O documento fornece um resumo sobre a Finlândia em 3 frases:
1) A Finlândia é um país nórdico localizado no norte da Europa, faz fronteira com a Suécia, Rússia e Noruega, e sua capital é Helsinque.
2) Historicamente, a Finlândia fez parte da Suécia e depois do Império Russo como um Grão-Ducado autônomo, declarando independência em 1917.
3) Atualmente, a Finlândia é uma república parlamentarista
1. Finlândia 1
Finlândia
Suomen tasavalta (finlandês)
Republiken Finland (Sueco)
República da Finlândia
Bandeira Brasão de armas
Hino nacional: Maamme (finlandês)
Vårt land (sueco)
("Nossa Terra")
Gentílico: Finlandês¹
Localização da Finlândia (em verde)
No continente europeu (em cinzento e verde-claro)
Na União Européia (em verde-claro)
Capital Helsínquia
60°10′N 24°56′E
Cidade mais populosa Helsínquia
Língua oficial Finlandês e sueco
Governo República parlamentarista
- Presidente Sauli Niinistö
- Primeiro-ministro Jyrki Katainen
- Presidente do Parlamento Eero Heinäluoma
2. Finlândia 2
Independência da Rússia
- Autonomia 29 de março de 1809
- Declarada 6 de dezembro de 1917
- Reconhecida 4 de janeiro de 1918
Entrada na UE 1 de janeiro de 1995
Área
- Total 338 145 km² (65.º)
- Água (%) 9,4
População
- Estimativa de 2009 5 348 357[1] hab. (111.º)
- Censo 2000 5 181 115 hab.
- Densidade 15 hab./km² (190.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2005
- Total US$ 193,491 bilhões USD (31.º)
- Per capita US$ 40 197 USD (12.º)
Indicadores sociais
- IDH (2010) 0,871 (16.º) – muito elevado[2]
- Esper. de vida 79,3 anos (25.º)
- Mort. infantil 3,7/mil nasc. (7.º)
- Alfabetização 99,0% (19.º)
Moeda Euro¹ (EUR)
Fuso horário EET (UTC+2)
- Verão (DST) EEST (UTC+3)
Cód. Internet .fi, .ax, .eu
Cód. telef. +358
Website governamental http:/ / www. government. fi/
3. Finlândia 3
A Finlândia (em finlandês: ? Suomi e em sueco: ? Finland ), oficialmente República da Finlândia,[3] é um país
nórdico situado na região da Fino-Escandinávia, no norte da Europa. Faz fronteira com a Suécia a oeste, com a
Rússia a leste e com a Noruega ao norte, enquanto a Estônia está ao sul através do Golfo da Finlândia.[2] A capital do
país é Helsinque.[2]
Cerca de 5,3 milhões de pessoas vivem na Finlândia, sendo que a maior parte da população está concentrada no sul
do país.[1] É o oitavo maior país da Europa em extensão e o país menos densamente povoado da União Europeia. A
língua materna de quase toda a população é o finlandês, que é uma das línguas fino-úgricas e é mais estreitamente
relacionado com o estoniano. O finlandês é apenas uma das quatro línguas oficiais da UE que não são de origem
Indo-Europeia. A segunda língua oficial da Finlândia - o Sueco - é a língua nativa de 5,5 por cento da população.[4]
A Finlândia é uma república parlamentar com o governo central baseado em Helsinque e os governos locais
baseados em 348 municípios.[4] A Área Metropolitana de Helsinque (que inclui a Helsinque, Espoo, Kauniainen e
Vantaa) é a residência de cerca de um milhão de habitantes e é responsável pela produção de um terço do PIB do
país. Outras cidades importantes incluem Tampere, Turku, Oulu, Jyväskylä, Joensuu, Kuopio e Lahti.[4]
A Finlândia foi uma parte da Suécia e em 1809 um Grão-Ducado autônomo dentro do Império Russo. A Declaração
de independência da Finlândia foi feita em 1917 e foi seguida por uma guerra civil, guerras contra a União Soviética
e a Alemanha nazista e por um período de neutralidade oficial durante a Guerra Fria. A Finlândia aderiu à ONU em
1955, à OCDE em 1969, à União Europeia em 1995 e desde o início da Zona Euro. O país foi classificado como o
segundo mais estável do mundo, em uma pesquisa baseada em indicadores sociais, econômicos, políticos e
militares.[5]
A Finlândia teve um atraso relativo no seu processo de industrialização, permanecendo como um país
essencialmente agrário até 1950. Posteriormente, o desenvolvimento econômico foi rápido e o país atingiu um dos
melhores níveis de renda do mundo no início da década de 1970.[5] Entre 1970 e 1990, a Finlândia construiu um
Estado de bem-estar social. Depois de uma grave depressão no início de 1990, os sucessivos governos do país
reformaram o sistema econômico finlandês através de privatização, desregulamentação e de cortes de impostos.[5]
A Finlândia é muito bem colocada em várias comparações internacionais de desempenho nacional, como produção
de alta tecnologia, saúde e desenvolvimento humano.[6] O país foi classificado na 1ª posição do Índice de
Prosperidade Legatum de 2009, que é baseado no desempenho econômico e na qualidade de vida.[6]
Etimologia
A origem do nome "Suomi" (Finlândia) tem origem incerta. Uma das teorias mais aceitas é que seja um derivado da
palavra proto-báltica "Zeme", que significa "Terra", denominação também utilizada em outros idiomas bálticos,
como o letão e o lituano.[7]
A expressão "Finlândia" tem muita semelhança com o nome de outros lugares escandinavos, como Finamarca,
condado da Noruega, e Finnveden, pequeno território sueco. Alguns desses nomes são, obviamente, derivados de
"Finnr", palavra alemã que descreve um viajante e supostamente refere-se a um nômade, alguém sem residência
fixa.[8] O termo "Finn" também costuma se referir a um grupo de 70 mil pessoas Sami com origens na Lapônia..
"Finn" originalmente era usado para designar pessoas da Finlândia Própria no século XV, quando a igreja nomeou
um bispo com autoridade que abrangia todo o país. Com o tempo, o termo passou a designar também toda a
população.[8]
Entre os primeiros documentos a mencionar uma "terra de finlandeses" estão duas runas. Uma está em Söderby,
Suécia, com a inscrição "finlont" (U 582), e a outra está na ilha sueca de Gotland, situada no Mar Báltico, com a
inscrição "finlandi" (G 319), as duas são datadas do século XI.[8]
4. Finlândia 4
História
Pré-história
De acordo com evidências arqueológicas, a área onde agora é a
Finlândia foi estabelecida primeiramente em torno de 8500 a.C.
durante a idade da pedra enquanto a última era do gelo retrocedia.[9] Os
povos mais adiantados provavelmente eram caçadores e camponeses,
vivendo na tundra e com o que o mar poderia oferecer. A cerâmica é
conhecida desde 5300 a.C. A existência de um sistema de troca extenso
durante o período mesolítico é indicada pela propagação do asbesto e
da pedra-sabão na Finlândia oriental, e por existir ardósia na
Escandinávia, na Rússia, no sul do lago Onega além de na
Evidências arqueológicas encontradas em
Escandinávia do norte.[9] Desconfia-se (e é tido como provável) que os
Ristiina, na Finlândia.
falantes das línguas fino-úgricas chegaram à área durante a idade da
pedra, e foram possivelmente os primeiros colonos Mesolíticos.[9]
A chegada da cultura do Machado de Batalha no litoral da Finlândia do sul, em torno de 3200 a.C., pode ter
coincidido com o começo da agricultura. Entretanto, os registros mais adiantados da agricultura são do milênio
passado.[9] A caça e a pesca continuam a ser partes importantes da economia, especialmente nas partes norte e
oriental do país. A idade do bronze (1500-500 a.C.) e a idade do ferro (500 a.C.-1200) foram caracterizadas por
contatos extensivos com a Escandinávia, o norte da Rússia e a região Báltica.[9]
Domínio sueco
Os primeiros suecos desembarcaram na costa finlandesa na época
medieval. Os reis suecos estabeleceram as primeiras regras no país em
1249. Pouco tempo tempos, o país foi agregado e completamente
colonizado pela Suécia.[10] O sueco tornou-se a língua oficial nobreza,
administração e educação.[10] O finlandês tornou-se uma língua
secundária, falada principalmente pelos camponeses e pelo clero. O
Bispo de Turku era a pessoa preeminente na Finlândia antes da
Reforma Protestante.[10]
Durante a reforma, grande parte do país aderiu ao luteranismo. No
século XVI, Mikael Agricola publicou os primeiros trabalhos escritos
na Finlândia, a primeira universidade do país, "The Royal Academy of
Turku", foi inaugurada em 1640.[11] O país passou por uma grave fome
entre 1676 e 1697, e cerca de um terço da população morreu. No
século XVIII, uma intensa guerra entre Suécia e Rússia acarretou em
duas ocupações da Rússia no país, foi a Grande Guerra do Norte, na
qual a Suécia enfrentou Rússia, Dinamarca, Noruega e a República das
O Império Sueco após o Tratado de Roskilde de
Duas Nações.[11] Ao fim, a guerra tornou-se um conflito concentrado
1658. ██ Suécia verdadeira██ Condado de entre Suécia e Rússia, a chamada Guerra Finlandesa.[12]
Kexholm██ Ingria sueca██ Estônia
sueca██ Livônia██ Domínios
alemães██ Scania, Gotland,
Bohuslän██ Trondheim██ Härjedalen
5. Finlândia 5
Grão-ducado da Finlândia
Em 29 de março de 1809, depois de ter sido tomada pelas forças militares de Alexandre I da Rússia, a Finlândia
tornou-se o Grão-ducado da Finlândia, autônomo no império russo até o fim de 1917, durante esse tempo, a língua
finlandesa ganhou mais espaço, e a partir de 1860, um forte movimento popular nacionalista cresceu.[13]
Em 1835, foi publicado o Kalevala, que se tornou um épico nacional, e
em 1882, o finlandês foi declarado o idioma oficial no estatuto
nacional. A fome matou cerca de 15% da população entre 1866 e 1868,
uma das maiores fomes da história européia, o que levou a Rússia a
facilitar a regulamentação financeira.[13] O crescimento econômico e
político foi rápido, o PIB tornou-se equivalente a metade dos Estados
Unidos e um terço da Grã-Bretanha.[13]
Em 1906, o movimento conhecido como "Sufrágio universal" foi
adotado no país. No entanto, a relação entre o Grão-ducado da
Finlândia e a Rússia entrou em crise quando o governo russo, diante do O Grão-ducado da Finlândia.
crescimento do país, quis restringir a autonomia dada inicialmente.[14]
Por exemplo, o Sufrágio foi, na prática, quase sem sentido, uma vez que o czar russo não tinha de dar opinião sobre
qualquer decisão tomada no parlamento finlandês.[14] Nessa época, os radicais liberais e os socialistas começaram as
primeiras reivindicações de independência.[14]
Independência e guerra civil
Após a Revolução de fevereiro a posição da Finlândia como parte da Rússia passou a ser questionada,
principalmente pelos democratas sociais. Uma vez que o chefe de estado era o czar russo, não ficava claro quem era
o chefe executivo após a revolução.[9] Os democratas assinaram o chamado "Power Law", que daria autoridade
máxima ao parlamento. No entanto, o governo russo não aprovou, e dissolveu o parlamento pela força, o que foi
considerado ilegal pelos democratas, uma vez que grande parte da influência russa sobre a Finlândia foi finalizada
pelo "Power Law".[9]
Novas eleições foram realizadas e o partido de direita saiu-se vencedor, ele era o principal inimigo político dos
democratas. O partido derrotado se recusou a aceitar o resultado e ainda alegou que a dissolução de parlamento foi
extralegal. Os dois partidos, quase igualmente poderosos, tornaram-se altamente antagonizados.[9]
A revolução russa de outubro mudou o jogo novamente. De repente, o partido de direita reconsiderou a sua decisão
de bloquear a transferência do poder executivo russo para a Finlândia, já que radicais russos haviam tomado o poder
na Rússia após a queda do czar Nicolau II.[9] Ao invés de continuar vinculando o "Power Law", o partido declarou a
independência do país em 6 de dezembro de 1917. A independência do país foi reconhecida pelo Tratado de
Brest-Litovski, firmado em 3 de março de 1918.[9]
Depois de uma terrível guerra civil, o partido de direita, liderado pelo general Mannerheim, derrotou os democratas,
apoiados pelos Bolcheviques russos.[15] Após a assinatura do Tratado de Brest-Litovski, tropas alemãs
desembarcaram em Hanko, e em 13 de abril de 1918 tomaram Helsinque. Em 13 de maio, se celebrou a vitória da
"Finlândia Branca", quando as tropas soviéticas russas se retiraram do país.[15]
Em 9 de outubro de 1918, o senado finlandês escolheu o alemão Federico Carlos de Hesse como rei. A abolição da
monarquia na Alemanha também acabou com a monarquia na Finlândia, e Frederico sequer chegou a visitar o país,
renunciando o cargo em 14 de dezembro.[15] A Finlândia tornou-se oficialmente parlamentarista e elegeu Kaarlo
Juho Ståhlberg como seu primeiro presidente.[15]
Entre 1918 e 1920 a Finlândia fez várias incursões em territórios russos, essas viagens ficaram conhecidas como
"Heimosodat", cujo objetivo era criar a "Grande Finlândia", o que não aconteceu. O "Tratado de Tartu", firmado com
a Rússia em 14 de outubro de 1920, definiu as fronteiras entre os dois países.[16]
6. Finlândia 6
Segunda guerra mundial
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Finlândia e a União Soviética
(URSS) se enfrentaram duas vezes: na Guerra de Inverno (1939-40), e
na continuação da guerra entre 1941 e 1944, durante a Operação
Barbarossa, quando a Alemanha invadiu a URSS.[15] Durante 872 dias,
tropas finlandesas e alemãs sitiaram Leninegrado, uma das principais
cidades da URSS. Após a derrota da Alemanha pelas frentes orientais e
o subsequente avanço soviético, a Finlândia foi forçada a se retratar
com a URSS, e aceitar exigências de reparações e controle.[15]
Vários tratados assinados entre 1947 e 1948 determinavam que a
Finlândia devia cerder à URSS boa parte de seu território, foi o
"Tratado de Paz de Moscou".[15] A Finlândia foi forçada a reparar a
URSS pelos danos de guerra e a ceder partes da região da Carélia, bem
como partes das cidades de Salla e Pechenga, que representavam juntas
10% de seu território e 20% de sua capacidade industrial, dentre eles o
Áreas finlandesas cedidas para a URSS durante a "Porto de Vyborg". Cerca de 400 mil desalojados deixaram essas
segunda grande guerra. áreas.[15]
O país teve de rejeitar a ajuda do Plano Marshall, elaborado para
reestruturar a Europa, mas foi secretamente amparada pelos Estados Unidos, que ajudaram no desenvolvimento e
contribuíram com o partido dos democratas para preservar a independência do país.[10] A Finlândia passou a
estabelecer comércio com o Reino Unido, e as reparações de guerra transformaram o país em um potência industrial.
Mesmo após os reparos da URSS terem sido feitos, o país que é pobre em alguns recursos naturais como petróleo e
ferro, continuava parcialmente dependente da URSS em questões econômicas.[10]
A Guerra Fria
Em 1950, metade dos trabalhadores finlandeses estava em áreas agrícolas e 30% viviam em áreas urbanas. Novas
oportunidades na indústria e comércio atraíram pessoas para as cidades. Os Jogos Olímpicos de Verão de 1952
trouxeram muitos turistas para o país.[17] Como na década de 70 as oportunidades de trabalho não cresceram,
milhares de pessoas migraram para a área principal da Suécia, sobretudo em 1969 e 1970. A Finlândia participou
ativamente na liberação comercial do Banco mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Acordo Geral de
Tarifas e Comércio.[17]
Apesar de pretender ficar neutra durante a Guerra Fria, a Finlândia
esteve na chamada "Zona Cinzenta" entre os países ocidentais. O
"Tratado de YYA" deu à URSS grande influência dentro da Finlândia,
o que foi altamente explorado pelo presidente Urho Kekkonen contra
seus adversários.[18] Ele manteve o monopólio efetivo nas relações
com a URSS, o que aumentou muito sua popularidade. Tentou-se
também evitar declarações políticas que fossem consideradas
anti-soviéticas, a chamada finlandização. Essa censura também servia
para literatura e qualquer tipo de meios de comunicação.[18]
Urho Kekkonen, o oitavo presidente da Finlândia.
Apesar da estreita relação com a URSS, a Finlândia manteve sua
economia ativa no Mercado Ocidental. O crescimento econômico do país foi rápido. Após a morte do ditador
soviético Josef Stalin, o domínio sobre a Finlândia começou a enfraquecer: os soviéticos evacuaram uma de suas
principais bases no país, em Porkkala, em 1956, a URSS também autorizou o país a entrar para a Associação
Europeia de Livre Comércio em 1962.[19] É também um êxito a linha Paasikivi-Kekkonen, pela qual a Finlândia
7. Finlândia 7
conseguiu satisfazer várias exigências soviéticas sem afetar sua neutralidade na guerra fria ou sua independência
política.[19]
História e eventos recentes
Tida como uma ponte entre os blocos capitalista e comunista, em 1973 a Finlândia participou da Conferência de
Segurança e Cooperação Européia, cuja ata final foi firmada em 31 de julho de 1975.[20] O fim da URSS em 1991
implicou o fim da finlandização. Em fevereiro de 1993, a Finlândia começou a negociar sua entrada na União
Européia, que ocorreu em 1994 e oficialmente em 1995.[20]
Tal como todos os países nórdicos, a Finlândia tem sua economia liberalizada desde os anos 80. A regulamentação
de mercado foi forte, algumas empresas estatais foram privatizadas e houve modestos cortes fiscais, o país entrou
para a zona euro em 1999.[20] O país foi um dos primeiros a adotar o euro como moeda oficial logo após seu
lançamento, em 1 de janeiro de 2002.[20]
Geografia
Paisagem e localização
A Finlândia é um país com milhares de lagos e ilhas,
187 888 lagos e 179 584 ilhas, mais concretamente.
Um destes lagos, o Saimaa, é o 5º maior lago da
Europa. A paisagem finlandesa é predominantemente
plana, com algumas colinas e montes baixos. O ponto
mais alto do país, o Halti, com 1328 m, encontra-se no
extremo norte da Lapónia.[21]
Cerca de 75% da área terrestre do país está coberto por
Taiga (ou floresta boreal), com pouca terra arável, o
tipo mais comum de rocha é o granito. A Morena é o
tipo mais comum de solo, recoberto por uma fina
camada de húmus de origem biológica.[21] Podzol é
O Parque Nacional Repovesi.
visto na maioria das épocas do ano, exceto nos períodos
de pouca drenagem, nessa época o solo é ocupado por
Gley soils e Pauls.[21]
Grande parte das ilhas estão localizadas no sudoeste, no Mar do Arquipélago, parte do arquipélago das ilhas Åland, e
ao longo da costa sul do Golfo da Finlândia.[22] A Finlândia é um dos poucos países cuja superfície ainda se
expande, devido a recuperação pós-glacial que está sofrendo desde a última era glacial a superfície se expande cerca
de 7 quilômetros por ano.[22]
Um quarto do território finlandês situa-se a norte do Círculo Polar Ártico, e consequentemente é possível
experimentar o Sol da meia-noite, mais frequente à medida que se caminha para norte.[22] No ponto mais setentrional
da Finlândia, o Sol não se põe durante 73 dias no verão e não nasce durante 51 dias no inverno. A distância que
separa o extremo sul do país, Hanko, do extremo norte, Nuorgam, é de cerca de 1.445 quilômetros, o que daria cerca
de 18 horas de condução.[22]
8. Finlândia 8
Panorama do Lago Pielinen.
Biodiversidade
Fitogeograficamente, a Finlândia é compartilhada entre as regiões árticas, a Europa central e por províncias da
Eurásia dentro do Reino Holárctico; assim, de acordo com a WWFN, o país pode ser considerado parte de três
ecossistemas: a Taiga Russo-escandinava, os Bosques Mistos de Sarmático e os Bosques Montanhosos de
Vidoeiros.[23]
A Finlândia é um país com uma ampla veriedade na fauna, com pelo menos 60 espécies nativas de mamíferos, 248
de aves e mais de setenta espécies de peixes e répteis, sobretudo sapos, a maioria vinda de países vizinhos milhares
de anos atrás.[24] Além de animais domésticos, a Finlândia abriga uma grande quantidade de ursos pardos (o animal
nacional), lobos cinza, glutões, alces e renas. Três das principais aves da Finlândia incluem o Cisne-bravo, o Cisne
Grande europeu e o Tetraz-grande, considerada a ave nacional do país,[24] um galiforme do grupo dos tetrazes que
mede aproximadamente 86 cm e apresenta coloração inteiramente escura e marrom, peito com reflexos verdes e
manchas vermelhas ao redor dos olhos.[24] Quanto aos peixes, o Salmão costuma ser abundante nos rios e lagos,
além de ser também muito apreciado pela culinária local.[24]
A Finlândia ainda abriga uma das únicas três sub-espécies de foca-anelada, que
habitam apenas o Lago Saimaa, no sudeste do país. O animal tornou-se, na
Finlândia, um símbolo de proteção a natureza.[25]
Clima
Assim como a fauna, o clima da Finlândia é extremamente diversificado devido a
localização geográfica do país, como, por exemplo, as temperaturas muito
adequadas para cultivo de grãos ao sul, mas não recomendadas para agricultura
em geral ao norte devido a proximidade com o ártico.[26]
Como dito antes, a localização é a maior razão do clima diversificado do país,
cujo inverno pode durar 180 dias de acordo com a região; o sul costuma ficar
coberto de neve de 3 a 4 meses pro ano, e o norte até 7 meses.[27] O inverno é
extremamente rigoroso que podem atingir temperaturas glaciais, com baixas de
até -15 °C em janeiro e fevereiro ao sul, mas que podem chegar a -30 °C ao
norte; nessa estação as temperaturas raramente passam de +10 °C.[27] Com a
chegada do verão e as ações do Sol da meia-noite na Escandinávia a temperatura
Foto de satélite tirada sobre a média fica entre +15 °C e +20 °C, mas dependente das atividades solares podem
Finlândia durante o inverno. alcançar os +30 °C em algumas épocas.[27]
Na Finlândia, as chuvas são amenas e pouco frequentes, com média de 500 a 600
milímetros anualmente ao norte e cerca de 700 milímetros ao sul, sendo que mais da metade das chuvas caem em
forma de nevasca.[26] Como o país se encontra em uma zona de ventos de latitude média, na fronteira entre massas
de ar polares e tropicais, há várias variações em sucessões rápidas; as condições meteorológicas na Finlândia
dependem de vários pontos como o Ciclone tropical localizado em regiões da Islândia e os anticiclones na Sibéria e
nos Açores.[26] As variações de clima nesses lugares variam muito e podem moldar o tempo por longos períodos
9. Finlândia 9
durante o ano.[26]
Política
A Constituição da Finlândia define o sistema político
do país. A Finlândia é uma democracia representativa
com um sistema semi-presidencialista parlamentar.
Além da política em nível estadual, os moradores usam
o seu voto nas eleições autárquicas e nas eleições da
União Europeia.
Segundo a Constituição, o Presidente da Finlândia é o
chefe de Estado e responsável pela política externa (que
exclui os assuntos relacionados com a União Europeia)
em cooperação com o gabinete. Outras competências
incluem ser o comandante-em-chefe, decretos e os
Eduskuntatalo, o principal prédio do parlamento finlandês, em
poderes nomeados. A votação direta é usada para eleger
Helsinki.
o presidente para um mandato de seis anos, sendo no
máximo dois mandatos consecutivos. O atual
presidente é Tarja Halonen (SDP).
O Parlamento unicameral de 200 membros da Finlândia exerce a suprema autoridade legislativa na Finlândia. O
Parlamento pode alterar as leis e a constituição, provocar a demissão do Conselho de Estado e derrubar vetos
presidenciais. Seus atos não estão sujeitos à revisão judicial. Várias comissões parlamentares ouvem especialistas e
preparam a legislação. O voto proporcional em distritos eleitorais é usado para eleger o Parlamento para um mandato
de quatro anos. O Presidente do Parlamento é atualmente Sauli Niinistö (Partido da Coligação Nacional). O gabinete
(o Conselho do Estado Finlandês) exerce poderes mais executivos. É chefiado pelo primeiro-ministro da Finlândia e
inclui outros ministros e o ministro da Justiça. A maioria do parlamento decide a sua composição e um voto de
confiança pode ser usado para modificá-lo. O atual primeiro-ministro é Mari Kiviniemi (Partido do Centro).
Desde o sufrágio universal ter sido aprovado em 1906, o parlamento tem sido dominado pelo Partido do Centro
(antiga União Agrária), da Coligação do Partido Nacional e dos Social Democratas, que têm o apoios
aproximadamente iguais e representam 65-80% dos eleitores. A partir de 1944 os comunistas eram um fator a
considerar por algumas décadas. A relação de forças entre as partes variam ligeiramente nas eleições por causa da
eleição proporcional de distritos plurinominais, mas há algumas tendências visíveis a longo prazo. As ilhas Åland
autónomas tem eleições separadas, onde os Liberais de Åland foi o maior partido em eleições de 2007.
Demografia
A Finlândia conta atualmente com 5.350.156 habitantes. Possui uma
densidade populacional média de 17 habitantes por quilômetro
quadrado.[1] Isto a torna, depois de a Noruega e da Islândia, o terceiro
país mais escassamente povoado da Europa. A população da Finlândia
tem sempre sido concentrada nas regiões do sul do país, um fenômeno
ainda mais acentuado após a urbanização do século XX. A maiores e
mais importantes cidades da Finlândia são as da Área Metropolitana de
Helsinque - Helsinque, Espoo e Vantaa. Outras grandes cidades
incluem Tampere, Turku e Oulu.
Helsinque, capital e maior cidade do país.
10. Finlândia 10
A participação dos cidadãos estrangeiros na população finlandesa é de 2,5%, entre as mais baixos da União
Europeia. [41]. A maioria deles são provenientes da Rússia, Estónia e Suécia.[28] Os filhos de estrangeiros não
recebem automaticamente a cidadania finlandesa. Se eles são nascidos na Finlândia e não podem obter a cidadania
de qualquer outro país, eles se tornam cidadãos.[29]
Religião
Com cerca de 4,2 milhões (ou 77,2%[30] da população no final de
2011) de adeptos, a maioria dos finlandeses são membros da Igreja
Evangélica Luterana da Finlândia.[30] A Igreja Evangélica Luterana da
Finlândia é uma das maiores igrejas luteranas no mundo, embora sua
participação tenha entrado em declínio, especialmente durante as
últimas duas décadas e ainda mais em 2006, depois que a adesão
diminuiu quase um por cento ao ano.[31] O número de membros saindo
da Igreja Luterana da Finlândia tem vindo a aumentar rapidamente em
2010, com um número estimado entre 70.000 - 80.000, ou cerca de 2%
Catedral de Turku é a sede Igreja Evangélica
em 2010;[32] com base no número de 56.000 resignações nos primeiros
Luterana da Finlândia 10 meses de 2010. O segundo maior grupo - e o que cresce mais
rapidamente - é a população sem nenhuma afiliação religiosa, sendo
20,1% da população do país.[33] Uma pequena minoria pertence à Igreja Ortodoxa Finlandesa (1,1%). Outras
denominações protestantes e a Igreja Católica Romana na Finlândia são significativamente menores, assim como os
muçulmanos, judeus e outras comunidades não-cristãs (totalizando 1,5% dos habitantes).
A maioria das crianças finlandesas são batizadas (77,9% em 2011) e crismadas (83,0% em 2011) com 15 anos de
idade, e quase todos os funerais são cristãos. No entanto, a maioria dos luteranos frequentam a igreja só para
ocasiões especiais como cerimônias de Natal, casamentos e funerais. A Igreja Luterana estima que aproximadamente
2% de seus membros frequentam os serviços religiosos semanalmente. A média de visitas por ano à igreja é de
aproximadamente duas.[34] De acordo com uma sondagem do Eurobarómetro de 2005, 41% dos cidadãos finlandeses
responderam que "acreditam que existe um Deus", 41% responderam que "acreditam que existe algum tipo de
espírito ou força vital" e 16% que "não acreditam que haja algum tipo de espírito, Deus ou força vital".[35]
11. Finlândia 11
Subdivisões
A Finlândia administra 6 províncias (lääni, plural: läänit), divididas
em 90 distritos estaduais locais. Cada província têm uma espécie de
filial do poder executivo do governo nacional que mantém a autoridade
no local. É um sistema que mudou pouco desde sua criação em 1634,
para nova divisão em 1997. Desde então, as seis províncias são:
Subdivisões da Finlândia.
No. Províncias Nomes em finlandês Capitais Maiores População Área Densidade Províncias
e sueco cidades (31/12/2005) (km²) (hab./km²) incorporadas
em 1997
1. Finlândia Etelä-Suomen lääni Hämeenlinna Helsinque 2.140.239 34.378 62,26 Uusimaa, Kymi, Häme
Meridional Södra Finlands län Tavastehus (parte), Mikkeli (parte)
2. Finlândia Länsi-Suomen lääni Turku Tampere 1.860.573 80.975 22,98 Vaasa, Turku-Pori, Central
Ocidental Västra Finlands län Åbo Finland, Häme (parte)
3. Finlândia Itä-Suomen lääni, Mikkeli Kuopio 578.893 60.720 9,53 Kuopio, North Karelia,
Oriental Östra Finlands län S:t Michel Mikkeli (parte)
4. Oulu Oulun lääni Oulu Oulu 463.309 61.572 7,52 sem alterações
Uleåborgs län Uleåborg
5. Lapónia Lapin lääni Rovaniemi Rovaniemi 185.800 98.946 1,88 sem alterações
Lapplands län Rovaniemi
6. Åland ¹ Ahvenanmaan lääni Mariehamn Mariehamn 26.766 1.552 17,25 sem alterações
Ålands län Maarianhamina
Totais 5.255.580 338.143 15,54
As ilhas Åland ganharam um governo autónomo em 1920 reafirmado em 1991, cuja autoridade é reconhecida pela
União Europeia.
12. Finlândia 12
Economia
A Finlândia tem uma economia de mercado livre
altamente industrializada, com um PIB per capita igual
ao de outras economias europeias, como França,
Alemanha, Bélgica ou Reino Unido. O maior setor da
economia é o de serviços com 65,7%, seguido pela
fabricação e refino com 31,4%. A produção primária é
de 2,9%.[36] Com relação ao comércio exterior, o setor
chave da economia é a produção. As maiores indústrias
[69] são eletrônicos (21,6%), máquinas, veículos e
outros produtos de metal engenharia (21,1%), indústria
florestal (13,1%) e produtos químicos (10,9%).[37]
A Finlândia tem recursos madeireiros e minerais Sede da Nokia, a maior companhia finlandesa, na cidade de Espoo.
diversos e de água doce. Silvicultura, fábricas de papel
e o setor agrícola (em que os contribuintes gastam cerca de 3 bilhões de euros por ano) são politicamente sensíveis
aos moradores rurais. A Área Metropolitana de Helsínque, gera cerca de um terço do PIB. Em uma comparação com
outros membros da OCDE em 2004, a produção de alta tecnologia na Finlândia foi a segunda maior depois da
Irlanda.[38] As perspectivas gerais a curto prazo são boas e o crescimento do PIB tem sido superior ao de muitos
membros da UE.
A Finlândia é altamente integrada na economia global e o comércio internacional responde por um terço do PIB. A
União Europeia faz 60% do comércio total.[carece de fontes?] Os maiores fluxos comerciais são com a Alemanha,
Rússia, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos, Países Baixos e China. A política comercial é gerida pela União
Europeia, em que a Finlândia tem sido, tradicionalmente, um dos defensores do livre comércio, com exceção para a
agricultura. A Finlândia é o único país nórdico que aderiu à zona euro.
Infraestrutura
Educação e ciência
A maior parte do ensino pré-universitário é organizado
a nível municipal. Mesmo que muitas, ou a maioria, das
escolas tenham sido iniciadas como escolas
particulares, hoje apenas cerca de 3% dos estudantes
estão matriculados em escolas privadas (escolas
principalmente com sede em Helsinque), índice este
menor que o verificado na Suécia e na maioria dos
outros países desenvolvidos.[39] A pré-educação escolar
é rara em comparação com outros países da União
Europeia. A educação formal é geralmente iniciada na
idade de 7 anos. A escola primária tem normalmente 6
Auditório no edifício principal da Universidade Aalto localizado em
anos de duração, o ensino secundário menos de 3 anos,
Espoo, projetado por Alvar Aalto.
e a maioria das escolas são geridas por funcionários
municipais.
O currículo flexível é definido pelo Ministério da Educação e pelo Conselho de Educação. A participação é
obrigatória entre as idades de 7 e 16 anos. Depois do ensino secundário inferior, o aluno poderá optar por trabalhar
ou ir para escolas de comércio ou ginásios (ensino médio). Escolas de comércio preparam os alunos para as
13. Finlândia 13
profissões. Ginásios academicamente orientados têm requisitos de ingresso e, especificamente, preparam os
estudantes para o Abitur (tipo de vestibular) e para o ensino superior.
No ensino superior, principalmente dois setores separados e não-interoperados são encontrados: os politécnicos
profissionalizantes e as universidades de pesquisa orientada. Existem 20 universidades e 30 institutos politécnicos no
país. A Universidade de Helsinque é a 108ª no Top Universidade Ranking de 2009.[40] O Fórum Econômico Mundial
classifica o ensino superior da Finlândia como o melhor do mundo.[41] Cerca de 33% dos moradores do país têm
grau superior, semelhante a de outros países nórdicos e mais que a maioria dos outros países da OCDE, exceto o
Canadá (44%), Estados Unidos (38%) e Japão (37%).[42] A proporção de estudantes estrangeiros é de 3% do total de
matrículas no ensino superior, um dos índices mais baixos da OCDE, enquanto que em programas avançados é de
7,3%, ainda abaixo da média da OCDE que é de 16,5%.[43]
Mais de 30% dos licenciados são em áreas relacionadas com a ciência. Os pesquisadores finlandeses estão levando
contribuintes para áreas como melhoramento florestal, novos materiais, meio ambiente, redes neurais, a física de
baixa temperatura, a pesquisa do cérebro, biotecnologia, engenharia genética e das comunicações.[44]
A Finlândia tinha uma longa tradição de educação de adultos e na década de 1980 quase um milhão de finlandeses
estavam recebendo algum tipo de instrução por ano. Quarenta por cento deles o fizeram por razões profissionais. A
educação de adultos apareceu em uma série de formas, tais como escolas secundárias à noite, cívica e institutos de
trabalhadores, centros de estudo, centros de curso profissionalizante e escolas secundárias. Os centros de estudo
permitiram grupos para acompanhar os planos de estudo de sua própria autoria, com apoio educacional e financeiro
prestado pelo Estado. As escolas secundárias populares são uma instituição marcadamente nórdica. Originárias da
Dinamarca, no século XIX, as escolas superiores populares tornaram-se comuns em toda a região. Adultos de todas
as idades poderiam ficar com eles por várias semanas e ter aulas de assuntos que variaram de artesanato à
economia.[45]
A Finlândia é altamente produtiva em pesquisa científica. Em 2005, a Finlândia teve o quarto maior número de
publicações científicas per capita dos países da OCDE.[46] Em 2007, 1.801 patentes foram depositados na
Finlândia.[47]
Transporte
O amplo sistema de estradas é utilizado principalmente
para o transportes de cargas internas e tráfego de
passageiros. A despesa anual da rede rodoviária, de
cerca de 1 bilhão euros, é paga com impostos para
veículos e combustíveis que ascendem em torno de 1,5
milhões de euros e 1 bilhão de euros.
Uma rodovia em Helsinque.
14. Finlândia 14
A principal porta de entrada de passageiros internacionais é o
Aeroporto de Helsínquia-Vantaa, com mais de 13 milhões de
passageiros em 2008. O Aeroporto de Oulu é o segundo maior e cerca
de 25 outros aeroportos tem serviços regulares de passageiros. [98] As
empresas sediadas em Helsinque-Vantaa Finnair, Blue1 e Finncomm
Airlines vendem serviços aéreos, tanto nacional como
internacionalmente. Helsinque tem uma localização ideal para o
transporte marítimo de longo curso entre a Europa Ocidental e o
Extremo Oriente. Apesar da baixa densidade populacional, o governo
O Aeroporto de Helsínquia-Vantaa é o maior e
gasta anualmente cerca de 350 milhões de euros[carece de fontes?] para
mais movimentado aeroporto da Área
Metropolitana de Helsinque e de toda a Finlândia. manter os 5.865 km de até para muitas cidades rurais. Apenas uma
empresa ferroviária opera na Finlândia, o Grupo VR, que tem uma
quota de mercado de 5% de passageiros (dos quais 80% são viagens urbanas na Grande Helsinque) e uma quota de
25% do mercado de cargas.[48] Helsinque também tem uma rede ferroviária urbana.
A maioria das cargas internacionaischega por via marítima através dos portos nacionais. A tabela logística portuária
é competitiva. O Porto Vuosaari em Helsinque, é o maior porto de contêiners após sua conclusão em 2008. Outros
portos incluem os de Hamina, Hanko, Pori, Rauma e Oulu. Não há tráfego de passageiros a partir de Helsinque e
Turku, que têm ligações de barco para Tallin, Mariehamn e Estocolmo. A rota entre Helsinque e Tallin, é uma das
mais movimentadas rotas marítimas de passageiros do mundo.[carece de fontes?]
Cultura
Música
A música da Finlândia tem influências nitidamente escandinavas, e uma particularidade Finlandesa é o facto do
género Metal Sinfônico ser muito popular entre os jovens, (vide bandas finlandesas) o piano é um instrumento
popular neste país. Na Finlândia, estilos como o Techno e o Trance fazem bastante sucesso entre os jovens.
O compositor erudito finlandês mais conhecido mundialmente é Jean Sibelius.
Algumas bandas Finlandesas de sucesso são Nightwish, Hanoi Rocks, Klamydia, Leningrad Cowboys, Tervet Kädet,
Turisas, Rattus, HIM, Lovex, Apocalyptica, Sonata Arctica, Children of Bodom, Stratovarius, Korpiklaani, Poets of
the Fall, Lordi,Indica, Phoenix Effect,HB (banda), entre outras.
Na Finlândia, também é comum estilos como o Techno e o Trance fazerem bastante sucesso.
Em 2007, a cantora soprano Tarja Turunen (Ex-vocalista do Nightwish) foi considerada a voz da Finlândia.
Esporte
A Finlândia tem na actualidade vários nomes conhecidos do desporto internacional, onde se destacam o
multi-campeão olímpico Paavo Nurmi, o maior dos Finlandeses Voadores; o nadador Jani Sievinen; o futebolista Jari
Litmanen; nos desportos motorizados, os campeões de Fórmula 1: Keke Rosberg, Mika Hakkinen e Kimi
Räikkönen, bem como o também piloto de Fórmula 1 Heikki Kovalainen; e o bicampeão mundial de Snowboard
Peetu Piiroinen, medalha de prata nos jogos olímpicos de inverno em 2010.
A Finlândia é um país tradicionalmente forte no lançamento do dardo, sendo titular de 14 das 39 medalhas de ouro já
disputadas nas olimpíadas. O esporte mais popular do país é o hóquei no gelo. A seleção nacional tem uma medalha
de ouro no campeonato mundial, além de diversas medalhas de prata e bronze.
O Pesäpallo (também conhecido como "basebol Finlandês") é habitualmente mencionado como o desporto nacional
da Finlândia.
15. Finlândia 15
Feriados
Data Nome em português Nome local Observações
1 de Janeiro Ano novo
6 de Janeiro Epifania
Variável Sexta-Feira Santa
Variável Segunda-Feira de Páscoa
1 de Maio Dia do Trabalho Vappu päivä
23 de Junho Noite do solstício de verão Juhannus Aatto
10 de Outubro Dia de Aleksis Kivi
6 de Dezembro Dia da Independência Desde 1917
25 de Dezembro Natal
26 de Dezembro Dia de Santo Estêvão Tapaninpäivä
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16. Finlândia 16
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17. Finlândia 17
Ver também
• Países nórdicos
• Missões diplomáticas da Finlândia
Ligações externas
• Finlândia (páginas oficiais) (http://www.visitfinland.com/pt) (em português)
• Finlândia (http://www.tte.ch/finland/pt/) (em português)
• Finlândia por tema (http://www.finlandia.org.br/start.htm) (em português)
• Sítio oficial da Presidente da Finlândia (http://www.president.fi)
• Visita de Hitler à Finlândia (http://www.grandesguerras.com.br/artigos/text01.php?art_id=223) (em
português)
18. Article Sources and Contributors 18
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Finlândia Source: http://pt.wikipedia.org/w/index.php?oldid=30242340 Contributors: 333, 555, Agil, Alexandrepastre, Ana porto vilhena, Angrense, Anonimo020090, Apagatudo, Apcbg,
Beria, Blabladu, Blamed, Bluedenim, Bomdiasr, Campa, Cditadi, Dantadd, Darwinius, David Liuzzo, Der kenner, Didigo1933, Diogo sfreitas, DreamNight, E-roxo, Eamaral, Edson.martinez,
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da Silva, Jorge, João Xavier, Joãofcf, Juntas, Kim richard, Kooma, LeonardoG, LeonardoRob0t, Leonardomio, Leslie, LipeFontoura, Luan, Lusitana, Malkon.brs, Manuel Anastácio, Manuel
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