Limpeza de Aura
Esta é uma forma de limpeza de aura que qualquer pessoa pode fazer, quando sentir que alguma "coisa" está
errada, e sentindo que precisa fazer algo. Este alguma "coisa" pode ser: sensação de "corpo pesado" e "peso"
sobre os ombros, insônia, angústia e depressão sem justificativa, inquietação, nervosismo exagerado, doenças
que não curam ou não identificadas sem uma explicação, falta de atração pessoal, projetos que não se
realizam, "caminhos" fechados, relacionamento abalado ou destruído, perdas e prejuízos frequentes...
Muito importante
É necessário que haja ao menos uma combinação de alguns desses problemas, se for um só desses indícios,
de forma isolada, pode não ser problema de aura carregada com energias negativas, mas sim um problema
isolado, BEM COMO devem ser situações sem explicações ou justificativas. Por exemplo, se você trair
seu(sua) companheiro(a), e for descoberto(a), aí não é carga, é caca, e não há limpeza que de jeito.
O que fazer? Tomar uma Banho de Ervas e/ou fazer um Ebó de Odu.
Banho de ervas ou Amaci/Abô
Tem uma grande relação de ervas, na seção Ervas dos Orixás, com os nomes científico, yorubano e popular,
se ainda assim você não identificar, pois vai precisar de no mínimo 7 tipos, procure usar ervas que tenham um
bom cheiro, pois via de regra são ervas positivas.
Modo de fazer:
Colha uma pequena porção de cada erva (mais ou menos de 50 a 100 grs), lave bem as folhas, pegue uma
pequena bacia com água limpa (de 2 a 3 litros), uma vela branca pequena, procure um lugar isolado que
ninguém vá lhe incomodar, sente em cima de um pano branco coloque a bacia a sua frente e acenda a vela ao
lado da bacia, coloque as folhas dentro da água, e inicie a maceração - esfregar de forma que esmaguem as
folhas umas nas outras, alternando gesto dentro e fora d’água, de forma a tirar seu sumo, até que fiquem
reduzidas a pequenos pedaços de folhas dentro da bacia com água, que ficará com uma cor esverdeada. Faça
de uma forma concentrada com bons pensamentos, a seguir tire os pedaços de folha já macerados, com a
mão, de modo a ficar quase só o banho de ervas, que deverá guardar (em geladeiraconserva mais) numa
vasilha para usar por 7 dias seguidos (se possível).
Modo de usar:
Após o banho comum, de preferência à noite, coloque uns dois copos deste banho em uma bacia ou jarra,
misture com um pouco de água quente do chuveiro (se estiver frio), se não, use só o banho, e jogue do alto da
cabeça, de modo a escorrer pelo corpo, a seguir pode se enxugar e ir deitar, não deve sair para alguma
atividade, se for o caso, então faça o banho de manhã.
Se após estes banhos ainda se sentir "carregado(a)", deverá fazer um ebó de odú. Para fazer este ebó,
primeiro identifique seu orixá, para saber qual o tipo de ebó.
Fazendo um "Ebó"
Ebó de Odu: A quantidade dos componentes será fornecida se você solicitar em: identifique seu orixá, que, de
acordo com seu orixá, irá indicar quantos componentes deverá usar para este tipo de ebó.
Componentes:
- Bolinho de arroz; arroz branco bem cozido, fazer uma pequena bola (aproximadamente do tamanho de uma
bola de sinuca);
- Bolinho de farinha de mandioca crua, Oca, - misturar água até formar uma boa liga, e fazer as bolinhas como
as de arroz;
- Bolinhos de fubá branco e amarelo, acassá; cozinhar levemente o fubá com água, até formar o ponto de
polenta, ainda morno, fazer os bolinhos, de cada cor;
- Ovos;
- Canjica branca cozida, ebô; considerar "punhados";
- Pipoca, doboru; estourar a pipoca em areia peneirada (preferencialmente de praia ou beira de rio ou lago, em
último caso de construção bem fina), colocar a areia no fundo da panela, aquecer bem, e colocar o milho da
pipoca até estourar, considerar "punhados".
Procedimento:
Pedir para alguém "passar" em você, o/a qual deverá obrigatoriamente estar usando 2 (dois) contra-egun,
espécie de pulseira de Ikó (palha da costa devidamente "preparada/consagrada", isto é, lavada no abô e
passada na pemba, o orô (reza), um para cada braço, ficar em cima de um tecido branco, um de frente para o
outro, segurar um objeto em cada mão, bolinho ou punhado, e passar, esfregando sem muita força, do alto da
cabeça, passando pela nuca, braços, peito, costas e pernas, até o pé, na seguinte sequência: punhado de
pipoca, bolinho de fubá amarelo, branco, arroz, farinha mandioca, ovos e punhado de canjica, dizendo:
Sarará e bocunan, sarará e brocunan
até terminar o procedimento, em seguida tomar um banho comum e após jogar o banho de ervas (abô), que
deverá estar já previamente preparado, do alto da cabeça, enxugar e colocar roupa branca, se não tiver, uma
roupa clara. Quem passar, também é bom tomar o banho de abô (ervas). Após o banho é a melhor ocasião
para fazer uma OFERENDA ao seu Orixá (fazendo oferendas), se não, ir descansar e dormir. Se for fazer a
oferenda, escolha um local que possa ficar deitado ou até mesmo ajoelhado de frente para a oferenda; comida
de santo; que deverá já estar previamente preparada (ver em fazendo oferendas), colocar no chão na sua
frente, acender uma vela branca de 7 dias, ou do seu orixá, colocar sua cabeça de frente, na mesma altura da
oferenda de modo que o alto da sua cabeça, sua moleira astral, fique próxima da oferenda, dizendo:
a ki corodun, mabosun, maborun
a kofenin, xerasjexeras, ociló, ocidó
ekoman, ora (dizer o nome do seu orixá) euê
Quando terminar esta reza, converse normalmente com seu orixá/anjo de guarda, fazendo seus pedidos.
QUE É SACUDIMENTO
Uma profunda e eficaz limpeza espiritual - muito semelhante a um ebó completo
É um descarrego muito forte e ao mesmo tempo uma reorganização energética.
Pode ser feito em pessoas ou ambientes.
Costumam conter muitos elementos como ervas, frutas, verduras, flores, velas, água de mar, rio, chuva ou
cachoeira, sementes, comidas dos orixás ebós diversos, axés de procedência animal, etc.
É feito pelo Babalorixá ou Yialorixá, após uma consulta ao oráculo de Ifá para saber se há problemas de Odús
e quais as energias de Orixás necessitam ser trabalhadas na pessoa em questão.
Pode ser feito no Ilé (terreiro) ou em ambientes da natureza, principalmente matas com cachoeiras.
Antes, durante e após o "sacudimento" alguns preceitos devem ser rigorosamente cumpridos.
Quase sempre é feito em pessoas que estão por demais carregadas e desenergizadas, sofrendo com doenças
físicas e psíquicas.
Exige uma grande mobilização por parte do Babalorixá (Yialorixá) e de seus filhos de santo mais preparados.
Normalmente é cobrado pelo feito e pelos materiais usados.O que é muito justo, pois demanda tempo,
dedicação e gastos financeiros e energéticos.
Os elementos são passados no corpo da pessoa para que haja uma transferência das energias carregadas do
corpo e aura da pessoa para esses elementos.
Outros têm a função de após o descarrego, energizar e reorganizar os padrões vibratórios energéticos da
pessoa.
As pessoas que são beneficiados por esse trabalho, quando feito por quem sabe e de modo correto, melhoram
significativamente em todos os sentidos: libertação de energias de eguns, feitiços, maldições, pragas, inveja,
etc.
Mas faça com um Babalorixá ou uma Yialorixá de fato candomblecistas e não aventureiros que não têm
conhecimento, moral e competência e apenas querem tomar o seu dinheiro.
Avalie o site, o ylé e procure saber de outras pessoas referencias sobre os mesmos e resultados de seus
trabalhos.
ELEMENTOS MAIS USADOS NOS SACUDIMENTOS
milho amarelo e branco /pipoca/ amido de milho
farinhas diversas em forma de massas e bolinhos
arroz
feijão
canjica
pães
ovos cozidos e crus (galinha, pata, codorna)
aves
peixes
carnes
[vísceras - O sacudimento com bifes, fígado e outras visceras têm como objetivo principal atrair para esses
elementos os miasmas, elementais elementares (normalmente vampiros por natureza) e outras formas de "vida
astral" que estejam buscando na aura de alguém os princípios que encontrarão mais facilmente nesses
elementos que lhes são ofertados depois que a ele se agregam. Neste caso, quanto mais "frescos", melhor
funcionarão].
Sal grosso
carvão vegetal
enxofre
argila - lama - lodo pantanoso
areia de diversas procedencias (mar, rio)
terra
água de diversas procedencias (mar, rio, cachoeira)
batata
cará
alho
cebola
alface
Comidas dos Santos, principalmente as Iansã, Omolú, Nanã e Exú
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Sacudimento, o que é?
Ebó tem a ver com o “sacudimento”?
O que realmente é o termo “sacudimento”?
“Sacudimento” é um termo da língua portuguesa que quer dizer ritual e sendo feito pela grande maioria dos
terreiros, e que faz parte da vida do Orixá.
Se nós o analisarmos melhor veremos que “sacudimento” quer dizer “ebo”, pois se trata de um ritual realmente
muito semelhante ao “ebo” praticado.
A palavra “ebo” tem a interpretação muito ampla dentro do culto tradicional.
No afro-brasileiro “ebo” é aquele em que Exu é ofertado e demais acessórios são oferecidos a este ritual, em
que a pessoa está envolvida.
No tradicional “ebo” é utilizado nas práticas dos sacerdotes do Orixá, e também de Ifá.
Ele envolve além dos sacrifícios a Exu, outros rituais relativos as outras divindades em questão, que participam
das narrativas dos “ÉsèIfá” narrados, quando da apresentação do “Odu” ao consulente.
Mas todo este aspecto está envolvido somente num só “ebo”, que como explicamos se trata do culto
tradicional.
Por isso “sacudimento” também pode ser chamado de “ebo”, porque também é um ritual semelhante a este
último.
Para os iorubás o termo de “sacudimento” é desconhecido dentro do seu culto, e o mesmo nós poderemos ver
em outros rituais, os quais são aplicados através de outras formas.
“Ebo” quer dizer que na língua portuguesa: que vós cultuais, afirmando assim a prática do culto a ser realizado
enfatizando a necessidade do ritual.