2. Prosa (1843 – 1881)
ROMANTISMO NO BRASIL
RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
3. PROSA ROMÂNTICA NO BRASIL
RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
• Consumida pela burguesia
• Romances publicados em folhetins
• Gêneros: indianista, histórico, urbano, regionalista
José de Alencar
4. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
• ilha de ...
• Augusto
• Carolina
Joaquim Manuel de Macedo
Ilha de Paquetá, RJ
− enredo simples
− romance urbano
6. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
• Leôncio (senhor)
• André (escravo)
• Belchior (jardineiro
deformado)
• Álvaro (grande amor)
Bernardo Guimarães
A tez é como o marfim do teclado, alva que não deslumbra, embaçada por uma nuança
delicada, que não sabereis dizer se é leve palidez ou cor-de-rosa desmaiada.
Na fronte calma e lisa como o mármore polido, a luz do ocaso esbatia um róseo e suave
reflexo; di-la-íeis misteriosa lâmpada de alabastro guardando no seio diáfano o fogo celeste da
inspiração.
13. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
Ela embebeu os olhos nos olhos do seu amigo e lânguida reclinou a loura fronte.
O hálito ardente de Peri bafejou-lhe a face.
Fez-se no semblante da virgem um ninho de castos rubores e límpidos sorrisos: os
lábios abriram como as asas purpúreas de um beijo soltando o voo.
A palmeira arrastada pela torrente impetuosa fugia...
E sumiu-se no horizonte.
rio
Paquequer,
Sumidouro-
RJ
Paquequer sem enchente
14. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
Iracema, “lenda do Ceará”
Verdes mares bravios de minha terra natal,
onde canta a jandaia nas frondes da carnaúba;
Verdes mares, que brilhais como líquida
esmeralda aos raios do sol nascente, perlongando as
alvas praias ensombradas de coqueiros;
Serenai, verdes mares, e alisai docemente a
vaga impetuosa, para que o barco aventureiro manso
resvale à flor das águas.
Iracema: poema
em prosa
16. • Ano de 1608
• Iracema (tabajara)
• Martim (português)
• Irapuã (guerreiro tabajara)
• Poti (pitiguara)
• Moacir
RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
Martim, Fortaleza-CE
Iracema
(= filho da dor)
No romance indianista, J. Alencar
propõe a miscigenação do nativo
com o colonizador europeu
Tabajaras
Pitiguaras
22. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
• Aurélia Camargo
• Fernando Seixas
• Adelaide Amaral
José de Alencar
b) romance urbano (no Rio, a “corte”)
Senhora
30$
100$
Há anos raiou no céu fluminense uma nova estrela.
Desde o momento de sua ascensão ninguém lhe disputou o cetro; foi proclamada a rainha
dos salões.
Tornou-se a deusa dos bailes; a musa dos poetas e o ídolo dos noivos em disponibilidade.
Era rica e formosa.
Duas opulências, que se realçam como a flor em vaso de alabastro; dois esplendores que
se refletem, como o raio de sol no prisma do diamante.
23. RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
− Aquela que te humilhou, aqui a tens abatida, no mesmo lugar onde ultrajou-te, nas iras de sua
paixão. Aqui a tens implorando seu perdão e feliz porque te adora, como o senhor de sua alma.
− Esta riqueza causa-te horror? Pois faz-me viver, meu Fernando. É o meio de a repelires. Se não
for bastante, eu a dissiparei.
* * *
As cortinas cerraram-se, e as auras da noite, acariciando o seio das flores, cantavam o hino
misterioso do santo amor conjugal.
José de Alencar condena os hábitos urbanos, como o dote
28. Como as flores que nascem nos despenhadeiros e
algares, onde não penetram os esplendores da natureza, a
alma de Berta fora criada para perfumar os abismos da
miséria, que se cavam nas almas, subvertidas pela
desgraça.
Era a flor da caridade, alma sóror.
RAFABEBUM.BLOGSPOT.COM
- Eu sou Til!... Til só!...