SlideShare a Scribd company logo
1 of 19
O Conhecimento Geral
com Obstáculo ao
Conhecimento Científico
Disciplina: Epistemologia das Ciências
Professora Orientadora: Tânia
Acadêmico: Thiago Weslei de Almeida Sousa
 Fal sa dout r i na do Ger al .
 “Todo cientista tem sua filosofia”
 W. James
 “Todo filosofo tem sua ciência própria”
 E. Mach
 Generalização apressada e fácil.
 Teoria verdadeira: sadia e dinâmica.
Todos cor pos caem.
Corpos leves → l ugar nat ur al .
Corpos pesados → cent r o da Ter r a.
Ensinado: todos os corpos, sem exceção.
Generalidades mal colocadas, sem ligação com as funções
matemáticas.
Todos os r ai os l umi nosos se pr opagameml i nha
r et a.
Todos os seres vivos são mor t ai s.
Definições intocáveis.
 Em comparação comos conheci ment os f al hos,
essas l ei s f or amef i cazes.
 Lei s ger ai s bl oquei amas i dei as.
 Definem palavras e não coi sas.
 Pesado, r et o e vi da.
 Quanto mais breve for o processo de identificação
mai s f r aco pensament o exper i ment al .
 No vácuo, todos os corpos caem à mesma vel oci dade.
 Base r eal de umempi r i smo exat o.
 Essa forma geral bem constituída pode ent r avar o
pensament o.
 Lei cl ar a, f echada e compl et a.
 Na lei geral a zona de desconhecimento não se r esol ve
empr obl emas pr eci sos.
 Noção de velocidade esconde a noção de aceleração.
 Casos emque a gener al i dade est a mal col ocada.
 Tabel as: Regi st r o automático combase nos dados
pr oveni ent es dos sent i dos.
 Remeter a tabela presença, excluindo perturbações,
variações, anomal i as.
 Tabela serve apenas para generalizar uma intuição
par t i cul ar (sondagemt endenci osa).
 É pr eci so r omper comas pr i mei r as t abel as da
l ei empírica.
 Método indutivo como critérios válidos para a aceitação de
qual quer conhecimento. Operação negat i va e const r ut i va.
 À l uz do empi r i smo (experiência dos sentidos) o conhecimento
da realidade se reduz à experiência sensor i al que t emos dos
obj et os.
 A experiência é o critério ou a nor ma da ver dade.
 Os sentidos do homem são infalíveis e representam a fonte de
todo o conhecimento válido, quando guiados pelo método
científico.
 Ouso de t abel as baconi anas oferece uma base
sólida que si r va par a descr ever o r eal ?
 Formação quase nat ur al de f al sas t abel as.
Pr i nci pal er r o: atração pelo particular e atração pel o
uni ver sal .
Compreensão e extensão.
Fontes? Movimentos de correção?
Para incorporar novas provas experimentais será preciso então
def or mar os concei t os pr i mi t i vos.
União da Experiência com a Razão  I ncor por ar as
condições de aplicação na própria essência da t eor i a.
Concei t o ci ent i f i co.
Real i st as e nomi nal i st as.
 Onomi nal i smo é a doutrina que não admite a existência do uni ver sal nem
no mundo das coi sas.
Posi t i vi st as e os f or mal i st as.
 Posi t i vi smo atribuía fatores humanos nas explicações dos diversos
assuntos, contrariando o primado da razão, da teologia e da metafísica.
 For mal i st as buscavam pr ovar que a Matemática est ava l i vr e de
contradições.
Adept os de f at os e de si nai s.
Considerou todos os diferentes tipos de coagulação.
Cer t o Sal t empr opr i edade de Congel ar .
Qui l o se t r ansf or mando emsol i dez nos ani mai s.
Maneira de compreender anticientífica.
Desdém pelo pormenor e desprezo pela precisão  pensamento
pré-científico.
Tendência de se expl i car o ger al pel o gr ande. Ex: Oceano e
água.
Coagulação explica a formação do ani mal .
Idéia de valor. Ação de ver me e si nal de mor t e.
 Busca limitar seu campo experimental ao invés de
multiplicar as instâncias.
 De posse de um fenômeno bemdef i ni do 
determinar variações.
 Variáveis matemáticas do fenômeno.
 Para atingir o objetivo critico, é pr eci so
escol her concei t os cor r et os e ut ei s 
obstáculo ao pensament o ger al pr emat ur o.
 Pensamento pré-científico: não limita seu objeto.
Faz uma experiência e generaliza para os mais
diversos domínios.
 Especificar, limitar, purificar substâncias e seu
fenômenos.
 Fermento especifico e objetivo não o f er ment o
uni ver sal .
 O que limita o conhecimento é, mui t as vezes, mai s
i mpor t ant e par a o pr ogr esso do pensament o do
que aqui l o que est ende vagament e o
conheci ment o
O conhecimento a que falta precisão, ou melhor, o
conhecimento que não é apresentado junto com as
condições de sua determinação precisa, não é
conhecimento cientifico. O conhecimento geral é quase
f at al ment e conheci ment o vago.
- BACHELARD, G. A
formação do Espírito
Científico: Contribuição
para uma Psicanálise do
Conheci ment o.
Cont r apont o: Ri o de
Janei r o, 1996.
Grato pela Atenção .

More Related Content

What's hot

Metodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de métodoMetodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de métodoLetícia Oliveira
 
Resumo Método Científico
Resumo Método CientíficoResumo Método Científico
Resumo Método CientíficoDaniela Nunes
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoaleciam18
 
O método das ciências da natureza
O método das ciências da naturezaO método das ciências da natureza
O método das ciências da naturezaLauriane Carvalho
 
Ciências: dos metodo às leis
Ciências: dos metodo às leisCiências: dos metodo às leis
Ciências: dos metodo às leisMiguel De Lima
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Cap 02 Metodos Cientificos
Cap 02    Metodos  CientificosCap 02    Metodos  Cientificos
Cap 02 Metodos CientificosCésar França
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Conhecimento vulgar e conhecimento científico
Conhecimento vulgar e conhecimento científicoConhecimento vulgar e conhecimento científico
Conhecimento vulgar e conhecimento científicoAntónio Padrão
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperJorge Barbosa
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaFatima Freitas
 
Fichamento sobre Metodologia Científica
Fichamento sobre Metodologia CientíficaFichamento sobre Metodologia Científica
Fichamento sobre Metodologia CientíficaBruno Gomes Dias
 
O método da ciência da natureza
O método da ciência da natureza O método da ciência da natureza
O método da ciência da natureza Fernando Pereira
 

What's hot (18)

Metodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de métodoMetodologia cientíca - tipos de método
Metodologia cientíca - tipos de método
 
Resumo Método Científico
Resumo Método CientíficoResumo Método Científico
Resumo Método Científico
 
Slide
SlideSlide
Slide
 
Método Hipotético Dedutivo
 Método Hipotético Dedutivo Método Hipotético Dedutivo
Método Hipotético Dedutivo
 
O método científico
O método científicoO método científico
O método científico
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientifico
 
Conhecim. CientíFico Digelza
Conhecim. CientíFico DigelzaConhecim. CientíFico Digelza
Conhecim. CientíFico Digelza
 
O método das ciências da natureza
O método das ciências da naturezaO método das ciências da natureza
O método das ciências da natureza
 
Ciências: dos metodo às leis
Ciências: dos metodo às leisCiências: dos metodo às leis
Ciências: dos metodo às leis
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Cap 02 Metodos Cientificos
Cap 02    Metodos  CientificosCap 02    Metodos  Cientificos
Cap 02 Metodos Cientificos
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Ng7 Dr2
Ng7 Dr2Ng7 Dr2
Ng7 Dr2
 
Conhecimento vulgar e conhecimento científico
Conhecimento vulgar e conhecimento científicoConhecimento vulgar e conhecimento científico
Conhecimento vulgar e conhecimento científico
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - Popper
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da natureza
 
Fichamento sobre Metodologia Científica
Fichamento sobre Metodologia CientíficaFichamento sobre Metodologia Científica
Fichamento sobre Metodologia Científica
 
O método da ciência da natureza
O método da ciência da natureza O método da ciência da natureza
O método da ciência da natureza
 

Similar to Conhecimento geral, epistemologia, Bachelard

Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilMetodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilGisele Finatti Baraglio
 
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02Cicera Cavalcante
 
Refletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciênciaRefletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciênciaarrowds7
 
Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)
Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)
Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)Anna Keyla Polle
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaunesp
 
Psicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
PsicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaPsicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
PsicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaFinneJack
 
100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia
100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia
100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-cienciagica15
 
MIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxMIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxVenncioCorreia
 
Mestrado de filosofia é realizações, s. paulo
Mestrado de filosofia é realizações, s. pauloMestrado de filosofia é realizações, s. paulo
Mestrado de filosofia é realizações, s. pauloMendo Henriques
 
6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf
6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf
6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdfcismedeiros
 
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisaAlvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisaAndré de Oliveira
 
Introdução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoIntrodução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoLucianoEnes1
 
metodo-cientifico052.ppt
metodo-cientifico052.pptmetodo-cientifico052.ppt
metodo-cientifico052.pptFredson Pereira
 
Aula 1.introdução a conceitos
Aula 1.introdução a conceitosAula 1.introdução a conceitos
Aula 1.introdução a conceitosBianca Chersoni
 
Método científico normal médio
Método científico     normal médioMétodo científico     normal médio
Método científico normal médioAvnatureza
 
Roteiro 3 metodologia e critérios utilizados na codificação espírita
Roteiro 3   metodologia e critérios utilizados na codificação espíritaRoteiro 3   metodologia e critérios utilizados na codificação espírita
Roteiro 3 metodologia e critérios utilizados na codificação espíritaBruno Cechinel Filho
 

Similar to Conhecimento geral, epistemologia, Bachelard (20)

Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no BrasilMetodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
Metodologia Científica na Publicação de Artigos no Brasil
 
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
Apresentaofilosofia 130830213648-phpapp02
 
Refletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciênciaRefletindo filosoficamente sobre a ciência
Refletindo filosoficamente sobre a ciência
 
Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)
Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)
Teoria e Prática Científica SEVERINO (2007)
 
Os parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisaOs parametros da pesquisa
Os parametros da pesquisa
 
 
Psicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
PsicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaPsicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Psicologiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
 
100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia
100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia
100776843 hereditariedade-e-a-natureza-da-ciencia
 
MIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptxMIC-Métodos-2021.pptx
MIC-Métodos-2021.pptx
 
Mestrado de filosofia é realizações, s. paulo
Mestrado de filosofia é realizações, s. pauloMestrado de filosofia é realizações, s. paulo
Mestrado de filosofia é realizações, s. paulo
 
 
6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf
6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf
6-3_SOCIOLOGIA-1S-1B-EMRegular.versão Paula.pdf
 
Fil kant
Fil kantFil kant
Fil kant
 
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisaAlvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
Alvorada rh-tecno-métodos e técnicas de pesquisa
 
Introdução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do ConhecimentoIntrodução disciplina Teoria do Conhecimento
Introdução disciplina Teoria do Conhecimento
 
metodo-cientifico052.ppt
metodo-cientifico052.pptmetodo-cientifico052.ppt
metodo-cientifico052.ppt
 
metodo-cientifico052.ppt
metodo-cientifico052.pptmetodo-cientifico052.ppt
metodo-cientifico052.ppt
 
Aula 1.introdução a conceitos
Aula 1.introdução a conceitosAula 1.introdução a conceitos
Aula 1.introdução a conceitos
 
Método científico normal médio
Método científico     normal médioMétodo científico     normal médio
Método científico normal médio
 
Roteiro 3 metodologia e critérios utilizados na codificação espírita
Roteiro 3   metodologia e critérios utilizados na codificação espíritaRoteiro 3   metodologia e critérios utilizados na codificação espírita
Roteiro 3 metodologia e critérios utilizados na codificação espírita
 

Conhecimento geral, epistemologia, Bachelard

  • 1. O Conhecimento Geral com Obstáculo ao Conhecimento Científico Disciplina: Epistemologia das Ciências Professora Orientadora: Tânia Acadêmico: Thiago Weslei de Almeida Sousa
  • 2.  Fal sa dout r i na do Ger al .  “Todo cientista tem sua filosofia”  W. James  “Todo filosofo tem sua ciência própria”  E. Mach  Generalização apressada e fácil.  Teoria verdadeira: sadia e dinâmica.
  • 3. Todos cor pos caem. Corpos leves → l ugar nat ur al . Corpos pesados → cent r o da Ter r a. Ensinado: todos os corpos, sem exceção. Generalidades mal colocadas, sem ligação com as funções matemáticas. Todos os r ai os l umi nosos se pr opagameml i nha r et a. Todos os seres vivos são mor t ai s. Definições intocáveis.
  • 4.  Em comparação comos conheci ment os f al hos, essas l ei s f or amef i cazes.  Lei s ger ai s bl oquei amas i dei as.  Definem palavras e não coi sas.  Pesado, r et o e vi da.  Quanto mais breve for o processo de identificação mai s f r aco pensament o exper i ment al .
  • 5.  No vácuo, todos os corpos caem à mesma vel oci dade.  Base r eal de umempi r i smo exat o.  Essa forma geral bem constituída pode ent r avar o pensament o.
  • 6.  Lei cl ar a, f echada e compl et a.  Na lei geral a zona de desconhecimento não se r esol ve empr obl emas pr eci sos.  Noção de velocidade esconde a noção de aceleração.
  • 7.  Casos emque a gener al i dade est a mal col ocada.  Tabel as: Regi st r o automático combase nos dados pr oveni ent es dos sent i dos.  Remeter a tabela presença, excluindo perturbações, variações, anomal i as.  Tabela serve apenas para generalizar uma intuição par t i cul ar (sondagemt endenci osa).  É pr eci so r omper comas pr i mei r as t abel as da l ei empírica.
  • 8.  Método indutivo como critérios válidos para a aceitação de qual quer conhecimento. Operação negat i va e const r ut i va.  À l uz do empi r i smo (experiência dos sentidos) o conhecimento da realidade se reduz à experiência sensor i al que t emos dos obj et os.  A experiência é o critério ou a nor ma da ver dade.  Os sentidos do homem são infalíveis e representam a fonte de todo o conhecimento válido, quando guiados pelo método científico.
  • 9.  Ouso de t abel as baconi anas oferece uma base sólida que si r va par a descr ever o r eal ?  Formação quase nat ur al de f al sas t abel as.
  • 10. Pr i nci pal er r o: atração pelo particular e atração pel o uni ver sal . Compreensão e extensão. Fontes? Movimentos de correção? Para incorporar novas provas experimentais será preciso então def or mar os concei t os pr i mi t i vos. União da Experiência com a Razão  I ncor por ar as condições de aplicação na própria essência da t eor i a. Concei t o ci ent i f i co.
  • 11. Real i st as e nomi nal i st as.  Onomi nal i smo é a doutrina que não admite a existência do uni ver sal nem no mundo das coi sas. Posi t i vi st as e os f or mal i st as.  Posi t i vi smo atribuía fatores humanos nas explicações dos diversos assuntos, contrariando o primado da razão, da teologia e da metafísica.  For mal i st as buscavam pr ovar que a Matemática est ava l i vr e de contradições. Adept os de f at os e de si nai s.
  • 12. Considerou todos os diferentes tipos de coagulação. Cer t o Sal t empr opr i edade de Congel ar . Qui l o se t r ansf or mando emsol i dez nos ani mai s. Maneira de compreender anticientífica.
  • 13. Desdém pelo pormenor e desprezo pela precisão  pensamento pré-científico. Tendência de se expl i car o ger al pel o gr ande. Ex: Oceano e água. Coagulação explica a formação do ani mal . Idéia de valor. Ação de ver me e si nal de mor t e.
  • 14.  Busca limitar seu campo experimental ao invés de multiplicar as instâncias.  De posse de um fenômeno bemdef i ni do  determinar variações.  Variáveis matemáticas do fenômeno.
  • 15.  Para atingir o objetivo critico, é pr eci so escol her concei t os cor r et os e ut ei s  obstáculo ao pensament o ger al pr emat ur o.  Pensamento pré-científico: não limita seu objeto. Faz uma experiência e generaliza para os mais diversos domínios.
  • 16.  Especificar, limitar, purificar substâncias e seu fenômenos.  Fermento especifico e objetivo não o f er ment o uni ver sal .  O que limita o conhecimento é, mui t as vezes, mai s i mpor t ant e par a o pr ogr esso do pensament o do que aqui l o que est ende vagament e o conheci ment o
  • 17. O conhecimento a que falta precisão, ou melhor, o conhecimento que não é apresentado junto com as condições de sua determinação precisa, não é conhecimento cientifico. O conhecimento geral é quase f at al ment e conheci ment o vago.
  • 18. - BACHELARD, G. A formação do Espírito Científico: Contribuição para uma Psicanálise do Conheci ment o. Cont r apont o: Ri o de Janei r o, 1996.