3. APRESENTAÇÃO
Esta disciplina trata especificamente dos
fundamentos teóricos e metodológicos da
alfabetização e do letramento, com vistas à
formação de um professor, antes de tudo,
reflexivo e sensível aos seus alunos e ao
processo de aquisição de leitura e escrita.
Assim, espera-se aqui contribuir para a
formação do professor alfabetizador
consciente de seu papel no espaço escolar.
4. OBJETIVOS
Objetivo geral
Compreender e aprofundar a alfabetização enquanto
processo de apropriação de diferentes linguagens, a
partir do entendimento da trajetória histórico-cultural
desta, subsidiando o movimento teoria-prática no
exercício profissional.
Objetivos específicos
• Conceituar alfabetização e letramento.
• Compreender a importância da apropriação da
linguagem pelo indivíduo.
• Possibilitar a formação do professor alfabetizador.
5. QUESTÕES NORTEADORAS
Qual a diferença entre alfabetização e
letramento?
O que é um professor alfabetizador?
De que maneiras ele desenvolve a sua
prática?
Qual a importância disso na vida do
indivíduo?
6. ORIGEM DO TERMO LETRAMENTO
Dizemos que alguém é alfabetizado quando
essa pessoa sabe ler e escrever palavras,
frases e pequenos textos em determinado
idioma.
Quando falamos em letramento, estamos
dizendo que essa pessoa sabe usar a
linguagem escrita como ferramenta cultural
em diferentes contextos sociais (trabalho,
família, lazer).
7. AFINAL, O QUE É LETRAMENTO?
Sob a ótica social, o letramento é um
acontecimento cultural relativo às atividades
que envolvem a língua escrita. O destaque
incide nos usos, funções e propósitos da
língua escrita no contexto social.
8. ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO
Processo de aquisição do
sistema convencional de
escrita.
Habilita o indivíduo a
desenvolver diferentes
métodos de aprendizagem
da sua língua.
É o uso individual da leitura
e da escrita.
Processo de desenvolvimento
de comportamentos e
habilidades de uso
competente da leitura e da
escrita em práticas sociais:
Habilita o indivíduo a utilizar
a leitura e a escrita nos
diversos contextos informais
e para usos utilitários.
É o uso social da leitura e da
escrita.
DIFERENÇAS ENTRE ALFABETIZAÇÃO E
LETRAMENTO
9. RECAPITULANDO:
ALFABETIZAÇÃO: COMPLEXO PROCESSO
DE ELABORAÇÃO DE HIPÓTESES SOBRE A
REPRESENTAÇÃO LINGUÍSTICA.
LETRAMENTO: ROMPIMENTO ENTRE
SUJEITO QUE APRENDE X PROFESSOR
QUE ENSINA.
NO LETRAMENTO, A SALA DE AULA DEIXA
DE SER O ÚNICO ESPAÇO DE
APRENDIZAGEM.
10. INDEPENDÊNCIA E INTERDEPENDÊNCIA
ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
SÃO PROCESSOS PARALELOS, SIMULTÂNEOS
OU NÃO, PORÉM COMPLEMENTARES.
PARA ALGUNS AUTORES, DEVE SER UM
PROCESSO DE APRENDIZAGEM ÚNICO E
INDISSOCIÁVEL.
CONSISTE NA COMPREENSÃO DO SISTEMA E
SUAS POSSIBILIDADES DE USO.
11. MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO
Sintéticos: a alfabetização deve partir das
unidades menores da língua – dos fonemas,
das sílabas em direção às unidades maiores -
palavra, frase, texto(método fônico e método
silábico).
Analíticos: a alfabetização deve partir das
unidades maiores e portadoras de sentido – o
texto, a frase, a palavra – em direção às
unidades menores – a sílaba, a letra (método
da palavração, método da sentenciação,
método global).
15. Ressalte-se que em ambos, a meta sempre foi a
aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico da
escrita; embora se possa identificar, na segunda opção,
uma preocupação também com o sentido veiculado pelo
código, seja no nível do texto(método global), seja no
nível da palavra ou da sentença (método da palavração,
método da sentenciação), estes – textos, palavras,
sentenças – são postos a serviço da aprendizagem do
sistema de escrita: palavras são intencionalmente
selecionadas para servir à sua decomposição em sílabas
e fonemas, sentenças e textos são artificialmente
construídos, com rígido controle léxico e
morfossintático, para servir à sua decomposição em
palavras, sílabas, fonemas.
17. MÉTODOS GLOBAIS
Começaram a ser utilizados desde o século XVII,
diante das insatisfações com o Método Alfabético.
Com o advento da Escola Nova (séc. XIX) em
que a ênfase da Educação passou a ser o aluno
como agente ativo de seu conhecimento, esta
corrente teórica passou a ser difundida por
pensadores como Rosseau, que enfatizava a
espontaneidade do aluno e Jonh Dewey, que
defendia a valorização da capacidade de pensar
do aluno.
18. VARIAÇÕES DOS MÉTODOS GLOBAIS
São os métodos Ideovisuais – Construtivismo
e o Sociointeracionismo – ainda que estes não
possam ser considerados de fato métodos,
mas sim linhas teóricas.
Sugestão de leitura: Entrevista com Fernando
Cesar Capovilla, professor de neuropsicologia
da USP e especialista em distúrbios da
comunicação e da linguagem.
19. NOS ANOS 80...
...a perspectiva psicogenética da aprendizagem
da língua escrita, divulgada entre nós sobretudo
pela obra e pela atuação formativa de Emilia
Ferreiro sob a denominação de
“construtivismo”, trouxe uma significativa
mudança de pressupostos e objetivos na área da
alfabetização, porque alterou fundamentalmente a
concepção do processo de aprendizagem e
apagou a distinção entre aprendizagem do
sistema de escrita e práticas efetivas de leitura e
de escrita.
20. EMÍLIA FERREIRO E ANA TEBEROSKY
Seguidoras das ideias de Jean Piaget, realizaram
investigações com crianças latino-americanas,
referentes ao processo da aquisição da leitura e da
escrita. Na postura construtivista, a língua escrita é
vista como um conhecimento apropriado pelo sujeito à
medida que se torna objeto de sua ação e reflexão. O
contexto social é mediador nessa aprendizagem pois a
língua escrita é produção cultural coletiva. Ela não
acontece espontaneamente. Essa mediação, no
contexto, da sala de aula, é propriamente a intervenção
docente problematizadora e desafiadora do processo.
21. EMILIA FERREIRO
A psicolinguista
argentina desvendou os
mecanismos pelos quais
as crianças aprendem a
ler e escrever, o que
levou os educadores a
rever radicalmente seus
métodos.
22. O CONSTRUTIVISMO
É uma linha teórica que enfatiza a participação ativa
do aluno no processo de construção do conhecimento.
Este termo designa também a concepção de que a
inteligência se desenvolve através das ações entre o
indivíduo e o meio. O papel do professor é de investigar
os conhecimentos prévios dos alunos, seus interesses
e procurar apresentar diversos elementos para que o
aluno construa seus conhecimentos. O professor
interfere menos em sala e respeita as fases do aluno.
Uma sala de aula construtivista deve conter diferentes
objetos para serem manuseados pelos alunos, como:
blocos lógicos, figuras e textos de diversos gêneros.
23. JEAN PIAGET (1896-1980)
Trouxe importantes contribuições com seus
estudos da epistemologia genética . Em seus
estudos, Piaget procurou demonstrar que a
criança se desenvolve conforme as faixas
etárias e chama de “estágios” estas fases do
desenvolvimento cognitivo. São elas: sensório
motor, operacional concreto (préoperatório e
operações concretas) e operacional formal.
24. LEV VYGOTSKY (1896-1934)
Teve importante contribuição para o
Construtivismo. Para ele, o conhecimento se dá
através da interação social. Sendo assim,
Vygotsky dá ênfase ao aspecto interacionista na
aprendizagem, em que a criança aprende
interagindo socialmente. Nesta linha teórica, o
papel do professor é o de mediador do
conhecimento e, portanto, mais ativo do que na
concepção piagetiana. O conhecimento se
constrói no relacionamento entre o professor e o
aluno.
26. Para os construtivistas, ler é muito mais do que
decodificar, pois exige contato com muitos
livros, acesso à literatura, textos jornalísticos e
científicos, uso de atividades dinâmicas. Os
construtivistas afirmam que o contexto ajuda os
leitores a “construir sentido”, simplesmente a
partir de uma pequena amostra das palavras de
um texto. Por isso desenfatizam a importância
da habilidade de consciência fonêmica, fônica e
decodificação, e acentuam o papel do contexto
como propiciador e facilitador da aprendizagem
da leitura.
27. Tradicional
Método de alfabetização: o mais importante
sintético -> da parte para o todo
Fonética – som
Silábica – sílaba
Analítico -> Do todo para a parte
Palavração
Sentenciação
28. 1. Construtivismo
Não há preocupação com o método . Fases do
desenvolvimento cognitivo;
2. Leitura e escrita são úteis para a vida Conteúdo /
Conteúdo – cartilha : leitura/escrita/escola
3. Desenvolver a linguagem é ter acesso aos diferentes
tipos de textos: Rótulo receita, jornal, bula de remédios,
parlenda, contos, músicas .Desenvolver a linguagem,
leitura de textos da cartilha ou do livro. Leitura oral
4. Interação social , o conhecimento se dá através da
troca com outro
Atividades em grupos.
29. OBSERVE A GRAVURA E RESPONDA:
Que método de alfabetização está sendo
evidenciado na gravura?
30. CONSTRUTIVISMO: SUA INFLUÊNCIA NO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
O construtivismo surge como uma teoria sobre
a origem do conhecimento, que busca
caracterizar os estágios mais recentes,
baseados nos estudos de Piaget, que considera
o conhecimento como um processo de
organização de dados. Desta forma, ao
direcionar o construtivismo para a questão da
alfabetização, pode-se considerar que o mesmo
oferece uma contribuição substancial na busca
de compreensão da língua escrita.
32. 2. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: REPENSANDO O
ENSINO DA LÍNGUA ESCRITA E DA LINGUAGEM ORAL
AS RELAÇÕES ENTRE A LINGUAGEM ORAL E A ESCRITA
A aprendizagem da linguagem oral ou escrita é um processo
permanente, porém, é preciso diferenciar um processo de
“aquisição da língua” (oral e escrita) de um processo de
“desenvolvimento” da língua. (Soares,1985)
Quem fala em alfabetização e letramento fala igualmente das
relações entre a linguagem oral e escrita. Na perspectiva do
processo de aquisição da língua, é preciso entender a
linguagem oral como um “fenômeno sonoro”, que se
“desenrola no tempo” e no espaço “sem deixar vestígios” ou
marcas, um fenômeno que é totalizante e auditivo.
33. A criança, em seu desenvolvimento, vai
construindo sua fala a partir dos sons que a
envolve. Ao chegar à escola, já possui o domínio
da língua oral, é um perfeito falante, mas não tem
ainda o domínio da linguagem escrita. Esta, por
sua vez, está ligada ao “fenômeno visual”, que é
analítico e desagregador; vemos só o que está a
nossa frente, só olhamos em uma direção de
cada vez. Neste contexto, as palavras seriam
fenômenos visuais, signos que se inscrevem no
espaço e deixam “marcas” que, ao contrário do
som, não se apagam.
34. O aprendizado da fala e da escrita ocorre de
modo diferente. “Só o convívio com pessoas
alfabetizadas não garante o domínio da escrita
como o convívio com falantes pode garantir o
domínio da fala. O aprendizado da escrita é um
processo analítico”, ou seja, criança precisa
operar com unidades linguísticas para poder
escrever, precisa refletir sobre a língua, pensar
sobre ela. O desenvolvimento da língua implica,
entre outras coisas, em reconhecer a função
social da leitura e escrita, e fazer uso delas.
35. O DESAFIO DE ENSINAR A LER E A ESCREVER
A língua é uma estrutura suficientemente
fechada que não admite transgressões sob
pena de perder a dupla condição de
inteligibilidade e comunicação; por outro, um
recurso suficientemente aberto que permite
dizer tudo, isto é, um sistema
permanentemente disponível ao poder
humano de criação.
36. O EMBATE CONCEITUAL
Diz respeito ao conceito entre alfabetização e
letramento. Alguns autores contestam a distinção de
ambos os conceitos, defendendo um único e
indissociável processo de aprendizagem (incluindo a
compreensão do sistema e sua possibilidade de uso).
Em uma concepção progressista de “alfabetização”
(nascida em oposição às práticas tradicionais, a partir
dos estudos psicogenéticos dos anos 80), o processo
de alfabetização incorpora a experiência do letramento
e este não passa de uma redundância em função de
como o ensino da língua escrita já é concebido.
37. O EMBATE IDEOLÓGICO
O embate conceitual é a oposição entre os dois
modelos e representa um posicionamento radicalmente
diferente, tanto no que diz respeito às concepções
implícita ou explicitamente assumidas quanto no que
tange à prática pedagógica por elas sustentadas.
Corresponde a uma prática reducionista pelo viés
linguístico, e autoritária pelo significado político; uma
metodologia etnocêntrica que, pela desconsideração do
aluno, mais se presta a alimentar o quadro do fracasso
escolar. Se resume ao momento de aprender e o
momento de utilizar essa aprendizagem.
38. O “Modelo Ideológico” admite a pluralidade das práticas
letradas, valorizando o seu significado cultural e contexto de
produção. Rompendo definitivamente com a divisão entre o
“momento de aprender” e o “momento de fazer uso da
aprendizagem”, os estudos linguísticos propõem a
articulação dinâmica e reversível entre “descobrir a escrita”
(conhecimento de suas funções e formas de manifestação),
“aprender a escrita” (compreensão das regras e modos de
funcionamento) e “usar a escrita” (cultivo de suas práticas a
partir de um referencial culturalmente significativo para o
sujeito). O esquema abaixo pretende ilustrar a integração
das várias dimensões do aprender a ler e escrever no
processo de alfabetizar letrando.
40. MODELO IDEOLÓGICO – PLURALIDADE DAS
PRÁTICAS LETRADAS: ALFABETIZAR LETRANDO
DESCOBRIR A ESCRITA: CONHECIMENTO DE
SUAS FUNÇÕES E FORMAS DE MANIFESTAÇÃO.
APRENDER A ESCRITA: COMPREENSÃO DAS
REGRAS E MODOS DE FUNCIONAMENTO.
USAR A ESCRITA:CULTIVO DE SUAS PRÁTICAS A
PARTIR DE UM REFERENCIAL CULTURAMENTE
SIGNIFICATIVO PARA /AO SUJEITO.
41. Ao exercício efetivo e competente da
tecnologia da escrita denomina-se
Letramento que implica habilidades
várias, tais como: capacidade de ler ou
escrever para atingir diferentes
objetivos.
42. DIMENSÕES DO LETRAMENTO
DIMENSÃO INDIVIDUAL:
O letramento é visto como um atributo pessoal, posse
individual das tecnologias mentais complementares de
ler e escrever.
DIMENSÃO SOCIAL:
O letramento é visto como um fenômeno cultural, um
conjunto de atividades sociais que envolvem a língua
escrita, e de exigências sociais de uso da língua escrita
As duas dimensões devem ser priorizadas
43. NÍVEIS DE LETRAMENTO
(FERRARO, A. R. 2002)
Nível 1 de LETRAMENTO
Mínimo em termos de alfabetização
“ler e escrever um bilhete simples”
Nível que ainda não assegura a competência mínima
para operar ou praticar no cotidiano, com
desenvoltura, a leitura, a escrita e o cálculo
Salto importante – educação e direitos sociais em
geral.
44. NÍVEL 2 DE LETRAMENTO
4ª série até a 7ª série do Ensino
Fundamental
Alcance do domínio da leitura, da escrita e
do cálculo
Permite a pessoa valer-se no dia-a-dia das
técnicas e conhecimentos
45. NÍVEL 3 DE LETRAMENTO
Compreende: todos que tem 8 anos de
estudos concluídos – Ensino Fundamental
completo + Ensino Médio incompleto
Ao terminar Ensino Médio = mínimo
constitucional ampliado
46. OS MOTIVOS PELOS QUAIS TANTOS DEIXAM DE
APRENDER A LER E A ESCREVER P.34
Por que será que tantas crianças e jovens
deixam de aprender a ler e a escrever?
Por que é tão difícil integrar-se de modo
competente nas práticas sociais de leitura e
escrita?
47. TEORIA DOS “SE”
Se descartássemos as explicações mais simplistas
(verdadeiros mitos da educação) que culpam o aluno pelo
fracasso escolar; se admitíssemos que os chamados
“problemas de aprendizagem” se explicam muito mais pelas
relações estabelecidas na dinâmica da vida estudantil; se o
desafio do ensino pudesse ser enfrentado partir da
necessidade de compreender o aluno para com ele
estabelecer uma relação dialógica, significativa e
compromissada com a construção do conhecimento; se as
práticas pedagógicas pudessem transformar as iniciativas
meramente instrucionais em intervenções educativas,
talvez fosse possível compreender melhor o significado e a
verdadeira extensão da não aprendizagem e do quadro de
analfabetismo no Brasil.
48. HIPÓTESES PARA O FRACASSO ESCOLAR
1. Práticas letradas de diferentes comunidades
(e as experiências de diferentes alunos) são
muitas vezes distantes do enfoque que a escola
costuma dar à escrita (o letramento tipicamente
escolar).
2. Reação do aprendiz em face da proposta
pedagógica, muitas vezes autoritária, artificial e
pouco significativa.
3. O processo de aquisição da língua escrita está
fortemente vinculado a uma nova condição
cognitiva e cultural.
49. Paradoxalmente, a assimilação desse status (justamente
aquilo que os educadores esperam de seus alunos como
evidência de “desenvolvimento” ou de emancipação do
sujeito) pode se configurar, na perspectiva do aprendiz,
como motivos de resistência ao aprendizado: a negação de
um mundo que não é o seu; o temor de perder suas raízes
(sua história e referencial); o medo de abalar a primazia até
então concedida à oralidade (sua mais típica forma de
expressão), o receio de trair seus pares com o ingresso no
mundo letrado e a insegurança na conquista da nova
identidade (como “aluno bem-sucedido” ou como “sujeito
alfabetizado” em uma cultura grafocêntrica altamente
competitiva).
50. Na prática, a desconsideração dos significados
implícitos do processo de alfabetização - o longo
e difícil caminho que o sujeito pouco letrado tem a
percorrer, a reação dele em face da artificialidade
das práticas pedagógicas e a negação do mundo
letrado – acaba por expulsar o aluno da escola,
um destino cruel, mas evitável se o professor
souber instituir em classe uma interação capaz de
mediar as tensões, negociar significados e
construir novos contextos de inserção social.
51. QUESTÕES 5 E 6 DA PROVA:
05. Observe a tirinha da Mafalda abaixo e em seguida
assinale a alternativa correta sobre o método utilizado pela
professora:
( ) Mafalda está sendo alfabetizada pelo método
construtivista.
( ) Mafalda ainda não tem a consciência fonológica da
linguagem.
( ) A professora da Mafalda usa métodos inovadores no
ensino de alfabetização.
( ) O método utilizado pela professora da Mafalda desafia
a inteligência dos alunos levando-os à reflexão.
( ) A professora da Mafalda usa um método tradicional de
alfabetização chamado de alfabético ou silábico.
52. 6. Baseados nos textos lidos e nas discussões
em sala de aula, escreva um texto em que
você estabeleça a diferença entre
alfabetização e letramento. (5 Pontos)
53. USO DO MATERIAL DIDÁTICO P. 50 E 51
O material didático é um suporte tecnológico que se
destina ao letramento escolar das práticas sociais orais e
escritas.
Constitui-se em um mediador entre a produção científica
e a escola.
Ele é um excelente instrumento de formação continuada
do professor, pois as orientações didáticas contidas em
suas páginas representam um rico material de formação
docente.
O uso do material possibilita um direcionamento comum,
beneficiando não só o aluno, mas também a escola, pois
esta passa a adotar uma concepção mais clara de ensino
da língua.
54. O PAPEL DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
Leia o texto das paginas 52 a 56 e definam,
em poucas linhas, qual o papel do professor
alfabetizador no processo de ensino
aprendizagem.