I)Cena Extra: Sofá
II)Cena Extra: Cortina
III)Cena Extra: Paulo e Esther se desentendem em Itaipava
IV)Cena Extra: Paulo e Esther cozinham em Itaipava.
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Fanfic Fina Estampa: Cenas Extras
1. I) Cena Extra – Sofá.
Paulo diz para Esther depois que ela o repreende por ter “humilhado” a modelo ao dar
em cima dele:
- É que mulher pra mim só tem uma...
- Ah é? E quem é a felizarda?
- Vem cá que eu te explico...
- Amor, agora não, não posso...
- Vem cá, vai...
- Paulo eu não posso... – Paulo segura a cintura de Esther e a leva até uma sala por trás
do palco do desfile. Ele a beija no pescoço, a segurando por trás e eles caminham até o
sofá, até caírem sobre ele.
- Paulo! Se o pessoal passa e vê a gente aqui?
- Meu Deus! Marido transando com a esposa? Um escândalo! – Paulo se diverte e beija
várias vezes o pescoço e os lábios de Esther. – Notícias no mundo todo, fofocas! –
Esther se levanta e fica de frente para Paulo. Ele diz:
- Te amo, sabia?
- Você me fala isso há 18 anos.
- E eu vou falar até morrer...
- Eu também te amo. – Esther diz e o beija apaixonadamente. - ...Muito. – Ela tenta se
desprender dos braços de Paulo, mas ele não deixa.
- Ei, ei...Espera. Está tudo correndo bem lá fora. Que tal se a gente ficar aqui um
tempinho...
- Não Paulo, esse desfile não pode esperar...
- Mas quem disse que vamos abandonar o desfile? Não se preocupa. Desliga um pouco
disso tudo, só por alguns instantes, hein? – Paulo diz e se aproxima dela, que ainda
estava sentada com as pernas sobre as dele. Ele a puxa para mais perto de seus braços e
segura a nuca dela, trazendo seu rosto para perto dele. Esther não resiste e se entrega às
carícias de Paulo. Um beijo intenso e demorado se inicia e eles caem novamente no
sofá, quando de repente um dos ajudantes entram na sala e Esther se assusta:
- Paulo! Espera... Olha as pessoas entrando aqui...
- Tá bom...Me espera aqui, não foge. – Paulo sai apressado e animado até a porta que
separava o salão da sala em que estavam, e diz:
- Pessoal, vou fechar a porta aqui. Alguém quer pegar alguma coisa importante?
Algumas pessoas entram e retiram algumas caixas e saem da sala.
- Alguém mais? Não? Ótimo!
Paulo sorri e fecha a porta, enquanto Esther olha para ele, desacreditada:
- Não acredito que você fez isso! Você é louco!
- Sou louco sim! – Paulo sorri e vai até ela, a olhando com desejo. – Sou maluco por
você! E agora essa sala é só nossa, meu amor!
- Você não tem jeito mesmo, sabia? Essas suas loucuras é que deixam nossa relação
cada dia mais perfeita...maravilhosa!
- Maravilhosa é você...E não diz mais nada, não...Vem aqui que eu não tô agüentando
mais! – Paulo cai sobre o corpo de Esther e a beija. Ela segura a nuca dele com força
sobre seu corpo, enquanto ele tenta subir o vestido dela, tocando em suas pernas.
Quando ele tira a sua própria blusa, o celular de Esther toca:
- Ai, meu Deus! Espera, Paulo. Só um instante. – Esther tenta alcançar o celular na
mesa à frente, enquanto Paulo continua a beijando. Ela enfim consegue se desfazer dos
braços do marido e alcança o celular:
2. - É sua irmã!
- Ai não! Não faz isso, Esther. Deixa tocar...Tinha que ser a Tereza Cristina!
- Espera, vou atender.
- Alô! Oi Tereza...Não, não dei o convite pra ele na primeira fileira, ele pediu pra
terceira...Isso. Tudo bem, querida. Um beijo. Tchau...- Esther desliga e diz:
- Não sei como o Crô consegue trabalhar pra sua irmã.
- Ah, não vamos falar sobre a Tereza agora não. Tava tão bom aqui...Você tá me
deixando mais louco ainda, sabia? Vem cá...
- Paulo! Pára! – Esther sorri, tentando se levantar.
- Só mais um tempinho, vai...
- Tempinho? Então tá, a gente adia o nosso desfile pra daqui há 2 dias... – Esther se
levanta e Paulo coloca a blusa, insatisfeito.
- Não é má ideia... – Ele diz.
- Não né...Olha, faz o seguinte. A gente pega o nosso carro depois do desfile e vai pra
Itaipava, pro nosso refúgio, que tal?
- Tenho uma ideia melhor...
- Qual?
- Eu alugo um helicoptero!
- Ótima ideia, a gente vai mais rápido. – Esther segura o rosto de Paulo e o beija.
Quando ela tenta correr para a porta, Paulo se levanta rapidamente e a alcança,
segurando-a pela cintura. Ele a vira contra ele e a beija intensamente, fixando o seu
corpo contra o dela. Depois do beijo, ainda eufórico, ele diz:
- Pronto! Agora pode ir!
Esther sorri, limpando os lábios com os dedos e também sem ar, ela diz:
- Como que eu trabalho assim? - Ela joga um beijo para o marido e corre para a porta,
dizendo:
- Tchau!
Paulo retribui sorrindo e cai no sofá, suspirando.
II) Cena extra – Cortina.
Depois que Esther e Paulo saem do palco ao anunciar a nova coleção, eles vão até os
bastidores.
Esther sorri, feliz com a abertura do desfile, e puxa Paulo para perto dela. Ela segura o
rosto de Paulo e o beija. Ele a segura forte pela cintura e Esther o envolve entre as
cortinas do salão.
Eles não se importam com a presença dos maquiadores, mesmo porque, todos estavam
acostumados com as carícias do casal.
Esther se desprende de Paulo e diz:
- Eu estou tão feliz! É tão bom estar aqui agora, vendo tudo isso, do teu lado!
- Eu também, meu amor! Está tudo perfeito...
Ainda envoltos pela cortina, eles se beijam novamente. Paulo segura a nuca de Esther e
desce suas mãos, acariciando as costas dela, que estavam à mostra com o decote do
vestido. Ele chega até a cintura e levemente coloca suas mãos dentro do vestido de
Esther, sentindo a maciez de sua pele.
O beijo fica cada vez mais intenso, e ela se desprende de Paulo:
- Calma, acho melhor ficarmos atentos pra quando o desfile acabar...
3. - Ah, não. Vamos aproveitar que não tem quase ninguém aqui. – Paulo diz, bem
próximo dela, a abraçando.
-
Isso mesmo, quase ninguém...Os maquiadores estão ali...- Esther sorri.
Paulo coloca a cabeça para fora da cortina e faz um barulho para que os maquiadores
olhassem para ele:
- Ahãnnn!
Eles olham para Paulo e logo percebem que estavam “atrapalhando”, seguindo então
com as modelos para o outro lado da pilastra, que também dava para o palco.
- Paulo! Não acredito que você fez isso!
- Não? Não acredita? – Paulo começa a beijar o pescoço de Esther, até que eles se
atrapalham com a cortina e tropeçam, indo parar perto de uma mesa. Paulo cai sobre
Esther, que se apóia na mesa, e os dois começam a rir:
- Só você mesmo, Paulo...O desfile a todo vapor e nós dois aqui...
- Eu estou adorando! O trabalho já foi feito, agora nós temos que aproveitar...e muito! –
Paulo termina de falar e apóia os dois braços sobre a mesa, prendendo Esther contra seu
corpo. Ela sorri e puxa o cachecol de Paulo para ela, retirando-o do pescoço dele e
colocando no seu. Paulo não resiste ao gesto de Esther e a beija intensamente. Ele a
senta na mesa, e leva os braços dela em torno do seu pescoço. Esther aproveita e segura
com força os ombros de Paulo, o trazendo para ela.
Eles se beijam novamente, e Paulo acaricia as pernas dela sobre a mesa. O clima
começa a esquentar até que eles escutam os maquiadores se aproximando e logo se
recompõem. Esther pula da mesa e Paulo a ajuda a se levantar.
- Gente! Vocês têm que entrar agora. Vai terminar!
- Vamos! – Esther sai correndo e um dos maquiadores os alertam:
- Esther, querida! Tira o cachecol do Paulo do pescoço.
- Ai meu Deus, brigada meu bem! – Esther sorri, sem graça, junto com Paulo,
colocando o cachecol no pescoço dele carinhosamente e em seguida, dá um selinho em
seus lábios.
- Te amo! – Paulo diz.
- Eu também!...Vem! – Esther diz e puxa Paulo pelo braço, subindo até o palco.
III) Cena Extra – Paulo e Esther se desentendem em Itaipava.
Depois de fugirem para Itaipava, após o desfile e da viagem com a Doutora Danielle –
especialista em fertilização - o casal adormece e depois conversam na cama.
Quando Esther diz que eles poderiam fazer inseminação para terem um filho, já que
Paulo é estéril, ele não aceita:
- Engravidar de outro homem?
- Não é isso, amor...
- É isso.
- Paulo, não é assim que funciona. Você sabe que tem um doador, a gente não conhece a
pessoa...
- Não, eu não quero falar....Mais nenhuma palavra...
- Paulo, eu tô tentando te dizer...
4. - Não, não...Eu não quero falar sobre isso! – Paulo se exalta e Esther se assusta com a
atitude do marido. – Não quero... – Nesse instante, Paulo se levanta e sai da cama.
Esther continua estática, ainda assustada e pensativa. Ela vira para o lado e se deita
novamente, tentando segurar as lágrimas. O casal nunca havia tido uma conversa mais
aprofundada sobre este assunto e as brigas entre eles eram sempre profissionais e
raramente aconteciam. Esther sentia que não poderia mais tocar no assunto de realizar
um grande sonho, que era ter um filho junto com Paulo.
Enquanto isso, Paulo estava na cozinha bebendo um copo de água e também começa a
pensar sobre o assunto. O que passava pela sua cabeça era que ele não havia dado o que
a esposa mais queria, que a culpa era toda dele e que o casamento não estava completo.
Ao mesmo tempo, Paulo se sente mal pelas palavras duras que direcionara à esposa e
resolve voltar para o quarto.
Paulo entra no quarto e vê Esther encolhida na cama. Ele chega devagar e caminha na
cama até ela:
- Meu amor...Me perdoa. – Paulo se aproxima de Esther, que estava deitada de costas
para ele, e beija os ombros dela. – Eu não queria me exaltar daquele jeito, é que... eu me
sinto desconfortável com essa minha situação, de não poder... – Esther se vira e toca o
rosto dele, o interrompendo:
- Não diz nada, eu que te peço perdão. Vamos esquecer isso... – Esther olha para os
lábios de Paulo e dá um leve sorriso. Ele retribui e fixa seu olhar nos lábios dela
também, se aproximando cada vez mais e finalmente a beijando, com urgência e
carinho.
O beijo vai ficando mais intenso e Paulo se debruça sobre o corpo de Esther. Ela segura
os ombros dele contra seu corpo e ele se desprende tentando retirar o hobby que estava
por cima da camisola dela. Esther o ajuda a retirá-lo e ao mesmo tempo tira também a
camisa do pijama de Paulo. Ele se solta de Esther por um instante, segurando o rosto
dela com as duas mãos, e diz:
- Eu te amo tanto, meu amor.
- Eu também...- Ela sussurra para ele.
Paulo sorri e leva sua mão por trás das costas de Esther, trazendo o corpo dela para mais
perto do seu. Ele sobe a camisola ao deslizar suas mãos pela coxa dela, tirando por
completo o restante da roupa. Os dois se amam a tarde toda, transformando aquela
situação de desentendimento em mais um momento de amor, ainda mais intenso.
Mais tarde, Esther encontra Paulo sentado em um sofá do lado de fora da casa, com uma
taça de vinho nas mãos.
Ela chega por trás de Paulo, segurando uma xícara de café, e acaricia o rosto do marido,
sorrindo. Ele segura a mão dela e a beija, dizendo:
- Senta aqui... – Paulo coloca a taça de vinho na mesa ao lado e dá espaço à esposa. Ela
coloca a xícara também na mesa e se senta ao lado dele, o abraçando e beijando sua
nuca com carinho. Paulo sorri e acaricia as pernas dela, que estavam por cima das suas:
- Durante esse tempo todo que a gente se amou tanto...
- Tanto...- Ela concorda. – Cada vez mais... – Ela completa, entrelaçando seus dedos por
entre s cabelos de Paulo.
- É...
- Desde que eu descobri essa minha...impossibilidade de ser pai. – Esther se afasta dele
e o olha, prestando atenção em suas palavras. – Você nunca deu bandeira, mas...Você
sempre quis um filho, não foi?
5. Esther olha para ele, como se fosse uma bobagem, e diz:
- Tu tem razão, acho melhor a gente...deixar isso pra lá. – Esther diz, olhando para o
lado, se afastando dele.
- Olha pra mim. – Paulo pede, e ela se vira para ele. – Quero ouvir da tua boca. Seja
sincera comigo... – Ele fica de frente para ela. – Foi, não foi?
Esther fica um tempo sem reação, pensando no que dizer. Ela toca os dedos de Paulo e
diz:
- Eu não queria que você se sentisse responsável...Não quis falar nada esses anos
todos...mas, eu sonhei sim, com um filho...- Esther diz e sorri levemente para ele. Paulo
se desprende dos braços dela e fica de costas, pensativo. Ele então diz:
- Então nada...Tudo que a gente construiu juntos foi inútil? – Esther toca os ombros dele
e responde, discordando:
- Não, que isso...Claro que não.
- Claro que sim. – Paulo fala, com os olhos marejados. – Eu não fui capaz de te dar o
que você mais queria. – Esther balança sua cabeça, negativamente:
- Você tá enganado Paulo. Não fala assim, que isso? Você me deu mais do que uma
mulher podia querer, sonhar...Você me deu sua vida, seu amor...Você me deu tudo!
Hein? – Esther acaricia o rosto dele, que ainda estava de costas para ela. – Não duvida
nunca que eu sou muito feliz, viu? – Ela puxa o rosto dele para perto do dela e o beija. –
Eu sou muito feliz contigo. – Paulo sorri enquanto Esther o beija e o acaricia, porém
continua chateado e triste.
IV) Cena Extra – Paulo e Esther cozinham em Itaipava.
Depois de desligar o telefone, rejeitando o convite de almoço com a Doutora Danielle,
Esther pergunta à Paulo, animada:
- E então? O que fazemos?
- Não sei...Alguma sugestão?
- Ah! Eu pensei da gente ir pra cozinha, sujar umas panelas...- Esther sorri e entrelaça
seus braços nos ombros de Paulo, que diz:
- Tô sem fome, meu amor... – Ele diz, um pouco desanimado.
- Ah, eu dou um jeito nisso rapidinho. – Esther tenta animar o marido, fazendo cócegas
nele, o pegando pela cintura. Paulo sorri, segurando as mãos dela e dizendo:
- Alguns dos seus risotos, é?
- Ahá!! Mas sem rúcula...- Eles caminham até a cozinha e Paulo a gira, trazendo o corpo
dela de frente para o seu. – Sem rúcula! – Esther olha para ele e sai correndo. Paulo a
segura pela cintura e os dois vão “brincando” até a cozinha. Chegando lá, Esther se
apóia em uma bancada, colocando seus braços para trás. Paulo segura ainda mais firme
a cintura dela e vai beijando o seu pescoço.Esther fecha os olhos e sorri, acariciando os
cabelos de Paulo enquanto ele a beijava no pescoço. Ele sobe e alcança os lábios de
Esther. Os dois se abraçam e se beijam com fervor, derrubando alguns talheres que
estavam sobre a bancada. Esther sorri e se desprende dele, eufórica:
- Meu amor, assim a gente destrói a nossa cozinha!
- Deixa. Eu quero que o prejuízo seja grande! – Paulo diz, beijando ainda mais o
pescoço de Esther, a fazendo rir.
6. - Paulo! Pára...Vem cá...Vamos fazer esse jantar! Eu sei que você está com fome.
- De outra coisa!
Esther olha para ele, o repreendendo e achando graça.
- Tá bom, mas depois a gente mata essa sua outra fome. Agora vamos pra um dos meus
risotos, como você mesmo disse...
- Hummm..Tá certo. Vou pegar mais um pouco de vinho enquanto eu acompanho a
preparação do tão famoso “Risoto Esther Wolkof”
- Você vai é me ajudar!
- Eu lavo a louça.
- Fechado! – Esther diz e Paulo se aproxima da mulher, que estava com um pano de
pratos nas mãos. Ela coloca o pano em volta do pescoço dele, trazendo seu corpo para
perto do dela. Paulo sorri e segura a nuca dela com as duas mãos, a beijando
intensamente. Esther se encosta na pia e deixa um copo cair. Eles se separam assustados
com os cacos de vidro no chão e começam a rir:
- Acho melhor a gente começar a fazer essa comida logo, senão a cozinha vai desabar. –
Esther diz, se afastando dos cacos no chão.
- Calma, não pisa aí. Vou limpar isso tudo. – Paulo busca um pano e recolhe os cacos,
depois varre o restante para fora. Enquanto isso, Esther separa as panelas para preparar a
refeição.
- Hum, deixa eu ver...Cebola, manjericão, tomate... – Esther começa a separar os
ingredientes e Paulo chega com duas taças de vinho.
- Olha só...Trouxe pra você. – Ele entrega a taça para Esther e ela pega, sorrindo:
- Um brinde?!
- Claro..Um brinde...ao risoto mais delicioso desse mundo e para a dona dele, mais
deliciosa ainda.
Esther balança a cabeça rindo das palavras do marido:
- Te adoro! – Ela diz e com uma das mãos que estava disponível, segura a nuca de Paulo
e o beija rapidamente.
- O arroz! Vou colocar na frigideira...Você quer pouco azeite ou muito? – Ela diz,
animada.
- Hum, pouco! Nada de excessos essa noite, porque eu não quero ter uma má
digestão...A noite vai ser longa!
Esther bate no ombro dele com o pano e bebe um pouco de vinho, continuando a fazer o
risoto:
- Meu amor, pega o sal pra mim, por favor...
Paulo chega com o saleiro nas mãos e entrega para ela, que estava de costas. Ele beija o
pescoço de Esther e segura sua cintura observando a esposa cozinhar:
- Adoro ver você cozinhar. Acho que é até um fetiche, sabia?
- Fetiche, é? Será que meu risoto é afrodisíaco? – Ela começa a rir.
- Que nada! O risoto não tem nada a ver com isso... A única coisa...Ou melhor, a única
pessoa afrodisíaca aqui, é você mesma. – Paulo acaricia os cabelos de Esther e sente o
perfume dela, perfazendo todo seu pescoço com o rosto, e dando leves beijos em
seguida.
- Pára Paulo! Assim eu me desconcentro e o arroz vai queimar!
- Deixa queimar, vai...Eu nem estou com fome. – Paulo fala e beija ainda mais o
pescoço de Esther. Ela, por alguns instantes não resiste e fecha seus olhos, mas depois o
arroz começa a fritar junto com a cebola na frigideira e ela desperta:
- Nada disso! Eu comecei, agora vou terminar! Vai pra lá, fica quietinho. – Esther se
desprende dos braços de Paulo, que reclama e sai sorrindo.
7. Enquanto Esther cozinha, Paulo ajuda a separar alguns ingredientes e entrega à ela.
Depois de observar, ele caminha pela cozinha e diz:
- Olha só o que eu achei!
- O que? – Ela pergunta, se virando para trás ao lavar as mãos na pia.
- Morangos!!!!! – Paulo diz animado, mostrando os morangos para ela. Esther não se
segura e começa a gargalhar.
- Paulo! Parece criança!
- Olha que delícia. – Paulo chega com um dos morangos até Esther e oferece para ela, o
colocando em sua boca. Esther sorri e o ajuda com as mãos, comendo um pedaço do
morango. Paulo aproveita e segura os braços da esposa, alcançando o morango que
ainda estava na boca dela. Ele come a outra parte, e encosta seus lábios no dela. Os dois
terminam de comer e se olham, cheios de desejo, se rendendo a mais um beijo
apaixonado.
O casal caminha até a bancada da cozinha, se abraçando e se beijando. Paulo afasta os
talheres e os pratos e a coloca em cima da bancada, a segurando pela cintura e
continuando o beijo. Esther se desprende dele e diz:
- Espera, desliga o fogo!
Paulo sai correndo e desliga o fogo. Ela continua sentada e sorri para ele quando ele se
aproxima, fixando nela, um olhar cheio de desejo e paixão. Paulo sobe na bancada e se
debruça sobre o corpo de Esther, subindo levemente o vestido dela com as mãos. Ela
aproveita e tira a blusa de Paulo, a jogando para trás.
Ele beija os lábios de Esther, e vai descendo até o pescoço, beijando todo o corpo dela,
já sem o vestido, somente de lingerie.
O casal se ama ali mesmo, na bancada da cozinha, se esquecendo do risoto na panela,
que já estava frio.
Mais tarde, o casal já estava na cama, abraçados entre os lençóis:
- Acho que agora eu tô com fome...Vamos esquentar aquele risoto? – Paulo diz e Esther
ri.
- Viu só...Você se desfez do meu risoto...Agora não sei se vai estar tão bom.
- Não tem problema. Com a fome que eu estou, comeria dois leões mal passados. Vou lá
buscar para nós dois.
- Ótimo!
Paulo dá um selinho em Esther e vai para a cozinha.
Quando ele chega no quarto, repara que Esther estava olhando o cartão de Danielle. Ela
olha para Paulo assustada e guarda o cartão, sorrindo:
- E então? Ainda está bom?
- Oi?
- O risoto, Paulo...? – Esther tenta despertar o marido.
- Ah, sim. – Paulo coloca a bandeja na cama, chateado.
- Desculpa, meu amor. Eu só estava vendo...
- Não, não precisa se explicar...Eu só acho que, sei lá, essa história toda é tão
desconfortável...Essa mulher, a gente não conhece, não tive uma impressão muito boa.
- Paulo, foi só um primeiro contato...Ela foi simpática conosco.
- Até demais...
- Bom, vamos mudar de assunto? Vamos esquecer isso...Eu não deveria ter pego esse
cartão agora..Esquece, tá? – Esther abraça Paulo e o beija nos lábios rapidamente:
- Vamos comer esse risoto, ou vai esfriar de novo! – Ela ri e Paulo retribui o sorriso, um
pouco forçado.
8. Alguns minutos se passam, e quando eles terminam de comer, Paulo coloca a bandeja
em cima de uma mesa do quarto e volta para a cama:
- Que tal a sobremesa agora? – Ele olha para ela e se aproxima, alcançando seus lábios e
a beijando devagar.
- Paulo...- Esther se afasta dele e pergunta. – ...não fica chateado comigo, tá? Não quero
chegar no Rio e lembrar de tudo isso, ficar com esse clima...
- Não vai ficar...
- Mesmo? Eu nem imagino ficar brigada com você por muito tempo.
- É...Nem todo casamento é um mar de rosas, nem o nosso! – Paulo começa a rir. – Mas
é séiro, meu amor. Não estou chateado, de verdade. Vamos levando a vida...tudo bem?
– Ele acaricia o rosto dela, que sorri. Os dois se beijam novamente e Esther se levanta:
- Vou tomar um banho! Vem comigo?
Paulo não diz nada e sobe na cama, pulando os travesseiros e alcançando a mulher do
outro lado. Ele a segura forte pela cintura e a beija na nuca:
- Claro que eu vou!
Os dois caminham até o banheiro, se divertindo juntos entre beijos e carícias. Esther
liga o chuveiro e Paulo vai tirando a roupa dela delicadamente, beijando os ombros da
esposa. Quando o vestido cai no chão, ele a conduz até o chuveiro, se desfazendo de
suas roupas também. Os dois sentem a água cair sobre seus corpos, se abraçam e se
beijam debaixo do chuveiro. Paulo se desfaz do beijo e diz para ela:
- Nada, nada vai mudar esse amor que eu sinto por você...
Esther puxa Paulo para perto dela:
- Me ama!
Paulo não diz nada e obedece Esther, a beijando com mais desejo e fervor. Os dois se
amam novamente e depois adormecem, cansados.
No dia seguinte,logo de manhã, eles partem para o RJ.