3. O paradigma da escassez
A cultura da sociedade atual está
fundamentada em teorias econômicas
desenvolvidas a partir de situações de
escassez: guerras, fome, invernos
rigorosos...
A premissa é: não há recursos para todos.
“Já está faltando”!
4. Arraigado em nosso modo de pensar
Pelo menos No mínimo Só para garantir Por pouco
Ou isso ou aquilo Você tem duas opções Só me resta
Só se você Toma lá dá cá Não tenho a mínima ideia
Você tem um minutinho do seu tempo?
Só um pouquinho, bem rapidinho?
Vou atrapalhar o mínimo possível Nada cai do céu
Mais vale um pássaro na mão do que dois voando
Mato dois coelhos com uma só cajadada
Não vem que não tem Olho por olho, dente por dente
There is no freee lunch Nada é de graça
Dinheiro não dá em árvore Dinheiro não cai do céu
O que vem fácil vai fácil Quando a esmola é muita...
5. Consequências:
• Medo, insegurança, ansiedade, desconfiança;
• Controle, contenção, acúmulo;
• Desigualdade;
• Consumismo;
• Dominação, exploração, competição, tirar
vantagem sobre outros, “lei do mais forte”;
• Exclusão, isolamento, violência, depressão;
• Redução de possibilidades: ou...ou
6. Qual a polaridade da escassez?
O desperdício!!!
escassez – ABUNDÂNCIA - desperdício
7. O paradigma da abundância
A natureza é abundante.
Há recursos para todos, se utilizados
corretamente.
Recursos são meios para a vida
acontecer.
8. Premissas da abundância
• Todos têm capacidades e necessidades
• Todos temos recursos
• Não temos o controle sobre tudo
• Busca a expressão dos potenciais de todos
• Questões complexas pedem respostas
diversas
10. Objetivos da oficina
• Que os participantes consigam “ler” o que está
acontecendo no mundo e na vida de suas organizações, e
com isso ampliem a capacidade de tomar decisões mais
conscientes de seu próprio futuro e sobre seu modelo de
financiamento, de maneira criativa, genuína e alinhada às
características de sua organização;
• Que os participantes consigam ter uma visão mais ampla
de recursos, numa lógica de colaboração e abundância;
• Que vocês saiam da oficina com vontade de exercitar
habilidades para uma prática mais abundante;
• Que vocês estejam mais conscientes de que existe um
caminho de desenvolvimento pessoal e organizacional a ser
trilhado.
11. Definindo a Sociedade Civil organizada
Mercado
Estado
Sociedade
Civil
Organizações
privadas, sem fins
lucrativos, de interesse
público
Fronteiras são
determinadas pela
configuração jurídica,
mas estão cada vez
menos claras.
12. Compartilhamento de carros, por exemplo
• Para os negócios: oportunidade de U$ 26 bi;
• Para os ambientalistas: Cultura que desestimula o materialismo e diminui a
pressão por recursos naturais;
• Precificação desestimula longas distâncias – quanto maior
a distância, maior o custo por Km rodado;
• Estudos de impacto e advocacy sobre o tema;
Para nós, "Acesso para Todos" não é apenas marketing. E já que não temos
que nos preocupar com os lucros, nós podemos nos dar ao luxo de dizer isso.
É por isso que criamos e mantemos programas para garantir que todos
possam se locomover.
Porque na CarShare, entendemos a diferença entre uma base de clientes ... e
uma comunidade.
13. 290 mil Associações e Fundações sem
fins lucrativos que empregam 1,7
milhão de assalariados. Setor mobiliza
1,2% do PIB nacional, 4x o volume de
recursos da indústria automobilística.
Quem são as Organizações da
Sociedade Civil no Brasil?
14. 1988 – constituição cidadã
• Constituição de 1988 é promulgada, tendo
forte participação da sociedade brasileira;
Mais de 60% das atuais 290
mil OSC são criadas a partir
dos anos 90;
15. 26%
1%
20%
53%
RECURSOS PRÓPRIOS
(produtos e serviços prestados)
R$ 35 bi
(fonte: cálculos estimados por consultores IDIS
com base em pesquisa Johns Hopkins, 1995)
FILANTROPIA PRIVADA
Empresas: R$ 11 bi
Indivíduos: R$ 6 bi
(fontes: pesquisa Ação Social das Empresas, IPEA, 2004 e
Perfil Doadores no Brasil Child Fund e Rgarber, 2010)
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
R$ 0,75 bi
(fonte: cálculos estimados por consultores IDIS
com base em pesquisa Instituto Fonte/D3, 2010)
RECURSOS GOVERNAMENTAIS
(Repasses do Governo Federal para OSCs)
R$ 13 bi
(fonte: SIGA Brasil – dados do Senado Federal)
TOTAL: R$ 65 bi
1,2% do PIB
0,35% do PIB
Média mundial é 1,2%
Média AL é 0,8%
16. CAF World Giving Index
Rank
Doou $
(%)
Voluntariado
(%)
Ajudou estranho
(%)
Austrália 1 70% 38% 64%
Nova Zelândia 1 68% 41% 63%
Canadá 3 64% 35% 68%
Irlanda 3 72% 35% 60%
EUA 5 60% 39% 65%
Suiça 5 71% 34% 60%
Holanda 7 77% 39% 46%
Reino Unido 8 73% 29% 58%
Sri Lanka 8 58% 52% 50%
Brasil 76 25% 15% 49%
• Brasil 76ª posição em 2011 e 85ª em 2012
17. Por que somos a
6ª economia mundial,
mas o 85º lugar em
solidariedade?
18. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
A Associação Brasileira de Organizações não
Governamentais - ABONG, fundada em 10 de agosto
de 1991, é uma sociedade civil sem fins lucrativos,
democrática, pluralista, antirracista e anti-sexista, que
congrega organizações que lutam contra todas as
formas de discriminação, de desigualdades, pela
construção de modos sustentáveis de vida e pela
radicalização da democracia.
Congrega pouco mais de 200 OSCs, mas possui
atuação política relevante no setor.
19. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Criada a Lei Rouanet, abrindo espaço para a criação
de uma série de outras leis de incentivo a projetos,
incentivando uma lógica de apoio a projetos e uma
intermediação estatal na doação.
20. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Conhecida mundialmente como Rio 92, a conferência foi a maior
reunião de chefes de Estado da história da humanidade com a
presença de cerca de 117 governantes de países tentando buscar
soluções para o desenvolvimento sustentável.
O evento foi acompanhado por todo o mundo e contou com a
participação da sociedade civil organizada. Cerca de 22 mil
pessoas, pertencentes a mais de 9 mil organizações não-
governamentais, estiveram presentes nos dois principais eventos
da Conferência: a reunião de chefes de Estado, Cúpula da Terra, e
o Fórum Global, promovido pelas ONGs.
21. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Instabilidade política
Instabilidade econômica
22. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Campanha liderada pelo sociólogo
Herbert de Souza, o Betinho, mobiliza
a população para uma série de iniciativas
de cidadania.
Começam a surgir os Centros de Estudos
o Terceiro Setor nas faculdades.
23. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Stephen Kantiz organiza o Premio Bem
Eficiente, marco na concepção de
profissionalismo das organizações
Sem fins lucrativos.
Criado o GIFE, Grupo de Institutos, Fundações
E Empresas.
24. Filantropia organizada no Brasil e nos EUA
Brasil EUA
Filantropia Organizada (número
de membros)
133 associados ao GIFE
82,27% - Empresarial
10,7% - Independentes,
Familiares
2,9% - Comunitárias
75.808 associados ao
Foundation Center
89,5% - Independentes,
Familiares
3,57% - Corporativas
0,96% - Comunitárias
Predominância Empresarial Independente/Familiar
Influência na qualidade do ISP Foco Específico (em termos
temáticos e geográficos) e
pouco diversificado (em termos
de fontes de receitas) voltado
para as necessidades mais
populares e menos
“polêmicas”’.
Foco Abrangente e
diversificado.
Fontes: Foundation Center e Censo GIFE (dados 2009)
25. Ondas do ISP Corporativo
Ação social da empresa
RSC e ISP
Doação como parte dos valores da empresa e da família
Mobilização de funcionários
Pauta da Responsabilidade Social Empresarial
Criação de Institutos e Fundações Empresariais
anos 90
26. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Iniciativa de combate
à pobreza pela cidadania e
inclusão social, não pelo
assistencialismo e clientelismo.
27. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Transparência
Responsabilidade Social Corporativa
28. Anos 90
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99
Associação Brasileira de
Captadores de Recursos
Código de Ética da Prática profissional
30. Anos 2000
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Busca pela auto sustentabilidade das ONGs
Atividades que pudessem gerar renda
Planos de Negócios
31. Anos 2000
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Fome Zero substitui o
Comunidade Solidária
Forte intervenção governamental
no desenvolvimento social.
32. Anos 2000
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Negócios Sociais
Redes Sociais
Microcrédito
Ampliação dos mecanismos
financeiros para combate à
pobreza.
Diminuição das distâncias entre as
pessoas e os problemas sociais.
34. Anos 2000
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
“mensalão”
CPI DAS ONGs
Segundo o barômetro da confiança, as ONGs são as
organizações mais confiáveis, quando comparadas com
EMPRESAS, GOVERNO E MÍDIA; No Brasil, estão em 3º.
Lugar, perdendo apenas para o GOVERNO, em termos de
confiança.
35. Anos 2000
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Aquecimento Global ganha
mais atenção.
36. Ondas do ISP Corporativo
Ação social da empresa
RSC e ISP
Reputação
Integração com o Negócio
Doação como parte dos valores da empresa e da família
Mobilização de funcionários
Pauta da Responsabilidade Social Empresarial
Criação de Institutos e Fundações Empresariais
Consumidores mais conscientes
Associação positiva gera ganhos de imagem da empresa
Sustentabilidade
Licença Social para operar
anos 90
Anos 2000
Anos 2010
37. Anos 2000
00 01 02 03 04 05 06 07 08 09
Também crise de valores
Gera, alguns anos depois, os movimentos “Occupy”
Desigualdade econômica e social
“Power to the people”
40. Anos 2010
10 11 12 13 14
Resultados para os negócios e para
a sociedade são indissociáveis
41. Anos 2010
10 11 12 13 14
Sociedade brasileira se manifesta contra a corrupção
e por melhores serviços públicos.
Liderança pulverizada ou inexistente
42. Anos 2010
10 11 12 13 14
Força tarefa de Finanças Sociais
Instrumentos para aumentar o volume
e modalidades de Investimento de Impacto
Nova geração conectada
43. Anos 2010
10 11 12 13 14
Foco na relação entre OSCs e Governo
Atinge 9.000 OSCs no Brasil.
Pautas do fortalecimento das OSCs e dos incentivos à doação
não são prioridade hoje.
45. Exercício em duplas
O que chama a atenção nesta linha do tempo?
Que leituras fazemos desse período?
Como minha organização(eu) transitou(ei)
nesse período?
48. ALS Ice Bucket Challenge
• Pete Frates, conhecido jogador de baseball americano, é acometido
da doença Esclerose Lateral Amiotrófica, e resolve trabalhar para
arrecadar recursos para a pesquisa sobre a doença.
• Teve ajuda de Corey Griffen, consultor que o ajudou a criar a ideia e
dissemina-la por sua rede social.
50. ALS Ice Bucket Challenge
• Resultados:
– 2,5 milhões de vídeos no You Tube;
– U$ 85 milhões arrecadados de 29 de julho a 26 de
agosto, 34 vezes mais do que o arrecadado pela
ALS no mesmo período do ano anterior;
– Mais de 1,1 milhão de pessoas fizeram a primeira
doação para a organização e o número não para
de crescer;
– No Brasil, 3 organizações arrecadam para o tema.
52. Que elementos desses casos nos chamam a
atenção? O que é emblemático desse novo
tempo?
53. Organizações conectadas
1. Sabem fazer parte de um ecossistema mais
amplo
2. Buscam permeabilidade
3. Usam as mídias sociais
4. São abertas à colaboração
5. Praticam a transparência
54. 1. Sabem fazer parte de um ecossistema mais
amplo
• À frente está sua causa
• Inter-agem com indivíduos e organizações
• Abertas ao saber e ao fazer de outros
• Planejam, implementam, aprendem junto
• Compartilham bens e saberes
• ... Sem esperar “em troca”
• Sabem que a generosidade “genera”
56. 2. Buscam permeabilidade
• Relacionamentos são responsabilidade central
de todos os membros da equipe
• Mantêm diversos canais de contato com todos
os públicos
• Conversas bidirecionais
• Respondem rapidamente aos contatos, críticas
e sugestões
• Aprendem ao relacionar-se
58. 3. Usam as mídias sociais
• Blog, site, email, facebook, tweeter, etc
• Da comunicação para o diálogo
• As redes são uma atividade social
• Todos os membros se relacionam pelas redes
sociais – um parêntesis
• Reconhecem o poder dos agentes livres - dois
parêntesis
59. Todos tecem redes sociais
• Não dá para separar o pessoal e o profissional
• Atuam através de múltiplos canais
• Respondem pela organização e são atores sociais
ao mesmo tempo
• Curtem, divulgam e respondem aos anseios de
outros
• Compartilham recursos, links e informações sem
esperar retorno
• Certos acordos podem ser feitos - internÉtica
60. Reconhecem o poder dos agentes livres
• Nativos digitais – não têm memória do mundo sem a
internet
• Vêem o mundo através das mídias sociais
• Causas os mobilizam; organizações não necessariamente
• O compartilhamento de informação e poder está nas mãos
de indivíduos
• Têm paixões fluidas, que vêm e vão
• Esperam a mesma fluência com a mídia social dos que com
eles interagem
• São disseminadores, doadores, captadores, reeditores,
colaboradores.
• Não perguntam como fazer, agem rapidamente
61. Colaboração com agentes livres
• Chegam através de críticas e sugestões
• Muitos são jovens, adolescentes
• Têm um interesse, uma necessidade
• Trazem ideias que não estavam nos nossos
planos
• Trazem consigo um enorme potencial
• Querem ser recompensados e desfrutar
• Se não for com você, será com outro
62. ESTRATÉGIAS DE MOBILIZAÇÃO
NÍVELDEENVOLVIMENTO
Fonte: “Mídias Sociais Transformadoras” – Beth Kanter e Allison Fine
Escutar
Espectadores
Disseminadores
Doadores
Formadores
De Opinião
Disponibilizar Solicitar Dialogar Facilitar
Reeditores
63. Organizações conectadas
1. Sabem fazer parte de um ecossistema mais
amplo
2. Buscam permeabilidade
3. Usam as mídias sociais
4. São abertas à colaboração
64. 4. São abertas à colaboração – “wikily”
• Desenham projetos voltados à solução de problemas
• Compõem com capacidades complementares
• Combinam abordagens “top-down” e “bottom-up”
• Valorizam regras de relacionamento
• Compreendem suas posições dentro das redes
• Compartilham o que estão fazendo e aprendendo
65. O que muda no atuar “wikily”
• “Imprevisto”
• Controle firme
• Poder centralizado
• Propriedade
• Fins claros
• “Emergente”
• Controle frouxo
• Poder disperso
• Público
• Fins em aberto
Dá certa vertigem!!!
66. Aprender a lidar com a “vertigem”
• Mais estímulos de todos os lados
• O diferente traz tensão... criativa!
• Leva mais tempo E abre mais possibilidades
• O que é melhor ser mantido e o que é melhor
ser disponibilizado, a serviço da causa
• Errar é inerente e é a principal fonte de
aprendizagem (“errante é quem tenta”)
• Os jovens já vêm com esses aplicativos!
67. Organizações conectadas
1. Sabem fazer parte de um ecossistema mais
amplo
2. Buscam permeabilidade
3. Usam as mídias sociais
4. São abertas à colaboração
5. Praticam a transparência
68. 5. Praticam a transparência
• No fluxo de informações
• Interna – traz coerência
• Externa – traz visibilidade
• Painel de controle (dashboard) – números
• Os dinheiros
• Os aprendizados
• Produções, materiais e serviços úteis ao público
• Diálogos com os interessados
• Emails dos responsáveis
72. MODELO DE FINANCIAMENTO
Fontes e Estratégias
RELACIONAMENTOS
Relações com todos os nossos públicos de
interesse
IDENTIDADE INSTITUCIONAL
Quem nós somos?
73. MODELO DE FINANCIAMENTO
Fontes e Estratégias
RELACIONAMENTOS
Relações com todos os nossos públicos de
interesse
IDENTIDADE INSTITUCIONAL
Quem nós somos?
74. MODELO DE FINANCIAMENTO
Fontes e Estratégias
RELACIONAMENTOS
Relações com todos os nossos públicos de
interesse
IDENTIDADE INSTITUCIONAL
Quem nós somos?
75. Exercício de Identidade institucional
Em duplas (de iniciativas)
Objetivo: expressar, revelar a identidade da
iniciativa
Uma pessoa entrevista a outra e vice-versa
Buscar frescor na fala e na escuta
Devolver “luzes” e “sombras”
20 minutos para cada – apresentação e feedback
76. Roteiro de perguntas
1. O que motivou o surgimento da iniciativa? Os
fundadores acreditavam que poderiam fazer
qual diferença?
2. O que mudou de lá para cá? Que mudanças a
iniciativa provoca na vida das
pessoas/comunidade?
3. Qual é a causa dessa iniciativa?
77. Roteiro...
4. Qual é a visão de transformação que inspira e
orienta esta iniciativa? Em outras palavras, qual
é o “sonho possível” que norteia esta iniciativa?
5. Qual o diferencial do trabalho desta
iniciativa? O que é único no trabalho de vocês?
78. ORGANIZAÇÃO
CAUSA
NECESSIDADES
FONTES
ESTRATÉGIAS
Criança/educação
MOTIVO PRINCIPAL DA DOAÇÃO
Fundação Abrinq
SEGUNDO MOTIVO DA DOAÇÃO –
CREDIBILIDADE/CAPACIDADE DE OPERAÇÃO
Salários, equipamentos, despesas de projetos etc.
SE FOCAMOS AQUI, PEDIMOS DINHEIRO
SE FOCAMOS NA CAUSA, OFERECEMOS
OPORTUNIDADES
Projetos, Visitas pessoais, mala direta, telemarketing...
PARA CADA DOADOR, UM CANAL CORRETO, UMA
FORMA CORRETA DE ABORDAR
Empresas, Indivíduos, Governos, Fundações Internacionais,
Organismos Multilaterais.
A PERGUNTA NÃO É SOBRE A SUA NECESSIDADE, MAS
SOBRE A NECESSIDADE DO DOADOR
79. 1. Pessoas doam para pessoas;
2. Pessoas não doam se não forem solicitadas;
3. Pessoas doam para oportunidades, não para
necessidades;
4. Pessoas doam porque elas querem fazer a diferença no
mundo;
5. Amplie sua percepção do que são recursos. Recursos
estão em toda parte e estão o tempo todo mudando de
forma.
Regras de ouro da captação de recursos
82. Exercício para reflexão:
• Como é a composição (%) de fontes de recursos de sua
organização hoje (empresas, indivíduos, geração de
receitas, governo)?
• Por que é assim? O que essa composição revela sobre
nossa organização? Ela está alinhada com nossa
identidade institucional?
• Que aspectos gostaria de modificar em 2015/2016?
• Como gostaria que sua torta de financiamento fosse em
2020?
83. Como ampliar sua rede de relacionamentos?
• Petições
• Engajamento em campanhas;
• Realização de eventos
• Geração de conteúdo que interesse às pessoas
• Captura de dados de interessados
• Google Grants
84. O MOTE da captação
ESTABELECE A NECESSIDADE DE
FORMA CLARA
EXPLICA COMO A ORGANIZAÇÃO
VAI ATENDER A ESSA NECESSIDADE
MOSTRA QUE NÓS SOMOS A
ORGANIZAÇÃO ADEQUADA PARA
ATENDER A ESSA NECESSIDADE
1
2
3
Problema social adequado
Ao contexto dos doadores
Proposta Única de Valor
Metas da Campanha
89. As ESTRATÉGIAS de captação
• Empresas
• Indivíduos
• Governo
• Fundações
• Geração de Renda
• Visitas pessoais
• Projetos
• Patrocínio
• Crowdfunding
• Marketing Direto
– Mala Direta
– Telemarketing
– Diálogo Direto
– Anúncios em revista, jornais
– TV
90. As ESTRATÉGIAS de captação
Experiência
Prévia
Capacidade
Gerencial
Contatos
Existentes
Potencial de
mercado Risco
Aporte de
fundos
irrestritos
Patrocínio de Empresas via Leis de Incentivo
Captação de Recursos com indivíduos
Crowdfunding
Convênio com Prefeitura Local
Projetos para organismos internacionais
Governo Federal - SICONV
Prestação de serviços
....
…..
…..
Passo 1. Defina as estratégias de captação de recursos que sua organização já implementa
e outras que pretende implementar
91. As ESTRATÉGIAS de captação
Passo 2. Dê uma nota de 0 a 3 para cada estratégia, considerando todos os critérios das
colunas abaixo
Experiência
Prévia
Capacidade
Gerencial
Contatos
Existentes
Potencial de
mercado Risco
Aporte de
fundos
irrestritos
Patrocínio de Empresas via Leis de Incentivo
Captação de Recursos com indivíduos
Crowdfunding
Convênio com Prefeitura Local
Projetos para organismos internacionais
Governo Federal - SICONV
Prestação de serviços
....
…..
…..
92. As ESTRATÉGIAS de captação
Passo 3. Com base nas notas, escolha as estratégias prioritárias
Experiência
Prévia
Capacidade
Gerencial
Contatos
Existentes
Potencial de
mercado Risco
Aporte de
fundos
irrestritos
Patrocínio de Empresas via Leis de Incentivo
Captação de Recursos com indivíduos
Crowdfunding
Convênio com Prefeitura Local
Projetos para organismos internacionais
Governo Federal - SICONV
Prestação de serviços
....
…..
…..
93. Reflexão sobre as práticas de relacionamento
com públicos
Reflita sobre as práticas de sua iniciativa e responda
cada pergunta tendo em mente um gradiente, do
tipo:
Não há, bem incipiente - engatinhando
Temos alguma prática, informal, ocasional - andando
Temos esta prática em desenvolvimento – correndo
Temos uma prática exemplar - voando
94. Olhando para nossa prática
1. A iniciativa tem espaços reais ou virtuais e
práticas para receber/dialogar com os seus
públicos?
2. Dialoga, responde sugestões e reclamações de
interessados de modo aberto?
3. Mantém contato com antigos usuários e
doadores? Eles estão atualizados sobre a
organização?
4. Conhece as necessidades de doadores,
voluntários e apoiadores? Busca atender a essas
necessidades?
95. Olhando um pouco mais
5. Qual o nível de contato com os vizinhos, o
comércio local e com os fornecedores?
6. O público sabe quem apoia a organização,
com quanto e com o que?
7. O público tem acesso aos números da
iniciativa?
96. E mais: a iniciativa…
8. Compartilha seus recursos com os diversos
públicos?
9. Realiza projetos em parceria com iniciativas
congêneres/complementares?
10.Divulga, fortalece intencionalmente a ação
de iniciativas congêneres?
97. Ainda...
11. Seu público interno trabalha conectado com
as mídias sociais?
12. Quantos podem falar em nome da
organização?
13. Abre diálogo com os diversos públicos a
respeito de seu futuro?
98. Uma visão de organização saudável
• Uma organização viva que cresce, expande suas ações,
melhora suas atividades, passa a oferecer melhores
serviços para o seu público.
• Dá ao público a visão de crescimento e
amadurecimento, do serviço, dos beneficiários e da
equipe de colaboradores.
• Assegura a seus membros oportunidades de realização
através de envolvimento e doação.
• Conhece, escuta, envolve, inspira e reconhece seus
interessados.
• Compartilha a visão, os passos que está dando rumo
ao futuro.
99. MODELO DE FINANCIAMENTO
Fontes e Estratégias
RELACIONAMENTOS
Relações com todos os nossos públicos de
interesse
IDENTIDADE INSTITUCIONAL
Quem nós somos?
100. Teste de consistência
• Considerando o que vimos nesses dia, como
avalia a coerência e consistência de seu
“iceberg”?
• Há algo a ser mudado ou revisado em nosso
modelo de financiamento? E em nossos
relacionamentos? E na forma de ser de nossa
organização?
• O que podem ser “pontos de acupuntura”,
capazes de trazer “saúde” para todo o sistema?
• Qual o primeiro passo a ser dado?