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Enfretamento das dificuldades
impostas pela doença
Soraya Oliveira
Psicóloga
Junho/2016
INTRODUÇÃO
 Cotidiano de perdas
 A tristeza pelos impedimentos progressivos e o
medo da dependência e das limitações futuras
evidenciam a presença dos mecanismos
emocionais da vivência do luto.
INTRODUÇÃO
 Cotidiano de perdas
 Fala
“A linguagem é uma habilidade em se
relacionar com o outro.” (SALGUEIRO, 2003, p 97).
"Com reduzidas possibilidades de se
expressar e se fazer compreender
paciente corre o risco de ser excluído
de importantes decisões.” ( PRIZANTELI et
al, 2005, p 27).
INTRODUÇÃO
 Cotidiano de perdas
 Independência
Doenças degenerativas tem como
características deixar o ser doente
dependente de terceiros e que gera
sofrimento pela dificuldade de se
colocar na posição de ser cuidado em
todos os âmbitos.
INTRODUÇÃO
 Cotidiano de perdas
 Processo de luto dos pacientes
 Negação
 Raiva
 Barganha
 Depressão
 Dimensão: { intelectual, emocional, física, espiritual e
social }
 Isolamento
 Alteração da imagem física
INTRODUÇÃO
 Cotidiano de perdas Agente organizador
Estabelecedora de cuidados
Representação social
Representação funcional
Culpa
Perda da vida costumeira
Raiva
Revolta
Tipo de cultura
Crença
Solidariedade
Cooperação
Despedida
INTRODUÇÃO
 Cotidiano de perdas
Dignóstico das perdas
Estabelecer objetivos
Oferecer alívio
Balanço entre esperança e realidade
Reabilitação função motora
Suporte nutricional
Suporte respiratório
Comunicação alternativa
Apoio psicológico
Cuidados paliativos
GRANDES DESAFIOS
 Doença degenerativa progressiva
 Piora progressiva
 Diferentes experiências humanas,
comportamentais e emocionais
 Procedimentos mantenedores da vida
Pelos menos 50% dos pacientes podem evoluir com
transtorno cognitivo tipo demência fronto temporal
(Lancet Neurol. 2007; 6:994–1003)
GRANDES DESAFIOS
 Gastrostomia
“Eu vou colocar pelo maior tempo possível. É
permanente e sinto como se estivesse admitindo
uma derrota”
 Segura, prática e está bem estabelecida.
 Facilidade para manutenção da dieta.
 “Carro chefe da deterioração”
GRANDES DESAFIOS
 Suporte ventilatório
“Por que já não fazer uma traqueostomia? Mesmo
se eu não puder me mover, posso ver meus filhos
crescerem”
 Inclui ventilação não invasiva e traqueostomia
 Significa aumento da dependência e
incapacidade.
 Discussão de assuntos referentes ao final da vida
GRANDES DESAFIOS
 Planejamento de final de vida
“Tudo que eu questiono é se eu vou poder morrer
em casa”
 Discussão aberta entre profissionais, familiares e
pacientes
 Local de cuidados
 Local de morte
 Ressucitação cardio pulmonar
GRANDES DESAFIOS
 Requerer morte assistida
“Eu não quero me tornar um peso para o meu
parceiro e familiares. Eu quero que eles se lembrem
de mim quando eu era saudável”
 Há um aumento da consciência/discussão a
respeito da morte assistida.
 Holanda, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Oregon e
Washington.
 Holanda 20% dos pacientes requerem eutanásia ou
suicídio assistido.
 Alguns centros pode chegar a 50%.
GRANDES DESAFIOS
 Requerer morte assistida
“Eu não quero me tornar um peso para o meu
parceiro e familiares. Eu quero que eles se lembrem
de mim quando eu era saudável”
 Experiência de frustração
 Medo do sufocamento da morte
 Depressão
 Perda do controle e da qualidade de vida
CONCLUSÃO
 O dano emocional e físico causado pela ELA
varia nos indivíduos.
 Discussões a respeito dos cuidados de final
de vida não podem ser postergadas.
 Devem ser feitas em conjunto com uma
equipe multidisciplinar
 Adequado apoio/suporte psicológico.
CONCLUSÃO
 O profissional tem de entender seus
sentimentos e necessidades de prover suporte.
 O profissional não pode confundir isso com
compaixão.
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isso a pacientes, familiares e profissionais.
Obrigada!
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ELA - Esclerose Lateral Amiotrófica - "Enfrentamento das dificuldades impostas pela doença"

  • 1. Enfretamento das dificuldades impostas pela doença Soraya Oliveira Psicóloga Junho/2016
  • 2. INTRODUÇÃO  Cotidiano de perdas  A tristeza pelos impedimentos progressivos e o medo da dependência e das limitações futuras evidenciam a presença dos mecanismos emocionais da vivência do luto.
  • 3. INTRODUÇÃO  Cotidiano de perdas  Fala “A linguagem é uma habilidade em se relacionar com o outro.” (SALGUEIRO, 2003, p 97). "Com reduzidas possibilidades de se expressar e se fazer compreender paciente corre o risco de ser excluído de importantes decisões.” ( PRIZANTELI et al, 2005, p 27).
  • 4. INTRODUÇÃO  Cotidiano de perdas  Independência Doenças degenerativas tem como características deixar o ser doente dependente de terceiros e que gera sofrimento pela dificuldade de se colocar na posição de ser cuidado em todos os âmbitos.
  • 5. INTRODUÇÃO  Cotidiano de perdas  Processo de luto dos pacientes  Negação  Raiva  Barganha  Depressão  Dimensão: { intelectual, emocional, física, espiritual e social }  Isolamento  Alteração da imagem física
  • 6. INTRODUÇÃO  Cotidiano de perdas Agente organizador Estabelecedora de cuidados Representação social Representação funcional Culpa Perda da vida costumeira Raiva Revolta Tipo de cultura Crença Solidariedade Cooperação Despedida
  • 7. INTRODUÇÃO  Cotidiano de perdas Dignóstico das perdas Estabelecer objetivos Oferecer alívio Balanço entre esperança e realidade Reabilitação função motora Suporte nutricional Suporte respiratório Comunicação alternativa Apoio psicológico Cuidados paliativos
  • 8. GRANDES DESAFIOS  Doença degenerativa progressiva  Piora progressiva  Diferentes experiências humanas, comportamentais e emocionais  Procedimentos mantenedores da vida Pelos menos 50% dos pacientes podem evoluir com transtorno cognitivo tipo demência fronto temporal (Lancet Neurol. 2007; 6:994–1003)
  • 9. GRANDES DESAFIOS  Gastrostomia “Eu vou colocar pelo maior tempo possível. É permanente e sinto como se estivesse admitindo uma derrota”  Segura, prática e está bem estabelecida.  Facilidade para manutenção da dieta.  “Carro chefe da deterioração”
  • 10. GRANDES DESAFIOS  Suporte ventilatório “Por que já não fazer uma traqueostomia? Mesmo se eu não puder me mover, posso ver meus filhos crescerem”  Inclui ventilação não invasiva e traqueostomia  Significa aumento da dependência e incapacidade.  Discussão de assuntos referentes ao final da vida
  • 11. GRANDES DESAFIOS  Planejamento de final de vida “Tudo que eu questiono é se eu vou poder morrer em casa”  Discussão aberta entre profissionais, familiares e pacientes  Local de cuidados  Local de morte  Ressucitação cardio pulmonar
  • 12. GRANDES DESAFIOS  Requerer morte assistida “Eu não quero me tornar um peso para o meu parceiro e familiares. Eu quero que eles se lembrem de mim quando eu era saudável”  Há um aumento da consciência/discussão a respeito da morte assistida.  Holanda, Bélgica, Suíça, Luxemburgo, Oregon e Washington.  Holanda 20% dos pacientes requerem eutanásia ou suicídio assistido.  Alguns centros pode chegar a 50%.
  • 13. GRANDES DESAFIOS  Requerer morte assistida “Eu não quero me tornar um peso para o meu parceiro e familiares. Eu quero que eles se lembrem de mim quando eu era saudável”  Experiência de frustração  Medo do sufocamento da morte  Depressão  Perda do controle e da qualidade de vida
  • 14. CONCLUSÃO  O dano emocional e físico causado pela ELA varia nos indivíduos.  Discussões a respeito dos cuidados de final de vida não podem ser postergadas.  Devem ser feitas em conjunto com uma equipe multidisciplinar  Adequado apoio/suporte psicológico.
  • 15. CONCLUSÃO  O profissional tem de entender seus sentimentos e necessidades de prover suporte.  O profissional não pode confundir isso com compaixão.  O time multidisciplinar adequado pode ofertar isso a pacientes, familiares e profissionais.

Notas do Editor

  1. Características das perdas específicas em pacientes com ELA
  2. Características das perdas específicas em pacientes com ELA
  3. O sujeito fica impedido de realizar coisas por si próprio; vestir-se, alimentar-se são verbos que deixam de ser conjugados desta forma, pois, depende agora da ação e disponibilidade do outro, o “meu jeito” vai desaparecendo aos poucos, o eu vai dando lugar a nós. O querer e o fazer passam a ser cada vez mais mediados pelo outro, surgindo, então, a compreensão deste desejo pelo outro. Autonomia vai tendo que dividir espaço com a renuncia e a resignação. Pois, a necessidade de ajuda vai se impondo ao desejo. ( PRIZANTELLI et al, 2005 p 26).
  4. Participação ativa em todo o processo // Não esconder diagnostico e procedimentos o qual será submetido o paciente // Discutir todos os desejos, necessidades, resoluções e documentações, etc. // Deixar claro no inicio do diagnostico todo o percurso e decisões que serão tomadas já com o conhecimento do mesmo // Preparar para uma morte assistida.
  5. A piora clínica exige diálogo que vai além do simplesmente expor a respeito dos procedimentos, ir além da simples aceitaçao do procedimentos. Entender os desejos e anseios do paciente e seus cuidadores.
  6. Os sintomas relacionados a fala e disfagia são comuns em pacientes com ELA, são marcadores de mal prognóstico. Marcador de piora da doença
  7. Melhora do padrão respiratório pode significar melhora do conforto. Porém, está atrelada a aumentod ada dependência e da incapacidade. São cuidados caros. Necessitam de discussão e conhecimento das expectativas do doente e familiar a respeito desse momento. Qual a expectativa, qual o medo, qual o desejo nesse momento? Famíla, trabalho...
  8. Melhora do padrão respiratório pode significar melhora do conforto. Porém, está atrelada a aumentod ada dependência e da incapacidade. São cuidados caros. Necessitam de discussão e conhecimento das expectativas do doente e familiar a respeito desse momento. Qual a expectativa, qual o medo, qual o desejo nesse momento? Famíla, trabalho...