3. Os Lusíadas, de Luís de Camões (1572)
Entre a estrutura da obra e as reflexões de um poeta
INTRODUÇÃO
Proposição (canto I : est. 1 a 3)
. anúncio do que o poeta se propõe cantar
Invocação
. às Tágides (canto I: est. 4 e 5)
. a Calíope (canto III: est. 1 e 2)
. às ninfas do Tejo e do Mondego (canto VII: est. 78 a 87)
. a Calíope (canto X: est. 8)
Dedicatória (a D. Sebastião)
. canto I: est. 6 a 18
. canto X: est. 146-156
4. Os Lusíadas, de Luís de Camões (1572)
Entre a estrutura da obra e as reflexões de um poeta
DESENVOLVIMENTO
Ação central (narrada pelo poeta-narrador)
Acção secundária (encaixada na viagem e
narrada por Vasco da Gama): a HISTÓRIA DE
PORTUGAL
. Canto III – centrado na primeira dinastia
. Canto IV – centrado nas origens da se-
gunda dinastia
. Canto V – centrado na história já passada
da viagem (Vasco da Gama
como narrador participante)
Alternância entre
o plano da VIAGEM (grande feito)
o plano da MITOLOGIA (divinização)
O destino profético
. Profecias de Júpiter (can-
tos I e II)
. Profecias no Consílio dos
deuses marítimos (canto
VI)
. Profecias na Ilha dos Amo-
res (canto X)
O destino profético
(entre o vivido e o
imaginado)
. Sonho profético de D. Ma-
nuel (canto IV)
. Maldição do Adamastor
(canto V)
CONSIDERAÇÕES DO POETA
5. Os Lusíadas, de Luís de Camões (1572)
Entre a estrutura da obra e as reflexões de um poeta
CONSIDERAÇÕES DO POETA
. Localizadas normalmente no final de cada canto
. Marcadas pela expressão lírica do poeta (género lírico no interior do
épico)
- marcas da primeira pessoa
- estilo da reflexão e da divagação (exclamações, interrogações, vocativos
suspensões…)
. Linhas temáticas diversificadas nas reflexões produzidas
- Canto I (est. 105-106): fragilidade da vida humana
- Canto V (est. 92-100): lamentação face ao desprezo pela poesia
- Canto VI (est. 95-99): reflexão sobre o valor da glória
- Canto VII (est. 78-87): queixas do poeta
- Canto VIII (est. 96-99): reflexão sobre o poder do ouro
- Canto IX (est. 88-95): exortação aos que aspiram à imortalidade
- Canto X (est. 145-146): lamento do poeta
6. Os Lusíadas, de Luís de Camões (1572)
Entre a estrutura da obra e as reflexões de um poeta
CONCLUSÃO
Consideração final do poeta(canto X: est. 145 a
146)
. lamento final
. notação disfórica no canto final (em contra-
ponto à euforia épica do feito conseguido, bem
como à alegórica divinização dos heróis)
Dedicatória final ao rei(canto X: est. 146 a 156)
. exortação ao rei
. apelo às futuras glórias