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do estudanteNúm. 49 - ANO V 2ª quinzena - Abril/2016
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos de
Professores, alunos, membros de
comunidades das Escolas Públicas
do Estado de SP e pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
vogvirtual@gmail.com
Le Clay City Boy
Composition en l'honneur de Souleymane
Traoré , étudiant de 8e année à l'Ecole
fondamentale Vitré I - Djenné, au Mali , en
Afrique
Il était un garçon nommé
Souleymane . Il avait entre 11 et 13
ans et parlait sept langues . Il a vécu
en Afrique . Où il vivait était tout de
boue , les maisons , l'école , le
temple de la prière . Avant le début
de la saison des pluies , les résidents
ainsi que Souleymane pris une
couche d'argile et protégés les murs
de chaque bâtiment .
Quand il pleuvait, que jeter l' argile
qui était mignon , en gardant les
bâtiments debout . Là, ils avaient pas
d'électricité . Souleymane , à la
baignade , et tous les habitants
devaient se rendre à la rivière qui
arrose la ville , appelé Rio Banni .
Tous vivaient heureux , joué et
chanté en bambara.
CRÔNICA
O Menino da cidade
de Barro
Souleymane traoré yé kalander
kalansa (kipasi) segin na Djenné-
witiri Mali.là // Farafinalà/ cemani
tundo / A togo Souleymane // A Si
ce tãni kelê (11) kata tâni saba
(13) Abi // nenkun (kan)
wolonfila men // a balalà farafina,
aturbe renamaya tee tunye bogo/
so nunu/ kalanyoro /seli wagatire
saniya ka damine/ sigiyoro.
Ani Souleymane bu bogo
takayoro lakana yorokefê be/ ni sã
nana mi bogo rigin filkã// yeh/
yelen/ kuran/ tun te// Souleymane
sigida tee bita kõla mimbi sigida
sõ jila abiwele Rio-Bani// tee
tumbi renamaya herela/ tulã ke ni
dõ bambara kãna//
Versão para o Bambará de
Boubacar Touré
Crônica foi lida e comentada por
alunos da Escola de ensino
Fundamental da cidade de Djenné,
situada no Mali, África.
Composição feita a partir de imagens
fotográficas tendo como tema
“Crianças”, produzida por Willian
Gonçalves aluno do 9º ano A na E. E.
Instituto Maria Imaculada,
apresentando Souleymane Traore,
aluno da 8ª série da Ecole
Fondamental Vitre I – Djenné, Mali,
África
Folhetim
2
do estudante ano V abril/2016
OPINIÃO
Workshop sobre
empreendedorismo
dá esperança a
refugiados e
migrantes em
São Paulo
Publicado
em 06/04/2016 por BIBLIASPA
Participantes do workshop de empreendedorismo
trocam experiências sobre as diferentes
possibilidades de abrir um negócio em São Paulo.
SÃO PAULO, 28 de março de
2016 (ACNUR) – O semblante do
paquistanês Shaka Imtiaz, 27, é
triste ao contar que está
desempregado no Brasil, país no
qual se refugiou há quatro meses.
Detentor de um mestrado e com
experiência como professor no
seu país, ele sobrevive atualmente
com a ajuda financeira de
familiares que vivem no Paquistão
e no Reino Unido.
Ao seu lado está Said*, 28, que
veio da Jordânia. Formado em
arquitetura e com sete anos de
experiência na área, ele também
está desempregado no país que o
acolheu e lhe deu proteção. Said
vive com as economias de seu
antigo trabalho.
Shaka deixou seu país natal após
sofrer ameaças de morte na cidade
onde vivia, Sialkot. Said, por sua
vez, partiu por sofrer
discriminação em seu país após se
converter do islamismo ao
cristianismo. “Eu tinha casa,
carro, mas nunca teria uma vida
normal”, explica.
Ambos querem se manter no
Brasil por conta própria,
empreendendo um novo negócio
que concilie seus conhecimentos e
experiências profissionais
adquiridos em seus países de
origem.
Para trocar ideias e explorar
oportunidades de geração de renda
em São Paulo, Shaka e Said
participaram de um workshop de
empreendedorismo oferecido
neste mês pela organização não-
governamental BibliASPA.
No total, um grupo de dez
refugiados e migrantes
participaram do workshop,
compartilhando o mesmo desejo
empreendedor e a vontade de pôr
em prática suas habilidades e
conhecimentos.
Apesar das incertezas e das
dificuldades expressadas por cada
um dos participantes ao longo da
oficina, observou-se também, a
cada possibilidade discutida entre
os presentes, um lampejo de
esperança por uma vida melhor no
novo país.
“Neste workshop de
empreendedorismo, a gente teve a
oportunidade de ouvir algumas
pequenas dicas. Mas essas
pequenas informações podem
abrir as portas para grandes
possibilidades”, afirmou Said.
O workshop contou com uma aula
de conceitos da administração e
exemplos práticos de negócios,
apresentada pela consultora em
finanças Cínthia Haddad. O
argentino Jonathan Berezovsky
apresentou a plataforma
Migraflix, que oferece aos
imigrantes a possibilidade de dar
cursos relacionados à sua cultura,
como de culinária e música.
Participantes do workshop de empreendedorismo
trocam experiências sobre as diferentes
possibilidades de abrir um negócio em São Paulo.
Outra palestra foi feita por Talal
Al-Tinawi, refugiado sírio que
mora no Brasil há dois anos. Ele
contou como arrecadou recursos
por meio de financiamento
coletivo (ou “crowdfunding”) para
abrir um serviço de entrega de
comida árabe em São Paulo – que
evoluiu para um recém-
inaugurado restaurante de
gastronomia síria.
Quando questionados sobre a
maior barreira para começar a
trabalhar no Brasil, o grupo
participante do workshop foi
unânime na resposta: o idioma.
Dentre os presentes, nenhum era
fluente em português e pelo perfil
empreendedor, a grande maioria
deles já estava inscrito em algum
curso de português em São Paulo,
ofertado na própria BibliASPA ou
em outras organizações parceiras
da Agência da ONU para
Refugiados (ACNUR).
Embora estejam ativos na busca
de novas informações, o
aprendizado da nova língua
demanda além de dedicação,
tempo para que se façam
compreendidos, facilitando assim
as relações e o networking
profissional.
Os refugiados mais qualificados,
com ensino superior, demonstram
certa frustração por terem sido
folhetim
3
do estudante ano V abril/2016
forçados a abandonar as
promissoras carreiras que estavam
construindo em seus respectivos
países de origem.
Shaka, por exemplo, deixou de
dar aulas de história no Paquistão.
Said não consegue seguir atuando
como arquiteto. Para eles, a saída
para contornar as dificuldades
com a validação de diplomas
estrangeiros é montar seu próprio
negócio. Tanto Shaka quanto Said
pensam em trabalhar com
importação e comércio exterior de
produtos árabes para o Brasil.
Apesar dos problemas, os
imigrantes elogiam a política para
o refúgio no Brasil. Shaka afirma
que conseguiu regularizar sua
situação e obter um número de
CPF, item básico para conseguir
abrir uma conta bancária e receber
dinheiro do exterior, em apenas
um dia.
Já a nigeriana Hope Agbodike, 40,
quer aprender as técnicas de
penteado brasileiras para fazer
disso sua fonte de renda. Ela, que
deixou a Nigéria há um ano por
precisar de tratamento médico e é
refugiada no Brasil, diz que
receberá, no final de março, sua
carteira de trabalho.
“Quando você chega no país e não
sabe a língua, acha que vai ser
impossível aprender”, disse Hope
ao término do evento. “Mas
depois do que ouvi aqui hoje, vi
que é possível aprender e
empreender”, completa, num tom
à semelhança do nome que
carrega.
O primeiro workshop de
empreendedorismo promovido
pela BibliASPA foi útil para que
os refugiados e imigrantes
pudessem identificar talentos e
verificar as possibilidades de
investimentos que lhes dê uma
alternativa de geração de renda.
O próximo passo é oferecer um
acompanhamento personalizado
para desenvolver os projetos
definidos, como as empresas de
comércio exterior de Shaka e Said
ou o salão de beleza de Hope.
* Nome trocado por motivos de
proteção.
Por Gabriela Terenzi (jornalista
voluntária da BibliASPA), em São
Paulo.
Fonte: ACNUR
Português e Cultura
Brasileira para
Refugiados
A BibliASPA desenvolve um
Programa de Língua Portuguesa e
Cultura Brasileira para Estrangeiros
em sua sede em São Paulo, à Rua
Baronesa de Itu, 639, Santa Cecília,
a duas quadras do metrô Marechal
Deodoro. Atualmente, há sete turmas
de português para refugiados (de
diferentes nacionalidades, incluindo
sírios, iraquianos, palestinos,
sudaneses, nigerianos, marfinenses,
congoleses, senegaleses, ganenses,
haitianos, afegãos, bolivianos etc.).
Estrangeiros de qualquer
nacionalidade são muito bem-vindos.
Sabe-se que é crescente o
número de refugiados em São Paulo
e em outras cidades do Brasil e este
configura um dos temas de maior
relevância na contemporaneidade.
Segunda língua latina mais falada no
mundo, o português é idioma oficial
no Brasil, em Portugal e em alguns
países africanos, como Angola e
Moçambique. Além do idioma, os
alunos entram em contato
com culturas e costumes do Brasil,
no entendimento de que a cultura é
fundamental para o aprendizado da
língua. Neste curso realizado pela
BibliASPA, o aluno aprende os
diversos aspectos do idioma –
expressão oral, compreensão
auditiva, leitura e escrita – de forma
prática e vinculada a situações reais
do cotidiano, estimulando a
comunicação e o exercício da
cidadania. Dessa forma, o estudante
pode desenvolver habilidades
comunicativas, adquirir estruturas
fonético-fonológicas e lexicais em
língua oral e adquirir estruturas
morfossintáticas em língua oral e
escrita.
O Curso utiliza material
didático desenvolvido pela equipe de
professores e pesquisadores de
língua portuguesa para estrangeiros.
O Programa é composto por quatro
módulos e inclui avaliações em cada
etapa, com ênfase na capacidade de o
refugiado lidar com o cotidiano.
O Curso procura oferecer aos
refugiados alimentação e material
para aprendizado (caderno, canetas,
lápis, livros etc.). Neste momento, a
BibliASPA procura apoio para essas
ações e também para que possa
oferecer transporte aos refugiados,
muitos dos quais não possuem
dinheiro para pegar o metrô ou o
ônibus.
A BibliASPA procura
encontrar uma forma de oferecer
transporte aos refugiados, se possível
por meio de um bilhete de estudante,
uma vez que a língua portuguesa
ajuda a promover significativamente
a integração dos refugiados e lhes
permite ter mais chances de obter um
emprego, especialmente na atual
situação de crise.
A relevância social deste
projeto é expressiva na medida em
que promove a integração e fornece
meios para que eles possam
assegurar seus direitos de acesso a
serviços públicos, além de procurar
capacitá-los para encontrar trabalho,
moradia etc.
Prof. Valter Gomes
‫تاذ‬ ‫س‬ ‫أ‬ ‫تر‬ ‫ال‬ ‫ف‬ ‫يز‬ ‫جوم‬
folhetim
4
do estudante ano V abril/2016
EDUCAÇÃO
SEMANA
ACADÊMICA
AFRICANA NA
UNESP-MARÍLIA
O Centro Acadêmico de
Relações Internacionais (CARI)
"Diplomata Sérgio Vieira de Mello" da
Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC)
da Unesp, Câmpus de Marília, realiza,
conjuntamente com o Departamento de
Ciências Políticas e Econômicas
(DCPE), Departamento de Sociologia e
Antropologia (DSA), Núcleo Negro da
Unesp para Pesquisa e Extensão (NUPE)
e Coordenadoria para Políticas de
Igualdade Racial da Secretaria de
Juventude e Cidadania da Prefeitura de
Marília, nos dias 11 e 12 de maio, a "I
Semana Acadêmica Africana da Unesp
de Marília", focada nas relações do
Brasil com os Países Africanos de
Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Evento é gratuito e de participação livre.
O evento tem o objetivo de
mostrar a importância das relações entre
o Brasil e os PALOP (Angola, Cabo-
Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São
Tomé e Príncipe) cooperação Sul-Sul e
de fomentar a discussão sobre racismo e
cotas no Brasil.
A abertura cultural foi realizada
pelo GEPUA - Grupo de Estudos e
Pesquisa "União Africana" da Unesp de
Araraquara e pelo Grupo de Leitura da
Universidade Aberta à Terceira Idade na
Unesp, na manhã de 11 de maio.
Posteriormente, a Embaixadora
Extraordinária e Plenipotenciária da
República da Guiné-Bissau no Brasil,
Sra. Eugénia Pereira Saldanha Araújo,
ministrou uma palestra sobre as
"Relações do Brasil com a Guiné-
Bissau".
No período da tarde, serão
desenvolvidas diversas atividades
culturais: Desfile de Moda Afro,
Capoeira Angola, Oficina do Turbante,
Oficina de Gastronomia Africana (a ser
realizada na Unimar) e Oficina de
Literaturas Africanas, além de uma
mostra fotográfica permanente que
tratará sobre empoderamento e racismo.
À noite, haverá uma mesa composta por
intercambistas africanos da Unesp
(Câmpus Araraquara e Marília) onde
cada um irá expor seu ponto de vista
sobre as relações "África-Brasil".
No segundo dia, o Embaixador
Extraordinário e Plenipotenciário da
República da Angola no Brasil, Sr.
Nelson Cosme, tratará das relações do
Brasil com a Angola; posteriormente, o
tradutor e mediador dos imigrantes
haitianos e Africanos no Brasil, Adama
Konate, falará sobre questões de
migração. Em sequência, o Prof. Dr.
Juarez Xavier, da Unesp de Bauru,
tratará do racismo no Brasil. O evento se
encerrará com a mesa "A Questão Afro-
Brasileira - História, racismo e sistema
de cotas", com a participação dos
professores Marina Mendonça
(UNIFESP), Paulo Teixeira (Unesp de
Marília), Maria Valéria (Unesp de
Marília) e Rosângela Vieira (Unesp de
Marília).
AGENDA
Projeto Travessias traz
debate sobre refugiados
africanos no Sesc
Publicado
em 07/05/2016 por BIBLIASPA
Nos dias 11 e 19 de maio, o Sesc
promove nova edição do Projeto
Travessias, com curadoria do Prof.
Dr. Paulo Daniel Farah.
Na programação haverá debate
sobre a situação dos refugiados
africanos, apresentações artísticas e
vivência de percussão.
PROGRAMAÇÃO
Bate papo: Travessias Africanas
Segunda roda de convivência do Projeto
Travessias, sobre a cultura, a história e a
experiência de refúgio de alguns povos do
continente africano.
Local: Praça
Dia 11/05, quarta, às 19h
Música: Dança Mandingue (com Mariana
Camara)
Nesta intervenção o tripé dos movimentos
corporais, cantos e toques de ritmos que nos
permitem a releitura de significados ancestrais que
são transmitidos de geração em geração nas ruas,
aldeias e nos balés da Guiné.
Local: Praça
Dia 11/05, quarta, às 21h
Música: Dança e Percussão Mandingue (com a
coreógrafa Flávia e o percussionista Rafael
Fazzion)
Por meio da releitura dos mundialmente
conhecidos Balés da Guiné serão elaboradas
pequenas coreografias dos inúmeros ritmos que
compõem esta rica e milenar cultura do oeste
africano.
* Para esta vivência é necessário que o participante traga seu
instrumento
Local: Praça
Dia 19/05, quinta, às 19h
SERVIÇO
Projeto Travessias
Local: Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro – SP
ENTRADA GRATUITA
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Oficina de empreendedorismo dá esperança a refugiados

  • 1. 1 do estudanteNúm. 49 - ANO V 2ª quinzena - Abril/2016 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros de comunidades das Escolas Públicas do Estado de SP e pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: vogvirtual@gmail.com Le Clay City Boy Composition en l'honneur de Souleymane Traoré , étudiant de 8e année à l'Ecole fondamentale Vitré I - Djenné, au Mali , en Afrique Il était un garçon nommé Souleymane . Il avait entre 11 et 13 ans et parlait sept langues . Il a vécu en Afrique . Où il vivait était tout de boue , les maisons , l'école , le temple de la prière . Avant le début de la saison des pluies , les résidents ainsi que Souleymane pris une couche d'argile et protégés les murs de chaque bâtiment . Quand il pleuvait, que jeter l' argile qui était mignon , en gardant les bâtiments debout . Là, ils avaient pas d'électricité . Souleymane , à la baignade , et tous les habitants devaient se rendre à la rivière qui arrose la ville , appelé Rio Banni . Tous vivaient heureux , joué et chanté en bambara. CRÔNICA O Menino da cidade de Barro Souleymane traoré yé kalander kalansa (kipasi) segin na Djenné- witiri Mali.là // Farafinalà/ cemani tundo / A togo Souleymane // A Si ce tãni kelê (11) kata tâni saba (13) Abi // nenkun (kan) wolonfila men // a balalà farafina, aturbe renamaya tee tunye bogo/ so nunu/ kalanyoro /seli wagatire saniya ka damine/ sigiyoro. Ani Souleymane bu bogo takayoro lakana yorokefê be/ ni sã nana mi bogo rigin filkã// yeh/ yelen/ kuran/ tun te// Souleymane sigida tee bita kõla mimbi sigida sõ jila abiwele Rio-Bani// tee tumbi renamaya herela/ tulã ke ni dõ bambara kãna// Versão para o Bambará de Boubacar Touré Crônica foi lida e comentada por alunos da Escola de ensino Fundamental da cidade de Djenné, situada no Mali, África. Composição feita a partir de imagens fotográficas tendo como tema “Crianças”, produzida por Willian Gonçalves aluno do 9º ano A na E. E. Instituto Maria Imaculada, apresentando Souleymane Traore, aluno da 8ª série da Ecole Fondamental Vitre I – Djenné, Mali, África Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano V abril/2016 OPINIÃO Workshop sobre empreendedorismo dá esperança a refugiados e migrantes em São Paulo Publicado em 06/04/2016 por BIBLIASPA Participantes do workshop de empreendedorismo trocam experiências sobre as diferentes possibilidades de abrir um negócio em São Paulo. SÃO PAULO, 28 de março de 2016 (ACNUR) – O semblante do paquistanês Shaka Imtiaz, 27, é triste ao contar que está desempregado no Brasil, país no qual se refugiou há quatro meses. Detentor de um mestrado e com experiência como professor no seu país, ele sobrevive atualmente com a ajuda financeira de familiares que vivem no Paquistão e no Reino Unido. Ao seu lado está Said*, 28, que veio da Jordânia. Formado em arquitetura e com sete anos de experiência na área, ele também está desempregado no país que o acolheu e lhe deu proteção. Said vive com as economias de seu antigo trabalho. Shaka deixou seu país natal após sofrer ameaças de morte na cidade onde vivia, Sialkot. Said, por sua vez, partiu por sofrer discriminação em seu país após se converter do islamismo ao cristianismo. “Eu tinha casa, carro, mas nunca teria uma vida normal”, explica. Ambos querem se manter no Brasil por conta própria, empreendendo um novo negócio que concilie seus conhecimentos e experiências profissionais adquiridos em seus países de origem. Para trocar ideias e explorar oportunidades de geração de renda em São Paulo, Shaka e Said participaram de um workshop de empreendedorismo oferecido neste mês pela organização não- governamental BibliASPA. No total, um grupo de dez refugiados e migrantes participaram do workshop, compartilhando o mesmo desejo empreendedor e a vontade de pôr em prática suas habilidades e conhecimentos. Apesar das incertezas e das dificuldades expressadas por cada um dos participantes ao longo da oficina, observou-se também, a cada possibilidade discutida entre os presentes, um lampejo de esperança por uma vida melhor no novo país. “Neste workshop de empreendedorismo, a gente teve a oportunidade de ouvir algumas pequenas dicas. Mas essas pequenas informações podem abrir as portas para grandes possibilidades”, afirmou Said. O workshop contou com uma aula de conceitos da administração e exemplos práticos de negócios, apresentada pela consultora em finanças Cínthia Haddad. O argentino Jonathan Berezovsky apresentou a plataforma Migraflix, que oferece aos imigrantes a possibilidade de dar cursos relacionados à sua cultura, como de culinária e música. Participantes do workshop de empreendedorismo trocam experiências sobre as diferentes possibilidades de abrir um negócio em São Paulo. Outra palestra foi feita por Talal Al-Tinawi, refugiado sírio que mora no Brasil há dois anos. Ele contou como arrecadou recursos por meio de financiamento coletivo (ou “crowdfunding”) para abrir um serviço de entrega de comida árabe em São Paulo – que evoluiu para um recém- inaugurado restaurante de gastronomia síria. Quando questionados sobre a maior barreira para começar a trabalhar no Brasil, o grupo participante do workshop foi unânime na resposta: o idioma. Dentre os presentes, nenhum era fluente em português e pelo perfil empreendedor, a grande maioria deles já estava inscrito em algum curso de português em São Paulo, ofertado na própria BibliASPA ou em outras organizações parceiras da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). Embora estejam ativos na busca de novas informações, o aprendizado da nova língua demanda além de dedicação, tempo para que se façam compreendidos, facilitando assim as relações e o networking profissional. Os refugiados mais qualificados, com ensino superior, demonstram certa frustração por terem sido folhetim
  • 3. 3 do estudante ano V abril/2016 forçados a abandonar as promissoras carreiras que estavam construindo em seus respectivos países de origem. Shaka, por exemplo, deixou de dar aulas de história no Paquistão. Said não consegue seguir atuando como arquiteto. Para eles, a saída para contornar as dificuldades com a validação de diplomas estrangeiros é montar seu próprio negócio. Tanto Shaka quanto Said pensam em trabalhar com importação e comércio exterior de produtos árabes para o Brasil. Apesar dos problemas, os imigrantes elogiam a política para o refúgio no Brasil. Shaka afirma que conseguiu regularizar sua situação e obter um número de CPF, item básico para conseguir abrir uma conta bancária e receber dinheiro do exterior, em apenas um dia. Já a nigeriana Hope Agbodike, 40, quer aprender as técnicas de penteado brasileiras para fazer disso sua fonte de renda. Ela, que deixou a Nigéria há um ano por precisar de tratamento médico e é refugiada no Brasil, diz que receberá, no final de março, sua carteira de trabalho. “Quando você chega no país e não sabe a língua, acha que vai ser impossível aprender”, disse Hope ao término do evento. “Mas depois do que ouvi aqui hoje, vi que é possível aprender e empreender”, completa, num tom à semelhança do nome que carrega. O primeiro workshop de empreendedorismo promovido pela BibliASPA foi útil para que os refugiados e imigrantes pudessem identificar talentos e verificar as possibilidades de investimentos que lhes dê uma alternativa de geração de renda. O próximo passo é oferecer um acompanhamento personalizado para desenvolver os projetos definidos, como as empresas de comércio exterior de Shaka e Said ou o salão de beleza de Hope. * Nome trocado por motivos de proteção. Por Gabriela Terenzi (jornalista voluntária da BibliASPA), em São Paulo. Fonte: ACNUR Português e Cultura Brasileira para Refugiados A BibliASPA desenvolve um Programa de Língua Portuguesa e Cultura Brasileira para Estrangeiros em sua sede em São Paulo, à Rua Baronesa de Itu, 639, Santa Cecília, a duas quadras do metrô Marechal Deodoro. Atualmente, há sete turmas de português para refugiados (de diferentes nacionalidades, incluindo sírios, iraquianos, palestinos, sudaneses, nigerianos, marfinenses, congoleses, senegaleses, ganenses, haitianos, afegãos, bolivianos etc.). Estrangeiros de qualquer nacionalidade são muito bem-vindos. Sabe-se que é crescente o número de refugiados em São Paulo e em outras cidades do Brasil e este configura um dos temas de maior relevância na contemporaneidade. Segunda língua latina mais falada no mundo, o português é idioma oficial no Brasil, em Portugal e em alguns países africanos, como Angola e Moçambique. Além do idioma, os alunos entram em contato com culturas e costumes do Brasil, no entendimento de que a cultura é fundamental para o aprendizado da língua. Neste curso realizado pela BibliASPA, o aluno aprende os diversos aspectos do idioma – expressão oral, compreensão auditiva, leitura e escrita – de forma prática e vinculada a situações reais do cotidiano, estimulando a comunicação e o exercício da cidadania. Dessa forma, o estudante pode desenvolver habilidades comunicativas, adquirir estruturas fonético-fonológicas e lexicais em língua oral e adquirir estruturas morfossintáticas em língua oral e escrita. O Curso utiliza material didático desenvolvido pela equipe de professores e pesquisadores de língua portuguesa para estrangeiros. O Programa é composto por quatro módulos e inclui avaliações em cada etapa, com ênfase na capacidade de o refugiado lidar com o cotidiano. O Curso procura oferecer aos refugiados alimentação e material para aprendizado (caderno, canetas, lápis, livros etc.). Neste momento, a BibliASPA procura apoio para essas ações e também para que possa oferecer transporte aos refugiados, muitos dos quais não possuem dinheiro para pegar o metrô ou o ônibus. A BibliASPA procura encontrar uma forma de oferecer transporte aos refugiados, se possível por meio de um bilhete de estudante, uma vez que a língua portuguesa ajuda a promover significativamente a integração dos refugiados e lhes permite ter mais chances de obter um emprego, especialmente na atual situação de crise. A relevância social deste projeto é expressiva na medida em que promove a integração e fornece meios para que eles possam assegurar seus direitos de acesso a serviços públicos, além de procurar capacitá-los para encontrar trabalho, moradia etc. Prof. Valter Gomes ‫تاذ‬ ‫س‬ ‫أ‬ ‫تر‬ ‫ال‬ ‫ف‬ ‫يز‬ ‫جوم‬ folhetim
  • 4. 4 do estudante ano V abril/2016 EDUCAÇÃO SEMANA ACADÊMICA AFRICANA NA UNESP-MARÍLIA O Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CARI) "Diplomata Sérgio Vieira de Mello" da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da Unesp, Câmpus de Marília, realiza, conjuntamente com o Departamento de Ciências Políticas e Econômicas (DCPE), Departamento de Sociologia e Antropologia (DSA), Núcleo Negro da Unesp para Pesquisa e Extensão (NUPE) e Coordenadoria para Políticas de Igualdade Racial da Secretaria de Juventude e Cidadania da Prefeitura de Marília, nos dias 11 e 12 de maio, a "I Semana Acadêmica Africana da Unesp de Marília", focada nas relações do Brasil com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP). Evento é gratuito e de participação livre. O evento tem o objetivo de mostrar a importância das relações entre o Brasil e os PALOP (Angola, Cabo- Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe) cooperação Sul-Sul e de fomentar a discussão sobre racismo e cotas no Brasil. A abertura cultural foi realizada pelo GEPUA - Grupo de Estudos e Pesquisa "União Africana" da Unesp de Araraquara e pelo Grupo de Leitura da Universidade Aberta à Terceira Idade na Unesp, na manhã de 11 de maio. Posteriormente, a Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República da Guiné-Bissau no Brasil, Sra. Eugénia Pereira Saldanha Araújo, ministrou uma palestra sobre as "Relações do Brasil com a Guiné- Bissau". No período da tarde, serão desenvolvidas diversas atividades culturais: Desfile de Moda Afro, Capoeira Angola, Oficina do Turbante, Oficina de Gastronomia Africana (a ser realizada na Unimar) e Oficina de Literaturas Africanas, além de uma mostra fotográfica permanente que tratará sobre empoderamento e racismo. À noite, haverá uma mesa composta por intercambistas africanos da Unesp (Câmpus Araraquara e Marília) onde cada um irá expor seu ponto de vista sobre as relações "África-Brasil". No segundo dia, o Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República da Angola no Brasil, Sr. Nelson Cosme, tratará das relações do Brasil com a Angola; posteriormente, o tradutor e mediador dos imigrantes haitianos e Africanos no Brasil, Adama Konate, falará sobre questões de migração. Em sequência, o Prof. Dr. Juarez Xavier, da Unesp de Bauru, tratará do racismo no Brasil. O evento se encerrará com a mesa "A Questão Afro- Brasileira - História, racismo e sistema de cotas", com a participação dos professores Marina Mendonça (UNIFESP), Paulo Teixeira (Unesp de Marília), Maria Valéria (Unesp de Marília) e Rosângela Vieira (Unesp de Marília). AGENDA Projeto Travessias traz debate sobre refugiados africanos no Sesc Publicado em 07/05/2016 por BIBLIASPA Nos dias 11 e 19 de maio, o Sesc promove nova edição do Projeto Travessias, com curadoria do Prof. Dr. Paulo Daniel Farah. Na programação haverá debate sobre a situação dos refugiados africanos, apresentações artísticas e vivência de percussão. PROGRAMAÇÃO Bate papo: Travessias Africanas Segunda roda de convivência do Projeto Travessias, sobre a cultura, a história e a experiência de refúgio de alguns povos do continente africano. Local: Praça Dia 11/05, quarta, às 19h Música: Dança Mandingue (com Mariana Camara) Nesta intervenção o tripé dos movimentos corporais, cantos e toques de ritmos que nos permitem a releitura de significados ancestrais que são transmitidos de geração em geração nas ruas, aldeias e nos balés da Guiné. Local: Praça Dia 11/05, quarta, às 21h Música: Dança e Percussão Mandingue (com a coreógrafa Flávia e o percussionista Rafael Fazzion) Por meio da releitura dos mundialmente conhecidos Balés da Guiné serão elaboradas pequenas coreografias dos inúmeros ritmos que compõem esta rica e milenar cultura do oeste africano. * Para esta vivência é necessário que o participante traga seu instrumento Local: Praça Dia 19/05, quinta, às 19h SERVIÇO Projeto Travessias Local: Sesc Santo Amaro Rua Amador Bueno, 505, Santo Amaro – SP ENTRADA GRATUITA folhetim