3. Os mapas Conceituais são
representações gráficas de
conjunto de conceitos
organizados sob a forma de
diagramas.
Objetivo
Geral
Servem como
recurso didático
na aprendizagem
e ferramenta para
empresas
Que indicam
relações entre
conceitos
Através de
proposições que
ligam conceitos a
conceitos
4. Conhecer
o que são
mapas
conceituais
Objetivos
Específicos
Definir o
uso das
proposições
Conhecer o
surgimento
dos mapas
conceituais
Mostrar como o uso do
mapa conceitual pode
ser útil no ensino-
aprendizagem
Mostrar
exemplos dos
principais tipos
de mapa
Criar mapas
conceituais
conhecer as
vantagens e
desvantagens
do mapa
Destacar a
importância
do mapa
conceitual
para o
professor na
disciplina de
matemática
Relacionar
mapa
conceitual com
a matemática
Organizar alguns
conteúdos de
matemática no
mapa conceitual
Conhecer
o software
Cmap tools
5.
6. Metodologia
Exibição em
slides do
conteúdo
Tema aberto para
liberdade total de
expressar opiniões a
todos envolvidos no
seminário
Uso da lousa;
Aula expositiva;
Apresentar o
tema
Trabalho em
grupos sobre o
tema
9. Quem é Joseph Donald Novak
nascido em 1932 no EUA, é um
empresário e educador
americano, professor e
pesquisador é conhecido
mundialmente pelo
desenvolvimento da teoria
do mapa conceitual na década
de 1970. formado em Ciências e
Matemática, trabalha
atualmente também para a
NASA, a Marinha, a CIA etc.
Além disso, atua como consultor
para mais de 400 escolas,
universidades e corporações,
recebeu uma série de prêmios e
honrarias.
10. Os Mapas Conceituais são recursos
didáticos que são representam a
informação de forma visual e são
usados tanto no contexto
educacional quanto no empresarial
O Mapa conceitual é uma
técnica poderosa na
aprendizagem e no ensino de
crianças e adultos.
O que são os
mapas
conceituais?
11. O surgimento ?
J. Novak e sua equipe
sentiram a necessidade de
desenvolver uma
ferramenta, fundamentada
nos princípios teóricos de
Ausubel, que facilitasse o
acesso as informações
coletadas nas entrevistas
gravadas e que pudesse
representá-las de uma
forma clara e resumida.
Os mapas conceituais
foram desenvolvidos
por J. Novak e sua
equipe em 1972
durante um trabalho
de pesquisa que
envolveu 191 crianças
em 5 escolas públicas
no EUA.
12. Os mapas conceituais passaram a ser
sistematicamente usados como a ferramenta
para representar o desenvolvimento da
compreensão e foram reconhecidos como uma
técnica poderosa e confiável para representar o
conhecimento.
13. David Ausubel
“O fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem
é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e
baseie nisso os seus ensina- mentos.” (Ausubel et al., 1980)
As ideias simbolicamente
expressas sejam
relacionadas, de maneira
substantiva, ao que o
aprendiz já sabe, ou seja, a
algum aspecto de sua
estrutura cognitiva
especificamente relevante
que pode ser, por exemplo,
uma imagem, um símbolo,
um conceito ou uma
proposição já significativos
14. desenvolvimento
cognitivo, introduzindo os
conceitos de
assimilação, acomodação e
adaptação mostrando como o
desequilíbrio entre experiências e
“estruturas mentais provoca o
desenvolvimento da estruturas
cada vez mais ricas”, em que um
novo objeto de conhecimento é
assimilado pelo sujeito através das
estruturas já constituídas.
“E impossível caracterizar algum
conceito sem utilizar os
outros, num processo que é
também necessariamente
circular“.
Piaget
15. Vygotsky
• A abordagem de Vygotsky, a
importância da mediação para
os processos interativos,
facilitando a sua realização de
forma mútua e negociada,
incluindo as diferenças
individuais, a diversidade de
ideias e da construção pela
ação, os recursos mediadores
emergem do contexto que
envolve a mediação e, na
situação ensino-aprendizagem,
constituem-se em estratégias
didáticas.
16. “Aparentemente simples e
às vezes confundidos com
esquemas ou diagramas
organizacionais, são
instrumentos que podem
levar a profundas
modificações na maneira de
ensinar, de avaliar e de
aprender”
17. Mapas Conceituais
Como criá-los?
Passo 1: Pesquisa
Passo 2: Anotação dos principais termos ou conceitos
Passo 3: Identificação dos conceitos gerais, intermediários e
específicos.
Procedimentos:
Dicas: Conceito geral no topo
Usar palavras ou frases simples
Usar fontes (tipo de letra) legíveis
Usar cores para separar idéias diferentes
Usar símbolos e imagens sugestivas
20. Mapa conceitual tipo fluxograma
Ele organiza a informação de uma
maneira linear para mostrar passo a
passo determinado procedimento,
e normalmente inclui um ponto
inicial e outro ponto final, é usado
para melhorar a performance de
um procedimento.
Vantagens: Fácil de ler; as
informações estão organizadas de
uma maneira lógica e seqüencial.
Desvantagens: Ausência de
pensamento crítico, normalmente é
incompleto na exposição do tema.
Ele é construído para explicitar um
processo, sem a preocupação de
explicar determinado tema; na sua
gênese não pretende facilitar a
compreensão do processo, mas
otimizar a sua execução.
21. Mapa conceitual do tipo teia
de aranha
Ele é organizado colocando-
se o conceito central (ou
gerador) no meio do mapa.
Vantagens: Fácil de
estruturar, pois todas as
informações estão unificadas
em torno de um ou vários
temas centrais. O foco
principal é a irradiação das
relações conceituais.
Desvantagens: Dificuldade
em mostrar as relações entre
os conceitos. Não fica clara a
opinião do autor sobre a
importância relativa entre os
vários conceitos e o conceito
central.
Mapa
conceitual
22. Mapa conceitual hierárquico
A informação é apresentada numa ordem descendente de importância. A informação mais
importante (inclusiva) é colocada na parte superior. Um mapa hierárquico é usado para nos
dizer algo sobre um procedimento.
Vantagens: Os conceitos mais inclusivos estão explícitos; os conceitos auxiliares e
menos inclusivos estão inter-relacionados. Estrutura o conhecimento de maneira mais
adequada a compreensão humana, considerando em posição de destaque os
conceitos mais inclusivos.
Desvantagens: Mais difícil de externar e construir, visto que expõe a estrutura
cognitiva do autor sobre o assunto. A clareza do autor sobre o tema fica evidente
quando da sua construção. A sua construção sempre representa um desafio, visto que
explicita (principalmente para si) a profundidade do conhecimento do autor sobre o
tema do mapa
24. Mapa conceitual na Matemática
Tarefa difícil tem sido ensinar
matemática. Ás dificuldades
intrínseca somam-se aos problemas
causados por uma visão distorcida da
matéria, que se arrasta desde os
primeiros momentos de contato. O
problema mais relevante é a
incessante pergunta dos alunos do
tipo: “Quem inventou isso não tinha
nada para fazer na vida, só arranjou
problemas para nós resolvermos?” ou
então; “Para que estudar isso?” ou
ainda; “ Onde vou utilizar isso em
minha vida”.
?
26. Os mapas conceituais podem ser usados na
matemática como recurso didático, para mostrar
relações significativas entre conceitos que estão
embebidos no conteúdo de um curso inteiro. Eles são
representações concisas das estruturas conceituais que
estão sendo ensinadas e, como tal, possivelmente
facilitarão a aprendizagem dessas estruturas. A forma
mais rica e produtiva de se utilizar Mapas Conceituais
no ensino e aprendizagem da Matemática é, sem
dúvida, deixando a criação para os alunos.
Usando Mapas Conceituais
27. Para os professores
• Os mapas conceituais podem constituir-se poderosos auxiliares em
suas tarefas rotineiras, tais como:
Ensinando um novo tópico: Na construção de mapas
conceituais, os conceitos difíceis são clarificados e podem ser
arranjados em uma ordem sistemática. O uso de mapas conceituais
pode auxiliar os professores manterem-se mais atentos aos
conceitos chaves e relações entre eles. Os mapas podem auxiliá-lo a
transferir uma imagem geral e clara dos tópicos e suas relações
para seus estudantes. Desta forma torna-se mais fácil para o
estudante não perder ou não entender qualquer conceito
importante.
28. Reforçar a compreensão
• O uso dos mapas conceituais reforça a
compreensão e aprendizagem por parte dos
alunos. Ele permite a visualização dos conceitos
chave e resume suas inter-relações.
29. • Verificar a aprendizagem e identificar conceitos
mal compreendidos: os mapas conceituais
também podem auxiliar os professores na
avaliação do processo de ensino. Eles podem
avaliar o alcance dos objetivos pelos alunos
através da identificação dos conceitos mal
entendidos e os que estão faltando.
• Avaliação: a aprendizagem do aluno (alcance dos
objetivos, compreensão dos conceitos e suas
interligações, etc.) podem ser testadas ou
examinadas através da construção de mapas
conceituais.
Verificação e Avaliação
31. A escola
A função mais importante da escola é dotar o ser
humano de uma capacidade de estruturar internamente
a informação e transformá-la em conhecimento. A
escola deve propiciar o acesso à meta-aprendizagem, o
saber aprender a aprender. Nesse sentido, o mapa
conceitual é uma estratégia facilitadora da tarefa de
aprender a aprender. A meta-aprendizagem torna
possível ao estudante a compreensão da estrutura de
determinado assunto. Aprender a estrutura de uma
disciplina é compreendê-la de um modo que permita
que muitas outras coisas com ela significativamente se
35. Ao observar o mapa da figura 1, percebe-se que
a geometria plana se apoia em dois pilares
básicos:
a noção de áreas e a noção de figuras planas.
Mas como é possível construir o conceito de
polígono, se não temos referência a ângulos ou
segmentos?
Como falar de semelhança entre polígonos sem
esses mesmo conceitos.
36. Ex: Introdução à geometria espacial este mapa permite
evidenciar que os mapas conceituais são úteis não só como
auxiliares na determinação do conhecimento prévio, como
também para investigar mudanças na estrutura cognitiva
durante a construção, conforme previu Ausubel.
39. O uso de tecnologia no
mapa conceitual
Com recursos da tecnologia da informação, abre-se uma nova frente no
uso dos mapas conceituais. Softwares como o Cmap tools ferramenta que
permitem novas dimensões sejam incluídas, passando bidimensionais para
multidimensionais, utilizando sons, imagens e vídeos.
CmapTools
http://cmap.ihmc.us/download/
40. Bibliografias
MOREIRA, M. A. Mapas conceituais e aprendizagem
significativa. Adaptado e atualizado, em 1997, de um
trabalho com o mesmo título publicado em O ENSINO,
Revista Galáico Portuguesa de Sócio-Pedagogia e Sócio-
Linguística. Pontevedra/Galícia/Espanha e Braga/Portugal,
N0 23 a 28: 87-95, 1988.
AUSUBEL, David P., NOVAK, Joseph D., and HANESIAN,
Helen. Educational psychology. New York: Holt,
Reinhart and Winston, 1978.
ZOCOLOTTI, Alexandre Krüger; PAIVA, Maria Auxiliadora Vilela;
FREITAS, Rony Cláudio de Oliveira. A utilização de mapas
conceituais na construção de conceitos matemáticos em um curso
de licenciatura em matemática. In: SIPEMAT - SIMPÓSIO INTERNACIONAL
DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA,
2006, Recife-pe. Anais.
Imagens e informações suplementares pesquisadas no google na
internet