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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
  ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIRÓZ”
         DEPT. DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA
                    INSETOS ÚTEIS




ABELHAS SEM FERRÃO

                                   Lorena Andrade Nunes
                                   Luzimario Lima Pereira


                   Piracicaba-SP
                    Junho-2009
Taxonomia

Apoidea

          Apidae

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                                Apina

                                Meliponina

                                Bombina

                                Euglossina
                                             Silveira et al. 2002
Espécies mais conhecidas




Melipona scutellaris
                       Tetragonisca angustula


          Uruçu                       Jataí
DIFERENÇAS ENTRE
MELÍPONAS E TRIGONAS


Como reconhecê-las no campo?
Entrada do ninho
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         M. quadrifasciata   Partamona sp
População das abelhas

NOME VULGAR        POPULAÇÃO
URUÇU VERDADEIRA   ± 5.000
URUÇU AMARELA      ± 5.000
MANDAÇAIA          ± 1.000
MUNDURI            ± 800
JANDAÍRA           ± 800

                             NOME VULGAR   POPULAÇÃO
                             JATAÍ         ± 5.000
                             IRAÍ          ± 1.500
                             TUBIBA        ± 30.000
                             ARAPUÁ        ± 100.000
                             MOÇA-BRANCA   ± 1.000
Células de cria




                   M. scutellaris




Scaptotrigona sp



                                    Frieseomelitta sp
Potes de pólen e mel


                       Frieseomelitta sp




 T. angustula




                       M. scutellaris




 T. angustula
                       M. scutellaris
Disposição das asas




 M. quadrifasciata    Partamona sp.
MELIPONAS




               M. asilvai                  M. mondury                M. mandacaia




M. marginata           M. quadrifasciata                M. scutellaris
Melipona scutellaris

                           Melipona mondury




Melipona quadrifasciata
Melipona marginata
TRIGONINEOS



                  Frieseomelitta sp.
                                 sp.                    Partamona sp.
                                                                  sp.
Tetragonisca angustula Nannotrigona testaceicornis              Plebeia sp.
                                                                        sp.




                                                     Lestrimelitta sp.
                                                                   sp.

                         Oxytrigona tataira
   Scaptotrigona sp.
                 sp.
Frieseomelitta sp.
               sp.   Plebeia sp.
                             sp.




                     Nannotrigona testaceicornis
Partamona sp.
          sp.
Cephalotrigona capitata




Frieseomelitta sp.
               sp.     Tetragonisca angustula
Trigona sp.
                        sp.




Partamona sp.
          sp.
Melipona scutellaris




                                    Tetragonisca angustula




                       Nannotrigona testaceicornis
Enxameação
Distância de voo

1. Pequenas abelhas (3 a 4 mm), como as do gênero Plebeia têm raio
máximo de ação da ordem de 300 m.

2. Abelhas de médio porte (5 mm), como as do gênero Trigona têm
raio máximo de ação da ordem de 600 m.

3. Abelhas de grande porte (10 mm), como Trigona silvestriana, têm
raio máximo de ação da ordem de 800 m.

4. Abelhas muito grandes (13 a 15 mm), como Melipona fuliginosa,
têm raio máximo de ação da ordem de 2.000 m.




                                                        Wille (1983)
MELIPONÁRIOS
Translado do cortiço para caixa INPA
Divisão
Meliponíneos
Trigoníneos




Com rainha    Sem rainha
Manejo
Mandaçaia



        12 a 15 cm




                     7 a 10 cm
Batume




Umidade   Fezes
Ovos de Hermetia
 Inimigos




Forideos


                   Formiga




 Sapo            Lagartixa
FICHA DE REVISÃO

                   ALIMENTO                  FAVOS     LIXO/   DESENVOLV.
COLMÉIA   DATA                   UMIDADE                                    COLHEITA   FAMÍLIA
                  MEL   PÓLEN               MOFADOS   BATUME    DO NINHO

  15       0504   MUI    MUI        N          N        S         EXC          -         EXC




LEGENDA:
ALIMENTO                                MUITO/MÉDIO/POUCO
UMIDADE                                 SIM/NÃO
FAVOS MOFADOS                           SIM/NÃO
LIXO                                    SIM/NÃO
DESENVOLVIMENTO DO NINHO                RUIM/MÉDIO/EXCELENTE
FAMÍLIA                                 RUIM/MÉDIO/EXCELENTE
PRODUÇÃO DE MEL POR ESPÉCIE
                                                  PRODUÇÃO DE MEL
ESPÉCIE                         NOME VULGAR
                                                      (l/cx/ano)
Melipona scutellaris,
                                Uruçu                  4,0 a 10,0
M. rufiventris
M. subnitida                    Jandaíra                2,0 a 3,0
M. quadrifasciata anthidiodes
                                Mandaçaia               2,0 a 4,0
M. mandacaia
M. asilvae                      Munduri                 1,0 a 2,5
Scaptotrigona postica           Mandaguari              1,5 a 3,0
Tetragonisca angustula          Jataí                   0,6 a 1,2



                       PREÇO DO MEL

  ESPÉCIE                                    R$/LITRO/ VAREJO
  URUÇU                                        20,00 – 50,00
  MANDAÇAIA                                    20,00 - 40,00
  MOÇA-BRANCA                                  15,00 – 20,00
  JATAÍ                                        50,00 – 100,00
Retirada das melgueiras
Desoperculação e procedimentos
FERMENTAÇÃO

UMIDADE %

  <17,0    NÃO FERMENTÁVEL, INDEPENDENTE DO NÚMERO
DE LEVEDURAS;

  17,1 - 18,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS
FOR 1000 UFC.g-1;

  18,1 - 19,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS
FOR 10 UFC.g-1;

  19,1 - 20,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS
FOR 1,01 UFC.g-1;

  >20       SEMPRE FERMENTÁVEL.


                                           (CRANE, 1976)
ATIVIDADE DE ÁGUA

                         Descreve o status de energia da água em um sistema.
Velocidade das Reações




                                                              (VAN DEN BERG; BRUIN, 1981)
CARACTERÍSTICA DO MEL POR ESPÉCIE



                                                       Atividade de
ESPÉCIE                UMIDADE (%)     AÇÚCARES (%)
                                                       água

Melipona scutellaris      23 – 30          77 – 70      0,69 0– 0,743

Melipona
                          27 – 32          73 – 68      0,725 – 0,784
quadrifasciata
Tetragonista
                         25,5 – 32        65,9 – 70     0,598 – 0,660
angustula

Melipona rufiventris      25 – 34          66 - 75


Melipona marginata        26 – 30          70 – 74


Apis mellifera           15,8 – 20,3     76,9 – 86,8     0,550 – 0,641
25 UFC.g-1                      910 UFC.g-1
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Aula abelha sem_ferro

  • 1. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA “LUIZ DE QUEIRÓZ” DEPT. DE ENTOMOLOGIA E ACAROLOGIA INSETOS ÚTEIS ABELHAS SEM FERRÃO Lorena Andrade Nunes Luzimario Lima Pereira Piracicaba-SP Junho-2009
  • 2. Taxonomia Apoidea Apidae Apinae Apini Apina Meliponina Bombina Euglossina Silveira et al. 2002
  • 3. Espécies mais conhecidas Melipona scutellaris Tetragonisca angustula Uruçu Jataí
  • 4. DIFERENÇAS ENTRE MELÍPONAS E TRIGONAS Como reconhecê-las no campo?
  • 6. Tamanho das abelhas M. quadrifasciata Partamona sp
  • 7. População das abelhas NOME VULGAR POPULAÇÃO URUÇU VERDADEIRA ± 5.000 URUÇU AMARELA ± 5.000 MANDAÇAIA ± 1.000 MUNDURI ± 800 JANDAÍRA ± 800 NOME VULGAR POPULAÇÃO JATAÍ ± 5.000 IRAÍ ± 1.500 TUBIBA ± 30.000 ARAPUÁ ± 100.000 MOÇA-BRANCA ± 1.000
  • 8. Células de cria M. scutellaris Scaptotrigona sp Frieseomelitta sp
  • 9. Potes de pólen e mel Frieseomelitta sp T. angustula M. scutellaris T. angustula M. scutellaris
  • 10. Disposição das asas M. quadrifasciata Partamona sp.
  • 11. MELIPONAS M. asilvai M. mondury M. mandacaia M. marginata M. quadrifasciata M. scutellaris
  • 12. Melipona scutellaris Melipona mondury Melipona quadrifasciata
  • 13.
  • 15. TRIGONINEOS Frieseomelitta sp. sp. Partamona sp. sp. Tetragonisca angustula Nannotrigona testaceicornis Plebeia sp. sp. Lestrimelitta sp. sp. Oxytrigona tataira Scaptotrigona sp. sp.
  • 16. Frieseomelitta sp. sp. Plebeia sp. sp. Nannotrigona testaceicornis Partamona sp. sp.
  • 17. Cephalotrigona capitata Frieseomelitta sp. sp. Tetragonisca angustula
  • 18. Trigona sp. sp. Partamona sp. sp.
  • 19. Melipona scutellaris Tetragonisca angustula Nannotrigona testaceicornis
  • 20.
  • 22. Distância de voo 1. Pequenas abelhas (3 a 4 mm), como as do gênero Plebeia têm raio máximo de ação da ordem de 300 m. 2. Abelhas de médio porte (5 mm), como as do gênero Trigona têm raio máximo de ação da ordem de 600 m. 3. Abelhas de grande porte (10 mm), como Trigona silvestriana, têm raio máximo de ação da ordem de 800 m. 4. Abelhas muito grandes (13 a 15 mm), como Melipona fuliginosa, têm raio máximo de ação da ordem de 2.000 m. Wille (1983)
  • 24.
  • 25. Translado do cortiço para caixa INPA
  • 26.
  • 31. Mandaçaia 12 a 15 cm 7 a 10 cm
  • 32. Batume Umidade Fezes
  • 33. Ovos de Hermetia Inimigos Forideos Formiga Sapo Lagartixa
  • 34. FICHA DE REVISÃO ALIMENTO FAVOS LIXO/ DESENVOLV. COLMÉIA DATA UMIDADE COLHEITA FAMÍLIA MEL PÓLEN MOFADOS BATUME DO NINHO 15 0504 MUI MUI N N S EXC - EXC LEGENDA: ALIMENTO MUITO/MÉDIO/POUCO UMIDADE SIM/NÃO FAVOS MOFADOS SIM/NÃO LIXO SIM/NÃO DESENVOLVIMENTO DO NINHO RUIM/MÉDIO/EXCELENTE FAMÍLIA RUIM/MÉDIO/EXCELENTE
  • 35. PRODUÇÃO DE MEL POR ESPÉCIE PRODUÇÃO DE MEL ESPÉCIE NOME VULGAR (l/cx/ano) Melipona scutellaris, Uruçu 4,0 a 10,0 M. rufiventris M. subnitida Jandaíra 2,0 a 3,0 M. quadrifasciata anthidiodes Mandaçaia 2,0 a 4,0 M. mandacaia M. asilvae Munduri 1,0 a 2,5 Scaptotrigona postica Mandaguari 1,5 a 3,0 Tetragonisca angustula Jataí 0,6 a 1,2 PREÇO DO MEL ESPÉCIE R$/LITRO/ VAREJO URUÇU 20,00 – 50,00 MANDAÇAIA 20,00 - 40,00 MOÇA-BRANCA 15,00 – 20,00 JATAÍ 50,00 – 100,00
  • 38.
  • 39.
  • 40. FERMENTAÇÃO UMIDADE % <17,0 NÃO FERMENTÁVEL, INDEPENDENTE DO NÚMERO DE LEVEDURAS; 17,1 - 18,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS FOR 1000 UFC.g-1; 18,1 - 19,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS FOR 10 UFC.g-1; 19,1 - 20,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS FOR 1,01 UFC.g-1; >20 SEMPRE FERMENTÁVEL. (CRANE, 1976)
  • 41. ATIVIDADE DE ÁGUA Descreve o status de energia da água em um sistema. Velocidade das Reações (VAN DEN BERG; BRUIN, 1981)
  • 42. CARACTERÍSTICA DO MEL POR ESPÉCIE Atividade de ESPÉCIE UMIDADE (%) AÇÚCARES (%) água Melipona scutellaris 23 – 30 77 – 70 0,69 0– 0,743 Melipona 27 – 32 73 – 68 0,725 – 0,784 quadrifasciata Tetragonista 25,5 – 32 65,9 – 70 0,598 – 0,660 angustula Melipona rufiventris 25 – 34 66 - 75 Melipona marginata 26 – 30 70 – 74 Apis mellifera 15,8 – 20,3 76,9 – 86,8 0,550 – 0,641
  • 43. 25 UFC.g-1 910 UFC.g-1 100 UFC.g-1 Valor adequado