2. VERDADE PRÁTICA
Ajudando os nossos irmãos, contribuímos para a obra
de Deus, e , ao Senhor, oferecemos a mais pura ação de
graças.
3. TEXTO ÁUREO
“Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios;
louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom”
(Sl 54.6)
4. INTRODUÇÃO
Além de apresentar assuntos de
ordem doutrinária, a Epístola aos
Filipenses destaca a gratidão e a
alegria do apóstolo Paulo.
O Apóstolo descreve o quanto o seu
coração se aqueceu com a
demonstração de carinho dos
filipenses.
No final da epístola, ele revela a sua
total confiança na suficiência de Cristo,
pois esta lhe concedeu força
prosseguir em frente.
5. I – A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do Apóstolo
Paulo via a participação dos filipenses em
suas tribulações como o agir de Deus para
fortalecer o seu coração.
A expressão “tomar parte” (v.14) sugere a
ideia de “partilhar com, ou coparticipar de”.
A igreja estava participando das aflições e
tribulações do Apóstolo.
Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro
lado, o apóstolo sentia-se abençoado por
Deus pelo fato de ser lembrado com tamanho
amor e ternura pela igreja de Filipos.
6. 2. O exemplo da igreja após o
Pentecostes.
A igreja de Filipos viva a mesma dimensão
de serviço da comunidade de Jerusalém
nos dias de Pentecostes(At 2.45-47)
Com o seu exemplo, os filipenses nos
ensinam que “tomar parte”, ou “associar-
se”, nas tribulações é mostrar que o nosso
amor é recíproco para com eles. Ou seja:
devemos nos amar uns aos outros, pois
assim Cristo nos amou.
7. II – REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses.
O versículo 15 destaca a generosidade dos
irmãos filipenses em relação a Paulo.
Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre,
assim que tomaram conhecimento da
dificuldade de Paulo, não pensaram duas
vezes em ajuda-lo.
Será que nós cristãos no dia de hoje
também pensamos assim como a igreja de
Filipos.
Por isso que o apóstolo não podia esquecer
do amor que a igreja filipense demonstrou
com relação à ele.
8. 2 – O necessário para viver
O versículo 16 revela-nos outro grande
feito. Enquanto o apóstolo estava em
Tessalônica, a igreja em Filipos continuava
a enviar-lhe ajuda para a sus subsistência.
Eles não estavam interessados apenas em
seus interesse próprios, tinham em mente
as urgências do reino de Deus.
Paulo sabia da tentação que o dinheiro
causava, as ofertas que ele recebia eram
aplicadas integralmente na obra
missionária.
Fujamos das armadilhas das riquezas
desse mundo, pois, como disse o sábio
Salomão, “ quem ama o dinheiro jamais
dele se farta”.
9. 3. “Não procuro dádivas”.
A oferta que Paulo recebeu dos filipenses
tinha um caráter espiritual, pois ele não
andava a procura de dádivas.
(v.17) quem vive do ministério deve
aprender este princípio áureo: o ministro
de Deus não pode e não deve permitir
que o dinheiro o escravize.
O verdadeiro obreiro do Senhor não
busca seus próprio interesses, mas o
crescimento da igreja de Cristo.
11. III – A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (4.18-23)
1. A oblação no Antigo Testamento.
A palavra “oblação” está relacionada à
linguagem proveniente do sistema sacrificial
levítico.
O termo remete-nos a estas expressões:
“ cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável
e aprazível” (v.18).
E estas por sua vez estão relacionadas às
“ofertas de consagração” a Deus identificadas
como “holocaustos” (Lv 1.3-17), “ofertas de
manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de libação e
oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, nos
referimos a uma oferta sacrificial comestível –
azeite, flor de farinha etc. Uma parte era
queimada para memorial e a outra para o
consumo dos sacerdotes (Lv 2.1-3)
12. 2. A oblação e a generosidade dos filipenses
Paulo encara como verdadeira oblação a
assistência que os filipenses lhe ofereciam.
Assim, tendo em vista a generosidade praticada
pelos filipenses, Paulo declara com plena
convicção : “O meu Deus, segundo as suas
riquezas, suprirá todas as vossas necessidades
em glória, por Cristo Jesus” (v.19)
A expressão “o meus Deus” aponta para aquEle
que haveria de suprir não somente as suas
necessidades, como também a dos filipenses e
também as nossas. Aleluia!
13. 3. Doxologia.
Os versículos 20 a 23 trazem a saudação
final do apóstolo à igreja em Filipos.
Paulo não poderia concluir a sua carta
de forma mais adequada: “ A graça de
nosso Senhor Jesus Cristo seja com
todos vós. Amém (v.23)
ele mostra assim, que todo o enfoque
da carta é Cristo, e que nós, seus
seguidores, temos de nos lembrar e
viver por sua graça, pois “Deus estava
em Cristo reconciliando consigo o
mundo, não lhes imputando os seus
pecados” (2 Co 5.19)
Por isso
14. CONCLUSÃO
Após estudarmos essa preciosa e rica epístola,
o nosso desejo é que você ame cada vez mais o
Senhor Jesus, e que sua vida seja uma “oblação
de amor” a Ele.
Jesus é o meio que Deus providenciou para
reconciliar o mundo com Deus, exalte o Seu
nome, porque você foi reconciliado com Ele em
Cristo Jesus. A exemplo da igreja de Filipos, não
esqueça: “A alegria do Senhor é a nossa força”
(Nm 8.10)
Alegre o coração de Deus, tenha uma vida
santa, ande a cada dia em novidade de vida e
você será mais abençoado em nome de Jesus