3. Segundo Mortatti (2006), a história da
alfabetização tem sua face mais visível na história
dos métodos de alfabetização, que desde o final
do Sec. XIX busca uma explicação para o problema:
A HISTÓRIA DOS MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Método?
Aluno?
Professor?
Sistema Escolar?
Condições Sociais?
Políticas Públicas?
A dificuldade de nossas
crianças em aprender a ler e
escrever!
4. O que são métodos de alfabetização
Um conjunto de princípios teórico-
procedimentais que organizam o trabalho
pedagógico em torno da alfabetização.
CAMINHO
7. Métodos Sintéticos:
Este método estabelece uma
correspondência entre o som e a grafia,
entre o oral e o escrito.
O aprendizado se dá letra por letra, sílaba
por sílaba e palavra por palavra.
A leitura é mecânica (decodificação do
texto)
8. Método Alfabético:
É dos mais antigos, também conhecido como
soletração, tem como princípio de que a
leitura parte da decoração oral das letras do
alfabeto, depois, todas as suas combinações
silábicas e, em seguida, as palavras. A partir
daí, a criança começa a ler sentenças curtas e
vai evoluindo até conhecer histórias.
9. • Por este processo, a criança vai soletrando as
sílabas até decodificar a palavra. Por exemplo,
a palavra casa soletra-se assim c, a, ca, s, a, sa,
casa. O método Alfabético permite a
utilização de cartilhas.
As principais críticas a este método estão
relacionadas à repetição dos exercícios, o que
o tornaria tedioso para as crianças, além de
não respeitar os conhecimentos adquiridos
pelos alunos antes de eles ingressarem na
escola.
13. Método Fônico:
• O método parte do som das letras, unindo o som
da consoante ao som da vogal, pronunciando a
sílaba formada.
• O método é baseado no ensino do código
alfabético de forma dinâmica, ou seja, as relações
entre sons e letras devem ser feitas através do
planejamento de atividades lúdicas para levar as
crianças a aprender a codificar a fala em escrita e a
decodificar a escrita no fluxo da fala e do
pensamento.
17. • A maior crítica a este método é que não
serve para trabalhar com as muitas
exceções da língua portuguesa. Por
exemplo, como explicar que cassa e caça
têm a mesma pronúncia e se escrevem de
maneira diferente?
18. Método Silábico
• Silabação, o estudante aprende primeiro as
sílabas, vindo posteriormente a sua leitura
com compreensão.
• Há utilização de cartilhas para orientar alunos
e professores no aprendizado, apresentando
um fonema e um grafema por vez, evitando
confusões auditivas e visuais.
22. • Uma crítica aos métodos sintéticos é que
eles são repetitivos e mecânicos, a criança
não age com autonomia, ela apenas repete
ações fora de sua realidade.
23. Métodos Analíticos:
• É um método que defende que a leitura é
global e audiovisual.
• Os seguidores deste método começam a
trabalhar a partir de unidades completas de
linguagem para depois dividí-las em partes
menores.
•Palavração
•Setenciação
•Global
24. • Os analíticos partem do todo para as
partes e procuram romper radicalmente
com o princípio da decifração. Buscando
atuar na compreensão.
28. Setenciação
• Neste método a unidade inicial do aprendizado
é a frase, que depois é dividida em palavras.
• o ponto de partida são atividades de expressão
oral das crianças, cujos enunciados são
simplificados em orações simples e escritos em
faixas de distintos tamanhos, exibidas na sala de
aula para que as crianças possam ilustrá-las,
conservando-as numa certa ordem. Essas frases
podem depois ser consultadas para que as
crianças encontrem nelas novas palavras e
combinações.
30. GLOBAL
• Conto e história
• Nesse método, a unidade tomada como ponto
de partida é o texto.
• Tomando como foco o sentido, o professor
encaminhava o processo utilizando-se, por um
período, de textos completos das várias lições
seguidas. Somente após esse convívio maior
com o texto é que viria uma forma de
decomposição, mas com o cuidado de
fragmentar o texto em parcelas maiores como
primeiro a sentença e depois a palavra.
32. REFERÊNCIAS
MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da
alfabetização. UNESP, 2000.
OÑATIVIA, Ana Cecília. Alfabetização em Três
Propostas. Da teoria à prática. Ática, 2009.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São
Paulo: Contexto, 2003.