Texto escrito pela professora Maria Antónia.
Texto lido pelo aluno Paulo no dia internacional da biblioteca escolar ( 25 de Outubro de 2010, no Cine Teatro de Ponte de Sor )
leitura e leitores nas bibliotecas da fundação Gulbenkian 1957/1987
Olá francisco
1. Olá FRANCISCO,
a avó acabou de ler no Público que hoje é o
dia das BIBLIOTECAS ESCOLARES.
Lembrei-me da BIBLIOTECA da tua
escola, quando a visitei, no dia 5 de
Outubro, dia da sua inauguração.
No momento da visita, verifiquei que o sol
entrava de mansinho pelas janelas,
acariciando os livros e dando-lhes
tonalidades de alegria e vida, convidando-
vos à leitura.
A sala cheia de luz, composta por mesas
cinzentas e amplas, cadeiras vermelhas e
confortáveis, computadores modernos,
última geração, além da mediateca
confortável e recheada de revistas e jornais,
da TV, e dos DVDS, é o centro perfeito de
pesquisa, trabalho, estudo e reflexão dos
alunos, além da fruição lúdica.
Sabes FRANCISCO, na aldeia da avó, a
BIBLIOTECA tinha vida própria. Ela vinha
2. visitar-nos mensalmente. A chegada da
carrinha cinzenta da Fundação Calouste
Gulbenkian era a maior alegria do mês para
os jovens, sequiosos de conhecimento…
FRANCISCO, se tu conhecesses o senhor
Faria, compreenderias o que ele
simbolizava para nós. Antes de abrir a porta
da carrinha, já existia, através do olhar, uma
certa empatia entre ele e a fila enorme que
esperava há horas pela chegada da
BIBLIOTECA.
O senhor Faria era a porta para a leitura,
para a descoberta do outro e para o
conhecimento, ele era de uma cortesia
ímpar.
Naquele tempo, os jovens cooperavam com
os pais nos trabalhos quotidianos e os
momentos de leitura não eram fáceis. As
jovens, aproveitavam o espaço entre os
trabalhos para ler - LEITURA EM
SITUAÇÃO.
3. Nós já tínhamos compreendido que a leitura
era o início de uma viagem com o autor por
espaços desconhecidos, como, hoje, é o
computador para ti…
Desculpa FRANCISCO, a mensagem ser
tão extensa, mas, actualmente, a avó
deambula entre as suas recordações.
Hoje, como é o dia das BIBLIOTECAS
ESCOLARES, Só gostaria que nunca te
esquecesses de que LER É CRESCER.
Um grande abraço de energia e amor da avó
LUZIA.