1. Alexandre Naime Barbosa MD, PhD
Professor Doutor - Infectologia
Auxílio Didático 6º Ano Med
UNESP - Faculdade de Medicina
Nov/2016- Botucatu - SP - Brasil
2. O material que se segue faz parte do projeto didático do
Prof. Dr. Alexandre Naime Barbosa
Objetivos
1. Ensino: Treinamento de Estudantes e Profissionais da Área de Saúde;
2. Extensão: Facilitar o Contato da População em Geral com Conceitos Científicos;
3. Científico: Fomentar a Discussão Científica e Compartilhar Material Didático.
Autoria e Cessão
1. Conteúdo: Os dados contidos estão referenciados, em respeito ao autor original;
2. Uso: Está permitido o uso do material, desde que citada a fonte;
3. Contato: fale com o autor e conheça o seu projeto didático em:
5. Unaids - Aids Epidemic Update, 2014
ONU - 2015
1981-2014: 80 milhões de casos
1981-2014: 40 milhões de mortes
2014: 37 milhões de PVHA
2014: 2 milhões de casos novos
2014: 1,2 milhões de mortes
6. Brasil, MS - 2015
Prevalência Absoluta: 734 mil [610 mil – 1 milhão] de PVHA
Prevalência Relativa: 0,4 a 0,7 % da população em geral
Incidência Absoluta: 44.000 [31.000 – 57.000] de casos novos
Mortalidade: 16.000 [9.900 – 23.000] de óbitos em PVHA
19. PEP: O que é?
- Proteção Pós Exposição de Risco
- Funciona até 72 horas
- Exposição Sexual Consentida
- Violência Sexual
- Exposição Ocupacional
- 3 cps, 1 x/dia, por 28 dias
- Altíssima Eficácia, Urgência Médica
- 451 Locais no Estado de São Paulo:
www3.crt.saude.sp.gov.br/profilaxia/hotsite
27. < 72h, chance de
impedir a formação
de pró-vírus, ARVs
impedem a perpetuação
da infecção
Infecção crônica
pelo HIV, ARVs controlam
replicação, mas não
esterilizam as células
28. PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015)
Categoria de Exposição Nº
Acidente Ocupacional 44
Exp. Hetero Ocasional 41
Violência Sexual - Mulher 17
HSH 8
Trabalhador(a) do Sexo 5
Violência Sexual - Criança 5
Outros 4
MSM 1
Violência Sexual - Adolescente 1
Usuário de Drogas 0
Total 126
35%
33%
13%
6%
4%
4% 3% 1% 1% 0%
Acidente Ocupacional
Exp. Sex. Hetero Ocasional
Violência Sexual - Mulher
Exp. Sex. HSH
Trabalhador(a) do Sexo
Violência Sexual - Criança
Outros
Exp. Sex. MSM
Violência Sexual - Adolescente
SAEI-DAM, 2015
29. PEPs SAEI-DAM & HC UNESP (Infectologia FMB-HC UNESP (Jan/2014 - Jun/2015)
SAEI-DAM, 2015
0%
20%
40%
60%
80%
100%
PEP Completa: Sim PEP Completa: Não
Completou PEP Nº
PEP Completa: Sim 126
PEP Completa: Não 0
Total 126
0%
20%
40%
60%
80%
100%
Transmissão HIV: Sim Transmissão HIV: Não
Transmissão HIV Nº
Transmissão HIV: Sim 0
Transmissão HIV: Não 126
Total 126
30. PrEP: O que é?
- Proteção Pré Exposição de Risco
- Populações ↑ Vulnerabilidade
- 1 cp, 1 x/dia, uso contínuo
- Altíssima eficácia
- Aprovado nos EUA e Europa
- Em Estudo Clínico no Brasil
- Ainda não aprovado pela ANVISA (Set/2016)
49. HAART: CV indetectável
Supressão em virgens ou não
Grande redução da mortalidade
Taxas próximas do normal
Objetivo da TARV
Tempo Carga Viral
4 - 6 semanas ↓ 1 log
4 meses ↓ 2 log
6 meses Indetectável
À longo prazo Indetectável
56. VHB VHC
Material Genético DNA RNA
Tamanho 40 nm 50 nm
Provírus Sim Não
Modelo de Cura Funcional Esterilizante
Cura vs Cronificação 90% - 10% 15% - 85%
Cirrose 20% 40%
Hepatocarcinoma 30% 60%
Transmissão Sexual muito frequente incomum
População Mundial 240 milhões 150 milhões
60. MS – Boletim Epidemiológico, 2014
WHO, 2015
Prevalência de AgHBs
Alta: ≥ 8%
Intermediário: 2% to 7%
Baixo: < 2%
Mundo Brasil
Prevalência 240 milhões 1 - 2 milhões (0,37%)
Incidência/ano 4 milhões (?) 12 mil
Mortalidade/ano 700 mil ?
63. 1. Fase Aguda e Maior Parte da Fase Crônica = Assintomática
65. VHB
Parceiros Sexuais de VHB +
Múltiplos Parceiros, Violência Sexual
DSTs (HIV, VHC, Lues, HPV, etc)
HSHs
Usuários de Drogas
Convívio Domiciliar com VHB +
Acidentes Ocupacionais
Hemodiálise
Institucionalizados
Viajantes para Áreas Endêmicas
Filhos de Mães VHB +
Sinais de Hepatopatia
75. Passo 1: Identificar a infecção crônica pelo VHB
- AgHBs (+) > 6 meses (5 a 10%, acima do 2º ano de vida)
- Anti-HBc: marcador de exposição, contato
- Anti-HBs: marcador de imunidade, resolução
CDC, 2003
Resolução Espontânea Cronificação
77. Passo 2: Monitorar marcadores inflamatórios e de replicação
- ALT e HVB-DNA (Carga viral - VHB)
80. Passo 3: Seguimento prolongado e rotineiro para flagar ↑ ALT e ou ↑ CV VHB
- Monitorar os portadores inativo à cada 6 meses ou à cada ano
Passo 4: Tratar - AgHBe (+) com ↑ ALT
- AgHBe (-) com ↑ ALT e ↑ CV VHB (> 2.000 UI/ml)
- Indicação de Avaliação de Fibrose hepática (F ≥ 2 ou A ≥ 2):
• AgHBe (+): > 40 anos, mesmo ALT nl
• AgHBe (-): ↑ ALT e CV VHB entre 200 e 2.000 UI/ml
- Cirrótico: todos
Interpretação AgHBs AgHBe AntiHBc AntiHBe AntiHBs ALT
DNA-VHB
(UI/ml)
Portador
Crônico Inativo
(+) (-) (+) (+) (-) nl < 200
Mutantes Pré-Core ou
Core Promoter
(+) (-) (+) (+) (-) nl/↑ < / ≥ 2.000
HVB ativa
(perfil clássico)
(+) (+) (+) (-) (-) ↑ ≥ 2.000
81. Objetivos
Diminuir a progressão do dano hepático → supressão da replicação viral
- AgHBe (+) → (-)
- ALT: normalizar
- CV DNA VHB: supressão sustentada
- AgHBs => Anti-HBs: raro (7%)
92. 1. Fase Aguda e Maior Parte da Fase Crônica = Assintomática
2. Fatores de Risco Tradicionais = Perda de 40-50%
100. Resolução Espontânea Cronificação
+
Passo 1: Identificar a infecção Crônica pelo VHC
- Sintomas somente nos cirróticos descompensados
- Fatores de riscos: tradicionais + faixa etária
- Tratamento: eliminação viral entre 85 - 95%
- Diagnóstico: PCR RNA VHC (elimina cura espontânea e falsos +)
101. Passo 2: Avaliar o grau de fibrose
- Sintomas somente nos cirróticos descompensados
- Biópsia Hepática ou Elastografia Hepática ou Algoritmos (APRI e/ou FIB4)
110. Objetivos
- Eliminar o VHC: Resposta Virológica Sustentada
- RVS: PCR VHC (-) após 3 a 6 meses após final de tratamento
Cura
Esterilizante
0 FT 6m
Feld, 2005