O documento discute os obstáculos que o conhecimento geral representa para o conhecimento científico, argumentando que generalizações precipitadas e vagas impedem o pensamento experimental preciso. Também analisa como tabelas baconianas e noções pré-científicas bloqueiam novas ideias, defendendo que a especificação e limitação dos objetos de estudo é essencial para o progresso do conhecimento.
Roteiro 3 metodologia e critérios utilizados na codificação espírita
Conhecimento geral, epistemologia, Bachelard
1. O Conhecimento Geral
com Obstáculo ao
Conhecimento Científico
Disciplina: Epistemologia das Ciências
Professora Orientadora: Tânia
Acadêmico: Thiago Weslei de Almeida Sousa
2. Fal sa dout r i na do Ger al .
“Todo cientista tem sua filosofia”
W. James
“Todo filosofo tem sua ciência própria”
E. Mach
Generalização apressada e fácil.
Teoria verdadeira: sadia e dinâmica.
3. Todos cor pos caem.
Corpos leves → l ugar nat ur al .
Corpos pesados → cent r o da Ter r a.
Ensinado: todos os corpos, sem exceção.
Generalidades mal colocadas, sem ligação com as funções
matemáticas.
Todos os r ai os l umi nosos se pr opagameml i nha
r et a.
Todos os seres vivos são mor t ai s.
Definições intocáveis.
4. Em comparação comos conheci ment os f al hos,
essas l ei s f or amef i cazes.
Lei s ger ai s bl oquei amas i dei as.
Definem palavras e não coi sas.
Pesado, r et o e vi da.
Quanto mais breve for o processo de identificação
mai s f r aco pensament o exper i ment al .
5. No vácuo, todos os corpos caem à mesma vel oci dade.
Base r eal de umempi r i smo exat o.
Essa forma geral bem constituída pode ent r avar o
pensament o.
6. Lei cl ar a, f echada e compl et a.
Na lei geral a zona de desconhecimento não se r esol ve
empr obl emas pr eci sos.
Noção de velocidade esconde a noção de aceleração.
7. Casos emque a gener al i dade est a mal col ocada.
Tabel as: Regi st r o automático combase nos dados
pr oveni ent es dos sent i dos.
Remeter a tabela presença, excluindo perturbações,
variações, anomal i as.
Tabela serve apenas para generalizar uma intuição
par t i cul ar (sondagemt endenci osa).
É pr eci so r omper comas pr i mei r as t abel as da
l ei empírica.
8. Método indutivo como critérios válidos para a aceitação de
qual quer conhecimento. Operação negat i va e const r ut i va.
À l uz do empi r i smo (experiência dos sentidos) o conhecimento
da realidade se reduz à experiência sensor i al que t emos dos
obj et os.
A experiência é o critério ou a nor ma da ver dade.
Os sentidos do homem são infalíveis e representam a fonte de
todo o conhecimento válido, quando guiados pelo método
científico.
9. Ouso de t abel as baconi anas oferece uma base
sólida que si r va par a descr ever o r eal ?
Formação quase nat ur al de f al sas t abel as.
10. Pr i nci pal er r o: atração pelo particular e atração pel o
uni ver sal .
Compreensão e extensão.
Fontes? Movimentos de correção?
Para incorporar novas provas experimentais será preciso então
def or mar os concei t os pr i mi t i vos.
União da Experiência com a Razão I ncor por ar as
condições de aplicação na própria essência da t eor i a.
Concei t o ci ent i f i co.
11. Real i st as e nomi nal i st as.
Onomi nal i smo é a doutrina que não admite a existência do uni ver sal nem
no mundo das coi sas.
Posi t i vi st as e os f or mal i st as.
Posi t i vi smo atribuía fatores humanos nas explicações dos diversos
assuntos, contrariando o primado da razão, da teologia e da metafísica.
For mal i st as buscavam pr ovar que a Matemática est ava l i vr e de
contradições.
Adept os de f at os e de si nai s.
12. Considerou todos os diferentes tipos de coagulação.
Cer t o Sal t empr opr i edade de Congel ar .
Qui l o se t r ansf or mando emsol i dez nos ani mai s.
Maneira de compreender anticientífica.
13. Desdém pelo pormenor e desprezo pela precisão pensamento
pré-científico.
Tendência de se expl i car o ger al pel o gr ande. Ex: Oceano e
água.
Coagulação explica a formação do ani mal .
Idéia de valor. Ação de ver me e si nal de mor t e.
14. Busca limitar seu campo experimental ao invés de
multiplicar as instâncias.
De posse de um fenômeno bemdef i ni do
determinar variações.
Variáveis matemáticas do fenômeno.
15. Para atingir o objetivo critico, é pr eci so
escol her concei t os cor r et os e ut ei s
obstáculo ao pensament o ger al pr emat ur o.
Pensamento pré-científico: não limita seu objeto.
Faz uma experiência e generaliza para os mais
diversos domínios.
16. Especificar, limitar, purificar substâncias e seu
fenômenos.
Fermento especifico e objetivo não o f er ment o
uni ver sal .
O que limita o conhecimento é, mui t as vezes, mai s
i mpor t ant e par a o pr ogr esso do pensament o do
que aqui l o que est ende vagament e o
conheci ment o
17. O conhecimento a que falta precisão, ou melhor, o
conhecimento que não é apresentado junto com as
condições de sua determinação precisa, não é
conhecimento cientifico. O conhecimento geral é quase
f at al ment e conheci ment o vago.
18. - BACHELARD, G. A
formação do Espírito
Científico: Contribuição
para uma Psicanálise do
Conheci ment o.
Cont r apont o: Ri o de
Janei r o, 1996.