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Socorros urgêntes
Orientadora Profª Ednamare Pereira
Discentes
Augusto Senna
Rejane Lemos
Salvador
16/04/13
Intoxicação Exogena
• “Todas as coisas sao venenosas, é a dose que
transforma algo em veneno”.
( Paracelso, no seculo XVI )
Veneno
• É toda substancia que incorporada ao organismo
vivo, produz em determinadas concentrações, alterações
da fisico-quimica celular, transitórias ou
definitivas, incompatíveis com a saúde ou a vida.
• Intoxicação exógena é a penetração de substância
tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração ou
ingestão.
ALGUNS GRUPOS DE AGENTES QUE
CAUSAM INTOXICAÇÕES
• Medicamentos
• Domissanitários
• Inseticidas de uso Doméstico
• Pesticidas de Uso Agrícola
• Raticidas
• Animais Peçonhentos
• Plantas venenosas
Medicamentos:
• Tipo mais frequente de intoxicacao em todo o
mundo, inclusive no Brasil. Ocorre
• frequentemente em criancas e em tentativas
de suicidio.
Domissanitários:
• Produtos de composicao e toxicidade
variada, responsavel por muitos
envenenamentos.
• Alguns sao produzidos ilegalmente por
“fabricas de fundo de quintal”, e
comercializados de “porta em porta”.
• Geralmente tem maior
concentracao, causando envenenamentos
com maior frequencia e de maior gravidade
• que os fabricados legalmente.
Inseticidas de uso Doméstico
• : Sao pouco toxicos quando usados de forma
adequada. Podem causar alergias e
envenenamento, principalmente em pessoas sensiveis.
• A desinsetização em ambientes
domiciliar, comercial, hospitalar, etc., por pessoa ou
“empresa” não capacitada pode provocar
envenenamento nos aplicadores,
• moradores, animais domesticos, trabalhadores e
principalmente em pessoas internadas, ao se utilizarem
• produtos tóxicos nestes ambientes.
Pesticidas de Uso Agrícola:
• São as principais causas de registro de obitos
no Brasil, principalmente pelo uso inadequado
e nas tentativas de suicidio.
Raticidas:
• No Brasil, só estão autorizados os raticidas a
base de anticoagulantes cumarinicos. São
grânulos ou iscas, pouco tóxicos e mais
eficazes que os clandestinos, porque matam o
rato, eliminam as colônias.
• A utilização de produtos altamente
tóxicos, proibidos para o uso domestico tem
provocado envenenamentos graves e óbitos.
Animais Peçonhentos:
• Constitui o grupo de maior numero de casos
registrados em nosso Estado. Isto se deve
• a alguns fatores. A Bahia e um Estado com
extensa area rural, onde a ocorrência de
acidentes por animais é grande.
Etiologia das intoxicações - alguns
exemplos:
• 1. Acidental: medicamentos e domissanitarios em crianças. Animais
peçonhentos em adultos;
• 2. Iatrogênica: alergias, superdose -AAS, xaropes;
• 3. Ocupacional: animais peçonhentos, agrotóxicos, produtos industriais;
• 4. Suicida: medicamentos, agrotóxicos, raticidas;
• 5. Violência: homicídios e maus tratos;
• 6. Endêmica – agua, ar e alimentos: metais, poeiras, resíduos;
• 7. Social: Toxicomanias: tabaco, álcool, maconha, cocaína, crack;
• 8. Genética: falhas genéticas, déficits enzimáticos;
• 9. Esportivas: doping;
Sinais e sintomas
• Dor e sensação de queimação nas vias de
penetração e sistemas correspondentes;
• Hálito com odor estranho;
• Sonolência, confusão mental, alucinações e
delírios, estado de coma;
• Lesões cutâneas;
• Náuseas e vômitos;
• Alterações da respiração e do pulso
·Diagnóstico
• Para o diagnostico de envenenamento existem em geral tres hipoteses:
• 1. Exposição a um veneno conhecido;
• 2. Exposição a alguma substancia desconhecida que pode ser veneno;
• 3. Agravo de causa desconhecida, onde o envenenamento deve ser
considerado para o diagnostico diferencial;
• Nas tres situacoes, o diagnostico baseia-se em:
• a) Investigacao: historia da exposição e
manifestações, roupas, recipientes, possível exposição;
• b) Informações: manifestação inesperada de doença, passagem brusca
de estado de saude para intensos disturbios;
• c) Relacionar quadros obscuros: ambiente, situações, profissões;
• d) Aparecimento simultâneo em varias pessoas;
• e) Achados clínicos de envenenamento;
• f) Amostras: conteúdo gástrico, urina e sangue.
Algumas manifestações em
intoxicações
• Taquicardia: -------------------atropina, anfetamina, corante, antidepressivos tricíclicos;
• Bradicardia: ------------------digitálicos, beta-bloqueadores, espirradeira, barbitúricos;
• Hipertermia: -----------------anfetaminas, atropina e AAS;
• Hipotermia:- ------------------barbitúricos, sedativos e insulina;
• Hiperventilacao:------------ salicilatos e teofilina;
• Depressao respiratoria: --morfina, barbitúricos, antidepressivos e sedativos, álcool;
• Hipertensao:------------------ anfetaminas e fenciclidina;
• Hipotensao: -------------------barbitúricos antidepressivos, sais de ferro e teofilina;
• Rubor da pele ---------------- atropina, plantas toxicas;
• Midriase - ----------------------atropina e anfetaminas;
• Miose:------------------------- orgnofosforados e carbamatos, pilocarpina, .fenotiazinicos;
• Hemorragia oral:------------ anticoagulantes, sais de ferro, acidentes ofidicos;
• Delirios e alucinacoes:-----anfetaminas, atropina, salicilatos, plantas, alcool, cocaina, maconha
• Disturbios Visuais ----------- metanol, ofidismo;
• Convulsao: ---------------------organoclorados, anti-
histamínicos, estricnina, cianetos, anfetaminas, nicotina.
Escala de REED
Etapas básicas na atenção ao
intoxicado agudo:
• 1) Avaliação do estado geral do paciente - sinais vitais
2) Anamnese cuidadosa - Verificar se o paciente apresenta distúrbios que
representem risco de morte iminente e procurar corrigi-los:
Respiratórios: obstrucao das vias aereas, apneia, frequência respiratória,
• estertores; Cardiocirculatórios: TA, frequência e ritmo; Neurológicos:
escala de REED;Bioquimicos/ metabolicos; Sanguíneas.
• 3) Estabelecimento do diagnostico;
• 4) Procedimentos terapêuticos - Diminuir a exposição do organismo ao
toxico (Descontaminacao),aumentar a excreção do toxico ja absorvido
(diurese forcada, exsanguineo-transfusao, dialise peritoneal e
hemodialise) utilizar antídotos e antagonistas (tabela), alem do
tratamento de suporte, sintomático e das complicações. PRINCIPAIS
Primeiros socorros
Pele
• Retirar a roupa impregnada;
• Lavar a região atingida com água em
abundância;
• Substâncias sólidas devem ser retiradas antes
de lavar com água;
• Agasalhar a vítima;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Aspiração de gás tóxico
• Proporcionar a ventilação;
• Abrir as vias áreas respiratórias;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Ingestão
• Identificar o tipo de veneno ingerido;
• Provocar vômito somente quando a vítima
apresentar-se consciente, oferecendo água;
• Não provocar vômitos nos casos de
inconsciência, ingestão de soda
cáustica, ácidos ou produtos derivados de
petróleo;
• Encaminhar para atendimento hospitalar.
Cuidados gerais imediatos:
• 1. Procurar identificar o veneno - Toxinas conhecidas em prováveis
quantidade e concentração –
• Epidemiologia;
• 2. Verificar a via de penetração
(cutânea, inalatória, ocular, oral, parenteral, etc.);
• 3. Verificar o tempo de exposição e o decorrido;
• 4. Guardar qualquer tipo de material para posterior analise:
comprimidos, embalagem de produtos, garrafas,
• seringas, plantas, vômitos, etc.;
• 5. Interrogar sobre sintomas prévios apresentados
• 6. Interrogar sobre medidas tomadas: vômitos, diluição com agua
ou leite, etc.;
• 7. Interrogar sobre condições clinicas previas;
Cuidados gerais imediatos:
• 8. Verificar lesões de boca (queimaduras/manchas que indicam ingestão
de comprimidos ou químicos);
• 9. Verificar sinais de injeções em músculos e veias (Toxicomanias);
• 10. Retirar o paciente transportando-o do local;
• 11. Retirar as roupas contaminadas e lavar abundantemente na
contaminação dérmica protegendo-se com
• luvas impermeáveis;
• 12. Nunca provocar vômitos em crianças menores de 2 anos, gravidas no
3o trimestre, paciente inconsciente
• ou que tenha ingerido substancias corrosivas ou derivados de petróleo;
• 13. Provocar vômitos ou realizar lavagem gástrica ate 4 horas. Em alguns
casos, ate 24 horas: salicilatos,tricíclicos e barbitúricos;
• 14. Observar instruções para venenos específicos;
• 15. Atenção especial as drogas de efeito retardado: Tempo máximo dos
primeiros sintomas: Paracetamol-36dias, Ricino-4d, Salicilatos-12 d, Talio-4
d, Metalaldeido-48 h, Paraquat-48 h, Metanol - 48 h, Arsina-24 h,
• Cogumelos - 12 h, Vapores de Metais - 8 h, EtilenoGlicol - 06 h.
TRATAMENTO DE URGENCIA
Tratamento
• LAVAGEM GÁSTRICA: Ate 4 horas da ingestao.
• Maior tempo em alguns casos.
• Contra-Indicações (relativas): Criancas com
menos de 2 anos, Vitima inconsciente, Vitima
em convulsao,
• Ingestao de substancias causticas, Ingestao de
derivados de petróleo.
CARVÃO ATIVADO
• Mecanismo de ação: Adsorcao da maioria das substancias.
Restrições: Nao sao adsorvidos - Acidos,
• alcalis, alcoois, metais, derivados de petroleo, sulfato ferroso, acido
borico, litio, cianeto e malathion.
• Contra-indicações (algumas relativas): Em recem-
nascidos, gestantes ou pacientes muito debilitados, na
• ingestao de corrosivos, pacientes com cirurgia abdominal recente e
diminuicao da motilidade intestinal e nos
• casos de necessidade de administracao de antidotos por via oral (Ex.
N-acetilcisteina)
• Efeitos adversos e complicações:
Vomitos, aspiracao, constipacao, abrasao ocular, obstrucao
intestinal e
• Infeccao Respiratoria.
• Doses: Criancas: 1g/Kg/dose – Adulto: 30g/dose. Diluição: Adultos
– SF a 0,9% ou agua - 250ml.
• Criancas: SF a 0,9% - 5 a 8 ml/Kg. Via: Sonda Nasogastrica ou Oral.
Tratamento ingestão de veneno
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO - Emese e Lavagem
Gástrica
• LAXANTES SALINOS - Nos casos em que se fara uso
de carvao ativado por mais de 12 horas, associa-se
uma dose de Sulfato de Sodio ou de Magnesio
diluido em 100 a 200ml de SF ou agua, VO ou via
SNG, apos aprimeira dose diaria do Carvao.
• Doses: Criancas 7g e Adultos 15g. Recomenda-se
atenção para a ocorrência de disturbios hidro-
eletroliticos.
Intoxicação medicamentosa
• medicamentos
• ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (AAS)
• Analgesico, antitermico e antinflamatorio. Bem absorvido VO. Meia-
vida variavel conforme a dose ingerida, de ate 30horas. Criancas > de
3 anos sao mais sensiveis. Os sintomas podem ser tardios.
• Quadro clínico: Vomitos, hiperpneia, “Tinnitus” e letargia. Alcalose
respiratoria e acidose metabolica. Na intoxicacao
• severa: coma, convulsoes, hipoglicemia, hipertermia e edema agudo
de pulmao.
• Tratamento: Lavagem gastrica. Em grandes ingestas, ate
tardiamente. Carvao ativado em multiplas doses, ate 72
• horas, se necessario. Laxante salino 1 vez ao dia. Monitorar funcao
respiratoria, renal e equilibrio hidro-eletrolitico. Ahemodialise, a
hemoperfusao e a alcalinizacao da urina sao eficazes.
AMINOFILINA
• Libera Teofilina livre no organismo. Broncodilatador.
Meia-vida variavel, conforme metabolismo e
interacões, elevada em neonatos, idosos e
superdosagens (ate 50h). Toxicidade aguda e cronica.
• Quadro clínico: Efeito s no SNC, cardiovascular e
digestivo. Taquicardia, arritmias e convulsões.
• Tratamento: Assistencia respiratoria, controle de
convulsoes e monitorizacao cardiaca. Contra-indicado
provocar vômitos. Superdosagem aguda: lavagem
gastrica e carvao ativado em multiplas doses.
Tratamento sintomatico e de suporte.
DIAZEPAM
• Benzodiazepinico de acão longa, depressor do SNC, amplamente
utilizado. Meia-vida: 20 a 50 horas; e prolongada em
• neonatos, idosos e pacientes com doenca hepatica ou renal. Uso
continuo pode causar tolerancia e dependencia.
• Quadro clínico: sedacão em graus variados, ataxia, e relaxamento
muscular. Coma e depressão respiratoria. Pode
• causar reacões paradoxais de hiperexcitabilidade.
• Tratamento: Assistência respiratoria, monitorar dados vitais.
Paciente consciente: lavagem gastrica, carvão ativado em multiplas
doses (24h) e laxante. Paciente inconsciente, em superdosagens
fazer entubação endotraqueal previa. Hipotensao: fluidos EV ou
vasopressores, se necessario. Antidoto: Flumazenil
• Antidoto-(LANEXAT) – reverte sedacao, com melhora parcial dos
efeitos respiratorios. Suporte.
PARACETAMOL
• Analgesico e antipiretico. Dose toxica: 6 a 7,5 g em adultos e 140
mg/kg em criancas.
• Quadro clínico:
Inicialmente, nauseas, vomitos, anorexia, diarreia, sudorese e dor
abdominal (1as 24 horas). Apos 2 a4 dias, podem aparecer
alteracoes hepaticas graves, com sindrome hepato-renal, seguida
de morte.
• Tratamento: Esvaziamento gastrico, carvao ativado, catartico.
Antidoto: N-acetilcisteina (FluimucilR). Deve ser usado
• se a ingesta tiver atingido a dose toxica e/ou a dosagem serica de
paracetamol estiver elevada (nomograma). Mais
• efetivo se iniciado ate 12 horas apos ingesta. Uso oral ou EV. Doses:
ataque 140 mg/kg, 1 dose, e manutencão 70
• mg/kg, a cada 4 horas, 17 doses. Hemoperfusao pode ser util.
Monitorizar hemograma, glicemia, eletolitos, provas de
• funcao hepatica e renal e Tempo de Protrombina.
SALBUTAMOL
• Simpaticomimetico com acão broncodilatadora. Em
superdosagem, desaparece a seletividade em receptores
B2,ocorrendo efeitos sistemicos e acao cardiaca.
• Quadro clínico: Hipotensao, taquicardia, angina, arritmias
ventriculares, tremores, agitacão, tonturas, nauseas, vomitos, midri
ase, pele quente e sudorese. As criancas sao mais susceptiveis, com
importantes alteracões cardiovasculares e metabolicas.
• Tratamento: Assistência respiratoria. Ingestao: lavagem gastrica ate
6 horas, carvao ativado e laxante. Monitorizar ECG e dados
vitais, no minimo ate 6 horas da exposicao e/ou regressao dos
sintomas. Hipotensao: hidratacao parenteral.
SULFATO FERROSO
• Risco toxicologico pelo teor de ferro elementar. Efeitos a partir de 20 mg/kg. Pode
ser letal acima de 60 mg/kg.
• Quadro clínico: Inicialmente acão local corrosiva em mucosas.
Posteriormente, efeitos sistemicos com acao toxica
• celular. Na superdosagem, apresenta 3 fases. 1a FASE (30min-6h): vomitos, diarreia
e sangramento. 2a FASE (6-24h):
• melhora clinica. 3a FASE (12-48h): quadro sistemico
severo, choque, acidose, convulsões, coma, insuficiencia hepatica
• e renal. 4a FASE (2-8 semanas): estenoses cicatriciais, dano hepatico.
• Tratamento: Inicialmente: esvaziamento gastrico indicado com dose ingerida
maior que 20 mg/kg de ferro elementar.
• EMESE somente ate 1 hora apos ingesta. Se mais tempo, lavagem gastrica (por
risco de erosao de mucosas). CONTRAINDICADO
• O USO DO CARVAO ATIVADO e de DEFEROXAMINA (Desferal): casos
selecionados, com niveis sericos de Ferro elevados , acima de 350 mg/ml.
Picadas e ferroadas de animais
peçonhentos
• Animais peçonhentos são aqueles que
introduzem no organismo humano
substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras
venenosas, aranhas e escorpiões.
• Se possível deve-se capturar ou identificar o
animal que picou a vítima, mas sem perda de
tempo com esse procedimento. Na
dúvida, tratar como se o animal fosse
peçonhento.
Sinais e sintomas
• Marcas da picada;
• Dor, inchaço;
• Manchas roxas, hemorragia;
• Febre, náuseas;
• Sudorese, urina escura;
• Calafrios, perturbações visuais;
• Eritema, dor de cabeça;
• Distúrbios visuais;
• Queda das pálpebras;
• Convulsões;
• Dificuldade respiratória.
Picada de aranha marrom
picada de cobra
Primeiros socorros – Picada de Cobra
• Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para
não favorecer a absorção de veneno;
• Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição
mais baixa que o coração;
• Lavar a picada com água e sabão;
• Colocar gelo ou água fria sobre o local;
• Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações
decorrentes do inchaço;
• Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde
mais próximo, para que possa receber o soro em tempo;
• Não fazer garroteamento ou torniquete;
• Não cortar ou perfurar o local da picada.
Principais generos de cobras
venenosas
• Bothrops- Jararaca
• Crotalus- cascavel
• Lachesis- surucucu, pico-de-jaca, surucutinga
• Micrurus- Coral
Medidas preventivas
• Usar botas de cano longo e perneiras;
• Proteger as mãos com luvas de raspa ou
vaqueta;
• Combater os ratos;
• Preservar os predadores;
• Conservar o meio ambiente.
Escorpiões/Aranhas
• Dor;
• Eritema;
• Inchaço;
• Febre;
• Dor de cabeça.
Primeiros socorros
• Os mesmos utilizados nas picadas de cobras;
• Encaminhar a vítima imediatamente ao
serviço de saúde mais próximo, para avaliar a
necessidade de soro específico.
sintomas
• Sudorese abundante acompanhada na maioria das vezes de
hipotermia , sialorréia, rinorréia e lacrimejamento.
• Pode ocorrer priaprismo. Náuseas e vômitos são frequentes
e estão relacionados com a gravidade do quadro.
• Podem ocorrer cólicas e diarreia. Alguns autores descrevem
pancreatite aguda por ação direta do veneno.
• Agitação e tremores seguidos de astenia e sonolência. As
convulsões representam mau prognostico.
tratamento
• Local: infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstrictor
– 1 a 2ml para crianças, 3 a 4 ml para adultos podendo
ser repetida ate 3 vezes com intervalos de 60 minutos
• Sintomático: hidratação parenteral, metoclopramida
para os vômitos. Nos casos graves são indispensáveis os
cuidados em unidade de terapia intensiva para
manutenção das condições vitais.
• ESPECIFICO: O numero de ampolas do
soro, antiescorpionico ou antiaracnidico, varia de
acordo com a gravidade do caso e com a espécie do
escorpião.
ADMINISTRAÇÃO DOS SOROS
ANTIVENENO
Picadas e ferroadas de insetos
• Há pessoas alérgicas que sofrem reações
graves ou generalizadas, devido a picadas de
insetos (abelhas e formigas).
• Sinais e sintomas
• Eritema local que pode se estender pelo corpo
todo;
• Prurido;
• Dificuldade respiratória (Edema de glote).
Primeiros socorros
• Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto sem espremer;
• Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente;
• Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde
mais próximo, para avaliar a necessidade de soro
específico.
• Não amarre, não fure, nao corte e nao sugue o local da
picada.
• · Não coloque sobre o local da picada
alho, café, fumo, esterco, castanha, pimenta, etc.;
• · Não tome ou de bebida alcoolica, querosene, oleo
diesel, cha ou “remédios milagrosos”.
• · Observação: A vitima pode beber agua a vontade.
ROTINA DE TRATAMENTO DOS
ACIDENTES OFÍDICOS
• 1. Colocar o paciente em repouso absoluto no leito, com
abaixamento da elevação da região atingida pela picada 2. Lavagem
do local atingido com agua e sabão e/ou solução antisséptica;
• 3. Remover anéis, pulseiras, roupas ou quaisquer objetos
constritivos;
• 4. Caso haja presença de garrote, nao retira-lo imediatamente (risco
de choque). E recomendável puncionar
• uma veia e instalar um Soro (SF ou SG), em gotejamento lento. A
retirada do garrote devera ser feita de
• forma gradual e lenta, levando-se em conta o nível de isquemia da
extremidade.
• 5. O paciente deve ficar em dieta zero, ate 2a ordem.
• 6. SOROTERAPIA: Verificar na prescrição o tipo e quantidade do
soro.
• 7. Puncionar veia de médio calibre (antebraço/braco). Não
puncionar no membro afetado.
• 8. Realizar profilaxia contra reacoes anafilactoides, com a
administracao previa, 10 a 15 minutos, de
• antihistaminico e corticoide conforme prescrição.
• 9. As ampolas deverão ser diluídas em 100ml de SG 5% e
infundidas, via EV, com gotejamento rápido;
• 10. Observar possíveis reações precoces durante a infusão, com
vigilância permanente ate 2 h apos o termino.
• 11. Caso seja observada urticaria, tremores, tosse, náuseas, dor
abdominal, rubor facial ou prurido,
• interromper imediatamente a infusão do soro e informar ao medico
assistente, para a conduta especifica.
• A soroterapia poderá ou nao ser reiniciada a critério medico;
• 12. Manter o paciente com venoclise basal;
• 13. Realizar balanço hídrico rigoroso, mantendo hidratação
adequada para diurese entre 30 a 40 ml/hora em
• adultos e 1 a 2 ml/kg/h em crianças.
• 14. Manter controle de sinais vitais.
• 15. O paciente deve ser internado, no mínimo 24 horas, a depender
do quadro apresentado.
DOMISSANITÁRIOS- hipoclorito
• Características: Soluções de hipoclorito sao
encontradas em um numero considerável de
produtos de limpeza, geralmente em
concentrações inferiores a 5%.
• Principal efeito: irritação e corrosão de pele e
mucosas (ação oxidante do cloro livre e dos
agentes alcalinos).
• Cloro livre = atividade corrosiva.
Quadro clínico:
• Esta relacionado com a quantidade
ingerida, concentração de hipoclorito e
doença previa.
• Dores na boca, esôfago e/ou estomago
disfagia, vômitos distúrbios
hidroeletrolíticos, hipotensão, esofagite
• ulcerativa e estenose de esôfago. Contato com
os olhos causa conjuntivite com
lacrimejamento, congestão
• fotofobia e edema de pálpebras.
Tratamento:
• Casos graves, tratar como caustico. Em casos leves a
diluição
• Repouso gástrico. Demulcentes, Analgésicos.
• Gravidade: 1. Hipoclorito de Sódio Industrializado; 2.
Hipoclorito de Sódio caseiro – Concentracão
desconhecida; 3. Hipoclorito de Sódio + amônia.
• Complicações: Aspiração
Q U E R O S E N E
• Composição: Mistura de hidrocarbonetos
alifáticos, olefinicos, naftênicos e aromáticos.
Usos: Industrial
• (combustível, solventes) e Domestico (limpeza e
aquecimento) * Largo uso em famílias de baixa
renda. *
• Recipientes inadequados e venda a granel
(garrafas de refrigerantes, latas de leite, etc.) são
os principais responsáveis pelos acidentes tóxicos
na infância. Absorção: Digestiva e Inalatória.
Quadro clínico:
• Lesão das células. endoteliais Þ alterações da
permeabilidade Þ edema, petequeias,
• hemorragias. Afinidade pelo SNC Þ
sonolência, torpor, coma. Manifestações
gastrintestinais: náuseas,
• vômitos. Manifestações respiratórias:
taquipneia, estertores (pneumonite de variada
intensidade, alterações radiológicas precoces)
Tratamento
• : 1) A lavagem gástrica esta em geral contra-
indicada. Na ingestão de grandes quantidades (>1
• ml/Kg), tem sido recomendada, com entubação
traqueal previa. 2) Lavagem bronquica (?). 3)
Assistência
• ventilatória e tratamento de suporte. 4)
Radiografar os pulmões. Antibióticos e
corticoides, se necessário.
• 5)Correcao dos distúrbios hidro-eletroliticos.
RATICIDAS
• Características: Uso domiciliar e
comercial, derivados (cumarinicos) (4-
hidroxicumarina)-anticoagulantes de uso
oral, toxicidade seletiva e capacidade de
“driblar o rato”
• Toxicologia: Inibição do mecanismo de
coagulação. Bloqueio de fatores da
coagulação vitamina K .
Quadro clínico:
• Na maioria dos casos a sintomatologia e leve.
Nauseas, vomitos, dor abdominal; Epistaxe,
• sangramento, hemoptise, hematuria, equimos
e. Hemorragias, hipoprotrombinemia,
• Hemorragia intracraniana: Brodifacoum.
Neurotoxicidade, cardiotoxicidade: ratos.
Tratamento:
• Tratamento: Geral - Internamento/Repouso;
Descontaminação: A EMESE ESTA CONTRA-
INDICADA,
• PELO RISCO DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA.
Lavagem gástrica precoce. Carvão ativado –
• Geralmente 1 dose. Especifico: Vitamina K:
Sangramento ou Atividade de Pro trombina
<60%.
• Hemotransfusao nos grandes sangramentos.
• Laboratório: Controle da Ativid. Pro trombina
72h.
ARSÊNICO
• Fontes: Mineral, queima do carvão, atividades industriais, alguns
alimentos (animais marinhos, porco,
• vísceras) alguns tipos de solo, rochas. Uso: Pesticidas, tintas, papel de
parede, vidros, medicina. O Arsênico
• como raticida, pó branco, é proibido. No entanto e vendido a granel
ilegalmente.
• Toxicologia: Interfere na oxidação celular (grupos sulfidrila intracelulares-
sistema piruvato-oxidase. Acao em
• múltiplos órgãos: intestinos, rins, baço e fígado. Dose letal: adultos 50 a
300mg. Absorção: Digestiva,
• sintomas de 30 min. a horas (alimentos); cutânea;
respiratória, ocular, parenteral e outras. No plasma liga-se a
• hemoglobina, leucócitos e proteínas plasmáticas. Eliminação rápida -
rim, bile, suor e 5% em fezes (95%
• absorvido pelo trato GI). Exposição crônica - pele (unhas e pelos).
Quadro clínico:
• Apos ingestão inicio dos sintomas em 30 a 60 minutos.
Gosto metálico, odor aliaceo na
• respiração, vômitos, dor abdominal, diarréia, distúrbios
hidro-eletroliticos que podem levar ao choque e óbito
• (dano vascular e não por ação local), o óbito
geralmente ocorre em 24h precedido por convulsão e
coma.
• Cardiovascular: hipotensão ou
hipertensão, arritmia, taquicardia, colapso, alterações
do ECG (QT, T). Renal –
• albuminuria, hematuria, oliguria; Hepatica –
icterícia, hepatomegalia; Cutanea: Erupcoes. Inalação:
Dor
• torácica, tosse, dispneia.
Tratamento: Geral –
• Na ingestão: Descontaminação: Lavagem gástrica,
• Carvão ativado – 1 dose. Correção hidro-
eletrolitica. Admissao em Unidade Semi-
intensiva: Monitorar sinais
• vitais (hipotensao e choque). Olhos e Pele –
remocao, irrigacao. Específico: Dimercaprol (BAL)
via IM por
• 10 dias - Caso moderado - 2,5mg/Kg/dose. Caso
grave – 3,0mg/Kg/dose. Outros: D-
Penicilamina, DMSA.
• Hemodialise precoce (IRA).
Outros tipos de venenos comuns
• ESTRICNINA
• FLUORACETATO DE SÓDIO
• CARBAMATOS – “CHUMBINHO”
• PESTICIDAS- AGROTOXICOS E AFINS
• INSETICIDAS PIRETRÓIDES
• ORGANOCLORADOS
• FUNGICIDAS
• HERBICIDAS
• FUMIGANTES
• PLANTAS-NERIUM OLEANDER (ESPIRRADEIRA),LARGAMENTE
ENCONTRADA NOS JARDINS DE RESIDENCIAS, E MANIHOT
UTILÍSSIMA (MANDIOCA-BRAVA),
LEMBRE-SE
“PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR!”
OBRIGADO!
REFERÊNCIAS
•
http://www.saude.ba.gov.br/pdf/Apostila_CIAVE
_Ago_2009_A4.pdf APOSTILA DE TOXICOLOGIA
BÁSICA (CIAVE) CENTRO DE INFORMAÇÕES ANTI
VENENO SESAB.
• http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/art
igos/6413/intoxicacao-exogena
• INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM CLÍNICA
MÉDICA(Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira1
• & João Batista de Menezes2)
• http://www.webartigos.com/artigos/intoxicacao-
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Intoxicações urgentes

  • 1. Socorros urgêntes Orientadora Profª Ednamare Pereira Discentes Augusto Senna Rejane Lemos Salvador 16/04/13
  • 2. Intoxicação Exogena • “Todas as coisas sao venenosas, é a dose que transforma algo em veneno”. ( Paracelso, no seculo XVI )
  • 3.
  • 4. Veneno • É toda substancia que incorporada ao organismo vivo, produz em determinadas concentrações, alterações da fisico-quimica celular, transitórias ou definitivas, incompatíveis com a saúde ou a vida. • Intoxicação exógena é a penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração ou ingestão.
  • 5. ALGUNS GRUPOS DE AGENTES QUE CAUSAM INTOXICAÇÕES • Medicamentos • Domissanitários • Inseticidas de uso Doméstico • Pesticidas de Uso Agrícola • Raticidas • Animais Peçonhentos • Plantas venenosas
  • 6. Medicamentos: • Tipo mais frequente de intoxicacao em todo o mundo, inclusive no Brasil. Ocorre • frequentemente em criancas e em tentativas de suicidio.
  • 7. Domissanitários: • Produtos de composicao e toxicidade variada, responsavel por muitos envenenamentos. • Alguns sao produzidos ilegalmente por “fabricas de fundo de quintal”, e comercializados de “porta em porta”. • Geralmente tem maior concentracao, causando envenenamentos com maior frequencia e de maior gravidade • que os fabricados legalmente.
  • 8. Inseticidas de uso Doméstico • : Sao pouco toxicos quando usados de forma adequada. Podem causar alergias e envenenamento, principalmente em pessoas sensiveis. • A desinsetização em ambientes domiciliar, comercial, hospitalar, etc., por pessoa ou “empresa” não capacitada pode provocar envenenamento nos aplicadores, • moradores, animais domesticos, trabalhadores e principalmente em pessoas internadas, ao se utilizarem • produtos tóxicos nestes ambientes.
  • 9. Pesticidas de Uso Agrícola: • São as principais causas de registro de obitos no Brasil, principalmente pelo uso inadequado e nas tentativas de suicidio.
  • 10. Raticidas: • No Brasil, só estão autorizados os raticidas a base de anticoagulantes cumarinicos. São grânulos ou iscas, pouco tóxicos e mais eficazes que os clandestinos, porque matam o rato, eliminam as colônias. • A utilização de produtos altamente tóxicos, proibidos para o uso domestico tem provocado envenenamentos graves e óbitos.
  • 11. Animais Peçonhentos: • Constitui o grupo de maior numero de casos registrados em nosso Estado. Isto se deve • a alguns fatores. A Bahia e um Estado com extensa area rural, onde a ocorrência de acidentes por animais é grande.
  • 12.
  • 13. Etiologia das intoxicações - alguns exemplos: • 1. Acidental: medicamentos e domissanitarios em crianças. Animais peçonhentos em adultos; • 2. Iatrogênica: alergias, superdose -AAS, xaropes; • 3. Ocupacional: animais peçonhentos, agrotóxicos, produtos industriais; • 4. Suicida: medicamentos, agrotóxicos, raticidas; • 5. Violência: homicídios e maus tratos; • 6. Endêmica – agua, ar e alimentos: metais, poeiras, resíduos; • 7. Social: Toxicomanias: tabaco, álcool, maconha, cocaína, crack; • 8. Genética: falhas genéticas, déficits enzimáticos; • 9. Esportivas: doping;
  • 14. Sinais e sintomas • Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; • Hálito com odor estranho; • Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; • Lesões cutâneas; • Náuseas e vômitos; • Alterações da respiração e do pulso
  • 15. ·Diagnóstico • Para o diagnostico de envenenamento existem em geral tres hipoteses: • 1. Exposição a um veneno conhecido; • 2. Exposição a alguma substancia desconhecida que pode ser veneno; • 3. Agravo de causa desconhecida, onde o envenenamento deve ser considerado para o diagnostico diferencial; • Nas tres situacoes, o diagnostico baseia-se em: • a) Investigacao: historia da exposição e manifestações, roupas, recipientes, possível exposição; • b) Informações: manifestação inesperada de doença, passagem brusca de estado de saude para intensos disturbios; • c) Relacionar quadros obscuros: ambiente, situações, profissões; • d) Aparecimento simultâneo em varias pessoas; • e) Achados clínicos de envenenamento; • f) Amostras: conteúdo gástrico, urina e sangue.
  • 16. Algumas manifestações em intoxicações • Taquicardia: -------------------atropina, anfetamina, corante, antidepressivos tricíclicos; • Bradicardia: ------------------digitálicos, beta-bloqueadores, espirradeira, barbitúricos; • Hipertermia: -----------------anfetaminas, atropina e AAS; • Hipotermia:- ------------------barbitúricos, sedativos e insulina; • Hiperventilacao:------------ salicilatos e teofilina; • Depressao respiratoria: --morfina, barbitúricos, antidepressivos e sedativos, álcool; • Hipertensao:------------------ anfetaminas e fenciclidina; • Hipotensao: -------------------barbitúricos antidepressivos, sais de ferro e teofilina; • Rubor da pele ---------------- atropina, plantas toxicas; • Midriase - ----------------------atropina e anfetaminas; • Miose:------------------------- orgnofosforados e carbamatos, pilocarpina, .fenotiazinicos; • Hemorragia oral:------------ anticoagulantes, sais de ferro, acidentes ofidicos; • Delirios e alucinacoes:-----anfetaminas, atropina, salicilatos, plantas, alcool, cocaina, maconha • Disturbios Visuais ----------- metanol, ofidismo; • Convulsao: ---------------------organoclorados, anti- histamínicos, estricnina, cianetos, anfetaminas, nicotina.
  • 18. Etapas básicas na atenção ao intoxicado agudo: • 1) Avaliação do estado geral do paciente - sinais vitais 2) Anamnese cuidadosa - Verificar se o paciente apresenta distúrbios que representem risco de morte iminente e procurar corrigi-los: Respiratórios: obstrucao das vias aereas, apneia, frequência respiratória, • estertores; Cardiocirculatórios: TA, frequência e ritmo; Neurológicos: escala de REED;Bioquimicos/ metabolicos; Sanguíneas. • 3) Estabelecimento do diagnostico; • 4) Procedimentos terapêuticos - Diminuir a exposição do organismo ao toxico (Descontaminacao),aumentar a excreção do toxico ja absorvido (diurese forcada, exsanguineo-transfusao, dialise peritoneal e hemodialise) utilizar antídotos e antagonistas (tabela), alem do tratamento de suporte, sintomático e das complicações. PRINCIPAIS
  • 19. Primeiros socorros Pele • Retirar a roupa impregnada; • Lavar a região atingida com água em abundância; • Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; • Agasalhar a vítima; • Encaminhar para atendimento hospitalar.
  • 20. Aspiração de gás tóxico • Proporcionar a ventilação; • Abrir as vias áreas respiratórias; • Encaminhar para atendimento hospitalar.
  • 21. Ingestão • Identificar o tipo de veneno ingerido; • Provocar vômito somente quando a vítima apresentar-se consciente, oferecendo água; • Não provocar vômitos nos casos de inconsciência, ingestão de soda cáustica, ácidos ou produtos derivados de petróleo; • Encaminhar para atendimento hospitalar.
  • 22. Cuidados gerais imediatos: • 1. Procurar identificar o veneno - Toxinas conhecidas em prováveis quantidade e concentração – • Epidemiologia; • 2. Verificar a via de penetração (cutânea, inalatória, ocular, oral, parenteral, etc.); • 3. Verificar o tempo de exposição e o decorrido; • 4. Guardar qualquer tipo de material para posterior analise: comprimidos, embalagem de produtos, garrafas, • seringas, plantas, vômitos, etc.; • 5. Interrogar sobre sintomas prévios apresentados • 6. Interrogar sobre medidas tomadas: vômitos, diluição com agua ou leite, etc.; • 7. Interrogar sobre condições clinicas previas;
  • 23. Cuidados gerais imediatos: • 8. Verificar lesões de boca (queimaduras/manchas que indicam ingestão de comprimidos ou químicos); • 9. Verificar sinais de injeções em músculos e veias (Toxicomanias); • 10. Retirar o paciente transportando-o do local; • 11. Retirar as roupas contaminadas e lavar abundantemente na contaminação dérmica protegendo-se com • luvas impermeáveis; • 12. Nunca provocar vômitos em crianças menores de 2 anos, gravidas no 3o trimestre, paciente inconsciente • ou que tenha ingerido substancias corrosivas ou derivados de petróleo; • 13. Provocar vômitos ou realizar lavagem gástrica ate 4 horas. Em alguns casos, ate 24 horas: salicilatos,tricíclicos e barbitúricos; • 14. Observar instruções para venenos específicos; • 15. Atenção especial as drogas de efeito retardado: Tempo máximo dos primeiros sintomas: Paracetamol-36dias, Ricino-4d, Salicilatos-12 d, Talio-4 d, Metalaldeido-48 h, Paraquat-48 h, Metanol - 48 h, Arsina-24 h, • Cogumelos - 12 h, Vapores de Metais - 8 h, EtilenoGlicol - 06 h.
  • 25.
  • 26. Tratamento • LAVAGEM GÁSTRICA: Ate 4 horas da ingestao. • Maior tempo em alguns casos. • Contra-Indicações (relativas): Criancas com menos de 2 anos, Vitima inconsciente, Vitima em convulsao, • Ingestao de substancias causticas, Ingestao de derivados de petróleo.
  • 27. CARVÃO ATIVADO • Mecanismo de ação: Adsorcao da maioria das substancias. Restrições: Nao sao adsorvidos - Acidos, • alcalis, alcoois, metais, derivados de petroleo, sulfato ferroso, acido borico, litio, cianeto e malathion. • Contra-indicações (algumas relativas): Em recem- nascidos, gestantes ou pacientes muito debilitados, na • ingestao de corrosivos, pacientes com cirurgia abdominal recente e diminuicao da motilidade intestinal e nos • casos de necessidade de administracao de antidotos por via oral (Ex. N-acetilcisteina) • Efeitos adversos e complicações: Vomitos, aspiracao, constipacao, abrasao ocular, obstrucao intestinal e • Infeccao Respiratoria. • Doses: Criancas: 1g/Kg/dose – Adulto: 30g/dose. Diluição: Adultos – SF a 0,9% ou agua - 250ml. • Criancas: SF a 0,9% - 5 a 8 ml/Kg. Via: Sonda Nasogastrica ou Oral.
  • 28.
  • 29. Tratamento ingestão de veneno ESVAZIAMENTO GÁSTRICO - Emese e Lavagem Gástrica • LAXANTES SALINOS - Nos casos em que se fara uso de carvao ativado por mais de 12 horas, associa-se uma dose de Sulfato de Sodio ou de Magnesio diluido em 100 a 200ml de SF ou agua, VO ou via SNG, apos aprimeira dose diaria do Carvao. • Doses: Criancas 7g e Adultos 15g. Recomenda-se atenção para a ocorrência de disturbios hidro- eletroliticos.
  • 30. Intoxicação medicamentosa • medicamentos • ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO (AAS) • Analgesico, antitermico e antinflamatorio. Bem absorvido VO. Meia- vida variavel conforme a dose ingerida, de ate 30horas. Criancas > de 3 anos sao mais sensiveis. Os sintomas podem ser tardios. • Quadro clínico: Vomitos, hiperpneia, “Tinnitus” e letargia. Alcalose respiratoria e acidose metabolica. Na intoxicacao • severa: coma, convulsoes, hipoglicemia, hipertermia e edema agudo de pulmao. • Tratamento: Lavagem gastrica. Em grandes ingestas, ate tardiamente. Carvao ativado em multiplas doses, ate 72 • horas, se necessario. Laxante salino 1 vez ao dia. Monitorar funcao respiratoria, renal e equilibrio hidro-eletrolitico. Ahemodialise, a hemoperfusao e a alcalinizacao da urina sao eficazes.
  • 31. AMINOFILINA • Libera Teofilina livre no organismo. Broncodilatador. Meia-vida variavel, conforme metabolismo e interacões, elevada em neonatos, idosos e superdosagens (ate 50h). Toxicidade aguda e cronica. • Quadro clínico: Efeito s no SNC, cardiovascular e digestivo. Taquicardia, arritmias e convulsões. • Tratamento: Assistencia respiratoria, controle de convulsoes e monitorizacao cardiaca. Contra-indicado provocar vômitos. Superdosagem aguda: lavagem gastrica e carvao ativado em multiplas doses. Tratamento sintomatico e de suporte.
  • 32. DIAZEPAM • Benzodiazepinico de acão longa, depressor do SNC, amplamente utilizado. Meia-vida: 20 a 50 horas; e prolongada em • neonatos, idosos e pacientes com doenca hepatica ou renal. Uso continuo pode causar tolerancia e dependencia. • Quadro clínico: sedacão em graus variados, ataxia, e relaxamento muscular. Coma e depressão respiratoria. Pode • causar reacões paradoxais de hiperexcitabilidade. • Tratamento: Assistência respiratoria, monitorar dados vitais. Paciente consciente: lavagem gastrica, carvão ativado em multiplas doses (24h) e laxante. Paciente inconsciente, em superdosagens fazer entubação endotraqueal previa. Hipotensao: fluidos EV ou vasopressores, se necessario. Antidoto: Flumazenil • Antidoto-(LANEXAT) – reverte sedacao, com melhora parcial dos efeitos respiratorios. Suporte.
  • 33. PARACETAMOL • Analgesico e antipiretico. Dose toxica: 6 a 7,5 g em adultos e 140 mg/kg em criancas. • Quadro clínico: Inicialmente, nauseas, vomitos, anorexia, diarreia, sudorese e dor abdominal (1as 24 horas). Apos 2 a4 dias, podem aparecer alteracoes hepaticas graves, com sindrome hepato-renal, seguida de morte. • Tratamento: Esvaziamento gastrico, carvao ativado, catartico. Antidoto: N-acetilcisteina (FluimucilR). Deve ser usado • se a ingesta tiver atingido a dose toxica e/ou a dosagem serica de paracetamol estiver elevada (nomograma). Mais • efetivo se iniciado ate 12 horas apos ingesta. Uso oral ou EV. Doses: ataque 140 mg/kg, 1 dose, e manutencão 70 • mg/kg, a cada 4 horas, 17 doses. Hemoperfusao pode ser util. Monitorizar hemograma, glicemia, eletolitos, provas de • funcao hepatica e renal e Tempo de Protrombina.
  • 34. SALBUTAMOL • Simpaticomimetico com acão broncodilatadora. Em superdosagem, desaparece a seletividade em receptores B2,ocorrendo efeitos sistemicos e acao cardiaca. • Quadro clínico: Hipotensao, taquicardia, angina, arritmias ventriculares, tremores, agitacão, tonturas, nauseas, vomitos, midri ase, pele quente e sudorese. As criancas sao mais susceptiveis, com importantes alteracões cardiovasculares e metabolicas. • Tratamento: Assistência respiratoria. Ingestao: lavagem gastrica ate 6 horas, carvao ativado e laxante. Monitorizar ECG e dados vitais, no minimo ate 6 horas da exposicao e/ou regressao dos sintomas. Hipotensao: hidratacao parenteral.
  • 35. SULFATO FERROSO • Risco toxicologico pelo teor de ferro elementar. Efeitos a partir de 20 mg/kg. Pode ser letal acima de 60 mg/kg. • Quadro clínico: Inicialmente acão local corrosiva em mucosas. Posteriormente, efeitos sistemicos com acao toxica • celular. Na superdosagem, apresenta 3 fases. 1a FASE (30min-6h): vomitos, diarreia e sangramento. 2a FASE (6-24h): • melhora clinica. 3a FASE (12-48h): quadro sistemico severo, choque, acidose, convulsões, coma, insuficiencia hepatica • e renal. 4a FASE (2-8 semanas): estenoses cicatriciais, dano hepatico. • Tratamento: Inicialmente: esvaziamento gastrico indicado com dose ingerida maior que 20 mg/kg de ferro elementar. • EMESE somente ate 1 hora apos ingesta. Se mais tempo, lavagem gastrica (por risco de erosao de mucosas). CONTRAINDICADO • O USO DO CARVAO ATIVADO e de DEFEROXAMINA (Desferal): casos selecionados, com niveis sericos de Ferro elevados , acima de 350 mg/ml.
  • 36. Picadas e ferroadas de animais peçonhentos • Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões. • Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal fosse peçonhento.
  • 37. Sinais e sintomas • Marcas da picada; • Dor, inchaço; • Manchas roxas, hemorragia; • Febre, náuseas; • Sudorese, urina escura; • Calafrios, perturbações visuais; • Eritema, dor de cabeça; • Distúrbios visuais; • Queda das pálpebras; • Convulsões; • Dificuldade respiratória. Picada de aranha marrom picada de cobra
  • 38. Primeiros socorros – Picada de Cobra • Manter a vítima deitada. Evite que ela se movimente para não favorecer a absorção de veneno; • Se a picada for na perna ou braço, mantenha-os em posição mais baixa que o coração; • Lavar a picada com água e sabão; • Colocar gelo ou água fria sobre o local; • Remover anéis, relógios, prevenindo assim complicações decorrentes do inchaço; • Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para que possa receber o soro em tempo; • Não fazer garroteamento ou torniquete; • Não cortar ou perfurar o local da picada.
  • 39. Principais generos de cobras venenosas • Bothrops- Jararaca • Crotalus- cascavel • Lachesis- surucucu, pico-de-jaca, surucutinga • Micrurus- Coral
  • 40. Medidas preventivas • Usar botas de cano longo e perneiras; • Proteger as mãos com luvas de raspa ou vaqueta; • Combater os ratos; • Preservar os predadores; • Conservar o meio ambiente.
  • 41.
  • 42.
  • 43.
  • 44. Escorpiões/Aranhas • Dor; • Eritema; • Inchaço; • Febre; • Dor de cabeça.
  • 45. Primeiros socorros • Os mesmos utilizados nas picadas de cobras; • Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico.
  • 46. sintomas • Sudorese abundante acompanhada na maioria das vezes de hipotermia , sialorréia, rinorréia e lacrimejamento. • Pode ocorrer priaprismo. Náuseas e vômitos são frequentes e estão relacionados com a gravidade do quadro. • Podem ocorrer cólicas e diarreia. Alguns autores descrevem pancreatite aguda por ação direta do veneno. • Agitação e tremores seguidos de astenia e sonolência. As convulsões representam mau prognostico.
  • 47. tratamento • Local: infiltração de lidocaína a 2% sem vasoconstrictor – 1 a 2ml para crianças, 3 a 4 ml para adultos podendo ser repetida ate 3 vezes com intervalos de 60 minutos • Sintomático: hidratação parenteral, metoclopramida para os vômitos. Nos casos graves são indispensáveis os cuidados em unidade de terapia intensiva para manutenção das condições vitais. • ESPECIFICO: O numero de ampolas do soro, antiescorpionico ou antiaracnidico, varia de acordo com a gravidade do caso e com a espécie do escorpião.
  • 49. Picadas e ferroadas de insetos • Há pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a picadas de insetos (abelhas e formigas). • Sinais e sintomas • Eritema local que pode se estender pelo corpo todo; • Prurido; • Dificuldade respiratória (Edema de glote).
  • 50. Primeiros socorros • Retirar os ferrões introduzidos pelo inseto sem espremer; • Aplicar gelo ou lavar o local da picada com água corrente; • Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico. • Não amarre, não fure, nao corte e nao sugue o local da picada. • · Não coloque sobre o local da picada alho, café, fumo, esterco, castanha, pimenta, etc.; • · Não tome ou de bebida alcoolica, querosene, oleo diesel, cha ou “remédios milagrosos”. • · Observação: A vitima pode beber agua a vontade.
  • 51. ROTINA DE TRATAMENTO DOS ACIDENTES OFÍDICOS • 1. Colocar o paciente em repouso absoluto no leito, com abaixamento da elevação da região atingida pela picada 2. Lavagem do local atingido com agua e sabão e/ou solução antisséptica; • 3. Remover anéis, pulseiras, roupas ou quaisquer objetos constritivos; • 4. Caso haja presença de garrote, nao retira-lo imediatamente (risco de choque). E recomendável puncionar • uma veia e instalar um Soro (SF ou SG), em gotejamento lento. A retirada do garrote devera ser feita de • forma gradual e lenta, levando-se em conta o nível de isquemia da extremidade. • 5. O paciente deve ficar em dieta zero, ate 2a ordem. • 6. SOROTERAPIA: Verificar na prescrição o tipo e quantidade do soro.
  • 52. • 7. Puncionar veia de médio calibre (antebraço/braco). Não puncionar no membro afetado. • 8. Realizar profilaxia contra reacoes anafilactoides, com a administracao previa, 10 a 15 minutos, de • antihistaminico e corticoide conforme prescrição. • 9. As ampolas deverão ser diluídas em 100ml de SG 5% e infundidas, via EV, com gotejamento rápido; • 10. Observar possíveis reações precoces durante a infusão, com vigilância permanente ate 2 h apos o termino. • 11. Caso seja observada urticaria, tremores, tosse, náuseas, dor abdominal, rubor facial ou prurido, • interromper imediatamente a infusão do soro e informar ao medico assistente, para a conduta especifica. • A soroterapia poderá ou nao ser reiniciada a critério medico; • 12. Manter o paciente com venoclise basal; • 13. Realizar balanço hídrico rigoroso, mantendo hidratação adequada para diurese entre 30 a 40 ml/hora em • adultos e 1 a 2 ml/kg/h em crianças. • 14. Manter controle de sinais vitais. • 15. O paciente deve ser internado, no mínimo 24 horas, a depender do quadro apresentado.
  • 53. DOMISSANITÁRIOS- hipoclorito • Características: Soluções de hipoclorito sao encontradas em um numero considerável de produtos de limpeza, geralmente em concentrações inferiores a 5%. • Principal efeito: irritação e corrosão de pele e mucosas (ação oxidante do cloro livre e dos agentes alcalinos). • Cloro livre = atividade corrosiva.
  • 54. Quadro clínico: • Esta relacionado com a quantidade ingerida, concentração de hipoclorito e doença previa. • Dores na boca, esôfago e/ou estomago disfagia, vômitos distúrbios hidroeletrolíticos, hipotensão, esofagite • ulcerativa e estenose de esôfago. Contato com os olhos causa conjuntivite com lacrimejamento, congestão • fotofobia e edema de pálpebras.
  • 55. Tratamento: • Casos graves, tratar como caustico. Em casos leves a diluição • Repouso gástrico. Demulcentes, Analgésicos. • Gravidade: 1. Hipoclorito de Sódio Industrializado; 2. Hipoclorito de Sódio caseiro – Concentracão desconhecida; 3. Hipoclorito de Sódio + amônia. • Complicações: Aspiração
  • 56. Q U E R O S E N E • Composição: Mistura de hidrocarbonetos alifáticos, olefinicos, naftênicos e aromáticos. Usos: Industrial • (combustível, solventes) e Domestico (limpeza e aquecimento) * Largo uso em famílias de baixa renda. * • Recipientes inadequados e venda a granel (garrafas de refrigerantes, latas de leite, etc.) são os principais responsáveis pelos acidentes tóxicos na infância. Absorção: Digestiva e Inalatória.
  • 57. Quadro clínico: • Lesão das células. endoteliais Þ alterações da permeabilidade Þ edema, petequeias, • hemorragias. Afinidade pelo SNC Þ sonolência, torpor, coma. Manifestações gastrintestinais: náuseas, • vômitos. Manifestações respiratórias: taquipneia, estertores (pneumonite de variada intensidade, alterações radiológicas precoces)
  • 58. Tratamento • : 1) A lavagem gástrica esta em geral contra- indicada. Na ingestão de grandes quantidades (>1 • ml/Kg), tem sido recomendada, com entubação traqueal previa. 2) Lavagem bronquica (?). 3) Assistência • ventilatória e tratamento de suporte. 4) Radiografar os pulmões. Antibióticos e corticoides, se necessário. • 5)Correcao dos distúrbios hidro-eletroliticos.
  • 59. RATICIDAS • Características: Uso domiciliar e comercial, derivados (cumarinicos) (4- hidroxicumarina)-anticoagulantes de uso oral, toxicidade seletiva e capacidade de “driblar o rato” • Toxicologia: Inibição do mecanismo de coagulação. Bloqueio de fatores da coagulação vitamina K .
  • 60. Quadro clínico: • Na maioria dos casos a sintomatologia e leve. Nauseas, vomitos, dor abdominal; Epistaxe, • sangramento, hemoptise, hematuria, equimos e. Hemorragias, hipoprotrombinemia, • Hemorragia intracraniana: Brodifacoum. Neurotoxicidade, cardiotoxicidade: ratos.
  • 61. Tratamento: • Tratamento: Geral - Internamento/Repouso; Descontaminação: A EMESE ESTA CONTRA- INDICADA, • PELO RISCO DE HEMORRAGIA INTRACRANIANA. Lavagem gástrica precoce. Carvão ativado – • Geralmente 1 dose. Especifico: Vitamina K: Sangramento ou Atividade de Pro trombina <60%. • Hemotransfusao nos grandes sangramentos. • Laboratório: Controle da Ativid. Pro trombina 72h.
  • 62. ARSÊNICO • Fontes: Mineral, queima do carvão, atividades industriais, alguns alimentos (animais marinhos, porco, • vísceras) alguns tipos de solo, rochas. Uso: Pesticidas, tintas, papel de parede, vidros, medicina. O Arsênico • como raticida, pó branco, é proibido. No entanto e vendido a granel ilegalmente. • Toxicologia: Interfere na oxidação celular (grupos sulfidrila intracelulares- sistema piruvato-oxidase. Acao em • múltiplos órgãos: intestinos, rins, baço e fígado. Dose letal: adultos 50 a 300mg. Absorção: Digestiva, • sintomas de 30 min. a horas (alimentos); cutânea; respiratória, ocular, parenteral e outras. No plasma liga-se a • hemoglobina, leucócitos e proteínas plasmáticas. Eliminação rápida - rim, bile, suor e 5% em fezes (95% • absorvido pelo trato GI). Exposição crônica - pele (unhas e pelos).
  • 63. Quadro clínico: • Apos ingestão inicio dos sintomas em 30 a 60 minutos. Gosto metálico, odor aliaceo na • respiração, vômitos, dor abdominal, diarréia, distúrbios hidro-eletroliticos que podem levar ao choque e óbito • (dano vascular e não por ação local), o óbito geralmente ocorre em 24h precedido por convulsão e coma. • Cardiovascular: hipotensão ou hipertensão, arritmia, taquicardia, colapso, alterações do ECG (QT, T). Renal – • albuminuria, hematuria, oliguria; Hepatica – icterícia, hepatomegalia; Cutanea: Erupcoes. Inalação: Dor • torácica, tosse, dispneia.
  • 64. Tratamento: Geral – • Na ingestão: Descontaminação: Lavagem gástrica, • Carvão ativado – 1 dose. Correção hidro- eletrolitica. Admissao em Unidade Semi- intensiva: Monitorar sinais • vitais (hipotensao e choque). Olhos e Pele – remocao, irrigacao. Específico: Dimercaprol (BAL) via IM por • 10 dias - Caso moderado - 2,5mg/Kg/dose. Caso grave – 3,0mg/Kg/dose. Outros: D- Penicilamina, DMSA. • Hemodialise precoce (IRA).
  • 65. Outros tipos de venenos comuns • ESTRICNINA • FLUORACETATO DE SÓDIO • CARBAMATOS – “CHUMBINHO” • PESTICIDAS- AGROTOXICOS E AFINS • INSETICIDAS PIRETRÓIDES • ORGANOCLORADOS • FUNGICIDAS • HERBICIDAS • FUMIGANTES • PLANTAS-NERIUM OLEANDER (ESPIRRADEIRA),LARGAMENTE ENCONTRADA NOS JARDINS DE RESIDENCIAS, E MANIHOT UTILÍSSIMA (MANDIOCA-BRAVA),
  • 66. LEMBRE-SE “PREVENIR É MELHOR QUE REMEDIAR!” OBRIGADO!
  • 67. REFERÊNCIAS • http://www.saude.ba.gov.br/pdf/Apostila_CIAVE _Ago_2009_A4.pdf APOSTILA DE TOXICOLOGIA BÁSICA (CIAVE) CENTRO DE INFORMAÇÕES ANTI VENENO SESAB. • http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/art igos/6413/intoxicacao-exogena • INTOXICAÇÕES EXÓGENAS EM CLÍNICA MÉDICA(Renê Donizeti Ribeiro de Oliveira1 • & João Batista de Menezes2) • http://www.webartigos.com/artigos/intoxicacao- exogena-o-que-fazer/16207/