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O juiz injusto
A Parábola do Juiz Iníquo, muitas vezes chamada de A História da
Viúva Importuna, ensina sobre a oração. Vamos começar por
entender as duas personagens da história.
O juiz
O juiz na parábola não é um homem honrado.
Segundo a descrição de Jesus, trata-se de
alguém que não teme a Deus nem respeita
os outros. Não tem senso de honra e
nenhuma vergonha. A argumentação
“atenda a esta viúva em necessidade”
não tem nenhum efeito nele.
A viúva
As viúvas, na Palestina do primeiro século e
em todo o Antigo
Testamento
estavam sujeitas
às situações mais vulneráveis. Eram
consideradas um símbolo do inocente, do
impotente e do oprimido.
Como a viúva está trazendo seu caso diante do
juiz e não a um tribunal, poderia dizer respeito
a alguma questão financeira, uma dívida
que ela tinha a receber ou para solicitar
uma parte da herança que lhe fora retida. O
fato de ela procurar um juiz indica que
provavelmente não tinha filho, irmão ou outro
homem da sua família que falasse por ela, pois se
As Histórias que Jesus Contou
A parábola
[Jesus] Contou-lhes ainda uma parábola
para mostrar a necessidade de orar
sempre, sem jamais esmorecer.” Ele
disse: “Havia numa cidade um juiz que
não temia a Deus e não tinha
consideração para com os homens.
Nessa mesma cidade, existia uma viúva
que vinha a ele, dizendo: ‘Faz-me justiça
contra o meu adversário.’” (Lucas 18:1-3)
O que temos é uma viúva desprotegida,
mas, mesmo assim, muito valente, vindo
diante do juiz iníquo. Ela lhe pede para
avaliar seu caso, para lhe fazer justiça
contra seu adversário. Ela já havia
retornado várias vezes e em todas elas
fora rejeitada e nenhuma ajuda lhe fora
dada.
“Durante muito tempo ele se recusou.
Depois pensou consigo mesmo:
‘Embora eu não tema a Deus, nem
respeite os homens, contudo, já que
essa viúva está me dando fastio, vou
fazer-lhe justiça, para que não venha
por fim esbofetear-me.’” (Lucas 18:4-5)
houvesse parentes do sexo masculino, eles provavelmente teriam se
apresentado ao juiz em seu nome.
Pelo contexto da história, entende-se que ela tinha razão, e está
buscando o que lhe cabe por direito. Os discípulos, a quem a parábola
foi contada originalmente, entendiam que a mulher era uma desvalida,
sem recursos nem ninguém que a
defendesse.
Ficou claro para o magistrado que ela não tinha intenção de parar de
clamar por justiça. Ele admite que não se importa com Deus nem com
a opinião dos homens, mas não quer ser constantemente
incomodado por aquela mulher. Portanto, ele decide lhe conceder
justiça, não por bondade ou compaixão, nem mesmo porque seria a
coisa certa a fazer. Toma essa decisão por estar cansado e
aborrecido da insistência da viúva.
Jesus chega então ao que está tentando ensinar:
“E disse o Senhor: Escutai o que diz esse juiz iníquo. E Deus não faria
justiça a seus eleitos que clamam a ele dia e noite, mesmo que os faça
esperar?’” (Lucas 18:6-7)
A parábola fala da necessidade de orar e não desfalecer caso nossas
orações não sejam atendidas imediatamente. A perseverança na
oração é uma lição da parábola, mas não é a única.
Lucas inclui a história logo após o discurso de Jesus sobre a volta do
Filho do Homem.
“Então disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um dos
dias do Filho do homem, mas não o vereis.’” (Lucas 17:22)
Jesus diz aos Seus discípulos que chegaria o tempo em que
desejariam ver o dia da Sua volta, mas não o veriam. Depois disso,
Lucas começa a contar a história sobre o juiz e a viúva. O contexto da
parábola é a esperança ainda não realizada da vinda do Filho do
Homem. A essência da sua mensagem é que não deveríamos nos
deixar abater na espera dos cumprimentos das promessas de Deus,
mas, enquanto esperamos, devemos continuar a orar em fé, sabendo
que Deus não deixará de nos responder. Como disse Jesus:
“E Deus não faria justiça a seus eleitos que clamam a ele dia e noite,
mesmo que os faça esperar? Digo-vos que lhes fará justiça muito em
breve.” (Lucas 18:7)
Então Jesus faz uma pergunta bastante séria:
“Mas quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?”
(Lucas 18:8)
É algo a pensar. Quando Jesus voltar, encontrará gente de fé, que
perseverou, que confiou e acreditou? Encontrará cristãos ainda fiéis a
Ele?
Devemos ser persistentes em nossas vidas de oração. Devemos ser
tenazes, determinados em orar, orar regularmente e continuar a orar
em fé, mesmo quando não recebemos a resposta rapidamente. Assim
como a mulher que veio com toda ousadia diante do juiz, devemos
nos apresentar confiantes diante do Senhor em oração.
Não devemos perder a fé se nossas orações não forem atendidas
imediatamente. Somos instruídos a não esmorecer. Jesus nos diz
para seguir em fé e confiança sabendo que Deus é um juiz justo,
generoso e um pai amoroso que nos atenderá segundo a Sua vontade
em Seu tempo.
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O Juiz Iníquo e a Viúva Importuna

  • 1. O juiz injusto A Parábola do Juiz Iníquo, muitas vezes chamada de A História da Viúva Importuna, ensina sobre a oração. Vamos começar por entender as duas personagens da história. O juiz O juiz na parábola não é um homem honrado. Segundo a descrição de Jesus, trata-se de alguém que não teme a Deus nem respeita os outros. Não tem senso de honra e nenhuma vergonha. A argumentação “atenda a esta viúva em necessidade” não tem nenhum efeito nele. A viúva As viúvas, na Palestina do primeiro século e em todo o Antigo Testamento estavam sujeitas às situações mais vulneráveis. Eram consideradas um símbolo do inocente, do impotente e do oprimido. Como a viúva está trazendo seu caso diante do juiz e não a um tribunal, poderia dizer respeito a alguma questão financeira, uma dívida que ela tinha a receber ou para solicitar uma parte da herança que lhe fora retida. O fato de ela procurar um juiz indica que provavelmente não tinha filho, irmão ou outro homem da sua família que falasse por ela, pois se As Histórias que Jesus Contou
  • 2. A parábola [Jesus] Contou-lhes ainda uma parábola para mostrar a necessidade de orar sempre, sem jamais esmorecer.” Ele disse: “Havia numa cidade um juiz que não temia a Deus e não tinha consideração para com os homens. Nessa mesma cidade, existia uma viúva que vinha a ele, dizendo: ‘Faz-me justiça contra o meu adversário.’” (Lucas 18:1-3) O que temos é uma viúva desprotegida, mas, mesmo assim, muito valente, vindo diante do juiz iníquo. Ela lhe pede para avaliar seu caso, para lhe fazer justiça contra seu adversário. Ela já havia retornado várias vezes e em todas elas fora rejeitada e nenhuma ajuda lhe fora dada. “Durante muito tempo ele se recusou. Depois pensou consigo mesmo: ‘Embora eu não tema a Deus, nem respeite os homens, contudo, já que essa viúva está me dando fastio, vou fazer-lhe justiça, para que não venha por fim esbofetear-me.’” (Lucas 18:4-5) houvesse parentes do sexo masculino, eles provavelmente teriam se apresentado ao juiz em seu nome. Pelo contexto da história, entende-se que ela tinha razão, e está buscando o que lhe cabe por direito. Os discípulos, a quem a parábola foi contada originalmente, entendiam que a mulher era uma desvalida, sem recursos nem ninguém que a defendesse.
  • 3. Ficou claro para o magistrado que ela não tinha intenção de parar de clamar por justiça. Ele admite que não se importa com Deus nem com a opinião dos homens, mas não quer ser constantemente incomodado por aquela mulher. Portanto, ele decide lhe conceder justiça, não por bondade ou compaixão, nem mesmo porque seria a coisa certa a fazer. Toma essa decisão por estar cansado e aborrecido da insistência da viúva. Jesus chega então ao que está tentando ensinar: “E disse o Senhor: Escutai o que diz esse juiz iníquo. E Deus não faria justiça a seus eleitos que clamam a ele dia e noite, mesmo que os faça esperar?’” (Lucas 18:6-7) A parábola fala da necessidade de orar e não desfalecer caso nossas orações não sejam atendidas imediatamente. A perseverança na oração é uma lição da parábola, mas não é a única. Lucas inclui a história logo após o discurso de Jesus sobre a volta do Filho do Homem. “Então disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem, mas não o vereis.’” (Lucas 17:22) Jesus diz aos Seus discípulos que chegaria o tempo em que desejariam ver o dia da Sua volta, mas não o veriam. Depois disso,
  • 4. Lucas começa a contar a história sobre o juiz e a viúva. O contexto da parábola é a esperança ainda não realizada da vinda do Filho do Homem. A essência da sua mensagem é que não deveríamos nos deixar abater na espera dos cumprimentos das promessas de Deus, mas, enquanto esperamos, devemos continuar a orar em fé, sabendo que Deus não deixará de nos responder. Como disse Jesus: “E Deus não faria justiça a seus eleitos que clamam a ele dia e noite, mesmo que os faça esperar? Digo-vos que lhes fará justiça muito em breve.” (Lucas 18:7) Então Jesus faz uma pergunta bastante séria: “Mas quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?” (Lucas 18:8) É algo a pensar. Quando Jesus voltar, encontrará gente de fé, que perseverou, que confiou e acreditou? Encontrará cristãos ainda fiéis a Ele? Devemos ser persistentes em nossas vidas de oração. Devemos ser
  • 5. tenazes, determinados em orar, orar regularmente e continuar a orar em fé, mesmo quando não recebemos a resposta rapidamente. Assim como a mulher que veio com toda ousadia diante do juiz, devemos nos apresentar confiantes diante do Senhor em oração. Não devemos perder a fé se nossas orações não forem atendidas imediatamente. Somos instruídos a não esmorecer. Jesus nos diz para seguir em fé e confiança sabendo que Deus é um juiz justo, generoso e um pai amoroso que nos atenderá segundo a Sua vontade em Seu tempo. www.freekidstories.org Text © TFI. Images on pages 1 – 3 © FreeBibleImages; used under Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License. Image on page 4 (foreground) courtesy of pngimg.com. Used under Creative Commons 4.0 BY-NC license. Background image in public domain.