SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
Resolução de Sistemas
  Lineares- Parte 1
• Exemplo 1: Problema da treliça
• Treliça: estrutura composta de barras (metálicas
  ou de madeira) unidas por rótulas (nós) nas
  suas extremidades.
• Determinar as componentes horizontal e vertical
  das forças que atuam nas junções da treliça.

                   2    4       4   8     6   12       8

          1             5           9         13           16
                            7            11
               3                                        15
      1    2            6           10        14          17    10
 Fh            3            5             7        9                 Fh


                   F1       F2                     F3
• Forças que atuam na treliça: 17
• O número de junções (j) está relacionado com o
  número de componentes da treliça (m):
            2j-3 = m

 Neste caso: 2 (10) – 3 = 17

• Logo, as componentes das forças são
  determinadas pelas condições de equilíbrio nas
  junções.
• Condições de equilíbrio:
• Junção 2:
      ∑ Fx = −f1 cos 45° + f 4 + f5 cos 45° = 0
                  
                                   
                                       
                     a                 a
      
      ∑ Fx = −a f1 + f 4 + a f5 = 0
      
      ∑ Fy = − a f1 − f3 − a f5 = 0
      

• Junção 3:
     ∑ Fx = − f 2 + f 6 = 0
     
     
     ∑ Fy = f 3 − F1 = 0
     
• Junção 4:
      ∑ Fx = − f 4 + f 8 = 0
      
      
      ∑ Fy = − F7 = 0
      
• Junção 5:
     ∑ Fx = −a f 5 − f 6 + a f 9 + f 10 = 0
     
     
     ∑ Fy = −a f 5 + f 7 + af 9 − F2 = 0
     
• Junção 6:
       ∑ Fx = − f 8 − a f 9 + f 12 + a f 13 = 0
       
       
       ∑ Fy = −a f 9 − f 11 − a f 13 = 0
       
• Junção 7:
                ∑ Fx = − f 10 + f 14 = 0
                
                
                ∑ Fy =F11 = 0
                
• Junção 8:
               ∑ Fx = − f 12 + a f 16 = 0
               
               
               ∑ Fy = −a f 15 − af 16 = 0
               
• Junção 9:
               ∑ Fx = −a f 13 − f 14 + f 17 = 0
               
               
               ∑ Fy =a f 13 + f 15 − f 10 = 0
               
• Junção 10:
                {∑ Fx = −a f16 − f17   =0
Junção 10:      {∑ F       x   = −a f 16 − f 17 = Fh


Junção 1:      {∑ F    x       = −a f 1 − f 2 = −Fh



      Sistema linear com 17 variáveis
      ( f1 , f 2 , f 3 ,..., f 17 )
                                      e 17 equações
Um sistema linear com m equações e
  n incógnitas pode ser escrito na forma:

      a11 x1 + a12 x 2 + ... + a1n x n = b1
      a x + a x + ... + a x = b
       21 1      22 2              2n 2      2
      
                                        
      a m1 x1 + a m 2 x 2 + ... + a mn x n = bn
      


coeficientes         constantes              variáveis
    a mn                 bn                     xn
Resolver o sistema linear




Calcular os valores de x j ( j = 1, 2, ..., n) , caso
 existam, que satisfaçam as m equações.
• Notação matricial:      AX = B

onde
              a11     a12  a1n 
                                   
              a 21    a 22  a 2 n 
           A=
                                
                                   
             a        a m 2  a mn 
              m1                   
é a matriz dos coeficientes.
 x1 
                         
                         x2 
                    X = 
                           
                         
                        x 
                         n
é o vetor das variáveis

                       b1 
                       
                       b2 
                    B= 
                         
                       
                      b 
                       n
é o vetor dos termos independentes
• Consideremos a situação de duas equações e de duas
  variáveis

 2 x1 + x 2 = 3                             1
                    solução única         ∗
                                         x = 
                                            1
x1 − 3 x 2 = −2     retas concorrentes       



  2 x1 + x 2 = 3    infinitas soluções x ∗ =  α  ∀α ∈ ℜ
                                             
                                              3 − 2α 
                                                      
 4 x1 + 2 x 2 = 6   retas coincidentes               


 2 x1 + x 2 = 3     nenhuma solução
4 x1 + 2 x 2 = 2    retas paralelas
Comentário 1: no caso geral de m equações
e n variáveis também temos estas três situa-
 ções: solução única, infinitas soluções e ne-
nhuma solução.

Notação:    x ∗ solução exata

             x solução aproximada
RESOLUÇÃO DE SISTEMAS
          LINEARES nxn

Métodos Diretos: fornecem solução exata, a
menos de arredondamentos e caso exista,
após um número finito de operações.]

Métodos Iterativos: geram uma seqüência de
vetores { x k } , dada aproximação inicial { x 0 } ,
que converge para solução { x} , caso exista.
MÉTODOS DIRETOS

   Método de Cramer pertence a esta classe.
Ax = b ⇒   A −1 Ax = A −1b ⇒   x = A −1b onde A −1 é a inversa de A

   • Para calcular o determinante de um sistema
     20x20 temos 21x20!x19 multiplicações, mais
     este número de adições.
   • Um computador de 1GHz (109 operações por
     segundo) levaria 3X104 anos para calcular a
     solução deste sistema
   • Necessitamos de métodos mais eficientes!!!
MÉTODOS DIRETOS
       ELIMINAÇÃO DE GAUSS

• O Método da Eliminação de Gauss consiste
  em transformar o sistema linear original num
  sistema linear equivalente com matriz dos
  coeficientes triangular superior.

Sistemas equivalentes têm a mesma solução.
Sistema linear triangular tem solução imediata.
MÉTODOS DIRETOS
          ELIMINAÇÃO DE GAUSS

Teorema 1: Seja Ax = b um sistema linear. Aplicando
sobre as equações deste uma seqüência de operações
elementares escolhidas entre:

a) trocar a ordem das equações,
b) multiplicar uma equação por constante,
c) adicionar um multiplo de uma equação a outra;
                        ~ ~
obtemos um novo sistema A x = b equivalente.
MÉTODOS DIRETOS
         ELIMINAÇÃO DE GAUSS
• Suponha Det A ≠ 0 . A eliminação e efetuada por
  colunas.
• O elemento a11 é denominado pivô na primeira etapa.
  O elemento a 22 é o pivô da segunda etapa. O proces-
  so repete-se até termos um sistema linear triangular.
• Os elementos mi1 = a1i a11 são os multiplicadores da
  primeira etapa. Para gerar os zeros da coluna 1 linha i,
  faça Li → Li − mi1 L1 na linha i. Repita o procso para a
  coluna 2.
MÉTODOS DIRETOS
             ELIMINAÇÃO DE GAUSS
Exemplo: seja o sistema linear
                                     1         4
                            m 21 =     , m31 =
3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1               3         3                   3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1
 x1 + x 2 + 2 x3 = 2                                               (1 / 3) x 2 + ( 2 / 3) x3 = ( 5 / 3)
4 x1 + 3x 2 − 2 x3 = 3
                               L2 → L2 − m 21 L1
                               L3 → L3 − m31 L1
                                                                  (1 / 3) x 2 − ( 22 / 3) x3 = ( 5 / 3)


                           3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1                                                 − 3
                                                                                                  
                         ( 1 / 3) x 2 + ( 2 / 3) x 3 = ( 5 / 3)                             x∗ =  5 
           1/ 3                                                                                   0
   m32 =
           1/ 3
                =1
                                      − ( 24 / 3) x3 = 0                                          
MÉTODOS DIRETOS
     ELIMINAÇÃO DE GAUSS

Problema: Pivô nulo ou próximo de zero!!!!

Estratégia de pivoteamento parcial
• No início de cada eliminação de Gauss,
  trocando as linhas, escolher para o pivô o
  maior a ij da coluna j.
MÉTODOS DIRETOS
     ELIMINAÇÃO DE GAUSS

Estratégia de pivoteamento total
• No início de cada eliminação de Gauss,
  escolher para o pivô o maior a ij entre todos
  elementos que atuam no processo de
  eliminação.

• Problema: Muitas operações de comparação!!
MÉTODOS DIRETOS
                ELIMINAÇÃO DE GAUSS
   Pivoteamento Parcial X Pivoteamento total
 3x1 + 2 x 2 + 1x3 − x 4 = 5
                                               3x1 + 2 x 2 + 1x3 − x 4 = 5
 0 x1 + 1x 2 + 0 x3 + 3x 4 = 6
                                   parcial     0 x1 − 3x 2 − 5 x3 + 7 x 4 = 7    continuar
0 x1 − 3x 2 − 5 x3 + 7 x 4 = 7
                                               0 x1 + 1x 2 + 0 x3 + 3x 4 = 6
0 x1 + 2 x 2 + 4 x3 + 0 x 4 = 15
                                              0 x1 + 2 x 2 + 4 x3 + 0 x 4 = 15


 3x1 + 2 x 2 + 1x3 − x 4 = 5                 3x1 + − x 4 + 1x3 + 2 x 2 = 5
 0 x1 + 1x 2 + 0 x3 + 3x 4 = 6     total                                         continuar
                                             0 x1 + 7 x 4 + 5 x3 − 3x 2 = 7
 0 x1 − 3x 2 − 5 x3 + 7 x 4 = 7               0 x1 + 3x 4 + 0 x3 + 1x 2 = 6
0 x1 + 2 x 2 + 4 x3 + 0 x 4 = 15             0 x1 + 0 x 4 + 4 x3 + 2 x 2 = 15
MÉTODOS DIRETOS
         FATORAÇÃO LU

Seja o sistema linear A x = b . Este processo de
fatoração consiste em decompor a matriz A em
Um produto de dois ou mais fatores.

Exemplo: Seja A = C D , então resolver A x = b
É equivalente a resolver C y = b e depois
                  Dx= y .
MÉTODOS DIRETOS
        FATORAÇÃO LU

Na fatoração A = L U a matriz L é
triangular inferior com diagonal unitária
e a matriz U é triangular superior.
MÉTODOS DIRETOS
         FATORAÇÃO LU

       Teorema da fatoração LU
Dada uma matriz quadrada nxn. Se Det A ≠ 0
então existe uma única matriz triangular inferior
 L = mij , com diagonal principal unitária, e uma
única matriz triangular superior U = u ij , tais
que L U = A                    n
                  , e det A = ∏
                              i =0
                                  u ii
MÉTODOS DIRETOS
             FATORAÇÃO LU

Exemplo de fatoração LU. Considere
3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1               3 2 4
                                          
 x1 + x 2 + 2 x3 = 2     onde   A =  1 1 2
4 x1 + 3x 2 − 2 x3 = 3               4 3 2
                                          


Do método de Gauss sem pivoteamento:
FATORAÇÃO LU

     3 2 4      3 2         4         3       2      4 
                                                           
A =  1 1 2       0 1/ 3 2 / 3         1/ 3 1/ 3 2 / 3 
     4 3 2       0 1 / 3 − 10 / 3     4 / 3 1 / 3 − 10 / 3 
                                                           
  No último passo foi acrescentados os multiplicadores mij
  Os multiplicadores são definidos como segue: da
  equação (linha) j subtraímos a equação (linha) i
  multiplicada por mij , de modo a escalonar a matriz A
  Continuando o processo:
FATORAÇÃO LU

     3 2 4             3       2      4         3       2    4 
                                                                 
A =  1 1 2             1/ 3 1/ 3 2 / 3          1 / 3 1 / 3 2 / 3
     4 3 2             4 / 3 1 / 3 − 10 / 3    4/3 1 − 4 
                                                                 


  Assim, as matrizes L e U são

          1 0 0              3 2       4 
                                           
     L =  1/ 3 1 0       U =  0 1 / 3 2 / 3        LU = A
          4 / 3 1 1          0 0 − 4 
                                           
FATORAÇÃO LU

    Resolvendo o sistema A x = b por fatoração LU:

3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1                                     y1 = 1                1 
                                L y =b                                                
 x1 + x 2 + 2 x3 = 2                                1 / 3 y1 + y 2 = 2      y =  5 / 3
4 x1 + 3x 2 − 2 x3 = 3                           4 / 3 y1 + y 2 + y 3 = 3        0 
                                                                                      
    Continuando

                            3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1                − 3
                                                                  
   U x= y                1 / 3 x 2 + 2 / 3 x3 = 5 / 3          x= 5 
                                                                  0
                                  − 4 x3 = 0                      
FATORAÇÃO LU + PIVOTEAMENTO

Fatoração LU com pivoteamento parcial.
Fatoração LU com pivoteamento total.


O pivoteamento pode ser implementado por
meio da matriz de permutação.

Definição: Uma matriz quadrada de ordem n é uma
 matriz de permutação se pode ser obtida da matriz
 identidade de ordem n permutando-se suas linhas (ou
 colunas).
FATORAÇÃO LU + PIVOTEAMENTO

                                  0 1 0
                                        
Exemplo de matriz permutação P =  0 0 1 
                                  1 0 0
                                        
          3 1 4
                
Seja A =  1 5 9 
          2 6 5
                

             0 1 0  3 1 4  1 5 9
                                       
Note: P A =  0 0 1  •  1 5 9  =  2 6 5 
             1 0 0  2 6 5  3 1 4
                                       
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

Definição: Uma matriz quadrada A de ordem n é
definida positiva se x T A x > 0 ∀ x ∈ ℜ.n

Definição: A fatoração de Cholesky de uma matriz A ,
simétrica positiva, é dada por
         A = G GT    onde G : n × n ,

com G uma matriz triangular inferior com elementos da
diagonal estritamente positivos.
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

Do teorema LU, temos A = L D U , onde D é uma
matriz diagonal de ordem n. Ainda, se A for simétrica,
então U = LT e a fatoração escreve-se como:

   A = L D LT = L D D LT   onde d ii = d ii


Portanto, G = L D
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

                         16 − 4 12 − 4 
                                       
                        − 4 2 −1 1 
Considere a matriz    A=
                          12 − 1 14 − 2 
                                       
                         − 4 1 − 2 83 
                                       


Calculando os fatores L U

    16 − 4 12 − 4   1      −0   0 0  16 − 4 12 − 4 
                                                   
    − 4 2 − 1 1   − 1/ 4 1      0 0  0   1   2  0 
 A=                =                   •
     12 − 1 14 − 2   3 / 4  2    1 0  0   0   1  1 
                                                   
    − 4 1 − 2 83   − 1 / 4 0         0
                                   1 1      0   0 81 
                                                     
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

  Calculando os fatores           LD e     L DU

     16 − 4 12 − 4   1      −0        0 0  16 − 4 12 − 4 
                                                         
     − 4 2 − 1 1   − 1/ 4 1           0 0  0   1   2  0 
  A=                =                        •                 = LU
      12 − 1 14 − 2   3 / 4   2        1 0  0   0   1  1 
                                                         
     − 4 1 − 2 83   − 1 / 4 0              0
                                         1 1      0   0 81 
                                                           


   1      −0   0 0  16   0 0 0  1 − 1/ 4 3 / 4 − 1/ 4
                                                     
   − 1/ 4 1    0 0  0    1 0 0  0   1     2      0 
A=                  •             •                       = L D LT
     3/ 4  2    1 0  0    0 1 0 0     0     1      1 
                                                     
   − 1/ 4 0    1 1  0           0
                            0 0 81     0     0      1 
                                                       
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

    Enfim,

   1      −0   0 0  4   0 0 0  4   0 0 0 1 − 1/ 4 3 / 4 − 1/ 4
                                                              
   − 1/ 4 1    0 0  0   1 0 0  0   1 0 0  0  1     2      0            T
A=                 •            •             •                     = L D DL
     3/ 4   2   1 0  0   0 1 0  0   0 1 0  0   0     1      1
                                                              
   − 1/ 4 0    1 1 0    0 0 9  0          0
                                        0 0 9     0     0      1 
                                                                



    Ou ainda,
                        4    0 0 0  4 − 1   3 − 1
                                                 
                       −1    1 0 0  0 1     2 0      T
                     A=             • 0 0        =GG
                         3    2 1 0            1 1
                                                 
                       −1    0 1 9  0 0     0 9
                                                 
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

Teorema da Fatoração de Cholesky

Se A é uma matriz simétrica positiva definida,
então existe uma única matriz triangular inferior
G com diagonal estritamente positiva, tal que
                         T
                A=GG
FATORAÇÃO DE CHOLESKY

Resolução de sistemas lineares é semelhante
ao método LU. Seja A = G G T, então resolver
A x = b é equivalente a resolver G y = b e
depois G T x = y .
COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS

Fatoração de Cholesky: Primeiro verificar se
 uma matriz simétrica é definida positiva. Em
 caso positivo, continuar com o método de
 Cholesky.
O método de Cholesky requer
 aproximadamente a metade das operações
 necessárias para a fatoração LU, da ordem
 de n3/6 operações.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Mat coordenadas polares, cilíndricas e esféricas
Mat coordenadas polares, cilíndricas e esféricasMat coordenadas polares, cilíndricas e esféricas
Mat coordenadas polares, cilíndricas e esféricastrigono_metria
 
Limites - Matemática
Limites - MatemáticaLimites - Matemática
Limites - MatemáticaMatheus Ramos
 
21 aula graficos de funcoes reais
21 aula   graficos de funcoes reais21 aula   graficos de funcoes reais
21 aula graficos de funcoes reaisjatobaesem
 
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões LinearesExercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões LinearesLCCIMETRO
 
Equações do 1º grau ppt
Equações do 1º grau pptEquações do 1º grau ppt
Equações do 1º grau pptktorz
 
Funções - Exercícios
Funções - ExercíciosFunções - Exercícios
Funções - ExercíciosEverton Moraes
 
Lista de exercícios produto vetorial produto misto
Lista de exercícios produto vetorial produto mistoLista de exercícios produto vetorial produto misto
Lista de exercícios produto vetorial produto mistoProf Paulo Roberto Batista
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencialLorena Fontes
 
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)MarcelloSantosChaves
 
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1Ariel Rennó Chaves
 
Números Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITANúmeros Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITAJARDEL LEITE
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.pptERANDIDELIMACRUZ
 

Mais procurados (20)

Mat coordenadas polares, cilíndricas e esféricas
Mat coordenadas polares, cilíndricas e esféricasMat coordenadas polares, cilíndricas e esféricas
Mat coordenadas polares, cilíndricas e esféricas
 
Limites - Matemática
Limites - MatemáticaLimites - Matemática
Limites - Matemática
 
Noção de função
Noção de funçãoNoção de função
Noção de função
 
Exercicio de Regressao Linear Simples
Exercicio de Regressao Linear SimplesExercicio de Regressao Linear Simples
Exercicio de Regressao Linear Simples
 
21 aula graficos de funcoes reais
21 aula   graficos de funcoes reais21 aula   graficos de funcoes reais
21 aula graficos de funcoes reais
 
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões LinearesExercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
Exercicios de Matrizes, Vetores e Equacões Lineares
 
Equações do 1º grau ppt
Equações do 1º grau pptEquações do 1º grau ppt
Equações do 1º grau ppt
 
Funções - Exercícios
Funções - ExercíciosFunções - Exercícios
Funções - Exercícios
 
Equações Exatas exercicios
Equações Exatas exerciciosEquações Exatas exercicios
Equações Exatas exercicios
 
Lista de exercícios produto vetorial produto misto
Lista de exercícios produto vetorial produto mistoLista de exercícios produto vetorial produto misto
Lista de exercícios produto vetorial produto misto
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
 
Aula 01 limites e continuidade
Aula 01   limites e continuidadeAula 01   limites e continuidade
Aula 01 limites e continuidade
 
Função de Distribuição Acumulada
Função de Distribuição AcumuladaFunção de Distribuição Acumulada
Função de Distribuição Acumulada
 
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
 
Atps de estatistica
Atps de estatisticaAtps de estatistica
Atps de estatistica
 
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1Aula 8   variáveis aleatória contínua - parte 1
Aula 8 variáveis aleatória contínua - parte 1
 
Função exponencial
Função exponencialFunção exponencial
Função exponencial
 
Números Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITANúmeros Complexos_IME ITA
Números Complexos_IME ITA
 
Exercicios derivada lista3
Exercicios derivada lista3Exercicios derivada lista3
Exercicios derivada lista3
 
Introdução a função.ppt
Introdução a função.pptIntrodução a função.ppt
Introdução a função.ppt
 

Destaque

Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]Elton Ribeiro da Cruz
 
5. estudo de treliças planas
5. estudo de treliças planas5. estudo de treliças planas
5. estudo de treliças planasAlmir Luis
 
Estatística econômica parte1
Estatística econômica parte1Estatística econômica parte1
Estatística econômica parte1Celso Costa Junior
 
Lista de estatistica
Lista de estatisticaLista de estatistica
Lista de estatisticaBriefCase
 
Regras da queimada
Regras da queimadaRegras da queimada
Regras da queimadaRosaneamc
 
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Probabilidade
www.AulasParticulares.Info - Matemática -  Probabilidadewww.AulasParticulares.Info - Matemática -  Probabilidade
www.AulasParticulares.Info - Matemática - ProbabilidadeAulasPartInfo
 
Brilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - Sede
Brilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - SedeBrilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - Sede
Brilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - SedeIsmael Mariano Vieira
 
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° grausMat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graustrigono_metria
 
Métodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenan
Métodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenanMétodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenan
Métodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenanRenan Gustavo
 
5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdade5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdadeDavid Chivala
 
Analise combinatoria e probabilidade
Analise combinatoria e probabilidadeAnalise combinatoria e probabilidade
Analise combinatoria e probabilidadeBruna Lau Teixeira
 
Estatistica regular 9
Estatistica regular 9Estatistica regular 9
Estatistica regular 9J M
 

Destaque (20)

Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]Álgebra linear [com minha participação]
Álgebra linear [com minha participação]
 
5. estudo de treliças planas
5. estudo de treliças planas5. estudo de treliças planas
5. estudo de treliças planas
 
Treliças
Treliças Treliças
Treliças
 
Estatística econômica parte1
Estatística econômica parte1Estatística econômica parte1
Estatística econômica parte1
 
Lista de estatistica
Lista de estatisticaLista de estatistica
Lista de estatistica
 
Regras da queimada
Regras da queimadaRegras da queimada
Regras da queimada
 
Lista de exercícios 1
Lista de exercícios 1Lista de exercícios 1
Lista de exercícios 1
 
Lista exercícios4bi
Lista exercícios4biLista exercícios4bi
Lista exercícios4bi
 
Lista exercícios3bi2
Lista exercícios3bi2Lista exercícios3bi2
Lista exercícios3bi2
 
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Probabilidade
www.AulasParticulares.Info - Matemática -  Probabilidadewww.AulasParticulares.Info - Matemática -  Probabilidade
www.AulasParticulares.Info - Matemática - Probabilidade
 
Brilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - Sede
Brilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - SedeBrilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - Sede
Brilhante Oficial - Mocidade da IEAD-Mauá - Sede
 
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° grausMat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus
Mat utfrs 12. equacoes do 1° e 2° graus
 
Exercicios de estatistica resolvido.3
Exercicios de estatistica resolvido.3Exercicios de estatistica resolvido.3
Exercicios de estatistica resolvido.3
 
Análise combinatória
Análise combinatóriaAnálise combinatória
Análise combinatória
 
Ponte de macarrão
Ponte de macarrãoPonte de macarrão
Ponte de macarrão
 
Razões especiais 05032013
Razões especiais 05032013Razões especiais 05032013
Razões especiais 05032013
 
Métodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenan
Métodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenanMétodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenan
Métodos Iterativos - Gauss-Seidel - @professorenan
 
5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdade5 sistemas com dois grau de liberdade
5 sistemas com dois grau de liberdade
 
Analise combinatoria e probabilidade
Analise combinatoria e probabilidadeAnalise combinatoria e probabilidade
Analise combinatoria e probabilidade
 
Estatistica regular 9
Estatistica regular 9Estatistica regular 9
Estatistica regular 9
 

Semelhante a Resolução de Sistemas Lineares 17x17

www.aulaparticularonline.net.br - Matemática - Função Afim
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática -  Função Afimwww.aulaparticularonline.net.br - Matemática -  Função Afim
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática - Função AfimLucia Silveira
 
Lista de exercícios 5 - Mat Elem
Lista de exercícios 5 - Mat ElemLista de exercícios 5 - Mat Elem
Lista de exercícios 5 - Mat ElemCarlos Campani
 
Lista de exercícios 7
Lista de exercícios 7Lista de exercícios 7
Lista de exercícios 7Carlos Campani
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br -Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  -Matemática -  Função Afim www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  -Matemática -  Função Afim
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br -Matemática - Função AfimClarice Leclaire
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função AfimBeatriz Góes
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática - Função Afimwww.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Função AfimAulas De Matemática Apoio
 
Polinomios 7 serie_matematica
Polinomios 7 serie_matematicaPolinomios 7 serie_matematica
Polinomios 7 serie_matematicaalexandregross
 
1º TRABALHO de CÁLCULO I
1º TRABALHO de CÁLCULO I1º TRABALHO de CÁLCULO I
1º TRABALHO de CÁLCULO Imarcelotorraca
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaojadsons95
 
Lista de exercícios 4 - Cálculo
Lista de exercícios 4 - CálculoLista de exercícios 4 - Cálculo
Lista de exercícios 4 - CálculoCarlos Campani
 
Sistemas2005
Sistemas2005Sistemas2005
Sistemas2005santos30
 
Mat equacoes do 1 grau 004
Mat equacoes do 1 grau  004Mat equacoes do 1 grau  004
Mat equacoes do 1 grau 004trigono_metria
 
Cálculo diferencial e integral de várias variáveis unid iii
Cálculo diferencial e integral de várias variáveis   unid iiiCálculo diferencial e integral de várias variáveis   unid iii
Cálculo diferencial e integral de várias variáveis unid iiiBruno Luz
 

Semelhante a Resolução de Sistemas Lineares 17x17 (20)

Funcoes Exponenciais
Funcoes ExponenciaisFuncoes Exponenciais
Funcoes Exponenciais
 
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática - Função Afim
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática -  Função Afimwww.aulaparticularonline.net.br - Matemática -  Função Afim
www.aulaparticularonline.net.br - Matemática - Função Afim
 
Apostila pré cálculo
Apostila pré cálculoApostila pré cálculo
Apostila pré cálculo
 
Func exp
Func expFunc exp
Func exp
 
Lista de exercícios 5 - Mat Elem
Lista de exercícios 5 - Mat ElemLista de exercícios 5 - Mat Elem
Lista de exercícios 5 - Mat Elem
 
Lista de exercícios 7
Lista de exercícios 7Lista de exercícios 7
Lista de exercícios 7
 
Mat logaritmos 005
Mat logaritmos  005Mat logaritmos  005
Mat logaritmos 005
 
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br -Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  -Matemática -  Função Afim www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br  -Matemática -  Função Afim
www.AulasDeMatematicanoRJ.Com.Br -Matemática - Função Afim
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim www.AulasDeMatematicaApoio.com.br  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Função Afim
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática - Função Afimwww.AulasDeMatematicaApoio.com  - Matemática - Função Afim
www.AulasDeMatematicaApoio.com - Matemática - Função Afim
 
Polinomios 7 serie_matematica
Polinomios 7 serie_matematicaPolinomios 7 serie_matematica
Polinomios 7 serie_matematica
 
Trabalho de mat.pptx
Trabalho de mat.pptxTrabalho de mat.pptx
Trabalho de mat.pptx
 
1º TRABALHO de CÁLCULO I
1º TRABALHO de CÁLCULO I1º TRABALHO de CÁLCULO I
1º TRABALHO de CÁLCULO I
 
Mn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacaoMn aula06-interpolacao
Mn aula06-interpolacao
 
Ex algebra (8)
Ex algebra  (8)Ex algebra  (8)
Ex algebra (8)
 
Inequação exponencial
Inequação exponencialInequação exponencial
Inequação exponencial
 
Lista de exercícios 4 - Cálculo
Lista de exercícios 4 - CálculoLista de exercícios 4 - Cálculo
Lista de exercícios 4 - Cálculo
 
Sistemas2005
Sistemas2005Sistemas2005
Sistemas2005
 
Mat equacoes do 1 grau 004
Mat equacoes do 1 grau  004Mat equacoes do 1 grau  004
Mat equacoes do 1 grau 004
 
Cálculo diferencial e integral de várias variáveis unid iii
Cálculo diferencial e integral de várias variáveis   unid iiiCálculo diferencial e integral de várias variáveis   unid iii
Cálculo diferencial e integral de várias variáveis unid iii
 

Resolução de Sistemas Lineares 17x17

  • 1. Resolução de Sistemas Lineares- Parte 1
  • 2. • Exemplo 1: Problema da treliça • Treliça: estrutura composta de barras (metálicas ou de madeira) unidas por rótulas (nós) nas suas extremidades. • Determinar as componentes horizontal e vertical das forças que atuam nas junções da treliça. 2 4 4 8 6 12 8 1 5 9 13 16 7 11 3 15 1 2 6 10 14 17 10 Fh 3 5 7 9 Fh F1 F2 F3
  • 3. • Forças que atuam na treliça: 17 • O número de junções (j) está relacionado com o número de componentes da treliça (m): 2j-3 = m Neste caso: 2 (10) – 3 = 17 • Logo, as componentes das forças são determinadas pelas condições de equilíbrio nas junções.
  • 4. • Condições de equilíbrio: • Junção 2: ∑ Fx = −f1 cos 45° + f 4 + f5 cos 45° = 0        a a  ∑ Fx = −a f1 + f 4 + a f5 = 0  ∑ Fy = − a f1 − f3 − a f5 = 0  • Junção 3: ∑ Fx = − f 2 + f 6 = 0   ∑ Fy = f 3 − F1 = 0 
  • 5. • Junção 4: ∑ Fx = − f 4 + f 8 = 0   ∑ Fy = − F7 = 0  • Junção 5: ∑ Fx = −a f 5 − f 6 + a f 9 + f 10 = 0   ∑ Fy = −a f 5 + f 7 + af 9 − F2 = 0  • Junção 6: ∑ Fx = − f 8 − a f 9 + f 12 + a f 13 = 0   ∑ Fy = −a f 9 − f 11 − a f 13 = 0 
  • 6. • Junção 7: ∑ Fx = − f 10 + f 14 = 0   ∑ Fy =F11 = 0  • Junção 8: ∑ Fx = − f 12 + a f 16 = 0   ∑ Fy = −a f 15 − af 16 = 0  • Junção 9: ∑ Fx = −a f 13 − f 14 + f 17 = 0   ∑ Fy =a f 13 + f 15 − f 10 = 0  • Junção 10: {∑ Fx = −a f16 − f17 =0
  • 7. Junção 10: {∑ F x = −a f 16 − f 17 = Fh Junção 1: {∑ F x = −a f 1 − f 2 = −Fh Sistema linear com 17 variáveis ( f1 , f 2 , f 3 ,..., f 17 ) e 17 equações
  • 8. Um sistema linear com m equações e n incógnitas pode ser escrito na forma: a11 x1 + a12 x 2 + ... + a1n x n = b1 a x + a x + ... + a x = b  21 1 22 2 2n 2 2       a m1 x1 + a m 2 x 2 + ... + a mn x n = bn  coeficientes constantes variáveis a mn bn xn
  • 9. Resolver o sistema linear Calcular os valores de x j ( j = 1, 2, ..., n) , caso existam, que satisfaçam as m equações.
  • 10. • Notação matricial: AX = B onde  a11 a12  a1n     a 21 a 22  a 2 n  A=       a a m 2  a mn   m1  é a matriz dos coeficientes.
  • 11.  x1     x2  X =     x   n é o vetor das variáveis  b1     b2  B=     b   n é o vetor dos termos independentes
  • 12. • Consideremos a situação de duas equações e de duas variáveis 2 x1 + x 2 = 3 1 solução única ∗ x =  1 x1 − 3 x 2 = −2 retas concorrentes   2 x1 + x 2 = 3 infinitas soluções x ∗ =  α  ∀α ∈ ℜ   3 − 2α   4 x1 + 2 x 2 = 6 retas coincidentes   2 x1 + x 2 = 3 nenhuma solução 4 x1 + 2 x 2 = 2 retas paralelas
  • 13. Comentário 1: no caso geral de m equações e n variáveis também temos estas três situa- ções: solução única, infinitas soluções e ne- nhuma solução. Notação: x ∗ solução exata x solução aproximada
  • 14. RESOLUÇÃO DE SISTEMAS LINEARES nxn Métodos Diretos: fornecem solução exata, a menos de arredondamentos e caso exista, após um número finito de operações.] Métodos Iterativos: geram uma seqüência de vetores { x k } , dada aproximação inicial { x 0 } , que converge para solução { x} , caso exista.
  • 15. MÉTODOS DIRETOS Método de Cramer pertence a esta classe. Ax = b ⇒ A −1 Ax = A −1b ⇒ x = A −1b onde A −1 é a inversa de A • Para calcular o determinante de um sistema 20x20 temos 21x20!x19 multiplicações, mais este número de adições. • Um computador de 1GHz (109 operações por segundo) levaria 3X104 anos para calcular a solução deste sistema • Necessitamos de métodos mais eficientes!!!
  • 16. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS • O Método da Eliminação de Gauss consiste em transformar o sistema linear original num sistema linear equivalente com matriz dos coeficientes triangular superior. Sistemas equivalentes têm a mesma solução. Sistema linear triangular tem solução imediata.
  • 17. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS Teorema 1: Seja Ax = b um sistema linear. Aplicando sobre as equações deste uma seqüência de operações elementares escolhidas entre: a) trocar a ordem das equações, b) multiplicar uma equação por constante, c) adicionar um multiplo de uma equação a outra; ~ ~ obtemos um novo sistema A x = b equivalente.
  • 18. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS • Suponha Det A ≠ 0 . A eliminação e efetuada por colunas. • O elemento a11 é denominado pivô na primeira etapa. O elemento a 22 é o pivô da segunda etapa. O proces- so repete-se até termos um sistema linear triangular. • Os elementos mi1 = a1i a11 são os multiplicadores da primeira etapa. Para gerar os zeros da coluna 1 linha i, faça Li → Li − mi1 L1 na linha i. Repita o procso para a coluna 2.
  • 19. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS Exemplo: seja o sistema linear 1 4 m 21 = , m31 = 3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1 3 3 3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1 x1 + x 2 + 2 x3 = 2 (1 / 3) x 2 + ( 2 / 3) x3 = ( 5 / 3) 4 x1 + 3x 2 − 2 x3 = 3 L2 → L2 − m 21 L1 L3 → L3 − m31 L1 (1 / 3) x 2 − ( 22 / 3) x3 = ( 5 / 3) 3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1  − 3   ( 1 / 3) x 2 + ( 2 / 3) x 3 = ( 5 / 3) x∗ =  5  1/ 3  0 m32 = 1/ 3 =1 − ( 24 / 3) x3 = 0  
  • 20. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS Problema: Pivô nulo ou próximo de zero!!!! Estratégia de pivoteamento parcial • No início de cada eliminação de Gauss, trocando as linhas, escolher para o pivô o maior a ij da coluna j.
  • 21. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS Estratégia de pivoteamento total • No início de cada eliminação de Gauss, escolher para o pivô o maior a ij entre todos elementos que atuam no processo de eliminação. • Problema: Muitas operações de comparação!!
  • 22. MÉTODOS DIRETOS ELIMINAÇÃO DE GAUSS Pivoteamento Parcial X Pivoteamento total 3x1 + 2 x 2 + 1x3 − x 4 = 5 3x1 + 2 x 2 + 1x3 − x 4 = 5 0 x1 + 1x 2 + 0 x3 + 3x 4 = 6 parcial 0 x1 − 3x 2 − 5 x3 + 7 x 4 = 7 continuar 0 x1 − 3x 2 − 5 x3 + 7 x 4 = 7 0 x1 + 1x 2 + 0 x3 + 3x 4 = 6 0 x1 + 2 x 2 + 4 x3 + 0 x 4 = 15 0 x1 + 2 x 2 + 4 x3 + 0 x 4 = 15 3x1 + 2 x 2 + 1x3 − x 4 = 5 3x1 + − x 4 + 1x3 + 2 x 2 = 5 0 x1 + 1x 2 + 0 x3 + 3x 4 = 6 total continuar 0 x1 + 7 x 4 + 5 x3 − 3x 2 = 7 0 x1 − 3x 2 − 5 x3 + 7 x 4 = 7 0 x1 + 3x 4 + 0 x3 + 1x 2 = 6 0 x1 + 2 x 2 + 4 x3 + 0 x 4 = 15 0 x1 + 0 x 4 + 4 x3 + 2 x 2 = 15
  • 23. MÉTODOS DIRETOS FATORAÇÃO LU Seja o sistema linear A x = b . Este processo de fatoração consiste em decompor a matriz A em Um produto de dois ou mais fatores. Exemplo: Seja A = C D , então resolver A x = b É equivalente a resolver C y = b e depois Dx= y .
  • 24. MÉTODOS DIRETOS FATORAÇÃO LU Na fatoração A = L U a matriz L é triangular inferior com diagonal unitária e a matriz U é triangular superior.
  • 25. MÉTODOS DIRETOS FATORAÇÃO LU Teorema da fatoração LU Dada uma matriz quadrada nxn. Se Det A ≠ 0 então existe uma única matriz triangular inferior L = mij , com diagonal principal unitária, e uma única matriz triangular superior U = u ij , tais que L U = A n , e det A = ∏ i =0 u ii
  • 26. MÉTODOS DIRETOS FATORAÇÃO LU Exemplo de fatoração LU. Considere 3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1  3 2 4   x1 + x 2 + 2 x3 = 2 onde A =  1 1 2 4 x1 + 3x 2 − 2 x3 = 3  4 3 2   Do método de Gauss sem pivoteamento:
  • 27. FATORAÇÃO LU  3 2 4 3 2 4   3 2 4        A =  1 1 2  0 1/ 3 2 / 3   1/ 3 1/ 3 2 / 3   4 3 2  0 1 / 3 − 10 / 3   4 / 3 1 / 3 − 10 / 3        No último passo foi acrescentados os multiplicadores mij Os multiplicadores são definidos como segue: da equação (linha) j subtraímos a equação (linha) i multiplicada por mij , de modo a escalonar a matriz A Continuando o processo:
  • 28. FATORAÇÃO LU  3 2 4  3 2 4   3 2 4        A =  1 1 2  1/ 3 1/ 3 2 / 3   1 / 3 1 / 3 2 / 3  4 3 2  4 / 3 1 / 3 − 10 / 3  4/3 1 − 4        Assim, as matrizes L e U são  1 0 0 3 2 4      L =  1/ 3 1 0 U =  0 1 / 3 2 / 3 LU = A  4 / 3 1 1 0 0 − 4     
  • 29. FATORAÇÃO LU Resolvendo o sistema A x = b por fatoração LU: 3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1 y1 = 1  1  L y =b   x1 + x 2 + 2 x3 = 2 1 / 3 y1 + y 2 = 2 y =  5 / 3 4 x1 + 3x 2 − 2 x3 = 3 4 / 3 y1 + y 2 + y 3 = 3  0    Continuando 3x1 + 2 x 2 + 4 x3 = 1  − 3   U x= y 1 / 3 x 2 + 2 / 3 x3 = 5 / 3 x= 5   0 − 4 x3 = 0  
  • 30. FATORAÇÃO LU + PIVOTEAMENTO Fatoração LU com pivoteamento parcial. Fatoração LU com pivoteamento total. O pivoteamento pode ser implementado por meio da matriz de permutação. Definição: Uma matriz quadrada de ordem n é uma matriz de permutação se pode ser obtida da matriz identidade de ordem n permutando-se suas linhas (ou colunas).
  • 31. FATORAÇÃO LU + PIVOTEAMENTO  0 1 0   Exemplo de matriz permutação P =  0 0 1   1 0 0    3 1 4   Seja A =  1 5 9   2 6 5    0 1 0  3 1 4  1 5 9       Note: P A =  0 0 1  •  1 5 9  =  2 6 5   1 0 0  2 6 5  3 1 4      
  • 32. FATORAÇÃO DE CHOLESKY Definição: Uma matriz quadrada A de ordem n é definida positiva se x T A x > 0 ∀ x ∈ ℜ.n Definição: A fatoração de Cholesky de uma matriz A , simétrica positiva, é dada por A = G GT onde G : n × n , com G uma matriz triangular inferior com elementos da diagonal estritamente positivos.
  • 33. FATORAÇÃO DE CHOLESKY Do teorema LU, temos A = L D U , onde D é uma matriz diagonal de ordem n. Ainda, se A for simétrica, então U = LT e a fatoração escreve-se como: A = L D LT = L D D LT onde d ii = d ii Portanto, G = L D
  • 34. FATORAÇÃO DE CHOLESKY  16 − 4 12 − 4    − 4 2 −1 1  Considere a matriz A= 12 − 1 14 − 2     − 4 1 − 2 83    Calculando os fatores L U  16 − 4 12 − 4   1 −0 0 0  16 − 4 12 − 4         − 4 2 − 1 1   − 1/ 4 1 0 0  0 1 2 0  A= = • 12 − 1 14 − 2   3 / 4 2 1 0  0 0 1 1         − 4 1 − 2 83   − 1 / 4 0  0 1 1  0 0 81     
  • 35. FATORAÇÃO DE CHOLESKY Calculando os fatores LD e L DU  16 − 4 12 − 4   1 −0 0 0  16 − 4 12 − 4         − 4 2 − 1 1   − 1/ 4 1 0 0  0 1 2 0  A= = • = LU 12 − 1 14 − 2   3 / 4 2 1 0  0 0 1 1         − 4 1 − 2 83   − 1 / 4 0  0 1 1  0 0 81       1 −0 0 0  16 0 0 0  1 − 1/ 4 3 / 4 − 1/ 4        − 1/ 4 1 0 0  0 1 0 0  0 1 2 0  A= • • = L D LT 3/ 4 2 1 0  0 0 1 0 0 0 1 1         − 1/ 4 0 1 1  0  0 0 0 81  0 0 1     
  • 36. FATORAÇÃO DE CHOLESKY Enfim,  1 −0 0 0  4 0 0 0  4 0 0 0 1 − 1/ 4 3 / 4 − 1/ 4          − 1/ 4 1 0 0  0 1 0 0  0 1 0 0  0 1 2 0  T A= • • •  = L D DL 3/ 4 2 1 0  0 0 1 0  0 0 1 0  0 0 1 1          − 1/ 4 0 1 1 0 0 0 9  0  0 0 0 9  0 0 1        Ou ainda,  4 0 0 0  4 − 1 3 − 1     −1 1 0 0  0 1 2 0 T A=  • 0 0 =GG 3 2 1 0 1 1     −1 0 1 9  0 0 0 9    
  • 37. FATORAÇÃO DE CHOLESKY Teorema da Fatoração de Cholesky Se A é uma matriz simétrica positiva definida, então existe uma única matriz triangular inferior G com diagonal estritamente positiva, tal que T A=GG
  • 38. FATORAÇÃO DE CHOLESKY Resolução de sistemas lineares é semelhante ao método LU. Seja A = G G T, então resolver A x = b é equivalente a resolver G y = b e depois G T x = y .
  • 39. COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS Fatoração de Cholesky: Primeiro verificar se uma matriz simétrica é definida positiva. Em caso positivo, continuar com o método de Cholesky. O método de Cholesky requer aproximadamente a metade das operações necessárias para a fatoração LU, da ordem de n3/6 operações.