SlideShare a Scribd company logo
1 of 32
SOLUÇÕES
BIOMEDICINA – QUÍMICA
ANALÍTICA
Profº: Francílio Carvalho
Acadêmico: Raidan
Costa
DEFINIÇÃO DE SOLUÇÕES
•Para Ibrahim Felippe Heneine soluções é uma
mistura unifásica de mais de um componente.
•Para John B. Russell se diferentes fases podem
ser vistas a olho nu ou por meio de um
microscópio, a mistura é heterogenia e portanto
não é uma solução; se somente uma fase está
presente, então é uma solução.
•Segundo Peter Atkins quando uma substancia se
dissolve com a outra, o resultado é uma solução,
isto é, uma mistura homogênea que pode ser
sólida, líquida ou gasosa.
SOLUÇÕES
Quanto ao seu estado:
SOLUÇÃO QUANTO AO SEU
ESTADO
 Gás Exemplos:
Gás dissolvido em gás Oxigênio dissolvido em
nitrogênio
Líquido dissolvido em gás Clorofórmio dissolvido em
nitrogênio(vap.)
Sólido dissolvido em gás Gelo seco dissolvido em
nitrogênio(vap.)
SOLUÇÃO QUANTO AO SEU
ESTADO
Líquido Exemplos:
Gás dissolvido em líquido Dióxido de carbono dissolvido
em água
Líquido dissolvido em líquido Etanol(álcool de cereais)
dissolvido em água
Sólido dissolvido em líquido Açúcar dissolvido em água
SOLUÇÃO QUANTO AO SEU
ESTADO
Sólido Exemplos:
Gás dissolvido em sólido Hidrogênio dissolvido em
paládio
Líquido dissolvido em sólido Mercúrio dissolvido em
outro
Sólido dissolvido em sólido Cobre dissolvido em níquel
SOLUÇÕES
Quanto à proporção
soluto/solvente:
SOLUÇÃO QUANTO A PROPORÇÃO
SOLUTO/SOLVENTE
1. Há um componente dispersor que é chamado
de solvente.
2. E um componente disperso chamado de
soluto.
SOLUTO + SOLVENTE = SOLUÇÃO
SOLUÇÃO NÃO SATURADA
Quando a solução está abaixo do seu limite de
solubilidade a solução é classificada como não
saturada.
Uma solução diluída é uma pequena quantidade
de soluto em relação a quantidade de solvente.
SOLUÇÃO SATURADA
Quando o soluto está dissolvido até o limite de sua
solubilidade a solução é considerada saturada.
SOLUÇÃO SATURADA COM CORPO
DE FUNDO E SUPERSATURADA
Para se obter uma solução saturada é
conveniente deixar um excesso de soluto
no fundo, para manter o equilíbrio.
Isto porque com o aumento da
temperatura a solubilidade
gerada aumenta e pode deixar
de ser saturada (supersaturada).
SOLUÇÕES
Quanto a condutividade
elétrica:
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
•Solução eletrolítica ou solução iônica é aquela que
contem íons, sendo assim possui a capacidade de
conduzir eletricidade.
Ex:
•Solução não-eletrolítica ou solução molecular é
aquela que não contem íons, sendo assim não é
condutora elétrica.
Ex:
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
ESTUDO QUANTITATIVO DAS
SOLUÇÕESO modo mais usual de usar a relação soluto/solução, é a unidade
chamada Concentração(C):
ou Volume do solvente
A unidade de concentração no S.I. é o
Kmol . m-³ (quilomol por metro cúbico),
Mas seu submútiplo, mol . -¹, (mol por litro)
é mais usado na prática.
ESTUDO QUANTITATIVO DAS
SOLUÇÕES
Entre os diversos modos de expressar concentração
de soluções, três são mais usados:
1. Percentual: É o método mais antigo, e corresponde
a gramas de soluto por 100ml de solução. É
abreviado g% ou %.
2. Molar: São moles de soluto por litro de solução. É
representado por mol.l-¹ ou M.
3. Molal: Corresponde a moles de soluto por
kilograma de solvente, é representado por m.
MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
Os solutos são pesados, transferidos para balões
volumétricos apropriados, e a quantidade necessária
de água é adicionada.
Pode-se preparar qualquer quantidade de solução,
desde que a relação soluto/solução (g% ou Molares),
ou soluto/solvente (nas molais), seja conservada.
MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
1. Solução Percentual(%) ou ( ):
Exemplo: Porcentagem de 20,3g NaCl dissolvido
em uma solução de 100g:
MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
2. Solução Molar ou Molaridade :
Exemplo: Preparar 500ml de glicose(C6H12O6) 0,15M.
A solução terá 0,15 moles por litro, ou a metade em
500ml. Um mole de glicose = 180g.
Quantidade de soluto=p(massa molecular)xM(molaridade)xV (volume em
litros)
ou Q=P.M.V.
P=180g /M=0,15 M/ V=0,5 L
Q=180x0,15x0,5 = 13,5g de glicose
MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES
3. Soluções Molais:
Exemplo: Preparar 500ml de KCl 0,1m.
Q=P.M.V.
Q=74,5(massa KCl)x0,1(Molaridade)x0,5(volume em
litro)
Q=3,725g de KCl
Colocar a massa de KCl em um recipiente de mais de ½ litro, e
adicionar 500ml de água. Trabalhar de preferencia, a 25°. A
diferença entre 0,5 kg e 0,5 litro de água, é desprezível.
SUBSTÂNCIAS PADRÃO PRIMÁRIO
São consideradas substâncias padrão primário
somente aquelas que satisfazem os seguintes
requisitos:
•Devem ser de fácil obtenção no mercado a preço razoável
•Fácil de purificar, secar (110oC a 120oC), sem água na composição (de hidratação,
de cristalização).
•Inalterável ao ar, o que implica em uma substância não higroscópica(efeito
desidratante), não-oxidável, estável ante o CO2 atmosférico. Estas características
são especialmente importantes quando da pesagem e do armazenamento.
•Deverá ter um equivalente-grama elevado pois, deste modo, erros referentes a
manipulação e a aparelhagem serão minimizados (lembre que muitas vezes
SUBSTÂNCIAS PADRÃO PRIMÁRIO
•Deve ser o mais solúvel possível em condições ambiente, um dos
grandes empecilhos ao uso de aquecimento são as vidrarias
volumétricas.
•A reação de entre o padrão e a substância em teste deve ser a mais
rápida possível, ocorrer a temperatura ambiente, e ter estequiometria
definida.
SUBSTÂNCIAS PADRÃO
SECUNDÁRIO
•São consideradas padrão secundário aquelas cujo
conteúdo de substância ativa foi estabelecido por
comparação com uma substância padrão primário.
Podem ser usadas para padronização.
SOLUÇÃO PADRÃO
•Uma solução padrão são aquelas cuja concentração é
exatamente conhecida, usada para fins analíticos.
•Soluções não padronizadas são aquelas que sua
concentração apresenta valores próximos, e não é
necessário sua exatidão por não possuir fins
analíticos.
COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO
1. primeiramente deve-se saber qual é a massa em
gramas do soluto a ser pesado, que no volume total
de solução (VT), massa total da solução (mT), ou
massa em kg de solvente dá a concentração
desejada.
2. Diluir uma solução significa diminuir a sua
concentração. Na diluição de soluções, a massa de
soluto, inicial e final, é a mesma, somente o volume
é maior, logo, a concentração da solução será
menor.
Como a massa de soluto permanece inalterada
durante a diluição, pode-se escrever:
COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO
3. Pode-se aplicar esse raciocínio também para o calculo de
Molalidade da seguinte maneira: M1.V1=M2.V2
4. Através das expressões obtidas para a diluição de soluções,
pode-se observar que a concentração de uma solução é
inversamente proporcional ao volume.
5. A titulação consiste em determinar quantidades de substancias
desconhecidas por meio de medidas volumétricas, fazendo
reagir com solução de concentração conhecida ou padrão para
que seja descoberta a concentração da solução desconhecida.
Para que o desconhecido possa ser determinado, é preciso ser
possível reconhecer em que ponto a reação termina, e saber
exatamente o volume da solução padrão que foi utilizado.
COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO
6. Se conhecemos a concentração molar da solução
padrão, sabemos que o volume dessa solução
contém uma quantidade do reagente em questão
igual ao produto da concentração pelo volume.
Assim, pode-se determinar a quantidade de
concentração da amostra desconhecida.
7. Varias reações, porém, não envolvem mudanças
perceptíveis. Nesses casos, temos que adicionar um
reagente auxiliar, ou indicador, que muda de cor no
momento em que a reação termina.
PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO
USANDO O HIDROGENOFTALATO DE
POTÁSSIO:
Separe duas amostras de C6H4COOK.COOH, cujas massas estejam
entre 1g e 2g, com precisão de 4 casas decimais.
Identifique a respectiva massa de cada becker com etiquetas e
adicione 100mL de água destilada, fervida o mais recentemente
possível, (para a retirada do CO2, lembre que frascos volumétricos
não podem sofrer aquecimento) lentamente até que o sal esteja
completamente dissolvido.
Adicione então duas gotas de solução indicadora de fenolftaleína.
Utilizando a técnica convencional de titulações, adicione o NaOH a
solução do C6H4COOK.COOH, devagar mas constante, até o primeiro
indício de uma coloração rosa permanente.
FATORES QUE PODEM ALTERAR
UMA SOLUÇÃO
1. Superfície de contato: Quanto maior for a
superfície de contato mais rápido será a velocidade
da reação .
2. Temperatura: Quanto maior for a temperatura maior
será a velocidade da reação, pois aumentando a
temperatura aumentará a energia cinética das
moléculas.
3. Concentração dos Reagentes: Quanto maior a
concentração dos reagentes maior será o choque
entre as moléculas, consequentemente altera a
velocidade da reação tornando-a mais rápida.
FATORES QUE PODEM ALTERAR
UMA SOLUÇÃO
4. Pressão: diminuir o volume e aumentar a quantidade
de gases da mistura, aumentam a pressão, e com o
aumento da pressão aumenta também a
concentração e a velocidade da reação ou seja o
choque entre as moléculas.
5. Catalizador: Substância que aumenta a velocidade
da reação por diminuir sua energia de ativação
tornando a reação mais fácil, podendo participar da
reação mas sem alterar sua quantidade.
FIM

More Related Content

What's hot (20)

Soluções 2º ano
Soluções   2º anoSoluções   2º ano
Soluções 2º ano
 
Propriedades coligativas
Propriedades coligativasPropriedades coligativas
Propriedades coligativas
 
Solubilidade
SolubilidadeSolubilidade
Solubilidade
 
Soluções Químicas
Soluções QuímicasSoluções Químicas
Soluções Químicas
 
Propriedades das soluções
Propriedades das soluçõesPropriedades das soluções
Propriedades das soluções
 
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
Slides da aula de Química (Manoel) sobre SoluçõesSlides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
Slides da aula de Química (Manoel) sobre Soluções
 
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completoEquilibrio Químico - Conteúdo completo
Equilibrio Químico - Conteúdo completo
 
03.Titulação ácido base
03.Titulação ácido base03.Titulação ácido base
03.Titulação ácido base
 
Termoquimica
TermoquimicaTermoquimica
Termoquimica
 
Aula termoquímica
Aula termoquímicaAula termoquímica
Aula termoquímica
 
Balanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicasBalanceamento de equações químicas
Balanceamento de equações químicas
 
Equilíbrio Iônico
Equilíbrio IônicoEquilíbrio Iônico
Equilíbrio Iônico
 
Entalpia
EntalpiaEntalpia
Entalpia
 
Cadeias carbônicas
Cadeias carbônicasCadeias carbônicas
Cadeias carbônicas
 
Soluções
SoluçõesSoluções
Soluções
 
Equilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitaçãoEquilibrio de precipitação
Equilibrio de precipitação
 
Calculo estequiometrico
Calculo estequiometricoCalculo estequiometrico
Calculo estequiometrico
 
Equações químicas
Equações químicasEquações químicas
Equações químicas
 
Equilibrio iônico
Equilibrio iônicoEquilibrio iônico
Equilibrio iônico
 
Ácidos e bases
Ácidos e basesÁcidos e bases
Ácidos e bases
 

Viewers also liked

Viewers also liked (19)

Soluções e Misturas
Soluções e MisturasSoluções e Misturas
Soluções e Misturas
 
Soluções aula 01
Soluções   aula 01Soluções   aula 01
Soluções aula 01
 
Soluções (objetivo)
Soluções (objetivo)Soluções (objetivo)
Soluções (objetivo)
 
DISICIPULADO 2 - ALUNO
DISICIPULADO 2 - ALUNODISICIPULADO 2 - ALUNO
DISICIPULADO 2 - ALUNO
 
Dispersões e Soluções
Dispersões e Soluções Dispersões e Soluções
Dispersões e Soluções
 
1. dispersões
1. dispersões1. dispersões
1. dispersões
 
SOLUÇÕES - TEORIA
SOLUÇÕES - TEORIASOLUÇÕES - TEORIA
SOLUÇÕES - TEORIA
 
Discipulado 1 aluno -
Discipulado 1   aluno -Discipulado 1   aluno -
Discipulado 1 aluno -
 
Concentração das soluções
Concentração  das soluçõesConcentração  das soluções
Concentração das soluções
 
Mistura de soluções
Mistura de soluçõesMistura de soluções
Mistura de soluções
 
Dispersões
DispersõesDispersões
Dispersões
 
LIÇÃO 02 – O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS / SLIDES
LIÇÃO 02 – O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS / SLIDESLIÇÃO 02 – O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS / SLIDES
LIÇÃO 02 – O PROPÓSITO DOS DONS ESPIRITUAIS / SLIDES
 
CFQ: Soluções
CFQ: SoluçõesCFQ: Soluções
CFQ: Soluções
 
Dispersoes
DispersoesDispersoes
Dispersoes
 
Preparação e Diluição de Soluções
Preparação e Diluição de SoluçõesPreparação e Diluição de Soluções
Preparação e Diluição de Soluções
 
Os 9 dons do espirito santo
Os 9 dons do espirito santoOs 9 dons do espirito santo
Os 9 dons do espirito santo
 
"Somos Físicos" Soluções Químicas
"Somos Físicos" Soluções Químicas"Somos Físicos" Soluções Químicas
"Somos Físicos" Soluções Químicas
 
Conhecendo a salvação
Conhecendo a salvaçãoConhecendo a salvação
Conhecendo a salvação
 
Concentração de soluções
Concentração de soluçõesConcentração de soluções
Concentração de soluções
 

Similar to Soluções bioquímicas: definição, tipos e preparação

Apostila de quimica inorganica
Apostila  de  quimica  inorganicaApostila  de  quimica  inorganica
Apostila de quimica inorganicaNeejacp
 
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esSolu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esTallys_bio_qui
 
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptxMayraFonseca11
 
Instituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptxInstituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptxNiniveShootes
 
Atividade 9 e 10 progressao semi ext noite 2016
Atividade 9 e 10    progressao semi ext noite 2016Atividade 9 e 10    progressao semi ext noite 2016
Atividade 9 e 10 progressao semi ext noite 2016paulomigoto
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃOEzequias Guimaraes
 
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aulawww.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo AulaVídeo Aulas Apoio
 
Aula iii soluções
Aula iii   soluçõesAula iii   soluções
Aula iii soluçõesAline Carla
 
Soluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercíciosSoluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercíciosMateusCoelho36
 
Propriedades Coligativas: Tonoscopia e Ebulioscopia
Propriedades Coligativas: Tonoscopia e EbulioscopiaPropriedades Coligativas: Tonoscopia e Ebulioscopia
Propriedades Coligativas: Tonoscopia e EbulioscopiaLenilson Santana de Araujo
 
Soluções
SoluçõesSoluções
SoluçõesCARIELO
 
Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)Leonardo Carneiro
 
Padronização naoh e h cl
Padronização naoh e h clPadronização naoh e h cl
Padronização naoh e h clLeandra Alencar
 
Quimicasolues 090626113608-phpapp01
Quimicasolues 090626113608-phpapp01Quimicasolues 090626113608-phpapp01
Quimicasolues 090626113608-phpapp01mpmk
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Ivys Antônio
 
Soluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenhariaSoluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenhariaJoana Gomes
 

Similar to Soluções bioquímicas: definição, tipos e preparação (20)

Apostila de quimica inorganica
Apostila  de  quimica  inorganicaApostila  de  quimica  inorganica
Apostila de quimica inorganica
 
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5esSolu%E7%F5es Defini%E7%F5es
Solu%E7%F5es Defini%E7%F5es
 
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
3-Química_Concentrações e estudo das soluções.pptx
 
Instituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptxInstituto técnico de Moçambique.pptx
Instituto técnico de Moçambique.pptx
 
Atividade 9 e 10 progressao semi ext noite 2016
Atividade 9 e 10    progressao semi ext noite 2016Atividade 9 e 10    progressao semi ext noite 2016
Atividade 9 e 10 progressao semi ext noite 2016
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃORELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: PREPARO DE SOLUÇÃO
 
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aulawww.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
www.centroapoio.com - Química - Soluções - Vídeo Aula
 
Solucoes
SolucoesSolucoes
Solucoes
 
Aula iii soluções
Aula iii   soluçõesAula iii   soluções
Aula iii soluções
 
Soluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercíciosSoluções - resolução de exercícios
Soluções - resolução de exercícios
 
Propriedades Coligativas: Tonoscopia e Ebulioscopia
Propriedades Coligativas: Tonoscopia e EbulioscopiaPropriedades Coligativas: Tonoscopia e Ebulioscopia
Propriedades Coligativas: Tonoscopia e Ebulioscopia
 
Sandrogreco Experimento 3 Eng. PetróLeo
Sandrogreco Experimento 3   Eng. PetróLeoSandrogreco Experimento 3   Eng. PetróLeo
Sandrogreco Experimento 3 Eng. PetróLeo
 
Soluções
SoluçõesSoluções
Soluções
 
Aula0803
Aula0803Aula0803
Aula0803
 
Relatório exp. 01
Relatório exp. 01Relatório exp. 01
Relatório exp. 01
 
Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)Soluções e cálculos químicos (mariana)
Soluções e cálculos químicos (mariana)
 
Padronização naoh e h cl
Padronização naoh e h clPadronização naoh e h cl
Padronização naoh e h cl
 
Quimicasolues 090626113608-phpapp01
Quimicasolues 090626113608-phpapp01Quimicasolues 090626113608-phpapp01
Quimicasolues 090626113608-phpapp01
 
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
Relatório de preparo e padronização de HCl e H2SO4
 
Soluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenhariaSoluções - Química geral para engenharia
Soluções - Química geral para engenharia
 

Recently uploaded

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxBiancaNogueira42
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 

Recently uploaded (20)

A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptxAula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
Aula 13 8º Ano Cap.04 Revolução Francesa.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 

Soluções bioquímicas: definição, tipos e preparação

  • 2. BIOMEDICINA – QUÍMICA ANALÍTICA Profº: Francílio Carvalho Acadêmico: Raidan Costa
  • 3. DEFINIÇÃO DE SOLUÇÕES •Para Ibrahim Felippe Heneine soluções é uma mistura unifásica de mais de um componente. •Para John B. Russell se diferentes fases podem ser vistas a olho nu ou por meio de um microscópio, a mistura é heterogenia e portanto não é uma solução; se somente uma fase está presente, então é uma solução. •Segundo Peter Atkins quando uma substancia se dissolve com a outra, o resultado é uma solução, isto é, uma mistura homogênea que pode ser sólida, líquida ou gasosa.
  • 5. SOLUÇÃO QUANTO AO SEU ESTADO  Gás Exemplos: Gás dissolvido em gás Oxigênio dissolvido em nitrogênio Líquido dissolvido em gás Clorofórmio dissolvido em nitrogênio(vap.) Sólido dissolvido em gás Gelo seco dissolvido em nitrogênio(vap.)
  • 6. SOLUÇÃO QUANTO AO SEU ESTADO Líquido Exemplos: Gás dissolvido em líquido Dióxido de carbono dissolvido em água Líquido dissolvido em líquido Etanol(álcool de cereais) dissolvido em água Sólido dissolvido em líquido Açúcar dissolvido em água
  • 7. SOLUÇÃO QUANTO AO SEU ESTADO Sólido Exemplos: Gás dissolvido em sólido Hidrogênio dissolvido em paládio Líquido dissolvido em sólido Mercúrio dissolvido em outro Sólido dissolvido em sólido Cobre dissolvido em níquel
  • 9. SOLUÇÃO QUANTO A PROPORÇÃO SOLUTO/SOLVENTE 1. Há um componente dispersor que é chamado de solvente. 2. E um componente disperso chamado de soluto. SOLUTO + SOLVENTE = SOLUÇÃO
  • 10. SOLUÇÃO NÃO SATURADA Quando a solução está abaixo do seu limite de solubilidade a solução é classificada como não saturada. Uma solução diluída é uma pequena quantidade de soluto em relação a quantidade de solvente.
  • 11. SOLUÇÃO SATURADA Quando o soluto está dissolvido até o limite de sua solubilidade a solução é considerada saturada.
  • 12. SOLUÇÃO SATURADA COM CORPO DE FUNDO E SUPERSATURADA Para se obter uma solução saturada é conveniente deixar um excesso de soluto no fundo, para manter o equilíbrio. Isto porque com o aumento da temperatura a solubilidade gerada aumenta e pode deixar de ser saturada (supersaturada).
  • 14. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA •Solução eletrolítica ou solução iônica é aquela que contem íons, sendo assim possui a capacidade de conduzir eletricidade. Ex: •Solução não-eletrolítica ou solução molecular é aquela que não contem íons, sendo assim não é condutora elétrica. Ex:
  • 16. ESTUDO QUANTITATIVO DAS SOLUÇÕESO modo mais usual de usar a relação soluto/solução, é a unidade chamada Concentração(C): ou Volume do solvente A unidade de concentração no S.I. é o Kmol . m-³ (quilomol por metro cúbico), Mas seu submútiplo, mol . -¹, (mol por litro) é mais usado na prática.
  • 17. ESTUDO QUANTITATIVO DAS SOLUÇÕES Entre os diversos modos de expressar concentração de soluções, três são mais usados: 1. Percentual: É o método mais antigo, e corresponde a gramas de soluto por 100ml de solução. É abreviado g% ou %. 2. Molar: São moles de soluto por litro de solução. É representado por mol.l-¹ ou M. 3. Molal: Corresponde a moles de soluto por kilograma de solvente, é representado por m.
  • 18. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES Os solutos são pesados, transferidos para balões volumétricos apropriados, e a quantidade necessária de água é adicionada. Pode-se preparar qualquer quantidade de solução, desde que a relação soluto/solução (g% ou Molares), ou soluto/solvente (nas molais), seja conservada.
  • 19. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES 1. Solução Percentual(%) ou ( ): Exemplo: Porcentagem de 20,3g NaCl dissolvido em uma solução de 100g:
  • 20. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES 2. Solução Molar ou Molaridade : Exemplo: Preparar 500ml de glicose(C6H12O6) 0,15M. A solução terá 0,15 moles por litro, ou a metade em 500ml. Um mole de glicose = 180g. Quantidade de soluto=p(massa molecular)xM(molaridade)xV (volume em litros) ou Q=P.M.V. P=180g /M=0,15 M/ V=0,5 L Q=180x0,15x0,5 = 13,5g de glicose
  • 21. MODO DE PREPARAR SOLUÇÕES 3. Soluções Molais: Exemplo: Preparar 500ml de KCl 0,1m. Q=P.M.V. Q=74,5(massa KCl)x0,1(Molaridade)x0,5(volume em litro) Q=3,725g de KCl Colocar a massa de KCl em um recipiente de mais de ½ litro, e adicionar 500ml de água. Trabalhar de preferencia, a 25°. A diferença entre 0,5 kg e 0,5 litro de água, é desprezível.
  • 22. SUBSTÂNCIAS PADRÃO PRIMÁRIO São consideradas substâncias padrão primário somente aquelas que satisfazem os seguintes requisitos: •Devem ser de fácil obtenção no mercado a preço razoável •Fácil de purificar, secar (110oC a 120oC), sem água na composição (de hidratação, de cristalização). •Inalterável ao ar, o que implica em uma substância não higroscópica(efeito desidratante), não-oxidável, estável ante o CO2 atmosférico. Estas características são especialmente importantes quando da pesagem e do armazenamento. •Deverá ter um equivalente-grama elevado pois, deste modo, erros referentes a manipulação e a aparelhagem serão minimizados (lembre que muitas vezes
  • 23. SUBSTÂNCIAS PADRÃO PRIMÁRIO •Deve ser o mais solúvel possível em condições ambiente, um dos grandes empecilhos ao uso de aquecimento são as vidrarias volumétricas. •A reação de entre o padrão e a substância em teste deve ser a mais rápida possível, ocorrer a temperatura ambiente, e ter estequiometria definida.
  • 24. SUBSTÂNCIAS PADRÃO SECUNDÁRIO •São consideradas padrão secundário aquelas cujo conteúdo de substância ativa foi estabelecido por comparação com uma substância padrão primário. Podem ser usadas para padronização.
  • 25. SOLUÇÃO PADRÃO •Uma solução padrão são aquelas cuja concentração é exatamente conhecida, usada para fins analíticos. •Soluções não padronizadas são aquelas que sua concentração apresenta valores próximos, e não é necessário sua exatidão por não possuir fins analíticos.
  • 26. COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO 1. primeiramente deve-se saber qual é a massa em gramas do soluto a ser pesado, que no volume total de solução (VT), massa total da solução (mT), ou massa em kg de solvente dá a concentração desejada. 2. Diluir uma solução significa diminuir a sua concentração. Na diluição de soluções, a massa de soluto, inicial e final, é a mesma, somente o volume é maior, logo, a concentração da solução será menor. Como a massa de soluto permanece inalterada durante a diluição, pode-se escrever:
  • 27. COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO 3. Pode-se aplicar esse raciocínio também para o calculo de Molalidade da seguinte maneira: M1.V1=M2.V2 4. Através das expressões obtidas para a diluição de soluções, pode-se observar que a concentração de uma solução é inversamente proporcional ao volume. 5. A titulação consiste em determinar quantidades de substancias desconhecidas por meio de medidas volumétricas, fazendo reagir com solução de concentração conhecida ou padrão para que seja descoberta a concentração da solução desconhecida. Para que o desconhecido possa ser determinado, é preciso ser possível reconhecer em que ponto a reação termina, e saber exatamente o volume da solução padrão que foi utilizado.
  • 28. COMO PADRONIZAR UMA SOLUÇÃO 6. Se conhecemos a concentração molar da solução padrão, sabemos que o volume dessa solução contém uma quantidade do reagente em questão igual ao produto da concentração pelo volume. Assim, pode-se determinar a quantidade de concentração da amostra desconhecida. 7. Varias reações, porém, não envolvem mudanças perceptíveis. Nesses casos, temos que adicionar um reagente auxiliar, ou indicador, que muda de cor no momento em que a reação termina.
  • 29. PROCEDIMENTO DE PADRONIZAÇÃO USANDO O HIDROGENOFTALATO DE POTÁSSIO: Separe duas amostras de C6H4COOK.COOH, cujas massas estejam entre 1g e 2g, com precisão de 4 casas decimais. Identifique a respectiva massa de cada becker com etiquetas e adicione 100mL de água destilada, fervida o mais recentemente possível, (para a retirada do CO2, lembre que frascos volumétricos não podem sofrer aquecimento) lentamente até que o sal esteja completamente dissolvido. Adicione então duas gotas de solução indicadora de fenolftaleína. Utilizando a técnica convencional de titulações, adicione o NaOH a solução do C6H4COOK.COOH, devagar mas constante, até o primeiro indício de uma coloração rosa permanente.
  • 30. FATORES QUE PODEM ALTERAR UMA SOLUÇÃO 1. Superfície de contato: Quanto maior for a superfície de contato mais rápido será a velocidade da reação . 2. Temperatura: Quanto maior for a temperatura maior será a velocidade da reação, pois aumentando a temperatura aumentará a energia cinética das moléculas. 3. Concentração dos Reagentes: Quanto maior a concentração dos reagentes maior será o choque entre as moléculas, consequentemente altera a velocidade da reação tornando-a mais rápida.
  • 31. FATORES QUE PODEM ALTERAR UMA SOLUÇÃO 4. Pressão: diminuir o volume e aumentar a quantidade de gases da mistura, aumentam a pressão, e com o aumento da pressão aumenta também a concentração e a velocidade da reação ou seja o choque entre as moléculas. 5. Catalizador: Substância que aumenta a velocidade da reação por diminuir sua energia de ativação tornando a reação mais fácil, podendo participar da reação mas sem alterar sua quantidade.
  • 32. FIM