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VARIEDADES DE ACEROLEIRA COM POTENCIAL PARA PORTA-ENXERTO

Mauricio Dominguez Nasser
Eng. Agrônomo, Mestrando, Pesquisador Científico do Polo Regional Alta Paulista/APTA
mdnasser@apta.sp.gov.br

A importância de se estudar a acerola foi iniciada por dois pesquisadores quando
detectaram valores de até 4000 mg de vitamina C para cada 100 g de polpa do fruto. O pé
de acerola apresenta boa adaptação em diferentes tipos de solo e clima, facilidade de
cultivo quando comparado a outras frutíferas e produção praticamente o ano todo. Todos
estes fatores têm estimulado o consumo e a valorização da fruta no mercado.
Caracterizada como cultura perene, a aceroleira é uma espécie que pode ser multiplicada
por diversos tipos de propagação existentes, quais seja, semeadura direta, estaquia,
enxertia, alporquia e mergulhia.
A maioria dos estudos com propagação da aceroleira relata resultados sobre a estaquia,
onde as mudas produzidas são geneticamente iguais à planta mãe, porém pouco se sabe
sobre o uso da enxertia em acerola.
Para produzir mudas enxertadas de frutíferas, necessitam-se da união de pelo menos duas
partes: o enxerto, que será a parte aérea da planta e o porta-enxerto que será a raiz.
No caso do porta-enxerto, este pode ser formado através de sementes ou por estacas
retiradas dos ramos das plantas que se deseja reproduzir vegetativamente. Em trabalhos
realizados por pesquisadores do Polo Regional da Alta Paulista/Agência Paulista de
Tecnologia

dos

Agronegócios

–

APTA,

em

Adamantina,

SP,

foi

observado

o

desenvolvimento da semeadura direta de variedades comerciais de acerola para servir de
porta-enxertos em produção de mudas enxertadas.
www.aptaregional.sp.gov.br

O trabalho foi realizado no viveiro experimental do Polo Regional da Alta Paulista/APTA, da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sediado em
Adamantina, SP.
Foram analisadas as sementes de 7 variedades comerciais: Okinawa, Olivier, Apodi (BRS
235), Cereja (BRS 236), Roxinha (BRS 237), Frutacor (BRS 238) e Waldy CATI 30. Os
frutos que deram origem às sementes foram coletados de plantas matrizes vigorosas, com
boa produção, isenta de pragas e doenças que estão instaladas no banco genético do
pomar da própria estação experimental.
Importante lembrar que o fruto da acerola possui 3 caroços que são envolvidos pela polpa
do fruto. E em cada caroço tem uma semente parecida com semente da maçã, só que um
pouco menor e achatada. Portanto, o raciocínio é que para cada fruto de acerola existem no
máximo 3 sementes que podem ser viáveis, ou seja, que estão “vivas” e podem germinar e
sair do solo normalmente.
Com 45 dias depois da semeadura foi observada e contada a quantidade de cada variedade
que germinou e saiu do solo (Figura 1), além de outros critérios técnicos, como o vigor da
planta que é um requisito para escolher variedades para porta-enxerto.

Fonte: Nasser, 2011
Figura 1. Aspecto visual das plantas com 45 dias após a semeadura. (Viveiro Experimental
do Polo Regional Alta Paulista /APTA, Adamantina-SP)
Mesmo usando muitos frutos, e claro muito caroço e semente, a variedade que mais
germinou e que tinha mais vigor nas plantas que emergiram do solo foi a Olivier, mas não
alcançou 15 %, ou seja, de cada 100 sementes apenas 15 são vistas fora do solo.

ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013
www.aptaregional.sp.gov.br

O pior material para porta-enxerto foi a Waldy com 3% de plantas que saíram ou emergiram
do solo e ainda com baixo vigor quando comparado as outras variedades.
Os resultados deste estudo mostram a dificuldade de se propagar a aceroleira por semente
para formar porta-enxertos, concordando com resultados obtidos por outros pesquisadores,
em outros locais, em trabalhos semelhantes, quando também observaram a baixa
germinação da semente de fruto de acerola.
A propagação por sementes é problemática para a aceroleira, pois em muitos casos ocorre
a ausência de embrião, que pode ser superior a 50%. Os estudiosos do assunto comentam
que a falta de embrião nas sementes é decorrente de possíveis problemas de
incompatibilidade, que são maiores quando a planta se autofecunda, e menores quando
ocorre o cruzamento entre variedades diferentes.
Continuando o trabalho, as pequenas plantas que germinaram e emergiram (Figura 1),
foram transferidas para substrato do tipo comercial (sem adição de terra), para evitar
possíveis pragas e/ou doenças de solo. Esse substrato foi misturado com adubo químico e
as mudas ficaram acondicionadas em recipiente plástico do tipo “Tubetão” com volume
aproximado de 600 mL do substrato (Figura 2).
Depois de 3 meses mantidas em recipientes, uma nova avaliação foi feita para observar o
comportamento das variedades com potencial para porta-enxerto (Figura 2). A ideia central
do trabalho é utilizar estes materiais como porta-enxertos, e enxertá-los através de
garfagem com a variedade Okinawa, que é um material difícil de se propagar por semente e
por estaca.
Analisando os resultados antes da enxertia, que será feita futuramente, pois a muda precisa
de mais tempo no viveiro, o diâmetro de caule ou a “canela” da muda teve valores muito
parecidos entre as variedades usadas neste estudo. A variação foi de 3,84mm a 4,54mm. O
menor valor foi para a muda Waldy, mas nada que compromete seu estudo para enxertia.
Na altura dos materiais, só a Waldy ficou menor com 20,84cm, mas as demais variedades
estudadas tiveram valores próximos a 30cm de altura, mostrando maior vigor inicial (Figura
2).

ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013
www.aptaregional.sp.gov.br

Fonte: Nasser, 2011
Figura 2. Aspecto geral das mudas de aceroleira que serão utilizadas como porta-enxerto
com 3 meses após a repicagem. (Viveiro Experimental do Polo Regional Alta Paulista
/APTA, Adamantina-SP)
Como foi dito anteriormente, estas mudas ainda vão ser analisadas após a enxertia de
garfagem, mas pode-se dizer que todas as plantas que foram repicadas e plantadas
novamente no recipiente plástico que foi preparado com substrato e adubo, mantiveram-se
vivas, desenvolveram-se e ainda vão ficar por aproximadamente mais 4 meses até ser feita
a enxertia.
Em breve, novos resultados deste trabalho serão relatados, como por exemplo, o
pegamento das mudas enxertadas, ou seja, quantas plantas sobreviveram para poder dizer
se a enxertia por garfagem em mudas de acerola é viável tecnicamente (Figura 3).

Fonte:Nasser, 2011
Figura 3. Aspecto visual das mudas de aceroleira enxertadas por garfagem e protegidas
com saco plástico transparente. À esquerda circulado em vermelho, detalhe da muda recém
enxertada. (Viveiro Experimental do Polo Regional Alta Paulista /APTA, Adamantina-SP).

ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013
www.aptaregional.sp.gov.br

Além deste estudo, mais pesquisas de propagação de acerola usando a enxertia são
necessários, visto que a enxertia é uma técnica que favorece a padronização das plantas
num pomar comercial, melhorando a produtividade, e de forma geral resolve o problema de
plantas desiguais no campo vindas de mudas produzidas apenas por sementes e que não
receberam a enxertia.
Novas tecnologias de produção de mudas desta frutífera devem ser executadas contribuindo
também para o controle de pragas e doenças de solo, como por exemplo, os fitonematóides
que estão presentes em lavouras comerciais paulistas e brasileiras.

Literatura consultada
ASENJO, C. F.; FREIRE de GUZMAN, A. R. The high ascorbic acid content of the West
Indian Cherry. Science, v. 103, p. 219, 1946.
ARAÚJO, P. S. R.; MINAMI, K. Acerola. Campinas: Cargill, 1994. 81p.
CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A. Ecofisiologia de fruteiras: abacateiro, aceroleira,
macieira, pereira e videira. Piracicaba, Editora Agronômica Ceres Ltda., 2003. 136p.
LOPES, R.; PAIVA, J. R. Aceroleira. In: BRUCKNER, C. H. (Ed.). Melhoramento de
Fruteiras Tropicais. Viçosa: UFV, 2008. p. 63-100.
MUSSER, R. D.; COUCEIRO, E.M.; ALBUQUERQUE, M. H. Efeitos do ácido naftaleno
acético no enraizamento de estacas semilenhosas da acerola em sistema de
microaspersão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA. 9., Campinas, 1987.
Anais... Campinas: SBF, 1987. p. 79-83.
RITZINGER, R.; RITZINGER, C. H. S. P. Acerola. Informe Agropecuário, Belo Horizonte,
v. 32, n. 264, p. 17-25, 2011.

ISSN 2316-5146
Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013

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Variedades de aceroleira com potencial para porta-enxerto

  • 1. VARIEDADES DE ACEROLEIRA COM POTENCIAL PARA PORTA-ENXERTO Mauricio Dominguez Nasser Eng. Agrônomo, Mestrando, Pesquisador Científico do Polo Regional Alta Paulista/APTA mdnasser@apta.sp.gov.br A importância de se estudar a acerola foi iniciada por dois pesquisadores quando detectaram valores de até 4000 mg de vitamina C para cada 100 g de polpa do fruto. O pé de acerola apresenta boa adaptação em diferentes tipos de solo e clima, facilidade de cultivo quando comparado a outras frutíferas e produção praticamente o ano todo. Todos estes fatores têm estimulado o consumo e a valorização da fruta no mercado. Caracterizada como cultura perene, a aceroleira é uma espécie que pode ser multiplicada por diversos tipos de propagação existentes, quais seja, semeadura direta, estaquia, enxertia, alporquia e mergulhia. A maioria dos estudos com propagação da aceroleira relata resultados sobre a estaquia, onde as mudas produzidas são geneticamente iguais à planta mãe, porém pouco se sabe sobre o uso da enxertia em acerola. Para produzir mudas enxertadas de frutíferas, necessitam-se da união de pelo menos duas partes: o enxerto, que será a parte aérea da planta e o porta-enxerto que será a raiz. No caso do porta-enxerto, este pode ser formado através de sementes ou por estacas retiradas dos ramos das plantas que se deseja reproduzir vegetativamente. Em trabalhos realizados por pesquisadores do Polo Regional da Alta Paulista/Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios – APTA, em Adamantina, SP, foi observado o desenvolvimento da semeadura direta de variedades comerciais de acerola para servir de porta-enxertos em produção de mudas enxertadas.
  • 2. www.aptaregional.sp.gov.br O trabalho foi realizado no viveiro experimental do Polo Regional da Alta Paulista/APTA, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, sediado em Adamantina, SP. Foram analisadas as sementes de 7 variedades comerciais: Okinawa, Olivier, Apodi (BRS 235), Cereja (BRS 236), Roxinha (BRS 237), Frutacor (BRS 238) e Waldy CATI 30. Os frutos que deram origem às sementes foram coletados de plantas matrizes vigorosas, com boa produção, isenta de pragas e doenças que estão instaladas no banco genético do pomar da própria estação experimental. Importante lembrar que o fruto da acerola possui 3 caroços que são envolvidos pela polpa do fruto. E em cada caroço tem uma semente parecida com semente da maçã, só que um pouco menor e achatada. Portanto, o raciocínio é que para cada fruto de acerola existem no máximo 3 sementes que podem ser viáveis, ou seja, que estão “vivas” e podem germinar e sair do solo normalmente. Com 45 dias depois da semeadura foi observada e contada a quantidade de cada variedade que germinou e saiu do solo (Figura 1), além de outros critérios técnicos, como o vigor da planta que é um requisito para escolher variedades para porta-enxerto. Fonte: Nasser, 2011 Figura 1. Aspecto visual das plantas com 45 dias após a semeadura. (Viveiro Experimental do Polo Regional Alta Paulista /APTA, Adamantina-SP) Mesmo usando muitos frutos, e claro muito caroço e semente, a variedade que mais germinou e que tinha mais vigor nas plantas que emergiram do solo foi a Olivier, mas não alcançou 15 %, ou seja, de cada 100 sementes apenas 15 são vistas fora do solo. ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013
  • 3. www.aptaregional.sp.gov.br O pior material para porta-enxerto foi a Waldy com 3% de plantas que saíram ou emergiram do solo e ainda com baixo vigor quando comparado as outras variedades. Os resultados deste estudo mostram a dificuldade de se propagar a aceroleira por semente para formar porta-enxertos, concordando com resultados obtidos por outros pesquisadores, em outros locais, em trabalhos semelhantes, quando também observaram a baixa germinação da semente de fruto de acerola. A propagação por sementes é problemática para a aceroleira, pois em muitos casos ocorre a ausência de embrião, que pode ser superior a 50%. Os estudiosos do assunto comentam que a falta de embrião nas sementes é decorrente de possíveis problemas de incompatibilidade, que são maiores quando a planta se autofecunda, e menores quando ocorre o cruzamento entre variedades diferentes. Continuando o trabalho, as pequenas plantas que germinaram e emergiram (Figura 1), foram transferidas para substrato do tipo comercial (sem adição de terra), para evitar possíveis pragas e/ou doenças de solo. Esse substrato foi misturado com adubo químico e as mudas ficaram acondicionadas em recipiente plástico do tipo “Tubetão” com volume aproximado de 600 mL do substrato (Figura 2). Depois de 3 meses mantidas em recipientes, uma nova avaliação foi feita para observar o comportamento das variedades com potencial para porta-enxerto (Figura 2). A ideia central do trabalho é utilizar estes materiais como porta-enxertos, e enxertá-los através de garfagem com a variedade Okinawa, que é um material difícil de se propagar por semente e por estaca. Analisando os resultados antes da enxertia, que será feita futuramente, pois a muda precisa de mais tempo no viveiro, o diâmetro de caule ou a “canela” da muda teve valores muito parecidos entre as variedades usadas neste estudo. A variação foi de 3,84mm a 4,54mm. O menor valor foi para a muda Waldy, mas nada que compromete seu estudo para enxertia. Na altura dos materiais, só a Waldy ficou menor com 20,84cm, mas as demais variedades estudadas tiveram valores próximos a 30cm de altura, mostrando maior vigor inicial (Figura 2). ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013
  • 4. www.aptaregional.sp.gov.br Fonte: Nasser, 2011 Figura 2. Aspecto geral das mudas de aceroleira que serão utilizadas como porta-enxerto com 3 meses após a repicagem. (Viveiro Experimental do Polo Regional Alta Paulista /APTA, Adamantina-SP) Como foi dito anteriormente, estas mudas ainda vão ser analisadas após a enxertia de garfagem, mas pode-se dizer que todas as plantas que foram repicadas e plantadas novamente no recipiente plástico que foi preparado com substrato e adubo, mantiveram-se vivas, desenvolveram-se e ainda vão ficar por aproximadamente mais 4 meses até ser feita a enxertia. Em breve, novos resultados deste trabalho serão relatados, como por exemplo, o pegamento das mudas enxertadas, ou seja, quantas plantas sobreviveram para poder dizer se a enxertia por garfagem em mudas de acerola é viável tecnicamente (Figura 3). Fonte:Nasser, 2011 Figura 3. Aspecto visual das mudas de aceroleira enxertadas por garfagem e protegidas com saco plástico transparente. À esquerda circulado em vermelho, detalhe da muda recém enxertada. (Viveiro Experimental do Polo Regional Alta Paulista /APTA, Adamantina-SP). ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013
  • 5. www.aptaregional.sp.gov.br Além deste estudo, mais pesquisas de propagação de acerola usando a enxertia são necessários, visto que a enxertia é uma técnica que favorece a padronização das plantas num pomar comercial, melhorando a produtividade, e de forma geral resolve o problema de plantas desiguais no campo vindas de mudas produzidas apenas por sementes e que não receberam a enxertia. Novas tecnologias de produção de mudas desta frutífera devem ser executadas contribuindo também para o controle de pragas e doenças de solo, como por exemplo, os fitonematóides que estão presentes em lavouras comerciais paulistas e brasileiras. Literatura consultada ASENJO, C. F.; FREIRE de GUZMAN, A. R. The high ascorbic acid content of the West Indian Cherry. Science, v. 103, p. 219, 1946. ARAÚJO, P. S. R.; MINAMI, K. Acerola. Campinas: Cargill, 1994. 81p. CASTRO, P. R. C.; KLUGE, R. A. Ecofisiologia de fruteiras: abacateiro, aceroleira, macieira, pereira e videira. Piracicaba, Editora Agronômica Ceres Ltda., 2003. 136p. LOPES, R.; PAIVA, J. R. Aceroleira. In: BRUCKNER, C. H. (Ed.). Melhoramento de Fruteiras Tropicais. Viçosa: UFV, 2008. p. 63-100. MUSSER, R. D.; COUCEIRO, E.M.; ALBUQUERQUE, M. H. Efeitos do ácido naftaleno acético no enraizamento de estacas semilenhosas da acerola em sistema de microaspersão. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA. 9., Campinas, 1987. Anais... Campinas: SBF, 1987. p. 79-83. RITZINGER, R.; RITZINGER, C. H. S. P. Acerola. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 32, n. 264, p. 17-25, 2011. ISSN 2316-5146 Pesquisa & Tecnologia, vol. 10, n. 1, Jul-Dez 2013