O documento lista vários grupos farmacológicos que frequentemente causam efeitos colaterais em idosos, como hipnóticos, tranquilizantes, antidepressivos e anti-hipertensivos. Os quadros 1 e 2 detalham medicamentos específicos que podem causar hipotensão pós-exercício, obstipação, incontinência urinária e outros problemas. Muitos autores recomendam certos medicamentos para idosos e proíbem outros devido ao risco maior de efeitos colaterais graves nessa população.
1. Quadro 1- Fármacos que provocam freqüentemente efeitos secundários nos idosos
Confusão mental Depressão Quedas
Hipnóticos Metidopa Hipnóticos
Tranqüilizantes Reserpina Tranqüilizantes
Antidepressivos Bloqueadores b Antidepressivos
Antipsicóticos Tranqüilizantes Antihistamínicos
Anticolinérgicos Levodopa Carbamazepina
NSAIDS Fenitoina
Levodopa Nitroglicerina
Bromocriptina Fármacos que det.
Antidiabéticos Hipotensão postural
(por hipoglic.)
Corticoides
Digitálicos
Fenitoína
Cimetidina
Há certos grupos farmacológicos que, pela sua margem terapêutica estreita, toxicidade e
possibilidade de acumulação, exigem cuidados especiais e adaptação posológica.Dentre
eles estão os digitálicos, ansiolíticos, hipnóticos, antidepressivos, fenotiazinas,
antihipertensores, antidiabéticos orais, anticoagulantes, etc.
Quadro 2- Fármacos que provocam freqüentemente efeitos secundários nos idosos
(cont. )
Hipotensão postural Obstipação Incontinência
urinária
Hipotensores Codeína Diuréticos
Diuréticos Dextropropoxifeno Hipnóticos
Antianginosos Estupetacientes Tranqüilizantes
Bloqueadores b Analgésicos Antipsicóticos
2. Hipnóticos Diuréticos Prazosina
Tranquilizantes Anticolinérgicos Labetalol
Antidepressivos Verapamil Bloqueadores b
Antipsicóticos Nifedipina Farm. Obstipantes
Antihistamínicos Antipsicóticos
Levodopa Antidepressivos
Bromocriptina
Nos quadros números 1 e 2 apresentamos alguns fármacos que ocasionam hipotansão
postural, obstipação, incontinência urinária, confusão mental, depressão e que podem ser
responsáveis pelos efeitos secundários mais exacerbados no idoso.
Muitos autores chegam a recomendar fármacos para administração nos idosos e a
proibir o uso de outros mais suceptíveis de provocar efeitos secundários graves.