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CONHECENDO AS
ESTRATÉGIAS, TÉCNICAS
DE DEBATE E ERROS
ATEÍSTAS
COMPILAÇÃO
PARA CONVERSAR COM ATEUS
IDENTIFICANDO O ADVERSÁRIO
As pessoas que você pretende evangelizar pertence a várias categorias diferentes. Tratarem todas de
maneira uniforme é o primeiro passo para o fracasso. Veja bem quem são:
Agnóstico: não se define como “crente” em Deus nem “descrente”, mas rejeita toda forma de instituição
religiosa. A maioria dos agnósticos admite a existência de deus, mas não aceita a possibilidade de que o
homem possa compreendê-lo (assim, se aproximam dos deístas) ou alguma religião explicá-lo. Outros
negam totalmente todo aspecto místico e duvidam fortemente da existência de Deus, apenas não ousando
afirmá-la por modéstia ou desinteresse (esses se aproximam dos ateus).
Céticos: também chamados de “materialistas”. Rejeitam toda explicação metafísica, admitem apenas o que
pode ser provado cientificamente. Alguns podem até ser religiosos, mas não vêem sentido em pensar em
um deus que interfere na existência e, por isso, agem como deístas. A maioria termina no ateísmo bem
rápido porque o ceticismo e o ateísmo são quase irmãos.
Ateus: além de adotarem uma atitude cética em relação à natureza (negando toda metafísica), ainda
chegam a afirmar que não acreditam que Deus exista. Por não acreditarem na existência de Deus (posição
a que chegam por consequência direta de uma atitude cética em relação à natureza e agnóstica em relação
à religião), os ateus costumam também negar o lado “espiritual” da religião, negando que esta possua
“valores” dignos de nota.
Apóstatas: são pessoas que optaram deliberadamente por seguir uma crença oposta ao cristianismo e
seus valores. Incluem-se aí os satanistas, os wiccas, os budistas, os muçulmanos, os hare krishnas, etc.
Pagãos: são pessoas que nasceram em famílias praticantes de crenças opostas ao cristianismo, como as
mencionadas no item acima.
COMO EVANGELIZAR AQUI?
Evangelizar é um conceito quase impossível no contexto em questão porque você só pode evangelizar
pessoas que já estejam preparadas para receber o evangelho. Pregar para um ateu sem saber como é
exatamente igual a dar facadas no muro de concreto na esperança de abrir um portal dimensional.
Você precisa, primeiro, localizar a pessoa que pretende evangelizar no esquema de crença/descrença que
vou descrever a seguir. Dependendo de onde se encontre o objeto de evangelização, você deverá recuar
sua estratégia e começar do básico.
Deus: a crença em Deus é fundamental para que você possa evangelizar. Não se pode convencer alguém
de que Deus deu seu único filho em holocausto por nossos pecados se esta pessoa não acredita, por
exemplo, nem em Deus nem em pecados.
Deus pessoal: não basta que a pessoa creia em Deus, é preciso que ela creia que Deus é um ser dotado de
uma personalidade e — mais ainda — de um interesse por nós.
Criação Material e Espiritual : uma vez que a pessoa creia na existência de um Deus pessoal, é necessário
que creia que esse Deus — ou algum outro fator — tenha criado um mundo material e um mundo espiritual.
A existência dessa dualidade é um ponto central do cristianismo e sem a aceitação desse sistema a
“evangelização” se torna ridícula.
Dualismo Bem e Mal: sem crer na oposição necessária entre Bem e Mal é impossível explicar a uma pessoa
a origem de tais conceitos, sua relação com Deus e o papel desempenhado por eles (e seus agentes) no
grande drama da Salvação.
Como vês, amigo crente, a tarefa de evangelizar a um descrente não é nada fácil. Não é como sair de casa
no domingo pela manhã e, no caminho da missa, ver um mendigo pedindo pão e dar-lhe uma moeda. Não é
um gesto unilateral e nem pontual. Em vez disso é um processo interativo e, por isso mesmo, arriscado (o
crente se arrisca a perder sua crença).
Erros que os cristãos cometem ao falar com ateus
A maioria dos cristãos sabem bem quando defendem sua fé. No entanto, porém, muitos caem em erros
fundamentais ao falar com ateus. Nós precisamos corrigir os seguintes erros tanto quanto possível, não
para ganhar um argumento, mas para levar o ateu a ter uma relação salvadora com o Senhor Jesus.
Alguns cristãos tentarão desmantelar uma argumento ateu exigindo a ele que demonstre que não há
nenhum Deus. Bem, para ser justo, uma ateu pode não provar que não há Deus mais do que ele pode
provar que não há uma fábrica de sorvetes em Júpiter. O problema não está com o ateu, mas com o teísta
que propõe tão impossível e ilógica questão. Geralmente, você não tenta provar uma negação. Se eu lhe
pedisse que demostrasde que não há uma fábrica de sorvete em Júpiter, você poderia fazê-lo? Creio que
não. Assim, isso nem é uma questão. Vamos pensar sobre a idéia que não há nenhum Deus.
Em primeiro lugar, como poderia um ateu provar que não há Deus? Ele sabe todas as coisas para dizer que
não há Deus? Bem, lógico que não. Se ele soubesse todas as cosias, seria Deus. Ele pode responder
contra toda evidência mostrada a favor do teísmo? De novo, não. Ele não é onisciente. Há muita informação
no mundo para uma pessoa saber.
Novamente, numa argumentação você não tenta provar uma negação. É a mesma coisa que fazer algo e
pedir a uma pessoa demonstrar que não existe – como uma fábrica de sorvetes em Júpiter.
Rotulando ateus
Alguns cristãos tem rotulado ateus tais como maus, tolos, adoradores do diabo, moralmente nulos. Ainda
que pode haver alguns ateus que se encaixam nestas categorias (como haveria muitos na população geral),
os ateus não são maus, tolos e não rendem culto ao diabo, nem são degenerados moralmente. Muitos deles
são cidadãos finos, honrados, cuidadosos, amorosos e pacientes. Para um cristão, ou qualquer outro, fazer
uma declaração sobre os ateus de uma maneira pejorativa é equívoco. Às vezes os ateus fazem a mesma
coisa quando acusam os cristãos de serem irracionais, psicopatas ou tolos. Tais rótulos não tem nenhum
valor em qualquer argumento em busca da verdade.
Geralmente, os ateus não são tolos. Muitos deles tem pensado de seu ponto de vista por muito tempo.
Alguns tem vindo da religião, e, aparentemente insatisfeitos, a negaram. É claro, eu creio que os ateus tem
chegado a conclusões erradas sobre Deus, mas não significa que eles são mudos. Alguns ateus tem
apresentado argumentos muito poderosos contra a existência de Deus – que precisam ser endereçados – e
descansam sua eternidade em seus argumentos.
Assim, só porque alguém crê em Deus e encontra alguém que não crê, não significa que um dos lados é
estúpido. Rotular alguém não acrescenta nada de bom à discussão.
Ignorando as perguntas dos ateus
Se você estivesse de pé numa linha de trem e este estivesse chegando na sua frente, fechar os olhos e
ignorá-lo não o faria ir para outro lugar. Se um ateu lhe faz uma pergunta e você a ignora repetidamente,
seria justo para ele concluir que você é incapaz de contestar-lhe aparentemente a objeção. É claro, isto não
significa que você tem que responder tudo porque o diálogo flui por ambos os caminhos. Mas é importante
que você enfrente questões. Se você não tem uma resposta, admita. Isto é certo. Não significa que você
está errado. Significa que você não tem uma resposta. Volte a estudar, obtenha uma resposta e torne a falálo.
Declarando que o ateísmo é uma religião
Os ateus lhe dirão repetidamente que eles não estão numa religião. Uma religão quase sempre se define
como uma crença em uma deidade de alguma classe. O ateísmo é a não-crença em uma deidade.
Necessariamente não é uma “crença que não há Deus”, mas “não-crença de qualquer modo”.
Rotular um ateu como uma pessoa religiosa é pôr uma barricada a qualquer comunicação eficaz. Seria
como alguém dizer a um cristão: “você crê em um ser mau, tirânico que gosta de torturar as pessoas.” O
cristão simplesmente fecharia seus olhos e diria que a pessoa não sabe o que está falando. Assim, quão
eficaz seria essa conversação dessa maneira? Não muita.
Declarando fatos insuportáveis
Ninguém tem toda a documentação para tudo o que diz. Não é certo pedir uma prova a um ateu a tudo o
que ele diz. Nunca, se você for declarar um fato ou dois, é bom ter toda a documentação na ponta da língua
– pelo menos ocasionalmente. Dê um ar de credibilidade ao curso de seu argumento. É claro, você não tem
documentos para tudo, mas se você tiver algumas ilustrações para usar, tente e tenha isso documentado.
Nunca admitir que você está errado
O orgulho é algo danoso. Ele causa a queda. Arruína casamentos. Leva ao engano e farisaísmo. Não tem
lugar na vida cristã. Nunca o cristão que admite estar errado está sendo orgulhoso. Se um ateu, ou qualquer
um, provar que você está errado em algo, seja amável e cortês. Admita que você cometeu um erro e
continue. Todo mundo erra, mesmo os ateus. Não há nada de mal em admitir que está errado. Isto não
prova que você está errado sobre o cristianismo mais do que estar errado sobre a cor de um barco não
significa que ele não exista. Mas, se você nunca admitir que está errado, você não poderá convencer a
qualquer um numa discussão sobre sua posição. Você simplesmente perderá o respeito com quem está
discutindo.
Provando ao Ateu a Inexistência de Deus.
Será possível encontrar alguém que prove convincentemente que Deus não existe? O ateu tem tentado
fazer isso com suas argumentações filosóficas, mas tem encontrado pouco apoio ao discursar sobre o
assunto. O próprio ateu é carente de argumentos que possa convencer seus ouvintes que Deus não existe.
Então, vamos mostrar ao ateu como provar a inexistência de Deus.
Alguém pode dizer: Como assim, provar um ateu a inexistência de Deus, tendo em vista que o mesmo não
acredita que Deus existe?
Analisar o posicionamento do ateu sobre a pessoa de Deus é algo muito interessante, devido a sua
aparente necessidade de provar que Deus não existe, sem conseguir negar a sua existência.
Oxalá que o ateu fosse tão veemente, a semelhança de Jerome Hines: “Não acredito em Deus – eu o
conheço.” Infelizmente essa não é a sua realidade.
O ateu precisa que alguém o prova a inexistência de Deus para estar convicto que Deus não existe. Essa
não é uma tarefa muito fácil, porque Deus existe dentro do próprio ateu, por esse motivo o ateu se posiciona
negando a existência de Deus pelo fato de não aceitá-lo como tal. Isso faz lembrar as palavras do sábio
Francis Bacon: “O ateísmo encontra-se mais na boca do que no coração do homem.”
Sugere-se um conselho, não tentar provar ao ateu a inexistência de Deus a partir da calamidade humana,
tendo em vista que essa é a prova da inexistência de consciência do homem. Também não seria sábio
prová-lo através da Bíblia, visto que a mesma não tem essa finalidade, mas isto não tira do livro Sagrado o
poder de fazer a diferença inigualável. Segundo A.Monod: A Bíblia é um livro perigoso: para a incredulidade,
porque a confunde; para o pecado, porque o condena; para o mundo, porque o acusa; para Satanás,
porque o destrona; para as falsas religiões, porque as desmascara.
De fato provar a inexistência de Deus não é uma tarefa simples, pois como falar de algo que não existe, se
o que não existe não chegou ao conhecimento pelo fato de não existir? Logo, se Deus não existe, porque
falar de Deus como se ele existisse para provar a sua inexistência? Se não existe Deus, a inexistência de
quem o ateu quer provar? Aqui é o ponto áureo para levar o ateu a uma profunda reflexão sobre argumentar
a inexistência da pessoa de Deus.
Se o ateu considerar Deus como uma fantasia humana, já será para ele uma loucura, pois, fantasia existe, e
como provar a sua inexistência?
Digamos que toda essa confusão mental na cabeça do ateu, alguém resolva responsabilizar Deus, dizendo:
Deus não existe para o ateu por que não pode provar a sua existência, ou, a sua inexistência é resultado de
que não pode provar que existe. Ficando assim fácil dizer que Deus não existe.
Seria talvez uma boa desculpa! É claro que esta não era a idéia de Giuseppe Mazzini que afirmou certa
feita: “Aquele que pode negar Deus diante de uma noite estrelada, diante da sepultura de seus entes
queridos, diante do martírio, é grandemente infeliz, ou grandemente culpado”.
Talvez provar a inexistência de Deus partindo de fatores inexistentes, se alguém conseguir fazê-lo, poderá
ser provado que Deus não existe. Mas como diz John Buchan: “O ateu é um homem sem nenhum apoio
invisível de sustentação”. Nesse caso, fica mais fácil acreditar na impossibilidade de alguém provar usando
este recurso.
Sustentando outras reflexões atribuídas importantes. O ateu existe só por que não existe Deus? Se não
existe Deus por que existe o ateu? Ou existe o ateu para provar a inexistência Deus?
Tudo até agora pode parecer muito complexo, mas, pense nisso! “Bem aventurado os que não viram e
creram”, (Jo. 20:29b). São palavras de Jesus, o exemplo vivo da existência de Deus sem qualquer
complexidade, pois, nele há subsídios suficientes que provam que Deus existe.
Ralph W. Emerson um dia proferiu: “Tudo aquilo que tenho contemplado leva-me a acreditar no criador,
exatamente pelo que não tenho visto”.
Com tudo, pensa-se que o ateu tem necessidade que alguém o prove a inexistência de Deus, pois, no fundo
de sua alma Ele existe. Desse modo poderá deixar de ser solitário, isolado na sua crença, apegado ao deus
que contempla no espelho de sua casa ao passar de um lado para o outro.

ERROS QUE OS ATEUS COMETEM AO FALAR COM CRISTÃOS
A seguir exemplos de erros que tenho visto dos ateus ao dialogar com cristãos. É importante para os dois
lados conhecerem. Primeiro, o ateu deve compreender que cometendo estes erros diminiu sua credibilidade
com um cristão e não ajuda sua causa. Segundo, o cristão deve saber estes erros para que ele possa
identificá-los durante a conversação e, esperançosamente, não os cometa também.
Os ateus desafiam ao teísta demonstrar a existência de Deus dentro do campo da ciência
A ciência tem servido a humanidade bem. Através dela nós temos descoberto leis naturais inumeráveis do
Universo e temos usado esse conhecimento para fazer nossas vidas mais fáceis em cada área de nossa
existência. Mas limitar as provas de um teísta aos confins do que um ateu determina é um erro. Para um
cristão, há experiências que a ciência e lógica não podem explicar e estas experiências são reais. Os ateus
precisam reconhecer que nós temos experiências que são mudanças de vida. Nenhuma mera explicação
psicológica explica a mudança de nossas vidas. Por favor, não zombe deles. A ciência pode explicar tudo o
que existe na mente, corpo e alma? Não. Pode quantificar a beleza de um pôr-do-sol, do nascimentno de
um bebê, ou o amor de um homem e uma mulher? A lógica nos tem servido bem, mas eles não são a última
verdade em todas as coisas.
É claro, isto não significa que nós ignoramos a ciência. De fato, nós a usamos em nossas provas para Deus.
Mas limitar o campo de discussão ao seu jogo de regras é uma maneira injusta de começar. É
principalmente uma tentativa de iniciar o controle e manter o comando da conversação com regras que são
de acordo com seu critério.
Nomes e insultos
É claro, isto é óbvio. Eu ouvi uma vez que o homem que ataca primeiro admite que seu argumento não é
válido. Em algumas das discussões que eu tenho tido com ateus, quando eu tenho feito um ponto válido na
lógica, tenho sido insultado. Chamar alguém de um nome é atacar a pessoa e não o assunto e fecha a porta
da verdadeira discussão.
Condescendência
Este é o mais comum de todos os erros que eu encontro com ateus. Em conversas eu tenho sido chamado
de idiota por crer em Deus, que seu fosse suficientemente inteligente eu abandonaria meu pensamento
anacrônico, etc. Eu ainda estou para conhecer um ateu humilde.
Argumento do homem-de-palha
Algumas vezes os ateus constroem um argumento contra o cristianismo que não reflete uma verdadeira
posição cristã. Por exemplo, um ateu declarou que a Trindade era algo ilógico porque três deuses não
podem ser um Deus. Tive de corrigí-lo e mostrá-lo que a Trindade é a doutrina que há um só Deus em três
pessoas, não três deuses.
Outros argumentos de homem-de-palha são com relação a pessoas que afirmam ser cristãs mas agem de
uma maneira diferente. Um exemplo típico são os supremacistas brancos que afirmam ser verdadeiros
cristãos, mas quando fazem algo que está contra a Bíblia, os ateus os usam para a atacar todos os cristãos.
Conversando com um Ateu
por
Rick Wade
Sobre nosso Diálogo

A conversa começa
No outono de 1999 eu estive envolvido em uma conversa por e-mail com um ateu
que escreveu em resposta a um programa que eu tinha escrito intitulado A
Relevância do Cristianismo. Neste programa [Ed. nota : As cópias de nossos
programas do rádio se tornaram as páginas on-line de onde você estão lendo
agora.] eu falo do Cristianismo e do naturalismo em matéria de significado,
moralidade, e esperança. [1] Ela me escreveu dizendo que poderia viver uma
filosofia de vida sem conhecer a Deus. Se tais coisas podem ser tidas, por que
levantar as questão de Deus, dado todos os problemas de religião?
Stephanie é formada em filosofia, e está obtendo seu doutorado em física. [2]
Nossa conversa foi muito aproveitável e em dois meses aprendi a respeitá-la. Ela
só não quis provocar uma briga. Eu digo que , se as idéias dela parecem absurdas
a mim, as minhas também parecem a ela.
Stephanie é meio confusa sobre o tema teísta. Se Deus está aqui, Ele está fora de
nosso conhecimento. Enquanto Kierkegaard viu a razão como instrumento para
dar um “salto para a fé” no que não pode ser demonstrado, ela não viu nenhuma
razão para fazer isso. “Eu acho que se tivesse fé seria como a sua”, ela diz, “mas
o salto me parece, nesse momento, fútil e arriscado”.
Stephanie tem três objeções gerais sobre a convicção em Deus. Primeiro, ela
acredita que a evidência é insuficiente. A evidência da natureza é tudo o que ela
tem, e sabemos que Deus tem atributos sobrenaturais. Não há como saber de tais
coisas. Segundo, ela acredita que a convicção teísta não adiciona nada a nossas
vidas e para o progresso da ciência. Eu lhe perguntei, “O que a faz se voltar contra
o Cristianismo? “E ela respondeu, “eu imagino acreditar, e não estou nem um
pouco preocupada se acredito ou não. Deus não me parece uma idéia útil ,
benéfica e sustentável”. Terceiro, ela acredita que a religião é moralmente ruim
para as pessoas. Faz a moralidade ser praticada com medo, ela diz, e produz um
dogmatismo nos fiéis como abortos .
Stephanie disse para eu não começar nossa discussão dando evidências da
existência de Deus , mas dar motivos para essa existência. Devia pois, explicar
em lugar de persuadí-la.

Elementos básicos do Ateísmo de Stephanie
Há três elementos no ateísmo de Stephanie. O primeiro é a razão que ela crê ser
suficiente para explicar tudo no nosso mundo como a moralidade e qualidades
como “estética , compaixão e amor”. É claro que a autoridade final da religião é
boa. A razão não admite a fé . Se a pessoa não admite fé na razão, ela cai no
irracionalismo. Como George Smith escreveu, “eu não aceitarei a existência de
Deus, ou qualquer doutrina, em fé porque eu rejeito a fé como um procedimento
cognitivo válido . . . . Se as doutrinas devem ser aceitas com fé, o teísmo é
totalmente inválido”. [3]
O segundo elemento, natureza, é a melhor fonte de razão para informação.
Stephanie diz, “eu não tenho nenhum acesso a qualquer coisa fora do universo
natural e minha própria mente”.
O pacote está completo no envolvimento de Stephanie com a ciência que é a
razão da ferramenta usada para entender a natureza. Isto só é capaz de nos dar
“objetivo , conhecimento investigativo”, ela diz. De fato, eu acho justo chamar o
envolvimento de Stephanie de conhecimento “científico”. Não parece que há
alguma área na vida que deva ser submetida a julgamento racional, e para qual a
investigação científica não é suficiente .
O triunvirato da razão/natureza/ciência é a estrutura para se ter conhecimento.
Passando disso, é irracionalismo, crê Stephanie. Não há nenhum motivo para se
adicionar Deus a natureza. Ela diz, “No meu entender, a idéia de Deus é
puramente mítica e não acrescenta nada a meu conhecimento”. [4]
Os teístas não têm nenhum problema em usar a razão para entender nosso
mundo, ou com o estudo da natureza, ou em usar as ferramentas da ciência. O
problema vem quando Stephanie conclui que nada pode ser conhecido além da
natureza analisada cientificamente. Ela acredita que a natureza é tudo aquilo que
está lá ou pelo menos tudo aquilo é conhecível. Stephanie diz que ela não inicia
com o naturalismo; ela não tem nenhum desejo de “patrocinar o naturalismo como
um dogma”, ela diz. Porém, desde que a ciência “só permite a investigação de
fenômenos naturais, repetitivos” e ela está satisfeita com isso, ela fica limitada no
âmbito natural. Ela chega ao ponto de dizer “ eu comparo o racionalismo com o
naturalismo”.
Me parece, portanto, que o fato estava encoberto desde o princípio. A ênfase de
Stephanie na ciência necessariamente não lhe impede de achar Deus, mas o
naturalismo dela sim .

Evidências insuficientes

A Objeção Evidencialista
Veremos as três objeções básicas de Stephanie ao teísmo que começa com a
acusação que não há provas suficientes para acreditar. Em lugar de uma defesa
para a fé teísta, vamos dar uma olhada na própria objeção.
O argumento de Stephanie é chamado “objeção evidencialista”. Ela cita W. K.
Clifford, um estudioso do século XIX que escreveu, “é errado crer, em todos os
lugares, em algo em que há evidência insuficiente”. [5] A objeção de Stephanie é
que não há mutia evidência para se crer em Deus. A primeira questão, é claro,
constitui uma boa evidência. Outra questão é se nós deveríamos aceitar a
afirmação de Clifford em primeiro lugar .
Alguns ateus crêem que não podem ter convicções assim como os teístas fazem.
Eles dizem que o ateísmo é a “maneira correta de viver”. Acreditar em Deus é ter
uma fé ;não ter essa fé significa ser ateu ou agnóstico; [6] mas o ateísmo não é
um sistema de “crença zero”. O ateísmo ocidental é tipicamente naturalista. Os
ateus tem pontos de vista claros sobre a natureza do Universo ; não há nenhuma
razão para pensar que o ateísmo é onde todos nós começamos em nosso
pensamento, assim como o teísmo adiciona uma convicção enquanto não
acreditar em Deus é ser ateu . É difícil não concordar com Alvin Plantinga que a
presunção atéia é “como um pedaço de imperialismo intelectual meramente
arbitrário”. [7] Se os teístas têm que dar evidências, que os façam os ateus .
Porém, Stephanie não defende seu ateísmo ou naturalismo desse modo. Ela crê
que a razão na ciência é o único meio de se obter conhecimento. O resultado das
observações dela, diz, é o naturalismo. Simplesmente não há evidências
suficientes para acreditar em Deus, pelo menos tipos de evidências que são
fidedignas. Qual tipo é fidedigno? Stephanie quer evidências na natureza, porque
na natureza temos “objetivo, conhecimento investigativo”. Porém, ela acredita que
não há evidências de Deus para se encontrar lá. Deus deve estar fora da natureza
se Ele existe. Ela disse, “você pode perguntar que tipo de evidência naturalista eu
desejaria ter para Deus, e lhe responderia ‘nenhuma'. Porque uma vez que a
revelação naturalista mostra Deus, deixa de ser naturalista, e assim deixa de se
referir a qualquer coisa que eu posso esperar investigar. Eu não tenho nenhum
senso de Deus e também nenhum acesso a qualquer coisa fora do universo
natural e minha própria mente”. Ela disse recentemente numa carta que a origem
do universo pode ter tido um agente. Mas quando nós começamos a somar outros
atributos para este agente, atributos que não podem ser estudados
cientificamente, nós entramos em dificuldade. “Assim que você falar em Deus
como tendo atributos infinitos, esses atributos na verdade começam a perder
significando, “ela diz. “Minha visão”, ela diz, “é que da mesma maneira que
chamamos isso de causa desconhecida e é uma causa desconhecida desconhecidos também são os meios para se investigar isso”. E por isto ela quer
dizer os meios naturais.

O Erro Naturalista
O primeiro problema aqui é claro: Stephanie influenciou seu argumento pelo
naturalismo. Ela diminui o âmbito de nosso conhecimento só até onde a ciência
pode abraçar. Tal atitude é parcial. Reduzindo todo o conhecimento para o que
pode ser descoberto cientificamente, Stephanie retirou importantes parcelas de
nosso conhecimento. O filósofo Huston Smith falou assim: “É como se o cientista
estivesse dentro de um balão; ele pode olhar para dentro do balão, seu interior,
mas não pode ver fora dele, seu tamanho, forma, onde se localiza e até por quem
foi fabricado”. [8] A ciência não nos pode dizer qual a causa final (propósito ou
meta) de uma coisa ; de fato não pode até dizer se há vários propósitos. Ela não
pode delimitar uma razão ou significado para a existência. Enquanto ela pode
medir o pincel e a tela que o artista usa, ela não pode aferir a beleza da obra.

A Loucura de Clifford
Além desta dificuldade está o fato que a máxima de Clifford tem problemas.
Primeiro, o uso do argumento evidencialista é irracionalmente arbitrário. Se temos
que fazer um argumento para tudo o que acreditamos e no qual nós estamos nossa crença será pequena e ínfima.
Segundo, isso poderia funcionar na ciência , mas elimina outros tipos de
convicções. Kelly Clark dá uma lista de convicções percentuais , convicções da
memória, convicção em outras mentes, e verdades de lógica como outros tipos de
convicções “corretamente básicas” que nós temos sem ver outras convicções. [9]
As convicções envolvidas em relações pessoais são outro exemplo. As relações
exigem freqüentemente que se confie em um amigo mesmo que não aja evidência
suficientes para isso. De fato , isso pode fazer com que a relação entre amigos se
torne mais próspera. As convicções sobre pessoas ainda são outro exemplo. Eu
digo sem prova que minha esposa é uma pessoa, que ela não é um robô, que ela
tem valor sem igual, etc. Estes tipos de convicções não requerem muitas provas
para se formular uma prova indutiva ou dedutiva. A máxima de Clifford é boa para
o estudo científico, mas não para convicções sobre as pessoas.
Mais adiante, as convicções religiosas não se ajustam tão nitidamente dentro do
âmbito evidencialista. Elas parecem mais convicções de relação com um Ser
Supremo. A pessoa não está afirmando uma hipótese mas uma Pessoa .
Quarto, o uso de Stephanie do evidencialismo de Clifford é parcial porque, como
nós vimos, ela só se satisfaz com o uso de investigação científica e só aceitará
evidências naturais .

Temos razões para acreditar ?

Alguns estudiosos cristãos estão dizendo que nós não temos que ter evidências
para crer e isso quer dizer que nós não temos que reunir um argumento que
mostra a existência de Deus sendo deduzida de outras convicções. Nossa
experiência direta de Deus é suficiente para uma convicção racional (usando
“experiência” em um sentido mais largo que a experiência emocional ).[10] A
crença em Deus é, portanto , correta .
Isto não diz que não há nenhuma área para se acreditar, porém. Citando João
Calvino, Alvin Plantinga diz que nós temos uma tendência natural para reconhecer
Deus em circunstâncias apropriadas. É claro, há várias razões ou áreas por se
acreditar. Estes incluem a experiência direta de Deus, o testemunho de umas
pessoas que dizem ter conhecido Deus, a revelação escrita que faz sentido (se a
pessoa está aberta ao sobrenatural), a confirmação filosófica e científica, a
realidade histórica de um homem chamado Jesus que cumpriu profecias e fez
milagres, etc. Eu estou me invertendo aqui? Nós precisamos de razões ou não? O
ponto é este: enquanto há razões válidas para acreditar em Deus, o que nós não
precisamos fazer é submeter nossa convicção em última instância em Deus com a
máxima de Clifford, especialmente porque ela já tende ao naturalismo. Nós
podemos reconhecer Deus em nossa experiência, e esta convicção pode ser
confirmada por várias razões ou evidências. Em lugar de nossa fé ser culpada até
ser provada inocente, como a objeção evidencialista, nós podemos dizer que ela é
inocente até ser provada culpada. Deixe os ateus provarem que estamos errados.

O teísmo é insignificante
A segunda objeção para a crença em Deus é Stephanie dizer que a fé não
acrescenta nada a vida e que não podemos descobrir Deus através da razão. Isto
é verdadeiro?

Significado
Examine o assunto de significado. Stephanie disse que pode viver muito bem sem
se preocupar com Deus . Deixe-me citar uma passagem da primeira carta de
Stephanie neste assunto. Sua referência nessa primeira linha é tirada de um texto
de Albert Camus.
Sua citação de O Estranho (“ eu abri meu coração a indiferença do Universo”)
expressa bem um sentimento que eu tive. O Universo não se preocupa comigo,
assim eu não preciso me curvar e me preocupar com isto; eu só posso agradecer
(sim , agradecer a nada , ela quer dizer !) por poder caminhar por um bosque,
sentir o doce aroma das flores, sentir o vento suave em minha face, o Sol e posso
dizer o que Heisenberg afirmou que os átomos se mantêm sem se desmancharem
(em nanosegundos!!). Eu vejo que há significado em minha relação com meus
pais, irmãos, e em meu matrimônio; meu marido é a pessoa mais amável, capaz,
ética, e sábia que já encontrei. Estas coisas são suficientemente significantes para
mim; eu não acho que um verdadeiro significado é necessariamente eterno e eu
não exijo reconhecimento do Universo ou a noção humana de quem o criou. Eu
acho que uma crença em Deus não iria fazer nada mais que diluir tudo isso e me
fazer ficar preocupada com um assunto tão indiferente quanto Deus .
Assim , Stephanie acredita que Deus não é necessário para ela achar significado
em sua vida .
Eu respondi que o naturalismo dela não provê nenhum significado além do que
nós impomos no Universo. Nós podemos achar que há propósito por trás de tudo ,
mas um Universo que não se preocupa conosco ou não nos acha importantes. O
que faria ela se o significado que ela deu ao Universo não se achasse no próprio
Universo? Eu escrevi:
Você poderia ver a Terra como uma grande “mãe” que protege seus filhos dentro
dela. Mas as pessoas atingidas por furacões e ciclones vêem dessa maneira? As
pessoas que vivem no deserto, lutando para conseguir água, viajando até mesmo
centenas de quilômetros por dia para achar, vêem beleza e significado na Terra
ser, como você acha, uma “mãe”? Muitas vezes, as pessoas que vivem na Terra
acham um significado bonito e encantador nela, mas em geral elas acreditam que
há um poder sustentador de tudo isso que ajuda a lutar e preservar a natureza .
Quando eu disse que todos os seus esforços para fazer boas ações poderiam ser
vãs, ou seja, tudo seria sem sentido, respondeu: “OK. . . . Eu não estou
procurando nenhum significado universal ou eterno”.
É difícil de responder a isso. Nós poderíamos seguir o conselho de Francis
Schaeffer e “subirmos ao telhado”; [11] Em outras palavras, expor as raízes das
convicções dela. Stephanie diz não ser niilista (uma pessoa que diz que não há
sentido e valor em tudo); talvez ela poderia ser chamada de uma “humanista
otimista”, usando o termo de J. P. Moreland.. [12] Ela acredita que não existe uma
última razão em tudo; Ou seja, nós damos à vida o valor que nós escolhemos.
Porém, esta afirmação não tem nenhuma raiz no niilismo. Quer dizer que devemos
agir como se a vida tivesse significado. Tal otimismo infundado é tão ilógico quanto
o niilismo. É só uma crença intelectual para nos consolar nos ditames da vida assim como histórias infantis.
Como a perda de significado absoluto ou transcendente corta por baixo todo valor
absoluto, cada pessoa tem que decidir seus próprios valores morais e imorais.
Como eu disse a Stephanie, outros poderiam não concordar com seus valores. Os
nazistas pensavam que havia significado em purificar a raça. E os judeus, o que
acharam?
O que pode ser visto significante para o momento é só para o momento. A morte
vem e tudo continua como o nada original, pelo menos para o indivíduo. De fato,
alguém pode dizer que há significado numa vida que, gastando todos os seus
dias, vive para achar a cura de uma doença para o futuro. Mas as pessoas que
irão ser beneficiadas por essa cura morrerão um dia. E, finalmente, se os ateus
estão certos, tudo será como originalmente foi, como o nada, e tudo o que se
realizou aqui não teve nenhum significado. [13] Dessa maneira, apesar de ter
algum significado no que nós fazemos aqui, não há nenhum significado total para
todas as coisas. Como o ateu consegue viver assim?
Ao contrário, a natureza eterna de Deus dá significando além do temporal. O que
nós fazemos tem significado eterno porque faz parte do contexto da criação do
Deus eterno que age com propósito e não faz nada sem motivo. Falando mais
claramente, a fé em Deus centraliza nossas ações no contexto de seu reino. Há
um fim específico para tudo o que nós fazemos e isso dá um significado às coisas.
Mais exatamente, então, nós poderíamos concordar com Stephanie que diz que o
caso Deus não lhe acrescenta nada. Entretanto, Ele é o significado.

Moralidade
E a moralidade? Embora Stephanie diz que a moralidade naturalista é superior, ela
ficou sem resposta quando lhe pedi um exemplo disso e sua resposta foi que só
há a generosidade. Além disso, ela falou, “eu acho que já é suficiente termos um
instinto de regras internas e creio que isso é um desenvolvimento natural”. Ela
usou a metáfora de uma criança crescendo assim como nossa moralidade. A
razão é de tudo aquilo é precisamos para ter um bom comportamento moral. Se os
princípios morais bíblicos concordam com a razão eles são, pois, desnecessários.
Se eles não confirmam, “eles são são absurdos”.
Em resposta eu disse que nós podemos medir o crescimento de uma criança
vendo um adulto; o adulto nós poderíamos chamar de telos ou meta da criança.
Nós sabemos o que a criança vai se tornar. Qual é a meta, ou ponto de vista dela,
da moralidade? Qual o padrão de bondade que nós deveríamos atingir? Stephanie
aceita as regras para viver mas não me dá nenhuma razão para eu aceitar
também. O argumento por si não me convence. A regra é a mesma para todos
nós. De onde esse sentido veio. Mesmo se o padrão de moralidade fosse a
sobrevivência da nossa sociedade, como eu poderia dizer que isso é bom? Talvez
nós precisamos sair do modo para qualquer outra coisa.
Porém, Deus nos dá um padrão de sua Personalidade e nos faz aprender disso.
Não muda em temas básicos (embora Deus fosse mais rígido certas vezes a dar
essas leis a medida que a revelação fosse progredindo [14]) e sua Lei serviu para
a nossa natureza e nossas necessidades. O Universo não está na moralidade
escolhida de Stephanie, mas em Deus e Seu Universo.
Finalmente, mostrar os defeitos do naturalismo com respeito a moralidade não
significa que todos os ateus são maus. Em sua primeira carta, Stephanie
escreveu, “eu me ofendi com a sua declaração que o relativismo de uma
moralidade irreligiosa permite coisas como a destruição do fraco e o
desenvolvimento do mais forte '. . . Eu acho essa acusação dos cristãos aos ateus
muito injusta e persistente”. Eu notei que eu nunca disse no programa de rádio de
Relevância que todos os ateus são imorais ou amorais. O que eu disse foi que “o
ateísmo não dá nenhum modelo de padrão moral”. Eu pedi para Stephanie que me
mostrasse que tipo de padrão moral o naturalismo dá. De fato, não deu nenhum.
Como eu já tinha notado, Stephanie não quer “usar o naturalismo como dogma”.
Ela sabe que não tem nada que oferecer. De fato, em umas cartas recentes, ela
disse que sua filosofia de vida só a deixa com “um pragmatismo” delicado e até
mesmo um “certo relativismo moral” porque ela não tem “o resultado absoluto da
Palavra de Deus para se basear”. Ela só tem padrões morais próprios que não têm
nenhum fundamento em qualquer outro. Até me mostrar uma prova de padrão
moral do naturalismo, eu afirmarei o que disse sobre ele.

Esperança
Falemos de esperança. Stephanie diz que quando morrer ela deixará de existir.
Ela tem que viver o aqui e agora. Se não há nada mais, as pessoas tem que viver
o aqui. Stephanie disse, “eu me sinto satisfeita com o que vivo aqui, sinto e
descubro. Você diz, ' um universo impessoal não dá nenhuma recompensa final,'
mas eu não consigo compreender esse sentido vago de céu cristão,
especialmente com o fardo que eles parecem carregar como objeto de uma
honestidade intelectual. Se sua noção de esperança é que estamos prometidos
para uma glória eterna, então eu não posso aceitar isso. Não consigo
compreender o que é isso”. Talvez a razão dela não compreender é sua inclinação
puramente científica. O céu não é algo que alguém pode analisar cientificamente.
Respondi que notei que ela pensa diferente da maioria dos seres humanos. Há
algo em nós que anseia pela imortalidade, eu disse. É claro, as várias religiões do
mundo têm modos diferentes de definir o que é o eterno e como chegar lá. Os
cristãos acreditam que nós fomos criados para desejar isto; é uma parte de nossa
criação porque nós fomos criados por um Deus imortal para sempre viver. Se o
naturalismo é verdade, eu perguntei, como você explica o desejo para a
imortalidade?
Se nós não tivéssemos nenhuma boa razão para acreditar num “vago céu cristão”,
eu suponho que seria tolo permitir isto governar a vida da pessoa. Porém, nós
temos boas razões: a promessa que Deus não mente e a ressurreição de Jesus.
Nós temos também “a idéia da eternidade em nossos corações.” (Ec. 3:11) Por
causa dessa esperança - uma esperança que não é vazia, mas é uma confiança
firmada no futuro nosso trabalho aqui para o reino de Deus não morrerá conosco,
mas terá significado eterno. Eles são os chamados “frutos que permanecem”
(Jo.15:16), ou o trabalho que é provado no fogo.” (1 Cor. 3:13-14)

Ciência
Vamos analisar ainda o que a convicção em Deus adiciona em nossas vidas. Uma
área em que os teístas não gostam de pôr Deus é na ciência. A fé ajuda ou
prejudica a ciência?
Muita tinta foi derramada para responder esta pergunta. Tirando os cientistas
naturalistas, alguns cientistas teístas acreditam que ir além do chamado
“naturalismo metodológico” é arriscado. [15] Isso é a afirmação que, com a
investigação científica, o cientista não deveria usar a Deus como uma explicação,
mas deveria ficar dentro do que a ciência pode investigar. Porém, não todo o
mundo é desta opinião. Como os estudiosos do movimento de Desígnio Inteligente
(sigla em inglês, ID) estão mostrando hoje, o sobrenatural não está
necessariamente fora do campo da ciência.
William Dembski, um líder no movimento de desígnio inteligente, diz que, longe de
atrapalhar a investigação científica, o desígnio ajuda a descoberta científica. Em
primeiro lugar, ajuda a investigação onde o naturalismo não veria nenhuma razão
para isso. Dembski dá os “DNA quebrados” e vestígios de órgãos como exemplos.
Este DNA está realmente “quebrado”? Estes vestígios de órgãos tiveram um
propósito ou eles ainda têm um propósito? Isso também abre e levanta outro tema
para pesquisa. Ele diz, “Nós desejamos saber como foi produzido, até que ponto o
desígnio foi, e o seu propósito “. Finalmente, Dembski diz, “um objeto que foi
desenhado funciona dentro de certas particularidades”. Por exemplo, “se os
humanos são verdadeiramente projetados então nós podemos encontrar funções
psicosociais em nós. Transgredir essa lei afetará a nós e nossa sociedade”. [16]
Finalmente, não é verdade que a fé em Deus não soma nada a nós e a ciência.
Afinal de contas, considerando que Stephanie é limitada pelo naturalismo, nós
temos, além disso, a ordem sobrenatural.

Problemas morais com o Teísmo
Não cumpre o que diz
Uma terceira objeção geral que Stephanie tem a convicção teísta é com assuntos
morais. Os ateus dizem que há fatores morais que forçam a não se acreditar em
Deus. Quando nós mostramos um texto da Bíblia dizendo o que Deus fala e Ele
faz o contrário é mostrar que Ele não existe ou não é digno de confiança.
Um argumento diz que a Bíblia não cumpre o que diz. Stephanie mostrou o
assunto de oração sem resposta. Ela falou de um caso de certo homem que era
evangélico e perdeu sua fé por causa da “ineficácia da oração”. Ela concluiu que
“esperar Deus dar os mesmos resultados' como um Universo indiferente – não é
consistente o bastante para ser útil”.
Em resposta, eu notei que freqüentemente as pessoas colocavam Deus a prova,
como se Ele necessitasse disso. Nós podemos exigir que Ele responda as nossas
orações 1) só porque nós pedimos, ou 2) quando nós não fizemos o que Ele nos
pediu fazer? As pessoas não podem viver o modo que elas desejam e esperarem
serem atendidas quando elas rezam. Segundo, Deus prometeu aos fiéis que Ele
os ouvirá e responderá, mas Ele nem sempre lhes responde como e quando
querem. A resposta a oração pode levar muito tempo, ou poderia vir de forma
totalmente inesperada por quem fez a oração. E, ainda mais, o tempo poderia
passar de forma que nós possamos compreender uma forma melhor de orar a
Deus.

Mal
O problema do mal é um assunto moral significante no arsenal do ateu. Nós
falamos sobre um Deus de bondade, mas o que nós vemos ao nosso redor,
algumas vezes, é sofrimento, e muito disto sem justificação. Stephanie disse, “Não
creio em um Deus pessoal, amoroso como uma explicação racional para tudo principalmente quando vemos desastres naturais que não podem ser culpados
pelo pecado”. [17]
Uma resposta para o problema de mal é que Deus vê nossa liberdade para
escolher como um alto valor de proteger as pessoas; esta é a defesa da liberdade.
Porém, Stephanie disse que os desastres naturais não podem ser culpados pelo
pecado. O que podemos dizer? Isto defende que os desastres naturais são
causados pelo pecado? Eu respondi que eles existem por causa do pecado (Gn.
3). Nos lemos em Rm. que “a própria criação há de ser liberta do cativeiro da
corrupção” e que “está com dores de parto até agora”. A queda causou o
problema, e, na consumação dos séculos, o problema será corrigido.
Segundo, eu vi que, segundo a visão naturalista, é difícil saber o que é o mal. Mas
a realidade de Deus explica isto. Como o teólogo Henri Blocher disse,
A presença do mal pede o Deus da Bíblia. Num romance de Joseph Heller,
“Enquanto rejeitamos a crença em Deus, os personagens da história se acham
levados a defender Sua existência a fim de terem um objeto para sua indignação
moral”. . . . Quando você utiliza esta objeção contra Deus, a quem mais você faz
isso, a não ser esse Deus? Sem este Deus que é soberano e bom, qual o motivo
de nossas lamúrias e reclamações? Nós podemos dizer o que é mal? Talvez John
Lennon entendeu: “Deus é um conceito pelo qual nós medimos nossa dor”, ele
cantou. Nós estaríamos chegando a um ponto onde o mal pode ser utilizado como
uma prova da existência de Deus? [18]
Assim, mesmo sendo verdade que ninguém (em minha opinião) realmente
encontrou uma resposta ao problema do mal, se Deus não existe, realmente o mal
não existe. O ateu mesmo depois de alguma catástrofe não junta os punhos ao
céu pedindo uma explicação pra aquilo? Se não há Deus, ninguém escuta.

Moralidade bíblica
Caráter moral de Deus
Outra objeção atéia é com respeito a moralidade de Deus. Ele é bom como a
Bíblia diz?
O “Deus do Velho Testamento” é o alvo favorito de alguns ateus em mostrar que
Ele era raivoso ao ponto de mandar as pessoas serem apedrejadas no domingo e
mandar profetas enviarem ursos para devorarem criancinhas. [19] A história de
Abraão e Isaac é o enigma bíblico favorito de Stephanie. Ela perguntou se eu
colocaria uma faca na garganta de meu filho se Deus me pedisse. É lógico que
esse Deus não é digno de confiança.
Vamos ver a história de Abraão mais de perto. Lembre-se em primeiro lugar que
Deus não deixou Abraão matar Isaac. O texto diz claramente que isto foi um teste;
Deus sabia que Ele iria impedir Abraão.
Mas por que um teste tão difícil? Você tem que estudar o estado cultural em que
Abraão viveu. Como um estudioso notou, Deus dá suas orientações de acordo
com cada cultura onde Ele envia essas instruções”. [20] Nos dias de Abraão, as
pessoas ofereciam seus filhos como sacrifício aos deuses. Enquanto a idéia de
perder seu prometido filho lhe entristecesse, ela era mais familiar a ele do que
para nós. Pense nisso: se Deus pedisse para fazermos isso hoje, possivelmente
ficaríamos estarrecidos. Todos os testes que pensamos não seriam suficientes
para Abraão. Deus precisou ir ao extremo com Abraão e lhe mandar algo muito
difícil e isso não era muito estranho na época e cultura em que viveu.
Logo, lembre-se que Abraão disse aos seus amigos: “depois de adorarmos,
voltaremos a vós”. (Gn. 22:5) Hebreus diz que: “julgando que Deus era poderoso
para até dos mortos o ressuscitar; e daí também em figura o recobrou”.(11:17-19).
Abraão confiava em Deus quando este disse que iria fazer dele uma grande
nação. Assim, mesmo se Isaac morresse pela ordem divina, Ele o ressuscitaria.
Stephanie mostrou-me também outra história que conta como os israelitas
destruíram uma cidade. O único meio de entender isso é compreender o caráter
de Deus, sua opinião com o pecado e o caráter de quem vivia ali. Deus é santo e
Ele é justiça como também misericórdia. Para ser coerente, Ele tem que ser contra
o pecado. Você tem que ver também as pessoas a quem Israel destruiu. Eram as
más pessoas. Deus as destruiu por causa da sua maldade (Dt. 9:5). Walter Kaiser
diz-nos por que esses cananitas foram tratados dessa maneira:
Eles foram destruídos para evitar que Israel e o resto do mundo fosse maculado
(Dt. 20:16-18). Quando as pessoas começam a sacrificar seus filhos aos deuses
criados por elas (Lv. 18:21), sodomizam-se, praticam a bestialidade e todos os
pecados repugnantes (Lv. 18:23,24; 20:3), a Terra mesmo começa a vomitá-los
(Lv. 18:25, 27-30). . . . [William Benton] Greene compara esta ação da parte de
Deus, não para simplesmente acabar com o mal, mas fazer o bem apesar de
certas conseqüências más, da mesma maneira que um cirurgião amputa um
membro sabendo que mesmo assim ele talvez não possa estar salvando todo o
corpo. [21]
Kaiser diz que quando as nações se arrependem, Deus pára o julgamento (Jr.
18:7,8). “Assim, Canaã ouviu falar da história do Êxodo hebraico, da passagem do
Mar Vermelho e a todos os reis que se opuseram no caminho”. Eles sabiam dos
israelitas (Js.. 2:10-14). “Assim, Deus aguardou a “taça da iniqüidade” se encher e enviou os sinais às nações sem demostrar muita mudança e todas elas, junto
com o faraó e os egípcios podeiam saber que Ele é o Senhor'”. [22]
Mais um tópico. Stephanie pensa que Deus age hoje como no Velho Testamento.
Ao dizer que Ele não nos pede hoje como o fazia aos israelitas, ela disse que “o
poder absoluto da moralidade bíblica que você diz é negado por sua suavidade
das leis do VT e da concepção que você faz de Deus”. Em outras palavras, nós
sabemos que há absolutos, mas nós nos distribuímos de um modo. Eu disse que
onde líamos, por exemplo, que Deus ordenou que fosse mandado um filho rebelde
ser morto, nós não suavizamos este comando. Mas quando deus altera essa
ordem, nós temos que ir de outro modo. Deus não muda, mas Suas ordens para
com as pessoas às vezes mudaram Isto não deixa tudo aberto, porém. A pergunta
é, O que Deus nos pede hoje?

Seus efeitos prejudiciais em nós
Para Stephanie, a Bíblia não só mostra um Deus em que não devemos confiar,
mas prejudicial a nós. Por exemplo, ela diz, “o desejo de não danificar pode ser
superado pelo desejo de corrigir [uma pessoa] da idéia de Deus (veja Abraão, meu
enigma favorito). Este é o problema real da sociedade”. Ela crê que a retidão
pregada pelo dogmatismo religioso é responsável pelas “guerras santas, atos de
terrorismo para se obter a Terra Santa, e a morte de homossexuais”. Ela disse que
o Cristianismo permite todo tipo de horrores que nós acusamos os ateus de
fazerem sobre as ordens de Deus. “Hitler foi um católico muito devoto, no meu
entender”, ela disse.
Há um equívoco aqui. As palavras como “terrorismo” foram usadas mal por ela, e
Stephanie comete certos “exageros” ao usar certos casos da Bíblia que não tem a
ver com moralidade. É errado da parte dela e outros ateus ignorarem as ordens de
Deus que mostram Sua bondade ao mesmo tempo deixando de interpretar
seriamente partes mais profundas. A história de fanatismo religioso também é mal
empregada. Assim como os ateus não vão viver como os padrões de Stephanie,
alguns cristãos não vivem como Deus quer. Gene Edward Veith diz que, enquanto
Hitler tinha uma “perversa admiração pelo catolicismo, ele odiou o Cristianismo”.
{23} É claro que isso não dá nenhuma base bíblica para as atrocidades de Hitler.
Como disse, se ele visse mais de perto, o Cristianismo iria condenar suas práticas.
Ao contrário, os naturalistas não tem nenhum padrão moral para usarem como
modelo.

Conclusão
Nós tentamos responder às três objeções de Stephanie a fé em Deus: não há
evidência suficiente; não acrescenta nada a ciência; e o teísmo é ruim para as
pessoas. Estas são algumas objeções que os ateus apresentam. Eu acho que eles
tem boas respostas. O próximo ponto é tentar levar o ateu, ele ou ela, a um lugar
onde possam “ver” Deus'. Retirar as razões para eles rejeitarem a Deus já é um
passo. O próximo é mostrar seu Deus. Eu acho que não há modo melhor do que
apresentar Jesus “o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser”.
(Hb. 1:3). Eu sugeri a ela que lesse uns dos Evangelhos, e ela disse que leria
João. Este é o segredo dos apologetas: levar as pessoas até aquele a quem elas
tem que fazer uma escolha. Agora é esperar para ver o que acontece.

I. A EXISTÊNCIA DE DEUS.
A) Argumentos Naturalistas para a Existência de Deus:
1) Cosmológico.
Da palavra grega Kosmos, “mundo”. O universo é um efeito que exige uma causa
adequada, e a única causa suficiente é Deus (Sl 19.1).
2) Teleológico.
Da palavra grega Telos, “fim”. O universo não apenas prova a existência de um
Criador, mas indica a existência de uma Planejador (Rm 1.18-20). Há um propósito
observável no universo que indica a existência de Deus como seu planejador.
3) Antropológico.
Da palavra grega anthropos, “homem”. Já que o home é um ser moral e
intelectual, deve ter um Criador que também seja moral e inteligente (At 17.29). A
natureza moral, os instintos religiosos, a consciência e a natureza emocional do
homem argumentam em favor da existência de Deus.
4) Ontológico.
Da palavra grega on, “existente, ser”. O homem tem a idéia inerente de um Ser
Perfeito. Esta idéia naturalmente inclui o conceito de existência, já que um ser, em
tudo mais perfeito, que não existisse, não seria tão perfeito quanto um ser perfeito
que existisse. Portanto, visto que a idéia de existência está contida na idéia de um
Ser Perfeito, esse Ser Perfeito deve necessariamente existir.
B) Argumentos Bíblicos para a Existência de Deus:
Os autores bíblicos tanto presumem quanto defendem a existência de Deus.
II. OS ATRIBUTOS DE DEUS.
A) Definição:
Um atributo é uma propriedade intrínseca ao seu sujeito, pela qual ele pode ser distinguido ou identificado.
B) Classificações:
A maioria dos sistemas de classificação dos atributos baseia-se no fato de que alguns deles pertencem
exclusivamente a Deus (e.g., infinitude) e outros se encontram, de maneira limitada e num sentido relativo,
também no homem (e.g., amor); assim, a terminologia dessas classificações inclui incomunicáveis e
comunicáveis; absolutos e relativos; imanentes e transitivos; constitucionais e pessoais.
C) Descrição:
(Atributos absolutos, incomunicáveis ou constitucionais, números de 1 a 9)
1) Simplicidade:
A. Significado- Deus é incomplexo, não composto, indivisível.
B. Texto - Jo 4.24. C. Problema - A Simplicidade de Deus invalida a doutrina da Trindade? Não, porque a
simplicidade tem a ver com a essência de Deus, e a Trindade com a Sua subsistência.
2) Unidade:
A. Significado - Deus é bom.
B. Texto - Dt 6.4
3) Infinitude:
A. Significado - Deus não tem término ou fim.
B. Texto - 1Rs 8.27; At 17.24
4) Eternidade:
A. Significado - Deus não está sujeito à sucessão do tempo.
B. Texto - Gn 21.33; Sl 90.2
C. Problema - Seria o tempo irreal para Deus? Não, Ele reconhece a continuidade dos acontecimentos, mas
todos os acontecimentos, passados, presentes e futuros, são igualmente vívido pra Ele.
5) Imutabilidade:
A. Significado - Deus é imutável em natureza e prática.
B. Texto - Tg 1.17
C. Problema - Será que Deus muda de idéia ou Se arrepende (Gn 6.6), como parece acontecer de nossa
perspectiva; ou seria isto uma expressão do decreto permissivo de Deus? Ou uma maneira antropomórfica
de descrever aparentes mudanças no curso dos acontecimentos?
6) Onipresença:
A. Significado - Deus está em todo lugar (não em todas as coisas, que é panteísmo).
B. Texto - Sl 139.7-12
7) Soberania:
A. Significado - Deus é o governante supremo do universo.
B. Texto - Ef 1
8) Onisciência:
A. Significado - Deus conhece todas as coisas, reais e possíveis.
B. Texto - Mt 11.21
9) Onipotência:
A. Significado - Deus possui todo poder.
B. Texto - Ap 19.6 (Atributos relativos, comunicáveis ou pessoais, Nm 10 a 14).
10) Justiça:
A. Significado - Equidade moral, imparcialidade no trato com Suas criaturas.
B. Texto - At 17.31
11) Amor:
A. Significado - A busca divina do bem maior das criaturas na manifestação de Sua vontade. B. Texto - Ef
2.4,5
12) Verdade:
A. Significado - Concordância e coerência com tudo que é representado pelo próprio Deus.
B. Texto - Jo 14.6
13) Liberdade:
A. Significado - Independência divina de Sua criaturas.
B. Texto - Is 40.13,14
14) Santidade:
A. Significado - Retidão moral.
B. Texto - 1Jo 1.5
III. OS NOMES DE DEUS
A. Nomes Primários do Antigo Testamento
1) Javé (Yahweh):
A. Significado - O Auto-Existente (de Ex 3.14, “Eu Sou o Que Sou”).
B. Características - É o nome do relacionamento entre o verdadeiro Deus e Seu povo, e, quando usado,
enfatiza a santidade de Deus, o Seu ódio pelo pecado e amor aos pecadores.
2) Elohim:
A. Significado - O Forte.
B. Características - É uma palavra usada para o verdadeiro Deus e deuses pagãos. É um substantivo plural,
o chamado plural majestático. O plural permite a revelação subseqüente da Trindade no N.T., mas não
ensina a Trindade propriamente dita.
3) Adonai:
A. Significado - Senhor, Mestre.
B. Características - Usado para homens de Deus, e indica o relacionamento senhor-servo,
B) Nomes Compostos do Antigo Testamento.
1) com El:
A. El Elyon - traduzido por Altíssimo (Is 14.13,14).
B. El Roi - O Forte que Vê (Gn 16.13).
C. El Shaddai - Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1-20).
D. El Olam - O Eterno Deus (Is 40.28).
2) com Javé:
A. Javé Jireh - O Senhor Proverá (Gn 22.13,14).
B. Javé Nissi - O senhor é minha bandeira (Ex 17.15).
C. Javé Shalom - O Senhor é paz (Jz 6.24).
D. Javé Sabbaoth - O Senhor dos Exércitos (1Sm 1.3).
E. Javé Maccadeshkem - O Senhor que te santifica (Ex 31.13).
F. Javé Raah - O Senhor é o meu Pastor (Sl 23.1).
G. Javé Tsidkenu - O Senhor justiça nossa (Jr 23.6).
H. Javé El Gmolah - O Senhor Deus da recompensa (Jr 51.56).
I. Javé Nakeh - O Senhor que fere (Ez 7.9).
J. Javé Shammah - O Senhor que está presente (Ez 48.35)
IV. O DECRETO DE DEUS
A) Definição:
“O decreto de Deus é o Seu eterno propósito, segundo o conselho de sua própria vontade, pelo qual, para
Sua própria glória, Ele preordenou tudo que acontece.”
B) Termos Relacionados:
-Onisciência - Conhecimento de todas as coisas, reais ou possíveis.
-Presciência - Conhecimento prévio de todas as coisas incluídas no curso real dos eventos.
-Predestinação - A determinação prévia do destino dos eleitos.
-Retribuição - Punição merecida aos ímpios.
-Eleição - A escolha de um povo por Deus para Si mesmo.
-Preterição - A omissão dos não-eleitos.
C) A Natureza do Decreto:
Há apenas um decreto, que envolve tudo, embora no desenrolar dos acontecimentos haja seqüência
constante. Há, também, uma distinção conveniente entre decretos permissivos e diretivo.
O Decreto é todo-abrangente (Ef 1.11), embora Deus não tenha o mesmo relacionamento com todas as
coisas nele contidas.
Nem todos os desejos de Deus estão necessariamente incorporados ao decreto.
Tudo que Deus decretou tem como fim último a Sua glória.
O mal não se torna bem simplesmente pelo fato de o pecado ter sido incluído como parte do propósito de
Deus.
D) Objeções ao Decreto:
Não é coerente com a liberdade humana. (Todavia, todos os meios, como oração e testemunho, por
exemplo, são parte do plano de Deus.)
O decreto torna Deus autor do pecado. (Embora Deus tenha incluído o pecado em Seu plano, Ele nunca é
responsável pela prática do pecado.)
A doutrina do decreto é equivalente ao fatalismo. (O fatalismo enfatiza apenas os fins e faz do acaso, não
de Deus, o poder governante.)
V. A TRINDADE
A) Definição:
Há apenas um Deus, mas, na unidade da Divindade, há três pessoas eternas e iguais entre si, idênticas em
substância mas distinta em existência (ou subsistência).
B) Prova:
Indícios no Antigo Testamento (A.T.):
- O A.T. não revela a Trindade mas dá lugar e indícios para uma revelação posterior.
A. Passagens que usam a palavra plural Elohim e pronomes plurais para se referirem a Deus (Gn 1.1,26; Is
6.8).
B. Passagens que falam do Anjo do Senhor (Gn 22.11, 15-16).
Confirmação no Novo Testamento (N.T.):
- No N.T. há revelação clara de que o Pai, Filho e Espírito são Deus; assim, uma Triunidade ou Trindade
(nenhuma das duas palavras está na Bíblia).
A. O Pai é Deus (Jo 6.27; Ef 4.6).
B. Jesus Cristo é Deus (Hb 1.8).
C. O Espírito é Deus (At 5.3,4).
D. As três pessoas são igualmente associadas e apresentadas como um só ser (Mt 28.19, “nome”; 2Co
13.13).

Argumentos para a existência de Deus – Parte 1: Argumento Cosmológico
Vou iniciar aqui hoje uma série de postagens sobre argumentos racionais para a existência de Deus. São
argumentos que a maioria das pessoas não conhecem (o que é uma pena), mas que são expostos,
desenvolvidos e debatidos nas verdadeiras discussões filosóficas. Descreverei os argumentos de modo
bem simples. Então, se você acredita que discussões filosóficas são coisas complexas demais para
“pessoas comuns”, não precisa ter medo do que vai encontrar por aqui.
Introdução
Este é o primeiro de uma série cumulativa de argumentos para a existência de Deus. Ele invoca uma
observação lógica do universo e suas leis, concluindo de maneira simples e racional, que é necessária a
existência de um agente transcendente criador do universo. Podemos dispô-lo da seguinte forma:
(1) Tudo o que começa a existir tem uma causa;
(2) O Universo começou a existir;
(3) Logo, ele teve uma causa.
Até este ponto, só introdução; nada que possa sustentar a necessidade da existência de Deus. Mas essa
introdução é muito importante, pois nos permite ter a certeza de que o universo teve uma causa. O
argumento se completa com as implicações dessa introdução. Perceba: se o universo realmente teve um
início e esse início teve uma causa, isso significa que um dia o universo não existia e que alguma coisa o
fez existir (o causou). Mas se o universo não existia, então a causa do universo não pode ter sido o próprio
universo, não é verdade? Então, o que foi?
Aqui começamos a nos aproximar da conclusão do argumento cosmológico. Se as duas premissas de
nossa introdução estão, de fato, corretas (o que veremos mais adiante), já sabemos que o universo teve um
começo, que tal começo teve uma causa e que essa causa necessita ser algo além do próprio universo.
Bem, do que é formado o universo? De tempo, espaço, matéria e energia, não é mesmo? Estas coisas
estão todas interligadas. O nosso universo é a interligação entre esses quatro elementos. Isto implica que a
causa do universo não pode ser nenhum deles (pois não existiam).
A conclusão de tudo isso é essa: a causa do universo só pode ser um agente transcendente (que está além
da natureza) e com capacidade de fazer surgir o universo. Esse agente necessário e poderoso, os teístas
chamam de Deus.
O argumento é simples e aparentemente lógico. Agora, é claro que existem tentativas de refutação por parte
de ateístas e agnósticos. E seria muita indelicadeza minha se eu não os apresentasse aqui, até para que
nós possamos observar se eles fazem algum sentido lógico. Então, vamos lá.
Tentativa de Refutação 1: Teoria do Nada
Para tentar refutar o argumento cosmológico, algumas teorias foram sendo pro-postas ao longo do tempo.
Uma delas foi a de que o universo teria surgido do nada e o nada não necessita de causa, pois é nada.
Alguns adeptos dessa teoria ainda salientam que no nada não existem leis da natureza e nem lógica, o que
possibilita qualquer acontecimento, inclusive o surgimento espontâneo de todo o universo.
O argumento é aparentemente convincente, porém está completamente errado. O problema advém de uma
confusão filosófica. Os adeptos da teoria do nada tratam o nada como uma entidade, um estado físico, um
algo (alguns chegam a dizer que “nada” e “vácuo quântico” são a mesma coisa), quando na realidade, o
nada é simplesmente a ausência de todas as coisas; o não-ser absoluto. O nada é a falta da lógica e
também a falta da ilogicidade. Qualquer coisa que se postule acontecer no nada é contrária à própria
definição correta de nada; pois o nada não é algo. O nada não tem capacidade de gerar ou agregar. O nada
nem sequer tem capacidades. O nada é simplesmente nada, e nada mais. Portanto, o nada não pode
causar algo.
Tentativa de Refutação 2: Teoria do nada + Teoria dos eventos sem causa
Mas argumentos lógicos não convencem cientificistas e empiristas radicais. Eles desdenham da filosofia e
da lógica, buscando nos métodos de suas ciências específicas as respostas para todas as ciências. É o
caso de outra classe de pessoas, que acredita veementemente que a física prova que coisas podem surgir
sem causa, o que refuta a primeira premissa do argumento cosmológico e abre possibilidade para a
existência do nada. Os exemplos aos quais recorrem são: o decaimento dos núcleos radioativos de um
átomo e a emissão de fótons (partículas de luz), ambos estudados pela física subatômica. Segundo os
físicos, estes eventos não apresentam causas visíveis, refutando a lei da causalidade. Em outras palavras,
o universo poderia ter surgido do nada e sem nenhuma causa ou explicação.
Porém, o argumento é infantil e facilmente refutável. O primeiro ponto a ser esclarecido é que as partículas
subatômicas não surgem do nada (no sentido real da palavra). Elas surgem dentro de um átomo, que por
sua vez vai existir dentro de um universo. E se todas estas coisas existem e se originam dentro do universo,
obviamente não surgem, nem passam a existir a partir do nada, pois estão dentro de algo.
Com relação à causa, o que existe na física subatômica é a impossibilidade de determinar ou predizer a
velocidade e a posição das partículas em determinado momento. Isso pode ser chamado de princípio do
indeterminismo ou principio da incer-teza de Heisenberg, o que nem de longe indica que tais eventos não
apresentam uma causa. Até porque, quando uma partícula é estimulada para ocorrer um decaimento de
núcleo, o mesmo ocorre porque ela foi estimulada, o que envolve um estado específico do átomo, da
partícula e de tudo o que se relaciona com o evento; para que o decaimento ocorra. Então, ainda que não
se possa determinar a causa específica, a causa geral englobará as condições especiais estabelecidas,
sem as quais, o evento jamais ocorreria. E a causa geral não é “um nada”, vale lembrar.
Ainda um terceiro ponto pode ser abordado contra a “teoria do nada + a teoria dos eventos sem causa”: a
impossibilidade de se provar ou evidenciar que algo surgiu do nada e/ou sem causa alguma. Ninguém pode
provar que algo surgiu do nada ou que não teve causa. O que se faz é olhar para um efeito ao qual não se
conseguiu determinar a causa e dizer que ele não foi causado. Isso não é uma prova. Isso é especulação
grosseira e que milita contra a própria ciência, já que abre mão da razão.
É mais ou menos como quando dizemos que um amigo apareceu do nada por não tê-lo visto chegar.
Ninguém que seja racional pensará que tal amigo surgiu espontaneamente do nada, sem nenhuma causa
ou explicação. Mas é nisso que deveríamos crer se o fato de não determinar a causa de um evento nos
conduzisse logicamente à conclusão de que tal evento realmente não teve causa.
Aliás, o cenário que um ateu tem que estar disposto a aceitar caso sustente que as partículas subatômicas
e também o universo surgem sem causa, sem explicação e do nada (em todos os sentidos que a palavra
pode oferecer) é absurdo. O artigo de Alex Pruss sobre isso é esclarecedor. Ele mostra que, ignorando o
Princípio da Razão Suficiente – idéia de que fatos necessitam de causas e explicações – toda a vida se
torna uma bagunça. Eis um trecho de seu artigo:
Comece com a observação de que uma vez que admitimos que alguns estados de coisas
contingentes não têm explicação, um novo cenário completamente cético se torna possível:
nenhum demônio está enganando você, mas seus estados de percepção estão ocorrendo por
razão nenhuma, sem causas anteriores.
Além disso, probabilidades estão relacionadas a leis da natureza ou tendências objetivas. Por
isso, se uma probabilidade se liga a algum fato aleatório, essa situação pode ser explicada em
termos de leis da natureza ou tendências objetivas. Agora, se o PRS [Princípio da Razão
Suficiente] é falso para algum fato aleatório, então nenhuma probabilidade objetiva está ligada
ao tal fato.
Então, se o PRS é falso, nós sequer podemos dizer que violações dele são improváveis.
Conseqüentemente, alguém que não afirme o PRS não pode dizer que esse cenário cético é
objetivamente improvável. O que pode ser tirado disso é que se o PRS fosse falso, ou mesmo,
não conhecido a priori, nós não saberíamos nenhuma verdade empírica.
O apologista James Sinclair complementa as palavras do articulista Alex Pruss com muita sabedoria e
propriedade:
Se nós estamos falando da criação (definitiva) do universo, então o cenário ateu... acabará
tendo essa realidade vinda do ‘nada’, onde o ‘nada’ é concebido como ‘ausência de ser’. ‘Nada’
não tem nenhuma propriedade ou restrições. Se coisas podem aparecer em existência, então
tudo e qualquer coisa pode aparecer, sem restrições e sem nenhuma probabilidade ligada ao
fato.
Então, você não pode dizer: ‘Isso pode acontecer, mas apenas com universos’. Você não pode
dizer: ‘Pode acontecer com universos, mas nós não podemos vê-los porque eles não interagem
entre si’. Você não pode dizer: ‘Isso pode acontecer, mas é raro e, por isso, eu não espero um
universo aparecendo na xícara do meu café na próxima manhã (ou um elefante rosa com uma
gravata borboleta)’.
As implicações totais disso seriam o cenário cético máximo: sem pensamentos e observações.
Nada poderia em qualquer hipótese ser seguramente atribuído a algum processo evolucionário
baseado na física, porque qualquer coisa simplesmente poderia ocorrer sem explicação.
Assim, a teoria de que o universo teria se originado do nada, sem nenhuma causa ou explicação, não só é
incoerente e logicamente inválida, como terrivelmente perigosa para quem se julga racional. Para aceitá-la,
mesmo sendo tão falha, é necessário que o indivíduo abra mão de todo o sistema de pensamento em que
vivemos e aceite esse cenário incrivelmente cético, onde qualquer coisa pode acontecer do nada e sem
explicação.
Tentativas de Refutação 3: Teoria do Universo Eterno (sem início)
Uma terceira teoria criada para resolver o problema da causa do universo é ainda mais ridícula. Sua idéia
consiste em fazer do universo uma grande exceção. Quer dizer, o universo, formado por tempo, espaço,
matéria e energia, não teve início, sendo ele eterno e auto-suficiente. A teoria é muito conveniente, pois um
universo sem início e estático, como se acreditava na época de Albert Einstein, acaba com o problema da
quebra da lei da causalidade e evita o incômodo de concordar com os teístas, defensores de um princípio
para o universo, cuja causa seria Deus.
Entretanto, avanços na ciência e contribuições valiosas do pensamento lógico, fizeram a idéia do universo
eterno e sem causa desmoronar por completa, confirmando que o universo teve um início, isto é, passou a
existir um dia:
Começando pela ciência, podemos listar alguns fatos fundamentais para estas conclusões:
(1) a segunda lei da Termodinâmica;
(2) a primeira lei da termodinâmica;
(3) a expansão do universo;
(4) a radiação da expansão;
(5) sementes de grandes galáxias;
(6) a teoria da relatividade de Einstein.
Vamos dar uma pincelada em cada uma delas:
1 – A Segunda Lei da Termodinâmica: Esta é uma lei da física, que provavelmente o leitor já estudou na
escola. Entre outras coisas a lei afirma que a quantidade de energia utilizável do universo está ficando
menor a cada momento. Desta forma, o universo caminha para a sua extinção, já que um dia não haverá
mais energia para sustentá-lo. Ora, se a energia irá se acabar é porque ela é finita, e se ela é finita, ela não
poderia ter existido pela eternidade. Evidência de que o universo teve um início.
2 – A Primeira Lei da Termodinâmica: De maneira semelhante à segunda lei da termodinâmica, esta lei
afirma que o universo não pode aumentar a energia existente (gerar mais); ou seja, ela é finita, constante.
Então, se temos uma determinada quantidade de energia, que não aumentará, mas, pelo contrário, será
gasta a cada momento que passa (segunda lei), podemos postular que essa energia surgiu juntamente com
o universo e decretará o seu fim, em determinado momento.
Os apologistas Norman Geisler e Frank Turek utilizam uma analogia interessante para exemplificar o
assunto [3]. Eles comparam o universo a um carro. Um carro tem uma quantidade finita de combustível que
o faz funcionar. Ao ligarmos o carro, o combustível começa a ser gasto e numa hora, não haverá mais
energia para mantê-lo ligado. Ou seja, a energia utilizável do carro é transformada em energia não-utilizável
no processo de alimentação do automóvel. E embora a soma das duas energias resulte sempre na mesma
quantidade inicial (pois a energia é constante), a energia não-utilizável será cada vez maior. Assim também
é o universo.
3 – A Expansão do Universo: Foi o que astrônomo Edwin Hubble confirmou no fim da década de 1920,
constatando em seu telescópio que todas as galáxias estão se afastando da nossa, em um constante
processo de expansão. Ora, se o uni-erso se expande constantemente, significa que se retrocedessemos
cada dia no tempo, veríamos o universo cada vez menor até um determinado ponto em que simplesmente
apareceu, tendo sido causado por algum agente de ordem transcendente. Ou seja, a descoberta provou que
o universo não é estático.
4- Radiação da Expansão: Chama-se de big bang, justamente a teoria de que em dado momento o
universo surgiu (explodiu), e a partir daí começou a se expandir. Ao contrário do que muitos pensam, o big
bang não indica que o universo surgiu a partir de uma espécie de pré-universo primitivo, onde um caldeirão
de “pontos matemáticos” causou uma grande explosão que o originou. Não. Isso é teorização ateísta para
tentar fugir do que a teoria realmente revela: o universo surgiu e antes dele não havia tempo, espaço,
matéria e energia. Exatamente por isso, antes que a teoria alcançasse aceitação no meio científico, havia
muita relutância por parte dos ateus, pois o big bang acabava com a folga de crer em um universo eterno e
estático.
Em 1965, no entanto, as coisas ficaram mais difíceis para os ateus. Acidentalmente, os cientistas Arno
Penzias e Robert Wilson, detectaram uma radiação na antena do laboratório Bell, em Holmdel, Nova Jersey.
A radiação cósmica de fundo, como veio a ser chamada, era esperada caso a teoria do big bang esti-vesse
correta. Ela já tinha sido prevista por George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman em 1948.
Basicamente, esta radiação é um brilho de luz e calor emanados da explosão inicial que deu origem ao
universo, onde a luz não é mais tão visível em função da expansão do universo, mas o calor ainda pode ser
detectado. A descoberta da dupla de cientistas acabou por lhes render o prêmio Nobel de Física, em 1978 e
sufocou a ideia de um universo sem início.
5- Sementes de Grandes Galáxias: Em 1989, a NASA lançava um satélite chamado COBE (Cosmic
Background Ex-plorer), com o intuito de encontrar o que seria mais uma linha de sustentação da teoria do
big bang: ondulações na temperatura da radiação cósmica de fundo. Com essas ondulações, a matéria
poderia ser reunida em galáxias por meio da atração gravitacional, o que seria mais uma forte evidência
para a teoria.
Em 1992, o satélite produziu o que alguns cientistas chamaram de a “descoberta do século”. COBE não só
descobriu as ondulações (ou oscilações) esperadas, como revelou a incrível precisão (de cerca de um sobre
cem mil) com que o universo surgiu e se expandiu, unindo matéria em galáxias, sem que ele mesmo
desabasse sobre si. Uma pequena variação que fosse e não haveria possibilidade de existir vida no
universo.
O satélite conseguiu, ainda, tirar fotografias em infraver-melho que apontavam para a matéria do início do
universo que viria formar galáxias e conjuntos de galáxias. Isso se deu pelo fato de que as observações
espaciais, na realidade, são obser-vações do passado, em fator do tempo que a luz leva para chegar até
nós. Assim, o que os cientistas viram em 1992 foram as “sementes” das galáxias, a prova de que o universo
já foi um “pequeno feto”.
A respeito da nova descoberta, o líder do projeto, George Smut, concluiu: “O que nós descobrimos é uma
evidência do nascimento do universo (...) Se você é religioso, então é como estar olhando para Deus”.
6- A Teoria da Relatividade de Einstein: Esta, na verdade, foi a base para que os cientistas começassem
a predizer aspectos de um universo com princípio. A teoria afirma por meio de vários cálculos que tempo,
espaço, matéria e energia estão correlacionados (são interdependentes) e que é necessário um mesmo
início absoluto para eles.
Os cálculos haviam sido feitos em 1916, por Einstein, e talvez por estar em uma fase ateísta da vida, o
físico resolveu criar uma constante em seus cálculos, para que não chegasse à conclusão de que o
universo necessitava de um princípio. Mas com as descobertas cientificas, e principalemente o fato de que
seu “fator disfarce” se constituía de um erro básico de matemá-tica, Albert Einstein se rendeu à ideia de um
universo causado, chamando o seu erro de “o pior de sua vida”.
Esta meia dúzia de simples evidências científicas, aceitas unanimemente, é suficiente para que qualquer
pessoa entenda que o universo é um efeito. Não obstante, algumas observações ainda mais simples,
ligadas ao puro raciocínio lógico, podem ser feitas. Eis aí:
Se o universo fosse eterno, não haveria movimento ou modificações nele, pois com o tempo eterno, jamais
chegaria o tempo de haver alguma modificação. É simples. Suponhamos que tenho uma reta numérica
infinita. Digo que o universo teve determinada modificação no ponto 43 da reta. Mas onde começa a reta?
Em nenhum ponto, pois é infinita tanto para frente como para trás. Logo, o ponto 43 jamais chegará.
E o interessante é que estamos falando de uma única modificação, mas sabemos que o tempo é incessante
e que tudo muda o tempo todo. Dizer que espaço, energia e matéria sempre existiram, criando deste modo
um tempo sem início nem fim, é dizer que a matéria e a energia do espaço são absolutamente estáticas, em
função do tempo eterno. Mas como sabemos que o universo (e tudo o que há nele) não é assim, a
conclusão lógica e muito simples é de que o universo teve um início; e este início teve uma causa que ainda
não pode ser explicado pela própria natureza, que, a saber, não existia.
Tentativa de Refutação 4: Teoria da auto-criação do universo
Em uma linha superior de teorias idiotas, ainda temos a idéia de que o universo criou a si mesmo. Bem,
trata-se de uma contradição lógica que uma criancinha de cinco anos de idade conseguiria compreender:
algo que não existe, não pode vir a fazer alguma coisa. Para fazer alguma coisa é necessário existir
primeiro. E se algo já existe, não criará a si mesmo, porque já existe. Vou simplificar ainda mais através de
um exemplo da vida prática: Se uma mulher ainda não nasceu, não pode ficar grávida e gerar um filho.
Como uma mulher que não existe vai parir um filho?
Tentativa de Refutação 5: Teoria dos múltiplos universos
Completando o leque de absurdos, temos a teoria de que o universo na verdade é somente um de trilhões
de outros universos, que por muita sorte reuniu informações necessárias para dar certo. Muito bem. E daí?
Isso não explica de onde ele surgiu, como surgiu, porque surgiu, qual é a sua causa, enfim, não explica
nada. Antony Flew, importante filósofo do século XX, tendo sido ateu por mais de cinqüenta anos e mudado
de opinião nos anos 2000, brinca com isto no livro Deus existe:
Como já mencionei, não achei muito útil a alternativa do multiverso. A hipótese de múltiplos
universos, sustentei, era uma alternativa desesperada. Se a existência de um único uni-verso
requer uma explicação, universos múltiplos requerem uma muito maior: o problema é
aumentado pelo fator de que teríamos de descobrir o número total desses universos. Vejo isso
um pouco como o caso do menino cujo professor não acredita que o cachorro comeu sua lição
de casa e que muda a primeira versão da história, dizendo que não foi apenas um cachorro
que fez aquilo, mas um enorme bando deles.
Voltando ao Argumento Cosmológico
Finalmente, depois de analisar as diversas teorias para o problema da questão da causa do universo,
chegamos a algumas conclusões racionais:
(1) O universo continua precisando de uma causa;
(2) Esta causa precisa mesmo ser transcendente;
(3) Esta causa não pode ser causada para não cair no problema do regresso infinito, onde o
universo será eterno.
Em outras palavras, a causa do universo deve estar além do tempo, do espaço, da matéria e da energia,
sendo antes o criador desses elementos. Então, mais uma vez voltamos para as implicações básicas do
argumento cosmológico, às quais nos mostram que a causa do universo só pode ser aquele agente
poderoso que os teístas chamam de Deus. Agora, veja como as coisas se encaixam:
(1) Um agente causador que não tem início (isto é, não começa a existir) também não precisa
de uma causa, pois só o que começa a existir precisa de uma causa.
(2) Um agente causador que criou todas as coisas, não está sujeito a nenhuma delas. Não
estando sujeito a nenhuma delas, ele detém o poder sobre todas.
(3) Então, tudo está resolvido: a causa do universo é um agente transcendente, onipotente e
não-causado.
Por isso é que Deus é a resposta. Ele é o único agente que se adéqua a estas características. Mas falo de
Deus, com D maiúsculo, o criador; e não de divindades menores com diversas características humanas. As
religiões monoteístas sempre sus-tentaram esse Deus criador lógico, infinitamente superior e diferente de
tudo o que existe. O judaísmo, a primeira religião oficialmente monoteísta e base para as outras, já afirmava
isso há pelo menos trinta e seis séculos. Ele era o Criador, e, portanto, diferente de tudo o que havia criado.
Considerações Finais
Três coisas, no entanto, devem ficar claras. A primeira é que ao chamar esse agente de Deus, estamos
apenas designando um nome apropriado para um agente transcendente. Eu poderia chamá-lo de sofá, ou
qualquer outra coisa, mas seria incoerente, pois coisas como sofá são materiais, espaciais, temporais e,
além disso, fabricadas pela humanidade. Não é o caso do agente que causou o universo.
A segunda é que a necessidade da existência de um agente transcendente e criador do universo, conforme
nos diz o argumento cosmológico, não nos dá nenhuma base lógica para inferir qualquer característica
sobre esse agente, a não ser as que foram concluídas pelo próprio argumento.
A terceira, e não menos importante coisa a ser deixada clara, é que quando digo que esse agente é
imaterial, isso não significa que ele é feito de nada ou que ele é o nada. Significa que ele não é limitado a
átomos ou formado por matéria, como qualquer um de nós enquadrados no espaço.
Isso não vem a ser o nada. O nada é nada, mas Deus é uma unidade ontológica básica com propriedades
positivas de causa para fazer surgir todo o universo. Isso é Deus. Esse é o agente necessário que o
argumento cosmológico pressupõe.
Argumentos para a existência de Deus – Parte 2: Argumento Teleológico
Na primeira postagem dessa série, nós estudamos sobre o argumento cosmológico. Segundo este
argumento, que é baseado no raciocínio lógico e respaldado por dados científicos, o universo teve um início.
Como tudo o que teve um início, teve uma causa para esse início, constata-se que o universo teve uma
causa. E como essa causa não pode ser o próprio universo, conclui-se que a causa deve ser um agente que
está além de elementos compositores do universo tais como: tempo, espaço, matéria e energia; sem início e
com propriedades de criação. A este agente necessário e poderoso, os teístas chamam de Deus.
Nessa segunda postagem, vamos estudar um pouco sobre o argumento teleológico. Teleologia vem do
grego “teleo”, que quer dizer “finalidade” e “logia”, que quer dizer “estudo”. Em outras palavras, o argumento
teleológico é o argumento que estuda a finalidade. Mas que finalidade? Vamos entender.
Introdução
O filósofo e teólogo William Paley (1743-1805) explica o argumento através da chamada “Analogia do
Relojoeiro”. Nesta analogia, Paley argumenta que se alguém encontra um relógio no chão, jamais acreditará
que ele se formou por meio de forças casuais da natureza. Em vez disso, concluirá que o relógio foi
projetado, pois todo seu mecanismo é complexo, ordenado e apresenta uma finalidade.
Se o relógio é um projeto, isso significa que houve um projetista por trás desse projeto. Uma mente
responsável pela ordem do mecanismo, pela finalidade do projeto e pelo seu funcionamento. Da mesma
forma, ao observar o universo e a vida é racional concluir que há um projetista para ambos.
Embora o argumento possa parecer poético à primeira vista, é incrivelmente irracional sustentar que a
complexidade e a ordem existente foram alcançadas através de um conjunto imensurável de casualidades
sem objetivos. Friso aqui a expressão “sem objetivos” porque me parece que os ateus adeptos da teoria da
evolução esquecem que casualidades são eventos aleatórios e não ordenados. Não há um ordenador, logo
não há motivo para haver uma ordem. Em um universo onde todos os eventos não apresentam um
ordenador, não há finalidades a serem alcançadas. Logo, não há evolução. Tudo é mera casualidade e a
casualidade gera caos e não ordem.
O argumento teleológico pode ser resumido da seguinte forma:
(1) Os mecanismos do universo e os organismos dos seres vivos são complexos e detalhados,
apresentando funcionalidade, estabilidade e finalidade;
(2) um universo onde todos os eventos são meras casualidades, sem objetivos e sem um
agente que ordena os eventos, não poderia ser responsável por tais mecanismos e organismos
ordenados;
(3) logo, conclui-se que deve existir um agente ordenador inteligente que pôs o universo e os
organismos para funcionarem e deu estabilidade a este funcionamento; tudo de maneira bem
intencional.
A Sintonia Fina do Universo
Suponhamos que você tenha a missão de contar quantas bolas de sinuca verdes, azuis, pretas, brancas,
roxas, amarelas, vermelhas existem num conjunto de 9200 bolas. Com certeza, por você ter mente,
consciência e objetividade, contará as bolas colocando-as em outros compartimentos do lugar onde você se
encontra. Isso evitará que as mesmas bolas sejam contadas mais de uma vez. Além disso, você anotará de
tempos em tempos o número de bolas, contará um grupo de cada vez (para se errar, não errar todos os
grupos de cores) e com sorte poderá cumprir a missão ou chegar perto.
Agora, imagine que você não pudesse transportar as bolas contadas para outros compartimentos do lugar
em que você se encontra. Todas deveriam ficar amontoadas, espalhadas por todo o chão, em uma única
sala e alcançando quase altura da mesma. Será que você conseguiria obter os mesmos resultados corretos
ou próximos, que conseguiria no início? Dificultando mais: E se você não pudesse fazer as anotações de
tempos em tempos do número em que está? E se simplesmente tivessem jogado você ali sem dizer o que
deveria ser feito?
Está entendendo onde quero chegar? Os valores que o universo necessita para comportar vida são
“milimétricos”. A probabilidade de acertar todos eles, sem a ação de um agente que o faça conscientemente,
é infinitesimal. Vamos pensar como um ateísta: para acertar os números que possibilitam a vida, o universo
não teve uma mente objetiva para indicar o que precisava fazer e, a cada modificação, não pôde jogar fora
a possibilidade de cometer os mesmos erros novamente.
Para se ter ideia do que estamos falando, podemos citar dar alguns exemplos do que aconteceria se as
constantes do universo, ajustadas desde o seu início, fossem minimamente modificadas. Eis aí:
(1) Se a constante da força da gravidade fosse alterada em 10 elevado a – 37 por cento (ou, se preferir
0,00000000000000000000000000000000000001), nosso Sol não existiria e, assim, nenhum ser humano.
(2) Se a força centrífuga do movimento planetário não equilibrasse precisamente as forças gravitacionais,
nada poderia ser mantido numa órbita ao redor do Sol.
(3) Se a constante da interação gravitacional entre a Terra e a Lua fosse maior do que é atualmente, as
marés dos oceanos, a atmosfera e o tempo de rotação seriam bastante severos. Se fosse menor, as
mudanças orbitais provocariam instabilidades no clima. Em qualquer das hipóteses, não haveria vida na
Terra.
(4) Se Júpiter não estivesse em sua rota atual, a Terra seria bombardeada com material espacial. O campo
gravitacional de Júpiter age como uma espécie de aspirador de pó, atraindo asteróides e cometas que, de
outra maneira, atingiriam a Terra.
(5) Se o Universo tivesse se expandido numa taxa um milionésimo mais lento do que o que aconteceu, a
expansão teria parado, e o Universo desabaria sobre si mesmo antes que qualquer estrela pudesse ser
formada. Se tivesse se expandido mais rapidamente, então as galáxias não teriam surgido.
(6) Qualquer uma das leis da física pode ser descrita como uma função da velocidade da luz. Até mesmo
uma pequena variação na velocidade da luz alteraria as outras constantes e impediria a possibilidade de
vida no planeta Terra.
(7) Se a rotação da Terra durasse mais que 24 horas, as diferenças de temperatura entre o dia e a noite
seriam extremas. Se o período de rotação fosse menor, a velocidade dos ventos atmosféricos seria grande
demais.
(8) Cerca de 20% da atmosfera é composta por oxigênio. Se essa constante fosse de 25%, incêndios
espontâneos seriam comuns; sendo de 15%, seríamos sufocados.
(9) Se o nível de CO2 fosse mais alto do que é agora, teríamos o desenvolvimento de um enorme efeito
estufa e todas as pessoas seríam queimadas. Se o nível fosse menor, as plantas não seriam capazes de
manter uma fotossíntese eficiente e as pessoas não poderiam respirar.
(10) Se os níveis de vapor de água na atmosfera fossem maiores do que são agora, um efeito estufa
descontrolado faria as temperaturas subirem a níveis altíssimos para a vida humana; se fossem menores,
um efeito estufa insuficiente faria a Terra ficar fria demais para a existência de vida.
Aqui pudemos observar 10 constantes, cuja precisão é responsável pela existência de vida na Terra.
Entretanto, existem mais de 100 constatantes como estas, as quais, embora não fossem estudadas há 2000
anos, seu efeito já era conhecido: a Terra estava ali, perfeitamente habitável, com todo um sistema natural
que trabalhava junto, com um objetivo (uma meta), coisa que em um mundo ateísta, não existe. Por esta
causa, o apóstolo Paulo, no início de sua epístola aos Romanos afirma assim:
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a
criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina [transcendente],
têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens
são indesculpáveis (Romanos 1:20).
Considerações Finais
Sobre todas estas exigências milagrosamente satisfeitas, os ateus vêm tentando desenvolver inúmeras
explicações que fujam à necessidade da existência de um agente ordenador. Lembro-me de um debate
entre William Lane Craig (PhD em filosofia e teologia e maior apologista cristão atualmente) e Austin Dacey
(filósofo e humanista), onde o segundo sustentou que coisas improváveis ocorrem. “Ganhar na loteria é
muito improvável, mas pessoas ganham”. A analogia é ridícula! Comparar a probabilidade de alguém ganhar
na loteria com a de surgir um universo capaz de comportar vida nele e de surgir vida espontaneamente
neste universo é insustentável.
Então, para terminar este tópico, proponho um pequeno teste. Arrume um dado de seis lados. Sua missão
será jogar o seu dado seis vezes consecutivas e conseguir a série correta de 1 a 6. Ou seja, todas as vezes
em que a sua série não começar com 1, ou começar com 1, mas não prosseguir com 2, 3, 4, 5 e 6, nessa
ordem exata, sua série já deve ser contabilizada como um erro. Sendo muito pequena a probabilidade de
isso ocorrer, tente fazer isso, pelo menos... 100 vezes por dia... Durante o tempo que você quiser (sugiro
que faça por um mês inteiro). Tenho certeza de que jamais conseguirá a série correta.
Mas ainda que você consiga, lembre-se: a probabilidade de o universo ter se ordenado sem uma
inteligência ordenadora que guiasse essa ordem é muito menor do que a probabilidade de acertar a série
correta em um dado de seis lados. Talvez seja algo como acertar a série correta de um dado de 100 lados.
Essa comparação é desprovida de cálculos e eu não sou nenhum matemático. Entretanto, isso serve para
ilustrar o quão improvável vem a ser o surgimento do universo e da vida no universo, caso não haja uma
inteligência transcendente por trás disso.

Argumentos para a existência de Deus – Parte 3: Argumento Moral
Esta é a terceira postagem da nossa série. Vimos nas duas últimas os argumentos cosmológico e teológico.
O primeiro nos mostra a necessidade lógica de uma causa transcendente para o universo. O segundo
observa a improbabilidade do surgimento de mecanismos complexos, estáveis, com finalidades e funcionais
no universo, sem uma inteligência que os tenha conduzido propositalmente para tal estado.
Em outras palavras, até aqui, através do raciocínio lógico e do respaldo de dados científicos, podemos
constatar que existe um agente causador do universo (e dos seres que nele existem), atemporal, aespacial,
imaterial, pessoal e inteligente.
O argumento que vamos estudar hoje, o argumento moral, não só ratifica que há um agente exterior ao
universo e logicamente necessário ao mesmo, mas atribui a esse agente características que o aproximam
um pouquinho mais do que as religiões chamam de Deus. Vamos vê-lo?
Introdução
Basicamente ele se propõe a dizer o seguinte:
(1) Existem valores morais absolutos;
(2) se existem valores morais absolutos, então há um padrão moral absoluto;
(3) se há um padrão moral absoluto, este padrão deve ser superior à humanidade,
transcendendo-a (ou seja, algo além de tempo, espaço, matéria e energia - Deus).
Para evitar qualquer problema quanto ao significado de moral ou a diferença entre moral e ética, entenda
moral, aqui, como aquilo que é dever ou, o entendimento do que é correto. Assim, conceitos como: bem e
mal, justo e injusto, certo e errado; atitudes como: dar água ao sedento, ajudar um acidentado, salvar uma
vida; proibições como: não matar, não roubar, não mentir, não machucar; e também os valores atribuídos a
uma vida, a um sorriso ou a uma lágrima, fazem parte do que definimos, neste postagem, como moral.
Agora, vamos destrinchar o argumento e responder às prováveis questões que irão surgir aqui.
Destrinchando o argumento: Premissa 1
Devemos iniciar nossas análises pela primeira premissa do argumento. Segundo esta, existem valores
morais absolutos no mundo. Mas será que isso é uma verdade? Os relativistas hão de dizer que não
existem valores absolutos, mas sim, pontos de vista diferentes. “Tudo é relativo”. Já ouvimos muito essa
frase, não é? O problema é que os próprios relativistas valorizam o direito de fazer esta afirmação, por
exemplo. E esta afirmação, ironicamente, é uma contradição, pois se em um mundo relativista não há
verdades absolutas, então também não é verdade o que os relativistas dizem.
Além do mais, é muito pouco provável que um relativista seja relativista com relação ao estuprador de sua
filha ou a um assaltante que matou toda a sua família, dizendo: “Não, não é errado. É apenas uma questão
de opinião. Eles gostam de estuprar, roubar e matar. Eu não gosto”. O relativista tem noção de certo e
errado, toma posições contra ou a favor de algo, defende e quer impor, tem opiniões e quer passá-las à
diante. Mas se tudo é relativo e todo o valor é só questão de opinião, posicionar-se contra ou a favor de
qualquer coisa não faz sentido.
Isso me faz lembrar uma história interessante descrita no livro Não tenho fé suficiente para ser ateu, onde
um aluno ateu faz um trabalho sobre relativismo, argumentando de maneira convincente que não existem
verdades e valores absolutos, mas apenas opiniões diferentes.
“Eu gosto de chocolate e você de baunilha”, sustentava o aluno. O trabalho era digno de nota máxima,
entregue na data certa, encapado e dentro dos moldes pedidos pelo professor. No entanto, a correção do
trabalho surpreendeu o estudante. Bem grande, na capa, o professor colocou: “Nota F. Não gosto de capas
azuis”. Obviamente o aluno vai reclamar, afirmando que aquilo era injusto, errado, anti-ético, imoral, que seu
trabalho merecia uma nota A e etc. Contudo, o professor se defende com o próprio argumento do aluno,
sustentando que não existem verdades e valores objetivos; é só questão de opinião.
Alguém pode dizer que estou falando de ética. Chame do que quiser. O importante aqui não é discutir
nomenclaturas, mas mostrar que aparentemente existe um padrão objetivo de atitudes a serem seguidas
pelo homem e que nos possibilita julgar o valor das coisas e saber o que é certo e o que é errado. São
regras gerais que por algum motivo todo o ser humano deve seguir e que por algum motivo a grande
maioria das pessoas concorda com a sua existência, consciente ou inconscientemente (ainda que se julgue
um relativista).
Destrinchando o argumento: Premissa 2
Se realmente existe uma moral objetiva e absoluta, esta constatação traz consigo algumas implicações
muito sérias, sobretudo para a visão ateísta do mundo, pois se não há Deus, não há padrão absoluto no
qual possamos basear a nossa moralidade. Deus é o ser transcendente do qual emana toda a moral. Ele é
o padrão moral absoluto do qual as noções morais provém. O escritor C. S. Lewis (mais conhecido como o
autor de As Crônicas de Nárnia) que se converteu do ateísmo para o cristianismo, escreve assim no livro
Cristianismo Puro e Simples:
[Como ateu] meu argumento contra Deus era que o Universo parecia cruel e injusto demais.
Mas de que modo eu tinha esta idéia de justo e injusto? Um homem não diz que uma linha está
torta até que tenha alguma idéia do que seja uma linha reta. Com o que eu estava comparando
este Universo quando o chamei de injusto?
Para entender melhor essa reflexão, precisamos percorrer alguns pensamentos ateístas sobre qual seria a
base para a crença na existência de valores morais objetivos.
O químico ateu Peter Atkins em um debate contra Craig, sustenta que nós “sabemos o que é certo e o que é
errado quando nossas aspirações atingem as aspirações dos outros”. Já o humanista Austin Dacey, também
em debate, diz que a moral é um conjunto de regras que fazem a sociedade funcionar melhor, e que por
isso nós procuramos segui-la.
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Conhecendo as estratégias, técnicas de debate e erros ateístas

  • 1. CONHECENDO AS ESTRATÉGIAS, TÉCNICAS DE DEBATE E ERROS ATEÍSTAS COMPILAÇÃO
  • 2. PARA CONVERSAR COM ATEUS IDENTIFICANDO O ADVERSÁRIO As pessoas que você pretende evangelizar pertence a várias categorias diferentes. Tratarem todas de maneira uniforme é o primeiro passo para o fracasso. Veja bem quem são: Agnóstico: não se define como “crente” em Deus nem “descrente”, mas rejeita toda forma de instituição religiosa. A maioria dos agnósticos admite a existência de deus, mas não aceita a possibilidade de que o homem possa compreendê-lo (assim, se aproximam dos deístas) ou alguma religião explicá-lo. Outros negam totalmente todo aspecto místico e duvidam fortemente da existência de Deus, apenas não ousando afirmá-la por modéstia ou desinteresse (esses se aproximam dos ateus). Céticos: também chamados de “materialistas”. Rejeitam toda explicação metafísica, admitem apenas o que pode ser provado cientificamente. Alguns podem até ser religiosos, mas não vêem sentido em pensar em um deus que interfere na existência e, por isso, agem como deístas. A maioria termina no ateísmo bem rápido porque o ceticismo e o ateísmo são quase irmãos. Ateus: além de adotarem uma atitude cética em relação à natureza (negando toda metafísica), ainda chegam a afirmar que não acreditam que Deus exista. Por não acreditarem na existência de Deus (posição a que chegam por consequência direta de uma atitude cética em relação à natureza e agnóstica em relação à religião), os ateus costumam também negar o lado “espiritual” da religião, negando que esta possua “valores” dignos de nota. Apóstatas: são pessoas que optaram deliberadamente por seguir uma crença oposta ao cristianismo e seus valores. Incluem-se aí os satanistas, os wiccas, os budistas, os muçulmanos, os hare krishnas, etc. Pagãos: são pessoas que nasceram em famílias praticantes de crenças opostas ao cristianismo, como as mencionadas no item acima. COMO EVANGELIZAR AQUI? Evangelizar é um conceito quase impossível no contexto em questão porque você só pode evangelizar pessoas que já estejam preparadas para receber o evangelho. Pregar para um ateu sem saber como é exatamente igual a dar facadas no muro de concreto na esperança de abrir um portal dimensional. Você precisa, primeiro, localizar a pessoa que pretende evangelizar no esquema de crença/descrença que vou descrever a seguir. Dependendo de onde se encontre o objeto de evangelização, você deverá recuar sua estratégia e começar do básico. Deus: a crença em Deus é fundamental para que você possa evangelizar. Não se pode convencer alguém de que Deus deu seu único filho em holocausto por nossos pecados se esta pessoa não acredita, por exemplo, nem em Deus nem em pecados. Deus pessoal: não basta que a pessoa creia em Deus, é preciso que ela creia que Deus é um ser dotado de uma personalidade e — mais ainda — de um interesse por nós. Criação Material e Espiritual : uma vez que a pessoa creia na existência de um Deus pessoal, é necessário que creia que esse Deus — ou algum outro fator — tenha criado um mundo material e um mundo espiritual. A existência dessa dualidade é um ponto central do cristianismo e sem a aceitação desse sistema a “evangelização” se torna ridícula. Dualismo Bem e Mal: sem crer na oposição necessária entre Bem e Mal é impossível explicar a uma pessoa a origem de tais conceitos, sua relação com Deus e o papel desempenhado por eles (e seus agentes) no grande drama da Salvação. Como vês, amigo crente, a tarefa de evangelizar a um descrente não é nada fácil. Não é como sair de casa no domingo pela manhã e, no caminho da missa, ver um mendigo pedindo pão e dar-lhe uma moeda. Não é um gesto unilateral e nem pontual. Em vez disso é um processo interativo e, por isso mesmo, arriscado (o crente se arrisca a perder sua crença). Erros que os cristãos cometem ao falar com ateus A maioria dos cristãos sabem bem quando defendem sua fé. No entanto, porém, muitos caem em erros fundamentais ao falar com ateus. Nós precisamos corrigir os seguintes erros tanto quanto possível, não para ganhar um argumento, mas para levar o ateu a ter uma relação salvadora com o Senhor Jesus. Alguns cristãos tentarão desmantelar uma argumento ateu exigindo a ele que demonstre que não há nenhum Deus. Bem, para ser justo, uma ateu pode não provar que não há Deus mais do que ele pode provar que não há uma fábrica de sorvetes em Júpiter. O problema não está com o ateu, mas com o teísta que propõe tão impossível e ilógica questão. Geralmente, você não tenta provar uma negação. Se eu lhe pedisse que demostrasde que não há uma fábrica de sorvete em Júpiter, você poderia fazê-lo? Creio que não. Assim, isso nem é uma questão. Vamos pensar sobre a idéia que não há nenhum Deus. Em primeiro lugar, como poderia um ateu provar que não há Deus? Ele sabe todas as coisas para dizer que
  • 3. não há Deus? Bem, lógico que não. Se ele soubesse todas as cosias, seria Deus. Ele pode responder contra toda evidência mostrada a favor do teísmo? De novo, não. Ele não é onisciente. Há muita informação no mundo para uma pessoa saber. Novamente, numa argumentação você não tenta provar uma negação. É a mesma coisa que fazer algo e pedir a uma pessoa demonstrar que não existe – como uma fábrica de sorvetes em Júpiter. Rotulando ateus Alguns cristãos tem rotulado ateus tais como maus, tolos, adoradores do diabo, moralmente nulos. Ainda que pode haver alguns ateus que se encaixam nestas categorias (como haveria muitos na população geral), os ateus não são maus, tolos e não rendem culto ao diabo, nem são degenerados moralmente. Muitos deles são cidadãos finos, honrados, cuidadosos, amorosos e pacientes. Para um cristão, ou qualquer outro, fazer uma declaração sobre os ateus de uma maneira pejorativa é equívoco. Às vezes os ateus fazem a mesma coisa quando acusam os cristãos de serem irracionais, psicopatas ou tolos. Tais rótulos não tem nenhum valor em qualquer argumento em busca da verdade. Geralmente, os ateus não são tolos. Muitos deles tem pensado de seu ponto de vista por muito tempo. Alguns tem vindo da religião, e, aparentemente insatisfeitos, a negaram. É claro, eu creio que os ateus tem chegado a conclusões erradas sobre Deus, mas não significa que eles são mudos. Alguns ateus tem apresentado argumentos muito poderosos contra a existência de Deus – que precisam ser endereçados – e descansam sua eternidade em seus argumentos. Assim, só porque alguém crê em Deus e encontra alguém que não crê, não significa que um dos lados é estúpido. Rotular alguém não acrescenta nada de bom à discussão. Ignorando as perguntas dos ateus Se você estivesse de pé numa linha de trem e este estivesse chegando na sua frente, fechar os olhos e ignorá-lo não o faria ir para outro lugar. Se um ateu lhe faz uma pergunta e você a ignora repetidamente, seria justo para ele concluir que você é incapaz de contestar-lhe aparentemente a objeção. É claro, isto não significa que você tem que responder tudo porque o diálogo flui por ambos os caminhos. Mas é importante que você enfrente questões. Se você não tem uma resposta, admita. Isto é certo. Não significa que você está errado. Significa que você não tem uma resposta. Volte a estudar, obtenha uma resposta e torne a falálo. Declarando que o ateísmo é uma religião Os ateus lhe dirão repetidamente que eles não estão numa religião. Uma religão quase sempre se define como uma crença em uma deidade de alguma classe. O ateísmo é a não-crença em uma deidade. Necessariamente não é uma “crença que não há Deus”, mas “não-crença de qualquer modo”. Rotular um ateu como uma pessoa religiosa é pôr uma barricada a qualquer comunicação eficaz. Seria como alguém dizer a um cristão: “você crê em um ser mau, tirânico que gosta de torturar as pessoas.” O cristão simplesmente fecharia seus olhos e diria que a pessoa não sabe o que está falando. Assim, quão eficaz seria essa conversação dessa maneira? Não muita. Declarando fatos insuportáveis Ninguém tem toda a documentação para tudo o que diz. Não é certo pedir uma prova a um ateu a tudo o que ele diz. Nunca, se você for declarar um fato ou dois, é bom ter toda a documentação na ponta da língua – pelo menos ocasionalmente. Dê um ar de credibilidade ao curso de seu argumento. É claro, você não tem documentos para tudo, mas se você tiver algumas ilustrações para usar, tente e tenha isso documentado. Nunca admitir que você está errado O orgulho é algo danoso. Ele causa a queda. Arruína casamentos. Leva ao engano e farisaísmo. Não tem lugar na vida cristã. Nunca o cristão que admite estar errado está sendo orgulhoso. Se um ateu, ou qualquer um, provar que você está errado em algo, seja amável e cortês. Admita que você cometeu um erro e continue. Todo mundo erra, mesmo os ateus. Não há nada de mal em admitir que está errado. Isto não prova que você está errado sobre o cristianismo mais do que estar errado sobre a cor de um barco não significa que ele não exista. Mas, se você nunca admitir que está errado, você não poderá convencer a qualquer um numa discussão sobre sua posição. Você simplesmente perderá o respeito com quem está discutindo.
  • 4. Provando ao Ateu a Inexistência de Deus. Será possível encontrar alguém que prove convincentemente que Deus não existe? O ateu tem tentado fazer isso com suas argumentações filosóficas, mas tem encontrado pouco apoio ao discursar sobre o assunto. O próprio ateu é carente de argumentos que possa convencer seus ouvintes que Deus não existe. Então, vamos mostrar ao ateu como provar a inexistência de Deus. Alguém pode dizer: Como assim, provar um ateu a inexistência de Deus, tendo em vista que o mesmo não acredita que Deus existe? Analisar o posicionamento do ateu sobre a pessoa de Deus é algo muito interessante, devido a sua aparente necessidade de provar que Deus não existe, sem conseguir negar a sua existência. Oxalá que o ateu fosse tão veemente, a semelhança de Jerome Hines: “Não acredito em Deus – eu o conheço.” Infelizmente essa não é a sua realidade. O ateu precisa que alguém o prova a inexistência de Deus para estar convicto que Deus não existe. Essa não é uma tarefa muito fácil, porque Deus existe dentro do próprio ateu, por esse motivo o ateu se posiciona negando a existência de Deus pelo fato de não aceitá-lo como tal. Isso faz lembrar as palavras do sábio Francis Bacon: “O ateísmo encontra-se mais na boca do que no coração do homem.” Sugere-se um conselho, não tentar provar ao ateu a inexistência de Deus a partir da calamidade humana, tendo em vista que essa é a prova da inexistência de consciência do homem. Também não seria sábio prová-lo através da Bíblia, visto que a mesma não tem essa finalidade, mas isto não tira do livro Sagrado o poder de fazer a diferença inigualável. Segundo A.Monod: A Bíblia é um livro perigoso: para a incredulidade, porque a confunde; para o pecado, porque o condena; para o mundo, porque o acusa; para Satanás, porque o destrona; para as falsas religiões, porque as desmascara. De fato provar a inexistência de Deus não é uma tarefa simples, pois como falar de algo que não existe, se o que não existe não chegou ao conhecimento pelo fato de não existir? Logo, se Deus não existe, porque falar de Deus como se ele existisse para provar a sua inexistência? Se não existe Deus, a inexistência de quem o ateu quer provar? Aqui é o ponto áureo para levar o ateu a uma profunda reflexão sobre argumentar a inexistência da pessoa de Deus. Se o ateu considerar Deus como uma fantasia humana, já será para ele uma loucura, pois, fantasia existe, e como provar a sua inexistência? Digamos que toda essa confusão mental na cabeça do ateu, alguém resolva responsabilizar Deus, dizendo: Deus não existe para o ateu por que não pode provar a sua existência, ou, a sua inexistência é resultado de que não pode provar que existe. Ficando assim fácil dizer que Deus não existe. Seria talvez uma boa desculpa! É claro que esta não era a idéia de Giuseppe Mazzini que afirmou certa feita: “Aquele que pode negar Deus diante de uma noite estrelada, diante da sepultura de seus entes queridos, diante do martírio, é grandemente infeliz, ou grandemente culpado”. Talvez provar a inexistência de Deus partindo de fatores inexistentes, se alguém conseguir fazê-lo, poderá ser provado que Deus não existe. Mas como diz John Buchan: “O ateu é um homem sem nenhum apoio invisível de sustentação”. Nesse caso, fica mais fácil acreditar na impossibilidade de alguém provar usando
  • 5. este recurso. Sustentando outras reflexões atribuídas importantes. O ateu existe só por que não existe Deus? Se não existe Deus por que existe o ateu? Ou existe o ateu para provar a inexistência Deus? Tudo até agora pode parecer muito complexo, mas, pense nisso! “Bem aventurado os que não viram e creram”, (Jo. 20:29b). São palavras de Jesus, o exemplo vivo da existência de Deus sem qualquer complexidade, pois, nele há subsídios suficientes que provam que Deus existe. Ralph W. Emerson um dia proferiu: “Tudo aquilo que tenho contemplado leva-me a acreditar no criador, exatamente pelo que não tenho visto”. Com tudo, pensa-se que o ateu tem necessidade que alguém o prove a inexistência de Deus, pois, no fundo de sua alma Ele existe. Desse modo poderá deixar de ser solitário, isolado na sua crença, apegado ao deus que contempla no espelho de sua casa ao passar de um lado para o outro. ERROS QUE OS ATEUS COMETEM AO FALAR COM CRISTÃOS A seguir exemplos de erros que tenho visto dos ateus ao dialogar com cristãos. É importante para os dois lados conhecerem. Primeiro, o ateu deve compreender que cometendo estes erros diminiu sua credibilidade com um cristão e não ajuda sua causa. Segundo, o cristão deve saber estes erros para que ele possa identificá-los durante a conversação e, esperançosamente, não os cometa também. Os ateus desafiam ao teísta demonstrar a existência de Deus dentro do campo da ciência A ciência tem servido a humanidade bem. Através dela nós temos descoberto leis naturais inumeráveis do Universo e temos usado esse conhecimento para fazer nossas vidas mais fáceis em cada área de nossa existência. Mas limitar as provas de um teísta aos confins do que um ateu determina é um erro. Para um cristão, há experiências que a ciência e lógica não podem explicar e estas experiências são reais. Os ateus precisam reconhecer que nós temos experiências que são mudanças de vida. Nenhuma mera explicação psicológica explica a mudança de nossas vidas. Por favor, não zombe deles. A ciência pode explicar tudo o que existe na mente, corpo e alma? Não. Pode quantificar a beleza de um pôr-do-sol, do nascimentno de um bebê, ou o amor de um homem e uma mulher? A lógica nos tem servido bem, mas eles não são a última verdade em todas as coisas. É claro, isto não significa que nós ignoramos a ciência. De fato, nós a usamos em nossas provas para Deus. Mas limitar o campo de discussão ao seu jogo de regras é uma maneira injusta de começar. É principalmente uma tentativa de iniciar o controle e manter o comando da conversação com regras que são de acordo com seu critério. Nomes e insultos É claro, isto é óbvio. Eu ouvi uma vez que o homem que ataca primeiro admite que seu argumento não é válido. Em algumas das discussões que eu tenho tido com ateus, quando eu tenho feito um ponto válido na lógica, tenho sido insultado. Chamar alguém de um nome é atacar a pessoa e não o assunto e fecha a porta da verdadeira discussão. Condescendência Este é o mais comum de todos os erros que eu encontro com ateus. Em conversas eu tenho sido chamado de idiota por crer em Deus, que seu fosse suficientemente inteligente eu abandonaria meu pensamento anacrônico, etc. Eu ainda estou para conhecer um ateu humilde. Argumento do homem-de-palha Algumas vezes os ateus constroem um argumento contra o cristianismo que não reflete uma verdadeira posição cristã. Por exemplo, um ateu declarou que a Trindade era algo ilógico porque três deuses não podem ser um Deus. Tive de corrigí-lo e mostrá-lo que a Trindade é a doutrina que há um só Deus em três pessoas, não três deuses. Outros argumentos de homem-de-palha são com relação a pessoas que afirmam ser cristãs mas agem de uma maneira diferente. Um exemplo típico são os supremacistas brancos que afirmam ser verdadeiros cristãos, mas quando fazem algo que está contra a Bíblia, os ateus os usam para a atacar todos os cristãos.
  • 6. Conversando com um Ateu por Rick Wade Sobre nosso Diálogo A conversa começa No outono de 1999 eu estive envolvido em uma conversa por e-mail com um ateu que escreveu em resposta a um programa que eu tinha escrito intitulado A Relevância do Cristianismo. Neste programa [Ed. nota : As cópias de nossos programas do rádio se tornaram as páginas on-line de onde você estão lendo agora.] eu falo do Cristianismo e do naturalismo em matéria de significado, moralidade, e esperança. [1] Ela me escreveu dizendo que poderia viver uma filosofia de vida sem conhecer a Deus. Se tais coisas podem ser tidas, por que levantar as questão de Deus, dado todos os problemas de religião? Stephanie é formada em filosofia, e está obtendo seu doutorado em física. [2] Nossa conversa foi muito aproveitável e em dois meses aprendi a respeitá-la. Ela só não quis provocar uma briga. Eu digo que , se as idéias dela parecem absurdas a mim, as minhas também parecem a ela. Stephanie é meio confusa sobre o tema teísta. Se Deus está aqui, Ele está fora de nosso conhecimento. Enquanto Kierkegaard viu a razão como instrumento para dar um “salto para a fé” no que não pode ser demonstrado, ela não viu nenhuma razão para fazer isso. “Eu acho que se tivesse fé seria como a sua”, ela diz, “mas o salto me parece, nesse momento, fútil e arriscado”. Stephanie tem três objeções gerais sobre a convicção em Deus. Primeiro, ela acredita que a evidência é insuficiente. A evidência da natureza é tudo o que ela tem, e sabemos que Deus tem atributos sobrenaturais. Não há como saber de tais coisas. Segundo, ela acredita que a convicção teísta não adiciona nada a nossas vidas e para o progresso da ciência. Eu lhe perguntei, “O que a faz se voltar contra o Cristianismo? “E ela respondeu, “eu imagino acreditar, e não estou nem um pouco preocupada se acredito ou não. Deus não me parece uma idéia útil , benéfica e sustentável”. Terceiro, ela acredita que a religião é moralmente ruim para as pessoas. Faz a moralidade ser praticada com medo, ela diz, e produz um dogmatismo nos fiéis como abortos . Stephanie disse para eu não começar nossa discussão dando evidências da existência de Deus , mas dar motivos para essa existência. Devia pois, explicar em lugar de persuadí-la. Elementos básicos do Ateísmo de Stephanie Há três elementos no ateísmo de Stephanie. O primeiro é a razão que ela crê ser suficiente para explicar tudo no nosso mundo como a moralidade e qualidades como “estética , compaixão e amor”. É claro que a autoridade final da religião é boa. A razão não admite a fé . Se a pessoa não admite fé na razão, ela cai no irracionalismo. Como George Smith escreveu, “eu não aceitarei a existência de Deus, ou qualquer doutrina, em fé porque eu rejeito a fé como um procedimento cognitivo válido . . . . Se as doutrinas devem ser aceitas com fé, o teísmo é totalmente inválido”. [3] O segundo elemento, natureza, é a melhor fonte de razão para informação. Stephanie diz, “eu não tenho nenhum acesso a qualquer coisa fora do universo
  • 7. natural e minha própria mente”. O pacote está completo no envolvimento de Stephanie com a ciência que é a razão da ferramenta usada para entender a natureza. Isto só é capaz de nos dar “objetivo , conhecimento investigativo”, ela diz. De fato, eu acho justo chamar o envolvimento de Stephanie de conhecimento “científico”. Não parece que há alguma área na vida que deva ser submetida a julgamento racional, e para qual a investigação científica não é suficiente . O triunvirato da razão/natureza/ciência é a estrutura para se ter conhecimento. Passando disso, é irracionalismo, crê Stephanie. Não há nenhum motivo para se adicionar Deus a natureza. Ela diz, “No meu entender, a idéia de Deus é puramente mítica e não acrescenta nada a meu conhecimento”. [4] Os teístas não têm nenhum problema em usar a razão para entender nosso mundo, ou com o estudo da natureza, ou em usar as ferramentas da ciência. O problema vem quando Stephanie conclui que nada pode ser conhecido além da natureza analisada cientificamente. Ela acredita que a natureza é tudo aquilo que está lá ou pelo menos tudo aquilo é conhecível. Stephanie diz que ela não inicia com o naturalismo; ela não tem nenhum desejo de “patrocinar o naturalismo como um dogma”, ela diz. Porém, desde que a ciência “só permite a investigação de fenômenos naturais, repetitivos” e ela está satisfeita com isso, ela fica limitada no âmbito natural. Ela chega ao ponto de dizer “ eu comparo o racionalismo com o naturalismo”. Me parece, portanto, que o fato estava encoberto desde o princípio. A ênfase de Stephanie na ciência necessariamente não lhe impede de achar Deus, mas o naturalismo dela sim . Evidências insuficientes A Objeção Evidencialista Veremos as três objeções básicas de Stephanie ao teísmo que começa com a acusação que não há provas suficientes para acreditar. Em lugar de uma defesa para a fé teísta, vamos dar uma olhada na própria objeção. O argumento de Stephanie é chamado “objeção evidencialista”. Ela cita W. K. Clifford, um estudioso do século XIX que escreveu, “é errado crer, em todos os lugares, em algo em que há evidência insuficiente”. [5] A objeção de Stephanie é que não há mutia evidência para se crer em Deus. A primeira questão, é claro, constitui uma boa evidência. Outra questão é se nós deveríamos aceitar a afirmação de Clifford em primeiro lugar . Alguns ateus crêem que não podem ter convicções assim como os teístas fazem. Eles dizem que o ateísmo é a “maneira correta de viver”. Acreditar em Deus é ter uma fé ;não ter essa fé significa ser ateu ou agnóstico; [6] mas o ateísmo não é um sistema de “crença zero”. O ateísmo ocidental é tipicamente naturalista. Os ateus tem pontos de vista claros sobre a natureza do Universo ; não há nenhuma razão para pensar que o ateísmo é onde todos nós começamos em nosso pensamento, assim como o teísmo adiciona uma convicção enquanto não acreditar em Deus é ser ateu . É difícil não concordar com Alvin Plantinga que a presunção atéia é “como um pedaço de imperialismo intelectual meramente arbitrário”. [7] Se os teístas têm que dar evidências, que os façam os ateus . Porém, Stephanie não defende seu ateísmo ou naturalismo desse modo. Ela crê que a razão na ciência é o único meio de se obter conhecimento. O resultado das observações dela, diz, é o naturalismo. Simplesmente não há evidências suficientes para acreditar em Deus, pelo menos tipos de evidências que são
  • 8. fidedignas. Qual tipo é fidedigno? Stephanie quer evidências na natureza, porque na natureza temos “objetivo, conhecimento investigativo”. Porém, ela acredita que não há evidências de Deus para se encontrar lá. Deus deve estar fora da natureza se Ele existe. Ela disse, “você pode perguntar que tipo de evidência naturalista eu desejaria ter para Deus, e lhe responderia ‘nenhuma'. Porque uma vez que a revelação naturalista mostra Deus, deixa de ser naturalista, e assim deixa de se referir a qualquer coisa que eu posso esperar investigar. Eu não tenho nenhum senso de Deus e também nenhum acesso a qualquer coisa fora do universo natural e minha própria mente”. Ela disse recentemente numa carta que a origem do universo pode ter tido um agente. Mas quando nós começamos a somar outros atributos para este agente, atributos que não podem ser estudados cientificamente, nós entramos em dificuldade. “Assim que você falar em Deus como tendo atributos infinitos, esses atributos na verdade começam a perder significando, “ela diz. “Minha visão”, ela diz, “é que da mesma maneira que chamamos isso de causa desconhecida e é uma causa desconhecida desconhecidos também são os meios para se investigar isso”. E por isto ela quer dizer os meios naturais. O Erro Naturalista O primeiro problema aqui é claro: Stephanie influenciou seu argumento pelo naturalismo. Ela diminui o âmbito de nosso conhecimento só até onde a ciência pode abraçar. Tal atitude é parcial. Reduzindo todo o conhecimento para o que pode ser descoberto cientificamente, Stephanie retirou importantes parcelas de nosso conhecimento. O filósofo Huston Smith falou assim: “É como se o cientista estivesse dentro de um balão; ele pode olhar para dentro do balão, seu interior, mas não pode ver fora dele, seu tamanho, forma, onde se localiza e até por quem foi fabricado”. [8] A ciência não nos pode dizer qual a causa final (propósito ou meta) de uma coisa ; de fato não pode até dizer se há vários propósitos. Ela não pode delimitar uma razão ou significado para a existência. Enquanto ela pode medir o pincel e a tela que o artista usa, ela não pode aferir a beleza da obra. A Loucura de Clifford Além desta dificuldade está o fato que a máxima de Clifford tem problemas. Primeiro, o uso do argumento evidencialista é irracionalmente arbitrário. Se temos que fazer um argumento para tudo o que acreditamos e no qual nós estamos nossa crença será pequena e ínfima. Segundo, isso poderia funcionar na ciência , mas elimina outros tipos de convicções. Kelly Clark dá uma lista de convicções percentuais , convicções da memória, convicção em outras mentes, e verdades de lógica como outros tipos de convicções “corretamente básicas” que nós temos sem ver outras convicções. [9] As convicções envolvidas em relações pessoais são outro exemplo. As relações exigem freqüentemente que se confie em um amigo mesmo que não aja evidência suficientes para isso. De fato , isso pode fazer com que a relação entre amigos se torne mais próspera. As convicções sobre pessoas ainda são outro exemplo. Eu digo sem prova que minha esposa é uma pessoa, que ela não é um robô, que ela tem valor sem igual, etc. Estes tipos de convicções não requerem muitas provas para se formular uma prova indutiva ou dedutiva. A máxima de Clifford é boa para o estudo científico, mas não para convicções sobre as pessoas. Mais adiante, as convicções religiosas não se ajustam tão nitidamente dentro do âmbito evidencialista. Elas parecem mais convicções de relação com um Ser Supremo. A pessoa não está afirmando uma hipótese mas uma Pessoa . Quarto, o uso de Stephanie do evidencialismo de Clifford é parcial porque, como nós vimos, ela só se satisfaz com o uso de investigação científica e só aceitará
  • 9. evidências naturais . Temos razões para acreditar ? Alguns estudiosos cristãos estão dizendo que nós não temos que ter evidências para crer e isso quer dizer que nós não temos que reunir um argumento que mostra a existência de Deus sendo deduzida de outras convicções. Nossa experiência direta de Deus é suficiente para uma convicção racional (usando “experiência” em um sentido mais largo que a experiência emocional ).[10] A crença em Deus é, portanto , correta . Isto não diz que não há nenhuma área para se acreditar, porém. Citando João Calvino, Alvin Plantinga diz que nós temos uma tendência natural para reconhecer Deus em circunstâncias apropriadas. É claro, há várias razões ou áreas por se acreditar. Estes incluem a experiência direta de Deus, o testemunho de umas pessoas que dizem ter conhecido Deus, a revelação escrita que faz sentido (se a pessoa está aberta ao sobrenatural), a confirmação filosófica e científica, a realidade histórica de um homem chamado Jesus que cumpriu profecias e fez milagres, etc. Eu estou me invertendo aqui? Nós precisamos de razões ou não? O ponto é este: enquanto há razões válidas para acreditar em Deus, o que nós não precisamos fazer é submeter nossa convicção em última instância em Deus com a máxima de Clifford, especialmente porque ela já tende ao naturalismo. Nós podemos reconhecer Deus em nossa experiência, e esta convicção pode ser confirmada por várias razões ou evidências. Em lugar de nossa fé ser culpada até ser provada inocente, como a objeção evidencialista, nós podemos dizer que ela é inocente até ser provada culpada. Deixe os ateus provarem que estamos errados. O teísmo é insignificante A segunda objeção para a crença em Deus é Stephanie dizer que a fé não acrescenta nada a vida e que não podemos descobrir Deus através da razão. Isto é verdadeiro? Significado Examine o assunto de significado. Stephanie disse que pode viver muito bem sem se preocupar com Deus . Deixe-me citar uma passagem da primeira carta de Stephanie neste assunto. Sua referência nessa primeira linha é tirada de um texto de Albert Camus. Sua citação de O Estranho (“ eu abri meu coração a indiferença do Universo”) expressa bem um sentimento que eu tive. O Universo não se preocupa comigo, assim eu não preciso me curvar e me preocupar com isto; eu só posso agradecer (sim , agradecer a nada , ela quer dizer !) por poder caminhar por um bosque, sentir o doce aroma das flores, sentir o vento suave em minha face, o Sol e posso dizer o que Heisenberg afirmou que os átomos se mantêm sem se desmancharem (em nanosegundos!!). Eu vejo que há significado em minha relação com meus pais, irmãos, e em meu matrimônio; meu marido é a pessoa mais amável, capaz, ética, e sábia que já encontrei. Estas coisas são suficientemente significantes para mim; eu não acho que um verdadeiro significado é necessariamente eterno e eu não exijo reconhecimento do Universo ou a noção humana de quem o criou. Eu acho que uma crença em Deus não iria fazer nada mais que diluir tudo isso e me fazer ficar preocupada com um assunto tão indiferente quanto Deus . Assim , Stephanie acredita que Deus não é necessário para ela achar significado em sua vida .
  • 10. Eu respondi que o naturalismo dela não provê nenhum significado além do que nós impomos no Universo. Nós podemos achar que há propósito por trás de tudo , mas um Universo que não se preocupa conosco ou não nos acha importantes. O que faria ela se o significado que ela deu ao Universo não se achasse no próprio Universo? Eu escrevi: Você poderia ver a Terra como uma grande “mãe” que protege seus filhos dentro dela. Mas as pessoas atingidas por furacões e ciclones vêem dessa maneira? As pessoas que vivem no deserto, lutando para conseguir água, viajando até mesmo centenas de quilômetros por dia para achar, vêem beleza e significado na Terra ser, como você acha, uma “mãe”? Muitas vezes, as pessoas que vivem na Terra acham um significado bonito e encantador nela, mas em geral elas acreditam que há um poder sustentador de tudo isso que ajuda a lutar e preservar a natureza . Quando eu disse que todos os seus esforços para fazer boas ações poderiam ser vãs, ou seja, tudo seria sem sentido, respondeu: “OK. . . . Eu não estou procurando nenhum significado universal ou eterno”. É difícil de responder a isso. Nós poderíamos seguir o conselho de Francis Schaeffer e “subirmos ao telhado”; [11] Em outras palavras, expor as raízes das convicções dela. Stephanie diz não ser niilista (uma pessoa que diz que não há sentido e valor em tudo); talvez ela poderia ser chamada de uma “humanista otimista”, usando o termo de J. P. Moreland.. [12] Ela acredita que não existe uma última razão em tudo; Ou seja, nós damos à vida o valor que nós escolhemos. Porém, esta afirmação não tem nenhuma raiz no niilismo. Quer dizer que devemos agir como se a vida tivesse significado. Tal otimismo infundado é tão ilógico quanto o niilismo. É só uma crença intelectual para nos consolar nos ditames da vida assim como histórias infantis. Como a perda de significado absoluto ou transcendente corta por baixo todo valor absoluto, cada pessoa tem que decidir seus próprios valores morais e imorais. Como eu disse a Stephanie, outros poderiam não concordar com seus valores. Os nazistas pensavam que havia significado em purificar a raça. E os judeus, o que acharam? O que pode ser visto significante para o momento é só para o momento. A morte vem e tudo continua como o nada original, pelo menos para o indivíduo. De fato, alguém pode dizer que há significado numa vida que, gastando todos os seus dias, vive para achar a cura de uma doença para o futuro. Mas as pessoas que irão ser beneficiadas por essa cura morrerão um dia. E, finalmente, se os ateus estão certos, tudo será como originalmente foi, como o nada, e tudo o que se realizou aqui não teve nenhum significado. [13] Dessa maneira, apesar de ter algum significado no que nós fazemos aqui, não há nenhum significado total para todas as coisas. Como o ateu consegue viver assim? Ao contrário, a natureza eterna de Deus dá significando além do temporal. O que nós fazemos tem significado eterno porque faz parte do contexto da criação do Deus eterno que age com propósito e não faz nada sem motivo. Falando mais claramente, a fé em Deus centraliza nossas ações no contexto de seu reino. Há um fim específico para tudo o que nós fazemos e isso dá um significado às coisas. Mais exatamente, então, nós poderíamos concordar com Stephanie que diz que o caso Deus não lhe acrescenta nada. Entretanto, Ele é o significado. Moralidade E a moralidade? Embora Stephanie diz que a moralidade naturalista é superior, ela ficou sem resposta quando lhe pedi um exemplo disso e sua resposta foi que só há a generosidade. Além disso, ela falou, “eu acho que já é suficiente termos um instinto de regras internas e creio que isso é um desenvolvimento natural”. Ela
  • 11. usou a metáfora de uma criança crescendo assim como nossa moralidade. A razão é de tudo aquilo é precisamos para ter um bom comportamento moral. Se os princípios morais bíblicos concordam com a razão eles são, pois, desnecessários. Se eles não confirmam, “eles são são absurdos”. Em resposta eu disse que nós podemos medir o crescimento de uma criança vendo um adulto; o adulto nós poderíamos chamar de telos ou meta da criança. Nós sabemos o que a criança vai se tornar. Qual é a meta, ou ponto de vista dela, da moralidade? Qual o padrão de bondade que nós deveríamos atingir? Stephanie aceita as regras para viver mas não me dá nenhuma razão para eu aceitar também. O argumento por si não me convence. A regra é a mesma para todos nós. De onde esse sentido veio. Mesmo se o padrão de moralidade fosse a sobrevivência da nossa sociedade, como eu poderia dizer que isso é bom? Talvez nós precisamos sair do modo para qualquer outra coisa. Porém, Deus nos dá um padrão de sua Personalidade e nos faz aprender disso. Não muda em temas básicos (embora Deus fosse mais rígido certas vezes a dar essas leis a medida que a revelação fosse progredindo [14]) e sua Lei serviu para a nossa natureza e nossas necessidades. O Universo não está na moralidade escolhida de Stephanie, mas em Deus e Seu Universo. Finalmente, mostrar os defeitos do naturalismo com respeito a moralidade não significa que todos os ateus são maus. Em sua primeira carta, Stephanie escreveu, “eu me ofendi com a sua declaração que o relativismo de uma moralidade irreligiosa permite coisas como a destruição do fraco e o desenvolvimento do mais forte '. . . Eu acho essa acusação dos cristãos aos ateus muito injusta e persistente”. Eu notei que eu nunca disse no programa de rádio de Relevância que todos os ateus são imorais ou amorais. O que eu disse foi que “o ateísmo não dá nenhum modelo de padrão moral”. Eu pedi para Stephanie que me mostrasse que tipo de padrão moral o naturalismo dá. De fato, não deu nenhum. Como eu já tinha notado, Stephanie não quer “usar o naturalismo como dogma”. Ela sabe que não tem nada que oferecer. De fato, em umas cartas recentes, ela disse que sua filosofia de vida só a deixa com “um pragmatismo” delicado e até mesmo um “certo relativismo moral” porque ela não tem “o resultado absoluto da Palavra de Deus para se basear”. Ela só tem padrões morais próprios que não têm nenhum fundamento em qualquer outro. Até me mostrar uma prova de padrão moral do naturalismo, eu afirmarei o que disse sobre ele. Esperança Falemos de esperança. Stephanie diz que quando morrer ela deixará de existir. Ela tem que viver o aqui e agora. Se não há nada mais, as pessoas tem que viver o aqui. Stephanie disse, “eu me sinto satisfeita com o que vivo aqui, sinto e descubro. Você diz, ' um universo impessoal não dá nenhuma recompensa final,' mas eu não consigo compreender esse sentido vago de céu cristão, especialmente com o fardo que eles parecem carregar como objeto de uma honestidade intelectual. Se sua noção de esperança é que estamos prometidos para uma glória eterna, então eu não posso aceitar isso. Não consigo compreender o que é isso”. Talvez a razão dela não compreender é sua inclinação puramente científica. O céu não é algo que alguém pode analisar cientificamente. Respondi que notei que ela pensa diferente da maioria dos seres humanos. Há algo em nós que anseia pela imortalidade, eu disse. É claro, as várias religiões do mundo têm modos diferentes de definir o que é o eterno e como chegar lá. Os cristãos acreditam que nós fomos criados para desejar isto; é uma parte de nossa criação porque nós fomos criados por um Deus imortal para sempre viver. Se o naturalismo é verdade, eu perguntei, como você explica o desejo para a imortalidade? Se nós não tivéssemos nenhuma boa razão para acreditar num “vago céu cristão”,
  • 12. eu suponho que seria tolo permitir isto governar a vida da pessoa. Porém, nós temos boas razões: a promessa que Deus não mente e a ressurreição de Jesus. Nós temos também “a idéia da eternidade em nossos corações.” (Ec. 3:11) Por causa dessa esperança - uma esperança que não é vazia, mas é uma confiança firmada no futuro nosso trabalho aqui para o reino de Deus não morrerá conosco, mas terá significado eterno. Eles são os chamados “frutos que permanecem” (Jo.15:16), ou o trabalho que é provado no fogo.” (1 Cor. 3:13-14) Ciência Vamos analisar ainda o que a convicção em Deus adiciona em nossas vidas. Uma área em que os teístas não gostam de pôr Deus é na ciência. A fé ajuda ou prejudica a ciência? Muita tinta foi derramada para responder esta pergunta. Tirando os cientistas naturalistas, alguns cientistas teístas acreditam que ir além do chamado “naturalismo metodológico” é arriscado. [15] Isso é a afirmação que, com a investigação científica, o cientista não deveria usar a Deus como uma explicação, mas deveria ficar dentro do que a ciência pode investigar. Porém, não todo o mundo é desta opinião. Como os estudiosos do movimento de Desígnio Inteligente (sigla em inglês, ID) estão mostrando hoje, o sobrenatural não está necessariamente fora do campo da ciência. William Dembski, um líder no movimento de desígnio inteligente, diz que, longe de atrapalhar a investigação científica, o desígnio ajuda a descoberta científica. Em primeiro lugar, ajuda a investigação onde o naturalismo não veria nenhuma razão para isso. Dembski dá os “DNA quebrados” e vestígios de órgãos como exemplos. Este DNA está realmente “quebrado”? Estes vestígios de órgãos tiveram um propósito ou eles ainda têm um propósito? Isso também abre e levanta outro tema para pesquisa. Ele diz, “Nós desejamos saber como foi produzido, até que ponto o desígnio foi, e o seu propósito “. Finalmente, Dembski diz, “um objeto que foi desenhado funciona dentro de certas particularidades”. Por exemplo, “se os humanos são verdadeiramente projetados então nós podemos encontrar funções psicosociais em nós. Transgredir essa lei afetará a nós e nossa sociedade”. [16] Finalmente, não é verdade que a fé em Deus não soma nada a nós e a ciência. Afinal de contas, considerando que Stephanie é limitada pelo naturalismo, nós temos, além disso, a ordem sobrenatural. Problemas morais com o Teísmo Não cumpre o que diz Uma terceira objeção geral que Stephanie tem a convicção teísta é com assuntos morais. Os ateus dizem que há fatores morais que forçam a não se acreditar em Deus. Quando nós mostramos um texto da Bíblia dizendo o que Deus fala e Ele faz o contrário é mostrar que Ele não existe ou não é digno de confiança. Um argumento diz que a Bíblia não cumpre o que diz. Stephanie mostrou o assunto de oração sem resposta. Ela falou de um caso de certo homem que era evangélico e perdeu sua fé por causa da “ineficácia da oração”. Ela concluiu que “esperar Deus dar os mesmos resultados' como um Universo indiferente – não é consistente o bastante para ser útil”. Em resposta, eu notei que freqüentemente as pessoas colocavam Deus a prova, como se Ele necessitasse disso. Nós podemos exigir que Ele responda as nossas orações 1) só porque nós pedimos, ou 2) quando nós não fizemos o que Ele nos pediu fazer? As pessoas não podem viver o modo que elas desejam e esperarem serem atendidas quando elas rezam. Segundo, Deus prometeu aos fiéis que Ele
  • 13. os ouvirá e responderá, mas Ele nem sempre lhes responde como e quando querem. A resposta a oração pode levar muito tempo, ou poderia vir de forma totalmente inesperada por quem fez a oração. E, ainda mais, o tempo poderia passar de forma que nós possamos compreender uma forma melhor de orar a Deus. Mal O problema do mal é um assunto moral significante no arsenal do ateu. Nós falamos sobre um Deus de bondade, mas o que nós vemos ao nosso redor, algumas vezes, é sofrimento, e muito disto sem justificação. Stephanie disse, “Não creio em um Deus pessoal, amoroso como uma explicação racional para tudo principalmente quando vemos desastres naturais que não podem ser culpados pelo pecado”. [17] Uma resposta para o problema de mal é que Deus vê nossa liberdade para escolher como um alto valor de proteger as pessoas; esta é a defesa da liberdade. Porém, Stephanie disse que os desastres naturais não podem ser culpados pelo pecado. O que podemos dizer? Isto defende que os desastres naturais são causados pelo pecado? Eu respondi que eles existem por causa do pecado (Gn. 3). Nos lemos em Rm. que “a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção” e que “está com dores de parto até agora”. A queda causou o problema, e, na consumação dos séculos, o problema será corrigido. Segundo, eu vi que, segundo a visão naturalista, é difícil saber o que é o mal. Mas a realidade de Deus explica isto. Como o teólogo Henri Blocher disse, A presença do mal pede o Deus da Bíblia. Num romance de Joseph Heller, “Enquanto rejeitamos a crença em Deus, os personagens da história se acham levados a defender Sua existência a fim de terem um objeto para sua indignação moral”. . . . Quando você utiliza esta objeção contra Deus, a quem mais você faz isso, a não ser esse Deus? Sem este Deus que é soberano e bom, qual o motivo de nossas lamúrias e reclamações? Nós podemos dizer o que é mal? Talvez John Lennon entendeu: “Deus é um conceito pelo qual nós medimos nossa dor”, ele cantou. Nós estaríamos chegando a um ponto onde o mal pode ser utilizado como uma prova da existência de Deus? [18] Assim, mesmo sendo verdade que ninguém (em minha opinião) realmente encontrou uma resposta ao problema do mal, se Deus não existe, realmente o mal não existe. O ateu mesmo depois de alguma catástrofe não junta os punhos ao céu pedindo uma explicação pra aquilo? Se não há Deus, ninguém escuta. Moralidade bíblica Caráter moral de Deus Outra objeção atéia é com respeito a moralidade de Deus. Ele é bom como a Bíblia diz? O “Deus do Velho Testamento” é o alvo favorito de alguns ateus em mostrar que Ele era raivoso ao ponto de mandar as pessoas serem apedrejadas no domingo e mandar profetas enviarem ursos para devorarem criancinhas. [19] A história de Abraão e Isaac é o enigma bíblico favorito de Stephanie. Ela perguntou se eu colocaria uma faca na garganta de meu filho se Deus me pedisse. É lógico que esse Deus não é digno de confiança. Vamos ver a história de Abraão mais de perto. Lembre-se em primeiro lugar que Deus não deixou Abraão matar Isaac. O texto diz claramente que isto foi um teste;
  • 14. Deus sabia que Ele iria impedir Abraão. Mas por que um teste tão difícil? Você tem que estudar o estado cultural em que Abraão viveu. Como um estudioso notou, Deus dá suas orientações de acordo com cada cultura onde Ele envia essas instruções”. [20] Nos dias de Abraão, as pessoas ofereciam seus filhos como sacrifício aos deuses. Enquanto a idéia de perder seu prometido filho lhe entristecesse, ela era mais familiar a ele do que para nós. Pense nisso: se Deus pedisse para fazermos isso hoje, possivelmente ficaríamos estarrecidos. Todos os testes que pensamos não seriam suficientes para Abraão. Deus precisou ir ao extremo com Abraão e lhe mandar algo muito difícil e isso não era muito estranho na época e cultura em que viveu. Logo, lembre-se que Abraão disse aos seus amigos: “depois de adorarmos, voltaremos a vós”. (Gn. 22:5) Hebreus diz que: “julgando que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar; e daí também em figura o recobrou”.(11:17-19). Abraão confiava em Deus quando este disse que iria fazer dele uma grande nação. Assim, mesmo se Isaac morresse pela ordem divina, Ele o ressuscitaria. Stephanie mostrou-me também outra história que conta como os israelitas destruíram uma cidade. O único meio de entender isso é compreender o caráter de Deus, sua opinião com o pecado e o caráter de quem vivia ali. Deus é santo e Ele é justiça como também misericórdia. Para ser coerente, Ele tem que ser contra o pecado. Você tem que ver também as pessoas a quem Israel destruiu. Eram as más pessoas. Deus as destruiu por causa da sua maldade (Dt. 9:5). Walter Kaiser diz-nos por que esses cananitas foram tratados dessa maneira: Eles foram destruídos para evitar que Israel e o resto do mundo fosse maculado (Dt. 20:16-18). Quando as pessoas começam a sacrificar seus filhos aos deuses criados por elas (Lv. 18:21), sodomizam-se, praticam a bestialidade e todos os pecados repugnantes (Lv. 18:23,24; 20:3), a Terra mesmo começa a vomitá-los (Lv. 18:25, 27-30). . . . [William Benton] Greene compara esta ação da parte de Deus, não para simplesmente acabar com o mal, mas fazer o bem apesar de certas conseqüências más, da mesma maneira que um cirurgião amputa um membro sabendo que mesmo assim ele talvez não possa estar salvando todo o corpo. [21] Kaiser diz que quando as nações se arrependem, Deus pára o julgamento (Jr. 18:7,8). “Assim, Canaã ouviu falar da história do Êxodo hebraico, da passagem do Mar Vermelho e a todos os reis que se opuseram no caminho”. Eles sabiam dos israelitas (Js.. 2:10-14). “Assim, Deus aguardou a “taça da iniqüidade” se encher e enviou os sinais às nações sem demostrar muita mudança e todas elas, junto com o faraó e os egípcios podeiam saber que Ele é o Senhor'”. [22] Mais um tópico. Stephanie pensa que Deus age hoje como no Velho Testamento. Ao dizer que Ele não nos pede hoje como o fazia aos israelitas, ela disse que “o poder absoluto da moralidade bíblica que você diz é negado por sua suavidade das leis do VT e da concepção que você faz de Deus”. Em outras palavras, nós sabemos que há absolutos, mas nós nos distribuímos de um modo. Eu disse que onde líamos, por exemplo, que Deus ordenou que fosse mandado um filho rebelde ser morto, nós não suavizamos este comando. Mas quando deus altera essa ordem, nós temos que ir de outro modo. Deus não muda, mas Suas ordens para com as pessoas às vezes mudaram Isto não deixa tudo aberto, porém. A pergunta é, O que Deus nos pede hoje? Seus efeitos prejudiciais em nós Para Stephanie, a Bíblia não só mostra um Deus em que não devemos confiar, mas prejudicial a nós. Por exemplo, ela diz, “o desejo de não danificar pode ser superado pelo desejo de corrigir [uma pessoa] da idéia de Deus (veja Abraão, meu enigma favorito). Este é o problema real da sociedade”. Ela crê que a retidão
  • 15. pregada pelo dogmatismo religioso é responsável pelas “guerras santas, atos de terrorismo para se obter a Terra Santa, e a morte de homossexuais”. Ela disse que o Cristianismo permite todo tipo de horrores que nós acusamos os ateus de fazerem sobre as ordens de Deus. “Hitler foi um católico muito devoto, no meu entender”, ela disse. Há um equívoco aqui. As palavras como “terrorismo” foram usadas mal por ela, e Stephanie comete certos “exageros” ao usar certos casos da Bíblia que não tem a ver com moralidade. É errado da parte dela e outros ateus ignorarem as ordens de Deus que mostram Sua bondade ao mesmo tempo deixando de interpretar seriamente partes mais profundas. A história de fanatismo religioso também é mal empregada. Assim como os ateus não vão viver como os padrões de Stephanie, alguns cristãos não vivem como Deus quer. Gene Edward Veith diz que, enquanto Hitler tinha uma “perversa admiração pelo catolicismo, ele odiou o Cristianismo”. {23} É claro que isso não dá nenhuma base bíblica para as atrocidades de Hitler. Como disse, se ele visse mais de perto, o Cristianismo iria condenar suas práticas. Ao contrário, os naturalistas não tem nenhum padrão moral para usarem como modelo. Conclusão Nós tentamos responder às três objeções de Stephanie a fé em Deus: não há evidência suficiente; não acrescenta nada a ciência; e o teísmo é ruim para as pessoas. Estas são algumas objeções que os ateus apresentam. Eu acho que eles tem boas respostas. O próximo ponto é tentar levar o ateu, ele ou ela, a um lugar onde possam “ver” Deus'. Retirar as razões para eles rejeitarem a Deus já é um passo. O próximo é mostrar seu Deus. Eu acho que não há modo melhor do que apresentar Jesus “o resplendor da sua glória e a expressa imagem do seu Ser”. (Hb. 1:3). Eu sugeri a ela que lesse uns dos Evangelhos, e ela disse que leria João. Este é o segredo dos apologetas: levar as pessoas até aquele a quem elas tem que fazer uma escolha. Agora é esperar para ver o que acontece. I. A EXISTÊNCIA DE DEUS. A) Argumentos Naturalistas para a Existência de Deus: 1) Cosmológico. Da palavra grega Kosmos, “mundo”. O universo é um efeito que exige uma causa adequada, e a única causa suficiente é Deus (Sl 19.1). 2) Teleológico. Da palavra grega Telos, “fim”. O universo não apenas prova a existência de um Criador, mas indica a existência de uma Planejador (Rm 1.18-20). Há um propósito observável no universo que indica a existência de Deus como seu planejador. 3) Antropológico. Da palavra grega anthropos, “homem”. Já que o home é um ser moral e intelectual, deve ter um Criador que também seja moral e inteligente (At 17.29). A natureza moral, os instintos religiosos, a consciência e a natureza emocional do homem argumentam em favor da existência de Deus. 4) Ontológico. Da palavra grega on, “existente, ser”. O homem tem a idéia inerente de um Ser Perfeito. Esta idéia naturalmente inclui o conceito de existência, já que um ser, em
  • 16. tudo mais perfeito, que não existisse, não seria tão perfeito quanto um ser perfeito que existisse. Portanto, visto que a idéia de existência está contida na idéia de um Ser Perfeito, esse Ser Perfeito deve necessariamente existir. B) Argumentos Bíblicos para a Existência de Deus: Os autores bíblicos tanto presumem quanto defendem a existência de Deus. II. OS ATRIBUTOS DE DEUS. A) Definição: Um atributo é uma propriedade intrínseca ao seu sujeito, pela qual ele pode ser distinguido ou identificado. B) Classificações: A maioria dos sistemas de classificação dos atributos baseia-se no fato de que alguns deles pertencem exclusivamente a Deus (e.g., infinitude) e outros se encontram, de maneira limitada e num sentido relativo, também no homem (e.g., amor); assim, a terminologia dessas classificações inclui incomunicáveis e comunicáveis; absolutos e relativos; imanentes e transitivos; constitucionais e pessoais. C) Descrição: (Atributos absolutos, incomunicáveis ou constitucionais, números de 1 a 9) 1) Simplicidade: A. Significado- Deus é incomplexo, não composto, indivisível. B. Texto - Jo 4.24. C. Problema - A Simplicidade de Deus invalida a doutrina da Trindade? Não, porque a simplicidade tem a ver com a essência de Deus, e a Trindade com a Sua subsistência. 2) Unidade: A. Significado - Deus é bom. B. Texto - Dt 6.4 3) Infinitude: A. Significado - Deus não tem término ou fim. B. Texto - 1Rs 8.27; At 17.24 4) Eternidade: A. Significado - Deus não está sujeito à sucessão do tempo. B. Texto - Gn 21.33; Sl 90.2 C. Problema - Seria o tempo irreal para Deus? Não, Ele reconhece a continuidade dos acontecimentos, mas todos os acontecimentos, passados, presentes e futuros, são igualmente vívido pra Ele. 5) Imutabilidade: A. Significado - Deus é imutável em natureza e prática. B. Texto - Tg 1.17 C. Problema - Será que Deus muda de idéia ou Se arrepende (Gn 6.6), como parece acontecer de nossa perspectiva; ou seria isto uma expressão do decreto permissivo de Deus? Ou uma maneira antropomórfica de descrever aparentes mudanças no curso dos acontecimentos? 6) Onipresença: A. Significado - Deus está em todo lugar (não em todas as coisas, que é panteísmo). B. Texto - Sl 139.7-12 7) Soberania: A. Significado - Deus é o governante supremo do universo. B. Texto - Ef 1 8) Onisciência: A. Significado - Deus conhece todas as coisas, reais e possíveis. B. Texto - Mt 11.21 9) Onipotência: A. Significado - Deus possui todo poder. B. Texto - Ap 19.6 (Atributos relativos, comunicáveis ou pessoais, Nm 10 a 14).
  • 17. 10) Justiça: A. Significado - Equidade moral, imparcialidade no trato com Suas criaturas. B. Texto - At 17.31 11) Amor: A. Significado - A busca divina do bem maior das criaturas na manifestação de Sua vontade. B. Texto - Ef 2.4,5 12) Verdade: A. Significado - Concordância e coerência com tudo que é representado pelo próprio Deus. B. Texto - Jo 14.6 13) Liberdade: A. Significado - Independência divina de Sua criaturas. B. Texto - Is 40.13,14 14) Santidade: A. Significado - Retidão moral. B. Texto - 1Jo 1.5 III. OS NOMES DE DEUS A. Nomes Primários do Antigo Testamento 1) Javé (Yahweh): A. Significado - O Auto-Existente (de Ex 3.14, “Eu Sou o Que Sou”). B. Características - É o nome do relacionamento entre o verdadeiro Deus e Seu povo, e, quando usado, enfatiza a santidade de Deus, o Seu ódio pelo pecado e amor aos pecadores. 2) Elohim: A. Significado - O Forte. B. Características - É uma palavra usada para o verdadeiro Deus e deuses pagãos. É um substantivo plural, o chamado plural majestático. O plural permite a revelação subseqüente da Trindade no N.T., mas não ensina a Trindade propriamente dita. 3) Adonai: A. Significado - Senhor, Mestre. B. Características - Usado para homens de Deus, e indica o relacionamento senhor-servo, B) Nomes Compostos do Antigo Testamento. 1) com El: A. El Elyon - traduzido por Altíssimo (Is 14.13,14). B. El Roi - O Forte que Vê (Gn 16.13). C. El Shaddai - Deus Todo-Poderoso (Gn 17.1-20). D. El Olam - O Eterno Deus (Is 40.28). 2) com Javé: A. Javé Jireh - O Senhor Proverá (Gn 22.13,14). B. Javé Nissi - O senhor é minha bandeira (Ex 17.15). C. Javé Shalom - O Senhor é paz (Jz 6.24). D. Javé Sabbaoth - O Senhor dos Exércitos (1Sm 1.3). E. Javé Maccadeshkem - O Senhor que te santifica (Ex 31.13). F. Javé Raah - O Senhor é o meu Pastor (Sl 23.1). G. Javé Tsidkenu - O Senhor justiça nossa (Jr 23.6). H. Javé El Gmolah - O Senhor Deus da recompensa (Jr 51.56). I. Javé Nakeh - O Senhor que fere (Ez 7.9). J. Javé Shammah - O Senhor que está presente (Ez 48.35) IV. O DECRETO DE DEUS A) Definição:
  • 18. “O decreto de Deus é o Seu eterno propósito, segundo o conselho de sua própria vontade, pelo qual, para Sua própria glória, Ele preordenou tudo que acontece.” B) Termos Relacionados: -Onisciência - Conhecimento de todas as coisas, reais ou possíveis. -Presciência - Conhecimento prévio de todas as coisas incluídas no curso real dos eventos. -Predestinação - A determinação prévia do destino dos eleitos. -Retribuição - Punição merecida aos ímpios. -Eleição - A escolha de um povo por Deus para Si mesmo. -Preterição - A omissão dos não-eleitos. C) A Natureza do Decreto: Há apenas um decreto, que envolve tudo, embora no desenrolar dos acontecimentos haja seqüência constante. Há, também, uma distinção conveniente entre decretos permissivos e diretivo. O Decreto é todo-abrangente (Ef 1.11), embora Deus não tenha o mesmo relacionamento com todas as coisas nele contidas. Nem todos os desejos de Deus estão necessariamente incorporados ao decreto. Tudo que Deus decretou tem como fim último a Sua glória. O mal não se torna bem simplesmente pelo fato de o pecado ter sido incluído como parte do propósito de Deus. D) Objeções ao Decreto: Não é coerente com a liberdade humana. (Todavia, todos os meios, como oração e testemunho, por exemplo, são parte do plano de Deus.) O decreto torna Deus autor do pecado. (Embora Deus tenha incluído o pecado em Seu plano, Ele nunca é responsável pela prática do pecado.) A doutrina do decreto é equivalente ao fatalismo. (O fatalismo enfatiza apenas os fins e faz do acaso, não de Deus, o poder governante.) V. A TRINDADE A) Definição: Há apenas um Deus, mas, na unidade da Divindade, há três pessoas eternas e iguais entre si, idênticas em substância mas distinta em existência (ou subsistência). B) Prova: Indícios no Antigo Testamento (A.T.): - O A.T. não revela a Trindade mas dá lugar e indícios para uma revelação posterior. A. Passagens que usam a palavra plural Elohim e pronomes plurais para se referirem a Deus (Gn 1.1,26; Is 6.8). B. Passagens que falam do Anjo do Senhor (Gn 22.11, 15-16). Confirmação no Novo Testamento (N.T.): - No N.T. há revelação clara de que o Pai, Filho e Espírito são Deus; assim, uma Triunidade ou Trindade (nenhuma das duas palavras está na Bíblia). A. O Pai é Deus (Jo 6.27; Ef 4.6). B. Jesus Cristo é Deus (Hb 1.8). C. O Espírito é Deus (At 5.3,4). D. As três pessoas são igualmente associadas e apresentadas como um só ser (Mt 28.19, “nome”; 2Co 13.13). Argumentos para a existência de Deus – Parte 1: Argumento Cosmológico Vou iniciar aqui hoje uma série de postagens sobre argumentos racionais para a existência de Deus. São argumentos que a maioria das pessoas não conhecem (o que é uma pena), mas que são expostos, desenvolvidos e debatidos nas verdadeiras discussões filosóficas. Descreverei os argumentos de modo bem simples. Então, se você acredita que discussões filosóficas são coisas complexas demais para “pessoas comuns”, não precisa ter medo do que vai encontrar por aqui. Introdução
  • 19. Este é o primeiro de uma série cumulativa de argumentos para a existência de Deus. Ele invoca uma observação lógica do universo e suas leis, concluindo de maneira simples e racional, que é necessária a existência de um agente transcendente criador do universo. Podemos dispô-lo da seguinte forma: (1) Tudo o que começa a existir tem uma causa; (2) O Universo começou a existir; (3) Logo, ele teve uma causa. Até este ponto, só introdução; nada que possa sustentar a necessidade da existência de Deus. Mas essa introdução é muito importante, pois nos permite ter a certeza de que o universo teve uma causa. O argumento se completa com as implicações dessa introdução. Perceba: se o universo realmente teve um início e esse início teve uma causa, isso significa que um dia o universo não existia e que alguma coisa o fez existir (o causou). Mas se o universo não existia, então a causa do universo não pode ter sido o próprio universo, não é verdade? Então, o que foi? Aqui começamos a nos aproximar da conclusão do argumento cosmológico. Se as duas premissas de nossa introdução estão, de fato, corretas (o que veremos mais adiante), já sabemos que o universo teve um começo, que tal começo teve uma causa e que essa causa necessita ser algo além do próprio universo. Bem, do que é formado o universo? De tempo, espaço, matéria e energia, não é mesmo? Estas coisas estão todas interligadas. O nosso universo é a interligação entre esses quatro elementos. Isto implica que a causa do universo não pode ser nenhum deles (pois não existiam). A conclusão de tudo isso é essa: a causa do universo só pode ser um agente transcendente (que está além da natureza) e com capacidade de fazer surgir o universo. Esse agente necessário e poderoso, os teístas chamam de Deus. O argumento é simples e aparentemente lógico. Agora, é claro que existem tentativas de refutação por parte de ateístas e agnósticos. E seria muita indelicadeza minha se eu não os apresentasse aqui, até para que nós possamos observar se eles fazem algum sentido lógico. Então, vamos lá. Tentativa de Refutação 1: Teoria do Nada Para tentar refutar o argumento cosmológico, algumas teorias foram sendo pro-postas ao longo do tempo. Uma delas foi a de que o universo teria surgido do nada e o nada não necessita de causa, pois é nada. Alguns adeptos dessa teoria ainda salientam que no nada não existem leis da natureza e nem lógica, o que possibilita qualquer acontecimento, inclusive o surgimento espontâneo de todo o universo. O argumento é aparentemente convincente, porém está completamente errado. O problema advém de uma confusão filosófica. Os adeptos da teoria do nada tratam o nada como uma entidade, um estado físico, um algo (alguns chegam a dizer que “nada” e “vácuo quântico” são a mesma coisa), quando na realidade, o nada é simplesmente a ausência de todas as coisas; o não-ser absoluto. O nada é a falta da lógica e também a falta da ilogicidade. Qualquer coisa que se postule acontecer no nada é contrária à própria definição correta de nada; pois o nada não é algo. O nada não tem capacidade de gerar ou agregar. O nada
  • 20. nem sequer tem capacidades. O nada é simplesmente nada, e nada mais. Portanto, o nada não pode causar algo. Tentativa de Refutação 2: Teoria do nada + Teoria dos eventos sem causa Mas argumentos lógicos não convencem cientificistas e empiristas radicais. Eles desdenham da filosofia e da lógica, buscando nos métodos de suas ciências específicas as respostas para todas as ciências. É o caso de outra classe de pessoas, que acredita veementemente que a física prova que coisas podem surgir sem causa, o que refuta a primeira premissa do argumento cosmológico e abre possibilidade para a existência do nada. Os exemplos aos quais recorrem são: o decaimento dos núcleos radioativos de um átomo e a emissão de fótons (partículas de luz), ambos estudados pela física subatômica. Segundo os físicos, estes eventos não apresentam causas visíveis, refutando a lei da causalidade. Em outras palavras, o universo poderia ter surgido do nada e sem nenhuma causa ou explicação. Porém, o argumento é infantil e facilmente refutável. O primeiro ponto a ser esclarecido é que as partículas subatômicas não surgem do nada (no sentido real da palavra). Elas surgem dentro de um átomo, que por sua vez vai existir dentro de um universo. E se todas estas coisas existem e se originam dentro do universo, obviamente não surgem, nem passam a existir a partir do nada, pois estão dentro de algo. Com relação à causa, o que existe na física subatômica é a impossibilidade de determinar ou predizer a velocidade e a posição das partículas em determinado momento. Isso pode ser chamado de princípio do indeterminismo ou principio da incer-teza de Heisenberg, o que nem de longe indica que tais eventos não apresentam uma causa. Até porque, quando uma partícula é estimulada para ocorrer um decaimento de núcleo, o mesmo ocorre porque ela foi estimulada, o que envolve um estado específico do átomo, da partícula e de tudo o que se relaciona com o evento; para que o decaimento ocorra. Então, ainda que não se possa determinar a causa específica, a causa geral englobará as condições especiais estabelecidas, sem as quais, o evento jamais ocorreria. E a causa geral não é “um nada”, vale lembrar. Ainda um terceiro ponto pode ser abordado contra a “teoria do nada + a teoria dos eventos sem causa”: a impossibilidade de se provar ou evidenciar que algo surgiu do nada e/ou sem causa alguma. Ninguém pode provar que algo surgiu do nada ou que não teve causa. O que se faz é olhar para um efeito ao qual não se conseguiu determinar a causa e dizer que ele não foi causado. Isso não é uma prova. Isso é especulação grosseira e que milita contra a própria ciência, já que abre mão da razão. É mais ou menos como quando dizemos que um amigo apareceu do nada por não tê-lo visto chegar. Ninguém que seja racional pensará que tal amigo surgiu espontaneamente do nada, sem nenhuma causa ou explicação. Mas é nisso que deveríamos crer se o fato de não determinar a causa de um evento nos conduzisse logicamente à conclusão de que tal evento realmente não teve causa. Aliás, o cenário que um ateu tem que estar disposto a aceitar caso sustente que as partículas subatômicas e também o universo surgem sem causa, sem explicação e do nada (em todos os sentidos que a palavra pode oferecer) é absurdo. O artigo de Alex Pruss sobre isso é esclarecedor. Ele mostra que, ignorando o Princípio da Razão Suficiente – idéia de que fatos necessitam de causas e explicações – toda a vida se torna uma bagunça. Eis um trecho de seu artigo: Comece com a observação de que uma vez que admitimos que alguns estados de coisas contingentes não têm explicação, um novo cenário completamente cético se torna possível:
  • 21. nenhum demônio está enganando você, mas seus estados de percepção estão ocorrendo por razão nenhuma, sem causas anteriores. Além disso, probabilidades estão relacionadas a leis da natureza ou tendências objetivas. Por isso, se uma probabilidade se liga a algum fato aleatório, essa situação pode ser explicada em termos de leis da natureza ou tendências objetivas. Agora, se o PRS [Princípio da Razão Suficiente] é falso para algum fato aleatório, então nenhuma probabilidade objetiva está ligada ao tal fato. Então, se o PRS é falso, nós sequer podemos dizer que violações dele são improváveis. Conseqüentemente, alguém que não afirme o PRS não pode dizer que esse cenário cético é objetivamente improvável. O que pode ser tirado disso é que se o PRS fosse falso, ou mesmo, não conhecido a priori, nós não saberíamos nenhuma verdade empírica. O apologista James Sinclair complementa as palavras do articulista Alex Pruss com muita sabedoria e propriedade: Se nós estamos falando da criação (definitiva) do universo, então o cenário ateu... acabará tendo essa realidade vinda do ‘nada’, onde o ‘nada’ é concebido como ‘ausência de ser’. ‘Nada’ não tem nenhuma propriedade ou restrições. Se coisas podem aparecer em existência, então tudo e qualquer coisa pode aparecer, sem restrições e sem nenhuma probabilidade ligada ao fato. Então, você não pode dizer: ‘Isso pode acontecer, mas apenas com universos’. Você não pode dizer: ‘Pode acontecer com universos, mas nós não podemos vê-los porque eles não interagem entre si’. Você não pode dizer: ‘Isso pode acontecer, mas é raro e, por isso, eu não espero um universo aparecendo na xícara do meu café na próxima manhã (ou um elefante rosa com uma gravata borboleta)’. As implicações totais disso seriam o cenário cético máximo: sem pensamentos e observações. Nada poderia em qualquer hipótese ser seguramente atribuído a algum processo evolucionário baseado na física, porque qualquer coisa simplesmente poderia ocorrer sem explicação. Assim, a teoria de que o universo teria se originado do nada, sem nenhuma causa ou explicação, não só é incoerente e logicamente inválida, como terrivelmente perigosa para quem se julga racional. Para aceitá-la, mesmo sendo tão falha, é necessário que o indivíduo abra mão de todo o sistema de pensamento em que vivemos e aceite esse cenário incrivelmente cético, onde qualquer coisa pode acontecer do nada e sem explicação. Tentativas de Refutação 3: Teoria do Universo Eterno (sem início) Uma terceira teoria criada para resolver o problema da causa do universo é ainda mais ridícula. Sua idéia consiste em fazer do universo uma grande exceção. Quer dizer, o universo, formado por tempo, espaço, matéria e energia, não teve início, sendo ele eterno e auto-suficiente. A teoria é muito conveniente, pois um universo sem início e estático, como se acreditava na época de Albert Einstein, acaba com o problema da quebra da lei da causalidade e evita o incômodo de concordar com os teístas, defensores de um princípio para o universo, cuja causa seria Deus.
  • 22. Entretanto, avanços na ciência e contribuições valiosas do pensamento lógico, fizeram a idéia do universo eterno e sem causa desmoronar por completa, confirmando que o universo teve um início, isto é, passou a existir um dia: Começando pela ciência, podemos listar alguns fatos fundamentais para estas conclusões: (1) a segunda lei da Termodinâmica; (2) a primeira lei da termodinâmica; (3) a expansão do universo; (4) a radiação da expansão; (5) sementes de grandes galáxias; (6) a teoria da relatividade de Einstein. Vamos dar uma pincelada em cada uma delas: 1 – A Segunda Lei da Termodinâmica: Esta é uma lei da física, que provavelmente o leitor já estudou na escola. Entre outras coisas a lei afirma que a quantidade de energia utilizável do universo está ficando menor a cada momento. Desta forma, o universo caminha para a sua extinção, já que um dia não haverá mais energia para sustentá-lo. Ora, se a energia irá se acabar é porque ela é finita, e se ela é finita, ela não poderia ter existido pela eternidade. Evidência de que o universo teve um início. 2 – A Primeira Lei da Termodinâmica: De maneira semelhante à segunda lei da termodinâmica, esta lei afirma que o universo não pode aumentar a energia existente (gerar mais); ou seja, ela é finita, constante. Então, se temos uma determinada quantidade de energia, que não aumentará, mas, pelo contrário, será gasta a cada momento que passa (segunda lei), podemos postular que essa energia surgiu juntamente com o universo e decretará o seu fim, em determinado momento. Os apologistas Norman Geisler e Frank Turek utilizam uma analogia interessante para exemplificar o assunto [3]. Eles comparam o universo a um carro. Um carro tem uma quantidade finita de combustível que o faz funcionar. Ao ligarmos o carro, o combustível começa a ser gasto e numa hora, não haverá mais energia para mantê-lo ligado. Ou seja, a energia utilizável do carro é transformada em energia não-utilizável no processo de alimentação do automóvel. E embora a soma das duas energias resulte sempre na mesma quantidade inicial (pois a energia é constante), a energia não-utilizável será cada vez maior. Assim também é o universo. 3 – A Expansão do Universo: Foi o que astrônomo Edwin Hubble confirmou no fim da década de 1920, constatando em seu telescópio que todas as galáxias estão se afastando da nossa, em um constante processo de expansão. Ora, se o uni-erso se expande constantemente, significa que se retrocedessemos cada dia no tempo, veríamos o universo cada vez menor até um determinado ponto em que simplesmente apareceu, tendo sido causado por algum agente de ordem transcendente. Ou seja, a descoberta provou que o universo não é estático. 4- Radiação da Expansão: Chama-se de big bang, justamente a teoria de que em dado momento o universo surgiu (explodiu), e a partir daí começou a se expandir. Ao contrário do que muitos pensam, o big bang não indica que o universo surgiu a partir de uma espécie de pré-universo primitivo, onde um caldeirão
  • 23. de “pontos matemáticos” causou uma grande explosão que o originou. Não. Isso é teorização ateísta para tentar fugir do que a teoria realmente revela: o universo surgiu e antes dele não havia tempo, espaço, matéria e energia. Exatamente por isso, antes que a teoria alcançasse aceitação no meio científico, havia muita relutância por parte dos ateus, pois o big bang acabava com a folga de crer em um universo eterno e estático. Em 1965, no entanto, as coisas ficaram mais difíceis para os ateus. Acidentalmente, os cientistas Arno Penzias e Robert Wilson, detectaram uma radiação na antena do laboratório Bell, em Holmdel, Nova Jersey. A radiação cósmica de fundo, como veio a ser chamada, era esperada caso a teoria do big bang esti-vesse correta. Ela já tinha sido prevista por George Gamov, Ralph Alpher e Robert Herman em 1948. Basicamente, esta radiação é um brilho de luz e calor emanados da explosão inicial que deu origem ao universo, onde a luz não é mais tão visível em função da expansão do universo, mas o calor ainda pode ser detectado. A descoberta da dupla de cientistas acabou por lhes render o prêmio Nobel de Física, em 1978 e sufocou a ideia de um universo sem início. 5- Sementes de Grandes Galáxias: Em 1989, a NASA lançava um satélite chamado COBE (Cosmic Background Ex-plorer), com o intuito de encontrar o que seria mais uma linha de sustentação da teoria do big bang: ondulações na temperatura da radiação cósmica de fundo. Com essas ondulações, a matéria poderia ser reunida em galáxias por meio da atração gravitacional, o que seria mais uma forte evidência para a teoria. Em 1992, o satélite produziu o que alguns cientistas chamaram de a “descoberta do século”. COBE não só descobriu as ondulações (ou oscilações) esperadas, como revelou a incrível precisão (de cerca de um sobre cem mil) com que o universo surgiu e se expandiu, unindo matéria em galáxias, sem que ele mesmo desabasse sobre si. Uma pequena variação que fosse e não haveria possibilidade de existir vida no universo. O satélite conseguiu, ainda, tirar fotografias em infraver-melho que apontavam para a matéria do início do universo que viria formar galáxias e conjuntos de galáxias. Isso se deu pelo fato de que as observações espaciais, na realidade, são obser-vações do passado, em fator do tempo que a luz leva para chegar até nós. Assim, o que os cientistas viram em 1992 foram as “sementes” das galáxias, a prova de que o universo já foi um “pequeno feto”. A respeito da nova descoberta, o líder do projeto, George Smut, concluiu: “O que nós descobrimos é uma evidência do nascimento do universo (...) Se você é religioso, então é como estar olhando para Deus”. 6- A Teoria da Relatividade de Einstein: Esta, na verdade, foi a base para que os cientistas começassem a predizer aspectos de um universo com princípio. A teoria afirma por meio de vários cálculos que tempo, espaço, matéria e energia estão correlacionados (são interdependentes) e que é necessário um mesmo início absoluto para eles. Os cálculos haviam sido feitos em 1916, por Einstein, e talvez por estar em uma fase ateísta da vida, o físico resolveu criar uma constante em seus cálculos, para que não chegasse à conclusão de que o universo necessitava de um princípio. Mas com as descobertas cientificas, e principalemente o fato de que seu “fator disfarce” se constituía de um erro básico de matemá-tica, Albert Einstein se rendeu à ideia de um
  • 24. universo causado, chamando o seu erro de “o pior de sua vida”. Esta meia dúzia de simples evidências científicas, aceitas unanimemente, é suficiente para que qualquer pessoa entenda que o universo é um efeito. Não obstante, algumas observações ainda mais simples, ligadas ao puro raciocínio lógico, podem ser feitas. Eis aí: Se o universo fosse eterno, não haveria movimento ou modificações nele, pois com o tempo eterno, jamais chegaria o tempo de haver alguma modificação. É simples. Suponhamos que tenho uma reta numérica infinita. Digo que o universo teve determinada modificação no ponto 43 da reta. Mas onde começa a reta? Em nenhum ponto, pois é infinita tanto para frente como para trás. Logo, o ponto 43 jamais chegará. E o interessante é que estamos falando de uma única modificação, mas sabemos que o tempo é incessante e que tudo muda o tempo todo. Dizer que espaço, energia e matéria sempre existiram, criando deste modo um tempo sem início nem fim, é dizer que a matéria e a energia do espaço são absolutamente estáticas, em função do tempo eterno. Mas como sabemos que o universo (e tudo o que há nele) não é assim, a conclusão lógica e muito simples é de que o universo teve um início; e este início teve uma causa que ainda não pode ser explicado pela própria natureza, que, a saber, não existia. Tentativa de Refutação 4: Teoria da auto-criação do universo Em uma linha superior de teorias idiotas, ainda temos a idéia de que o universo criou a si mesmo. Bem, trata-se de uma contradição lógica que uma criancinha de cinco anos de idade conseguiria compreender: algo que não existe, não pode vir a fazer alguma coisa. Para fazer alguma coisa é necessário existir primeiro. E se algo já existe, não criará a si mesmo, porque já existe. Vou simplificar ainda mais através de um exemplo da vida prática: Se uma mulher ainda não nasceu, não pode ficar grávida e gerar um filho. Como uma mulher que não existe vai parir um filho? Tentativa de Refutação 5: Teoria dos múltiplos universos Completando o leque de absurdos, temos a teoria de que o universo na verdade é somente um de trilhões de outros universos, que por muita sorte reuniu informações necessárias para dar certo. Muito bem. E daí? Isso não explica de onde ele surgiu, como surgiu, porque surgiu, qual é a sua causa, enfim, não explica nada. Antony Flew, importante filósofo do século XX, tendo sido ateu por mais de cinqüenta anos e mudado de opinião nos anos 2000, brinca com isto no livro Deus existe: Como já mencionei, não achei muito útil a alternativa do multiverso. A hipótese de múltiplos universos, sustentei, era uma alternativa desesperada. Se a existência de um único uni-verso requer uma explicação, universos múltiplos requerem uma muito maior: o problema é aumentado pelo fator de que teríamos de descobrir o número total desses universos. Vejo isso um pouco como o caso do menino cujo professor não acredita que o cachorro comeu sua lição de casa e que muda a primeira versão da história, dizendo que não foi apenas um cachorro que fez aquilo, mas um enorme bando deles. Voltando ao Argumento Cosmológico Finalmente, depois de analisar as diversas teorias para o problema da questão da causa do universo,
  • 25. chegamos a algumas conclusões racionais: (1) O universo continua precisando de uma causa; (2) Esta causa precisa mesmo ser transcendente; (3) Esta causa não pode ser causada para não cair no problema do regresso infinito, onde o universo será eterno. Em outras palavras, a causa do universo deve estar além do tempo, do espaço, da matéria e da energia, sendo antes o criador desses elementos. Então, mais uma vez voltamos para as implicações básicas do argumento cosmológico, às quais nos mostram que a causa do universo só pode ser aquele agente poderoso que os teístas chamam de Deus. Agora, veja como as coisas se encaixam: (1) Um agente causador que não tem início (isto é, não começa a existir) também não precisa de uma causa, pois só o que começa a existir precisa de uma causa. (2) Um agente causador que criou todas as coisas, não está sujeito a nenhuma delas. Não estando sujeito a nenhuma delas, ele detém o poder sobre todas. (3) Então, tudo está resolvido: a causa do universo é um agente transcendente, onipotente e não-causado. Por isso é que Deus é a resposta. Ele é o único agente que se adéqua a estas características. Mas falo de Deus, com D maiúsculo, o criador; e não de divindades menores com diversas características humanas. As religiões monoteístas sempre sus-tentaram esse Deus criador lógico, infinitamente superior e diferente de tudo o que existe. O judaísmo, a primeira religião oficialmente monoteísta e base para as outras, já afirmava isso há pelo menos trinta e seis séculos. Ele era o Criador, e, portanto, diferente de tudo o que havia criado. Considerações Finais Três coisas, no entanto, devem ficar claras. A primeira é que ao chamar esse agente de Deus, estamos apenas designando um nome apropriado para um agente transcendente. Eu poderia chamá-lo de sofá, ou qualquer outra coisa, mas seria incoerente, pois coisas como sofá são materiais, espaciais, temporais e, além disso, fabricadas pela humanidade. Não é o caso do agente que causou o universo. A segunda é que a necessidade da existência de um agente transcendente e criador do universo, conforme nos diz o argumento cosmológico, não nos dá nenhuma base lógica para inferir qualquer característica sobre esse agente, a não ser as que foram concluídas pelo próprio argumento. A terceira, e não menos importante coisa a ser deixada clara, é que quando digo que esse agente é imaterial, isso não significa que ele é feito de nada ou que ele é o nada. Significa que ele não é limitado a átomos ou formado por matéria, como qualquer um de nós enquadrados no espaço. Isso não vem a ser o nada. O nada é nada, mas Deus é uma unidade ontológica básica com propriedades positivas de causa para fazer surgir todo o universo. Isso é Deus. Esse é o agente necessário que o argumento cosmológico pressupõe.
  • 26. Argumentos para a existência de Deus – Parte 2: Argumento Teleológico Na primeira postagem dessa série, nós estudamos sobre o argumento cosmológico. Segundo este argumento, que é baseado no raciocínio lógico e respaldado por dados científicos, o universo teve um início. Como tudo o que teve um início, teve uma causa para esse início, constata-se que o universo teve uma causa. E como essa causa não pode ser o próprio universo, conclui-se que a causa deve ser um agente que está além de elementos compositores do universo tais como: tempo, espaço, matéria e energia; sem início e com propriedades de criação. A este agente necessário e poderoso, os teístas chamam de Deus. Nessa segunda postagem, vamos estudar um pouco sobre o argumento teleológico. Teleologia vem do grego “teleo”, que quer dizer “finalidade” e “logia”, que quer dizer “estudo”. Em outras palavras, o argumento teleológico é o argumento que estuda a finalidade. Mas que finalidade? Vamos entender. Introdução O filósofo e teólogo William Paley (1743-1805) explica o argumento através da chamada “Analogia do Relojoeiro”. Nesta analogia, Paley argumenta que se alguém encontra um relógio no chão, jamais acreditará que ele se formou por meio de forças casuais da natureza. Em vez disso, concluirá que o relógio foi projetado, pois todo seu mecanismo é complexo, ordenado e apresenta uma finalidade. Se o relógio é um projeto, isso significa que houve um projetista por trás desse projeto. Uma mente responsável pela ordem do mecanismo, pela finalidade do projeto e pelo seu funcionamento. Da mesma forma, ao observar o universo e a vida é racional concluir que há um projetista para ambos. Embora o argumento possa parecer poético à primeira vista, é incrivelmente irracional sustentar que a complexidade e a ordem existente foram alcançadas através de um conjunto imensurável de casualidades sem objetivos. Friso aqui a expressão “sem objetivos” porque me parece que os ateus adeptos da teoria da evolução esquecem que casualidades são eventos aleatórios e não ordenados. Não há um ordenador, logo não há motivo para haver uma ordem. Em um universo onde todos os eventos não apresentam um ordenador, não há finalidades a serem alcançadas. Logo, não há evolução. Tudo é mera casualidade e a casualidade gera caos e não ordem. O argumento teleológico pode ser resumido da seguinte forma: (1) Os mecanismos do universo e os organismos dos seres vivos são complexos e detalhados, apresentando funcionalidade, estabilidade e finalidade; (2) um universo onde todos os eventos são meras casualidades, sem objetivos e sem um agente que ordena os eventos, não poderia ser responsável por tais mecanismos e organismos ordenados; (3) logo, conclui-se que deve existir um agente ordenador inteligente que pôs o universo e os organismos para funcionarem e deu estabilidade a este funcionamento; tudo de maneira bem intencional. A Sintonia Fina do Universo
  • 27. Suponhamos que você tenha a missão de contar quantas bolas de sinuca verdes, azuis, pretas, brancas, roxas, amarelas, vermelhas existem num conjunto de 9200 bolas. Com certeza, por você ter mente, consciência e objetividade, contará as bolas colocando-as em outros compartimentos do lugar onde você se encontra. Isso evitará que as mesmas bolas sejam contadas mais de uma vez. Além disso, você anotará de tempos em tempos o número de bolas, contará um grupo de cada vez (para se errar, não errar todos os grupos de cores) e com sorte poderá cumprir a missão ou chegar perto. Agora, imagine que você não pudesse transportar as bolas contadas para outros compartimentos do lugar em que você se encontra. Todas deveriam ficar amontoadas, espalhadas por todo o chão, em uma única sala e alcançando quase altura da mesma. Será que você conseguiria obter os mesmos resultados corretos ou próximos, que conseguiria no início? Dificultando mais: E se você não pudesse fazer as anotações de tempos em tempos do número em que está? E se simplesmente tivessem jogado você ali sem dizer o que deveria ser feito? Está entendendo onde quero chegar? Os valores que o universo necessita para comportar vida são “milimétricos”. A probabilidade de acertar todos eles, sem a ação de um agente que o faça conscientemente, é infinitesimal. Vamos pensar como um ateísta: para acertar os números que possibilitam a vida, o universo não teve uma mente objetiva para indicar o que precisava fazer e, a cada modificação, não pôde jogar fora a possibilidade de cometer os mesmos erros novamente. Para se ter ideia do que estamos falando, podemos citar dar alguns exemplos do que aconteceria se as constantes do universo, ajustadas desde o seu início, fossem minimamente modificadas. Eis aí: (1) Se a constante da força da gravidade fosse alterada em 10 elevado a – 37 por cento (ou, se preferir 0,00000000000000000000000000000000000001), nosso Sol não existiria e, assim, nenhum ser humano. (2) Se a força centrífuga do movimento planetário não equilibrasse precisamente as forças gravitacionais, nada poderia ser mantido numa órbita ao redor do Sol. (3) Se a constante da interação gravitacional entre a Terra e a Lua fosse maior do que é atualmente, as marés dos oceanos, a atmosfera e o tempo de rotação seriam bastante severos. Se fosse menor, as mudanças orbitais provocariam instabilidades no clima. Em qualquer das hipóteses, não haveria vida na Terra. (4) Se Júpiter não estivesse em sua rota atual, a Terra seria bombardeada com material espacial. O campo gravitacional de Júpiter age como uma espécie de aspirador de pó, atraindo asteróides e cometas que, de outra maneira, atingiriam a Terra. (5) Se o Universo tivesse se expandido numa taxa um milionésimo mais lento do que o que aconteceu, a expansão teria parado, e o Universo desabaria sobre si mesmo antes que qualquer estrela pudesse ser formada. Se tivesse se expandido mais rapidamente, então as galáxias não teriam surgido. (6) Qualquer uma das leis da física pode ser descrita como uma função da velocidade da luz. Até mesmo uma pequena variação na velocidade da luz alteraria as outras constantes e impediria a possibilidade de vida no planeta Terra.
  • 28. (7) Se a rotação da Terra durasse mais que 24 horas, as diferenças de temperatura entre o dia e a noite seriam extremas. Se o período de rotação fosse menor, a velocidade dos ventos atmosféricos seria grande demais. (8) Cerca de 20% da atmosfera é composta por oxigênio. Se essa constante fosse de 25%, incêndios espontâneos seriam comuns; sendo de 15%, seríamos sufocados. (9) Se o nível de CO2 fosse mais alto do que é agora, teríamos o desenvolvimento de um enorme efeito estufa e todas as pessoas seríam queimadas. Se o nível fosse menor, as plantas não seriam capazes de manter uma fotossíntese eficiente e as pessoas não poderiam respirar. (10) Se os níveis de vapor de água na atmosfera fossem maiores do que são agora, um efeito estufa descontrolado faria as temperaturas subirem a níveis altíssimos para a vida humana; se fossem menores, um efeito estufa insuficiente faria a Terra ficar fria demais para a existência de vida. Aqui pudemos observar 10 constantes, cuja precisão é responsável pela existência de vida na Terra. Entretanto, existem mais de 100 constatantes como estas, as quais, embora não fossem estudadas há 2000 anos, seu efeito já era conhecido: a Terra estava ali, perfeitamente habitável, com todo um sistema natural que trabalhava junto, com um objetivo (uma meta), coisa que em um mundo ateísta, não existe. Por esta causa, o apóstolo Paulo, no início de sua epístola aos Romanos afirma assim: Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lhes manifestou. Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina [transcendente], têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis (Romanos 1:20). Considerações Finais Sobre todas estas exigências milagrosamente satisfeitas, os ateus vêm tentando desenvolver inúmeras explicações que fujam à necessidade da existência de um agente ordenador. Lembro-me de um debate entre William Lane Craig (PhD em filosofia e teologia e maior apologista cristão atualmente) e Austin Dacey (filósofo e humanista), onde o segundo sustentou que coisas improváveis ocorrem. “Ganhar na loteria é muito improvável, mas pessoas ganham”. A analogia é ridícula! Comparar a probabilidade de alguém ganhar na loteria com a de surgir um universo capaz de comportar vida nele e de surgir vida espontaneamente neste universo é insustentável. Então, para terminar este tópico, proponho um pequeno teste. Arrume um dado de seis lados. Sua missão será jogar o seu dado seis vezes consecutivas e conseguir a série correta de 1 a 6. Ou seja, todas as vezes em que a sua série não começar com 1, ou começar com 1, mas não prosseguir com 2, 3, 4, 5 e 6, nessa ordem exata, sua série já deve ser contabilizada como um erro. Sendo muito pequena a probabilidade de isso ocorrer, tente fazer isso, pelo menos... 100 vezes por dia... Durante o tempo que você quiser (sugiro que faça por um mês inteiro). Tenho certeza de que jamais conseguirá a série correta. Mas ainda que você consiga, lembre-se: a probabilidade de o universo ter se ordenado sem uma inteligência ordenadora que guiasse essa ordem é muito menor do que a probabilidade de acertar a série
  • 29. correta em um dado de seis lados. Talvez seja algo como acertar a série correta de um dado de 100 lados. Essa comparação é desprovida de cálculos e eu não sou nenhum matemático. Entretanto, isso serve para ilustrar o quão improvável vem a ser o surgimento do universo e da vida no universo, caso não haja uma inteligência transcendente por trás disso. Argumentos para a existência de Deus – Parte 3: Argumento Moral Esta é a terceira postagem da nossa série. Vimos nas duas últimas os argumentos cosmológico e teológico. O primeiro nos mostra a necessidade lógica de uma causa transcendente para o universo. O segundo observa a improbabilidade do surgimento de mecanismos complexos, estáveis, com finalidades e funcionais no universo, sem uma inteligência que os tenha conduzido propositalmente para tal estado. Em outras palavras, até aqui, através do raciocínio lógico e do respaldo de dados científicos, podemos constatar que existe um agente causador do universo (e dos seres que nele existem), atemporal, aespacial, imaterial, pessoal e inteligente. O argumento que vamos estudar hoje, o argumento moral, não só ratifica que há um agente exterior ao universo e logicamente necessário ao mesmo, mas atribui a esse agente características que o aproximam um pouquinho mais do que as religiões chamam de Deus. Vamos vê-lo? Introdução Basicamente ele se propõe a dizer o seguinte: (1) Existem valores morais absolutos; (2) se existem valores morais absolutos, então há um padrão moral absoluto; (3) se há um padrão moral absoluto, este padrão deve ser superior à humanidade, transcendendo-a (ou seja, algo além de tempo, espaço, matéria e energia - Deus). Para evitar qualquer problema quanto ao significado de moral ou a diferença entre moral e ética, entenda moral, aqui, como aquilo que é dever ou, o entendimento do que é correto. Assim, conceitos como: bem e mal, justo e injusto, certo e errado; atitudes como: dar água ao sedento, ajudar um acidentado, salvar uma vida; proibições como: não matar, não roubar, não mentir, não machucar; e também os valores atribuídos a uma vida, a um sorriso ou a uma lágrima, fazem parte do que definimos, neste postagem, como moral. Agora, vamos destrinchar o argumento e responder às prováveis questões que irão surgir aqui. Destrinchando o argumento: Premissa 1 Devemos iniciar nossas análises pela primeira premissa do argumento. Segundo esta, existem valores morais absolutos no mundo. Mas será que isso é uma verdade? Os relativistas hão de dizer que não existem valores absolutos, mas sim, pontos de vista diferentes. “Tudo é relativo”. Já ouvimos muito essa frase, não é? O problema é que os próprios relativistas valorizam o direito de fazer esta afirmação, por exemplo. E esta afirmação, ironicamente, é uma contradição, pois se em um mundo relativista não há verdades absolutas, então também não é verdade o que os relativistas dizem.
  • 30. Além do mais, é muito pouco provável que um relativista seja relativista com relação ao estuprador de sua filha ou a um assaltante que matou toda a sua família, dizendo: “Não, não é errado. É apenas uma questão de opinião. Eles gostam de estuprar, roubar e matar. Eu não gosto”. O relativista tem noção de certo e errado, toma posições contra ou a favor de algo, defende e quer impor, tem opiniões e quer passá-las à diante. Mas se tudo é relativo e todo o valor é só questão de opinião, posicionar-se contra ou a favor de qualquer coisa não faz sentido. Isso me faz lembrar uma história interessante descrita no livro Não tenho fé suficiente para ser ateu, onde um aluno ateu faz um trabalho sobre relativismo, argumentando de maneira convincente que não existem verdades e valores absolutos, mas apenas opiniões diferentes. “Eu gosto de chocolate e você de baunilha”, sustentava o aluno. O trabalho era digno de nota máxima, entregue na data certa, encapado e dentro dos moldes pedidos pelo professor. No entanto, a correção do trabalho surpreendeu o estudante. Bem grande, na capa, o professor colocou: “Nota F. Não gosto de capas azuis”. Obviamente o aluno vai reclamar, afirmando que aquilo era injusto, errado, anti-ético, imoral, que seu trabalho merecia uma nota A e etc. Contudo, o professor se defende com o próprio argumento do aluno, sustentando que não existem verdades e valores objetivos; é só questão de opinião. Alguém pode dizer que estou falando de ética. Chame do que quiser. O importante aqui não é discutir nomenclaturas, mas mostrar que aparentemente existe um padrão objetivo de atitudes a serem seguidas pelo homem e que nos possibilita julgar o valor das coisas e saber o que é certo e o que é errado. São regras gerais que por algum motivo todo o ser humano deve seguir e que por algum motivo a grande maioria das pessoas concorda com a sua existência, consciente ou inconscientemente (ainda que se julgue um relativista). Destrinchando o argumento: Premissa 2 Se realmente existe uma moral objetiva e absoluta, esta constatação traz consigo algumas implicações muito sérias, sobretudo para a visão ateísta do mundo, pois se não há Deus, não há padrão absoluto no qual possamos basear a nossa moralidade. Deus é o ser transcendente do qual emana toda a moral. Ele é o padrão moral absoluto do qual as noções morais provém. O escritor C. S. Lewis (mais conhecido como o autor de As Crônicas de Nárnia) que se converteu do ateísmo para o cristianismo, escreve assim no livro Cristianismo Puro e Simples: [Como ateu] meu argumento contra Deus era que o Universo parecia cruel e injusto demais. Mas de que modo eu tinha esta idéia de justo e injusto? Um homem não diz que uma linha está torta até que tenha alguma idéia do que seja uma linha reta. Com o que eu estava comparando este Universo quando o chamei de injusto? Para entender melhor essa reflexão, precisamos percorrer alguns pensamentos ateístas sobre qual seria a base para a crença na existência de valores morais objetivos. O químico ateu Peter Atkins em um debate contra Craig, sustenta que nós “sabemos o que é certo e o que é errado quando nossas aspirações atingem as aspirações dos outros”. Já o humanista Austin Dacey, também em debate, diz que a moral é um conjunto de regras que fazem a sociedade funcionar melhor, e que por isso nós procuramos segui-la.