Apresentação sobre Patrimônio cultural, arte popular e os elementos do deseho
O que é patrimônio Cultural?
O patrimônio cultural é um conjunto de bens culturais que
estão muito presentes na história do grupo, que foram
transmitidos entre várias gerações. Ou seja, são os bens
culturais que ligam as pessoas aos seus pais, aos seus avós
e àqueles que viveram muito tempo antes delas.
PROFESSOR JOSÉ DO ROSÁRIO
Artes Visuais Cênicas e Música
O patrimônio cultural faz parte da vida
das pessoas de uma maneira tão
profunda, que algumas vezes elas não
conseguem nem mesmo dizer o quanto
ele é importante e por quê. Mas caso elas
o perdessem, sentiriam sua falta. Como,
por exemplo, a paisagem do lugar da
infância; o jeito de preparar uma comida;
uma dança; uma música; uma
brincadeira.
Existem instituições que são
responsáveis por identificar,
preservar e promover o patrimônio
cultural: o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan)
é responsável pelas políticas
nacionais de patrimônio cultural.
Existe até uma instituição
responsável por declarar o que é o
patrimônio do mundo, a
Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco). Estas
instituições trabalham para
preservar o patrimônio cultural.
O que é o tombamento?
O tombamento é um ato
administrativo realizado
pelo Poder Público, nos
níveis federal, estadual ou
municipal com o objetivo
de preservar bens de valor
histórico, cultural,
arquitetônico, ambiental e
também de valor afetivo
para a população,
impedindo a destruição
e/ou descaracterização de
tais bens.
Viola-de-cocho
Tipos de patrimônio Cultural
Patrimônio Material
composto por um conjunto de bens
culturais classificados segundo sua
natureza nos quatro Livros do Tombo:
arqueológico, paisagístico e etnográfico;
histórico; belas artes; e das artes
aplicadas. Eles estão divididos em:
• BENS IMÓVEIS como os núcleos
urbanos, sítios arqueológicos e
paisagísticos.
• MÓVEIS como coleções arqueológicas,
acervos museológicos, documentais,
bibliográficos, arquivísticos,
videográficos, fotográficos e
cinematográficos.
Patrimônio Imaterial
Tipos de patrimônio Cultural
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco) define como Patrimônio Cultural Imaterial as práticas,
representações, expressões, conhecimentos e técnicas – assim como os
instrumentos, objetos, artefatos e espaços culturais que lhes são
associados
Esse patrimônio cultural
imaterial – que se transmite de
geração em geração – é
constantemente recriado pelas
comunidades e grupos em
função de seu entorno, de sua
interação com a natureza e sua
história, e lhes fornece um
sentimento de identidade e de
continuidade, contribuindo assim
a promover o respeito pela
diversidade cultural e a
criatividade humana.
• As práticas sociais, os rituais e eventos festivos,
• Os conhecimentos e os usos relacionados à
natureza e ao universo;
• As técnicas artesanais tradicionais.
De acordo com essa definição, o patrimônio cultural
imaterial se manifesta particular nos seguintes âmbitos:
• As tradições e expressões orais, incluindo a
língua como veículo do patrimônio cultural
imaterial;
• Dança música e artes da representação
tradicionais; As práticas sociais, os rituais e
eventos festivos;
ARTE POPULAR
A Cultura Popular pode ser definida como qualquer manifestação (dança, música,
festas, literatura, folclore, arte, etc.) em que o povo produz e participa de
forma ativa.
Bloco de maracatu Olinda "São Francisco de Assis". do artista
alagoano Beto Pezão
A cultura popular é o
resultado de uma interação
contínua entre pessoas de
determinadas regiões e
recobre um complexo de
padrões de comportamento
e crenças de um povo.
Nasceu da adaptação do
homem ao ambiente onde
vive e abrange inúmeras
áreas de conhecimento:
crenças, artes, moral, lingu
agem, ideias, hábitos, tradi
ções, usos e
costumes, artesanatos, folc
lore, etc.
No
Brasil, costumamos
chamar de “arte
popular”, a produção
de pinturas, esculturas
e modelagens feitas
por homens e
mulheres que não
receberam ensino ou
treinamento
profissional
específico, mas criam
obras de reconhecido
valor estético e
Os objetos de arte popular
normalmente têm fins decorativos e
as peças ora podem ser
independentes, ora podem ser
criadas para enfeitar outros objetos
ou substituir aqueles de uso
doméstico. A arte sacra sempre foi
importante meio de expressão de
nossos artistas. populares.
normalmente encomendadas e ditadas pela
sociedade em que ela se insere, que determina
tanto a temática como, em alguns casos, a
própria forma que o trabalho deva assumir.
Bichinhos, figuras humanas e tipos (como o
cangaceiro, a lavadeira, o padre), além de santos
são os temas mais frequentes da arte popular.
As manifestações
artísticas
acontecem em
todas as regiões
do Brasil, e seus
autores utilizam os
materiais que têm
à mão, como
barro ou
madeira, e ainda
outros, como
areia, palha, conta
s, tecidos e penas
Além de inventar seu próprio instrumental, certos artistas populares
chegam a criar, com materiais mais acessíveis, produtos que, mesmo sem
conservantes ou fixadores, produzem efeitos semelhantes a
outros, desenvolvidos pela indústria química com largo uso no mercado.
AS FESTAS DE JUNHO NA CULTURA POPULAR BRASILEIRA
As festas juninas são, na sua essência, multiculturais, embora o formato
com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos
populares em Portugal: Festa de Santo Antônio, Festa de São João e a
Festa de São Pedro e São Paulo principalmente. A música e os
instrumentos usados (cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-
reco etc.)
No Brasil, recebeu o nome
de "junina" (chamada
inicialmente de
"joanina", de São
João), porque acontece no
mês de junho. Herança
dos portugueses a tradição
das festa junina logo foi
incorporada aos costumes
das populações indígenas
e afro-brasileiras.
O local onde ocorre a
maioria dos festejos juninos
é chamado de arraial, um
largo espaço ao ar livre
cercado ou não e onde
barracas são erguidas
unicamente para o evento,
ou um galpão já existente
com dependências já
construídas e adaptadas
para a festa. Geralmente, o
arraial é decorado com
bandeirinhas de papel
colorido, balões e palha de
coqueiro ou bambu. Nos
arraiais, acontecem as
quadrilhas, os forrós,
leilões, bingos e os
casamentos matutos.
As comidas feitas de milho integram a
tradição, como a canjica, a pamonha, o
curau, o milho cozido, a pipoca e o bolo de
milho. Também pratos típicos como, por
exemplo, o arroz-doce, a broa de milho, a
cocada, o bom-bocado, o quentão, o vinho
quente, o pé-de-moleque, a batata-doce, o
bolo de amendoim, o bolo de pinhão etc.
• A terceira dimensão é a profundidade.
As três dimensões do desenho são:
• A primeira dimensão é representada pela linha, que pode ser medida
de acordo com seu cumprimento
• A segunda dimensão é a altura. Juntando a altura e o comprimento,
temos a superfície ou área.
As três dimensões juntas definem o volume da figura. Na
arte temos obras que ocupam apenas duas dimensões,
chamadas de bidimensionais, e outras que englobam uma
terceira dimensão, chamadas de tridimensionais.
• Primeiro plano: também chamado de plano próximo, é aquele que parece
estar mais perto do observador.
• Segundo plano: também chamado de plano afastado, é aquele que
representa o “fundo” da imagem, ou seja, o que parece estar mais
distante do observador
Planos intermediários: são os que ficam entre os dois anteriores. Outro
nome para esse tipo de plano é o plano médio.
Perspectiva
Outro modo de representar objetos com volume e paisagens com
profundidade em uma superfície plana (ou seja, num desenho) é usar a
perspectiva linear. Na perspectiva linear, nosso olhar “caminha” entre
duas linhas imaginárias, que se encontram num lugar distante,
chamado de ponto de fuga.
Para desenharmos em perspectiva devemos observar três
elementos:
Linha do Horizonte (LH) – é a linha imaginária do encontro entre o céu e a
terra. Ela define o ponto de vista do observador, ou seja, a altura de seus olhos.
Linhas Convergentes – são linhas que no mundo real são paralelas, mas que
na imagem em perspectiva parecem se encontrar num ponto.
Ponto de Fuga (PF) – é o local onde as linhas convergentes se encontram.
Geralmente fica sobre a linha do horizonte. O ponto de fuga pode ficar no
centro da linha do horizonte, à direita, à esquerda ou até mesmo fora da
imagem retratada.