1. O Egito desenvolveu uma das principais civilizações da Antiguidade e nos deixou uma produção cultural riquíssima. Temos
informações detalhadas sobre essa cultura graças à sua escrita bem estruturada.
O aspecto cultural mais significativo do Egito antigo era religião que tudo orientava. Acreditava-se em vários deuses e na
vida após a morte, mais importante que a vida terrena. A felicidade e a garantia da vida depois da morte, dependiam dos
rituais religiosos. A arte, como não poderia deixar de ser, refletia essa visão religiosa, que aparece representada em túmulos,
esculturas, vasos e outros objetos deixados junto aos mortos.
A ARQUITETURA
Como consequência da intensa religiosidade, a arquitetura egípcia
apresenta grandiosas construções mortuárias, que abrigavam os restos
mortais dos faraós, além de belos templos dedicados as divindades. São
exemplos dessas construções as pirâmides de Gizé erguidas durante o
Antigo Império.
As pirâmides são as obras arquitetônicas mais conhecidas até hoje, mas
foi no Novo Império que o Egito viveu o auge do seu poder e de sua cultura.
Os faraós desse período ergueram grandes construções, como templos de Carnac e Luxor, dedicados ao deus Amon.
Durante o reinado de Ramsés II, no século XIII a.C., a principal preocupação do Egito era a expansão do seu poder político.
Toda a arte desse período era usada como forma de demonstrar poder.
As construções que se destacam na arquitetura grega são os templos. Hoje em dia, os templos são construídos para
reunir dentro deles pessoas em cultos religiosos. Entre os gregos, porém, sua
finalidade era proteger das chuvas ou do Sol excessivo as esculturas de deuses
de deusas.
O templo era construído sobre uma base uma base com três degraus; as
colunas e as paredes do templo eram erguidas sobre o mais elevado deles. O
conjunto formado pelas colunas e pelas estruturas a elas ligadas obedecia a
dois modelos: o da ordem Dórica e a ordem Jônica.
A cobertura dos templos era constituída de dois telhados altos no centro e inclinados para os lados. Essa posição do
telhado, tanto na entrada do templo como no fundo, criava um espaço em forma de triângulo - O frontão - que era
ornamentado com esculturas.
8º ANOS
2. O arco foi um importante recurso da arquitetura que os romanos conheceram com etruscos e empregaram em muitas de
suas obras. Antes de sua invenção, o espaço entre colunas era limitado pelo tamanho da arquitrave, pois, quanto maior ela é,
maior tensão que recebe. Além disso, a pedra não suporta grandes tensões. Por isso, os templos gregos eram repletos de
colunas, o que reduzia o espaço de circulação.
O arco permitiu ampliar o vão entre as colunas, pois nele as tensões têm distribuição mais homogênea. O conhecimento
dos romanos sobre o arco e sobre a construção de abóbodas, possibilitou-lhes criar amplos espaços internos, livres de colunas.
O Panteão é o melhor exemplo desta diferença da arquitetura romana em relação à grega.
Com o emprego de arcos e abóbadas, os romanos construíram amplos edifícios, sobretudo anfiteatros, para abrigar muitas
pessoas. Os anfiteatros Romanos foram importantes também para as lutas dos gladiadores, espetáculo muito popular e que
podia ser apreciado de todos os ângulos.
O anfiteatro Romano possuía um espaço central em forma de elipse, onde se dava os espetáculos. Em volta dele, ficava o
auditório, composto por um grande número de fileiras de assentos, que formavam uma arquibancada. Assim era o Coliseu, o
mais Belo dos anfiteatros romanos.
O Panteão
Construído em Roma, durante o
reinado de Adriano, para reunir a
grande variedade de deuses
existentes em todo o Império, esse
tempo, com sua planta circular
fechada por uma cúpula, cria um
local isolado do exterior. Era nele
que o povo reunia para o culto.
Essa nova concepção, arquitetônica
do templo, século mais tarde,
influenciaria a ideia de templo no
cristianismo.
O coliseu
Externamente o edifício era ornamentado por esculturas,
que ficavam sob os arcos, e por ordem de colunas
gregas. Essas colunas eram, na verdade, meia colunas,
pois ficava presas a escultura das arcadas. Não tinham,
portanto, a função de sustentar a construção, mas. Mas
apenas de ornamenta-las.
Editado por - Prof.ª Shirley Ap. Lopes