3. Poética
• Para Sócrates, o belo é útil.
• O belo em Platão serviria para conduzir o homem à
perfeição, ao qual restaria a cópia fiel e a simulação.
(mimesis – imitação – mundo das ideias)
• Aristóteles concebeu o belo a partir da realidade sensível,
deixando este de ser algo abstrato para se tornar concreto, o
belo materializa-se, a beleza no pensamento aristotélico já
não era imutável, nem eterna, podendo evoluir. É belo o que
provoca catarse. (mimesis – teatro – tragédia grega)
4. Estética
• A noção de Estética, formulada e desenvolvida nos séculos
XVIII e XIX, concebia a Arte como belas artes e pressupunha,
entre outras coisas, que a Arte é produto da sensibilidade,
da imaginação e da inspiração do artista.
• Para Kant, o belo é subjetivo, está associado a sensações.
• Para Hegel, o belo é espiritual, é um conceito, apenas.
Estudou apenas o belo artístico.
• Indústria cultural –padrões massificados (moda, música etc.)
5. Sobre Arte e Filosofia é correto afirmar que:
01) A noção de Estética, formulada e desenvolvida nos séculos XVIII e XIX,
concebia a Arte como belas artes e pressupunha, entre outras coisas, que
a Arte é produto da sensibilidade, da imaginação e da inspiração do
artista.
02) Desde o final do século XIX, a relação entre arte e técnica modificou-
se. Assim, a Arte passou a estar ligada intrinsecamente ao belo e,
portanto, seja na arte clássica, seja na arte contemporânea, não há relação
com a técnica.
04) Do ponto de vista filosófico, pode-se dizer que há dois grandes
momentos de teorização da Arte: no primeiro, iniciado com Platão e
Aristóteles, a filosofia trata a Arte do ponto de vista da poética; no
segundo, a partir do século XVIII, trata a Arte do ponto de vista da
estética.
6. 08) Na concepção contemporânea, a Arte é entendida como expressão
e construção, compreendendo o momento da sociedade industrial. A
Arte passa a ser trabalho de expressão que constrói um novo sentido
para a obra artística e determina esse sentido como parte da cultura.
16) A definição de Arte como criação subjetiva surge no Romantismo
e compreende a obra de arte como fruto da inspiração do artista, ou
seja, a obra de arte passa a ser a exteriorização dos sentimentos e
emoções do artista.
7. “A Estética, enquanto reflexão filosófica, busca
compreender, num primeiro momento, o que é beleza, o
que é belo. A preocupação com o belo, com a arte e com a
sensibilidade” é própria da reflexão estética. Não se trata de
“uma discussão de preferências, simplesmente com o fim
de uniformizar os gostos. Então, ela não poderá ser
normativa, determinando o que deve ser,
obrigatoriamente, apreciado por todos.” (Filosofia. Vários
autores. Curitiba: SEED-PR, 2006, p. 272). Ainda assim, a
tentativa de uma definição do belo vem acompanhando a
História da Arte há muito tempo, sendo correto afirmar
que:
8. 01) os padrões clássicos de beleza, como harmonia, simetria, equilíbrio e
proporcionalidade exerceram uma influência tão acentuada em todos os
períodos da História, que só viriam a ser confrontados nos anos 60 do
século XX, com a Pop Art de Andy Warhol.
02) o desenvolvimento da sociedade industrial e as inovações nas
tecnologias de comunicações passaram a interferir na formação e no
redimensionamento dos padrões de beleza. O poder dos veículos de
comunicação de massa buscou uniformizar, cada vez mais, esses ideais
de beleza, direcionando-os para o consumo.
04) Sócrates, já na antiguidade, lançava mão de um conceito familiar aos
tempos modernos, algo como uma estética funcionalista, ao associar o
belo ao útil pois, para ele, sempre que um objeto cumpria sua função era
belo. Desta forma, o filósofo refletia, em parte, o pensamento artístico
grego.
9. 08) na Idade Média, com a valorização da fé e da espiritualidade trazida
pelo cristianismo, o corpo humano foi associado ao mundo material e
aos valores terrenos. Em consequência disso, passou a ser visto como
oposto à busca do divino, tornando-se símbolo do pecado e contrário ao
que se considerava belo.
16) Aristóteles associava o conceito de belo ao conceito de bom, e, para
ele, as artes tinham uma função moral e social, ao reforçarem os laços da
comunidade. Por esse motivo, preferia a tragédia, pois, nela, a imitação
das ações humanas (boas ou más) reproduziriam um efeito chamado de
catarse, ou seja, uma purificação dos sentimentos ruins a partir da sua
visualização na arte.
11. As funções da obra de arte sofreram mudanças da
antiguidade até os dias de hoje, mas, do ponto de
vista didático, e dependendo do tipo de interesse e
do propósito com que alguém se aproxima de uma
obra de arte, é possível separar tais funções em
pragmática ou utilitária, naturalista e formalista
(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P.
Filosofando: Introdução à filosofia. São Paulo:
Moderna, 2003, p. 378). Acerca das funções da arte
apontadas, é correto afirmar que:
12. 01) o realismo socialista, ao divulgar, por meio da
arte, uma imagem otimista da nova situação da
União Soviética, bem como uma exaltação das
personalidades que se destacaram na Revolução,
procurava estimular o sentimento cívico no povo,
cumprindo, assim, uma função naturalista.
02) muitos membros da Igreja, na Idade Média,
não sabiam ler nem escrever e a arte exercia um
papel pedagógico ao ilustrar principalmente
passagens do Evangelho, cumprindo, assim, uma
função pragmática.
13. 04) para que se possa apreender a arte a partir de sua
função formalista, é preciso conhecer os signos que
estruturam a obra examinada e procurar as relações entre
seus elementos compositivos.
08) com o surgimento da fotografia, propiciado
principalmente pela invenção do daguerreótipo, modificou-
se de forma radical a maneira como o artista se relacionava
com a arte, ganhando força sua função naturalista.
16) na função naturalista, dá-se menos importância a
algumas características normalmente consideradas
intrínsecas à obra de arte, como a técnica e a criatividade,
direcionando o foco ao conteúdo dessa obra.
16. PARANISMO
•Desenvolveu-se a partir do início do século XX, no
período de 1920 a 1930.
•O primeiro símbolo paranaense foi a bandeira, de
autoria de Manoel Correia de Freitas. Os artistas
paranaenses criaram um estilo próprio que se
tornou marca; tendo representações de grupos
étnicos (índios e imigrantes), o pinheiro, a pinha, o
mate e a paisagem foram temáticas recorrentes das
suas produções.
17. Considerando os conceitos de cultura, assinale o que
for correto.
01) Costuma-se denominar cultura tudo aquilo que é
proveniente do pensar e do agir humanos e que,
por consequência, distingue-se do natural.
02) A partir do surgimento da indústria cultural, foi
possível às sociedades modernas superar a pré-
determinação cultural das gerações anteriores e
buscar uma legítima individualidade.
18. 04) Quando uma criança trava contato com o mundo, ela
encontra um conjunto de valores determinados, portanto o
mundo cultural contém um sistema simbólico pré-
estabelecido por gerações anteriores.
08) O corpo humano nu, o “nu natural”, principalmente o
utilizado nas artes, é a expressão primordial do natural em
oposição ao cultural.
16) A imensa diversidade cultural está diretamente
relacionada às inúmeras possibilidades da humanidade em
simbolizar seus pensamentos, suas ações e suas emoções.
19. 6. Sobre as artes e a cultura na Antiguidade Clássica, assinale a(s)
alternativa(s) correta(s).
01) A historiografia atribui o nome de Helenística à cultura iniciada sob o
poder de Alexandre e seguida até o domínio da Grécia pelos romanos.
02) Uma das principais expressões da arte Helenística é o Cavalo de Troia,
grande escultura em madeira com que os gregos presentearam os
troianos.
04) A Arte Romana assimilou da Arte Grego-helenística a busca por
expressar um ideal de beleza e da Arte Etrusca, mais popular, a
preocupação de expressar a realidade vivida.
20. 08) Uma das características da arquitetura romana é a utilização de
arcos e abóbadas nas construções. Esses dois elementos
arquitetônicos permitiram aos romanos criar espaços internos livres do
excesso de colunas.
16) Tanto gregos como romanos esculpiam figuras humanas. No
entanto enquanto as esculturas romanas eram, em geral, uma
representação das pessoas, os gregos faziam esculturas que
procuravam expressar um ideal de beleza humana.
21. Leia o fragmento a seguir e assinale o que for correto sobre os
movimentos artísticos e culturais que se desenvolveram no século XX.
“Nas primeiras décadas do século XX ocorrem também profundas
conturbações políticas: a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa,
o surgimento do fascismo e do nazismo na Alemanha. Não demorou
muito para que a situação política criada pela Itália e Alemanha levasse
os países europeus e americanos a se envolver em um novo conflito
mundial. [...] É nesse contexto complexo e muitas vezes angustiante
que se desenvolve a arte da primeira metade do século XX” (PROENÇA,
Graça. Século XX: primeira metade (I). In: História da Arte. São Paulo,
Editora Ática, 2009, p. 250-251).
22. 01) O movimento expressionista objetivava transmitir os sentimentos
e as angústias dos homens diante das adversidades provocadas pelos
conflitos bélicos e pelas conturbações políticas da época.
02) O futurismo, movimento artístico da primeira metade do século
XX, que valorizava a tecnologia e o otimismo da modernidade, sofreu
grande impacto dos acontecimentos da Primeira Grande Guerra.
04) Os pintores do impressionismo, ao se recusarem a representar a
“alegria de viver” das elites francesas, procuraram apreender a
realidade das guerras e das revoluções como elas se apresentavam.
23. 08) Devido às grandes catástrofes provocadas pelas guerras e aos
conflitos diplomáticos que se seguiram, surgiu, nos Estados Unidos, um
movimento artístico-cultural denominado “Pré-rafaelitas”, que
retratava o nacionalismo e a vida bucólica.
16) O movimento surrealista, influenciado pelos infortúnios da
Primeira Guerra Mundial, negava o racionalismo da civilização
ocidental e produziu uma arte que explorava o inconsciente humano
e as angústias da sociedade.