1. Como é a entrevista clínica
em neurociências?
Hewdy Lobo Ribeiro
Médico Psiquiatra da Infância e Adolescência
CREMESP 114681
2. Entrevista clínica
• Entrevista clínica + observações coletadas ao longo do
exame + correção e interpretação de instrumentos = tripé
que dá base ao julgamento clínico e às decisões sobre
caso
• É essencial para definição de hipóteses clínicas a serem
testadas no exame neuropsicológico
• Permite melhor planejamento da testagem
• Auxilia na identificação dos fatores para bom prognóstico
3. Entrevista clínica
• Deve ser planejada e estruturada com antecedência -
semiestruturada
• Habilidade de traduzir relato informal em formulação
clínica
• Foco, formato, profundidade em cada tópico depende das
características do paciente, por exemplo, de sua idade
• Participação de família e cuidadores
4. Tópicos
• Identificação
• Motivo da consulta
• História e progressão dos sintomas e suas consequências
• Verificar o histórico de tratamento
• História do desenvolvimento
• História de saúde geral
• História familiar
• Vida escolar
• Vida profissional
• Vida social
5. Tópicos
• Memória: esquecimentos cotidianos; dificuldades em
memória prospectiva; déficits no aprendizado de conteúdo
novo; desorientação temporal e espacial; entre outros
• Linguagem: agramatismo; anomia; alexia; agrafia; dislexia;
dificuldade em localizar palavras; sensação de “ter a
palavra na ponta da língua”; entre outros
• Matemática: acalculia; discalculia; dificuldades no
aprendizado da tabuada; dificuldade para resolver
problemas matemáticos; prejuízo na memorização de
funções matemáticas; entre outros
6. Tópicos
• Habilidades visuoespaciais: desorientação espacial;
dificuldades para aprender novos trajetos; episódios de
apagão; dificuldades para montar desenhos ou diagramas;
dificuldades de percepção visual
• Funções executivas: impulsividade; decisões inadequadas;
dificuldades na percepção e na compreensão de emoções e
regras sociais; dificuldade na resolução de problemas e
autorregulação, entre outros
• Atenção e velocidade de processamento: baixa responsividade;
passividade quanto ao ambiente; apatia; lentificação
psicomotora; desatenção; dificuldade para manter o tônus
atencional por períodos prolongados; entre outros
7. Referência
• PAULA JJ, COSTA DS. A entrevista clínica em
neuropsicologia. MALLOY-DINIZ LF, MATTOS P, ABREU,N,
FUENTES, D. Neuropsicologia: Aplicações Clínicas.
ArtMed, 2016.
8. Pós-graduação
• Profissionais que buscam níveis melhores de
trabalho, reconhecimento e remuneração
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• Curso de investimento justo, professores do
mercado e conhecimentos práticos
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• Neurociências na Infância e Adolescência