quando ele mudou o comportamento?
  • 135. Datas Grupos de atĂ© 3 1. PĂąnico e agorafobia__________________ 2. Ansiedade e fobia social __________________ 3. Obsessivo compulsivo __________________ 4. Estresse pĂłs traumĂĄtico __________________ 5. Transtorno afetivos __________________ 6. Transtornos alimentares __________________ 7. Tabagismo __________________ 8. Adicção ao jogo __________________ 9. TDAH __________________ 10. DisfunçÔes sexuais __________________ 11. EstratĂ©gias cognitivo-comportamentais para intervenção em crises __________________
  • 137. ‱ É a anĂĄlise das contingĂȘncias do presente e do passado, que levaram o indivĂ­duo a ter este repertĂłrio comportamental, e da queixa do indivĂ­duo, investigando as causas de origem e manutenção de um comportamento.
  • 138. ‱ Causas de origem: valores internalizados de forma discriminada ou indiscriminada, que nos fazem atuar no presente. ‱ Causas de manutenção: contingĂȘncias do presente que mantĂȘm o comportamento originado anteriormente. É o reforçamento positivo ou negativo proporcionado pelo meio ambiente.
  • 139. ‱ EstĂ­mulos antecedentes, que estĂŁo presentes no momento da emissĂŁo do comportamento. Eles referem-se Ă s ocasiĂ”es nas quais o comportamento ocorre. ‱ O prĂłprio comportamento (ou resposta) que se refere a qualquer ação observĂĄvel e mensurĂĄvel executada por um organismo vivo. Entretanto, a parte do comportamento humano que Ă© frequentemente invisĂ­vel Ă© denominada comportamento encoberto. Nesta categoria incluem-se os atos de pensar e de ler, por exemplo. ‱ Os estĂ­mulos consequentes que ocorrem imediatamente apĂłs o comportamento e que sĂŁo responsĂĄveis pela probabilidade futura da emissĂŁo dessas respostas. Variando-se relação entre um dado comportamento e seus estĂ­mulos consequentes, esse comportamento, no futuro terĂĄ menor ou maior probabilidade de voltar a ocorrer, em situaçÔes semelhantes.
  • 140. O C S R A C M ‱ S= SĂŁo o(s) estĂ­mulo(s) desencadeadore(s) da resposta, que podem ser interno(s) ou externo(s) ao sujeito. ‱ O= Organismo ou o sujeito, com suas predisposiçÔes pessoais, experiĂȘncias passadas, educação, moral, religiosa, etc. Tudo isso funcionando como um filtro para a percepção do estĂ­mulo e a seleção da resposta a ser emitida. ‱ R= É o comportamento emitido, e pode ser em trĂȘs (nĂ­veis) diferentes: ‱ C – cognitivo (pensamentos, ideias, desejos, etc.); ‱ A – respostas autonĂŽmicas ou reflexas (tensĂŁo muscular, sudorese, etc.); ‱ M – motricidade, (como andar, falar, escrever, etc.). ‱ C= As consequĂȘncias da resposta - reforçamento, punição ou extinção. Estas consequĂȘncias podem ser externas ou internas ao indivĂ­duo que se comunica.
  • 141. S O R A Taquicardia Respostas AutonĂŽmicas C Prateleira cheia de doces. Criança mimada M Grito / Choro Motor Ganha o doce C Se chorar ganha doce Cognitivo (S+)
  • 143.
  • 144.
  • 146. ‱ A biblioterapia pode ser conceituada como a prescrição de materiais de leitura com função terapĂȘutica. A prĂĄtica biblioterapĂȘutica pode ser utilizada como um importante instrumento no restabelecimento psĂ­quico de indivĂ­duos com transtornos emocionais. Ela admite a possibilidade de terapia por meio da leitura, contemplando nĂŁo apenas a leitura de histĂłrias, mas tambĂ©m os comentĂĄrios adicionais a ela, e propĂ”e prĂĄticas de leitura que proporcionem a interpretação do texto. ‱ A fundação, no Brasil, da Sociedade Brasileira de Biblioterapia ClĂ­nica pretende formar profissionais especĂ­ficos para que possam exercer a função, com conhecimento de diversas ĂĄreas ligadas ao tema. Busca tambĂ©m, desenvolver pesquisas e açÔes voltadas para este tema, agregando conceitos das ĂĄreas mĂ©dicas e educacionais.
  • 147. ‱ Biblioterapia Ă© um termo criado por mĂ©dicos norte- americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa Ă©poca psiquiatras que acompanhavam as tropas americanas notaram que os soldados feridos, que tinham acesso Ă  leitura, e liam muito durante sua recuperação no hospital, tinham uma evolução melhor, em diferentes tipos de problemas de saĂșde, comparados Ă queles que ficavam sem nada para fazer. ‱ Baseados nessa observação, esses psiquiatras conseguiram um incentivo para dar acesso Ă  leitura a todos os pacientes, ao mesmo tempo que começaram a investigar o efeito da leitura em alguns problemas psiquiĂĄtricos. Na sua investigação, soldados, que tinham um problema comum nas guerras, chamado estresse pĂłs-traumĂĄtico, tambĂ©m se beneficiaram da leitura de livros. Isso popularizou esse tratamento entre mĂ©dicos militares.
  • 148. ‱ O uso da leitura com objetivo terapĂȘutico Ă© antigo, e muitos registros atestam essa utilização. Conforme Alves (1982), no antigo Egito, o FaraĂł RammsĂ©s II mandou colocar no frontispĂ­cio de sua biblioteca a seguinte frase: RemĂ©dios para a alma. Momtet (apud CRUZ,1995), cita que as bibliotecas egĂ­pcias ficavam localizadas em templos denominados de Casas de vida. ‱ Entre os romanos do primeiro sĂ©culo, encontramos em Aulus Cornelius Celsus, palavras de estĂ­mulo ao uso da leitura e discussĂŁo de obras como forma terapĂȘutica. ‱ TambĂ©m os gregos fizeram associação de livros como forma de tratamento mĂ©dico e espiritual ao conceberem suas bibliotecas como a medicina da alma. ‱ JĂĄ, na abadia de SĂŁo Gall, na Idade MĂ©dia, havia a inscrição : Tesouro dos remĂ©dios da alma.
  • 149. ‱ Talvez a primeira referĂȘncia do uso da leitura no tratamento de insĂŽnia seja a lenda das mil e uma noites. Nela a princesa Xerazade, estaria condenada a morrer, porque o Rei Persa Xariar mandava decapitar todas esposas na noite seguinte Ă s nĂșpcias temendo uma traição. Ela escapa da morte contando histĂłrias que fazem o rei dormir. Ansiando para saber o final de cada histĂłria, e agradecido por ela ter resolvido sua dificuldade de dormir, ele poupa a vida da princesa dia apĂłs dia contabilizando mil e uma noites, atĂ© que ele desiste da execução. Hoje em dia muitos especialistas em sono tĂȘm recomendado aos portadores de insĂŽnia para evitar televisĂŁo e computador no final do dia, trocando pelas pĂĄginas de um bom livro. As evidĂȘncias sĂŁo que ler a noite ajuda a reduzir a atividade cerebral, o que auxilia a conciliar o sono.
  • 150. ‱ Para ter alguns benefĂ­cios da leitura, basta começar a ler um bom livro todos os dias. Mas quando se trata de um tratamento com biblioterapia, a estratĂ©gia Ă© mais complexa, e exige uma participação fundamental do terapeuta. No tratamento o terapeuta escolhe os livros que o paciente vai ler – que ele conhece o conteĂșdo – para, em seguida, conversar sobre os conteĂșdos lidos. O paciente pode receber uma recomendação de reler o texto, em situaçÔes especĂ­ficas. Ele pode tambĂ©m ser estimulado a escrever ou desenhar sobre os conteĂșdos lidos. As vezes o biblioterapeuta pode ler os conteĂșdos para o paciente.
  • 151. ‱ NĂŁo somente o ato de ler Ă© benĂ©fico, mas os conteĂșdos tambĂ©m sĂŁo importantes para os resultados esperados. A prĂĄtica da biblioterapia estĂĄ em escolher conteĂșdos, tipos de texto, tamanho e ritmo de leitura, adequados, para o resultado esperado. Por exemplo, a leitura adequada para insĂŽnia Ă© mais lenta e repetitiva. NĂŁo Ă© adequado propor um texto excitante de um romance para isso. Por outro lado, muitas ficçÔes romanceadas podem ajudar na elaboração de conflitos pessoais, e por isso estĂŁo indicadas em diferentes problemas psiquiĂĄtricos. Alguns psicĂłticos, como portadores de esquizofrenia, tĂȘm uma excelente adaptação a poesias e outros textos altamente simbĂłlicos.
  • 152. ‱ Como vincular pensamentos automĂĄticos a leituras? ‱ Como proceder controle estando longe do paciente? ‱ Qual o nĂ­vel de alfabetização do cliente? ‱ Qual a adesĂŁo do paciente a tĂ©cnica? ‱ Quais variĂĄveis devem ser observadas? – Tanto no livro como no paciente?
  • 154. ‱ O quanto vocĂȘ acha que esta sua pulsação? ‱ Escreva em um papel.
  • 155. ‱ Meça sua pulsação. ‱ Preste atenção no seu corpo. ‱ Mais atenção ‱ Atente em cada regiĂŁo especĂ­fica. ‱ O quĂŁo estressado(a) vocĂȘ estĂĄ? De 0 a 10, sendo 0 o mĂ­nimo possĂ­vel estando acordado(a) e 10 o mĂĄximo de stress que vocĂȘ jĂĄ experienciou. ‱PRESTE MUITA ATENÇÃO NO SEU CORPO!
  • 156. Mas antes... ‱ ENTREGAR UMA RESENHA CRÍTICA DO ÚLTIMO LIVRO QUE VOCÊ LEU CONTENDO: – A QUAL DISTÚRBIO ELE SE DIRECIONA – COMO VOCÊ CONVENCERIA SEU CLIENTE A LÊ-LO – CASO ELE NÃO LESSE O QUE VOCÊ FARIA? ‱ OBVIAMENTE, NOME DO LIVRO, NOME DO AUTOR, EDITORA E CUSTO APROXIMADO DO LIVRO ‱ Quando vocĂȘ o leu e porque vocĂȘ leu tal livro. VocĂȘs tem trĂȘs minutos para VALE NOTA!
  • 157. ‱ Agora, quanto vocĂȘ acha que esta sua pulsação? Anote em um papel. ‱ Meça sua pulsação. ‱ Preste atenção no seu corpo. NĂŁo tente relaxar. ‱ Mais atenção ‱ Atente em cada regiĂŁo especĂ­fica. ‱ O quĂŁo estressado(a) vocĂȘ estĂĄ? De 0 a 10, sendo 0 o mĂ­nimo possĂ­vel estando acordado(a) e 10 o mĂĄximo de stress que vocĂȘ jĂĄ experienciou. ‱PRESTE MUITA ATENÇÃO NO SEU CORPO!
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  • 212. Escreva o quanto vocĂȘ acha que esta sua pulsação?
  • 213. ‱ Preste atenção no seu corpo. NĂŁo tente relaxar. ‱ Mais atenção ‱ Atente em cada regiĂŁo especĂ­fica. ‱ O quĂŁo estressado(a) vocĂȘ estĂĄ? De 0 a 10, sendo 0 o mĂ­nimo possĂ­vel estando acordado(a) e 10 o mĂĄximo de stress que vocĂȘ jĂĄ experienciou. ‱PRESTE MUITA ATENÇÃO NO SEU CORPO! ‱Meça sua pulsação. ‱Quanto foi a diferença?
  • 214. ‱ Em ambientes educacionais e empresariais, o treinamento em biofeedback Ă© uma ferramenta para o desenvolvimento de relaxamento profundo e gerenciamento do stress, processos que sĂŁo importantes na prevenção das doenças relacionadas ao stress. Em ambientes clĂ­nicos esses e outros processos de auto regulação adquiridos atravĂ©s do treinamento em biofeedback podem ser usados para reduzir ou eliminar sintomas de desordens orgĂąnicas ou relacionadas ao stress, para recuperar funçÔes musculares e reduzir a dor resultante de um ferimento ou doença. Na clĂ­nica, o treinamento em biofeedback pode ser a modalidade terapĂȘutica principal ou pode ser usado com outras intervençÔes terapĂȘuticas tais como, aconselhamento de estilo de vida, treinamento em dessensibilização, reestruturação cognitiva ou psicoterapia. Em todas as aplicaçÔes a meta do treinamento em biofeedback Ă© a auto-regulação. Aprendendo como controlar tanto os processos fĂ­sicos quanto mentais, o organismo Ă© levado a um funcionamento melhor e mais saudĂĄvel.
  • 215. Procedimentos e Processos ‱ O treinamento em biofeedback começa com um instrumento sensĂ­vel destinado Ă  medir um processo fisio-lĂłgico especĂ­fico, por exemplo, a atividade elĂ©trica do sistema mĂșsculo-esquelĂ©tico. O instrumento de biofeedback Ă© conectado ao mĂșsculo com sensores colocados sobre a pele; ele amplifica a resposta fisiolĂłgica e a converte em informaçÔes significativas, usualmente um som ou sinal visual que Ă© mostrado para a pessoa. A pessoa usa a informação como um guia enquanto pratica uma variedade de procedimentos para reduzir a tensĂŁo muscular. Um instrumento de biofeedback Ă© como um espelho especial que provĂȘ informaçÔes sobre processos internos do organismo dos quais a pessoa pode nĂŁo estar ciente ou achar difĂ­cil regular.
  • 216. ‱ Tipicamente, processos de respiração profunda, relaxamento e visualização sĂŁo usados com o retorno da informação, apesar de procedimentos especĂ­ficos de treinamento variarem de acordo com o propĂłsito do treinamento ou terapia. ‱ Aprender a mudar funçÔes fisiolĂłgicas Ă© uma meta, e como em todas as metas, prĂĄtica e conhecimentos sĂŁo essenciais. ‱ A auto-regulação dos processos corporais Ă© possĂ­vel porque a mente e o corpo interagem. Para entender o quanto Ă© poderosa a conexĂŁo da mente com o corpo imagine o que acontece dentro do seu corpo quando vocĂȘ se depara com uma serpente negra. A primeira resposta da preparação corporal Ă© uma liberação de adrenalina e outras reaçÔes que preparam o seu corpo para a luta ou fuga; entĂŁo vocĂȘ descobre que a serpente, era somente uma mangueira de jardim! Ou lembre-se do que acontece Ă  mente e ao corpo quando vocĂȘ estĂĄ apressado para um encontro importante e fica preso em um engarrafamento de trĂąnsito que nĂŁo anda. A mente percebe o estressor e o corpo responde.
  • 217. ‱ Processos cerebrais bem conhecidos governam a resposta fisiolĂłgica para atividades mentais tais como o stress. Quando o stress se mantĂ©m, sintomas fisiolĂłgicos podem se desenvolver. AtravĂ©s do relaxamento e gerenciamento de stress, contudo outros processos cerebrais sĂŁo acessados com a redução na reação de stress e habilitam o corpo para a recuperação. Porque mente e corpo interagem, podemos guiar o corpo em direção Ă  saĂșde quando stress, doenças ou ferimentos tenham bloqueado a tendĂȘncia corporal natural para permanecer saudĂĄvel. Instrumentos de biofeedback sĂŁo importantes enquanto se aprende auto-regulação porque, como o reflexo de um espelho, a retroalimentação do instrumento ajudarĂĄ o cliente a ganhar controle de processos mentais e psicofisiolĂłgicos que maximizam o funcionamento Ăłtimo do organismo. A instrumentação de biofeedback nĂŁo serĂĄ mais necessĂĄria quando as habilidades de auto- regulação forem dominadas, como o espelho em um estĂșdio de dança que nĂŁo mais Ă© necessĂĄrio quando o dançarino dominou suas tĂ©cnicas.
  • 218. ‱ Os elementos chaves no treinamento em biofeedback que fazem a autoregulação possĂ­vel sĂŁo a interação mente/corpo, o retorno de informaçÔes, aumento da conscientização e a prĂĄtica. Em muitas aplicaçÔes a habilidade de relaxamento profundo Ă© tambĂ©m essencial, porque o relaxamento promove saĂșde e ajuda no tratamento e prevenção de muitos distĂșrbios. Em outras aplicaçÔes, tais como a recuperação da função muscular depois de ferimentos, a ferramenta primordial Ă© feedback, com um terapeuta funcionando como um treinador, e ensinando tĂ©cnicas para uma melhoria de performance. O aparentemente simples processo de feedback facilita a aprendizagem e aquisição de tĂ©cnicas de auto-regulação que se tornam hĂĄbitos de vida.
  • 219. Instrumentos de Biofeedback e suas AplicaçÔes ‱ Instrumentos de biofeedback sĂŁo altamente sensĂ­veis e monitoram processos fisiolĂłgicos. Sinais fisiolĂłgicos vindos do corpo sĂŁo amplificados por instrumentos de feedback e convertidos em informação Ăștil. O instrumento de biofeedback poderĂĄ ter um medidor, luzes, tela de computador ou tom sonoro.
  • 220. Feedback de TensĂŁo Muscular ‱ A eletromiografia (EMG) mensura a atividade elĂ©trica dos mĂșsculos esquelĂ©ticos, monitorando com sensores localizados na pele, sobre mĂșsculos apropriados. Feedback de EMG Ă© usado para treinamento de relaxamento geral e Ă© a modalidade primĂĄria para tratamento da cefaleia de tensĂŁo, bruxismo e problemas da articulação tĂȘmporo-mandibular, dor crĂŽnica, espasmo muscular, paralisia parcial ou outras disfunçÔes musculares devidas a ferimentos, contusĂ”es ou distĂșrbios congĂȘnitos. Reabilitação fĂ­sica atravĂ©s da reeducação neuro-muscular Ă© uma importante aplicação do feedback eletromiogrĂĄfico.
  • 221. Feedback Termal (fluxo sanguĂ­neo) ‱ Instrumentos de feedback termal mensuram o fluxo sanguĂ­neo na pele. Quando os pequenos vasos na pele se dilatam, o fluxo sanguĂ­neo e a temperatura aumentam, e quando esses vasos se contraem, o fluxo sanguĂ­neo e a temperatura diminuem. Os vasos nos dedos sĂŁo particularmente sensĂ­veis ao stress (vasoconstricção ) e relaxamento (vasodilatação). Desta maneira o feedback de temperatura dos dedos Ă© uma ferramenta Ăștil em treinamento de relaxa-mento. Feedback de fluxo sanguĂ­neo Ă© tambĂ©m usado no tratamento dos distĂșrbios vasculares especĂ­ficos, incluindo enxaqueca, doença de Raynaud, hipertensĂŁo essencial , complicaçÔes vasculares de outras doenças como a Diabetes.
  • 222. Feedback de reação eletro-dĂ©rmica ‱ Os instrumentos de feedback de reação eletro-dĂ©rmica (RED) mensuram a condutividade da pele dos dedos e palmas das mĂŁos. O RED Ă© altamente sensĂ­vel Ă s emoçÔes em algumas pessoas. Feedback RED tem sido usado no tratamento da sudorese excessiva (hyperhydrosis) e condiçÔes dermatolĂłgicas relacionadas, e para relaxamento e treinamento em dessensibilização.
  • 223. Feedback de Onda Cerebral ‱ O eletroencefalĂłgrafo (EEG) monitora atividade das ondas cerebrais a partir de sensores colocados no couro-cabeludo. TĂ©cnicas de Biofeedback de EEG (tambĂ©m conhecido como Neurofeedback) sĂŁo utilizadas no tratamento da epilepsia, distĂșrbio de dĂ©ficit de atenção em crianças (ADD), alcoolismo, dependĂȘncia quĂ­mica e outros distĂșrbios devidos Ă  drogadição, traumatismo craniano, desordens de sono e insĂŽnia, depressĂŁo e distĂșrbio do PĂąnico.
  • 224. Exemplos de AplicaçÔes TĂ­picas do Biofeedback ‱ Em Psicologia: ‱ Tratamento do Stress Tratamento de Doenças PsicossomĂĄticas Tratamento do DistĂșrbio do DĂ©ficit de Atenção Treinamento de Relaxamento Treinamento de "Peak Performance" para Atletas e Executivos de alto nĂ­vel Tratamento do PĂąnico Tratamento da InsĂŽnia Em Odontologia: ‱ Tratamento do Bruxismo (hĂĄbito de ranger os dentes durante a noite) Tratamento da Nevralgia do TrigĂȘmeo Tratamento de DistĂșrbios da ATM (Articulação Temporo- Mandibular).
  • 225. ‱ Em Fisioterapia: ‱ Tratamento da IncontinĂȘncia Fecal e UrinĂĄria Tratamento da Dor Patelo-Femural Tratamento pĂłs OperatĂłrio do Joelho Tratamento da Dor em Membro Fantasma Tratamento da Dor CrĂŽnica das Costas. Em Neurologia: ‱ Recuperação pĂłs TCE (Traumatismo CrĂąneo-EncefĂĄlico) Recuperação pĂłs AVC (Acidente Vascular Cerebral) Tratamento da Enxaqueca Tratamento da CefalĂ©ia de TensĂŁo Tratamento de DisfunçÔes Neuro-Musculares Em Ergonomia: ‱ Ajuste ErgonomĂ©trico de EstaçÔes de Trabalho Ajuste ErgonomĂ©trico de ConsultĂłrios DentĂĄrios Treinamento em Atenção CinestĂ©sica no Local de Trabalho DiagnĂłstico, Prevenção e Tratamento das LER (LesĂ”es por Esforço Repetitivo)
  • 226.
  • 228. Imaginação!!! ‱ Reforçamento positivo encoberto (RPE) ‱ Reforçamento negativo encoberto (RNE) ‱ Sensibilização encoberta (SE) ‱ Extinção encoberta (EE) ‱ Custo de resposta encoberta (CRE) ‱ Modelação encoberta (ME) ‱ Parada de pensamento (PP) ‱ “TrĂ­ade” de auto controle (TA) parada + relaxamento + reforço positivo.
  • 229. Comportamentos antecedentes e consequĂȘncias. ‱ Ambiente controla o comportamento. ‱ A consequĂȘncia pode ser +, -, ignorar. ‱ NÂș de reforços ‱ Intervalo entre ensaios ‱ Reforço imediato ‱ Programas de reforçamento. – 1Âș ensaio + reforçamento – 2Âș ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem – 3 Âș ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem – 4 Âș ensaio + um minuto em branco ou apagar a imagem – 5Âș ensaio + reforçamento Imagine uma cena reforçadora / punitiva que tenha base na realidade.
  • 230. Auto controle ‱ Um grupo de tĂ©cnicas. ‱ Resumidamente o cliente pensa e age como duas pessoas, uma “faz” o problema e o outro “controla/ensina” o primeiro. ‱ O 2Âș pode ser um cientista, professor ou outro de valor social reconhecido pelo 1Âș
  • 231. ‱ 1ÂȘ etapa – auto registro ‱ 2ÂȘ etapa – auto avaliação, estabelecimento de metas (reais), ‱ Auto atribuição, o que depende de mim e de externas a mim; em todas as situaçÔes e em uma Ășnica, +’s ou –’s, – Atuação real – ExperiĂȘncia vicĂĄria – PersuasĂŁo verbal – Estados fisiolĂłgicos ‱ 3ÂȘ etapa – auto reforço
  • 233. Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP (Kohlenberg e Tsai, 2001) “Quando penso naqueles pacientes que eu vi experimentarem uma grande mudança, eu sei que o fogo estava na relação terapĂȘutica.... Havia luta e medo, proximidade, amor e terror. Havia intimidade e afronta, apreensĂŁo e vergonha...era uma jornada significativa, mais para o paciente que vinha buscar ajuda mas, de fato, para ambos os participantes. Era um processo que percorria todo o desenrolar da terapia e deixava a ambos, paciente e terapeuta, alterados pela experiĂȘncia... A relação terapĂȘutica estĂĄ no prĂłprio centro da Psicoterapia e Ă© o veĂ­culo atravĂ©s do qual a mudança terapĂȘutica acontece.” (Greben, 1981, p. 453-454)
  • 234. Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP EXEMPLOS CRB1 CRBs - Comportamentos Clinicamente Relevantes CRB1- Problemas do cliente que ocorrem na sessĂŁo 1-Uma mulher cujo padrĂŁo Ă© mergulhar em relacionamentos inatingĂ­veis, apaixona-se pelo terapeuta. 2-Um homem, com ansiedade para falar, “congela” e nĂŁo consegue se comunicar com o terapeuta na sessĂŁo.
  • 235. Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP EXEMPLOS CRB1 3-Uma cliente cujo problema Ă© nĂŁo ter amigos e que afirma “nĂŁo saber conquistĂĄ-los” exibe comportamentos como: evitar contato visual, responder a perguntas falando excessivamente, de modo impreciso, tem uma “crise” atrĂĄs da outra, exige ser cuidada, fica enfurecida se o terapeuta nĂŁo lhe fornece todas as respostas, e frequentemente queixa-se de que o mundo nĂŁo se importa com ela e lhe reservou a pior parte.
  • 236. Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP EXEMPLOS CRB1 4 -Uma mulher, que foi abandonada por pessoas que “se cansam” dela, inicia temas novos ao final da sessĂŁo, freqĂŒentemente ameaça se matar e apareceu bĂȘbada na casa do terapeuta no meio da noite . 5- Um homem que se descreve como “eremita” diz que gostaria de construir uma relação de intimidade, estĂĄ hĂĄ trĂȘs anos em terapia e continua periodicamente a brincar com seu terapeuta afirmando que este sĂł se interessa pelo dinheiro do cliente e secretamente o rejeita.
  • 237. Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP CRB2 ‱ CRB2 Progressos do cliente que ocorrem na sessĂŁo ‱ Baixa probabilidade de aparecimento quando ainda ocorre CRB1
  • 238. Psicoterapia AnalĂ­tica Funcional -FAP CRB3 ‱ CRB3 InterpretaçÔes do comportamento segundo o cliente ‱ Fala do cliente sobre seu prĂłprio comportamento, o que inclui “interpretaçÔes” e “dar razĂ”es”. ‱ Envolve a observação e interpretação do prĂłprio comportamento e dos estĂ­mulos reforçadores, discriminativos e eliciadores associados a ele.
  • 239. TÉCNICA TERAPÊUTICA: AS CINCO REGRAS ‱ REGRA 1: Prestar atenção aos CRBs ‱ REGRA 2: Evocar CRBs ‱ REGRA 3: Reforçar CRBs ‱ REGRA 4: Observar os efeitos potencialmente reforçadores do comportamento em relação aos CRBs do cliente ‱ REGRA 5: Fornecer interpretaçÔes de variĂĄveis que afetam o comportamento do cliente
  • 240. A Divindade dos Homens Uma velha lenda hindu conta que, numa Ă©poca imemorial, todos os Homens da Terra eram deuses, mas os homens pecaram e abusaram tanto do Divino que Brahma, o deus de todos os deuses, decidiu que a divindade fosse Retirada dos homens e escondida em algum lugar onde jamais fosse encontrada. Um dos deuses disse: "EntĂŁo vamos enterrĂĄ-la profundamente na terra". Brahma replicou: "NĂŁo o homem pode escavar a terra atĂ© encontrĂĄ-lo". Outro deus disse: "EntĂŁo, vamos jogĂĄ-lo no oceano mais profundo". Brahma nĂŁo concordou: "NĂŁo, o homem aprenderĂĄ a mergulhar e um dia vai encontrĂĄ-la". Um terceiro deus sugeriu: "Por que nĂŁo escondĂȘ-la na montanha mais alta?" Brahma entĂŁo disse: "NĂŁo, o homem pode escalĂĄ-la. Tenho um lugar melhor. Vamos escondĂȘ-la no interior do prĂłprio homem. Ele nunca vai pensar em procurĂĄ-la lĂĄ". Do livro: Qualidade Começa em Mim - Manual NeurolingĂŒĂ­stico de Liderança e Comunicação Dr. Tom Chung - Editora Tempo/Maltese
  • 241. Psicologia Comportamental- Cognitiva ‱ A Psicologia Comportamental-Cognitiva vem ganhando espaço dentre as diversas abordagens teĂłricas, principalmente pela sua objetividade e eficĂĄcia terapĂȘutica, o que pode ser considerado uma vantagem no tratamento de diversos problemas, assim como de alguns transtornos psiquiĂĄtricos.
  • 243. Atendimento PsicolĂłgico ‱ É realizado de forma ativa, estruturada, de prazo limitado, ajudando as pessoas na realização de modificaçÔes desejadas em seu comportamento, concentrando-se sobretudo na oportunidade de lhes oferecer uma aprendizagem adaptativa e que lhes proporcione uma melhoria na qualidade de vida.
  • 244. Entrevista Comportamental: ‱ Delimitar quais as queixas/problemas apresentados; ‱ Desenvolvimento do problema; ‱ Descrição do comportamento-problema (AnĂĄlise funcional, contextos e variĂĄveis moduladoras, fatores mantenedores); ‱ Evitação; ‱ Recursos de enfrentamento e outras qualidades; ‱ Expectativas com relação ao tratamento.
  • 245. Atendimento Ă  crianças ‱ -Pais como mediadores das intervençÔes preventivas e terapĂȘuticas. ‱ -SĂŁo realizadas entrevistas com os pais, orientaçÔes que visam a psicoeducação e a discussĂŁo de estratĂ©gias a serem implementadas, objetivando a minimização das queixas apresentadas.
  • 246. Objetivos da orientação de pais: ‱ - introduzir mudanças nos aspectos do contexto que estejam relacionados com o inĂ­cio do comportamento-problema ou das dificuldades que afetam o bom desenvolvimento e a correta adaptação da criança;
  • 247. Objetivos da orientação de pais: ‱ - capacitar as pessoas envolvidas no processo de habilidades e recursos, afim de que possam tratar e prevenir, de forma adequada, o maior nĂșmero possĂ­vel de situaçÔes relacionadas com o inĂ­cio do comportamento problema.
  • 248. Caso ClĂ­nico: - Criança atendida na clĂ­nica-escola da Universidade Federal de UberlĂąndia. Trata-se de uma criança de seis anos, sexo masculino, filho Ășnico, adotivo. A iniciativa pelo tratamento psicolĂłgico partiu dos pais, que apresentaram como queixas iniciais agressividade, dificuldades na alimentação (comer pouco e devagar) e suspeita de transtorno de dĂ©ficit de atenção/hiperatividade (TDH).
  • 249. Atendimento aos pais: ‱ Com os pais realizou-se a conceitualização do caso, que forneceu dados para as orientaçÔes, formulaçÔes de novas estratĂ©gias para lidar com as queixas apresentadas Algumas tĂ©cnicas utilizadas foram a construção de quadros de regras e outro de reforço para o comportamento alimentar, crenças distorcidas sobre a adoção, hiperatividade e outras questĂ”es foram trabalhadas.
  • 250. Atendimento Ă  criança: ‱ Formulou-se a “caixinha de terapia”, que continha os problemas da criança, suas qualidades e as soluçÔes dos problemas apontados pela criança e seus pais. Ensinou- se estratĂ©gias para que o garoto lidasse com a agressividade, bem como para que seu comportamento alimentar se tornasse adequado. Utilizamos recursos como fantoches, role playing, encenaçÔes, brincadeiras, quadro de regras para a terapia, entre outros.
  • 251. Resultados e ConclusĂŁo: ‱ Ao longo das sessĂ”es foi descartada a hipĂłtese de TDAH e verificamos que a implantação de regras consistentes foi suficiente para adequar o comportamento da criança. ‱ Os tambĂ©m apresentaram mudanças em relação as estratĂ©gias utilizadas para intervenção e educação do filho.
  • 253. Objetivo do Grupo Capacitar o indivĂ­duo a usar habilidades prĂłprias para enfrentamento da doença e suas vicissitudes.
  • 254. TCC em Grupos ‱ A terapia grupal, pode ser uma alternativa aparentemente mais prĂĄtica e menos custosa para serviços de atendimento. ‱ A TCC em grupo pode apoiar a regulação da atenção em pacientes em tratamento mĂ©dico; ‱ A TCC grupal deve ser feita de modo mais intensivo em termos de frequĂȘncia de sessĂ”es para apresentar o mesmo desempenho de uma TCC individual (Peterson et al., 1995).
  • 255. Dificuldades ‱ Poucos estudos sobre a prĂĄtica da TCC em grupo; ‱ Geralmente estĂĄ indicada para lidar com medos e pensamentos irrealistas (fobias); ‱ Lidar com grupo aberto; ‱ Considerar deficiĂȘncias fĂ­sicas decorrentes da doença.
  • 256. Estrutura do Grupo ‱ Coordenado por duas estagiĂĄrias e uma psicĂłloga concomitantemente; ‱ Contempla mulheres que foram acometidas pelo cĂąncer; ‱ SessĂ”es semanais em regime aberto.
  • 257. Estrutura das sessĂ”es ‱ Apresentação dos participantes; ‱ Apresentação do Modelo Cognitivo; ‱ Objetivo do grupo; ‱ Desenvolver um tema especĂ­fico a partir dos relatos que surgem, segundo as tĂ©cnicas da Abordagem. ‱ Relaxamento; ‱ Fechamento (feedback e cartĂ”es de enfrentamento).
  • 258. TĂ©cnicas prevalentes ‱ Modelagem participativa; ‱ Reestruturação de pensamentos (Pensamentos AutomĂĄticos); ‱ Reestruturação de crenças; ‱ Psicoeducação combinada Ă  discussĂ”es que promovam abertura pessoas e o trabalho de integração.
  • 259. PercepçÔes da prĂĄtica ‱ Solidariedade gerada pela coesĂŁo grupal; ‱ Aprendizagens indiretas; ‱ ImportĂąncia da empatia; ‱ EficĂĄcia abordagem empĂ­rico colaborativa para o alcance do otimismo realista; ‱ Geralmente as questĂ”es de angĂșstia psicolĂłgica nĂŁo sĂŁo diretamente relacionadas Ă  doença (cĂąncer como catalisador).