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Como respondemos
as sete questões que
nortearam os
trabalhos do IX
Workshop?
1 Em que medida é possível aprender ou
ensinar, para além de qualquer teoria, a
forma do mundo?
A forma do
mundo não é
apreendida por
quem se limita a
reproduzir uma
apreensão
apriorística
Só se pode
apreender algo
da forma do
mundo na
medida em que
não se usa as
teorias como
instâncias que
apaziguam a
vontade de
fazer perguntas
ao que não fala
Existe uma correlação
entre a medida em
que podemos
aprender ou ensinar a
forma do mundo e a
aceitação das
elaborações culturais
manifestadas nos
códigos não
hegemônicos
Para além de
qualquer teoria, é
possível aprender
a forma do mundo
da pessoa para
quem se ensina se
pudermos
recuperar a
criança criativa
que nela habita
Só é possível
aprender ou ensinar
a forma do mundo
quando se encontra
um modo de usar a
angústia
combustível de um
motor que, para
além de qualquer
teoria, gera
criatividade
É possível
aprender ou
ensinar a forma
do mundo
quando, de
repente, se deixa
de aceitar os
preconstruídos,
abrindo-se para
perguntas
2 De que maneira as relações no interior da
Universidade impactam a produção do
conhecimento?
O manejo do
professor pode
provocar uma
torção que,
afastando o
sujeito da ficção
pela qual ele se
conta, o livra
dos efeitos
aprisionantes
das instituições
Quando uma
pessoa consegue
declarar sua
implicação
subjetiva com o
que faz no texto
em que escreve,
as supostas
influências
negativas da
instituição se
diluem
As relações no
interior da
Universidade
impactam a
produção do
conhecimento
pelo
silenciamento
que elas impõem
Quando as
relações que se
estabelecem no
interior da
universidade
são da ordem
da facilitação
(ou seja, de
uma anuência
com relação à
falta de rigor
científico)
evitam-se
“problemas”,
mas, também,
impede-se a
criação
As relações no
interior da
Universidade
impactam a
produção do
conhecimento
na medida em
que o parceiro
mais
experiente
perde o medo
de quebrar o
próprio
narcisismo
3 Os poderes e hierarquias existentes se
modificam a partir de uma leitura mais
acurada das obras lidas?
Não necessariamente. Às vezes, aquilo que a
comunidade legitima como sendo “acurado”
não passa de ratificação de malandragem.
Os poderes e
hierarquias
existentes podem
se modificar a
partir de uma
leitura das obras
lidas à condição de
que o leitor abra
mão de uma
visada moralista e
culpabilizadora
sobre o autor do
texto analisado
Quando uma
pessoa consegue se
apoiar na parceria
docente, consegue
ler para além das
expectativas
institucionais. Aí,
inventa.
4 A modificação dos poderes e hierarquias
tem alguma correlação com a quantidade ou
qualidade da produção intelectual?
Se uma pessoa se
autoriza a fazer
girar os poderes e
as hierarquias,
pode até se sentir
perdido, mas,
depois, muda
qualitativamente o
patamar da
produção
intelectual
É possível obter
modificações na
qualidade da
produção intelectual
quando não se deixa
que as supostas
expectativas dos
representantes dos
poderes e das
hierarquias do lugar
onde se escreve
deem o tom do texto
lá escrito
5 É preciso desconstruir uma obra e seus
pressupostos para inaugurar uma criação?
Conseguir dezescrever as
ficções presentes nas
ficções por meio das
quais o professor lê a si e
ao aluno é precondição
para a sustentação de um
trabalho criativo
Saber dezescrever as
estratégias
discursivas presentes
nos textos lidos é
precondição para
qualquer criação
É preciso saber manter a infância para não
atualizá-la em lugares inadequados
6 Quando, durante a realização de uma
pesquisa, é necessário considerar a intuição
juntamente com o raciocínio?
Para que se dê produção de
conhecimento, a “intuição” do
pesquisador deve ser considerada
como “diferença” por ele.
É na conjunção da
“intuição” com o
“raciocínio” que se
pode vislumbrar algo
da singularidade de
quem escreveu. E, no
que se vislumbra, o
leitor pode se
enganchar em seu
desejo. Eis a mola da
transmissão
inconsciente
7 O quanto, das construções e das
desconstruções feitas, pode ser recuperado
por meio do estudo da produção de quem o
fez?
A medida do quanto de pode recuperar do que foi produzido em um texto é
proporcional ao quanto se pode desembalar do que ele silencia ou anuncia.
Ao cotejar versões de
textos, podemos ver o
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pôde desconstruir o
seus preconceitos para
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Conclusoes_do_IX_Workshop_Producao_Escrita_e_Psicanalise

  • 1. Como respondemos as sete questões que nortearam os trabalhos do IX Workshop?
  • 2. 1 Em que medida é possível aprender ou ensinar, para além de qualquer teoria, a forma do mundo?
  • 3. A forma do mundo não é apreendida por quem se limita a reproduzir uma apreensão apriorística
  • 4. Só se pode apreender algo da forma do mundo na medida em que não se usa as teorias como instâncias que apaziguam a vontade de fazer perguntas ao que não fala
  • 5. Existe uma correlação entre a medida em que podemos aprender ou ensinar a forma do mundo e a aceitação das elaborações culturais manifestadas nos códigos não hegemônicos
  • 6. Para além de qualquer teoria, é possível aprender a forma do mundo da pessoa para quem se ensina se pudermos recuperar a criança criativa que nela habita
  • 7. Só é possível aprender ou ensinar a forma do mundo quando se encontra um modo de usar a angústia combustível de um motor que, para além de qualquer teoria, gera criatividade
  • 8. É possível aprender ou ensinar a forma do mundo quando, de repente, se deixa de aceitar os preconstruídos, abrindo-se para perguntas
  • 9. 2 De que maneira as relações no interior da Universidade impactam a produção do conhecimento?
  • 10. O manejo do professor pode provocar uma torção que, afastando o sujeito da ficção pela qual ele se conta, o livra dos efeitos aprisionantes das instituições
  • 11. Quando uma pessoa consegue declarar sua implicação subjetiva com o que faz no texto em que escreve, as supostas influências negativas da instituição se diluem
  • 12. As relações no interior da Universidade impactam a produção do conhecimento pelo silenciamento que elas impõem
  • 13. Quando as relações que se estabelecem no interior da universidade são da ordem da facilitação (ou seja, de uma anuência com relação à falta de rigor científico) evitam-se “problemas”, mas, também, impede-se a criação
  • 14. As relações no interior da Universidade impactam a produção do conhecimento na medida em que o parceiro mais experiente perde o medo de quebrar o próprio narcisismo
  • 15. 3 Os poderes e hierarquias existentes se modificam a partir de uma leitura mais acurada das obras lidas?
  • 16. Não necessariamente. Às vezes, aquilo que a comunidade legitima como sendo “acurado” não passa de ratificação de malandragem.
  • 17. Os poderes e hierarquias existentes podem se modificar a partir de uma leitura das obras lidas à condição de que o leitor abra mão de uma visada moralista e culpabilizadora sobre o autor do texto analisado
  • 18. Quando uma pessoa consegue se apoiar na parceria docente, consegue ler para além das expectativas institucionais. Aí, inventa.
  • 19. 4 A modificação dos poderes e hierarquias tem alguma correlação com a quantidade ou qualidade da produção intelectual?
  • 20. Se uma pessoa se autoriza a fazer girar os poderes e as hierarquias, pode até se sentir perdido, mas, depois, muda qualitativamente o patamar da produção intelectual
  • 21. É possível obter modificações na qualidade da produção intelectual quando não se deixa que as supostas expectativas dos representantes dos poderes e das hierarquias do lugar onde se escreve deem o tom do texto lá escrito
  • 22. 5 É preciso desconstruir uma obra e seus pressupostos para inaugurar uma criação?
  • 23. Conseguir dezescrever as ficções presentes nas ficções por meio das quais o professor lê a si e ao aluno é precondição para a sustentação de um trabalho criativo
  • 24. Saber dezescrever as estratégias discursivas presentes nos textos lidos é precondição para qualquer criação
  • 25. É preciso saber manter a infância para não atualizá-la em lugares inadequados
  • 26. 6 Quando, durante a realização de uma pesquisa, é necessário considerar a intuição juntamente com o raciocínio?
  • 27. Para que se dê produção de conhecimento, a “intuição” do pesquisador deve ser considerada como “diferença” por ele.
  • 28. É na conjunção da “intuição” com o “raciocínio” que se pode vislumbrar algo da singularidade de quem escreveu. E, no que se vislumbra, o leitor pode se enganchar em seu desejo. Eis a mola da transmissão inconsciente
  • 29. 7 O quanto, das construções e das desconstruções feitas, pode ser recuperado por meio do estudo da produção de quem o fez?
  • 30. A medida do quanto de pode recuperar do que foi produzido em um texto é proporcional ao quanto se pode desembalar do que ele silencia ou anuncia.
  • 31. Ao cotejar versões de textos, podemos ver o quanto uma pessoa pôde desconstruir o seus preconceitos para se abrir ao impulso primordial que a levou a se tornar pesquisador