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Modelo de
Avaliação
das Bibliotecas
Escolares
Joel Oliveira
1. Pertinência do Modelo de Avaliação
para a escola /biblioteca escolar.
•

“ Schools and Libraries face changing demands (…) the school library programmes promote students achievement and
well-being.” Mike Eisenberg, in School library Journal

“A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade
atual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências
para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos
responsáveis.”
IFLA/UNESCO (1999)

• Como se consegue aferir o impacto que a BE tem na comunidade
educativa?
1.1 A Biblioteca escolar – Integração no espaço escolar e funcionamento. Oportunidades
e constrangimentos.
•

“ The school Librarian works collaboratively with the membres of the learning community to
define policies and guide and direct all related activities”, Mike Eisenberg,in School Library
Journal

Tem como missão o sucesso educativo,
através de:
• actualizações das colecções e recursos
tecnológicos,
• qualidade dos serviços prestados,
• acessibilidade aos recursos educativos e
da colaboração entre o Professor Bibliotecário
e docentes do Agrupamento.

Uma Biblioteca Escolar não se encontra
isolada, segue procedimentos a nível
local, das Autarquias e a nível nacional.

REDE DE BIBLIOTECAS
ESCOLARES

Biblioteca Escolar

A BE torna-se um
elemento essencial
nas escolas, pois
contribui para o
sucesso educativo.
AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Permite:

A escola conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE
vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem.

- Aferir o grau de eficiência dos serviços prestados e da satisfação dos utilizadores.
- Contribuir para a afirmação e reconhecimento do
papel da BE.

- Identificar práticas que têm sucesso e que
deverão continuar.

- Determinar até que ponto os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser
alcançados.
- Identificar pontos fracos que importa melhorar

“ A Avaliação da BE deve ser incorporada no processo de Auto-Avaliação da própria
escola e deve articular-se com os objectivos do projecto Educativo da escola”
In, Manual Bibliotecas escolares, Modelo de Auto-avaliação, RBE
2. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria.

A BE como recurso escolar no processo
ensino-aprendizagem dos alunos:
 Espaço privilegiado de conhecimento e aprendizagem

 Recurso fundamental para o desenvolvimento das várias literacias
 Instrumento essencial ao desenvolvimento dos currículos
 Um importante contributo para o sucesso educativo
2.1.
Conceitos
esperados.

implicados

e

resultados

 Desenvolver a noção de “VALOR”. A BE é um recurso de
contribuição para os objetivos da escola.
 Permitir avaliar a qualidade e a eficácia da BE ( não se
avalia o desempenho individual do Professor Bibliotecário e/ou
dos seus elementos da equipa).
 Avaliação da BE como um processo pedagógico e
regulador, na procura de uma melhoria contínua.
 Avaliação da BE entendida como uma prática corrente de
Gestão da BE B
E.
 Utilização flexível, adaptando-se à realidade escolar e da
BE.
PORQUÊ AVALIAR?
Marcar a diferença!
««A importância da avaliação e a recolha de evidências e o que todos queremos: é que as BE e os
professores bibliotecários sejam valorizados e capazes de fazer a diferença e que os
estudantes tenham ferramentas que lhes permitam aprender ao longo da vida.» Nancy
Everhart
3. Organização estrutural e funcional do Modelo de Avaliação. Metodologias de
operacionalização.

1. Selecção do domínio
2. Recolha de evidências
3. Identificação do perfil de desempenho
Domínio:
a)
Apoio
ao
Desenvolvimento
Curricular
A.1. Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
- A BE divulga os materiais que produz através
de sites Web, blogs, plataformas de e-learning
ou outros instrumentos de difusão.

- A Equipa da BE auxilia no
acompanhamento de grupos/turmas/alunos
em trabalho orientado na BE.
-A utilização de BE é rentabilizada pelos
docentes em actividades de ensino e de
apoio com os alunos.

Colaboração da BE com os docentes
na concretização das actividades
curriculares desenvolvidas no seu
espaço ou tendo por base os seus
recursos.
- A Equipa da BE participa com o professor
em actividades de sala de aula, sempre que
solicitado.
- O Plano de Actividades da BE inclui
actividades de apoio curricular a
turmas/grupos/alunos.

A BE produz ou colabora com os docentes na
produção de materiais didácticos, páginas de
Internet, Webquests, guiões de pesquisa,
orientadores de leitura, maletas pedagógicas,
dossiês temáticos, fichas de trabalho e outros
materiais formativos e de apoio às diferentes
actividades
Recolha de Evidências – amostras mínimas paraaplicação
dosquestionários

20% do

10% do nº total
de alunos

n.º total de
docentes

(representativos da
diversidade dos
alunos da escola)

(representativos da
diversidade de
docentes da escola)

10% dos
pais/encarregados de
educação
(só EB)
- Documentos já
existentes que
regulam a
atividade da
escola (PAA,
Actas, Relatórios
de atividade,…)

- Instrumentos
produzidos (
registos de
observação,
fotos,
questionários,
entrevistas,…)

- Trabalhos
realizados pelos
alunos

Processos
de
Recolha

- Materiais
produzidos pela
BE ou em
colaboração
(planificações,
material de
apoio, promoção
de atividades, …)

- Estatísticas
produzidas pelo
sistema da BE
Identificação do perfil de desempenho

Nível 4 - A BE é muito forte neste domínio. O
trabalho desenvolvido é de grande qualidade
e com um impacto muito positivo.

Nível 3 - A BE é muito forte neste domínio,
mas ainda é possível melhorar alguns aspetos.
Nível 2 - A BE começou a desenvolver trabalho
neste domínio, sendo necessário melhorar o
seu desempenho para que o impacto seja
mais efetivo.

Nível 1 - A BE desenvolve pouco ou nenhum
trabalho neste domínio, o seu impacto é
bastante reduzido, sendo necessário intervir
com urgência.
4. Análise e interpretação de dados, elaboração do relatório final e integração na
avaliação e planeamento da escola.

O Relatório de Avaliação deve:
- ser o resultado de uma análise coletiva e de reflexão no
agrupamento:
- descrever os resultados da auto-avaliação;
- identificar os pontos fortes e pontos fracos do funcionamento

da BE;
- originar a implementação de medidas adequadas aos
resultados obtidos;
- delinear o conjunto de acções a ter em conta no planeamento
de actuações futuras a desenvolver;
- proporcionar uma visão holística do funcionamento da BE;
- assumir-se como instrumento de sistematização e de difusão
de resultados (a ser apresentado junto dos órgãos de gestão e de
decisão pedagógica);
- originar uma súmula a incorporar no relatório de avaliação da

escola;
- orientar o professor bibliotecário na entrevista a realizar pela
Inspecção-Geral de Educação.

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Avaliação BE

  • 2. 1. Pertinência do Modelo de Avaliação para a escola /biblioteca escolar. • “ Schools and Libraries face changing demands (…) the school library programmes promote students achievement and well-being.” Mike Eisenberg, in School library Journal “A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade atual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.” IFLA/UNESCO (1999) • Como se consegue aferir o impacto que a BE tem na comunidade educativa?
  • 3. 1.1 A Biblioteca escolar – Integração no espaço escolar e funcionamento. Oportunidades e constrangimentos. • “ The school Librarian works collaboratively with the membres of the learning community to define policies and guide and direct all related activities”, Mike Eisenberg,in School Library Journal Tem como missão o sucesso educativo, através de: • actualizações das colecções e recursos tecnológicos, • qualidade dos serviços prestados, • acessibilidade aos recursos educativos e da colaboração entre o Professor Bibliotecário e docentes do Agrupamento. Uma Biblioteca Escolar não se encontra isolada, segue procedimentos a nível local, das Autarquias e a nível nacional. REDE DE BIBLIOTECAS ESCOLARES Biblioteca Escolar A BE torna-se um elemento essencial nas escolas, pois contribui para o sucesso educativo.
  • 4. AVALIAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR Permite: A escola conhecer o impacto que as actividades realizadas pela e com a BE vão tendo no processo de ensino e na aprendizagem. - Aferir o grau de eficiência dos serviços prestados e da satisfação dos utilizadores. - Contribuir para a afirmação e reconhecimento do papel da BE. - Identificar práticas que têm sucesso e que deverão continuar. - Determinar até que ponto os objectivos estabelecidos para a BE estão ou não a ser alcançados. - Identificar pontos fracos que importa melhorar “ A Avaliação da BE deve ser incorporada no processo de Auto-Avaliação da própria escola e deve articular-se com os objectivos do projecto Educativo da escola” In, Manual Bibliotecas escolares, Modelo de Auto-avaliação, RBE
  • 5. 2. O Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria. A BE como recurso escolar no processo ensino-aprendizagem dos alunos:  Espaço privilegiado de conhecimento e aprendizagem  Recurso fundamental para o desenvolvimento das várias literacias  Instrumento essencial ao desenvolvimento dos currículos  Um importante contributo para o sucesso educativo
  • 6. 2.1. Conceitos esperados. implicados e resultados  Desenvolver a noção de “VALOR”. A BE é um recurso de contribuição para os objetivos da escola.  Permitir avaliar a qualidade e a eficácia da BE ( não se avalia o desempenho individual do Professor Bibliotecário e/ou dos seus elementos da equipa).  Avaliação da BE como um processo pedagógico e regulador, na procura de uma melhoria contínua.  Avaliação da BE entendida como uma prática corrente de Gestão da BE B E.  Utilização flexível, adaptando-se à realidade escolar e da BE.
  • 7. PORQUÊ AVALIAR? Marcar a diferença! ««A importância da avaliação e a recolha de evidências e o que todos queremos: é que as BE e os professores bibliotecários sejam valorizados e capazes de fazer a diferença e que os estudantes tenham ferramentas que lhes permitam aprender ao longo da vida.» Nancy Everhart
  • 8. 3. Organização estrutural e funcional do Modelo de Avaliação. Metodologias de operacionalização. 1. Selecção do domínio 2. Recolha de evidências 3. Identificação do perfil de desempenho
  • 9. Domínio: a) Apoio ao Desenvolvimento Curricular A.1. Articulação Curricular da BE com as Estruturas Pedagógicas e os Docentes
  • 10. - A BE divulga os materiais que produz através de sites Web, blogs, plataformas de e-learning ou outros instrumentos de difusão. - A Equipa da BE auxilia no acompanhamento de grupos/turmas/alunos em trabalho orientado na BE. -A utilização de BE é rentabilizada pelos docentes em actividades de ensino e de apoio com os alunos. Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço ou tendo por base os seus recursos. - A Equipa da BE participa com o professor em actividades de sala de aula, sempre que solicitado. - O Plano de Actividades da BE inclui actividades de apoio curricular a turmas/grupos/alunos. A BE produz ou colabora com os docentes na produção de materiais didácticos, páginas de Internet, Webquests, guiões de pesquisa, orientadores de leitura, maletas pedagógicas, dossiês temáticos, fichas de trabalho e outros materiais formativos e de apoio às diferentes actividades
  • 11. Recolha de Evidências – amostras mínimas paraaplicação dosquestionários 20% do 10% do nº total de alunos n.º total de docentes (representativos da diversidade dos alunos da escola) (representativos da diversidade de docentes da escola) 10% dos pais/encarregados de educação (só EB)
  • 12. - Documentos já existentes que regulam a atividade da escola (PAA, Actas, Relatórios de atividade,…) - Instrumentos produzidos ( registos de observação, fotos, questionários, entrevistas,…) - Trabalhos realizados pelos alunos Processos de Recolha - Materiais produzidos pela BE ou em colaboração (planificações, material de apoio, promoção de atividades, …) - Estatísticas produzidas pelo sistema da BE
  • 13. Identificação do perfil de desempenho Nível 4 - A BE é muito forte neste domínio. O trabalho desenvolvido é de grande qualidade e com um impacto muito positivo. Nível 3 - A BE é muito forte neste domínio, mas ainda é possível melhorar alguns aspetos. Nível 2 - A BE começou a desenvolver trabalho neste domínio, sendo necessário melhorar o seu desempenho para que o impacto seja mais efetivo. Nível 1 - A BE desenvolve pouco ou nenhum trabalho neste domínio, o seu impacto é bastante reduzido, sendo necessário intervir com urgência.
  • 14. 4. Análise e interpretação de dados, elaboração do relatório final e integração na avaliação e planeamento da escola. O Relatório de Avaliação deve: - ser o resultado de uma análise coletiva e de reflexão no agrupamento: - descrever os resultados da auto-avaliação; - identificar os pontos fortes e pontos fracos do funcionamento da BE; - originar a implementação de medidas adequadas aos resultados obtidos; - delinear o conjunto de acções a ter em conta no planeamento de actuações futuras a desenvolver;
  • 15. - proporcionar uma visão holística do funcionamento da BE; - assumir-se como instrumento de sistematização e de difusão de resultados (a ser apresentado junto dos órgãos de gestão e de decisão pedagógica); - originar uma súmula a incorporar no relatório de avaliação da escola; - orientar o professor bibliotecário na entrevista a realizar pela Inspecção-Geral de Educação.