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Trabalho realizado por:
- Vânia Magalhães
12ºC
Índice
Introdução ---------------------------------------------------------- 3
Método monográfico------------------------------------------------ 4
Método estatístico-------------------------------------------------- 5
Método tipológico--------------------------------------------------- 5/6
Método funcionalista----------------------------------------------- 7/8
Método estruturalista---------------------------------------------- 8/9
Método histórico---------------------------------------------------- 10
Método comparativo------------------------------------------------- 10/11
Técnica de observação----------------------------------------------- 11
Técnica de experimentação------------------------------------------ 11
Técnica de indução--------------------------------------------------- 12
Técnica de dedução-------------------------------------------------- 12
Técnica de inferência------------------------------------------------ 12
Técnica de análise e síntese----------------------------------------- 13
Técnica de elementos da estatística-------------------------------- 13
Netgrafia------------------------------------------------------------- 14
Introdução
David Émile Durkheim nasceu a 15 de Abril de 1858, em Paris, e morreu a 15 de
Novembro de 1917. Foi sociólogo, antropólogo, cientista político, psicólogo
social e filósofo francês. Formalmente, criou a disciplina académica da sociologia e,
com Karl Marx e Max Weber, é predominantemente citado como o principal
arquiteto da ciência social moderna e pai da sociologia. Muito de seu trabalho foi
direcionado para a forma como as sociedades manteriam a sua integridade e
coerência na modernidade.
Métodos
- Monográfico (estudo de caso)
 Um caso pode ser representativo
 Estudo de grupo para obter generalizações
 Abrange um conjunto de actividades
Partindo do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser
considerado representativo de muitos outros ou até de todos os casos
semelhantes, o método monográfico consiste no estudo de determinados
indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a
finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido,
observando todos os fatores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus
aspectos.
Alguns exemplos estudados pelo método monográfico: estudo de
delinquentes jovens; o papel social da mulher ou dos idosos na sociedade;
estudo de cooperativas. No início, o método consistia no exame de aspetos
particulares, como, por exemplo, o orçamento familiar, as caraterísticas de
profissões ou de indústrias domiciliares, o custo de vida, etc. Entretanto, o
estudo monográfico pode, também, em vez de se concentrar num aspecto,
abranger o conjunto das atividades de um grupo social particular, como no
exemplo das cooperativas. A vantagem do método consiste em respeitar a
“totalidade solidária” dos grupos, ao estudar, em primeiro lugar, a vida do
grupo na sua unidade concreta, evitando, portanto, a prematura
dissociação de seus elementos. São exemplos desse tipo de estudo as
monografias regionais, as rurais, as de aldeia e, até, as urbanas.
- Estatístico
 Redução a termos quantitativos
 Comprova as relações
 Obtém generalizações
Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos,
representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm
relações entre si. Desta forma, o método estatístico permite a redução em termos
quantitativos e a manipulação estatística de fenómenos sociológicos, políticos,
económicos, etc. Este processo permite comprovar as relações destes fenómenos
entre si e obter generalizações sobre a sua natureza, ocorrência e significado.
Tenhamos em conta os seguintes exemplos: verificar a correlação entre o nível de
escolaridade e o número de filhos ou pesquisar as classes sociais dos estudantes
universitários. Como sabemos o papel do método estatístico é fornecer uma
descrição quantitativa da sociedade. Assim, a partir dos exemplos, define-se e
delimita-se as classes sociais, especifica-se as características dos membros
dessas classes e mede-se a sua importância ou variação (ou qualquer outro atributo
quantificável que contribua para o seu melhor entendimento).
A estatística, além de ser considerada um meio de descrição racional, é também
um método de experimentação e prova, pois é um método de análise.
- Tipológico
 Cidade – capitalismo – organização
 Weber
 Formas de capitalismo
O método tipológico foi habilmente empregado por Max Weber.
Ao comparar fenómenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos
ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenómeno. A
característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de
modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente existentes.
Weber, através da classificação e comparação de diversos tipos de cidades,
determinou as características essenciais da cidade; da mesma maneira, pesquisou
as diferentes formas de capitalismo para estabelecer a caracterização ideal do
capitalismo moderno; e, partindo do exame dos tipos de organização, apresentou o
tipo ideal de organização burocrática.
Exemplo: Estudo de todos os tipos de governo democrático, do presente e
do passado, para estabelecer as características típicas ideais da
democracia.
Para Weber, a vocação prioritária do cientista é separar os juízos de realidade –
o que é – e os juízos de valor – o que deve ser – da análise científica, com a
finalidade de perseguir o conhecimento pelo conhecimento. Assim, o tipo ideal não
é uma hipótese, pois configura-se como uma proposição que corresponde a uma
realidade concreta; portanto, é abstrato; não é uma descrição da realidade, pois só
retém, através de um processo de comparação e seleção de similitudes, certos
aspectos dela; também não pode ser considerado como um “termo médio”, pois o
seu significado não emerge da noção quantitativa da realidade. O tipo ideal não
expressa a totalidade da realidade, mas os seus aspectos significativos, os
caracteres mais gerais, os que se encontram regularmente no fenómeno estudado.
O tipo ideal, segundo Weber, diferencia-se do conceito, porque não se
contenta com selecionar a realidade, também a enriquece. O papel do cientista
consiste em ampliar certas qualidades e fazer ressaltar certos aspectos do
fenómeno que se pretende analisar.
Entretanto, só podem ser objeto de estudo do método tipológico os fenómenos
que se prestam a uma divisão, a uma dicotomia de “tipo” e “não-tipo”. Os próprios
estudos efetuados por Weber demonstram essa característica:
“Cidade” – “outros tipos de povoamento”;
“Capitalismo” – “outros tipos de estrutura socioeconómica”;
“Organização burocrática” – “organização não-burocrática”.
- Funcionalista
 Interpretação
 Estuda a sociedade do ponto de vista das funções
Utilizado por Malinowski., é mais um método de interpretação do que
de investigação. Tendo em consideração que a sociedade é formada por partes
componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo
cada uma das funções essenciais da vida social, e que as partes são mais bem
entendidas compreendendo-se as funções que desempenham num todo, então o
método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função das suas
unidades, ou seja, como um sistema organizado de atividades.
Exemplo: Análise das principais diferenciações de funções que devem
existir num pequeno grupo isolado para que o mesmo sobreviva. Ou ainda,
averiguação da função de usos e costumes, no sentido de assegurar a
identidade cultural de um grupo.
O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade como uma
estrutura complexa de grupos ou indivíduos, reunidos num enredo de ações e
reações sociais; de outro, como um sistema de instituições correlacionadas entre
si, agindo e reagindo umas em relação às outras.
Por sua vez, o conceito de sociedade é visto como um todo em funcionamento, um
sistema em operação. O papel das partes nesse todo é caracterizado como funções
no complexo de estrutura e organização.
Surgindo com Spencer, na sua analogia da sociedade com um organismo biológico, a
função de uma instituição social toma com Durkheim a característica de
uma correspondência entre esta e as necessidades do organismo social. O autor
chega a fazer distinção entre o funcionamento “normal” e “patológico” das
instituições, mas é com Malinowski que a análise funcionalista envolve a afirmação
dogmática da integração funcional de toda a sociedade, onde cada parte tem uma
função específica a desempenhar num todo.
Por sua vez, Merton critica a concepção do papel indispensável de todas as
atividades, normas, práticas, crenças, etc, para o funcionamento da sociedade. Cria
então o conceito de funções manifestas e funções latentes.
Desta forma, temos como exemplos: A função da família é ordenar as
relações sexuais, atender à reprodução, satisfazer as necessidades
económicas e educacionais dos seus membros, sob a forma de socialização e
transmissão de status; a função da escola é educar a população, inclusive no
aspecto profissional.
Estas finalidades, pretendidas e esperadas das organizações, são
denominadas funções manifestas. É evidente que a análise da real atuação das
organizações sociais demonstra que, ao realizar as funções manifestas, muitas
vezes as mesmas obtêm conseqüências não pretendidas, não esperadas e,
inclusive, não reconhecidas, denominadas funções latentes. Pode-se citar que a
ideologia dominante numa democracia é a de que todos devem ter as mesmas
oportunidades, o que leva os componentes da sociedade à crença de que todos
são iguais; ora, a função latente manifesta-se num aumento de inveja, já que
até mesmo o sistema educacional amplia as desigualdades existentes entre os
indivíduos, de acordo com o grau de escolaridade (e as oportunidades reais de
obter educação superior são “determinadas” pela classe social).
- Estruturalista
 Fenómenos concretos e abstractos
 Modelo para analisar a realidade
 Estudo das relações sociais e a posição que estas
determinam para os indivíduos e grupos
Método desenvolvido por Lévi-Strauss.
O método parte da investigação de um fenómeno concreto, eleva-se, de seguida, ao
nível do abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente o
objeto de estudo retomando por fim ao concreto (desta vez como uma realidade
estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social). Lévi-Strauss
considera que uma linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a
possibilidade de comparar experiências à primeira vista irredutíveis que, se assim
permanecessem, nada poderiam ensinar, ou seja, não poderiam ser estudadas.
Desta forma, o método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vice-
versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta
dos diversos fenómenos.
Estudo das relações sociais e a posição que estas determinam para os
indivíduos e os grupos, com a finalidade de construir um modelo que passe a
retratar a estrutura social onde ocorrem tais relações; Verificação das leis
que regem o casamento e o sistema de parentesco das sociedades primitivas
ou modernas, através da construção do modelo que represente os
diferentes indivíduos e as suas relações, no âmbito do matrimónio e do
parentesco (no primeiro caso, basta um modelo mecânico, pois os indivíduos
são pouco numerosos; no segundo, será necessário um modelo estatístico).
Para se integrar na realidade concreta, a mente constrói modelos que não são
directamente observáveis na própria realidade, mas que retratam fidedignamente,
em virtude da razão simplificadora do modelo corresponder à razão explicativa da
mente, isto é, por baixo de todos os fenómenos existe uma estrutura invariante e,
é por este motivo que ela é objectiva. Assim, toda análise deve levar a um modelo,
cuja característica é a possibilidade de explicar a totalidade do fenómeno, assim
como a sua variabilidade aparente, isto é, por intermédio da simplificação
(representação simplificada), o modelo atinge o nível inconsciente e invariante:
resume o fenómeno e propicia sua inteligibilidade. Utilizando-se o método
estruturalista, não analisa os elementos em si, mas as relações que entre eles
ocorrem, pois somente estas são constantes, ao passo que os elementos podem
variar. Desta forma, não existem factos isolados passíveis de conhecimento, pois o
seu verdadeiro significado resulta da relação entre eles.
A diferença primordial entre os métodos tipológico e estruturalista é que o
“tipo ideal” do primeiro é inexistente na realidade, servindo apenas para
estudá-la, e o “modelo” do segundo é a única representação concebível da
realidade.
- Histórico
Partindo do princípio de que as atuais formas de vida social, as instituições e os
costumes têm origem no passado, é importante pesquisar as suas raízes, para
compreender a sua natureza e função. Assim, o método histórico consiste em
investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua
influência na sociedade actual, pois as instituições alcançaram a sua forma actual
através de alterações das suas partes componentes ao longo do tempo,
influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. O seu estudo, para
urna melhor compreensão do papel que atualmente desempenham na sociedade,
deve remontar aos períodos da sua formação e das suas modificações.
Verifica-se como exemplo: Para compreender a noção atual
de família e parentesco, pesquisa-se no passado, os
diferentes elementos constituintes dos vários tipos de
família e as fases da sua evolução social.
Portanto, ao colocarmos os fenómenos, como, por exemplo, as instituições, no
ambiente social em que nasceram, entre as suas condições “concomitantes”, toma-
se mais fácil a sua análise e compreensão, no que diz respeito à génese e ao
desenvolvimento, assim corno às sucessivas alterações, permitindo a comparação
de sociedades diferentes: o método histórico preenche o vazio dos factos e
acontecimentos, apoiando-se num tempo, mesmo que artificialmente reconstruído,
que assegura a percepção da continuidade e a relação dos fenómenos.
- Comparativo
Considerando que o estudo das semelhanças e
diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos contribui para uma
melhor compreensão do comportamento humano, este método realiza comparações,
com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. O método
comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou
entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de
diferentes estágios de desenvolvimento.
Ocupando-se da explicação dos fenómenos, o método comparativo permite
analisar o dado concreto, deduzindo do mesmo, os elementos constantes,
abstractos e gerais. Constitui urna verdadeira “experimentação indirecta”. É
empregado em estudos de largo alcance (desenvolvimento da sociedade capitalista)
e de sectores concretos (comparação de tipos específicos de eleições), assim
corno para estudos qualitativos (diferentes formas de governo) e quantitativos
(taxa de escolarização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos). Pode ser
utilizado em todas as fases e níveis de investigação: num estudo descritivo pode
averiguar a analogia ou analisar os elementos de uma estrutura (regime
presidencialista americano e francês); nas classificações, permite a construção de
tipologias (cultura de folk e civilização); finalmente, a nível de explicação, pode,
até certo ponto, apontar vínculos causais, entre os factores presentes e ausentes.
Técnicas:
- Observação
 Conhecimento prévio do que observar
 Planeamento de registo
 Registo fotográfico ou vídeo
 Relatório
- Experimentação
 Verificar hipóteses
 Relação de causa e efeito
- Indução
 Relação causal constante do particular ao geral
Exemplo:
Os corpos A,B,C e D atraem o ferro.
Os corpos A,B,C e D são íman.
Logo, os íman atraem o ferro.
- Dedução
Verdade:
Todos os animais respiram,
O mosquito é um animal
Logo, o mosquito respira.
Falsidade:
Todos os animais são mamíferos.
O cisne é um animal.
Logo, o cisne é um mamífero. (afirmação falsa)
Hipotético:
Se Pedro estudar, passará nos exames.
Pedro estuda.
Logo, Pedro passará nos exames.
- Inferência
 Raciocínio
 Conclusão a partir de proposições
 Generalizar descobertas
- Análise e síntese
 Conhecimento:
 das partes -Síntese – Superficial
 do todo – Análise - Completa
 Nunca aceitar como verdadeira qualquer evidência
 Dividir cada uma das dificuldades
 Conduzir a ordem de pensamentos do mais fácil ao mais
complexo
 Fazer revisões completas e gerais
- Elementos da estatística
 Concentração de informações
 Visualização do objecto
 Facilita a comparação
Netgrafia
https://livrepensamento.com/2013/11/04/metodos-cientificos-especificos-das-ciencias-
sociais/
http://pt.slideshare.net/lbrga/metodos-e-tecnicas-em-ciencias-sociais
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Métodos e técnicas de pesquisa em Ciências Sociais

  • 1. Trabalho realizado por: - Vânia Magalhães 12ºC
  • 2. Índice Introdução ---------------------------------------------------------- 3 Método monográfico------------------------------------------------ 4 Método estatístico-------------------------------------------------- 5 Método tipológico--------------------------------------------------- 5/6 Método funcionalista----------------------------------------------- 7/8 Método estruturalista---------------------------------------------- 8/9 Método histórico---------------------------------------------------- 10 Método comparativo------------------------------------------------- 10/11 Técnica de observação----------------------------------------------- 11 Técnica de experimentação------------------------------------------ 11 Técnica de indução--------------------------------------------------- 12 Técnica de dedução-------------------------------------------------- 12 Técnica de inferência------------------------------------------------ 12 Técnica de análise e síntese----------------------------------------- 13 Técnica de elementos da estatística-------------------------------- 13 Netgrafia------------------------------------------------------------- 14
  • 3. Introdução David Émile Durkheim nasceu a 15 de Abril de 1858, em Paris, e morreu a 15 de Novembro de 1917. Foi sociólogo, antropólogo, cientista político, psicólogo social e filósofo francês. Formalmente, criou a disciplina académica da sociologia e, com Karl Marx e Max Weber, é predominantemente citado como o principal arquiteto da ciência social moderna e pai da sociologia. Muito de seu trabalho foi direcionado para a forma como as sociedades manteriam a sua integridade e coerência na modernidade.
  • 4. Métodos - Monográfico (estudo de caso)  Um caso pode ser representativo  Estudo de grupo para obter generalizações  Abrange um conjunto de actividades Partindo do princípio de que qualquer caso que se estude em profundidade pode ser considerado representativo de muitos outros ou até de todos os casos semelhantes, o método monográfico consiste no estudo de determinados indivíduos, profissões, condições, instituições, grupos ou comunidades, com a finalidade de obter generalizações. A investigação deve examinar o tema escolhido, observando todos os fatores que o influenciaram e analisando-o em todos os seus aspectos. Alguns exemplos estudados pelo método monográfico: estudo de delinquentes jovens; o papel social da mulher ou dos idosos na sociedade; estudo de cooperativas. No início, o método consistia no exame de aspetos particulares, como, por exemplo, o orçamento familiar, as caraterísticas de profissões ou de indústrias domiciliares, o custo de vida, etc. Entretanto, o estudo monográfico pode, também, em vez de se concentrar num aspecto, abranger o conjunto das atividades de um grupo social particular, como no exemplo das cooperativas. A vantagem do método consiste em respeitar a “totalidade solidária” dos grupos, ao estudar, em primeiro lugar, a vida do grupo na sua unidade concreta, evitando, portanto, a prematura dissociação de seus elementos. São exemplos desse tipo de estudo as monografias regionais, as rurais, as de aldeia e, até, as urbanas.
  • 5. - Estatístico  Redução a termos quantitativos  Comprova as relações  Obtém generalizações Os processos estatísticos permitem obter, de conjuntos complexos, representações simples e constatar se essas verificações simplificadas têm relações entre si. Desta forma, o método estatístico permite a redução em termos quantitativos e a manipulação estatística de fenómenos sociológicos, políticos, económicos, etc. Este processo permite comprovar as relações destes fenómenos entre si e obter generalizações sobre a sua natureza, ocorrência e significado. Tenhamos em conta os seguintes exemplos: verificar a correlação entre o nível de escolaridade e o número de filhos ou pesquisar as classes sociais dos estudantes universitários. Como sabemos o papel do método estatístico é fornecer uma descrição quantitativa da sociedade. Assim, a partir dos exemplos, define-se e delimita-se as classes sociais, especifica-se as características dos membros dessas classes e mede-se a sua importância ou variação (ou qualquer outro atributo quantificável que contribua para o seu melhor entendimento). A estatística, além de ser considerada um meio de descrição racional, é também um método de experimentação e prova, pois é um método de análise. - Tipológico  Cidade – capitalismo – organização  Weber  Formas de capitalismo O método tipológico foi habilmente empregado por Max Weber.
  • 6. Ao comparar fenómenos sociais complexos, o pesquisador cria tipos ou modelos ideais, construídos a partir da análise de aspectos essenciais do fenómeno. A característica principal do tipo ideal é não existir na realidade, mas servir de modelo para a análise e compreensão de casos concretos, realmente existentes. Weber, através da classificação e comparação de diversos tipos de cidades, determinou as características essenciais da cidade; da mesma maneira, pesquisou as diferentes formas de capitalismo para estabelecer a caracterização ideal do capitalismo moderno; e, partindo do exame dos tipos de organização, apresentou o tipo ideal de organização burocrática. Exemplo: Estudo de todos os tipos de governo democrático, do presente e do passado, para estabelecer as características típicas ideais da democracia. Para Weber, a vocação prioritária do cientista é separar os juízos de realidade – o que é – e os juízos de valor – o que deve ser – da análise científica, com a finalidade de perseguir o conhecimento pelo conhecimento. Assim, o tipo ideal não é uma hipótese, pois configura-se como uma proposição que corresponde a uma realidade concreta; portanto, é abstrato; não é uma descrição da realidade, pois só retém, através de um processo de comparação e seleção de similitudes, certos aspectos dela; também não pode ser considerado como um “termo médio”, pois o seu significado não emerge da noção quantitativa da realidade. O tipo ideal não expressa a totalidade da realidade, mas os seus aspectos significativos, os caracteres mais gerais, os que se encontram regularmente no fenómeno estudado. O tipo ideal, segundo Weber, diferencia-se do conceito, porque não se contenta com selecionar a realidade, também a enriquece. O papel do cientista consiste em ampliar certas qualidades e fazer ressaltar certos aspectos do fenómeno que se pretende analisar. Entretanto, só podem ser objeto de estudo do método tipológico os fenómenos que se prestam a uma divisão, a uma dicotomia de “tipo” e “não-tipo”. Os próprios estudos efetuados por Weber demonstram essa característica: “Cidade” – “outros tipos de povoamento”; “Capitalismo” – “outros tipos de estrutura socioeconómica”; “Organização burocrática” – “organização não-burocrática”.
  • 7. - Funcionalista  Interpretação  Estuda a sociedade do ponto de vista das funções Utilizado por Malinowski., é mais um método de interpretação do que de investigação. Tendo em consideração que a sociedade é formada por partes componentes, diferenciadas, inter-relacionadas e interdependentes, satisfazendo cada uma das funções essenciais da vida social, e que as partes são mais bem entendidas compreendendo-se as funções que desempenham num todo, então o método funcionalista estuda a sociedade do ponto de vista da função das suas unidades, ou seja, como um sistema organizado de atividades. Exemplo: Análise das principais diferenciações de funções que devem existir num pequeno grupo isolado para que o mesmo sobreviva. Ou ainda, averiguação da função de usos e costumes, no sentido de assegurar a identidade cultural de um grupo. O método funcionalista considera, de um lado, a sociedade como uma estrutura complexa de grupos ou indivíduos, reunidos num enredo de ações e reações sociais; de outro, como um sistema de instituições correlacionadas entre si, agindo e reagindo umas em relação às outras. Por sua vez, o conceito de sociedade é visto como um todo em funcionamento, um sistema em operação. O papel das partes nesse todo é caracterizado como funções no complexo de estrutura e organização. Surgindo com Spencer, na sua analogia da sociedade com um organismo biológico, a função de uma instituição social toma com Durkheim a característica de uma correspondência entre esta e as necessidades do organismo social. O autor chega a fazer distinção entre o funcionamento “normal” e “patológico” das instituições, mas é com Malinowski que a análise funcionalista envolve a afirmação dogmática da integração funcional de toda a sociedade, onde cada parte tem uma função específica a desempenhar num todo.
  • 8. Por sua vez, Merton critica a concepção do papel indispensável de todas as atividades, normas, práticas, crenças, etc, para o funcionamento da sociedade. Cria então o conceito de funções manifestas e funções latentes. Desta forma, temos como exemplos: A função da família é ordenar as relações sexuais, atender à reprodução, satisfazer as necessidades económicas e educacionais dos seus membros, sob a forma de socialização e transmissão de status; a função da escola é educar a população, inclusive no aspecto profissional. Estas finalidades, pretendidas e esperadas das organizações, são denominadas funções manifestas. É evidente que a análise da real atuação das organizações sociais demonstra que, ao realizar as funções manifestas, muitas vezes as mesmas obtêm conseqüências não pretendidas, não esperadas e, inclusive, não reconhecidas, denominadas funções latentes. Pode-se citar que a ideologia dominante numa democracia é a de que todos devem ter as mesmas oportunidades, o que leva os componentes da sociedade à crença de que todos são iguais; ora, a função latente manifesta-se num aumento de inveja, já que até mesmo o sistema educacional amplia as desigualdades existentes entre os indivíduos, de acordo com o grau de escolaridade (e as oportunidades reais de obter educação superior são “determinadas” pela classe social). - Estruturalista  Fenómenos concretos e abstractos  Modelo para analisar a realidade  Estudo das relações sociais e a posição que estas determinam para os indivíduos e grupos Método desenvolvido por Lévi-Strauss. O método parte da investigação de um fenómeno concreto, eleva-se, de seguida, ao nível do abstrato, por intermédio da constituição de um modelo que represente o objeto de estudo retomando por fim ao concreto (desta vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência do sujeito social). Lévi-Strauss considera que uma linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a
  • 9. possibilidade de comparar experiências à primeira vista irredutíveis que, se assim permanecessem, nada poderiam ensinar, ou seja, não poderiam ser estudadas. Desta forma, o método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vice- versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta dos diversos fenómenos. Estudo das relações sociais e a posição que estas determinam para os indivíduos e os grupos, com a finalidade de construir um modelo que passe a retratar a estrutura social onde ocorrem tais relações; Verificação das leis que regem o casamento e o sistema de parentesco das sociedades primitivas ou modernas, através da construção do modelo que represente os diferentes indivíduos e as suas relações, no âmbito do matrimónio e do parentesco (no primeiro caso, basta um modelo mecânico, pois os indivíduos são pouco numerosos; no segundo, será necessário um modelo estatístico). Para se integrar na realidade concreta, a mente constrói modelos que não são directamente observáveis na própria realidade, mas que retratam fidedignamente, em virtude da razão simplificadora do modelo corresponder à razão explicativa da mente, isto é, por baixo de todos os fenómenos existe uma estrutura invariante e, é por este motivo que ela é objectiva. Assim, toda análise deve levar a um modelo, cuja característica é a possibilidade de explicar a totalidade do fenómeno, assim como a sua variabilidade aparente, isto é, por intermédio da simplificação (representação simplificada), o modelo atinge o nível inconsciente e invariante: resume o fenómeno e propicia sua inteligibilidade. Utilizando-se o método estruturalista, não analisa os elementos em si, mas as relações que entre eles ocorrem, pois somente estas são constantes, ao passo que os elementos podem variar. Desta forma, não existem factos isolados passíveis de conhecimento, pois o seu verdadeiro significado resulta da relação entre eles. A diferença primordial entre os métodos tipológico e estruturalista é que o “tipo ideal” do primeiro é inexistente na realidade, servindo apenas para estudá-la, e o “modelo” do segundo é a única representação concebível da realidade.
  • 10. - Histórico Partindo do princípio de que as atuais formas de vida social, as instituições e os costumes têm origem no passado, é importante pesquisar as suas raízes, para compreender a sua natureza e função. Assim, o método histórico consiste em investigar acontecimentos, processos e instituições do passado para verificar a sua influência na sociedade actual, pois as instituições alcançaram a sua forma actual através de alterações das suas partes componentes ao longo do tempo, influenciadas pelo contexto cultural particular de cada época. O seu estudo, para urna melhor compreensão do papel que atualmente desempenham na sociedade, deve remontar aos períodos da sua formação e das suas modificações. Verifica-se como exemplo: Para compreender a noção atual de família e parentesco, pesquisa-se no passado, os diferentes elementos constituintes dos vários tipos de família e as fases da sua evolução social. Portanto, ao colocarmos os fenómenos, como, por exemplo, as instituições, no ambiente social em que nasceram, entre as suas condições “concomitantes”, toma- se mais fácil a sua análise e compreensão, no que diz respeito à génese e ao desenvolvimento, assim corno às sucessivas alterações, permitindo a comparação de sociedades diferentes: o método histórico preenche o vazio dos factos e acontecimentos, apoiando-se num tempo, mesmo que artificialmente reconstruído, que assegura a percepção da continuidade e a relação dos fenómenos. - Comparativo Considerando que o estudo das semelhanças e diferenças entre diversos tipos de grupos, sociedades ou povos contribui para uma melhor compreensão do comportamento humano, este método realiza comparações, com a finalidade de verificar similitudes e explicar divergências. O método comparativo é usado tanto para comparações de grupos no presente, no passado, ou
  • 11. entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou de diferentes estágios de desenvolvimento. Ocupando-se da explicação dos fenómenos, o método comparativo permite analisar o dado concreto, deduzindo do mesmo, os elementos constantes, abstractos e gerais. Constitui urna verdadeira “experimentação indirecta”. É empregado em estudos de largo alcance (desenvolvimento da sociedade capitalista) e de sectores concretos (comparação de tipos específicos de eleições), assim corno para estudos qualitativos (diferentes formas de governo) e quantitativos (taxa de escolarização de países desenvolvidos e subdesenvolvidos). Pode ser utilizado em todas as fases e níveis de investigação: num estudo descritivo pode averiguar a analogia ou analisar os elementos de uma estrutura (regime presidencialista americano e francês); nas classificações, permite a construção de tipologias (cultura de folk e civilização); finalmente, a nível de explicação, pode, até certo ponto, apontar vínculos causais, entre os factores presentes e ausentes. Técnicas: - Observação  Conhecimento prévio do que observar  Planeamento de registo  Registo fotográfico ou vídeo  Relatório - Experimentação  Verificar hipóteses  Relação de causa e efeito
  • 12. - Indução  Relação causal constante do particular ao geral Exemplo: Os corpos A,B,C e D atraem o ferro. Os corpos A,B,C e D são íman. Logo, os íman atraem o ferro. - Dedução Verdade: Todos os animais respiram, O mosquito é um animal Logo, o mosquito respira. Falsidade: Todos os animais são mamíferos. O cisne é um animal. Logo, o cisne é um mamífero. (afirmação falsa) Hipotético: Se Pedro estudar, passará nos exames. Pedro estuda. Logo, Pedro passará nos exames. - Inferência  Raciocínio  Conclusão a partir de proposições  Generalizar descobertas
  • 13. - Análise e síntese  Conhecimento:  das partes -Síntese – Superficial  do todo – Análise - Completa  Nunca aceitar como verdadeira qualquer evidência  Dividir cada uma das dificuldades  Conduzir a ordem de pensamentos do mais fácil ao mais complexo  Fazer revisões completas e gerais - Elementos da estatística  Concentração de informações  Visualização do objecto  Facilita a comparação