O documento discute os conceitos de alfabetização, literacia e numeracia. Apresenta que a alfabetização deve ensinar explicitamente o princípio alfabético e as regras de decodificação e codificação com base em evidências científicas. Também discute que a literacia e a numeracia envolvem habilidades essenciais para a vida cotidiana, não se limitando apenas à leitura, escrita e contagem.
Oficina realizada no dia 22 de outubro de 2015, nas Faculdades Integradas Urubupungá - Objetivo: analisar as atividades lúdicas, enquanto recurso pedagógico diante do processo de ensino/aprendizagem "alfabetização"
Oficina realizada no dia 22 de outubro de 2015, nas Faculdades Integradas Urubupungá - Objetivo: analisar as atividades lúdicas, enquanto recurso pedagógico diante do processo de ensino/aprendizagem "alfabetização"
Curso inicial de 40horas realizado em 28.01 a 01.02.2013, e em edições extras.
2ª edição - 04 a 08.02.2013
3ª edição - 18 a 22.03.2013
4ª edição - 06 a 10.05.2013
5ª edição - 05 a 09.08.2013
Os conteúdos abordados para o curso inicial foram: a apresentação do programa do PNAIC (definição, objetivos etc.); estrutura geral do curso; dinâmica de apresentação do grupo e socialização de expectativas; formação continuada de professores; alfabetização e letramento – alfabetizar letrando; currículo na alfabetização na perspectiva da inclusão; educação especial; avaliação na alfabetização; planejamento dos encontros de formação; encerramento.
Atualmente, no Brasil encontramos uma questão de extrema importância ao se tratar da
precariedade da alfabetização, pois nota-se que muitas pessoas já escolarizadas são
consideradas analfabetas funcionais, ou seja, não são capazes de compreenderem o que lêem.
Portanto, através da realidade presente nas escolas é fundamental que os professores
compreendam o que é alfabetização e o que é letramento para poderem desenvolver melhor a
sua prática pedagógica, visando uma alfabetização significativa. Logo, o presente texto é
resultado de uma pesquisa bibliográfica sobre alfabetização e que teve por objetivo expressar
os significados do processo de alfabetização e do processo de letramento, mostrando a
especificidade de cada um e a importância da conciliação entre ambos, além de propor uma
reflexão entre teoria e prática educacional de se alfabetizar letrando
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
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2. 2
Alfabetização na PNA
• Ensinar explicitamente o princípio
alfabético e as regras de decodificação e
codificação.
• Ensino das habilidades de leitura e escrita
em um sistema alfabético.
3. 3
Alfabetização baseada em evidências
científicas
• Ciência cognitiva da leitura.
• Estudam processos linguísticos, cognitivos e
cerebrais envolvidos na leitura e escrita.
• A aprendizagem não é natural nem
espontânea. Não se aprende a ler como se
aprende a falar.
Psicologia cognitiva Neurociência cognitiva
4. 4
Sistema alfabético na PNA
• Deve ser ensinado de forma explícita e
sistemática, numa ordem do mais simples
para o mais complexo.
• Representa com as letras do alfabeto os sons
da fala.
• Sua aprendizagem não ocorre de modo
espontâneo, com a simples exposição ao
material escrito.
• Quando a pessoa se dá conta que as letras
representam sons da fala, compreendeu o
princípio alfabético.
5. 5
Ler e escrever na PNA
• Decodificar: extrair de uma sequência de
letras a sua forma fonológica (pronúncia).
• Codificar: combinar em sinais gráficos
(letras) os sons produzidos na fala.
• Decodificar e codificar significa ler e
escrever.
• Objetivo: ler e escrever palavras e textos
com autonomia e compreensão.
8. 8
Ler e escrever com autonomia na PNA
• “É ser capaz de ler e escrever corretamente
qualquer palavra da sua língua, até mesmo
uma palavra nunca antes lida ou ouvida,
ou uma pseudopalavra, que atenda às
regras do código ortográfico”. (BRASIL,
2019, p. 19).
9. 9
Compreensão de textos na PNA
• Ato diverso da leitura.
• Objetivo final.
• Depende primeiro da decodificação,
depois da fluência em leitura oral.
• Outros fatores envolvidos: conhecimento
do vocabulário e capacidade de inferência.
10. 10
Para a PNA...
• O alfabetizado pode identificar uma palavra e não
compreender o que lê.
• Se essa dificuldade for grande, é um caso de
analfabetismo funcional = aquele que possui
habilidades limitadas de leitura e compreensão de
texto.
• O analfabeto funcional, apesar de ler
(decodificar) e de escrever (codificar), não o faz de
modo funcional, não compreende ou escreve
bilhetes, textos simples, não interpreta mapas ou
tabelas, por exemplo.
• Não alcança a condição de leitor/escritor hábil.
11. 11
Literacia na PNA
• Ensino e aprendizagem das habilidades de
leitura e de escrita, independente do
sistema de escrita utilizado.
• Conjunto de conhecimentos, habilidades
e atitudes relacionados à leitura e à
escrita, bem como sua prática produtiva.
• Desde 1980, no Brasil. Termo utilizado em
Portugal e em outros países lusófonos.
12. 12
Literacia emergente
• Conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes relacionados à leitura e à escrita,
desenvolvidos antes da alfabetização.
• A criança é introduzida em diferentes práticas
de linguagem: ouve histórias lidas ou
contadas; canta quadrinhas; recita poemas e
parlendas; manuseia livros, revistas e jornais;
reconhece algumas letras, seus nomes e sons,
tenta representá-las por escrito.
14. 14
Literacia familiar
Leitura em voz
alta de
histórias
Ampliação do
vocabulário.
Compreensão
da linguagem
oral
Imaginação
Gosto pela
leitura
Vínculo
familiar
16. 16
Outras práticas de literacia familiar:
• Conversa com a criança.
• Narração de histórias.
• Manuseio de lápis e giz para as primeiras
escritas.
• Contato com livros ilustrados.
• Jogos com letras e palavras.
17. 17
Níveis de literacia
Literacia básica: (Pré-escola ao 1º ano)
Aquisição das habilidades fundamentais (literacia emergente), conhecimento de
vocabulário e a consciência fonológica. Aquisição das habilidades de leitura
(decodificação) e de escrita (codificação). Inclui também a literacia familiar.
Literacia intermediária: (do 2º ao 5º ano)
Fluência em leitura oral, compreensão de textos, conhecimentos
ortográficos e significados de palavras comuns.
Literacia disciplinar (6º ano ao ensino médio):
Habilidades aplicáveis a leitura de conteúdos específicos de
disciplinas, como geografia, biologia e história.
19. 19
Alfabetização na BNCC
• Textos = práticas sociais de leitura e escrita
• SEA =estudar, por exemplo, as relações
entre sons e letras e investigar com
quantas e quais letras se escreve uma
palavra, e onde elas devem estar
posicionadas ou como se organizam as
sílabas.
20. 20
Alfabetização na BNCC
Perspectiva construtivista
Consciência fonológica
Considera o processo pelo o qual a criança passa
para construir a escrita.
Conhecimento das letras e dos sons que elas
representam.
21. 21
Alfabetização na BNCC
• Indicar a inclusão de atividades específicas sobre
notação alfabética não significa desprezar a
imersão no texto e sua função social nem
estabelecer uma ordem de prioridade entre os
dois trabalhos.
• Não basta dominar o sistema de escrita para estar
alfabetizado. É preciso também ser capaz de ler e
escrever textos de diversos gêneros. Um processo
que o próprio documento indica ter continuidade
a partir do 3º ano, quando a ênfase é na
ortografização.
22. 22
Alfabetização na BNCC
• O foco está em “o que ensinar”. A
construção do “como ensinar” virá nos
currículos, cuja revisão está a cargo de
redes, escolas e docentes.
23. 23
Alfabetização na BNCC
Educação Infantil
• Imersão em práticas de
leitura e escrita.
1º ao 3º ano
• Consolidação das
experiências anteriores
traduzidas na construção
do SEA e na ampliação
das práticas de
letramento.
25. 25
Alfabetização na BNCC
• Na sala de aula, será importante o
acompanhamento regular e a realização
de observações individuais e registros que
permitam saber quais aspectos da
construção da escrita e da leitura a criança
já domina e quais estão em evolução.
• Apostar em uma metodologia
heterogênea.
26. 26
Mara Mansani, professora alfabetizadora,
indica trabalhar com diversos gêneros
abaixo durante a alfabetização:
• ENTREVISTAS: peça para os alunos realizarem entrevistas e trabalhe
autonomia na escrita, foco no tema e escrita alfabética.
• LENGA-LENGA - construído com frases curtas, que geralmente
rimam e ajudam na memorização, possibilitam escritas se
transformarem em livros coletivos.
• ATIVIDADES DE ESCRITA PESSOAL - incentiva a expressão pessoal,
colabora para entender como os pequenos enxergam o mundo.
• CONTOS DE TERROR BRASILEIROS - busque histórias
“assustadoras” e faça atividades de leitura e escrita com o acervo
brasileiro.
• POESIA - os autores a seguir são ótimas referências: Cecília
Meirelles, Vinicius de Moraes, Otávio Roth, Patativa do Assaré, José
Paulo Paes, Cora Coralina, Manoel de Barros, Henriqueta Lisboa.
27. 27
Multiletramento
• Gêneros textuais clássicos + gêneros
digitais (chats, tweets, posts etc) + textos
multissemióticos e multimidiáticos
(fotografias, pinturas, ilustrações,
desenhos, vídeos, filmes, áudios e
músicas).
• Produções reais e não pseudotextos.
28. 28
Numeracia na PNA
• Não se limita à habilidade para contar.
• É a habilidade de usar a compreensão e as
habilidades matemáticas para solucionar
problemas e encontrar respostas para as
demandas da vida cotidiana.
• Fundamento também nas ciências
cognitivas.
29. 29
Psicologia cognitiva e neurociência
cognitiva
“Todos os seres humanos nascem com um
senso numérico, um sistema primário que
envolve uma compreensão implícita de
numerosidade, ordinalidade, início da
contagem e aritmética simples”. (CORSO,
DORNELLES, 2010; DEHAENE, 1997;
DEHAENE, COHEN, 1995 apud BRASIL, 2019,
p. 24).
30. 30
Psicologia cognitiva e neurociência
cognitiva
Por outro lado, há um sistema de
habilidades secundárias, culturalmente
definidas pelo ensino, que envolvem o
conceito de número e a contagem, a
aritmética, o cálculo e a resolução de
problemas escritos. (DEHAENE, 1997 apud
BRASIL, 2019).
31. 31
Cognição matemática na PNA
• O conceito de número, a contagem e a aritmética
(cálculo e problemas verbais) dependem de ensino
explícito, baseado nas ciências cognitivas.
• O senso numérico é a capacidade inata de
compreender rapidamente, aproximar e manipular
quantidades numéricas.
• Professor deve ensinar habilidades de matemática
básica.
• Professor da educação infantil contribui
promovendo atividades e jogos que ensinam
noções básicas numéricas, espaciais, geométricas,
de medidas e estatística.
32. 32
Numeracia na PNA
• A PNA rompe com o termo
ALFABETIZAÇÃO MATEMÁTICA.
• LITERACIA NUMÉRICA = habilidades de
matemática que permitem resolver
problemas do cotidiano = NUMERICAL
LITERACY = NUMERACY = NUMERACIA.
33. 33
Estudos sobre numeramento
• Utilização do termo numeramento por analogia a
letramento, em virtude da ênfase que é dada, em seus
estudos, ao impacto social da escrita matemática na
sociedade.
• Contextualização discursiva:
• materacia (D’Ambrósio, 1985);
• literacia estatística;
• letramento matemático e numeramento (Toledo,
2004);
• Etnomatemática (Knijnik, 1996; D’Ambrósio, 1986,
2001).
34. 34
• Enquanto a alfabetização se reporta ao
indivíduo, o letramento está ligado ao social,
ao comunitário, às práticas e eventos sociais
que são permeados pela escrita (KLEIMAN,
1990). O numeramento estará, portanto,
relacionado ao conhecimento matemático
partilhado dentro de uma comunidade, cujas
representações podem estar ligadas, ou não,
à escrita numérica e alfabética. (MENDES,
1995, p. 9)
35. 35
• Os números e as operações possuem
funções e usos dentro de grupos
específicos.
38. 38
Contar não é simplesmente quantificar ou
enumerar.
• É necessário considerar e compreender os
diversos tipos de relações ligadas ao
contexto social de uso dos números e da
contagem.
(MENDES, 2001)
39. 39
Duas formas de contar... Dois significados
para a contagem?
Cantar a cantiga... Manipular tampinhas...
Mariana conta um
Mariana conta um
É um, é um, é um, é Ana.
Viva a Mariana! Viva a Mariana!
Mariana conta dois
Mariana conta dois
É dois, é um, é dois, é Ana.
Viva a Mariana! Viva a Mariana!
Mariana conta três......
Quantas tampinhas
amarelas temos no
potinho?
40. 40
O numeramento envolve habilidades várias,
não se limitando à quantificação, mas
também as noções de ordenação,
classificação, medição, tomadas de decisão e
tratamento da informação matemática, que
podem ser expressas através de diferentes
modos de representação (escrita numérica e
alfabética, gráficos, símbolos).
41. 41
Complete o texto com palavras e números, que
melhor combine com a situação relatada:
No dia ____ de julho, numa _____ feira, cerca de ____ pessoas
participaram de uma manifestação do MST (Movimento dos Sem
Terra), na frente do Congresso Nacional, em Brasília. Os
manifestantes, a maioria de São Paulo, caminharam ____________
dias, aproximadamente ______ quilômetros por dia, completando
a caminhada de ______ km. Para comemorar a chegada do grupo
de cerca de _____ pessoas à Brasília, um grupo de assentados
forneceu ____ bois, que foram abatidos e assados no local. Foram
consumidos ainda _____ quilos de pão e ____ litros de água. Os
dirigentes do MST armaram _____ barracas na frente do
Congresso, para que os participantes pernoitassem no local,
utilizando _____ metros quadrados de plástico. Também foram
confeccionados _______ faixas de protestos.
42. 42
Na perspectiva do numeramento, coloca-se
a necessidade de considerar os saberes
matemáticos em suas práticas culturais,
investigando como estes saberes são
mobilizados em práticas sociais particulares.